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O estudo avaliou a contaminação bacteriana na interface entre implantes dentários e pilares com conexões hexágono interno e externo, utilizando análise microbiológica. Os resultados mostraram que ambos os tipos de conexão apresentaram contaminação por Escherichia coli, sem diferença estatística significativa entre eles. Conclui-se que o tipo de conexão não reduz a contaminação bacteriana na interface implante-pilar.
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O estudo avaliou a contaminação bacteriana na interface entre implantes dentários e pilares com conexões hexágono interno e externo, utilizando análise microbiológica. Os resultados mostraram que ambos os tipos de conexão apresentaram contaminação por Escherichia coli, sem diferença estatística significativa entre eles. Conclui-se que o tipo de conexão não reduz a contaminação bacteriana na interface implante-pilar.
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Brazilian Journal of Development 29778

ISSN: 2525-8761

Análise da capacidade de vedamento bacteriano na interface entre


implante e pilar em dois sistemas de junção

Analysis of bacterial sealing capacity at the interface between implants


and abutments in two joining systems

DOI:10.34117/bjdv8n4-459

Recebimento dos originais: 21/02/2022


Aceitação para publicação: 31/03/2022

Marcelly Anny Gonçalves de Oliveira


Graduada em Odontologia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa
Instituição: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Endereço: Av. Carlos Cavalcanti, 4748, Uvaranas - CEP: 84030-900
Ponta Grossa - PR
E-mail: [email protected]

Michael Willian Favoreto


Doutorando em Dentística Restauradora pela Universidade Estadual de Ponta Grossa
Instituição: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Endereço: Av. Carlos Cavalcanti, 4748, Uvaranas - CEP: 84030-900
Ponta Grossa - PR
E-mail: [email protected]

Andriele Breus Portela


Graduanda em Odontologia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa
Instituição: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Endereço: Av. Carlos Cavalcanti, 4748, Uvaranas - CEP: 84030-900
Ponta Grossa - PR
E-mail: [email protected]

Camila Mendes Camargo


Graduanda em Odontologia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa
Instituição: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Endereço: Av. Carlos Cavalcanti, 4748, Uvaranas - CEP: 84030-900
Ponta Grossa - PR
E-mail: [email protected]

Fábio André dos Santos


Doutor em Periodontia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
Instituição : Universidade Estadual de Ponta Grossa
Endereço: Av. Carlos Cavalcanti, 4748, Uvaranas - CEP: 84030-900
Ponta Grossa - PR
E-mail: [email protected]

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ISSN: 2525-8761

Marcela Claudino da Silva Nardino


Doutora em Biologia Oral pela Faculdade de Odontologia de Bauru
Instituição: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Endereço: Av. Carlos Cavalcanti, 4748, Uvaranas - CEP: 84030-900
Ponta Grossa - PR
E-mail: [email protected]

Matheus Coelho Bandeca


Doutor em Ciências Odontológicas com área de concentração em Dentística
Instituição: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Endereço: Av. Carlos Cavalcanti, 4748, Uvaranas - CEP: 84030-900
Ponta Grossa - PR
E-mail: [email protected]

Shelon Cristina Souza Pinto


Doutora em Periodontia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
Instituição: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Endereço: Av. Carlos Cavalcanti, 4748, Uvaranas - CEP: 84030-900
Ponta Grossa - PR
E-mail: [email protected]

RESUMO
Avaliar in vitro a contaminação bacteriana na interface implante-pilar em implantes
dentários com conexões dos tipos hexágono interno e hexágono externo, por meio de
análise microbiológica. Foram analisados 24 conjuntos (n = 12), os quais foram divididos
nos seguintes grupos: conexão hexágono interno (HI); conexão hexágono externo (HE);
controle positivo (CP) e controle negativo (CN). Todos os grupos foram contaminados
no interior do implante com Escherichia coli, exceto o grupo CN. Em seguida, os pilares
foram conectados, aplicado torque de 20 N e os conjuntos foram imersos em uma solução
de caldo Brain Heart Infusion (BHI), onde foram mantidos durante 14 dias. Os conjuntos
foram desconectados por contra torque e porções do caldo de cultura foram coletadas e
plaqueadas em Ágar BHI por 24 horas, para observar a formação das unidades formadoras
de colônias (CFUs). Depois, foi realizada a coleta de uma porção das CFUs para esfregaço
e coloração de Gram. Após os 14 dias, houve turbidez do meio e presença de depósitos
em 6/11 tubos de ensaio do hexágono interno e 5/11 para hexágono externo, não havendo
diferença estatística (p > 0,05) entre os grupos. Foi confirmado o crescimento dos bacilos
Gram-negativos, onde foi possível visualizar a presença de Escherichia coli nas placas
correspondentes aos tubos de ensaio que apresentaram turbidez anteriormente. Os
resultados do presente estudo sugerem que o tipo de implante não beneficia a redução da
contaminação bacteriana através da conexão implante-pilar.

Palavras-chave: implante dentário, peri-implantite, contaminação biológica.

ABSTRACT
To evaluate the in vitro bacterial contamination at the implant-abutment interface in
dental implants with internal hexagon and external hexagon connections, through
microbiological analysis. Twenty-four sets (n = 12) were analyzed, which were divided
into the following groups: internal hexagon connection (HI); external hexagon connection
(HE); positive control (CP) and negative control (NC). All groups were contaminated
inside the implant with Escherichia coli, except the NC group. Then, the pillars were

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connected, a torque of 20 N was applied and the sets were immersed in a solution of Brain
Heart Infusion (BHI) broth, where they were kept for 14 days. The sets were disconnected
by counter-torque and portions of the culture broth were collected and plated on BHI Agar
for 24 hours to observe the formation of colony forming units (CFUs). Then, a portion of
the CFUs was collected for smear and Gram stain. After 14 days, there was turbidity in
the medium and presence of deposits in 6/11 test tubes for the internal hexagon and 5/11
for the external hexagon, with no statistical difference (p > 0.05) between the groups. The
growth of Gram-negative bacilli was confirmed, where it was possible to visualize the
presence of Escherichia coli in the plates corresponding to the test tubes that had
previously presented turbidity. The results of the present study suggest that the type of
implant does not benefit the reduction of bacterial contamination through the implant-
abutment connection.

Keywords: dental implantation, peri-implantitis, biological contamination.

1 INTRODUÇÃO
Os implantes osseointegráveis são uma alternativa segura e previsível para a
reabilitação de pacientes edêntulos totais ou parciais, apresentando altos índices de
sucesso permitindo a recuperação satisfatória da mastigação, fonação e estética1,2. A
osseointegração se traduz em uma forma de cicatrização óssea que pode ser afetada por
inúmeros fatores. Dentre eles estão o paciente, o material, o tipo de prótese utilizada na
reabilitação, biossegurança e assepsia pré, trans e pós-operatório3.
Entretanto, falhas associadas aos implantes dentários são relatadas, as quais estão
relacionadas a vários fatores, tais como sobrecarga oclusal, aquecimento do leito
cirúrgico no momento da instalação dos implantes e a doença peri-implantar,
principalmente associada a focos de contaminação4,5.
A microbiota bucal representa um risco potencial quando associada aos sistemas
de implantes dentários, especialmente na conexão entre implante e pilar. A contaminação
bacteriana por micro-organismos da cavidade bucal e os fatores biomecânicos, que estão
associados com sobrecarga do implante, são os dois principais fatores que levam ao
desenvolvimento das doenças peri-implantares e halitose6,7,8.
As conexões podem ser classificadas em externas ou internas, sendo que a
principal diferença está baseada na presença ou ausência de uma estrutura geométrica na
porção coronal do implante9. Neste contexto, a contaminação bacteriana através das
conexões entre implante e pilar podem ser correlacionadas com os tamanhos dos
microgaps ou de eventuais desajustes10. O nível de contaminação depende não apenas da
precisão do ajuste, mas também do grau de micromovimento e torque aplicados11.

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Microgaps são espaços microscópicos entre o implante e o pilar protético, que


podem permitir a passagem de bactérias e subprodutos tóxicos bacterianos por meio da
interface implante-pilar protético, de difícil erradicação, o que leva a uma existência
contínua das bactérias, mesmo em pacientes com adequada higiene oral12.
A presença do microgap pode transmitir incorretamente as forças do pilar ao
implante, gerando micro-movimentos constantes, que ao longo do tempo podem causar
complicações biomecânicas, tais como: afrouxamento do parafuso do pilar, rotação ou
fratura do parafuso ou pilar e uma redução da pré-carga do parafuso protético13. A
incidência de cargas e o desparafusamento do pilar protético podem aumentar a
infiltração, enquanto a adaptação ideal, micromovimento mínimo, correto pilar protético
e o planejamento oclusal são fatores que podem prevenir ou minimizar a
microinfiltração10.
Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo comparar a contaminação
bacteriana na interface implante-pilar em implantes dentários com conexões dos tipos
hexágono interno e hexágono externo por meio da avaliação da formação das unidades
formadoras de colônias e o crescimento de Escherichia coli na interface implante-pilar.

2 MATERIAL E MÉTODOS
• Preparo das amostras
Foram analisadas as contaminações bacterianas in vitro de 24 conjuntos de
implantes com pilares (n = 12) da marca Straumann® (NUVO™ ️ InternalFIT™ ️ e ️
ExternalFIT™) ️(Curitiba/Brasil) ️que ️apresentam ️titânio ️grau ️4 ️comercialmente ️puro ️e ️o ️
tratamento de superfície bem documentado com jato de areia e ataque ácido, os quais
foram divididos nos seguintes grupos conforme a sua conexão: hexágono interno (HI) e
hexágono externo (HE). Além disso, foram incluídos dois controles positivos (CP) em
cada um dos grupos e um controle negativo (CN) (Figura 1). O primeiro CP foi o uso de
um implante sem pilar inoculado com cepas de Escherichia coli e outro apenas com o
pilar sem contaminação, ambos imersos em caldo Brain-Heart Infusion (BHI, Himedia,
Mumbai, Índia). O CN foi obtido com um conjunto de implante e pilar protético estéril
incubado em caldo BHI.
• Cultivo do microrganismo
A espécie bacteriana utilizada foi a Escherichia coli (ATCC54151). Antes do uso,
os microrganismos foram mantidos congelados e ativados em meio de cultura BHI,
permanecendo em incubadora bacteriológica a 37ºC, sob condições de aerobiose, por 24

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horas. Depois, utilizando uma alça de platina, uma pequena porção do meio de cultura foi
coletada, plaqueada em placa de Petri com ágar BHI (Oxoid, Hampshire, UK) e incubada
sob as mesmas condições previamente descritas.
• Contaminação das amostras
Colônias sólidas de Escherichia coli cultivadas em ágar BHI foram coletadas da
placa de cultura e transferidas para o implante. Para isso, foram utilizadas pontas
esterilizadas feitas com fio ortodôntico de 7 mm de diâmetro e as cepas foram inoculadas
na porção mais apical do implante. Um único operador treinado, com mais de 10 anos de
experiência na área da Microbiologia, foi responsável pela contaminação dos implantes e
manipulou todas as amostras, utilizando luvas cirúrgicas estéreis e tomando o cuidado
para não contaminar as superfícies e plataformas externas do implante. Imediatamente
após a contaminação, um outro operador, com mais de 3 anos de experiência, foi o
responsável por adaptar o pilar ao seu implante correspondente, utilizando o torque
indicado pelo fabricante (20 N), através de uma chave de torque manual e fixado por uma
pinça porta-agulha estéril.
Após a contaminação, cada implante foi imerso em um tubo de ensaio com 5 mL
de caldo BHI. Para garantir a não contaminação da porção externa, cada conjunto teve
sua parte externa limpa com swab embebido em soro fisiológico a 0,9% estéril; cada swab
foi imerso, também, no meio de cultura, como um controle para a contaminação externa.
Todos esses procedimentos laboratoriais foram realizados em fluxo laminar sob
condições assépticas e próximos ao bico de Bunsen.
Todos os tubos foram armazenados de forma vertical e mantidos em incubadora
bacteriológica a 37ºC, sob condições aeróbicas, durante 14 dias. A cada 24 horas foi
realizado monitoramento macroscópico para observar evidências de crescimento
bacteriano, caracterizado por turvação do meio de cultura e sedimentos no fundo do tubo,
o que demostraria falha no bloqueio do extravasamento bacteriano na interface pilar-
implante.
• Análise microbiológica
Após os 14 dias de incubação, os implantes foram retirados do meio de cultura e
seus componentes foram desconectados via contra-torque, através do uso de pinças e da
mesma chave utilizada para a conexão. Para confirmação do crescimento bacteriano,
foram coletadas porções de 100 µL do meio de cultura dos tubos, plaqueadas em ágar
BHI e incubadas a 37ºC por 24 horas, sendo observadas as unidades formadoras de
colônia (UFCs). Nessa etapa, as placas foram confeccionadas em duplicata, a fim de

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trazer maior veracidade aos resultados. O próximo passo teve como função confirmar os
resultados do exame macroscópico do crescimento de Escherichia coli; foi realizado
esfregaço e coloração de Gram para confirmação do crescimento de bacilos Gram-
negativos. A falha na vedação da interface pilar-implante foi determinada através da
turbidez do meio ou da presença de depósitos no tubo.
• Análise estatística
A análise estatística dos dados foi realizada utilizando o teste Exato de Fisher a
fim de verificar a associação entre os implantes com os diferentes tipos de conexão
(hexágono externo e hexágono interno) com a contaminação bacteriana. O risco relativo
e o intervalo de confiança (IC) de 95% também foram calculados, o nível de significância
adotado foi de 5%. Os cálculos foram realizados com um programa de estatística
específico (GraphPad Prism version 9.0.0 for macOS, GraphPad Software, San Diego,
California USA).

Figura 1 - Delineamento metodológico. (HI = hexágono interno, HE = hexágono externo, CP = controle


positivo e CN = controle negativo)

Fonte: Autor

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Figuras 2-3 – Implante de conexão hexágono externo e hexágono interno, respectivamente.

Fonte: Imagens retiradas do site NUVO Implants

Quadro 1 - Características dos implantes


SISTEMA MODELO DO DIÂMETRO/COMPRIMENTO REFERÊNCIA LOTE
IMPLANTE

Hexágono Cônico 3,75x13mm CDO902010 ANY81


interno (HI) AJL06
AGA45
Hexágono Cônico 3,75x13mm CD0901009 CVC84
externo (HE)
Fonte: Autor

Quadro 2 - Características dos pilares protéticos


SISTEMA MODELO DO PILAR DIÂMETRO/COMPRIMENTO REFERÊNCIA LOTE

Hexágono UCLA 4,5, 1mm CDO2202009 CMVO6


interno ANTIRROTACIONAL CMT97
(HI) CMT99

Hexágono UCLA 4,5, 1mm CD2201008 ZP268


externo ANTIRROTACIONAL ZV628
(HE)
Fonte: Autor

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Figura 4 – Coleta do micro-organismo Figura 5 – Inoculação no implante

Figura 6 – Instalação do pilar protético


pelo torque aplicado Figura 7 – Limpeza da interface com swab estéril

Figura 8 – Swab em seu respectivo tubo


de ensaio Figura 9 – Implante e pilar em seu respectivo
tubo de ensaio

Fonte: Autor

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3 RESULTADOS
Durante os 14 dias, a contaminação foi crescente, ocorrendo turbidez do meio e
presença de depósitos nos tubos de ensaio de ambos os grupos (Tabela 2). No 1º dia,
houve alterações em 27% dos tubos da conexão hexágono externo e 36% da conexão
hexágono interno. No 8º dia, o tubo de nº 5 do hexágono interno turvou e no 13º dia, o 3
do hexágono externo também. Nos controles positivos, os tubos que correspondiam ao
implante previamente contaminado alteraram seu meio no 1º dia. Permaneceu-se
inalterados os tubos de controles positivos de UCLA estéreis, os controles negativos e os
tubos com os swabs usados para o controle da contaminação externa (Tabela 1). O risco
absoluto de contaminação para grupo hexágono interno foi 54% (IC 95%, 28% a 79%),
com 6/11 amostras apresentando contaminação. Para o grupo hexágono externo, 5/11
amostras apresentando contaminação com risco absoluto de 45% (IC 95%, 21% a 72%).
Em termos comparativos, o risco relativo para contaminação foi de 0,83 (IC 95%, 0,36 a
1,93; Tabela 2), sem diferença significativa (p = 1,0).

Tabela 1. Presença de contaminação nos grupos controles e swabs durante os 14 dias

CP CN
CP
Grupos (Implante (Implante e pilar SWABS
(Pilar estéril)
contaminado) estéreis)

Hexágono interno (HI) ALTERADO INALTERADO INALTERADO INALTERADO


Hexágono externo (HE) ALTERADO INALTERADO INALTERADO INALTERADO
Fonte: Autor

Tabela 2. Número de tubos contaminados de acordo com o tipo de implante (HI e HE), bem como o
risco absoluto e relativo.
Risco
Risco Absoluto Relativo
Contaminação bacteriana
Grupos (IC 95%) (IC 95%
CI) *
PRESENTE AUSENTE
Hexágono interno (HI) 6 5 54% (28% a 79%) 0,83 (0,36
Hexágono externo (HE) 5 6 45% (21% a 72%) a 1.93)
*Teste exato de Fisher p = 1,0.
Fonte: Autor

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Gráfico 1. Crescimento da contaminação ao longo dos 14 dias.

Fonte: Autor

A confirmação do crescimento bacteriano foi realizada através de esfregaço e


coloração de Gram através do crescimento de bacilos Gram-negativos, onde foi possível
visualizar a presença de Escherichia coli nas placas correspondentes aos tubos de ensaio
que apresentaram turbidez anteriormente. Sendo assim, comprovou-se a contaminação
nas que diziam respeito aos tubos alterados e a ausência de micro-organismos nos que
não. (Tabela 3 e 4)

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Tabela 3 – Coloração de Gram realizada em duplicata em todas as placas dos tubos de ensaio da conexão
COLORAÇÃO DE GRAM – CONEXÃO HEXÁGONO INTERNO (DUPLICATA)

Escherichia coli em controle positivo A Escherichia coli em controle positivo B


(implante contaminado) (implante contaminado)

Escherichia coli nas lâminas de nº 2A Escherichia coli nas lâminas de nº 2B

Escherichia coli nas lâminas de nº 5A Escherichia coli nas lâminas de nº 5B

Escherichia coli nas lâminas de nº 7A


Escherichia coli nas lâminas de nº 7B

Escherichia coli nas lâminas de nº 9A Escherichia coli nas lâminas de nº 9B

Escherichia coli nas lâminas de nº 10A Escherichia coli nas lâminas de nº 10B
hexágono interno que apresentaram turbidez do meio após os 14 dias. (Imagens em aumento de 1000x)
Fonte: Autor

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Tabela 4 – Coloração de Gram realizada em duplicata em todas as placas dos tubos de ensaio da conexão
hexágono externo que apresentaram turbidez do meio após os 14 dias. (Imagens em aumento de 1000x)
COLORAÇÃO DE GRAM – CONEXÃO HEXÁGONO EXTERNO (DUPLICATA)

Escherichia coli em controle positivo A Escherichia coli em controle positivo B


(implante contaminado) (implante contaminado)

Escherichia coli na lâmina de nº 1A Escherichia coli na lâmina de nº 1B

Escherichia coli nas lâminas de nº 3A Escherichia coli nas lâminas de nº 3B

Escherichia coli nas lâminas de nº 4A Escherichia coli nas lâminas de nº 4B

Escherichia coli nas lâminas de nº 7A Escherichia coli nas lâminas de nº 7B


Fonte: Autor

4 DISCUSSÃO
Os dados obtidos nesse estudo contribuem para elucidar o perfil de contaminação
de cada tipo de junção testada entre implante e pilar e complementam as evidências

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científicas já existentes neste tema, otimizando as estratégias preventivas e terapêuticas


para reabilitações implantossuportada.
No presente estudo, nenhum dos componentes avaliados foram capazes de
prevenir o vazamento bacteriano in vitro. As bactérias possuem tamanho de
aproximadamente 0,5 µm, enquanto o microgap varia entre 40 e 100 µm, assim
possibilitando a propagação de produtos causadores de reações inflamatórias na região
peri-implantar14,15. Nos tipos testados, sempre haverá a presença de microgaps entre o
implante e o pilar e a penetração de bactérias através da interface6,16,17,18,19.
A conexão hexágono externo exige uma precisão dimensional mais exata para que
o componente protético se encaixe sem folgas excessivas, possui área de vedação menor,
maior probabilidade de concentração de forças na região da coroa e maior desadaptação,
facilitando o acúmulo de biofilme20,21. A conexão hexágono interno, evolução da anterior,
possui uma interface mais estável por conta do seu íntimo contato entre as paredes do
implante e o pilar, menor afrouxamento, fraturas do implante e absorve melhor as cargas
externas, dissipando-as no sentindo axial do corpo do parafuso diminuindo dessa forma
as tensões sobre a crista óssea e resultando numa conexão mais estável20,22, mostrando-
se, portanto, mais eficiente do ponto de vista mecânico. Apesar disso, no presente estudo,
a contaminação dos implantes hexágono externo em comparação com os de hexágono
interno foram semelhantes entre si, corroborando com os resultados encontrados por
Duarte et al.,23 (1997) e De Oliveira et al.,24 (2014), sendo que o último usou uma amostra
de 80 conjuntos e contrariando o que foi encontrado anteriormente por Gross, M,
Abramovich I, Weiss E.6 (1999) e Freitas-Júnior et al.,25 (2012), que relatam maior
confiabilidade na conexão hexágono interno.
Em relação ao pilar utilizado, a UCLA calcinável com cinta metálica de cobalto-
cromo (Co-Cr), por meio do estudo de Alonso et al.,26 (2008), comprovou-se que apenas
existem diferenças estatisticamente significativas entre pilares calcináveis e com base em
Co-Cr se estes forem colocados passivamente e sem qualquer parafuso ou torque.
Um único operador treinado, com mais de 10 anos de experiência na área da
Microbiologia, foi o responsável pela contaminação dos implantes e manipulou todas as
amostras, utilizando luvas cirúrgicas estéreis e tomando o cuidado de não contaminar as
superfícies e plataformas externas do implante. Logo, podemos constatar o êxito por meio
da não turvação dos meios nos tubos correspondentes ao swabs, assim trazendo maior
credibilidade ao presente estudo. Além disso, todos os processos foram realizados em
ambiente controlado, por meio do fluxo e bico de Bunsen. Vale destacar também, que a

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contaminação foi menor que 60%, sendo um valor abaixo do geralmente encontrado em
outras pesquisas8,27.
A bactéria Escherichia Coli foi o micro-organismo escolhido por ser um bastonete
Gram-negativo ️com ️1,1 ️a ️1,5 ️μm ️de ️diâmetro ️e ️comprimento ️de ️2 ️a ️6 ️µm ️que ️fornece ️
facilidade de manipulação e é amplamente utilizado em estudos in vitro. Seu crescimento
ocorre em um curto período e pode ser facilmente encontrado na cavidade bucal14,18,19,27.
Além disso, é um microrganismo Gram-negativo e que pode estar associado ao
desenvolvimento de doença periodontais e peri-implantares.
Segundo os autores, Besimo et al.,28 (1998), Barbosa et al.,29 (2009), Passos et
al.,30 (2013) e Nasser et al.,31 (2020), a maioria dos estudos in vitro relatam que a
contaminação ocorre nos primeiros dois dias por conta da diminuição de nutrientes com
o passar dos dias, algo encontrado no presente estudo, visto que 80% da contaminação
ocorreu no 1º dia.
Apesar da vedação biológica dos implantes não ser o principal objetivo da
evolução das plataformas, a pesquisa foi relevante para mostrar que o tipo de conexão
parece não influenciar de forma determinante na segurança biológica e assim possibilitar
o surgimento de novos estudos relativos a procedimentos e materiais que contribuam para
melhoria dos aspectos contaminantes e biológicos encontrados. Além disso, novos
estudos podem ser realizados com ajuste metodológico, como a utilização de uma amostra
maior, possibilitando um resultado mais confiável. Outro aspecto importante a ser
observado diz respeito a contaminação, pois não houve uma padronização da quantidade
de microrganismos presentes em cada amostra. Apesar desta característica metodológica
ter sido realizada anteriormente27 é um aspecto que pode também ter influenciado na
maior turbidez encontrada já no primeiro dia de avaliação.
A indústria fabricante de implantes dentários necessita estar em constante
evolução para prolongar a vida útil do material, tendo em vista da possibilidade de
desenvolvimento de doenças peri-implantares cuja causa é a insegurança biológica. Dessa
forma, apesar de comprovado a superioridade biomecânica da conexão hexágono
interno33, concluímos que biologicamente, ela se equipara a conexão hexágono externo.
Portanto, apesar de tratar-se de uma evolução, necessita de maiores investimentos, na
tentativa de suprir de forma mais eficiente as deficiências biológicas existentes e prologar
o sucesso da terapia com implante.
A dificuldade de execução da metodologia, pode camuflar possíveis variáveis
existentes, como a contaminação das paredes dos implantes durante a inoculação do

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micro-organismo por conta da fixação com pinça porta-agulha e torquímetro manual, o


tamanho reduzido da amostra e torque aplicado para instalação do pilar ao implante pode
ter influência direta com o aumento do microgap, pois torque excessivo durante a
instalação pode levar a distorção parcial e adaptação inadequada32,33.
A conexão Cone Morse, sistema de implante que possui conexão interna
parafusada mecanicamente precisa com o componente protético, na qual o pilar possui
forma mais estreita na sua base, sendo acoplada de forma extremamente justa, produz
excelente retenção friccional entre o intermediário e o interior do implante34. Apresenta
altos índices de sucesso, com baixo índice de perda óssea e incidência de peri-
implantite35.
As características desse sistema englobam a diminuição da contaminação
bacteriana, minimização de fendas na interface de conexão implante/pilar, melhor
estabilidade antirrotacional e torque de soltura superior ao de apertos que ocorre devido
seu design interno preciso, que permite um íntimo contato das superfícies, gerando uma
resistência mecânica similar a uma peça única com ausência de microgap. O sistema Cone
Morse apresenta vantagens clínicas, biológicas e biomecânicas significativas quando
comparado aos hexágonos36. Porém, apesar de ser a conexão mais evoluída,
independentemente do seu sistema, é possível observar vazamento bacteriano ao longo
da interface implante-pilar protético, embora este fosse menor que nos demais sistemas
de conexão implante-prótese12. Portanto, apesar de possivelmente possuir melhores
propriedades biológicas que as outras conexões, são necessárias mais pesquisas que
comprovem essa superioridade.

5 CONCLUSÃO
O tipo de conexão parece não possuir associação e não trazer benefícios na
redução da contaminação bacteriana na região de interface implante-pilar, visto que os
grupos HE e HI se apresentaram semelhantes após análise microbiológica.

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