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Resumo de Geografia 15 11

O documento discute a geoeconomia mundial, destacando a influência da globalização e das políticas neoliberais nas operações financeiras e no fluxo de capital internacional. Aborda diferentes tipos de capital, crises financeiras recentes e a formação de blocos econômicos, que visam integrar economias e proteger países contra a volatilidade do mercado global. Além disso, menciona a importância de indicadores econômicos como PIB e PNB, e as características de zonas de livre comércio e mercados comuns.

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Resumo de Geografia 15 11

O documento discute a geoeconomia mundial, destacando a influência da globalização e das políticas neoliberais nas operações financeiras e no fluxo de capital internacional. Aborda diferentes tipos de capital, crises financeiras recentes e a formação de blocos econômicos, que visam integrar economias e proteger países contra a volatilidade do mercado global. Além disso, menciona a importância de indicadores econômicos como PIB e PNB, e as características de zonas de livre comércio e mercados comuns.

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Resumo de Geografia

Geoeconomia mundial

Com a revolução técnico científico informacional, o processo de


globalização foi impulsionado e ampliação de políticas neoliberais
com a eliminação de fronteiras financeiras e a desregulamentação
dos mercados levou a uma intensificação das operações financeiras e
do fluxo de capital internacional.
O capital não apresenta mais pátria, é transferido rapidamente de
um país para o outro, seguindo a dinâmica em busca da miot
oportunidade de lucro.
Capitais especulativos: também chamados de capitais de risco ou
voláteis pela grande capacidade de movimentação no mercado
financeiro global, graças aos avanços tecnológicos no setor de
comunicação.
Capital: qualquer ativo capaz de gerar uma corrente de
rendimentos no decorrer no tempo, através da sua aplicação na
produção ou na economia.
Hot money ou smart money: investimentos especulativos que se
deslocam rapidamente entre diferentes mercados.
Capital físico: Caracterizado por estruturas construidas pelo
homem (estradas, portos, fábricas, etc). Sua disponibilidade e
qualidade são determinantes para produtividade.
Capital humano: Ligado a qualidade da mão de obra vinculada a
escolaridade e treinamento técnico. Há relação entre o capital físico e
humano.
Capital financeiro: Investimentos financeiros com objetivo de
melhorar o capital físico (não confundir com aplicações em ações).
Capital natural: Recursos naturais disponíveis. Muito importante
para países subdesenvolvidos.
Países com baixa renda: Capital natural apresenta uma
porcentagem significativa de sua riqueza.
Países desenvolvidos: Capital humano predominante.
Commodities: Palavra usada para descrever produtos de baixo
valor agregado. São artigos de comércio, bens que não sofrem
processos de alteração, como frutas, legumes, cereias e alguns
metais. O valor das commodities depende de algumas circunstâncias
do mercado, como oferta e demanda.
Produto interno bruto (PIB): Indicador econômico representa a
soma de todos os bens e serviços remunerados produzidos em uma
área geográfica em determinado período. Bastante utilizado na
macroeconomia. O PIB serve para medir a atividade econômica,
tendo como base a análise do resultado do crescimento econômico
do lugar em questão. É possível fazer comparações com outras
localidades também. Compreende toda riqueza que é produzida
dentro das fronteiras de um país, seja por empresas nacionais ou por
multinacionais.
Macroeconomia: Estuda o desemprego da estrutura econômica
como um todo, comporta uma economia em termos agregados a
partir de dados como renda e produtos, emprego e desemprego,
níveis de preços, etc.
Produto nacional bruto (PNB): Soma de todos os bens, serviços
finais produzidos por empresas que são de propriedade de residentes
no país, localizadas em território nacional ou não. As empresas que
possuem filiais no exterior também são consideradas para esse
indicador.
Obs: De maneira geral, países desenvolvidos possuem PNB maior
do que o PIB.
Criptomoedas: Nome usado para se referir a moeda digital. O
valor monetário, ao contrário da moeda tradicional, apenas existe no
universo virtual. Como outros tipos de moedas é usada para compra
de bens e serviços. As criptomoedas não estão vinculados a nenhum
sistema bancário, seguem um sistema descentralizado.
Crises financeiras recentes: A maior integração econômica
produzida pela globalização levou a maior volatilidade dos capitais,
gerando maior instabilidade financeira global. A oscilação na
economia de determinado país, pode levar a investidores a retirarem
seus recursos financeiros desse estado.
Crise do México (Efeito tequila): Provocada pela diminuição das
reservas internacionais do país. Levou a retirada de investimentos de
países em desenvolvimento.
Crise da Ásia (Efeito Dragão-1997): Instabilidade na economia da
Tailândia, com forte desvalorização da moeda e Bolsa de valores
locais. Resultou na retirada de capitais de países do Sudeste Asiático
com características econômicas semelhantes.
Crise da Rússia: (Efeito Vodca-1998) resultado da crise da Ásia, que
diminuiu o crédito internacional, juntamente com a redução do preço
de hidrocarbonetos.
Crise financeira mundial: (2008) provocada por especulação no
setor imobiliário dos EUA. Quebra da bancos, levou investidores a
retirar aplicações de outros países, levando a uma redução do capital
circulante.
Risco país: É um indicador que orienta investidores estrangeiros
para negociar ou não em um determinado país, de acordo com o
ambiente financeiro ou com sua capacidade de honrar, pontual e
integralmente, os pagamentos de sua dívida. Este indicador se chama
EMBI+.
Primeiro Setor: Poder público (Estado).
Segundo Setor: Empresas privadas.
Terceiro setor: ONGS (empresas privadas sem fins lucrativos)
Setor primário: agropecuária e extrativismo.
Setor secundário: indústrias
Setor terciário: comércios, serviços e finanças.
Obs: Alguns economistas falam de um setor quaternários ou
terciário superior ligado a informação, tecnologia, ciência e
comunicação.
A expansão do circuito inferior deve-se às restrições de consumo
da população mais pobre, e se materializa na forma de um comércio
popular. A perda de empregos é outro motivo, exemplo: moto-taxi e
conserto de aparelhos domésticos.
PEA: Significa população economicamente ativa, é todo mundo
que trabalha ou pelo menos está procurando emprego.
Hipertrofiado: crescimento exagerado.
São Paulo e Rio de Janeiro são os centros financeiros do Brasil,
mas não se encontram nem entre as 50 maiores posições.
As principais cidades globais são Nova York, Tóquio e Londres.

Blocos econômicos
Com a intensificação do processo de globalização em escala
planetária, vários países começaram a se associar, estabelecendo
entre si relações econômicas privilegiadas.
Blocos econômicos: compreendem a formação de mercados
regionais entre países com o objetivo de dinamizar e integrar a
economia de seus membros, através de livre circulação de
mercadorias ou da redução dos impostos cobrados em importações.
Os blocos econômicos não são homogêneos e possuem
particularidades quanto ao nível de integração entre seus membros.
Podem ser classificados em zona de livre comércio, união aduaneira e
mercado comum. Foram criados com o objetivo de proteger os países
contra efeitos negativos da economia global.
Zona de livre comércio (ex.: Nafta): há a redução ou extinção de
tarifas aduaneiras entre países do bloco econômico e apresenta
objetivos simples ligados a liberação de um maior fluxo econômico.
Não há a adoção de uma única moeda ou livre circulação de pessoas.
União Aduaneira (ex.: Mercosul): inclusão da zona de livre
comércio e a criação da Tarifa Externa Comum (TEC), em que os
países-membros adotam as mesmas tarifas para suas exportações e
importações.
Mercado comum: tem todas as características anteriores sendo
uma forma avançada de integração entre países de um mesmo bloco.
Visa à integração total de circulação de bens, mercadorias, pessoas e
capital.
União europeia: com a criação do Banco Central Europeu, a
convergência de politicas macroeconômicas e a criação de moeda
única, levou o bloco a ser considerado uma união econômica e
monetária. Era um mercado comum até 1988.
Políticas macroeconômicas: visam a objetivos amplos da economia
como um todo. Têm a ver com indicadores de bem estar em
sociedade ligados ao crescimento econômico, ao desemprego, à
inflação e ao balanço de pagamentos.
Nafta: representa uma área de livre comércio estabelecida entre
EUA, México e Canadá, que tem como objetivo obter reduções
tarifárias progressivas.
USMCA (United States – Mexico – Canada Agreement) ou Nafta
2.0: tratado de livre comércio entre EUA, México e Canadá que
moderniza o antigo acordo (Nafta). A renovação do acordo comercial
foi uma exigência de Donald Trump, que alegava enxergar prejuízos
para os setores econômicos dos EUA.
Tratado Transpacífico (TPP): englobaria uma ampla área
envolvendo países localizados em torno do oceano Pacífico. Era
liderado pelos EUA que visavam ampliar sua influência econômica
nessa região, aproveitando a legislação ambiental mais permissiva e
mão de obra mais barata de alguns países, porém, dentro da política
de atrair empresas norte americanas para produzir no território dos
EUA, o governo Trump retira os EUA dessa organização. Economistas
colocam dúvidas a respeito da continuidade desse bloco sem os EUA.
Maquiladoras: são empresas de origem norte-americana que se
instalam no México (país mais frágil economicamente do Nafta; o
acordo comercial tornou o país mais dependendo dos EUA) para
aproveitar a mão de obra mais barata, os incentivos discais e
creditícios e a legislação ambiental mais branda. Há 3 mil
maquiladoras em território mexicana. Têm como objetivo aproveitar
os custos operacionais menores, exportando com grandes lucros.
Mercosul: proposta de criação de um mercado comum entre
Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela e prega o fim de
tarifas entre países membros, tarifas externas comuns e livre
circulação de mercadorias, pessoas e serviços. A integração em um
mercado comum estava prevista para 2005, porém foram registrados
atrasos em função de impasses em setores importantes. As
tendências do Mercosul são de permanecer população total,
distâncias, idiomas e moedas; igualar legislação, impostos e práticas
comerciais; aumentar o potencial de mercado, emprego, dificuldades
logísticas, dentro outros; e diminuir a proteção à empresa, subsídios,
reservas e monopólios.
APEC (cooperação económica da Ásia e Pacífico): formada por
países banhados pelo oceano Pacífico na América, Ásia e Oceania.
Trata-se de uma zona de livre comércio.
SADC (Comunidade Sul-africana de desenvolvimento): formada
por países do Centro sul da África. Idealizada como uma zona de livre
comércio, com integração dificultada frente aos conflitos regionais.
CARICOM (Comunidade do Caribe): formada por países ilhas do
Caribe, tem como objetivo promover o comércio entre membros.
MCCA (Mercado Comum Centro-Americano): formado por países
continentais da América Central.
ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático): zona de livre
comércio que ampliou muito sua participação no mercado mundial
nas últimas décadas.
Questão da Alca: ligada à necessidade dos EUA de fortalecer sua
economia estabelecendo em amplo mercado supranacional para sua
produção, representa uma ampliação do NAFTA e é uma disputa
acirrada entre EUA e EU. Possibilidade do fim do desenvolvimento de
tecnologia de ponta na América Latina, tornando-se apenas uma área
de produção. Foi uma proposta criada com a participação de todos os
países do continente, menos Cuba.
Quando um país exporta mais do que importa, sua balança
comercial é superavitária, já quando o oposto, sua balança é
deficitária.
O objetivo dos blocos econômicos é aumentar o poder de
barganha (negociação) entre países membros.
O neoliberalismo começa a prevalecer a partir da década de 70 e
prega o estado mínimo e mercado máximo.

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