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Assistência Faramacêutica Municipal 2025

O documento aborda a assistência farmacêutica municipal, destacando legislações, competências dos farmacêuticos e a importância do cuidado farmacêutico no Sistema Único de Saúde (SUS). Enfatiza a atuação do farmacêutico na gestão de medicamentos, educação em saúde e promoção do uso racional, além de descrever a estrutura e funções da Comissão de Farmácia e Terapêutica. O texto também menciona a necessidade de capacitação e atualização contínua dos profissionais para garantir a qualidade do atendimento e a segurança do paciente.

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Assistência Faramacêutica Municipal 2025

O documento aborda a assistência farmacêutica municipal, destacando legislações, competências dos farmacêuticos e a importância do cuidado farmacêutico no Sistema Único de Saúde (SUS). Enfatiza a atuação do farmacêutico na gestão de medicamentos, educação em saúde e promoção do uso racional, além de descrever a estrutura e funções da Comissão de Farmácia e Terapêutica. O texto também menciona a necessidade de capacitação e atualização contínua dos profissionais para garantir a qualidade do atendimento e a segurança do paciente.

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ASSISTÊNCIA FARAMACÊUTICA MUNICIPAL

1. LEGISLAÇÕES ATUAIS:

RESOLUÇÃO Nº 578 DE 26 DE JULHO DE 2013: Regulamenta as atribuições


técnico-gerenciais do farmacêutico na gestão da assistência farmacêutica no
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

RESOLUÇÃO/CFF Nº 417 DE 29 DE SETEMBRO DE 2004: Que aprova o


Código de Ética da Profissão Farmacêutica, em especial o seu artigo 5º, que
estabelece que o farmacêutico deva dispor de boas condições de trabalho e
receber justa remuneração do seu desempenho para que possa exercer a sua
profissão com honra e dignidade;

LEI FEDERAL Nº 3.820, DE 11 DE NOVEMBRO DE 1960: que obriga o


farmacêutico a se inscrever no Conselho Regional de Farmácia para o exercício
da profissão, RESOLVE:
Art. 1º - Dispor sobre as atribuições técnico-gerenciais do farmacêutico na
gestão da assistência farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde
(SUS), nos termos desta resolução.

1. COMPETÊNCIAS DOS FARMACÊUTICOS


No âmbito do SUS, o farmacêutico está inserido no processo de cuidado ao
paciente, envolvendo desde a pesquisa, desenvolvimento e produção de
medicamentos, seleção, programação, a compra, distribuição e garantia de
qualidade até o acompanhamento e a avaliação dos resultados, tendo sempre
como objetivo principal e melhoria da qualidade de vida da população.

O farmacêutico também gera economia aos cofres públicos, humaniza


atendimento e, interfere, de forma positiva, na gestão da logística dos
medicamentos e dos serviços da saúde, segundo enfatizou a coordenadora,
salientando que a presença do farmacêutico deve ser assegurada em todas as
atividades que envolvam medicamentos ou em ações que visem otimizar a
farmacoterapia.

O farmacêutico é presença indispensável, ele responde pela dispensação dos


medicamentos padronizados em conformidade com os protocolos clínicos e as
diretrizes farmacêuticas. Também é responsável pela realização de ações de
educação em saúde, além de executar ações inerentes ao ciclo da assistência
farmacêutica.

As atividades desenvolvidas pelo farmacêutico visam otimizar a adesão ao


tratamento prescrito pelos médicos, bem como orientar e esclarecer aos
pacientes sobre sua farmacoterapia, detectando possíveis reações adversas e
estreitando a comunicação com pacientes e demais profissionais da saúde.
Ele é capacitado a orientar os pacientes, principalmente com o intuito de educar
e instruir sobre todos os aspectos relacionados ao medicamento. Um bom
diálogo com o farmacêutico colabora até na motivação do cumprimento do
tratamento e pode auxiliar com a orientação sobre os efeitos adversos, validade
do produto, posologia. Cabe a ele ainda, orientar, por exemplo, a substituição de
um remédio pelo seu genérico de forma adequada.

O farmacêutico por ser um sanitarista por excelência, com especial


conhecimento sobre os medicamentos e sobre a terapêutica medicamentosa,
pode ajudar a reverter as estimativas sombrias relacionadas à saúde do país.
Cabe-lhe a responsabilidade de proteger a sociedade dos efeitos indesejáveis dos
medicamentos que, quando usados sem a sua orientação, pode ser danoso à
saúde.

Diante disto, algumas das atribuições gerais do profissional farmacêutico:

 Manter a equipe de farmácia atualizada quanto às normas e


legislações vigentes
 Cumprir e supervisionar o cumprimento da legislação sanitária no
que diz respeito a medicamentos;
 Participar em todos os níveis de organização, estruturação e
reestruturação e funcionamento da farmácia;
 Contribuir para a elaboração dos Procedimentos Operacionais
Padrão e/ou de Diretrizes Técnicas específicas de sua Unidade de
Saúde;
 Orientar e supervisionar o cumprimento dos Procedimentos
Operacionais Padrão e/ou de Diretrizes Técnicas;
 Elaborar plano de gerenciamento de resíduos (medicamentos)
inclusive os devolvidos pela população;
 Atender e supervisionar o cumprimento das normas vigentes para o
descarte de medicamentos com prazo de validade expirado ou
impróprios para utilização;
 Conhecer, divulgar, orientar a equipe de saúde, usuários e conselho
gestor quanto ao acesso a medicamentos do Componente
Especializado da AF e demais programas de acesso a medicamentos;

2. REVISÃO DA REMUME (COMISSÃO DE FARMÁCIA E
TERAPEUTICA)

A Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT) é uma instância colegiada, de


natureza consultiva, deliberativa e educativa, de caráter permanente, cujas ações
devem estar voltadas para a seleção e promoção do uso racional e seguro de
medicamentos.

A Comissão de Farmácia e Terapêutica tem como finalidade servir como órgão


consultivo e deliberativo sobre medicamentos, além de promoção do uso
adequado dos mesmos. É um órgão de assessoria diretamente vinculado à
Secretaria Municipal de Saúde.

A CFT deverá ser constituída por profissionais de saúde da Secretaria Municipal


de Saúde (SMS) e terá, minimamente, a seguinte composição:
I) Dois Farmacêutico da Assistência Farmacêutica Municipal;
II) Um médico da atenção básica;
III) Um Cirurgião dentista da atenção básica;
IV) Um enfermeiro da atenção básica;
V) Um Assistente Social;
VI) Membros convidados;

As indicações deverão ser prioritárias, preferencialmente, a profissionais com


reconhecida experiência em comissões, sistema de informação de
medicamentos, sendo desejável ter conhecimento em Farmacologia,
Epidemiologia; deverá ser feito a eleição do corpo diretivo com I) Presidente; II)
Vice Presidente; III) Secretário(a); IV) Secretário(a) substituto(a);

- Elaborar as atribuições e competências do corpo diretivo, mediante as


necessidades e a realidade do município;

3. LEVANTAMENTO DE MEDICAMENTOS DE CONTROLE ESPECIAL E


DISPENSAÇÃO POR UBS;

4. CUIDADO FARMACÊUTICO

Cuidado farmacêutico é um modelo de prática que orienta a provisão de uma variedade


de serviços farmacêuticos ao paciente, sua família e comunidade, por meio da ação
integrada do farmacêutico com a equipe multiprofissional de saúde. Centrado no
usuário, esse modelo visa a promoção, proteção, recuperação da saúde e prevenção de
agravos; bem como a resolução de problemas da farmacoterapia e o uso racional dos
medicamentos.
Os farmacêuticos que assumem o cuidado como seu modelo de prática profissional têm
a responsabilidade de atuar para atender a todas as necessidades de saúde do paciente no
seu âmbito profissional. O processo de realização do cuidado se dá por determinadas
etapas, de abordagem lógica e sistemática, aplicável a diferentes cenários, níveis de
atenção e perfis de pacientes.

A primeira etapa corresponde ao acolhimento do paciente ou identificação da demanda.


A porta de entrada do paciente pode se dar por encaminhamento de outro profissional de
saúde, pela busca pelo paciente através de contato telefônico, por solicitação do próprio
paciente, entre outras formas. Na etapa seguinte, o farmacêutico faz a identificação das
necessidades de saúde; o que exigirá uma coleta de dados por meio da realização de
anamnese farmacêutica e verificação de parâmetros clínicos, quando necessário. Na
terceira etapa há o delineamento e a implantação de um plano de cuidado com a
participação do paciente, que inclui as intervenções e condutas para a resolução dos
problemas elencados. Após a implantação do plano de cuidado, é necessário avaliar os
resultados e evolução do quadro clínico em uma consulta de retorno ou contato com o
paciente.

As práticas relacionadas os cuidados farmacêuticos são empregados aos pacientes e para


a sociedade por meio dos serviços farmacêuticos. Esses serviços podem ser tanto com o
objetivo de educar e fazer rastreamento em saúde, quanto realizar a dispensação de
medicamentos e manejo de problemas de saúde autolimitados. Além disso, devido à
expertise dos profissionais em identificar, prevenir e resolver problemas relacionados à
farmacoterapia (PRM) podem ser prestados serviços como a conciliação de
medicamentos, monitorização terapêutica de medicamentos, revisão da farmacoterapia,
gestão da condição de saúde e acompanhamento farmacoterapêutico.
Referências:

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência,


Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos.
Serviços farmacêuticos na atenção básica à saúde. Brasília : Ministério da Saúde, 2014. 108 p.

CFF. Conselho Federal de Farmácia. Serviços


farmacêuticos diretamente destinados ao paciente, à família e à comunidade: contextualização e
arcabouço conceitual. Brasília: Conselho Federal de Farmácia, 2016. 200 p.

Tais serviços podem ser realizados em diferentes lugares de prática, incluindo farmácia
comunitária, leito hospitalar, farmácia hospitalar, serviços de urgência e emergência,
serviços de atenção primária à saúde, ambulatório, domicílio do paciente, instituições de
longa permanência, entre outros, segundo regulamentação específica.

E ainda devem ser ofertados de acordo com as necessidades de saúde do paciente, como
demonstrado na Figura abaixo. Dessa forma, como cada paciente poderá ter uma
demanda, pode ser ofertado mais de um serviço farmacêutico simultaneamente.
Rastreamento em saúde: serviço que permite a identificação de alguma doença ou
condição de saúde em pessoas que não tenham ainda apresentado os sintomas claros, ou
ainda que tenham chances de desenvolvê-los. São realizados por meio de
procedimentos, exames ou aplicação de instrumentos de entrevistas validados. No
entanto, não consiste apenas na realização destes procedimentos, mas também na
avaliação dos seus resultados e decisão clínica da melhor conduta para o paciente.

Educação em saúde: serviço que tem por objetivo o desenvolvimento da autonomia e


criação de responsabilidade dos pacientes com a própria doença e cuidados com sua
saúde (empoderamento). Além destes, envolver os demais profissionais, gestores e
cuidadores com a promoção da saúde, prevenção e controle de doenças, e melhoria da
qualidade de vida. Envolve, ainda, ações de mobilização da comunidade com o
compromisso pela cidadania.

Dispensação: serviço que tem como objetivo propiciar o acesso e uso adequado dos
medicamentos. É realizado pelos farmacêuticos ou por outros profissionais, desde que
estejam sob orientação farmacêutica. Envolve a análise dos aspectos técnicos e legais do
receituário, a realização de intervenções, a entrega de medicamentos e de outros
produtos para a saúde ao paciente ou ao cuidador, a orientação sobre seu uso adequado e
seguro, seus benefícios, sua conservação e descarte, com o objetivo de garantir a
segurança do paciente, o acesso e a utilização adequados.

Manejo de problemas de saúde autolimitados: serviço em que os farmacêuticos são


capazes de aplicar os conhecimentos e habilidades clínicas para selecionar e documentar
terapias com ou sem medicamentos e que não exigem prescrição médica, e outras
intervenções relativas ao cuidado à saúde do paciente, visando à resolução da queixa do
paciente. Os problemas de saúde autolimitados, também conhecido por transtornos
menores, são enfermidades agudas, de baixa gravidade e de breve período de tempo.
Podem ser tratados de forma eficaz e segura com medicamentos e outros produtos com
finalidade terapêutica, cuja dispensação não exija prescrição médica. Os farmacêuticos
devem orientar o paciente e acompanhar os resultados da terapia prescrita ou do
encaminhamento, para certificar-se da adesão às intervenções realizadas e resolução do
problema de saúde.

Monitorização terapêutica de medicamentos: serviço que envolve a interpretação dos


exames laboratoriais relacionados aos medicamentos, tendo como objetivo a
determinação de doses individualizadas necessárias para a obtenção dos resultados
desejados do tratamento. A monitorização terapêutica pode ser usada para identificar o
tratamento mais apropriado para o paciente de forma que alcance a melhor resposta com
a menor ocorrência de reações adversas.

Conciliação de medicamentos: serviço que consiste na obtenção de uma lista completa


e precisa dos medicamentos de uso habitual do paciente e posterior comparação com a
prescrição em todas as transições de cuidado (admissão, alta hospitalar ou transferência
entre unidades de internação). Geralmente o serviço é prestado quando o paciente
transita pelos diferentes níveis de atenção ou por distintos serviços de saúde. A lista de
medicamentos é elaborada pelo farmacêutico e contempla o nome ou formulação do
medicamento, concentração/dinamização, forma farmacêutica, dose, via de
administração e frequência de uso, além da duração do tratamento. Esse serviço tem
como objetivo prevenir erros de medicação resultantes de diferenças da prescrição,
como duplicidade ou omissão de medicamentos, evitando assim danos desnecessários.

Revisão da farmacoterapia: serviço pelo qual o farmacêutico faz uma análise crítica e
estruturada sobre os medicamentos em uso pelo paciente, cuja finalidade é a resolução
de problemas relacionados à prescrição, à utilização, aos resultados terapêuticos, entre
outros. Tais problemas que poderão ser identificados são, por exemplo: reações
adversas, baixa adesão, erros de dosagem e/ou de doses, interações de medicamentos,
necessidade de acompanhamento ou de terapia adicional, como também oportunidades
de redução no custo do tratamento.

Gestão da condição de saúde: serviço que compreende o gerenciamento de


determinada condição de saúde já estabelecida, ou de fator de risco, por meio de um
conjunto de intervenções gerenciais e educacionais durante o processo de cuidado ao
paciente. Costuma ser de natureza multiprofissional, incluindo, entre outros, médicos,
enfermeiros, nutricionistas e farmacêuticos. Na qualidade de um serviço farmacêutico, é
focado em uma doença ou condição específica (diabetes, hipertensão, dislipidemia,
asma brônquica, insuficiência cardíaca, uso de anticoagulantes orais, entre outras), e
tem como finalidade fornecer ao paciente as ferramentas e conhecimento necessário
para realização do autocuidado. É desejável a existência de protocolos clínicos ou
acordos de colaboração com o médico, que aumente a autonomia do farmacêutico para
dar início, ajustar, modificar ou suspender a farmacoterapia, durante o acompanhamento
do paciente.

O projeto piloto de “Implantação do Cuidado Farmacêutico” veio com a proposta de


que o serviço de acompanhamento farmacoterapêutico no âmbito do cuidado
farmacêutico fosse inicialmente implantado, implementado e consolidado junto a
pacientes em tratamento para Hipertensão e Diabetes. O objetivo do projeto era para a
obtenção de resultados clínicos, humanísticos e econômicos para o desenvolvimento de
políticas públicas. Visando a melhora na qualidade de vida do paciente.

5. REALIZAÇÃO DE ATUALIZAÇÃO DO SISTEMA COM OS FARMACÊUTICOS


6. ERROS DE ESTOQUE NO SISTEMA RG SYSTEM (INVESTIGAÇÃO)
7. DESCENTRALIZAÇÃO
8. HISTÓRICO ANUAL DE MEDICAMENTO VENCIDOS
9. USO INDISCRIMINADO DE INSULINA
10. PADRONIZAÇÃO DE DISPENSAÇÃO
11. TREINAMENTO COM AS EQUIPES SOBRE O USO RACIONAL DE MEDICAMENTO
12. PARTICIPAÇÃO DE AÇÕES EDUCATIVAS NA APS SOBRE O USO RACIONAL DE
MEDICAMENTO E MANEJO CORRETO
13. RECURSOS FINANCEIROS E PORTARIAS
14. ALINHAMENTO E REUNIÃOES COM A EQUIPE
15. PLANO DE AÇÃO
16. PROPOSTA DE ATUALIZAÇÃO – CAPACITAÇÃO COM A EQUIPE DO SETOR
17. LEVANTAMENTO DE EXPERIÊNCIAS EXITOSAS NO BRASIL PARA ASSISTÊNCIA
FARMACÊUTICA.

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