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Caderno de Orientações Pedagógicas SEMED 2023 (Atualizado) (1) - Compressed

O Caderno de Orientações Pedagógicas de 2023 da Secretaria Municipal de Educação de Maceió fornece diretrizes para a educação infantil, ensino fundamental e educação especial, enfatizando a importância do desenvolvimento cognitivo e socioemocional dos alunos. O documento destaca a necessidade de ações planejadas para garantir o direito à aprendizagem, com foco na alfabetização e na formação continuada dos educadores. Além disso, propõe a organização dos espaços e tempos como elementos essenciais para potencializar a aprendizagem das crianças.
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Caderno de Orientações Pedagógicas SEMED 2023 (Atualizado) (1) - Compressed

O Caderno de Orientações Pedagógicas de 2023 da Secretaria Municipal de Educação de Maceió fornece diretrizes para a educação infantil, ensino fundamental e educação especial, enfatizando a importância do desenvolvimento cognitivo e socioemocional dos alunos. O documento destaca a necessidade de ações planejadas para garantir o direito à aprendizagem, com foco na alfabetização e na formação continuada dos educadores. Além disso, propõe a organização dos espaços e tempos como elementos essenciais para potencializar a aprendizagem das crianças.
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CADERNO

DE ORIENTAÇÕES
PEDAGÓGICAS
2023

ERSÃO
V
AT

U
D

A LIZ A
Secretaria Municipal de Educação de Maceió
Caderno de orientações para o ano letivo de 2023
[Secretaria Municipal de Educação]. – Maceió, 2022. 147 p.
GESTÃO
João Henrique Caldas
Prefeito
José de Barros Lima Neto
Secretário Municipal de Educação
Luiz Rogério Neves Lima
Secretário Adjunto de Governança Institucional
Emília Caldas Farias
Secretária Adjunta de Gestão Educacional
Juliane dos Santos Medeiros
Diretora de Gestão Educacional
Ademir da Silva Oliveira
Coordenadora Geral de Centros e Núcleos
Patrícia Gomes de Siqueira
Coordenadora Geral da Educação Infantil
Ana Marcia Cardoso Ferreira
Coordenadoria Geral de Ensino Fundamental
Ricardo Almeida Maciel
Coordenadoria Geral de Educação de Jovens, Adultos e Idosos
Cláudia Valéria Alves Pinto de Souza
Coordenadoria Geral de Educação Especial
Ana Amélia Vilela da Silva
Coordenadoria Geral de Normas e Legislação
Marta Palmeira Melo
Coordenadoria Geral de Gerenciamento e Organização Escolar
Katia Rejane Simões Lessa
Coordenadoria Geral de Programas e Projetos Educacionais
Lívia Maria de Souza Lima
Coordenadoria Geral de Programas Suplementares
Juliana Souza Cahet
Coordenadoria Geral de Informação e Avaliação
Regina Lúcia Buarque da Silva
Centro Municipal de Formação
Assessoria de Comunicação SEMED
Fotografia
Adalberto Gomes de Lima Júnior
Arte e Diagramação
SUMÁRIO

Apresentação do Caderno 6

Educação Infantil 8

Ensino Fundamental 54

Educação Especial 64

Educação de Jovens, Adultos e Idosos 97

Normas e Legislação 129

Centro Municipal de Formação 140

Referências 146
APRESENTAÇÃO DO CADERNO
Entre tantos desafios na área educacional, temos a escola com a
função de promover a aprendizagem de todos/as os sujeitos que nela
ingressam na condição de crianças, estudantes, jovens, adultos e
idosos, com o objetivo de desenvolvimento cognitivo e
socioemocional, para que esses possam alcançar a formação integral e
seu desenvolvimento pleno para exercer seus direitos de cidadãos de
forma mais efetiva.

Este caderno trata de orientações letivas para o ano de 2023 da


Secretaria Municipal de Educação de Maceió, e no âmbito de rede,
propõe , dá sugestões, aponta estratégias e define ações adequadas a
cada etapa e modalidade da educação básica que ofertamos.

Competem às unidades escolares, com o apoio e acompanhamento


das equipes técnicas da rede, a definição e a implementação de ações
que possam garantir o direito de aprender de todos/as os/as
estudantes, dedicando especial atenção àqueles/as que apresentam
defasagem na aprendizagem.

Desse modo, a SEMED Maceió aponta, brevemente, algumas ações


muito importantes no planejamento da rede e de cada unidade de
ensino e que merecem uma atenção especial no plano de ação
escolar, tais como: garantir espaços com premissas do cuidar e o
brincar das crianças; o desenvolvimento cognitivo das crianças;
possibilitar alfabetização na idade certa; garantir a alfabetização para
os que não foram alfabetizados na idade certa; atuar sobre correção de
fluxo; garantir a efetiva formação continuada aos docentes,
coordenadores e gestores escolares; implementar projetos e
programas com objetivos educacionais; realizar ações de
recomposição de aprendizagens; socialização dos trabalhos da rede
em Eventos educacionais; aplicação de avaliações sistemáticas; a
garantia de efetividade do Projeto Pedagógico das escolas e seus
respectivos planos de ação; e estratégias para ampliar matrículas e
garantir a permanência; o combate à evasão, a infrequência e ao
insucesso escolar; a consolidação de nossa rede no âmbito do sucesso
sobre a aprendizagem dos nossos estudantes.
EDUCAÇÃO
INFANTIL
APRESENTAÇÃO
Este documento tem como objetivo orientar as Instituições de
Educação Infantil da Rede Pública Municipal de Ensino de Maceió,
no retorno das atividades letivas do ano de 2023, destacando
princípios norteadores para o desenvolvimento e efetivação do
planejamento das atividades educacionais. Serão apresentados
procedimentos e suas nuances sobre o planejamento, registro e
avaliação das crianças, organização dos espaços e materiais, assim
como as ações pedagógicas prioritárias para o ano letivo.

Fonte: CMEIs de Maceió


PLANEJAMENTO

O planejamento faz parte do contexto do trabalho do profissional


na Educação Infantil e a sua construção é fundamental para a
organização das propostas que serão desenvolvidas para/com
bebês, crianças bem pequenas e crianças pequenas. Ele é um guia
que deve ser construído, dialogado e inspirado a partir da escuta
das crianças, tendo como base as concepções subsidiadas pelas
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil - DCNEI
(BRASIL, 2010), Orientações Curriculares para a Educação Infantil da
Rede Municipal de Maceió - OCEI (MACEIÓ, 2015), Referencial
Curricular de Maceió para a Educação Infantil - RCMEI, (MACEIÓ,
2020) entre outros documentos oficiais no contexto nacional e
estudos sobre a criança e as infâncias.
Destaca-se que o planejamento na Rede não é conduzido por um
composto que inclui conteúdos, atividades, e, muito menos, a
propostas relacionadas às datas comemorativas, visto que planejar
envolve um esquema mais amplo sobre a gestão do tempo, sobre a
organização dos espaços, sobre a oferta de materiais e sobre os
arranjos dos grupos. (MACEIÓ, 2020). Na elaboração do
planejamento deve-se considerar os interesses individuais e
coletivos das crianças, bem como as fases e as nuances do
desenvolvimento infantil, entrelaçados à cultura local.
A história da Educação Infantil, em nível nacional e mundial, é
marcada por um período de atendimento que primava por práticas
assistencialistas, frequentemente nas modalidades creche
institucional e creche domiciliar, com foco apenas no cuidado e na
higienização das crianças. No que se refere à pré-escola, jardim de
infância, escola materna, historicamente demonstrava-se a
preocupação com aspectos cognitivos da aprendizagem e
preparação para o ensino fundamental, numa perspectiva
compensatória, com propostas voltadas principalmente para
alfabetização, motricidade fina e exercícios de prontidão.
Na proporção que a Educação Infantil passa a ser objeto de
investigação e progride na constituição de um arcabouço teórico,
ela é fundamentada pela obrigatoriedade de formação específica
do educador(a) para efetivar uma prática intencionalmente
pedagógica, prevista pela LDB -9394/96.
Com o avanço das discussões teóricas e das pesquisas sobre
infâncias e crianças, assim como seu desenvolvimento, um dos
princípios apresentados nas DCNEIs (BRASIL, 2010 para a Educação
Infantil é a indissociabilidade entre o cuidar e o educar, em que as
interações e as brincadeiras devem estar presentes nos processos
dos fazeres pedagógicos, visto que a criança é:

Sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações


e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade
pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja,
aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói
sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo
cultura (BRASIL, 2010, p. 12).
Nessa conjuntura, a criança como protagonista observa, questiona,
levanta hipóteses, conclui, faz julgamentos e assimila valores,
enquanto produz cultura, construindo e se apropriando do
conhecimento sistematizado por meio da brincadeira e nas
interações com o mundo físico e social.
Desse modo, a criança, enquanto sujeito ativo, desenvolve-se
continuamente, à medida que estabelece relações sociais nas quais
há a apropriação de conhecimentos pertencentes ao patrimônio
cultural. Dentro desse contexto, o papel da Educação Infantil se
constitui fundamental, uma vez que, nessa etapa, deve estar
presente a intencionalidade de saberes e conhecimentos que
promovam o desenvolvimento humano integral.
A Base Nacional Comum Curricular - BNCC (BRASIL, 2017), ratifica a
intencionalidade educativa que direciona o trabalho pedagógico na
Educação Infantil por meio dos objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento, ou seja, a reflexão que respalda a intenção do
educador(a) e a sua concretização na prática planejada. Essa
intencionalidade se alicerça nos pressupostos próprios dessa etapa
e, principalmente, na ciência de que a criança é protagonista da sua
aprendizagem. Como cita a BNCC:

Essa intencionalidade consiste na organização e proposição,


pelo educador(a), de experiências que permitam às crianças
conhecer a si e ao outro e de conhecer e compreender as
relações com a natureza, com a cultura e com a produção
científica, que se traduzem nas práticas de cuidados
pessoais (alimentar-se, vestir-se, higienizar- se), nas
brincadeiras, nas experimentações com materiais variados,
na aproximação com a literatura e no encontro com as
pessoas (BRASIL, 2017, p. 36).
A criança organiza seu pensamento e se comunica, por meio de
diversas linguagens, o que aponta para a importância da atenção
às expressões próprias da infância, pois, ao mesmo tempo em que
o(a) educador(a) é um observador(a) atento(a) e conhece a criança
acompanhando, mediando e analisando os processos e as suas
descobertas, também pode redimensionar sua ação oportunizando
situações desafiadoras de aprendizagem e do desenvolvimento.

O contexto da Educação Infantil se constitui, portanto, a partir do


trabalho pedagógico do(a) educador(a) pautado em um olhar
crítico e reflexivo em que se revela as práticas desenvolvidas nas
creches e pré-escolas, qualificando a proposta pedagógica do
cuidar e do educar à primeira infância.

Dessa maneira, considerando o que preconiza a BNCC (BRASIL,


2017), o nosso , Referencial - RCMEI, (MACEIÓ, 2020) visa se alinhar à
organização do trabalho pedagógico voltado aos seis direitos de
aprendizagem das crianças: conviver, brincar, participar, explorar,
expressar e conhecer-se; os objetivos de aprendizagem, e de
maneira articulada, os Campos de Experiência (o eu, o outro e o
nós; corpo, gestos, movimentos; traços, sons, cores e formas; escuta,
fala, pensamento e imaginação e espaço, tempo, quantidades,
relações e transformações).
Há diversos elementos que precisam ser considerados durante o
planejamento das ações do(a) educador(a), tais como: a
organização dos espaços, a temporalidade, a igualdade nas
relações, a parceria com as famílias, os direitos da criança à infância,
entre outros.
Enfatizamos que o planejamento na Educação Infantil é específico,
com características próprias, pois necessita se pautar na escuta e
olhar atento sobre os interesses das crianças, de maneira
contextualizada e reflexiva, pois, segundo Ostetto (2012), o
planejamento deve ser enxergado como “atitude” que envolve o
compromisso e o respeito do educador(a) com sua profissão,
consigo, crianças; com as relações que se estabelece, com os
valores que acredita e com os interesses das crianças.

O planejamento pedagógico na Rede acontece nos momentos de


Hora de Trabalho Pedagógico Individual (HTPI), acompanhado e
orientado pela coordenação pedagógica da instituição. É no
contexto do planejamento em que as ações pedagógicas serão
visibilizadas e o trabalho fluirá numa perspectiva em que os
registros dos fazeres com os bebês e crianças se tornem
documentos das vivências e experiências desenvolvidas durante
todo o percurso do ano letivo, com a participação dos diferentes
agentes da instituição, em um trabalho colaborativo e integrado.
Nesse sentido, espera-se que na Educação Infantil o planejamento
contemple uma proposta inspiradora que possibilite experiências
que envolvam as múltiplas linguagens (movimento, música,
desenho, brincadeira, entre outras). Assim como, apresente uma
organização sistemática e intencional da jornada diária, como por
exemplo, a acolhida, o banho, o sono, a alimentação, dentre outros;
experiências de investigação e demais contextos de curiosidade
que podem acontecer por meio de projetos.
Nessa perspectiva, a documentação cumpre três funções decisivas:
[...] Oferecer às crianças uma “memória” concreta e visível do
que disseram e fizeram, a fim de servir como um ponto de
partida para os próximos passos na aprendizagem;
Oferecer aos educadores(as) uma ferramenta para pesquisas e
uma chave para melhoria e renovação contínuas;
E oferecer aos pais e ao público informações detalhadas sobre o
que ocorre nas escolas, como um meio de obter suas reações e
apoio (EDWARDS; GANDINI; FORMAN, 1999, p. 25).

É necessário entender a Documentação Pedagógica como uma


estratégia que constrói um acervo de informações para que os
educadores(as) registrem e reflitam sobre as suas observações, seus
registros, projetem e narrem os acontecimentos que envolvem as
experiências, construções e hipóteses individuais e coletivas das
crianças.
Um planejamento pensado para os bebês e crianças, permite que
eles tenham a oportunidade de interagir conforme seus interesses,
individualmente e em diversos agrupamentos, de maneira tal que
sejam capazes de dar continuidade às suas descobertas e
referências culturais, ampliando, assim, seus repertórios, sua
aprendizagem e seu desenvolvimento.

Fonte: Cmei Maria de Fátima Melo dos Santos


A ORGANIZAÇÃO DOS ESPAÇOS E
TEMPOS

Na Educação Infantil, os espaços


são considerados elementos do
currículo, que têm potencialidade
educativa e interferem no
desenvolvimento das crianças
(HADDAD e HORN, 2011), visto
que as crianças, nos espaços,
conseguem estabelecer relações
entre o mundo e as pessoas.
Complementa Wolff (2020)
destacando que as
transformações dos ambientes
para potencializar as capacidades
que as crianças têm para
aprender, em especial nos 6 (seis)
primeiros anos de vida, tem se
Fonte: CMEI Maria de Fátima Melo dos Santos
tornado um desafio.

Fonte: CMEI Maria de Fátima Melo dos Santos Fonte: CMEI Telma Vitoria
Algumas abordagens pedagógicas que trazem os princípios de
organização dos espaços e tempos presentes na tradição da
Educação Infantil nos inspiram quanto à sua organização e
proposta de uso desses espaços, as quais todas preveem
oportunidades de escuta e participação das crianças em seu
cotidiano, pois, como diz Staccioli (2013), a criança que vem à escola
tem o direito de encontrar ambientes organizados e acolhedores.

Fonte: CMEI Maria de Fátima Melo dos Santos


Na abordagem americana High/Scope, que traz no centro do seu
currículo uma perspectiva de aprendizagem ativa, tem-se uma
proposta de organização dos espaços em áreas de interesses
interna e externa (casinha, blocos, leitura e escrita, música,
carpintaria, entre outras) bem distintas de modo a buscar promover
diferentes tipos de brincadeiras e atividades que as crianças
gostem, como a exploração sensorial, a construção, a invenção, a
teatralização e os jogos simples. (HOHMANN; WEIKART, 2007).
Quanto à organização da rotina na abordagem High/Scope ela é
compreendida como um dos elementos do currículo que visa gerar
oportunidades de aprendizagem ativa a partir dos momentos
Planejar-Fazer-Rever, o tempo em pequeno e grande grupo, o
tempo em área externa, o tempo de transição, de alimentar-se e
descansar.

As abordagens italianas, a exemplo de Reggio Emilia, além de


buscar um entrelaçamento com as comunidades, primam pela
receptividade às linguagens poéticas (visuais, musicais,
arquitetônicas, de dança, de design) e à dimensão estética como
elemento importante na vida, nas escolas e nos processos de
aprendizagem. Quanto à forma de organização do espaço, os
ateliês são fundamentais na abordagem, dando especial atenção
como se configuram o cuidado e a atenção estética são elementos
extremamente importantes em espaços e ambientes, pois trazem
atitudes culturais e éticas que afetam a construção da identidade
individual e social.
Como muitas outras pessoas, continuo acreditando que a beleza e a estética são
elementos ativos, capazes de atuar positivamente sobre aspectos importantes
da vida de mulheres e homens e salvá-los da conformidade e da
superficialidade, e que adotá-los como um direito fundamental e inalienável
faria muito bem à humanidade. Não devemos nos esquecer de que o
sentimento estético, exatamente por ser profundo e inato à nossa espécie,
manifesta-se facilmente em vários campos; ele perpassa todas as disciplinas.
Não está apenas ligado à arte, mas se torna uma forma de pesquisar, uma chave
para a interpretação, um lugar de experiência. (...) devemos nos lembrar que,
como em todas as atividades culturais, a sensibilidade estética deve ser
sustentada e defendida de forma consciente e constante ao longo do tempo.
(VECHI, 2019. p. 17)

Fonte: CMEI Telma Vitoria

Para os bebês, tem-se como grande referência a Abordagem


Pikler que os traz no centro do processo pedagógico e tem o
espaço como suporte para apoiá-los com segurança em seu
desenvolvimento integral e na sua inserção no mundo.
Destaca Falk (2010) que “para proporcionar uma base de
sentimento de segurança, o contexto geral de todos os lugares
que recebem crianças têm de ser concebidos de maneira a
assegurar a continuidade da vida das crianças” (p. 33). Com o
exposto, a autora destaca que se é preciso pensar no “ambiente
material”, ou seja, locais e acondicionamentos dos materiais de
modo que as crianças se sintam em lugares conhecidos nos mais
diversos momentos do dia; “ambiente social” em que tenham
oportunidades de viver com adultos e outras crianças; e o
“encadeamento dos acontecimentos” que sejam pensados para
acontecerem um mínimo de improvisação.
Para que esses ambientes sejam promotores de aprendizagem e
desenvolvimento, é necessário dar atenção especial ao fato de
que as crianças aprendem com o seu corpo e os vários sentidos,
revelando uma sensibilidade perceptiva mais aguçada e passam a
realizar a leitura desse espaço de forma multissensorial. Dessa
forma, o chão é extremamente importante para os bebês e
crianças bem pequenas, como evidencia Kramer:
“O chão é um espaço marcado pelo que nele está
disposto, considerando com base no que nele se pode
colocar. Na creche e entre bebês, o chão torna-se ele
mesmo, também espaço privilegiado de conquista do
corpo no espaço. De qual material é feito o piso? Quais
movimentos ele favorece? Quais objetos são dispostos?
Pequenas bolas no chão sugerem que o bebê possa
buscá-las com seu movimento, incentivando o arrastar-
se, locomover-se, engatinhar. Grandes cubos favorecem
as ações de subir, pular, amontoar, derrubar, rolar,
constituindo apoios para expansão das crianças no
espaço. (KRAMER, 2009, p. 90)

Fonte: CMEI Maria Aparecida Bezerra Nunes


A organização do tempo e dos espaços nas creches e pré-escolas
deve levar em conta as necessidades relacionadas ao repouso,
alimentação, higiene de cada criança, direitos de aprendizagem e
desenvolvimento, considerando sua faixa etária, suas características
e necessidades individuais. Partindo do princípio de que o espaço
não é neutro, sempre educa, é que compartilhamos do mesmo
pensar de Maria da Graça Souza Horn, quando diz:

Qualquer educador(a) pode vestir o chapéu de


arquiteto quando tem a responsabilidade de criar
um ambiente favorável para a aprendizagem,
com acesso a materiais e brinquedos. Na
Educação Infantil, o espaço se converte em
parceiro pedagógico, é nele que se multiplicam
ou se subtraem oportunidades para acolher o
convívio, a imaginação e o ser criança. (SÃO
PAULO, 2017, p.40)

Fonte: CMEI Telma Vitoria

Dessa forma, o espaço é um parceiro pedagógico (nas


dependências internas e externas da instituição). Um lugar
descentralizado da figura do adulto e norteado pelos desafios dos
materiais e dos brinquedos, sendo imprescindível uma
ambientação que eduque e propicie ricas e diversificadas
oportunidades, para que os bebês e as crianças tenham
possibilidades de novas vivências, diferentes experiências e
conhecimento de mundo.
Nessa perspectiva, faz-se necessário que o espaço dialogue com a
proposta curricular de cada instituição em conformidade aos
documentos norteadores e normativos da Rede, pois a
aprendizagem e o desenvolvimento das crianças só poderão ser
garantidos a partir desse dialogismo, oportunizando um ambiente
de qualidade para as crianças, famílias e comunidade em que estão
inseridas.

O currículo prescrito para Educação Infantil de Maceió,


compreende o Currículo Ampliado, “que contempla o dia a dia da
criança na instituição educacional, incluindo as relações que se
estabelecem e o que se precisa compreender e oferecer a ela, para
que possa desenvolver seu pleno potencial como pessoa, a partir do
conjunto de ricas e diversas experiências significativas” (RCMEI,
2020, p. 57).

Contemplando uma das dimensões do currículo ampliado, temos


a organização dos espaços que influenciam de forma decisiva as
experiências, vivências e aprendizagens das crianças.

A imagem de criança ativa, rica, potente e sujeito de direitos


requer espaços que: promovam suas aptidões e competências;
possibilitem o exercício da autonomia na escolha e manuseio dos
materiais; ofereçam inúmeras experiências de aprendizagem;
acolham a ampla movimentação das crianças, o trânsito livre
entre os ambientes; respeitem os ritmos e interesses
individualizados das crianças, assim como suas necessidades de
companhias e também de recolhimento; promovam o encontro
entre pares de idades heterogêneas; ofereçam segurança e
também muitos desafios; permitam às crianças exercer seu
protagonismo e deixar suas marcas; acolham o improvável, as
manifestações não planejadas, o ziguezaguear, a contemplação e
as narrativas poéticas. (MACEIÓ, 2015, p. 135)
Salientamos que a organização dos espaços e materiais é
fundamental para que as crianças possam ampliar suas
experiências, aprendizagens e desenvolvimento, estruturando
assim a sua autonomia e as suas relações com seus pares e adultos.
Diante disso, as OCEI (2015) nos apontam alguns princípios que são
elementares para a organização dos espaços, dos quais:

A Os espaços têm uma organização clara e estética, ou seja, apelam


aos sentidos da criança, são atraentes e convidativos.

B Os diversos ambientes internos e externos apresentam áreas de


interesses bem definidas que acomodam diversos tipos de
interações, agrupamentos e promovem diferentes tipos de
brincadeiras e experiências.

C Os objetos e materiais são apropriados, suficientes e diversificados


e contemplam as particularidades das diferentes idades, as
condições específicas das crianças com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, e as
diversidades sociais, culturais, étnico-raciais e linguísticas das
crianças, famílias e comunidade regional.

D A acessibilidade aos móveis e materiais é garantida, ou seja, as


crianças podem dirigir-se às diferentes áreas, têm acesso aos
materiais, podem tirar e recolocar os brinquedos e materiais de seu
interesse, de forma a aprender onde guardá-los depois de usados e
saber onde permanecem. (MACEIÓ, 2015, p. 136)
Nesse contexto, precisam ser considerados, no planejamento da
organização dos espaços, o equilíbrio entre as propostas tranquilas
e outras mais movimentadas; a alternância entre as propostas
individuais, em pequenos e em grandes grupos; a utilização de
diferentes recursos didáticos; os momentos nas áreas externas da
instituição e a valorização da natureza. Assim sendo, a organização
dos espaços, da sala de referência e dos espaços externos, precisam
garantir o respeito por um território da infância, acompanhada de
observação atenta dos adultos e em áreas que acolham as
necessidades dos bebês, crianças bem pequenas e crianças
pequenas, tornando-se um ambiente rico em possibilidades, para
que elas percebam e se reconheçam pertencentes a um espaço
que por direito é delas.

Concomitantemente à organização dos espaços, ocorre a


organização dos tempos, que, da mesma maneira, precisa
considerar os aspectos de desenvolvimento integral da criança e
buscar valorizar as relações criança-criança, criança-adultos e
adultos-criança.

Fonte: CMEI Telma Vitoria


DOCUMENTAÇÃO PEDAGÓGICA E
AVALIAÇÃO

A partir da declaração dos documentos legais mandatórios


(LDBEN N°9394/96; DCNEI, 2009) de uma visão de mundo
democrática, acolhendo a criança em sua jornada de
aprendizagem e exploração/significação do mundo à sua volta, as
pedagogias participativas ganharam espaço e deu-se início a uma
proposta de ruptura com a pedagogia tradicional transmissiva,
passando assim a considerar a centralidade da criança e sua
potencialidade.

Na busca de um novo paradigma que melhor fundamenta essa


ruptura e consequentemente a proposta curricular para Educação
Infantil de nossa rede, as abordagens High/Scope, e, principalmente
as inspiradas em Reggio Emilia, nas contribuições de Malaguzzi
subsidiaram o acolher da prática denominada documentação
pedagógica numa ótica investigativa, implicando diretamente num
outro lugar de acompanhamento da aprendizagem e
desenvolvimento, isto é, focando na qualidade das experiências de
aprendizagem das crianças em sua relação (in) direta com os
demais atores educacionais, orientando o planejamento e
construindo assim seu percurso formativo. A Documentação
Pedagógica é parte essencial no cotidiano das experiências com as
crianças. É uma ferramenta que além da função de comunicar, de
tornar visível aos pais e à comunidade, o que as crianças disseram e
fizeram nas suas experiências diárias, tem também a importante
função de fomentar a reflexão docente sobre sua prática e construir
evidências sobre os processos de aprendizagem e desenvolvimento
das crianças.

Para Malaguzzi (2001), a documentação pedagógica é um processo


de construção interpretativa que envolve o acompanhamento e
interpretação sistemática dos processos educativos, por meio de
fotografias, vídeos, produções das crianças , anotações dos
professores, construindo assim, um testemunho ético, político,
pedagógico e cultural sobre as crianças, sobre os adultos e sobre o
projeto educativo da escola.

Para tanto, Fochi e Pinazza (2018)


esclarecem que “a documentação
pedagógica se assenta em uma
eleição do que merece ser
documentado, da interpretação
possível do que se toma como objeto
de observação e de registro em um
dado contexto" (p.19) e
complementa: “[...] Nem todo
registro produzido gera
documentação pedagógica, mas
toda documentação pedagógica
depende de registros de boa
qualidade.” (FOCHI, PINAZZA, 2018, p.
18).

Fonte: CMEI Monsenhor Luís Barbosa


A documentação é, pois, um meio que contribui para ampliar a
compreensão dos conceitos e das teorias sobre as crianças; é
ferramenta para que os educadores observem, registrem e
analisem os acontecimentos cotidianos que envolvem experiências,
descobertas, construções, hipóteses das crianças sobre o mundo; é
também canal de comunicação com as famílias, contemplando
não apenas o levantamento e recolhimento de dados, mas,
sobretudo, a análise coletiva do observado; pressupõe a
interpretação com outros educadores e crianças - é processo e
conteúdo. (MACEIÓ, 2015, p. 185), diferenciando-se de uma prática
pedagógica e de uma avaliação que visa julgar e categorizar as
crianças segundo o que elas não são capazes de fazer. A
documentação pedagógica, além de processual, precisa ser
respeitosa e ética.

As DCNEI’s em seu Art. 10 dizem que: “As instituições de Educação


Infantil devem criar procedimentos para acompanhamento do
trabalho pedagógico e para avaliação do desenvolvimento das
crianças, sem objetivo de seleção, promoção ou classificação […]”
(BRASIL, 2009). Nesse processo, caminham juntos o planejamento,
a observação, o registro, a reflexão sobre o que foi planejado e no
que foi vivenciado pelas crianças, utilizando uma escuta sensível e
as ações do educador(a). Portanto, o movimento de avaliação, na
perspectiva de qualificar as práticas educativas a partir do fazer, é
refletir e projetar os próximos passos no cotidiano pedagógico.
Na Educação Infantil de Maceió, “o acompanhamento do
cotidiano da criança deve estar representado nos múltiplos
registros diários, realizados pelos adultos e pelas próprias crianças.”
E ainda, de acordo com o RCMEI, “A avaliação na EI também possui
o objetivo de criar possibilidades para que a criança seja
protagonista da sua aprendizagem.” (MACEIÓ, 2020, p. 265). O
processo de avaliação deve partir da observação atenta da trajetória
da criança, da escuta sensível, do registro e da reflexão das
múltiplas dimensões que proporcionam a aprendizagem e o
desenvolvimento infantil.
A partir dessa concepção, os instrumentos de registro oficiais que a
Rede de Ensino de Maceió adotou para documentar os processos
de aprendizagem e desenvolvimento da criança da creche e da
pré-escola foram:

OBSERVAÇÃO
A Educação Infantil enquanto etapa tem como ponto focal o
desenvolvimento integral da criança, assim, observar a criança
como um todo e em várias situações de aprendizagem inclui a
forma como ela se movimenta, fala, observa, interage, se expressa,
se relaciona com o outro e com o mundo à sua volta.
Partindo do lugar que compreende a observação como uma
técnica de investigação para que o observador tenha clareza do
objeto de sua atenção e interesse, é relevante considerar a
necessidade de selecionar o que é interessante ser registrado.
Fochi e Pinazza (2018) trazem as contribuições de Woodworth,
Marquis (1971) sobre a observação no campo da psicologia
destacando o princípio da seletividade:

A primeira coisa a notar-se em relação a


importante questão de como poderá o indivíduo
tornar-se melhor observador é o princípio da
seletividade. Ninguém observa tudo, ninguém
seria capaz de fazê-lo uma vez que existe tanta
coisa a ser observada, às vezes, num só momento.
Ser bom observador significa, antes de tudo,
observar o que é mais digno de atenção,
julgamento que varia de indivíduo para indivíduo
e de ocasião para ocasião. Desde que a
observação requer atenção e que atenção
depende de interesse, é claro que o bom
observador precisa estar interessado no que é
digno de nota. É aconselhável, portanto, criar
interesse pelo que é mais digno de notar e Fonte: CMEI Telma Vitoria
dedicar alguma consideração a este ponto.
(WOODWORTH, MARQUIS, 1971, P. 477).

A observação deve estar alinhada às atividades planejadas, isto é, o ato


de observar é realizado com intencionalidade pedagógica e objetivos
claros e possíveis de serem observados tanto para registros das
memórias educativas (vivências/experiências) quanto para a
proposição de outras atividades considerando toda a potencialidade
infantil e a progressão da aprendizagem. “Somente através da
observação e da escuta atenta, as(os) professoras(es) terão condições
de tecer a teia que respeitará a individualidade de
cada bebê e criança e que unirá a turma em seus interesses,
necessidades, experiências e aprendizagens.” (SÃO PAULO, 2020,
p.39)
Uma perspectiva da observação necessária a ser realizada e
transcrita pelo/a professor/a nos registros é a da própria criança,
uma vez que a subjetividade do/no olhar infantil traz para a
documentação pedagógica o pensamento, habilidades e
estratégias significadas pela criança. Além de se constituir em uma
rica fonte de como o desenvolvimento e aprendizagem da criança
está acontecendo, possibilitando (re)organizar o planejamento e a
validação deste, tanto em momentos espontâneos quanto em
atividades planejadas. O movimento de trazer a perspectiva da
criança na Documentação Pedagógica, fortalece o discurso de
valorizar a criança, suas ideias e opiniões sobre as experiências
vividas.

REGISTROS

Diferentes instrumentos de registro podem ser utilizados para


respaldar o trabalho do/a professor/a na Educação Infantil:

O registro diário ou caderno de registro;


Portfólio do Grupo
Relatório Individual da criança
Registros no SisLAME (registros das propostas e vivências – o
SisLAME adota o termo “registro de conteúdos”)
O Registro diário ou caderno de registro pode ser realizado de
múltiplas maneiras e oportuniza ao/a professor/a ao longo do dia ou
da semana, fazer anotações da sua prática, da observação das
crianças, dos diálogos que surgem entre elas, das interações, das
escolhas que fazem e das perguntas que surgem. Um movimento
de ver e rever as experiências propostas junto às crianças, e de
registrar informações que irão subsidiar a construção do portfólio e
do relatório individual das crianças, respaldando suas reflexões e
investigações a partir dos seus escritos, além de compartilhar com
a equipe pedagógica da instituição. É importante salientar que é a
partir dos registros do professor por meio de suas anotações
pessoais de seu trabalho e que traz inquietações, reflexões,
hipóteses, conquistas e avanço das atividades pedagógicas. Em
consonância a isso, os registros, irão “possibilitar o diálogo com
todos os envolvidos, buscando descobrir cada vez mais as crianças
e seus modos próprios de conhecer, se relacionar com o mundo e
se expressar, seria a principal razão da documentação” (MACEIÓ,
2015, p. 184).

Fonte: CMEI Telma Vitoria


PORTFÓLIO

O portfólio é um instrumento rico e diversificado que documenta


de maneira significativa todo o processo vivenciado pelo grupo na
instituição. Não se pode pensar apenas que o portfólio se resume a
um álbum de fotos/uma pasta de arquivos, onde são anexados
todos os materiais produzidos pelas crianças. Na verdade, esses
materiais coletados devem ser aqueles mais relevantes e
significativos na tradução do quanto a criança aprendeu e se
desenvolveu e ainda deve oferecer informações que orientem o
educador(a) no seu planejamento.

Na Educação Infantil, deverá ser utilizado como elemento para a


construção da documentação pedagógica, arquivo de múltiplos
registros realizados por adultos/as e crianças (jornada pedagógica,
relatórios, fotografias, desenhos, álbuns, projetos, vídeos, etc.). Tal
instrumento possibilita um diálogo permanente entre o
planejamento, o/a docente e o cotidiano do processo de
aprendizagem, por meio de relatos, reflexões e encaminhamentos
de novas práticas, retratando o percurso do grupo e/ou de cada
criança.

É interessante que o portfólio permaneça na instituição permitindo


que as crianças revisitem suas memórias e que as famílias, a
comunidade e a instituição conheçam o percurso construído pela
turma, ao longo do ano letivo (MACEIÓ, 2016, p. 49). As memórias
registradas pelo grupo de crianças e pelo adulto vão além das
experiências do cotidiano pedagógico, revelam afetividade,
relações construídas, partilha, singularidades num coletivo com um
forte desejo de transformar, experimentar e investigar o
protagonismo evidenciado nas histórias e conquistas de cada
criança.

RELATÓRIOS INDIVIDUAIS DAS CRIANÇAS

A avaliação do desenvolvimento infantil requer a superação de


práticas pedagógicas descontextualizadas, realizadas por meio de
instrumentos pontuais que ignoram a individualidade dos bebês e
crianças. É preciso priorizar registros descritivos e reflexivos que
transcendam a prática de avaliação feita com preenchimento de
formulários padronizados, pois o objetivo principal do relatório é o
“processo de construção do conhecimento da criança” que o
professor acompanha e no qual intervém pedagogicamente
(HOFFMANN, 2018, p. 117). O que se precisa garantir é o respeito às
diferenças entre as crianças, observando o processo individual e
coletivo de construção da sua aprendizagem e desenvolvimento.
Como afirmamos anteriormente, na Educação Infantil, deverão ser
descritas as experiências da criança a partir das interações e
brincadeiras, ocorridas durante o ano letivo, promovendo um
diálogo com a própria criança e com a família sobre o processo de
desenvolvimento e aprendizagem. Reiteramos a importância da
elaboração de uma Documentação Pedagógica que poderá ter
como subsídio o Caderno de Registro e o Portfólio (Maceió, 2016, p.
49), para registrar os avanços, as impressões e expressões
manifestadas pelas crianças nas diversas experiências ofertadas a
elas em diferentes contextos. Trazer diálogos construídos, seus
questionamentos, suas curiosidades, que materiais utilizam, onde e
com quem brincam, suas escolhas, preferências, como se
organizam nas brincadeiras e nas divergências.

REGISTRO NO SISLAME

Até aqui, falamos sobre os tipos de registros e suas finalidades no


âmbito do trabalho do pedagógico, mas é importante destacar que
existe o registro no âmbito de Rede de Ensino de Maceió, que
precisa ser alimentado com frequência para que a Secretaria
Municipal de Educação acompanhe e disponha de forma oficial,
para a comunidade, os dados referentes à aprendizagem e
desenvolvimento das crianças, jovens e adultos matriculados, por
meio do Sistema Integrado para Apoio à Administração e Controle
Escolar (SisLAME).

O SisLAME consiste em um Sistema de gestão escolar para otimizar


o trabalho administrativo das Instituições de ensino, gerando
informações atualizadas que proporcionam maior dinamismo e
precisão na coleta dos dados da Rede.
Entre as principais funcionalidades do SisLAME estão:
Cadastro, matrícula e enturmação de alunos e crianças;
Lançamento de resultados de avaliação do aprendizado e dados
de frequência;
Registro e alocação de professores e demais servidores
escolares;
Controle de serviços especiais, tais como o vale-estudante;
Emissão de boletins, históricos escolares, diários de classe e
inúmeros relatórios, assim como a produção de estatísticas.
O SisLAME possui dois modos de acesso. O primeiro, destinado às
unidades escolares, permite a realização de todas as operações
referentes à administração cotidiana. O segundo, destinado às
Secretarias de Educação, possibilita a visualização das bases de
dados de todas as escolas de sua jurisdição.

O SisLAME possui também um portal que é mais um agregado à


gestão escolar, pois através dele as Secretarias têm uma visão
completa de sua rede de ensino, o que lhes dá melhores condições
para definição de políticas, estratégias de ação, produção de
estatísticas e emissão de relatórios gerenciais.

Para a etapa da Educação Infantil a disponibilização do Sistema


possibilita visualizar a criança e seu desenvolvimento, uma vez que
a presença das crianças nas turmas de Educação Infantil é
compreendida a partir da perspectiva de garantia de direitos à
matrícula e permanência na instituição, constatação do registro e
acesso às práticas pedagógicas, acompanhamento de
desenvolvimento. Todas essas informações precisam estar
acessíveis de forma que a comunidade escolar e as famílias dos
bebês e crianças possam ter conhecimento do trabalho e sobre as
atividades desenvolvidas durante os percursos na instituição,
apoiando-as em todo o seu processo de desenvolvimento tão único
e legitimamente importante para as crianças atendidas na
Educação Infantil.

LANÇAMENTO DA FREQUÊNCIA

A Educação Infantil é reconhecida como primeira etapa da


Educação Básica, pela primeira vez, em 1988 na Constituição
Federal (BRASIL, 1988) e regulamentada em 1996 pela Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996). A
responsabilidade de oferta dessa etapa educacional é dos governos
municipais, um direito das crianças de 0 e 5 anos de idade e deve
ser ofertada em espaços não domésticos, como uma opção da
família para as crianças menores de 3 (três) anos e obrigatória a
partir dos 4 (quatro) anos de idade, conforme a Emenda
Constitucional (EC) 59/2009.
Segundo a EC 59, a frequência mínima das crianças é de 60% do
total de horas, para tanto os limites de faltas funcionam como
indicadores para acompanhamento da aprendizagem.
Na etapa da Educação Infantil não há reprovação por infrequência.
Entretanto, o não cumprimento da presença mínima de 60% deve
instigar uma tomada de decisão por parte da instituição junto à
família, uma vez que a frequência se configura como um dos
documentos de acompanhamento da aprendizagem e
desenvolvimento da criança. Por exemplo: caso seja constatado
que a criança está com uma frequência baixa ou infrequente a
família deve ser notificada com maior brevidade para, junto a
creche ou pré-escola, estruturar possibilidades de melhor atender a
necessidade da criança em prol do retorno desta às interações no
ambiente educativo. Caso verifique que há um aumento dessa
ausência e falta de interesse por parte da família, faz-se necessário
o auxílio do conselho tutelar nesse processo de acompanhamento
e o Ministério Público.

Para tanto, o registro da frequência das crianças no SISLAME


deverá considerar as seguintes etapas:

Selecionar a turma/período (caso seja turma integral registra


uma vez/por período) e;
Registrar o planejamento previsto para o dia, datar e salvar.
Aparece todas as crianças com presença – clica na criança que
faltou (aparece F) – salvar frequência.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

Caso tenha errado o lançamento da


frequência, clique na data – remover – sim;
Justificar as faltas das crianças considerando
a impossibilidade da família acesso ao
suporte tecnológico (computador, celular,
internet...), indisponibilidade de um adulto
para suporte/supervisão.
Registar os sábados letivos, mesmo sem o
cumprimento, considerando que o Sistema
é para a rede.
Atualizar diariamente o planejamento no
Sistema.
Lançar diariamente a frequência das
crianças no Sistema.

LANÇAMENTO DE CONTEÚDOS

O SisLAME dispõe de um espaço para lançamento de conteúdo, que,


na etapa da Educação Infantil tem um significado distinto das
demais etapas educacionais. Importante destacar que na Educação
Infantil o desenvolvimento da criança não é um processo
compartimentalizado, de modo que a nomenclatura conteúdo não
se adequa ao proposto nos documentos da Rede Municipal de
Maceió e muito menos nos documentos normativos nacionais. O
conteúdo, nesse caso, dá-se apenas por estar escrito/disponibilizado
na aba de registro no SisLAME, se referindo ao registro do
planejamento com base nas interações e brincadeiras e com foco no
desenvolvimento integral das crianças, baseado nas orientações
curriculares da rede municipal de Maceió, considerando os direitos
de aprendizagem (Conhecer-se, conviver, brincar, participar,
explorar, expressar) a partir da zona de investigação (âmbito
conceitual – Os campos de experiências – o eu, o outro e o nós;
corpo, gestos e movimentos; traços, sons, cores e formas; escuta,
fala, pensamento e imaginação; e espaços, tempos, quantidades,
relações e transformações – apresentam possibilidades às crianças
e aos adultos que permitem articular vários movimentos em sua
jornada).
O conteúdo será registrado como tema, saberes ou habilidades
trabalhadas nas interações e brincadeiras propostas, de modo
sintético e resumido. Nesse espaço podemos registrar o código
alfanumérico presente na BNCC da Educação Infantil, uma vez que
o código já traz todas as informações necessárias, como: Grupo
Etário, Campo de Experiências e a habilidade a ser desenvolvida
durante as atividades propostas e os objetivos específicos do que se
quer experienciar e desenvolver. Desse modo, a atividade é
registrada na perspectiva do planejado para a turma (coletividade),
de modo sintético, constando as principais informações, como:
passo a passo (estrutura das vivências propostas), materiais e
espaços de convivência utilizados, organização da turma para
melhor desenvolvimento das atividades, estratégias didático-
pedagógicas e avaliação processual (pontos do desenvolvimento da
criança que serão acompanhados de forma específica nas
atividades propostas no planejamento de cada dia).
Vale ressaltar a importância de conter nos registros desde o início
do período letivo, no planejamento: avaliação diagnóstica,
estratégias usadas para fazer o levantamento dos interesses,
necessidades e características do desenvolvimento das crianças.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

O docente só consegue registrar o planejamento no SisLAME


após o lançamento da frequência;
Caso seja necessário retificar o planejamento registrado, volta
para o diário de conteúdo, edita o texto e salva.

RELATÓRIO INDIVIDUAL DA CRIANÇA

No final de cada semestre/ano letivo, se faz necessário a construção


do relatório individual da criança como parte da Documentação
Pedagógica, sendo construído a partir de uma descrição reflexiva e
contextualizada acerca dos processos do desenvolvimento e
aprendizagens da criança. A construção desse documento é
embasada nas informações registradas no portfólio da turma, no
caderno de registro, nos planejamentos e demais registros e
estudos sobre Infância, conforme discutido no item 3 deste
documento.
O relatório é um documento oficial de registro individualizado,
destacado no RCMEI, no qual o/a professor/a deve garantir os
seguintes procedimentos na realização do registro de cada criança:
observação crítica, criativa e reflexiva (interações e brincadeiras da
criança no cotidiano); utilização de múltiplos registros (de bordo,
registros de fotografias, desenhos, filmagens etc.); registros das
condições que foram ofertadas para a criança (adequações das
situações diárias de aprendizagem para cada criança), registros
específicos que permitam aos pais e/ou responsáveis (re)conhecer
o trabalho da instituição junto a sua criança e o processo de
desenvolvimento e aprendizagem.

AÇÕES PEDAGÓGICAS PRIORITÁRIAS 2023

Para melhor organização do trabalho pedagógico em 2023, serão


realizadas algumas ações no sentido de acompanhar e assessorar
as Instituições de educação infantil em suas práticas cotidianas
com crianças de 0 a 5 anos de nossa Rede. Dentre estas estão: 1)
acompanhamento técnico pedagógico; 2) reuniões técnicas; 3)
encontros formativos com a CGEI (núcleos/nucleados); e 4) projetos
e eventos gerais.

ACOMPANHAMENTO TÉCNICO PEDAGÓGICO


(ATP)

No ano de 2023, está previsto a implementação do


Acompanhamento Técnico Pedagógico (ATP) para toda a rede de
ensino de Maceió, utilizando como referência o Programa Educar
Pra Valer (EPV) em 2022, como uma estratégia para observar,
registrar e auxiliar de forma sistematizada, regular e contínua as
metas propostas e as atividades que serão implementadas do
plano de ação, objetivando, no contexto didático pedagógico, um
olhar que fomente a resolução de possíveis problemas relacionados
à implementação do currículo. Para a Educação Infantil foram
necessárias algumas adaptações considerando as especificidades
da etapa. O foco do acompanhamento pedagógico é a obtenção e
levantamento de informações objetivas sobre o funcionamento da
instituição, nas suas diversas áreas, dimensões e aspectos, com o
propósito de produzir a melhoria de processos educativos e de
cuidado, para garantir o aperfeiçoamento das condições de
aprendizagem e desenvolvimento das crianças.
O ATP é constituído por vários elementos e de aspectos
fundamentais que se integram para garantir sua efetividade e
também devem partir de indicadores objetivos que contemplem
suas dimensões:

Definição de indicadores de acompanhamento e avaliação das ações


realizadas;
Sistema de coleta de dados dos indicadores;
Utilização da observação para esclarecer e orientar a equipe gestora no
cotidiano da instituição e os planos de ação;
Sistematização e análise das observações e dados coletados;

E tem os seguintes objetivos:

Conhecimento geral da instituição (CMEIs e escolas da rede que atendam à


Educação Infantil) e de seu contexto;
Acompanhamento dos planos de ação das instituições;
Formação em serviço das equipes pedagógicas.
Cronograma de visitas/acompanhamento técnico pedagógico:

Mês 1ª Semana 2ª Semana

Fevereiro 7 a 10 14 a 17

Março 7 a 10 14 a 17

Abril 4e5 11 a 14

Maio 2a5 9 a 12

Junho 6e7 13 a 16

Julho 4a7 11 a 14

Agosto 1a4 8 a 11

Setembro 5a8 12 a 15

Outubro 3a6 10 a 13

Novembro 31/10 a 3/11 7 a 10

Dezembro 5a8 12 a 15

OBS.: AS DATAS PODEM SOFRER ALTERAÇÕES NO DECORRER DO ANO LETIVO.


REUNIÃO TÉCNICO-ADMINISTRATIVA

A reunião técnica é o encontro da Equipe Gestora com a


Coordenadoria da CGEI e acontece uma vez por bimestre. Para o
encontro, são consideradas técnicas e instrumentos de coleta de
dados, avaliações, monitoramentos e construção de estratégias
para (re)planejar ações. Esse momento ocupa um lugar estratégico
para obtenção de devolutivas e (re)alinhamento durante todo o
ano, onde cada encontro constitui momentos que visam garantir a
qualidade dos processos de implementação das ações planejadas
para o ano vigente.

Nos encontros coletivos e periódicos são tratadas questões


tangentes aos processos gerenciais/pedagógicos de forma a
promover e manter relações saudáveis com gestores e suas
equipes. Merece destacar o apoio ao trabalho em conjunto com
base em valores como empatia, compreensão e respeito, o que
gera uma relação harmônica, participativa, cooperativa e favorável
a receber sugestões, críticas e reclamações; promovendo iniciativas
de apoio mútuo com vistas ao fortalecimento da gestão
pedagógica de cada instituição.
ENCONTROS FORMATIVOS

Os encontros de formação têm como foco o trabalho da ação


docente enquanto espaço para a continuidade de momentos de
ação-reflexão-ação. A fundamentação advém da dialética entre
teoria e prática e busca focar principalmente na formação de um
profissional reflexivo.
As modalidades formativas ofertadas e acompanhadas pela
Coordenadoria Geral de Educação Infantil são quatro e visam
atender o maior número de profissionais que desenvolvem seu
trabalho na Educação Infantil da Rede Municipal de Maceió,
organizados do seguinte modo:

FORMAÇÃO COORDENADORES (ENCONTRO DE NÚCLEO)

Essa ação formativa acontece uma vez ao mês e segue pauta


alinhada às temáticas propostas pelo grupo de profissionais
(coordenadores/as e professores/as) em consonância com o
currículo e o monitoramento realizado pela assessora técnica junto
às Instituições. A metodologia consiste na homologia de processos,
na qual a técnica da CGEI proporciona ao coordenador/a
pedagógico/a situações pedagógicas mediadas por metodologias
ativas, de modo a problematizar estratégias que podem ser
aplicadas com as crianças no cotidiano profissional.
FORMAÇÃO COM PROFESSORES (ENCONTRO NUCLEADO)

A ação formativa é uma estratégia de ampliar as discussões junto


aos/ às professores/ as de educação infantil da rede. A previsão é
que aconteça uma vez por mês, com pauta alinhada às temáticas
propostas pelo grupo de profissionais em consonância com o
currículo e o monitoramento realizado pela assessora técnica junto
às Instituições. O Centro de Formação, a partir das demandas
encaminhadas pelas técnicas da CGEI, busca proporcionar aos/às
profissionais da educação infantil da rede situações pedagógicas
mediadas por metodologias ativas, de modo a problematizar
estratégias que retroalimentam as práticas dos/as professores/as.

HORA DE TRABALHO PEDAGÓGICO COLETIVO - HTPC (FORMAÇÃO


DOS PROFISSIONAIS DA/NA INSTITUIÇÃO)

Encontro formativo normatizado pela portaria nº 017/2020,


realizado mensalmente e que será desenvolvido com atividades de
formação continuada, estudos e discussões coletivas acerca da
organização, planejamento e efetivação do trabalho pedagógico
escolar, referentes aos diferentes resultados e indicadores da
escola, identificando as dificuldades a serem superadas, propondo
alternativas, reformulação e adequação de metas /ações definidas
no Plano de Gestão da Escola.
No contexto do acompanhamento pedagógico pelo coordenador/a
pedagógico/a, a ação pedagógica do/a professor/a tem como
finalidade reverberar teoria e prática no lócus da instituição. A
pauta para o trabalho pedagógico coletivo, deriva, nesse contexto,
do “plano de ação”, contextualizada no projeto político pedagógico
PPP, alinhada aos encontros formativos de Núcleo e Nucleado
promovidos pela CGEI-SEMED e pelo Centro de Formação, bem
como, situações do cotidiano que precisam de reflexão coletiva,
visando sempre melhorar qualitativamente os fazeres pedagógicos
oferecidos às crianças. Sugerimos que a realização do encontro
mensal HTPC, aconteça após o encontro de núcleo e nucleado.
A equipe gestora deve realizar o HTPC, definir o cronograma e
enviar para a CGEI, devendo o HTPC estar alinhado ao calendário
letivo. A cargo da equipe gestora, além de realizar o encontro, está
também fazer o cronograma, prevendo datas para os encontros
mensais, informar o calendário à assessora técnica que realiza o
acompanhamento da instituição, e, se possível, publicar em mural
para toda a comunidade educacional tomar ciência.

HORA DE TRABALHO PEDAGÓGICO INDIVIDUAL - HTPI (TRABALHO


PEDAGÓGICO E AUTOFORMAÇÃO DO/A DOCENTE)

Momentos de desenvolvimento das atividades laborais do/a


professor/a podem ser realizadas em espaços de livre escolha
docente e deverão ser utilizadas para o planejamento e reflexão das
atividades pedagógicas; elaboração e organização da
documentação pedagógica e avaliação; momentos de estudos,
pesquisa e seleção de material para a sua autoformação numa
prática e ação consciente e intencional buscando o
aperfeiçoamento e aprimoramento profissional.

A CGEI orienta para que os momentos de HTPI, do/a professor/a,


sejam acompanhados e orientados pelo/a coordenador/a
pedagógico ou responsável semanalmente.

Ação formativa Condução da Ação Público

Encontro de núcleo Assessora técnica CGEI Coordenadores/as

Encontro nucleado Centro de Formação Professores/as

Hora de Trabalho
Coordenador/a
Pedagógico Coletivo Professores/as
pedagógico/a
(HTPC)

Hora de Trabalho
Pedagógico Individual Professores/as Professores/as
(HTPI)
A distribuição da jornada, e carga horária relativa aos momentos
formativos dos profissionais do magistério, está distribuída na
tabela da carga horária docente, da portaria nº 017 Maceió/AL de 21
de janeiro de 2020, anexa a este documento.
Para o/a professor/a na função de coordenador/a pedagógico/a são
ofertadas 12 horas em momentos formativos, assim distribuídos:
encontro de núcleo, com a carga horária de 4h (quatro horas);
encontro nucleado, com a carga horária de 4h (quatro horas); em
momento de HTPC com os/as professores/as, com carga horária de
4h (quatro horas).

CRONOGRAMA DE ENCONTROS FORMATIVOS

Conforme Portaria nº 020/2023 - SEMED - de 23 de janeiro de 2023,


define normas e procedimentos para o Calendário Escolar do ano
letivo de 2023 e período letivo 2023.1, no âmbito das Unidades
Escolares da Educação Básica da Rede Municipal de Ensino de
Maceió. Seguindo essas orientações a CGEI organizará seus
encontros formativos anualmente, seguindo as normativas
vigentes e as temáticas a seguir:
CRONOGRAMA DE ENCONTROS FORMATIVOS

ENCONTRO DE NÚCLEO ENCONTRO NUCLEADO


MÊS TEMÁTICAS
(COORDENADORES/AS) (PROFESSORES /AS)

Semana Pedagógica - SEMED


20 e 21 - Hotel Ritz 24 –
Março Palestras e Apresentações de 22 e 23 (Nas Instituições)
Hotel Ritz
Projetos

As especificidades do trabalho
e a identidade profissional
Abril 20 26 e 28
do/a professor/a da Educação
Infantil

Planejamento na Educação
Infantil e Organização dos
Maio 18 24 e 26
espaços e tempos

Musicalidade na Educação
Junho 15
Infantil

Julho Documentação Pedagógica 20 26 e 28

Linguagens Infantis e o
17 23 e 25
Agosto brincar dos bebês e das
crianças pequenas

As especificidades do
Setembro trabalho do/a professor/a da 20 27 e 29
Educação Infantil

Outubro Documentação Pedagógica 19 25 e 27

III - Mostra das


Novembro
Culturas Infantis de Maceió Data a definir Data a definir

Dezembro Transição da Educação Infantil 13


para o Ensino Fundamental Data a definir

OBS.: AS DATAS PODEM SOFRER ALTERAÇÕES NO DECORRER DO ANO LETIVO.


PROJETOS E AÇÕES PARA 2023
III MOSTRA DAS CULTURAS INFANTIS

A Mostra das Culturas Infantis de Maceió é uma ação anual da


Coordenadoria Geral de Educação Infantil (CGEI) da Diretoria de
Gestão Educacional (DGE) que vem sendo desenvolvida desde 2021
com foco nas culturas infantis. A ação tem como objetivo evidenciar
as linguagens, os pensamentos, os saberes, as culturas e os fazeres
das Infâncias vivenciados nos espaços de Educação Infantil da Rede
Municipal de Ensino de Maceió pelas crianças e adultos. Visa-se,
ainda, dar destaque à importância da documentação pedagógica
para a prática docente com as crianças e transformar os espaços de
práticas em um observatório para pesquisa e produção de
conhecimento, fomentando a ação-reflexão-ação.
Neste ano o tema em destaque, no sentido de dar continuidade à
temática do ano anterior, “Cultura Popular” está voltado para a
musicalidade enquanto linguagem, com o tema provisório
“Musicalidade na Educação Infantil”.
O evento está previsto para ocorrer em novembro, conta com a
participação de profissionais da Educação Infantil através das
produções de artigos e apresentações de relatos de experiência, e
da exposição e apreciação das produções das crianças da rede,
através da Documentação Pedagógica.

3
ARQUIVO IMPORTANTE

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - SEMED - PORTARIA Nº. 017


MACEIÓ/AL, 21 DE JANEIRO DE 2020.
DISPÕE SOBRE A JORNADA DE TRABALHO E ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DAS HORAS/
ATIVIDADES DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO EM EFETIVO EXERCÍCIO NAS UNIDADES
ESCOLARES DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE ENSINO DE MACEIÓ/ALAGOAS E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS
clique aqui
ENSINO
FUNDAMENTAL
INTRODUÇÃO
Diante dos muitos desafios educacionais enfrentados pela Rede
Pública Municipal de Ensino de Maceió, a Coordenadoria Geral de
Ensino Fundamental - CGEF, no âmbito da Diretoria de Gestão
Educacional - DGE, reitera a necessidade de continuidade de várias
ações imprescindíveis para a efetivação do processo de ensino e
aprendizagem no ano letivo de 2023, a exemplo da recomposição
das aprendizagens, da realização da avaliação diagnóstica da
aprendizagem em escrita, leitura e matemática e do
(re)planejamento de ações pedagógicas para a garantia da
aprendizagem dos/as estudantes, com foco na alfabetização na
idade certa, na frequência escolar e na aprovação, o
aprimoramento das ações de combate à evasão, como também,
ações de complementação de estudos para estudantes com
maiores dificuldades de aprendizagem. Assim, faz-se necessário
que a recomposição da aprendizagem seja garantida em todas as
escolas, com vistas a contribuir para a melhoria da aprendizagem
dos/as estudantes e para o enfrentamento do fracasso escolar.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SEMED MACEIÓ


Destaca-se que, a partir do planejamento, a equipe pedagógica de
cada unidade de ensino definirá as metas e as ações estratégicas
para atingir os objetivos de aprendizagens almejados, conforme as
demandas das etapas e modalidades da Educação Básica que
oferta, tendo como base a otimização de seus indicadores
educacionais.
É na sala de aula, por meio do trabalho docente, que a escola
cumpre a sua principal função: fazer com que os/as estudantes
aprendam e progridam em sua escolaridade. Isso implica observá-
los/as de perto para conhecer e compreender suas diferenças, suas
dificuldades, incentivando suas potencialidades. Dessa forma, o
Plano de Trabalho Docente é elaborado com base no
conhecimento sobre o que os/as estudantes já sabem e o que
precisam saber. Nesse sentido, a avaliação diagnóstica é essencial
para detectar as necessidades de aprendizagem dos/as estudantes.
Dentre várias opções de avaliações, a SEMED Maceió adota a
avaliação da base alfabética, a avaliação da escrita numérica e de
resolução de problemas para os estudantes em processo de
alfabetização, bem como, a avaliação de leitura/ fluência e as
avaliações objetivas de Língua Portuguesa e Matemática ao longo
do Ensino Fundamental.
Esse ciclo virtuoso - avaliação-planejamento-intervenção - se
repete em todas as unidades letivas, proporcionando o
acompanhamento dos avanços dos/as estudantes, como também,
a retomada de aprendizagens que ainda não se consolidaram,
permitindo, também, que o/a docente observe a coerência entre os
objetivos pretendidos e as ações, efetivamente, desenvolvidas.
Nesse processo de repensar a prática pedagógica, surge a
necessidade de um apoio mais efetivo aos professores, sendo
essencial a formação continuada ofertada pela SEMED e os
momentos formativos que a escola realizará no planejamento e na
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SEMED MACEIÓ
análise dos resultados acompanhados pela equipe pedagógica.
TEMÁTICA DO ANO 2023:

ENCANTOS DE LER: ENCANTAMENTO, MAGIA E LETRAMENTO

O tema geral sinaliza para as diversas possibilidades que as


escolas podem enveredar com seus projetos didáticos e seu foco no
processo de alfabetização e letramento. Nessa perspectiva, pode
criar seu próprio tema e construir um projeto nos momentos de
HTPC com seus docentes. O Projeto construído deve estar no Plano
de Ação da escola 2023.

A partir do tema geral “EnCantos de Ler: Encantamento, Magia e


Letramento”, o Ensino Fundamental também terá a liberdade de
enveredar por outras temáticas e escolher, junto à equipe
pedagógica, um subtema dentre os Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável - ODS, como detalhado a seguir:

“POR UM MUNDO MELHOR: OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO


SUSTENTÁVEL – ODS”

Em 2015, a Organização das Nações Unidas -


ONU propôs uma nova agenda de
desenvolvimento sustentável para os 15 anos
seguintes aos países membros, a Agenda 2030,
composta pelos 17 Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável - ODS. Esse é um
esforço conjunto, de países, empresas,
instituições e sociedade civil.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SEMED MACEIÓ


Os ODS buscam assegurar os direitos humanos, acabar com a
pobreza, lutar contra a desigualdade e a injustiça, alcançar a
igualdade de gênero e o empoderamento de mulheres e meninas,
agir contra as mudanças climáticas, bem como, enfrentar outros
desafios de nossos tempos. Os setores públicos e privados têm um
papel essencial nesse processo como grande detentor do poder
econômico, propulsor de inovações e tecnologias, influenciador e
engajador dos mais diversos públicos – governos, fornecedores,
colaboradores e consumidores.

Os ODS, expressos na figura a seguir, consistem em um


ambicioso plano de ação que busca erradicar a pobreza extrema,
combater a desigualdade e a injustiça, conter as mudanças
climáticas, entre outras ações. Nesse ínterim, envolvem temáticas
que fazem parte da formação integral do estudante.

Ao longo do ano letivo, as atividades pedagógicas devem estar


em consonância com a temática geral do Ensino Fundamental da
rede para o ano de 2023: “EnCantos de Ler: Encantamento, Magia e
Letramento”, além da possibilidade de trabalhar temáticas dos
ODS, durante o ano letivo, dentre os 17 propostos acima, os quais
também constarão no Plano de Ação da escola.

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável escolhidos farão


parte das discussões nas horas de trabalho pedagógico (HTPs) das
unidades de ensino para serem abordados em atividades
pedagógicas, trabalhos de sistematização, seminários, projetos,
feiras, mediante planejamento.
Desse modo, este caderno de orientações será entregue de modo
virtual a todas as unidades que ofertam ensino fundamental, com
texto mais detalhado.
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PARA A JORNADA
PEDAGÓGICA NA ESCOLA E
PARA AS PRIMEIRAS
REUNIÕES DE HTPC:
1.Reunir a equipe gestora da escola e definir aspectos importantes
a partir do contexto e das necessidades da escola;
2.Planejar a pauta e a logística de organização para os dias da
jornada pedagógica, considerando a sugestão enviada pela CGEF¹.
3.Definir dinâmicas de acolhimento com toda equipe da escola,
para desenvolver com os/as estudantes; reflexões sobre as
estratégias prioritárias da escola para este ano letivo (estudantes
aprovados, reprovados, evadidos e desistentes);
4.Avaliar as estratégias pedagógicas adotadas pela escola em 2022
e refletir sobre os pontos positivos que permanecerão em 2023;
5.Definir metas sobre a aprendizagem dos/as estudantes;
6.Definir o Plano de Ação da escola para o ano letivo de 2023;
7.Fazer o levantamento de temáticas a serem estudadas na hora
de trabalho pedagógico coletivo (HTPC) da escola, que contribuam
para a recuperação das aprendizagens e para a prática pedagógica
dos professores;
8.Orientar os/as professores/as para aplicação da avaliação
diagnóstica inicial;
9.Orientar os professores para planejar as ações pedagógicas a
partir da avaliação diagnóstica;
10.Orientar os/as professores/as para o uso de metodologias ativas.

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¹Sugestão de slides para a semana pedagógica disponível em: http://bit.ly/3Jb0NtM


Essas sugestões foram elaboradas considerando as necessidades
das escolas, porém, cada unidade de ensino tem autonomia para
organizar seu planejamento conforme suas necessidades
específicas.
Ao iniciar o ano letivo, é fundamental que o/a professor/a realize
atividades com a intenção de verificar os conhecimentos prévios
dos/estudantes e que observe e faça registros sobre aspectos
importantes do desenvolvimento em relação às aprendizagens
e/ou dificuldades durante o processo de aquisição de
conhecimentos.
Dentre os instrumentos de avaliação e de registro que podem ser
utilizados pelos/as docentes, ressalta-se, por exemplo, atividade
escrita com questões de múltipla escolha; ditado avaliativo de
palavras e números; produção de textos; reescrita de texto que se
sabe de memória (poemas, cantigas de roda, parlendas, letras de
música etc.); atividades de compreensão de texto com questões
abertas; fichas para registro da fluência em leitura, resolução de
problemas, dentre outras possibilidades.
Enfatiza-se a necessidade da realização de avaliação diagnóstica
em língua portuguesa e matemática no início de cada unidade
letiva, em todas as turmas do 1º ao 5º ano, sendo importante o
compartilhamento dos resultados com a CGEF, para registro e
acompanhamento dos dados de cada escola.

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Em língua portuguesa, o mapeamento da base alfabética é
essencial para se observar, periodicamente, o avanço dos
estudantes durante o processo de alfabetização, bem como para a
definição de intervenções adequadas. No caso dos estudantes
alfabetizados, a avaliação de alguns aspectos específicos da escrita
ocorre por meio do ditado de textos curtos (poemas, quadrinhas,
ditados populares, entre outros) e/ou por meio de reescrita de
textos (re)contados pelo professor (contos, fábulas, lendas, entre
outros). Além da avaliação da escrita, é necessária a avaliação da
fluência em leitura. Nesse caso, os professores têm à disposição o
material de orientações didáticas do Alfabetiza Maceió.

Em relação à matemática, a avaliação diagnóstica ocorrerá pelo


ditado de números, resolução de problemas e operações.
As avaliações diagnósticas em língua portuguesa e matemática,
citadas acima, serão orientadas durante as formações do
Alfabetiza Maceió.
Diante do exposto, seguem alguns pontos a serem efetivados na
rede:
• Realização de avaliação diagnóstica para todos os estudantes
pela Escola e pela Rede Municipal;
• Análise dos resultados das avaliações externas e internas;
• Definição das estratégias de intervenção, a partir da análise das
avaliações realizadas por cada Unidade de Ensino.

Ressalta-se a importância de considerar, no desenvolvimento do


processo avaliativo nas unidades de ensino, os procedimentos
avaliativos estabelecidos nas Diretrizes de Avaliação da/para
Aprendizagem no âmbito da Rede Pública Municipal de Ensino de
Maceió.

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Os programas e projetos ofertados pela SEMED, e que são
acompanhados pela CGEF, fazem parte das estratégias da rede
sobre a Recomposição da Aprendizagem, possuem foco no
desempenho escolar dos estudantes e visam a redução das taxas
de abandono e evasão escolar, contribuindo para a progressividade
dos estudos.

A seguir, a descrição de alguns programas e projetos no âmbito da


CGEF:

Alfabetiza Maceió;
Conquista Maceió;
Projeto Tecendo Leituras;
Projeto Escritores Nascem nas Escolas;
Olimpíada de Língua Portuguesa – OLP Maceió;
Olimpíada de Matemática de Maceió- OM²;
Feira de Inovação, Ciências, Tecnologia e Sustentabilidade;
Escola 10
Tempo de Aprender;

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ATENDIMENTO TÉCNICO
PEDAGÓGICO - ATP
A Coordenadoria Geral do Ensino Fundamental - CGEF - aponta
alguns aspectos envolvendo o acompanhamento pedagógico junto
às escolas, frente ao Programa Alfabetiza Maceió e ao Projeto
Conquista Maceió, bem como aos demais programas que
compõem as ações inerentes ao Ensino Fundamental, a saber:
■ A CGEF possui uma equipe de logística que trata do
acompanhamento das ações pedagógicas das unidades escolares do
Ensino Fundamental;
■ A equipe de técnicos se reúne, semanalmente, para tratar sobre as
questões pedagógicas, momentos de estudos, produção de material,
definição do roteiro do acompanhamento e apoio técnico às escolas que
acompanha;
■ Todas as orientações pedagógicas serão enviadas por e-mail
institucional, mas para maior agilidade no diálogo, teremos grupos de
WhatsApp do técnico com as escolas que acompanha;
■ Orientações técnicas pedagógicas com a rede serão realizadas em
reuniões técnicas com os diretores e coordenadores pedagógicos que
representam cada escola, organizados por região administrativa, com
periodicidade bimestral;
■ A formação continuada de professores dos anos iniciais e de
coordenadores pedagógicos acontecerá no âmbito da parceria com o
Centro de Formação.
No mais, indicamos a leitura do Caderno de orientações letivas
2023 do Ensino Fundamental na íntegra que será entregue a todas
as escolas por meio do e-mail institucional e divulgado junto aos
diretores e coordenadores pedagógicos.

Desejamos um ótimo ano letivo para


todos nós. Paz e Bem!
EDUCAÇÃO
ESPECIAL
INTRODUÇÃO

Prezados Gestores da Unidade Escolar,


Com o propósito de otimizar o atendimento das
crianças/estudantes Público Alvo da Educação Especial (com
deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento – TGD /
Transtorno do Espectro Autista - TEA e Altas
Habilidades/Superdotação), o presente caderno tem por objetivo
esclarecer e orientar quem são essas crianças/estudantes e quais
os procedimentos necessários para que tenham acesso às
ferramentas que a rede de ensino municipal oferece garantidas
na Resolução do COMED nº 01/2016, da Educação Especial.
Para apoiar o planejamento pedagógico do ano letivo de 2023,
nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e Escolas da
rede municipal de ensino de Maceió, apresentaremos os serviços
que são ofertados na Sala de Recursos Multifuncionais (SRM) com o
Atendimento Educacional Especializado (AEE) e no Serviço de
Atendimento Educacional Especializado Bilíngue (SAEEB) para
surdos.

Dessa forma, este Caderno de Orientações da Coordenadoria


Geral de Educação Especial (CGEE) foi elaborado para dar
unicidade às orientações ao trabalho a ser desenvolvido em todas
as Unidades Escolares e Instituições Parceiras. Ele facilitará o acesso
a consultas de documentos que fazem parte da rotina escolar e
envolve o público-alvo desta Coordenadoria. Sendo assim, é
imprescindível a sua leitura.
A equipe da Coordenadoria Geral de Educação Especial se coloca
à disposição para auxiliar todos os profissionais da educação,
sempre que houver necessidade.

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QUEM SOMOS
A Coordenadoria Geral de Educação Especial (CGEE) é sua
parceira! E você pode contar com a nossa equipe técnica
pedagógica para elaborar e buscar estratégias que possam incluir e
atender às crianças/estudantes com deficiência!
Vamos apresentar aqui o nosso trabalho e as possibilidades de
ajudá-los/as para que sua unidade educacional possa caminhar no
processo de aprendizagem e construção das competências
necessárias para o exercício da Inclusão. Numa Unidade
Educacional Inclusiva a criança/estudante Público Alvo da
Educação Especial (PAEE) é sujeito de direito e foco central de toda
ação Educacional.

Implementação e viabilização a Política de Educação Especial


na Perspectiva de Educação Inclusiva, na Rede Municipal de
Ensino de Maceió, proporcionando sustentação ao processo de
construção da educação inclusiva nas unidades de ensino da
rede municipal;

Implantação da Sala de Recursos Multifuncional (SRM) ou do


Serviço de Atendimento Educacional Especializado Bilíngue
(SAEEB) para surdos, avaliaremos o espaço físico, orientaremos
quanto à demanda e oferta desses serviços e validaremos o
perfil do profissional para assumir essas salas;

Acompanhamento e monitoramento às crianças/estudantes


PAEE nos CMEIs / Escolas da rede municipal de educação;

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Avaliação da criança/estudante com deficiência, quanto à
necessidade de um PAE ou Intérprete de Libra, se o CMEI/Escola
não tiver o/a professor/a da educação especial que atua no
AEE/SAEEB;

Participação nos momentos das Horas de Trabalho Pedagógico


Coletivo (HTPC) no CMEI/Escola junto à equipe escolar com
temáticas na área da Educação Especial/Inclusiva/Bilíngue para
surdos ou em reuniões de pais e/ou responsáveis, quando for
necessário, e se não tiver o/a professor/a da educação especial
que atua no AEE/SAEEB para surdos;

Ofertamos formações continuadas, mensalmente, em parceria


com o Centro de Formação aos Professores da educação
especial que atuam no AEE/SAEEB para surdos, Professores
Bilíngues, Professores e/ou Instrutores da Língua Brasileira de
Sinais – LIBRAS, Tradutores e Intérpretes da Língua Brasileira de
Sinais – LIBRAS, Professores de Braille, Guias intérpretes e
Profissionais de Apoio Escolar (PAEs) para serem
multiplicadores no espaço escolar que se encontram;

Orientação ao/à professor/a da sala comum e ao/à


Coordenador/a Pedagógico/a e/ou ao/à Profissional de Apoio
escolar e/ou Intérprete de Libras, na ausência do/a professor/a
da educação especial que atua no AEE/SAEEB para surdos,
quanto às estratégias e adaptações de atividades, rotina e
avaliação da criança/estudante público-alvo da educação
especial.

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OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

IMPORTANTE LEMBRAR: que todas


crianças/estudantes com Deficiência,
Transtornos Globais de
Desenvolvimentos (TGD)/Transtorno do
Espectro Autista (TEA) e Altas
Habilidades/Superdotação devem ser
inseridos no contexto da sala de aula o
tempo todo, tendo garantida a sua
participação nas atividades presentes
na rotina escolar junto com a turma. É
de responsabilidade do professor/a da
sala comum, adaptar atividades e
avaliações.

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QUEM É O PÚBLICO-ALVO DA
EDUCAÇÃO ESPECIAL

Deficiência Características Possíveis diagnósticos –CID 10

H54 - Cegueira e visão subnormal


H54.0 - Cegueira, ambos os olhos
H54.1 - Cegueira em um olho e visão
São consideradas pessoas com
subnormal em outro
deficiência visual as que
H54.2 - Visão subnormal de ambos os
apresentam:
olhos
DV 1.1- cegueira, na qual a
H54.3 - Perda não qualificada da visão
(DEFICIÊNCIA acuidade visual é igual ou
em ambos os olhos
VISUAL) menor que 0,05 no melhor
H54.4 - Cegueira em um olho
Cegueira e baixa olho, com a melhor correção
H54.5 - Visão subnormal em um
visão óptica; 1.2- baixa visão, que
olho
significa acuidade visual entre
H54.6 - Perda não qualificada da visão
0,3 e 0,05 no melhor olho, com
em um olho
a melhor correção óptica.
H54.7 - Perda não
especificada da visão

As deficiências se apresentam
definidas nos Decretos
Federais 3.298/1999 e
5.296/2004.
H91 - Outras perdas de audição H91.0 -
Segundo a alínea "b", do §1º, do Perda de audição ototóxica
artigo 5º, do Decreto Federal H91.1 - Presbiacusia
5.296, de 02 de dezembro, de H91.2 - Perda de audição súbita
DA (DEFICIÊNCIA 2004, são consideradas pessoas idiopática
AUDITIVA/ SURDEZ) com surdez/deficiência H91.3 - Surdo-mudez não classificada
auditiva as que apresentam em outra parte H91.8 - Outras perdas
perda auditiva bilateral, igual de audição especificadas H91.9 -
ou acima de quarenta e um Perda não especificada de audição
decibéis (41 dB) ou mais,
aferida por audiometria na
média das frequências de
500Hz,
1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz.

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Deficiência Características Possíveis diagnósticos –CID 10

Deficiências com CID A80, A80.0,


A80.1;
B9 - Sequelas de poliomielite; E34.3 -
Segundo o MEC, “Deficiência Nanismo não classificado em outra
Física se refere ao parte; G04, G04.0;
comprometimento do G11, G11.1, G11.2, G11.4;
DF aparelho locomotor que G12, G12.0, G12.1 G12.9,
(DEFICIÊNCIA FÍSICA) compreende o Sistema G12.9 G61.0 - Síndrome de Guillain-
Osteoarticular, o Sistema Barré G71.0 - Distrofia Muscular
Muscular e o Sistema G80 (Paralisia Cerebral), G80.0, G80.1,
Nervoso”. G80.2,
G80.3, G80.4, G80.8, G80.9;
G81 (Hemiplegia),
G81.0. (Hemiplegia flácida)
Comprometimento durante
o período de
desenvolvimento das
faculdades que determinam
o nível global de inteligência, F70. Retardo mental leve
isto é, das funções cognitivas, F71.Retardo mental moderado
DI (DEFICIÊNCIA de linguagem, da F72.Retardo mental grave
INTELECTUAL) motricidade e do F73. Retardo mental profundo F78.
comportamento social. Pode Outro retardo mental
acompanhar um outro F79. Retardo mental não especificado
transtorno mental ou físico,
ou ocorrer de
modo independentemente

São caracterizados por quadros


F84 Transtornos globais
com prejuízos nas habilidades de
do desenvolvimento
interação social, de comunicação
F84.0 Autismo infantil
e de comportamento, e com
F84.1 Autismo atípico
presença de interesses e atividades estereotipados.
F84.2 Síndrome de Rett
Atualmente: CID 11
F84.3 Outro transtorno
6A02.0 TEA sem DI e com leve
TGD desintegrativo da
Ou nenhum prejuízo de linguagem funcional;
(TRANSTORNOS infância
6A02.1 TEA com DI e com leve
GLOBAIS DO F84.4 Tran.com
Ou nenhum prejuízo de linguagem funcional;
Hipercinesia associada a
DESENVOLVIMENT 6A02.2 TEA sem DI e com
Retardo mental e a
O) Prejuízo de linguagem funcional;
movimentos
TEA 6A02.3 TEA com DI e com
estereotipados
(TRANSTORNOS DO Prejuízo de linguagem funcional; F84.5 Síndrome de
6A02.4 TEA sem DI e com
ESPECTRO Asperger
Ausência de linguagem funcional;
AUTISTA) F84.8 Outros
6A02.5 TEA com DI e com
Transtornos globais
Ausência de linguagem funcional;
do Desenvolvimento
6A02.Y Outro transtorno do espectro do autismo
F84.9 - Transtornos
especificado;
globais não
6A02.Z Transtorno do espectro do autismo, não
Especificados do
especificado;
desenvolvimento
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Deficiência Características Possíveis diagnósticos –CID 10

Um conjunto de duas ou
mais deficiências associadas,
DMu (DEFICIÊNCIA de ordem física, sensorial,
MÚLTIPLA) intelectual, entre outras
associadas (BRASIL,
2006)
O conceito publicado pelo
Três características devem compor a
MEC em 2008 é o seguinte:
Pessoa com Altas Habilidade e
“Alunos com altas
Superdotação: habilidade acima da
habilidades/ superdotação
média, criatividade e compromisso
demonstram potencial
com a tarefa (Renzulli). Exemplo:
elevado em qualquer uma
1 - Aprende fácil e rapidamente; 2 - É
AH/SD das seguintes áreas, isoladas
original, imaginativo, criativo, não
ALTAS HABILIDADES/ ou combinadas: intelectual,
convencional;
SUPERDOTAÇÃO acadêmica, liderança,
3 - Está sempre bem informado,
psicomotricidade e artes,
inclusive em áreas não comuns; 4 -
além de apresentar grande
Pensa de forma incomum para
criatividade, envolvimento na
resolver problemas;
aprendizagem e realização
5 - Persuasivo; é capaz de
de tarefas em áreas de seu
influenciar os outros.
interesse”.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
NÃO É PÚBLICO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

As crianças/estudantes que apresentam transtornos de


aprendizagem funcionais específicos (dislexia, disgrafia,
disortografia, discalculia e transtornos de atenção e
hiperatividade – TDAH), transtorno opositor desafiador –
TOD, esquizofrenia (doença mental), epilepsia,
hipercinético, transtorno do sono, entre outros, não se
caracterizam público-alvo da educação especial. Essas
crianças/estudantes apresentam alterações no
desenvolvimento da leitura e da escrita ou instabilidade
na atenção que representam na aprendizagem; devem
ter assegurado o acompanhamento pedagógico
específico por uma equipe multidisciplinar.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SEMED MACEIÓ


A nova política (Lei nº 14.254/2021) prevê identificação precoce
do transtorno, encaminhamento da criança/estudante na rede de
ensino, bem como apoio terapêutico na rede de saúde.

Entretanto, nos textos que orientam o AEE e o funcionamento


da SRM não há orientações quanto a estratégias que devem ser
efetuadas junto ao público-alvo da educação especial. Também não
há categorias para cadastro de crianças/estudantes com esses
transtornos específicos no Censo Escolar.

IMPORTANTE:
NÃO SÃO VISTOS COMO PÚBLICO-ALVO DA
EDUCAÇÃO ESPECIAL.

Acolhimento e ações de abordagem socioemocional

Com a volta às aulas, o CMEI/Escola deverá realizar o acolhimento


no ambiente escolar das crianças/estudantes público-alvo da
Educação Especial e de seus familiares, promovido pela equipe
pedagógica do CMEI/Escola em parceria com os professores da
educação especial que atuam no Atendimento Educacional
Especializado (AEE) ou no Serviço de Atendimento Educacional
Especializado Bilíngue (SAEEB) para surdos, Tradutores e
Intérpretes da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS (no caso de
crianças/estudantes com surdez) e/ou Profissionais de Apoio
Escolar (PAEs). Essa abordagem de acolher/incluir é importante
para o convívio escolar com segurança, garantindo o atendimento
das necessidades específicas dessas crianças/estudantes, bem
como o nivelamento, a equidade de oportunidades e de condições
de acesso e permanência com qualidade.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SEMED MACEIÓ
IMPORTANTE: Um olhar diferenciado e atento para esses
estudantes garantirão a permanência deles no ambiente escolar e
a plena inclusão. O CMEI/Escola poderá promover momentos de
escuta das famílias e das crianças/estudantes estabelecendo
parcerias com os serviços da saúde e assistência social que possam
realizar ações com a comunidade escolar ou intervenções
individuais nos casos que necessitarem de um apoio mais
específico.

DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE


A INCLUSÃO

PERGUNTA
Posso diminuir o número de
crianças/estudantes que serão enturmados na
sala de aula comum, porque dentre elas, tem
criança/estudante público-alvo da educação
especial?

RESPOSTA

Na verdade, não existe nenhuma lei que determine a diminuição do


quantitativo de crianças/estudantes em uma sala comum, por ter nessa
turma, criança/estudante PAEE. Dessa forma, esses quantitativos das
crianças/estudantes PAEE estão sujeitos a alterações, para mais ou para
menos, de forma que, a nenhuma criança/estudante seja negado o
direito de acesso ao ensino regular e sua permanência, segundo consta
na Resolução do COMED/Maceió nº 01/2016, no artigo 12 que orienta da
seguinte forma:
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SEMED MACEIÓ
a) Deficiência Auditiva - até 05 (cinco) crianças/estudantes;
b) Surdez – até 05 (cinco) crianças/estudantes;
c) Baixa Visão – até 05 (cinco) crianças/estudantes;
d) Deficiência Física - até 03 (três) crianças/estudantes;
e) Cegueira – até 03 (três) crianças/estudantes;
f) Deficiência Intelectual – até 03 (três) crianças/estudantes;
g) Surdocegueira - 01 (uma) criança/estudante;
h) Deficiência Múltipla - 01 (uma) criança/estudante;
i) Transtornos Globais do Desenvolvimento/Transtorno do Espectro
Autista – até 02 (duas) criança/estudante.

PERGUNTA

Toda criança/estudante com deficiência público-alvo da educação


especial que tem o CID, tem direito a um Profissional de Apoio
Escolar (PAE)?

RESPOSTA
Segundo o art. 3º, inciso XIII da Lei Brasileira de Inclusão (LBI), o
profissional de apoio escolar é "pessoa que exerce atividades de
alimentação, higiene e locomoção do estudante com deficiência e
atua em todas as atividades escolares nas quais se fizer necessária,
em todos os níveis e modalidades de ensino, em instituições
públicas e privadas, excluídas as técnicas ou os procedimentos
identificados com profissões legalmente estabelecidas" (BRASIL,
2015).

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SEMED MACEIÓ


A LBI assegura a oferta desse PAE, mas nem toda
criança/estudante Público-Alvo da Educação Especial necessita,
somente aquela que apresentar dependência em suas atividades
de locomoção, higiene e alimentação, bem como em todas as
atividades escolares nas quais se fizer necessária. E esse PAE
poderá acompanhar 01(uma) até 03(três) crianças/estudantes
Público-Alvo da Educação Especial, a depender do grau de
comprometimento delas.

PERGUNTA

Que profissional acompanha a criança/estudante com


surdez/deficiência auditiva?

RESPOSTA

É o Intérprete de Libras. Esse profissional poderá acompanhar


até 5 (cinco) crianças/estudantes com surdez/deficiência auditiva
em todas as atividades didático- pedagógico no contexto escolar,
mediando, traduzindo e interpretando as aulas em Língua
Brasileira de Sinais (Libras), elaboradas e planejadas pelo/a
professor/a de sala comum, em parceria com o/a coordenador/a
pedagógico/a e professor/a da educação especial que atuam no
SAEEB para surdos e/ou pela técnica pedagógica da CGEE de
referência, com o objetivo de assegurar o acesso à educação
bilíngue, estimulando a participação e autonomia na vida escolar.

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PERGUNTA
Recebi uma criança/estudante com deficiência. O que eu faço?

RESPOSTA

Ao receber a criança/estudante com deficiência, o/a professor/a


da sala comum deverá acolher, conhecer e observar as
necessidades específicas, fazer um breve relatório descritivo
(registro); e em seguida, encaminhar a criança/estudante para ser
avaliada e atendida pelo/a professor/a da educação especial que
atua no AEE/SAEEB para surdos.

PERGUNTA

No meu CMEI/Escola não tem professor/a da educação especial


que atua no AEE/SAEEB para surdos, o que fazer?

RESPOSTA

Solicitar à Coordenadoria Geral de Educação Especial a visita de


uma de nossas técnicas pedagógicas, através de ofício, para
observar e preencher a ficha de avaliação da criança/estudante
com deficiência e conversar com a família; em seguida, serão feitos
os devidos encaminhamentos necessários em articulação com a/o
coordenador/a pedagógica e/ou assistente social do CMEI/Escola.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SEMED MACEIÓ
Após observação e avaliação da criança/estudante com
deficiência realizada no ambiente escolar pelo/a professor/a da sala
comum e/ou professor/a da educação especial que atua no
AEE/SAEEB para surdos e/ou pela técnica pedagógica da CGEE; e
com as informações trazidas pela família/responsável, tudo
devidamente registrado; e se for constatado a necessidade de um
profissional de apoio escolar ou de um Intérprete de Libras (no caso
da criança/estudante com surdez ou deficiência auditiva) para
acompanhar a criança/estudante em suas atividades diárias de
alimentação, locomoção, higienização e/ou comunicação para que
possa permanecer no CMEI/Escola.
Se a Escola/CMEI dispuser de Sala de Recursos Multifuncionais, o
ofício deverá ser enviado junto com a ficha de observação da
criança/estudante avaliada e preenchida pelo/a professor/a da
educação especial que atua no AEE/SAEEB para surdos.

IMPORTANTE: A atuação do/a profissional de apoio escolar e do/a


professor/a da sala comum ocorrerá sempre de forma articulada e
colaborativa, porém, salientamos que o/a professor/a é o/a
responsável pelo desenvolvimento pedagógico da criança/
estudante. A solicitação desse profissional somente poderá ser
realizada pela unidade escolar após a visita da técnica pedagógica
da CGEE para a discussão do caso e o deferimento da solicitação.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SEMED MACEIÓ


PERGUNTA

O CMEI/Escola recebeu o/a profissional de apoio escolar (PAE) ou


Intérprete de Libras (no caso da criança/estudante com
surdez/deficiência auditiva), como devo proceder?

RESPOSTA

Realizar a recepção do/a PAE ou Intérprete de Libras e apresentar a


Escola/CMEI e o/a estudante/criança com deficiência que
acompanhará e o/a professor/a de sala de aula e/ou professor/a da
educação especial que atua no AEE/SAEEB para surdos. Fazer com
que o/a PAE ou Intérprete de Libras sigam as atribuições
repassadas pela CGEE. Caberá ao/à gestor/a:
a) Apresentar ao PAE ou Intérprete de Libras as regras de
funcionamento da Escola/CMEI, esse/essa profissional agora fará
parte da equipe escolar a qual foi encaminhado/a;
b) Cuidar do ponto e da assiduidade do/a PAE ou Intérprete de
Libras;
c) Informar a essa Coordenadoria a desistência ou a devolução do/a
PAE ou Intérprete de Libras, com justificativa, através de ofício;
Solicitar ao Setor de Recursos Humanos (RH) renovação ou não, do
contrato do/a PAE ou Intérprete de Libras, através de ofício,
esse/essa profissional deverá contribuir nas atividades de
alimentação, locomoção, higienização e comunicação da
criança/estudante com deficiência ao qual foi designado, podendo
acompanhar até 03 (três) crianças/estudantes, a depender da
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especificidade de cada criança/estudante. Já o Intérprete de Libras
poderá mediar e interpretar as atividades em libras,
acompanhando até 05 (cinco) crianças/estudantes com surdez ou
deficiência auditiva;
d) No caso da criança/estudante de grau severo, quando
contemplado com PAE, em comum acordo com a família ou
responsável, o CMEI/Escola, deverá orientá-los que, na ausência ou
atraso do/a PAE, seu filho(a) permanecerá no espaço escolar, com a
presença da família ou responsável, visando sua segurança e dos
demais;
e) Informar à família ou responsável, bem como a toda equipe
escolar, a chegada do PAE/Intérprete de Libras;
f) Apresentar o PAE/Intérprete de Libras à criança/estudante que
irá acompanhar;
g) Solicitar ao RH, informações sobre férias, ponto, pagamentos,
licenças médicas, renovação, ou não, do contrato do PAE/Intérprete
de Libras.

IMPORTANTE: O CMEI/Escola deve informar, através de ofício, a


transferência ou desistência da criança/estudante com deficiência
e devolver no mesmo ofício o/a profissional de apoio escolar ou o/a
Intérprete de Libras (no caso da criança/estudante com surdez).

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SEMED MACEIÓ


PERGUNTA

O que são as Salas de Recursos Multifuncionais (SRM)?

RESPOSTA

As Salas de Recursos Multifuncionais (SRM), são ambientes dotados


de equipamentos, mobiliários e materiais didáticos para a oferta do
Atendimento Educacional Especializado (AEE) ou dos Serviços de
Atendimento Educacional Especializado Bilíngue (SAEEB) para as
crianças/estudantes, público alvo da Educação Especial na
perspectiva da Educação Inclusiva (com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento (TGD) / transtorno do espectro autista
(TEA) e altas habilidades/superdotação).

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SEMED MACEIÓ


PERGUNTA

Como é realizado o Atendimento Educacional Especializado (AEE)


na SRM?

RESPOSTA

O AEE é realizado prioritariamente na Sala de Recursos


Multifuncionais – SRM do próprio CMEI/Escola ou de outro
CMEI/Escola, no turno inverso da escolarização, não sendo
substitutivo às classes comuns. A elaboração e execução do Plano
do AEE e Estudo de Caso (Portfólio) das crianças/estudantes
público-alvo da educação especial são de competência dos/as
professores/as da educação especial que atuam no AEE em
articulação com os professores da sala de aula comum e
coordenadores pedagógicos, com a participação da família e em
interface com os demais serviços setoriais.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SEMED MACEIÓ


PERGUNTA
O que é o Serviço de Atendimento Educacional Especializado
Bilíngue (SAEEB) para surdos?

RESPOSTA

O Serviço de Atendimento Educacional Especializado Bilíngue


(SAEEB) consiste na oferta de um espaço exclusivo para o
atendimento complementar da criança/estudante com surdez,
mediado pelo professor especialista Bilíngue em parceria com o
professor e/ou instrutor de Libras e com o tradutor e intérprete de
Libras, oportunizando três momentos de atendimento: (SAEEB)
consiste na oferta de um espaço exclusivo para o atendimento
complementar da criança/estudante com surdez, mediado pelo
professor especialista Bilíngue em parceria com o professor e/ou
instrutor de Libras e com o tradutor e intérprete de Libras,
oportunizando três momentos de atendimento:

AEE de Libras: objetiva proporcionar a aquisição da Libras, como


primeira língua, nos diferentes níveis de desenvolvimento. Esse
trabalho é realizado pelo/a professor/a e/ou instrutor/a de
Libras (preferencialmente surdo), articuladamente com o/a
professor/a da sala de aula comum e deve ser planejado de
acordo com o estágio de desenvolvimento da língua de sinais
em que o estudante se encontra.
AEE em Libras: tem como objetivo trabalhar os conteúdos
curriculares que estão sendo estudados na sala de aula comum
utilizando Libras como língua de instrução. Os conteúdos
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SEMED MACEIÓ
escolares são explicados nessa língua pelo/a professor/a bilíngue
e/ou professor/a e/ou instrutor/a de Libras.
AEE de língua portuguesa: objetiva ensinar português escrito
para os estudantes com surdez. Este trabalho é realizado todos
os dias, à parte das aulas na turma comum, por um professor
bilíngue e graduado em Libras, preferencialmente. O
atendimento deverá ser planejado a partir do diagnóstico do
conhecimento que o estudante tem da Língua Portuguesa.

PERGUNTA

Quem pode assumir a Sala de Recursos Multifuncionais (SRM) ou o


Serviço de Atendimento Educacional Especializado Bilíngue
(SAEEB) para surdos?

RESPOSTA

Para atuar em uma SRM no AEE, o/a professor/a deve ter formação
inicial e continuada, que o habilite para o exercício da docência, e
formação específica para Educação Especial/Inclusiva e para o AEE,
obtida em curso de especialização e/ou curso de aperfeiçoamento
na área, com, no mínimo, 360 e 180 horas, respectivamente. E para
atuar no Serviço de Atendimento Educacional Especializado
Bilíngue (SAEEB) para surdos, o/a professor/a deve ter licenciatura
em Pedagogia ou Letras - LIBRAS, com pós-graduação em
Educação Especial/Bilíngue, ou em áreas afins e com fluência em
Libras (com certificação).
Em mãos com essas certificações, o/a professor/a deverá marcar
uma avaliação de perfil para uma das Salas do AEE ou SAEEB, com
a nossa Coordenadoria Geral de Educação Especial e após a
aprovação do perfil, será encaminhado ao RH, para assumir e
atender em uma de nossas Salas do AEE ou SAEEB. ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SEMED MACEIÓ
PERGUNTA

Como é realizado o Atendimento Educacional Especializado (AEE)


na SRM?

RESPOSTA

O AEE é realizado prioritariamente na Sala de Recursos


Multifuncionais – SRM do próprio CMEI/Escola ou de outro
CMEI/Escola, no turno inverso da escolarização, não sendo
substitutivo às classes comuns. A elaboração e execução do Plano
do AEE e Estudo de Caso (Portfólio) das crianças/estudantes
público-alvo da educação especial são de competência dos/as
professores/as da educação especial que atuam no AEE em
articulação com os professores da sala de aula comum e
coordenadores pedagógicos, com a participação da família e em
interface com os demais serviços setoriais.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SEMED MACEIÓ


SÃO ATRIBUIÇÕES DO/A PROFESSOR/A DA
EDUCAÇÃO ESPECIAL QUE ATUA NO AEE OU
SAEEB PARA SURDOS

I – atender a criança/estudante, público-alvo da Educação Especial,


na conformidade do que estabelece a Resolução COMED nº 01/2016;
II- ofertar o AEE em dois atendimentos por semana, com duração
de até 60 minutos cada, no contraturno da escolaridade da
criança/estudante público-alvo da Educação Especial; e o SAEEB
em três momentos: em Libras, de Libras e o ensino da Língua
Portuguesa escrita, com duração de até 60 minutos cada, no
contraturno da escolaridade da criança/estudante com surdez.
III– participar da elaboração da proposta pedagógica da escola e
instituições de ensino;
IV– planejar, identificar, elaborar, produzir e organizar estratégias,
serviços, recursos pedagógicos e de acessibilidade, considerando as
necessidades específicas das crianças/estudantes PAEE;

V – realizar o estudo de caso das crianças/estudantes PAEE para


subsidiar a elaboração e execução do Plano de Atendimento
Educacional Especializado, contemplando: a identificação das suas
habilidades e necessidades educacionais específicas; a definição e a
organização das estratégias de atividades adaptadas; serviços e
recursos de acessibilidade; o cronograma do atendimento e a carga
horária, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de
ensino;
VI– organizar o atendimento às crianças/estudantes PAEE na sala
de recursos multifuncionais quanto ao número e tipo de
deficiência, individual ou em grupo, de acordo com o artigo 48 da
Resolução COMED nº 01/2016; ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SEMED MACEIÓ
VII– colaborar na construção do Planejamento Educacional
Individualizado junto ao professor de sala de aula comum e
coordenação pedagógica;
VIII– acompanhar e avaliar a funcionalidade e a aplicabilidade dos
recursos pedagógicos e de acessibilidade na sala de aula e em
outros ambientes da instituição de ensino às crianças/estudantes
PAEE, matriculadas;
IX – estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais, na elaboração
de estratégias e na disponibilização de recursos de acessibilidade;
X – estabelecer articulação e orientações aos professores da sala de
aula comum e à família, e demais profissionais da educação, com
vistas à disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos e
de acessibilidade, e estratégias que promovam a participação das
crianças/estudantes PAEE, nas atividades da unidade de ensino de
forma a ampliar suas habilidades, promovendo sua autonomia e
participação;
XI – ensinar e orientar o uso de recursos de Tecnologia Assistiva, tais
como: as tecnologias da informação e comunicação; a
comunicação alternativa e aumentativa; a informática acessível; a
reglete; o soroban; os recursos ópticos e não ópticos; os softwares
específicos; os códigos e linguagens; as atividades de orientação e
mobilidade, utilizando-os, entre outros, de forma a ampliar
habilidades funcionais das crianças/estudantes PAEE, promovendo
autonomia, atividade e participação;
XII – produzir materiais didáticos e pedagógicos acessíveis,
considerando as necessidades educacionais específicas das
crianças/estudantes PAEE e os desafios que vivenciam no ensino
regular, a partir dos objetivos e das atividades propostas no
currículo;

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SEMED MACEIÓ


XIII– desenvolver atividades próprias do Atendimento Educacional
Especializado ou Bilíngue para surdos, de acordo com as
necessidades educacionais específicas das crianças/estudantes
PAEE: ensino da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, para
crianças/estudantes com surdez; ensino da Língua Portuguesa
escrita para crianças/estudantes com surdez; ensino do Sistema
Braille, do uso do Soroban e das técnicas para a orientação e
mobilidade para crianças/estudantes cegos; ensino da informática
acessível e do uso dos recursos de Tecnologia Assistiva; ensino da
Comunicação Aumentativa e Alternativa; ensino de atividades de
vida autônoma e social para crianças/estudantes com deficiência
intelectual, física, visual, múltiplas e transtorno do espectro autista;
orientação de atividades de enriquecimento curricular para as altas
habilidades/superdotação; e promoção de atividades para o
desenvolvimento das funções mentais superiores;
XIV– promover atividades e espaços de participação da família e a
interface com os serviços setoriais da saúde, da assistência social,
entre outros;
XV– participar do processo avaliativo, em parceria com o/a
professor/a da sala de aula comum e o/a coordenador/a
pedagógico/a, em relação ao desempenho e a aprendizagem das
crianças/estudantes público-alvo da Educação Especial.
XVI- socializar e apoiar os professores da sala de aula comum e/ou
profissionais de apoio escolar com atividades e temas relacionados
às crianças/estudantes públicos-alvo da Educação Especial.
XI- participar de cursos, seminários, palestras, formações e de todos
os eventos promovidos pela CGEE/SEMED quando lhe for solicitada
a presença;
XII- socializar com a equipe escolar, os temas trabalhados na
formação continuada do AEE ou SAEEB para surdos.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SEMED MACEIÓ
IMPORTANTE: O/a professor/a da educação especial que atua no
AEE/SAEEB para surdos faz parte da equipe escolar que está
inserido, sua carga horária e frequência são de responsabilidade
do/a gestor/a escolar, seus direitos e deveres devem ser
considerados como os demais profissionais da Unidade Escolar.
Cabe ao CMEI/Escola organizar momentos de Horas de Trabalho
Pedagógico Individual - HTPI, Horas de Trabalho Pedagógico
Coletivo - HTPC (RME-ESCOLA/CMEI) e Horas de Trabalho
Pedagógico Livre, de acordo como dispõe a PORTARIA Nº. 017
MACEIÓ/AL, 21 DE JANEIRO DE 2020 (Dispõe sobre a jornada de
trabalho e organização e funcionamento das horas/atividades dos
profissionais do magistério em efetivo exercício nas unidades
escolares da Rede Pública Municipal de Ensino de Maceió/Alagoas
e dá outras providências).

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SEMED MACEIÓ


ATRIBUIÇÕES DO PAE:

a) Acompanhar e auxiliar 1(uma) criança/estudante com deficiência


severamente comprometida ou até 3(três) crianças/estudantes
com deficiência com o nível leve de dependência, em todas as
atividades escolares, seguindo a orientação do/a professor/a da sala
de aula comum, do/a coordenador/a pedagógico/a e/ou do/a
professor/a da educação especial que atua no Atendimento
Educacional Especializado na SRM, a criança/estudante com
deficiência, da própria escola ou em outra escola da região ou em
outra instituição filantrópica conveniada ou parceira. Caso a
criança/estudante não esteja sendo atendida na SRM, deve-se
entrar em contato com a Técnica Pedagógica de referência da
CGEE para que sejam feitos os devidos encaminhamentos para o
AEE mais próximo de sua residência.
b) Participar do planejamento educacional individualizado com o/a
professor/a da sala de aula comum, Coordenador/a Pedagógico/a
e/ou professor/a da educação especial que atua no Atendimento
Educacional Especializado;
c) Utilizar os materiais e recursos pedagógicos adaptados às
necessidades de cada criança/estudante com deficiência,
elaborados e construídos pelo/a professor/a da educação a)
especial que atua no AEE e/ou pelo/a professor/a da sala de aula
comum, Coordenador/a Pedagógico/a e/ou pela Coordenadoria
Geral de Educação Especial (CGEE);
d) Colaborar com o/a professor/a da sala de aula comum e/ou do
pelo/a professor/a da educação especial que atua no AEE,
Coordenador/a Pedagógico/a na realização de relatórios e
pareceres descritivos/pedagógicos;

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SEMED MACEIÓ


e) Auxiliar a criança/estudante com deficiência em sua alimentação,
comunicação, higiene pessoal e locomoção, com as orientações
do/a professor/a da sala comum, do/a Coordenador/a Pedagógico/a
e/ou do/a professor/a da educação especial que atua no AEE,
através de informações da família e/ou responsáveis;
f) Acompanhar a criança/estudante com deficiência no recreio /
intervalo, incentivando a interação com os demais;
g) Acompanhar o estudante com deficiência nas aulas de Educação
Física e outras atividades desenvolvidas na escola, estimulando sua
participação;
h) Comunicar à equipe pedagógica sobre quaisquer alterações de
comportamento da criança/estudante com deficiência que possam
ser observadas;
i) Informar ao gestor do CMEI/Escola, com antecedência, quando
acontecer algum imprevisto que possa chegar atrasado ou faltar;
j) Participar da formação inicial e continuada, ofertada pela
Coordenadoria Geral de Educação Especial (CGEE), em parceria
com o Centro de Formação da rede municipal de ensino.

Compete ao Profissional de Apoio Escolar, na ausência


da(s) criança(s)/estudante(s) público-alvo da Educação
Especial:

a) Acompanhar outra(s) criança(s)/estudante(s) com deficiência,


de acordo com a necessidade do CMEI/Escola;
b) Permanecer na unidade escolar, produzindo materiais
adaptados, de acordo com o planejamento e orientação do/a
professor/a de sala de aula comum e/ou do/a professor/a da
educação especial que atua no AEE.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SEMED MACEIÓ
Não compete ao Profissional de Apoio Escolar:

a) Substituir o/a professor/a da sala de aula comum, o/a


professor/a da educação especial que atua no AEE e/ou qualquer
outro profissional da escola.
b) Informar diretamente à família ou trocar contato pessoal em
relação a qualquer acontecimento que ocorra dentro do espaço
escolar, pois a criança/estudante com deficiência faz parte da
unidade escolar que está inserida e quem deverá conversar,
informar e entrar em contato com a família será o/a diretor/a ou
coordenador/a pedagógico/a do CMEI/Escola.

ATRIBUIÇÕES DO/A INTÉRPRETE DE LIBRAS

a) Acompanhar até 05 (cinco) crianças/estudantes com


surdez/deficiência auditiva, em uma mesma turma, promovendo a
interação e a integração na sala de aula comum e nos diferentes
espaços da escola;
b) Traduzir e interpretar a Língua Brasileira de Sinais (Libras) para
a língua portuguesa oral ou escrita, e vice-versa, dos estudantes
surdos e ouvintes, usuários da Libras:
c) Atuar na sala de aula comum, em todas as etapas e
modalidades, na Rede Municipal de Ensino, viabilizando o acesso
aos estudantes com surdez os conhecimentos e conteúdos
curriculares nas atividades didático-pedagógicas e no apoio à
acessibilidade de comunicação e informação nos serviços das
unidades de ensino.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SEMED MACEIÓ


d) Participar do planejamento, acompanhamento e avaliação das
atividades desenvolvidas com estudantes surdos, na perspectiva
do trabalho colaborativo e compreensão da comunicação, com as
orientações do/a professor/a de sala de aula comum e o/a
Coordenador/a Pedagógico/a e/ou professor/a da educação
especial que atua no SAEEB para surdos e/ou a técnica
pedagógica da CGEE de referência, em consonância ao referencial
curricular previsto para o ano letivo;
e) Produzir e utilizar os materiais didáticos acessíveis em Libras -
Língua Portuguesa para proporcionar o ensino e a aprendizagem
das crianças/estudantes em L1 (ensino da Libras) e L2 (ensino da
Língua Portuguesa), adaptados às necessidades de cada
criança/estudante com surdez, planejados pelo/a professor/a da
educação especial que atua no SAEEB para surdos e/ou a técnica
pedagógica da CGEE de referência, em colaboração com o/a
professor/a de sala de aula comum e Coordenador/a Pedagógico/a
da unidade escolar;
f) Acompanhar a criança/estudante com surdez no recreio /
intervalo, incentivando a interação com os demais ouvintes;
g) acompanhar o estudante com surdez nas aulas de Educação
Física e outras atividades desenvolvidas na escola, estimulando
sua participação;
h) Colaborar com o/a professor/a de sala de aula comum e o/a
Coordenador/a Pedagógico/a e/ou professor/a da educação
especial que atua no SAEEB para surdos na realização de
relatórios, pareceres e avaliações do desempenho da
criança/estudante com surdez;

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SEMED MACEIÓ


i) Participar de reuniões pedagógicas, conselhos de classe,
planejamentos e de grupos de estudo na unidade escolar;
g) informar ao gestor do CMEI/Escola, com antecedência, quando
acontecer algum imprevisto que possa chegar atrasado/a ou faltar;
j) Participar dos encontros de formação continuada, cursos de
Libras / Língua Portuguesa, oficinas e palestras na área da
educação de estudantes com surdez para aperfeiçoamento
profissional, oferecidos pela CGEE em parceria com o Centro de
Formação;

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SEMED MACEIÓ


INFORMAÇÕES ADICIONAIS

Lembramos algumas informações imprescindíveis:


❖ O AEE/SAEEB para surdos NÃO é um reforço escolar e também
NÃO pode ser confundido com atendimento clínico. Essas ações
são realizadas por outros profissionais.
❖ O/a professor/a da educação especial que atua no AEE/SAEEB
para surdos precisa trabalhar com vistas à quebra de barreiras e à
plena aprendizagem da criança/estudante público-alvo da
Educação Especial na unidade escolar.
❖ O trabalho a ser desenvolvido não pode se pautar no laudo da
criança/estudante. O parecer médico é apenas mais uma das
informações que o/a professor/a da educação especial que atua no
AEE/SAEEB para surdos terá ao seu dispor. O laudo não é
condicionante para o atendimento.
❖ O atendimento acontece de forma suplementar ou
complementar nas Salas de Recursos Multifuncionais e de forma
colaborativa nos diferentes espaços escolares.
❖ O Plano de Atendimento Educacional Especializado realizado
pelo/a professor/a da educação especial que atua no AEE/SAEEB
para surdos não substitui o Planejamento Educacional
Individualizado – PEI elaborado pelo/a professor/a da sala de aula
comum.
❖ Qualquer dúvida procurar a Coordenadoria de Educação
Especial (CGEE) ou ainda nos acionar através do e-mail
[email protected]

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SEMED MACEIÓ


DOCUMENTOS ORIENTADORES:

DOCUMENTOS NORTEADORES PARA O TRABALHO NA ESCOLA


DAS CRIANÇAS/ESTUDANTES PÚBLICO-ALVO DA EDUCAÇÃO
ESPECIAL. - Google Drive
clique aqui

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EDUCAÇÃO
DE JOVENS,
ADULTOS E
IDOSOS
APRESENTAÇÃO
Quem somos nós... quem é cada um de nós, senão uma
combinatória de experiências, de informações, de leituras e de
imaginações?
"Cada vida é uma enciclopédia, uma biblioteca, um
inventário de objetos, uma amostragem de estilos,
onde tudo pode ser completamente remexido e
reordenado de todas as maneiras possíveis"
(Calvino).

Assim começamos mais um ano, com a certeza de que as nossas


bibliotecas e enciclopédias internas serão contempladas com
momentos de aprendizado e conhecimento, capazes de impulsionar
grandes sonhos.

Para que esses sonhos não fiquem apenas em nossa imaginação,


precisamos dar o primeiro passo nesta direção, transformando ideias
em projetos, desejos em conquistas, sonhos em realizações.
Que durante a caminhada não nos faltem entusiasmo, força e fé.

Para Paulo Freire

Na objetivação transparece, pois, a responsabilidade histórica do


sujeito: ao reproduzi-la criticamente, o homem se reconhece como
sujeito que elabora o mundo; nele, no mundo, efetua-se a necessária
mediação do autoreconhecimento (sic) que o personaliza e o
conscientiza como autor responsável de sua própria história.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SEMED MACEIÓ


EDUCAÇÃO DE JOVENS, ADULTOS E IDOSOS - EJAI

O cair da tarde que anuncia a hora do descanso para grande


parte da população é só o início de uma nova jornada para outros:
jovens, homens e mulheres adultos e idosos, que pelas
adversidades da vida, tiveram seu tempo escolar, no passado,
negado ou comprometido. São pessoas que não tiveram direito à
formação global, às informações básicas do cotidiano, como
também sua inserção ao mercado de trabalho com qualificação
profissional e até não conseguiram pensar em seus projetos de
vida.
Para esses estudantes, não basta apenas uma boa política de
educação de adultos, o objetivo precisa transcender o simples fato
de reparação apenas de escolaridade não realizada em tempo
hábil, e sim, na legitimidade dos seus direitos políticos-sociais,
oferecendo-lhes oportunidades iguais para que consigam
suplantar as dificuldades impostas pela vida e alçar voos maiores.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SEMED MACEIÓ


A EDUCAÇÃO DE JOVENS, ADULTOS E IDOSOS POR PERÍODO
SEMESTRAL NA REDE MUNICIPAL DE MACEIÓ.

A Educação de Jovens, Adultos e Idosos estrutura-se de modo a


ofertar possibilidades de acesso, permanência e conclusão a todos
os cidadãos que não concluíram a educação básica na faixa etária
regular, considerada adequada para o fluxo de idade/série/ano.
Sendo assim, a EJAI é uma possibilidade para esses cidadãos terem
acesso à educação ao longo da vida, buscando iniciar ou dar
continuidade ao seu processo educativo escolar.
Segundo Soares (2005), são jovens e adultos de camadas
populares que, ao interromperem sua trajetória escolar, repetem
histórias, muitas vezes coletivas e familiares, de negação dos
direitos. Ignorar o enraizamento dessa negação, dessa identidade
coletiva, social e popular, compromete a percepção da própria
identidade da Educação de Jovens, Adultos e Idosos correndo o
risco da modalidade ser “encarada como mera oferta individual de
oportunidades pessoais perdidas”. (SOARES, 2005, p.30)
A Educação de Jovens, Adultos e Idosos - EJAI é uma modalidade
de ensino da Educação Básica vinculada ao Ensino Fundamental.
No entanto, apresenta especificidade e organização própria,
diferenciando-se do ensino chamado regular, sendo dividida em
dois segmentos:

Primeiro segmento - corresponde aos anos


iniciais do Ensino Fundamental, apresentando
como objetivo a alfabetização inicial e o
desenvolvimento de leitura e escrita; ofertando
uma qualificação profissional inicial que esteja
contextualizada com as demandas apresentadas
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SEMED MACEIÓ

por esse estudante atendido, com a sua história


de vida, que anseiam encontrar na escola um espaço
de convivência, aprendizado e melhorias na sua
compreensão sobre o mundo, na convivência com
outras pessoas e com seus anseios pessoais e
profissionais.
Segundo segmento - corresponde aos anos finais
do Ensino Fundamental, tem como objetivo o
fortalecimento da integração da formação global
com a formação profissional, por meio do
aprofundamento dos conhecimentos da
alfabetização, contemplando as demais áreas de
conhecimentos ainda não englobadas.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96, em


consonância com o que estabelece a Constituição Federal de 1988,
concebe a educação como Direito de Todos, alicerçada na ética e
nos valores da solidariedade, liberdade, justiça social e
sustentabilidade, cuja finalidade é o pleno desenvolvimento de
cidadãos críticos e compromissados com a transformação social.
Na Meta 10 do PME - Plano Municipal de Educação da Lei nº 6.493
de 23 de novembro de 2015, estabelece que as matrículas da EJAI
sejam ofertadas de forma integrada à Educação Profissional. Sendo
assim, fortalece e viabiliza a formação profissional e a inserção dos
estudantes no mundo do trabalho.
Destacamos ainda a Resolução CNE nº 01 de 25 de Maio de 2021, em
seu art.3º trata da organização, tempo, espaço e a formação inicial e
profissional.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SEMED MACEIÓ


Art. 3º - A EJA é organizada em regime semestral ou modular, em
segmentos e etapas, com a possibilidade de flexibilização do tempo
para cumprimento da carga horária exigida, sendo que para cada
segmento, há uma correspondência nas etapas da Educação Básica
e carga horária específica:

Para os anos iniciais do Ensino Fundamental, que


tem como objetivo a alfabetização e uma
qualificação profissional inicial, a carga horária será
definida pelos sistemas de ensino, devendo
assegurar pelo menos 150 (cento e cinquenta) horas
para contemplar os componentes essenciais da
alfabetização e 150 (cento e cinquenta) horas para o
ensino de noções básicas de matemática;
Para os anos finais do Ensino Fundamental, que tem
como objetivo o fortalecimento da integração da
formação geral com a formação profissional, carga
horária total mínima será de 1.600 (mil e seiscentas)
horas; [...].

A modalidade da EJAI tem como metas principais a alfabetização


de toda a população de jovens, adultos e idosos, a garantia de
acesso e permanência dessa população aos espaços escolares e o
desenvolvimento das aprendizagens adequadas ao período letivo
cursado, visando à conclusão da Educação Básica para o ingresso
em cursos superiores.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SEMED MACEIÓ


Nessa perspectiva, o Sistema de Ensino de Maceió busca
assegurar o acesso à escolarização desses estudantes em qualquer
tempo e em qualquer idade, ofertando um currículo que
contemple estratégias metodológicas adequadas para acolher as
especificidades dessa faixa etária, como: a sua história de vida, a
realidade em que está inserido, a interação social e seus conflitos, e
os desafios na retomada da sua escolarização.
Dessa forma, a Secretaria Municipal de Educação de Maceió
(SEMED), em seus documentos norteadores, aponta as suas
concepções, estratégias, percepções e práticas pedagógicas para as
etapas e modalidades. Assim, para a EJAI, podemos elencar:

Orientações Curriculares para a Educação de


Jovens, Adultos e Idosos (2018); traz reflexões e
proposta pedagógica, formação continuada dos
professores, processo avaliativo e a necessidade de
uma gestão escolar atenta e solidária na
perspectiva de tecer parcerias com a comunidade;
O Referencial Curricular de Maceió (2020); em
consonância a BNCC (Base Nacional Comum
Curricular), considera os documentos curriculares
da Rede Municipal, consolidando e considerando as
ações pedagógicas dos profissionais da educação.
Lei nº 9.394/1996), a Base deve nortear os currículos
dos sistemas e redes de ensino das Unidades
Federativas, como também as propostas
pedagógicas de todas as escolas públicas e privadas
da Educação Básica, em todo o Brasil. A Base
estabelece conhecimentos, competências e
habilidades que se espera que todos os estudantes
desenvolvam ao longo da escolaridade básica.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SEMED MACEIÓ


Orientada pelos princípios éticos, políticos e
estéticos traçados pelas Diretrizes Curriculares
Nacionais da Educação Básica, a Base soma-se aos
propósitos que direcionam a educação brasileira
para a formação humana integral e para a
construção de uma sociedade justa, democrática e
inclusiva. A reflexão pode ser uma tentativa de
transcender o cotidiano, de sair de uma situação
alienante que prejudica a escola e seus indivíduos
no ato de ensinar e aprender os objetos de
conhecimento da cultura humana, e, de criar um
espaço para refletir sobre as possibilidades de
construir uma nova realidade diferente daquela
existente na escola.

Metodologia de Projeto - Tem como objetivo


educar por meio da experiência, transformando o
aluno no protagonista do processo de ensino-
aprendizagem, visto que aprendem com base em
sua própria experiência, agindo de forma ativa,
com a orientação e mediação do professor. Assim,
para EJAI em 2023, propomos um trabalho
curricular aliado à interdisciplinaridade, vivências e
interesses reais dos nossos estudantes, levando em
consideração, contudo, as condições de produção
em cada unidade escolar.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SEMED MACEIÓ


A cada semestre letivo, os coordenadores pedagógicos das
turmas da EJAI receberão orientações (com base no
compartilhamento de suas experiências) para a execução de um
projeto pedagógico que faça sentido nas lacunas e anseios dos
estudantes.

Projeto Interdisciplinar com temática central


definida a partir de uma necessidade dos
estudantes da EJAI em Maceió. Tentamos dar
maior ênfase a uma determinada área do
conhecimento. Para 2023.1 : LINGUAGENS,
CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS.

Projeto Interdisciplinar com temática central


definida a partir de uma necessidade dos
estudantes da EJAI em Maceió. Tentamos dar
maior ênfase a uma determinada área do
conhecimento. Para 2023.2 : MATEMÁTICA E
SUAS TECNOLOGIAS.

Assim, considerando os documentos norteadores para a ação


pedagógica, um dos compromissos da SEMED MACEIÓ é:
revitalizar e reorganizar a EJAI no município de Maceió: Tendo
como objetivo ampliar as oportunidades de acesso à educação, a
qualificação profissional, conclusão do Ensino Fundamental e
consequentemente o sucesso na trajetória de vida do estudante.

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FORMAÇÃO CONTINUADA

A Formação Continuada dos docentes e coordenadores


pedagógicos da EJAI está alicerçada na concepção da ação-
reflexão-ação da sua prática pedagógica, que segundo (FREIRE,
2003,):

“É preciso diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, até


que num dado momento, a tua fala seja a tua prática”

Objetivando, assim, o enriquecimento do fazer pedagógico, das


metodologias do ensino que possibilitem a permanência e o
sucesso desses educandos na escola, proporcionando-lhes um
ensino significativo, respeitando os seus ritmos de aprendizagem
que os levem à análise crítica dos fatos abordados em sala de aula e
às realidades socioculturais nas quais estão inseridos.

A formação continuada da EJAI na Rede Municipal de Ensino de


Maceió acontecerá em tempos e espaços estabelecidos pela
Coordenadoria Geral de Educação de Jovens, Adultos e Idosos em
parceria com o Centro de Formação/SEMED; e divulgado as
orientações em portaria.
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As orientações pedagógicas da Educação de Jovens, Adultos e
Idosos por períodos letivos na Rede Municipal de Ensino de Maceió,
reforça a contribuição com o trabalho pedagógico desenvolvido na
escola. Não findamos as contribuições, pois estamos em constante
processo de superação dos desafios em um planejamento coletivo.

A Coordenadoria Geral de Educação de Jovens, Adultos e Idosos


- CGEJAI, da Secretaria Municipal de Educação de Maceió, coloca-se
à disposição para a escuta, diálogo e orientações para os possíveis
encaminhamentos, quando necessários, no objetivo de somar
esforços à equipe escolar.

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PERÍODO LETIVO 2023.1
CRONOGRAMA DE RETORNO ÀS AULAS

Semana
20 a 24 de março 2023
pedagógica

Dia 10/02/23 - para as unidades que


concluíram o Período Letivo 2022.2 no dia
06 de janeiro de 2023
Dia 27/03/2023 - para as unidades que
concluíram o Período Letivo 2022.2 em 15
de fevereiro de 2023.
Retorno às aulas
As Unidades Escolares que não se
enquadram nos casos apresentados,
terão o calendário escolar com início de
ano letivo 2023 após os trinta dias de
férias do corpo docente.

Momento importante para que os alunos


criem ou ampliem os vínculos afetivos na
instituição de ensino a qual pertencem.
Momentos de
Assim, é importante que esse momento
acolhida
seja planejado com atividades
aos estudantes
diferenciadas, focadas nas competências
socioemocionais dos estudantes.
Período: Primeira semana de aula.

De 23 de junho a 02 de julho de 2023, com


Recesso retorno no dia 03 de julho de 2023.

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CALENDÁRIO ESCOLAR - PERÍODO LETIVO 2023.1

O Calendário Escolar do período letivo 2023.1 está no e- mail


institucional e na página da internet da Secretaria Municipal de
Educação de Maceió (SEMED).
clique aqui

MATRIZ CURRICULAR DOS TURNOS DIURNO E NOTURNO


COMPOSTA PELOS COMPONENTES CURRICULARES DA BASE
NACIONAL COMUM CURRICULAR

A estrutura curricular na Educação de Jovens, Adultos e Idosos


valoriza as especificidades dessa modalidade, compreendendo o
perfil dos estudantes e considerando o contexto social, de trabalho,
familiar, geracional, cultural, os saberes e a visão do mundo em
diálogo com o tempo escolar. (Orientações Curriculares para a
Educação de Jovens, Adultos e Idosos, 2018)

https://drive.google.com/file/d/1TO5_1dR4D-vp3yNCDe99o6DRWsD-
Mz8Q/view?usp=share_link

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ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS

SEGUNDO A PORTARIA 374 DE 13 DE DEZEMBRO DE 2022

1º segmento

1º período 2º aos 4º períodos

Mínimo Máximo Mínimo Máximo

15 35 20 35

2º segmento

5º aos 7º períodos 8º e 9º períodos

Mínimo Máximo Mínimo Máximo

25 40 25 45

As turmas que não alcançarem o número mínimo de estudantes


só poderão funcionar depois de autorizadas pela Coordenadoria
Geral de Educação de Jovens, Adultos e Idosos- CGEJAI,
Coordenadoria Geral de Normas e Legislação - CGNL/SEMED em
consonância com o Setor Sistema de Informação.

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ACOMPANHAMENTO DAS AÇÕES PEDAGÓGICAS NAS
ESCOLAS

Nossa Equipe está sempre buscando a excelência no


acompanhamento diário das escolas, visto que o nosso propósito é
de intensificar a escuta ativa, estreitar laços e assim conseguir,
juntos, as melhores alternativas no que diz respeito a cumprir com
o que é proposto pelo departamento da CGEJAI. Isso implica,
principalmente, a aplicabilidade de metodologias adequadas ao
processo de ensino e aprendizagem dos nossos alunos, como
também a responsabilidade da instituição em cumprir com toda
parte burocrática.

SEMANA PEDAGÓGICA

É a hora de acolher os professores para pensar no Projeto


Político Pedagógico (PPP).
Diante disso, direção e coordenação estabelecem um
cronograma de atividades da Semana Pedagógica para que todos
possam participar, ficar a par da situação atual e ajudar nas
tomadas de decisão. O objetivo é avaliar ações que não deram certo
no Período Letivo anterior e traçar novas estratégias e metas para o
Período que está por vir em 2023.1.
Salientamos que precisa ser um propósito de todos que trabalham
com a modalidade de Jovens, adultos e Idosos, o “Desenvolvimento
de metodologias adequadas capazes de oferecer aos alunos um
patamar de DESEMPENHO acima dos FATORES
SOCIOECONÔMICOS, num ambiente escolar SEGURO e
ORDENADO com foco na APRENDIZAGEM, priorizando o
desenvolvimento acadêmico no que se refere à LEITURA, ESCRITA
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e RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO.” É importante lembrar às
equipes gestoras que toda discussão e planejamento acerca das
ações a serem propostas pela escola para este ano letivo, deverão
levar em consideração os três grandes eixos que passaram a
nortear todo o fazer pedagógico da escola: PERMANÊNCIA,
CURRÍCULO e AVALIAÇÃO.

PLANEJAMENTO DE AÇÕES PEDAGÓGICAS

Sabe aquela frase “se você não sabe aonde quer chegar,
qualquer caminho serve”? É isso que acontece se não há
planejamento. Enquanto instituição precisamos ofertar um ensino
de qualidade, visando não só resultados momentâneos, mas a
longo prazo, precisamos ter objetividade, traçando caminhos
diariamente para alcançá-los. Isso não quer dizer que alcançaremos
100% dos objetivos planejados, pois algumas estratégias acabam
não gerando os resultados esperados. Quanto mais a sua escola
planejar e acompanhar as etapas desse planejamento, fazendo
correções de rota, sempre que for necessário, mais objetivos serão
atingidos.
Quando os alunos se deparam com aulas bem elaboradas e
consequentemente entendem que o professor sabe como conduzi-
las, existe uma chance maior de atingir resultados positivos.
Lembrando que nem sempre uma prática docente pode ser
considerada uma prática pedagógica. Quando a atuação do
professor se resume a passar a lição e corrigir provas, ela não é
pedagógica, mas tecnicista. Ou seja, para que o professor tenha
uma prática docente fundamentada em sua responsabilidade

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social, ele sabe que seu trabalho significa algo para a vida do
estudante, buscando se aprimorar como profissional da educação a
todo momento. Em outras palavras, a função das práticas
pedagógicas é facilitar e promover a aprendizagem entre os
discentes. Isso envolve:

❖ Apresentação dos resultados do ano anterior,


repensando o Plano de Ação.
❖ Apresentação do Calendário escolar.
❖ Divisão das turmas.
❖ Incentivar técnicas didáticas e metodológicas de ensino
focadas no desenvolvimento das competências e
habilidades, levando em consideração as especificidades
de cada aluno.
❖ Conduzir o estudante a ser o protagonista da sua
própria aprendizagem.
❖ Incentivar a interdisciplinaridade e a
transdisciplinaridade na elaboração do planejamento.
❖ Impulsionar a elaboração de Projetos Pedagógicos que
abranjam temas transversais a partir das necessidades
apresentadas pelos alunos.
❖ Incentivar o trabalho com sequência didática,
proporcionando uma maior interação entre
professor/aluno e demais colegas de sala.
❖ Organização das salas e materiais que serão utilizados.
❖Formação do docente.
❖ Apreensão de informações sobre o contexto
sociocultural de cada aluno.

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❖ Alinhar processos tentando propiciar uma maior
consonância entre professores e alunos.
❖ Incentivar e encorajar iniciativas que causem impactos
sociais e culturais na vida da comunidade escolar.
❖Valorizar os saberes e experiências prévias dos alunos no
momento de planejar atividades que promovam a
aquisição de novos conhecimentos acadêmicos.
❖ Estimular a formação integral do aluno fortalecendo
diariamente o trabalho com as competências
socioemocionais.
❖ Utilização do livro didático para modalidade com
suporte pedagógico para práticas.

AVALIAÇÃO

A avaliação é um instrumento que possibilita ao professor obter


informações necessárias sobre o desenvolvimento do aluno, pois é
por meio dela que o professor irá obter informações sobre as
dificuldades dos alunos e o que é necessário utilizar nas mediações
pedagógicas recursos que possibilitem o avanço da aprendizagem
de cada aluno. Sendo que avaliação do processo de aprendizagem
apresentam três funções:

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Avaliação Diagnóstica - precisa ser realizada nos primeiros 15
dias do início do Período Letivo, já que tem como objetivo
averiguar o conhecimento prévio dos alunos e habilidades já
adquiridas, permitindo ao professor identificar atividades
adequadas que possibilitem aos alunos desenvolver novas
habilidades. Optamos também por realizá-la no final de cada
Período Letivo, com o objetivo de fazer um paralelo de como
esse aluno iniciou a sua trajetória e os conhecimentos que
conseguiu assimilar e acomodar durante o processo de
aprendizagem.

Avaliação Formativa - deve ser realizada de forma contínua durante


o Período Letivo, permitindo ao professor identificar se as metas de
aprendizagem idealizadas estão sendo desenvolvidas de forma
significativa e de que forma podem ser aprimoradas. Seguem
abaixo alguns instrumentos avaliativos que podem ser utilizados
para esse fim.

Avaliação Somativa - acontece ao final de cada unidade para


as turmas de 4º e 9º períodos, consiste em avaliar se a
aprendizagem ocorreu de forma satisfatória, sendo
representada por pontuações.

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O PROCESSO AVALIATIVO NA EJAI APOIA-SE NAS
SEGUINTES DIMENSÕES:

Metodologia de ensino alinhada com a BNCC Consolidação


do currículo popular crítico, por meio de desenvolvimento de
metodologia ATIVAS ( Aprendizagem baseada em problemas,
projetos, sala invertida, gratificação e estudos de casos.
Protagonismo estudantil uso do diálogo como política de
mediação entre o professor e o estudante. Reflexões sobre as
produções diárias do estudante como veículo de reorganização
do trabalho educativo diário, observação e acompanhamento
das aprendizagens não consolidadas, bem como proposta de
novas alternativas pedagógicas. Utilização do registro dos
conceitos de avanço e permanência, a partir do
acompanhamento das aprendizagens, considerando o
domínio dos saberes sistematizados por área de
conhecimento.
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COMO AVALIAR NA EJAI?

A avaliação na Educação de Jovens, Adultos e Idosos deve


ser emancipatória. Segundo SAUL, 2006 essa concepção
“caracteriza-se como um processo de descrição, análise e
crítica de dada realidade, visando transformá-la”. Para
comprometer-se com essa concepção, a avaliação precisa
considerar todas as dimensões de um sistema educacional,
visando a liberdade de expressão, consciência crítica e social da
realidade e a formação de um cidadão autor de sua
historicidade. O processo avaliativo da EJAI deve envolver a
realidade dos/as estudantes, por meio da utilização de variados
instrumentos, tendo sempre uma intencionalidade
pedagógica.
Para efetivar o processo avaliativo, a escola deve organizar a
dinâmica do trabalho pedagógico, permitindo o
acompanhamento dos processos de aprendizagem dos
estudantes. Nessa perspectiva, é necessário adotar
instrumentos significativos que possibilitem intervenções e
proporcione avanços.
É importante destacar que os dados quantitativos façam parte da
avaliação, porém com uma predominância nas informações
qualitativas, através de técnicas participativas e diálogos, trabalhos
em grupo, entrevistas e debates, entre outros.

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Para acompanhar a aprendizagem dos/as estudantes da EJAI,
com base nas Diretrizes da Avaliação da/para Aprendizagem
da rede municipal de Maceió ( 2016), serão utilizados os
instrumentos:

DIÁRIO DE CLASSE - SISLAME


Documento que deve ser preenchido diariamente pelo
professor, devendo conter a relação nominal dos estudantes da
turma, a frequência e as observações que se fizerem
necessárias.

CADERNO DE REGISTRO:

Instrumento de avaliação em que o/a professor/a realizará os


registros e as anotações importantes (considerando os
aspectos sociais e os cognitivos, os conhecimentos
apreendidos), apontando avanços e dificuldades de suas
aprendizagens; devendo também registrar intervenções e
reflexões dessa prática, viabilizando sua ressignificação.

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PORTFÓLIO:
Instrumento de documentação pedagógica como arquivo
de variados registros, reflexões e encaminhamentos do fazer
pedagógico (relatórios, produções, fotografias, desenhos,
projetos etc...).

PARECER DESCRITIVO:
Elaborado no final de cada unidade letiva, ou quando da
transferência em curso do/a estudante, deve conter o
desenvolvimento da aprendizagem deste, apontando os
conhecimentos apreendidos e não apreendidos, durante o ano
letivo. Em sua elaboração, devem ser considerados os critérios
avaliativos oriundos da elaboração dos conceitos (Avanço e
permanência) de cada área do conhecimento, mediante o
caderno de registro.

AVALIAÇÕES DIAGNÓSTICAS, FORMATIVAS E


SOMATIVAS
Devem ser aplicadas observando a necessidade da turma,
sendo a primeira avaliação Diagnóstica feita pela Secretaria
Municipal- SEMED MACEIÓ, que tem por objetivo analisar o
nível de escrita dos alunos da Rede e criar projetos e atividades
voltados para proporcionar o avanço dos estudantes. É
importante destacar que mesmo a Secretaria realizando o
primeiro processo avaliativo, a escola também poderá criar a
sua, com outros objetivos, que estejam pertinentes com a
realidade específica da escola.
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Na visão de Benjamin S. Bloom, importante psicólogo e
pedagogo americano, a avaliação diagnóstica deve ocorrer em
dois momentos distintos:

O primeiro deles é no início dos processos de aprendizagem,


em que o objetivo é averiguar se cada estudante possui os pré-
requisitos necessários para o desenvolvimento das atividades
previstas no plano de curso.

No segundo momento, que pode ocorrer em diferentes pontos


do processo de aprendizagem, o objetivo é investigar e
identificar as causas dos fracassos ou limitações dos processos
de aprendizagem.

Orientamos a aplicação de um relatório de avaliação


diagnóstica, que é um documento que indica o
desenvolvimento dos estudantes nos seus testes. Ele auxilia no
registro das informações para guiar possíveis alterações no
plano de aula e também para efeito de comparações futuras.

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CRITÉRIOS PROPOSTOS PARA PROMOÇÃO DO
ALUNO

Para a promoção do/a estudante que constrói


satisfatoriamente as aprendizagens, utilizar o conceito final A
(para avanço), e para aquele/a que não alcança as
aprendizagens definidas, por área de conhecimento, utilizar o
conceito final P (para permanência).
No 1º período a retenção do estudante só poderá ocorrer
por infrequência, nos demais, o resultado deverá ser
registrado por meio do conceito de Avanço (A), por área de
conhecimento.
Do 2º ao 9º períodos pode haver retenção caso o/a
estudante não desenvolva as aprendizagens previstas por
área do conhecimento.
No 4º e 9º períodos, a última série dos Anos Iniciais e finais,
o aproveitamento da aprendizagem será expresso por meio
de parecer descritivo e notas de cada estudante,
elaborados por área de conhecimento, sendo considerada
para efeito de aprovação média igual ou superior a 6,0
(seis).
As notas deverão ser expressas por meio de uma escala de
0 (zero) a 10 (dez), com arredondamento de 5 (cinco) em 5
(cinco) décimos, sempre para maior, em cada momento da
avaliação.
Para garantir a promoção dos estudantes da EJAI, a
frequência deve ser igual ou superior a 75%, conforme
previsto no Art. 24, inciso VI, da LDBEN nº 9.394/96. ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SEMED MACEIÓ
OS CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO E
RECLASSIFICAÇÃO SÃO ORIENTADORES PARA O
ACOMPANHAMENTO E REGISTRO DOS/AS
ESTUDANTES

CLASSIFICAÇÃO:
É fundamentada na LDBEN nº 9.394/96, Art. 24, inciso 2; e na
Resolução 01/2006, do COMED-Maceió. Esse procedimento visa
posicionar o/a estudante no ano, ou fase de escolaridade,
compatível com a sua idade, nível de desempenho ou de
conhecimento, devendo ser realizado por ocasião da matrícula
inicial do estudante. Esse processo deve ser historiado em
declaração, atas, avaliações e nos documentos que o
fundamentam, os quais devem ser arquivados na pasta de
cada estudante e registrados os resultados em seu histórico
escolar.

A CLASSIFICAÇÃO PODERÁ OCORRER POR:

PROMOÇÃO:
Para o/a estudante que cursou, com aproveitamento, o ano ou
período na própria escola;

TRANSFERÊNCIA:
Para o/a estudante procedente de outra escola, situada no país
ou exterior; Avaliação – posicionamento no ano ou período,
independentemente de escolarização anterior.
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RECLASSIFICAÇÃO:

Reposiciona o/a estudante no ano ou fase de escolaridade


diferente do que seu histórico escolar registra e que seu
desenvolvimento avaliado indicar, por isso, recomenda-se que
a decisão de reclassificação seja decorrente de manifestação
dos pais (para estudantes menores de idade) ou de comissão
formada por docentes e coordenadores/as pedagógicos/as,
pelo/a próprio/a estudante.

https://docs.google.com/document/d/11PnSWNLjHjpXKeyxCnSrOx28RyBXDjal/
edit?usp=shar e_link&ouid=109121771127539917285&rtpof=true&sd=true

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CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é uma reunião avaliativa, na qual o coletivo


discute e avalia acerca da aprendizagem, do desempenho dos/as
estudantes, dos resultados das estratégias de ensino empregadas e
da adequação da organização curricular. É um espaço de revisão e
retomada de planejamento em vista da proposta pedagógica da
unidade de ensino. A realização do Conselho de Classe deverá
ocorrer em 3(três) reuniões de acordo com o período letivo, sendo:

❖ 1º Conselho - destinado à realização do pré-conselho, início do


Período Letivo (determinação das regras e requisitos para avanço
do/a estudante).
❖ 2º Conselho - deverá ocorrer na segunda semana, após
conclusão da avaliação do 1º trimestre de aula, com o intuito de
analisar e repensar as estratégias de trabalho realizadas pelo
professor, a fim de aprimorar as estratégias pedagógicas utilizadas
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na aprendizagem dos alunos:


❖ 3º Conselho - Deverá acontecer no Final do Período Letivo,
na segunda semana, após-conclusão da 2ª avaliação de
aprendizagem referente ao 2º e último trimestre de aula.
Nesse, especificamente, a tomada de decisões da Equipe,
referente ao aluno, deve estar respaldada em critérios
qualitativos como: os avanços obtidos pelo estudante na
aprendizagem, o desempenho do aluno no contexto geral e
como poderá ser realizado o acompanhamento dele no ano
seguinte, as situações de inclusão, as questões estruturais.
Parágrafo Único: o Conselho de Classe deverá organizar o
registro das dificuldades e avanços dos alunos, devendo o
mesmo constar no livro de Ata do referido conselho.

JORNADA DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DO


MAGISTÉRIO
Dentro da jornada de trabalho do professor, dois terços de sua
carga horária devem ser cumpridos na sala de aula e outro
terço desse tempo remunerado é destinado a atividades
pedagógicas extraclasse, para que o docente planeje suas
aulas e aperfeiçoe a prática pedagógica.

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Os HTPCs e HTPIs, deverão ser planejados e organizados pelo
coordenador pedagógico em parceria com toda a equipe
gestora, visando integrar o conjunto dos docentes das etapas e
modalidades da unidade de ensino. Ressaltamos que na
ausência do Coordenador Pedagógico, tamanha importância
desse momento, a responsabilidade em planejá-lo e organizá-
lo é da Gestão.
Acreditamos que esses momentos são bastante significativos
para o planejamento estratégico dos professores, como de
toda a equipe gestora. Assim, precisa deixar de ser um ato por
vezes polêmico e complexo, soando como obrigação e não
como um direito adquirido para melhorar a qualidade de
ensino-aprendizagem.
Para reposicionar o HTPC como um espaço de crescimento
profissional, é preciso questionar concepções e práticas
tradicionais que levam a um trabalho pedagógico
fragmentado e enxergar a força de dispositivos de formação
que incluem os professores em redes de trocas continuadas.
Como diz o educador português António Nóvoa, “a
competência coletiva é mais do que o somatório das
competências individuais”.
Sugerimos que a gestão dessa atividade não seja
responsabilidade exclusiva do coordenador pedagógico. Ela
deve ser abordada como interesse de todos os professores, que
podem atuar em favor da mudança da cultura institucional e
transformar essa agenda em encontros dialógicos, essenciais e
úteis à prática docente.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SEMED MACEIÓ


★ A proposta dos HTPCs e HTPIs da sua escola serve como
apoio à prática educativa dos educadores?
★ Os momentos coletivos são organizados com base nos
problemas e projetos educativos ou são tomados por teorias e
métodos exteriores?
★ As reuniões garantem espaço para o compartilhamento de
conhecimentos?
★ Quais têm sido as consequências práticas da formação
realizada em sua escola…?

https://drive.google.com/file/d/11UQSEi6rv3jvDdvTlqxjUPpV04A
Krw84/view?usp=share_link clique aqui

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PLANO DE AÇÃO DA CGEJAI:

A fim de que todos que atuam na modalidade da EJAI em


Maceió possam acompanhar, monitorar, propor e refletir, em
anexo, neste caderno, segue o plano de ação da CGEJAI/2023.
As metas que abrangem a EJAI são:
META 4: Universalizar para a população de 4 (quatro) a 17
(dezessete) anos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, o acesso à
educação básica e ao atendimento educacional especializado,
preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia
de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos
multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados,
públicos ou conveniados, em regime de colaboração
Município, Estado e União.
META 7: Fomentar a qualidade da educação básica em todas
as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da
aprendizagem de modo a atingir as médias nacionais para o
IDEB no município de Maceió.
META 8: Elevar a escolaridade média da população infantil e
juvenil de modo a garantir as condições para que alcancem, no
mínimo, 12 (doze) anos de estudo no último ano de vigência
deste PME, para as populações do campo, da região de menor
escolaridade no país e dos 25% (vinte e cinco por cento) mais
pobres, e igualar a escolaridade média entre negros e não
negros declarados à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística – IBGE.
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META 9: Elevar a taxa de alfabetização da população jovem,
adulta e idosa, com 15 anos ou mais, para 93,5% e, até o final da
vigência do PNE, extinguir o analfabetismo absoluto e reduzir
em 50% a taxa de analfabetismo funcional, elevando a
escolaridade em educação básica no município de Maceió.
META 10: Viabilizar parcerias que oportunizem o acesso do
jovem e do adulto trabalhador a programas de formação
profissional de geração de emprego e renda, do autoemprego
na perspectiva de economia solidária.

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NORMAS E
LEGISLAÇÃO
QUEM SOMOS
Somos Inspetores Educacionais atuando em cumprimento das
legislações pertinentes à área educacional de forma a assegurar a
garantia de direito da criança, do adolescente, jovem, adulto e
idoso, visando o pleno desenvolvimento para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho. Lotados na
Coordenadoria Geral de Normas e Legislação-CGNL,
desenvolvemos as nossas atribuições conforme o Decreto nº 8. 380
de 01 de fevereiro de 2017.

OBJETIVO
As orientações para o Ano Letivo de 2023, elaborada pela CGNL,
objetiva contribuir com orientações frente à legislação educacional,
pertinente para a organização do ano letivo de 2023 para as etapas
e modalidades da Rede Municipal de Ensino de Maceió.

IMPORTÂNCIA

Faz-se importante que esse documento orientador seja apoio para


consultas imediatas que possibilitem uma melhoria no
planejamento e organização da secretaria escolar para o ano letivo
de 2023. Enfatizamos que a CGNL sempre prioriza a escuta, o
diálogo e o acompanhamento das unidades de ensino.

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A SECRETARIA ESCOLAR

A secretaria da escola é o setor que tem como principal função


a realização de atividades de apoio ao processo administrativo
e pedagógico, onde se concentram as maiores
responsabilidades relativas à vida escolar do aluno e da própria
instituição.

Qual a responsabilidade da secretaria?


O registro da vida escolar do aluno;
O registro de pessoal da equipe escolar;
A produção, organização e preservação da documentação
da instituição, dos arquivos e fichários que contêm a
escrituração escolar e de todas as informações que
circulam dentro e fora da escola;
A preparação da correspondência interescolar e
extraescolar.

Saiba Mais!

O secretário escolar escreve a história da instituição a partir da


história do estudante, desenvolvendo relações de respeito,
estima e cidadania com toda a comunidade escolar e zelando
pelo cumprimento da legislação vigente.
A secretaria da escola constitui-se centro das atividades
administrativas e pode ser considerada como base para uma
eficiente gestão escolar.
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Lembre-se!

A escrituração conta a história da escola e do aluno


permanecerá, através do tempo, dando autenticidade legal
tanto à instituição, quanto à vida escolar.

Em caso de dúvidas, clique no link e consulte a Legislação

Lei nº 4974, de 31 de Março de 2000, dispõe sobre o plano de


cargos e carreiras dos servidores ativos da administração direta,
das autarquias e das fundações da prefeitura municipal de Maceió;

Regimento Interno-2005/SEMED-Maceió;

Guia Prático de Gestão Escolar, Maceió, 2016.

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QUAIS OS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS AO
FUNCIONAMENTO DAS SECRETARIAS DAS ESCOLAS
QUE SE REFEREM À UNIDADE DE ENSINO?

I. Documentos homologados:
a. Calendário Escolar;
b. Matriz Curricular;
c. Regimento Escolar;
d. Projeto Político Pedagógico.

II. Legislação pertinente ao funcionamento da escola (Ato de


criação e denominação).

III. Atos e Documentos Oficiais relativos à escola.

IV. Registro documental no sistema operacional:


a. Matrícula e ficha individual do aluno;
b. Distribuição de alunos por salas existentes (enturmação);
c. Horário e funcionamento das aulas;
d. Controle de dias letivos, aulas dadas e frequência do aluno
(acompanhamento junto à direção e coordenação pedagógica);
e. Controle de registro das avaliações e pareceres descritivos
(acompanhamento junto à direção e coordenação pedagógica);
f. Registro de Ata Final
g. Livros e registros necessários para a organização da escola.
f. Livros de Ponto dos professores e pessoal técnico-administrativo.

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Registros de:

a. Procedimentos de classificação, reclassificação e progressão


parcial;
b. Dispensa da prática de Educação Física.

Fique de Olho!
Devem estar sob a guarda e a responsabilidade da
secretaria da escola os documentos escolares,
administrativos e de gestão.

Fique Atento!
Compõem a vida escolar do aluno, os documentos
que são guardados na pasta individual. A pasta
individual será organizada por ano ou período/EJAI;
turma, turno e por ordem alfabética.

CALENDÁRIO ESCOLAR DO ANO LETIVO DE 2023.

O calendário escolar é um documento que visa organizar o ano


letivo, estabelecendo os períodos de aula, início e término de
unidade letiva, recesso escolar e outras identificações convenientes,
tendo em vista o processo educacional e a legislação vigente. É
disponibilizado pela Secretaria Municipal de Educação, seguindo as
orientações em portaria, para nortear as unidades escolares da Rede
Municipal de Ensino de Maceió, em cumprimento do mínimo de
horas-aulas e dias letivos para cada etapa/modalidade de ensino da
Rede Municipal de Ensino de Maceió. ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SEMED MACEIÓ
Fique Atento!
Ao organizar o calendário, lembre-se de que
dia letivo pressupõe aluno e professor em
uma atividade pedagógica.

Toda e qualquer alteração, quando necessária, deverá ser


submetida previamente à análise da Coordenadoria Geral de
Normas e Legislação-CGNL, em caráter obrigatório, de informação
e de deliberação

Atenção
Nas unidades de ensino, exceto educação infantil, que
apresentarem problemas de infraestrutura, necessitando assim de
reforma, poderá organizar-se pedagogicamente para o ensino
híbrido ou remoto, mediante laudo do setor de infraestrutura da
Semed e autorização da Coordenadoria Geral de Normas e
Legislação-CGNL.

Em caso de dúvidas, clique no link e consulte a


Legislação:

BRASIL. Lei Federal Nº 9.394/1996, que estabelece a Lei de Diretrizes


e Bases da Educação Nacional. clique aqui

MACEIÓ. Resolução COMED Nº 04/2016, de 22 de dezembro de


2016, que dispõe sobre o Calendário Escolar da Rede Municipal de
Ensino de Maceió e dá outras providências. clique
ASSESSORIAaqui
DE COMUNICAÇÃO SEMED MACEIÓ
MACEIÓ, Portaria nº 020/2023, de 23 de janeiro de 2023 -
SEMED/Maceió que define normas e procedimentos para o
calendário escolar do ano letivo de 2023 e período letivo 2023.1, no
âmbito das unidades escolares da educação básica da rede
municipal de ensino de Maceió. clique aqui

Calendário 2023 - Fundamental (início em 10 de fevereiro)


clique aqui

Calendário 2023 - Fundamental (início em 27 de março)


clique aqui

Calendário da EJAI 2023.1 - (início em 10 de fevereiro)

clique aqui

Calendário da EJAI 2023.1 - (início em 27 de março)


clique aqui

Matriz Curricular do Ensino Fundamental, anos iniciais e anos finais


2023 clique aqui

Matriz Curricular EJAI 2023


clique aqui

Ensino Fundamental, anos iniciais e anos finais 2023


clique aqui
Matriz Curricular EJAI 2023
clique aqui

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SEMED MACEIÓ


REGULARIZAÇÃO DE VIDA ESCOLAR

A regularização da vida escolar é o procedimento legal


adotado pela escola que visa suprir lacunas e omissões
detectadas na vida escolar do aluno, assim como corrigir
irregularidades. Para corrigir as distorções, a escola poderá
utilizar os vários mecanismos constantes da legislação
educacional. Tais procedimentos devem constar,
obrigatoriamente, no regimento escolar de cada unidade de
ensino.

Fique Atento!
Durante o processo de matrícula, o secretário escolar deve
verificar toda a documentação, corrigindo imediatamente as
possíveis falhas para garantir o direito ao aluno de prosseguir
nos estudos.

(Caso 1)
Procedimento utilizado para posicionar o aluno em qualquer
ano ou período, compatível com sua idade, experiência e nível
de desempenho, de acordo com os critérios de avaliação
organizados pela escola, dispostos no regimento escolar.

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COMO DEVO PROCEDER DA CLASSIFICAÇÃO

Não pode ser realizada no 1º ano, pois a matrícula inicial


configura uma classificação.
Por promoção - quando o aluno é aprovado no ano ou período
letivo da EJAI;
Por transferência - quando o aluno é recebido de outra escola;
Por avaliação da escola - quando o aluno está em processo
escolar e que não tenha documentos comprobatórios de
escolarização anterior;
Identificando cada situação, seguir a Resolução nº 01/2006
COMED-MACEIÓ.

(Caso 2)
Procedimento de reposicionamento do aluno no ano ou período,
compatível com a idade e nível de aprendizagem, mediante a
avaliação realizada pela escola. A instituição de ensino poderá
reclassificar alunos transferidos de outras instituições situados no
país ou no exterior, tendo como base as normas curriculares gerais.
Como devo proceder na reclassificação?
Pode ser aplicada para avanço e aceleração;
Por avanço - para alunos que apresentam habilidade em nível
de aproveitamento igual ou superior à exigida para a conclusão
do ano ou período da EJAI no final da 1ª ou 2ª unidade, mediante
avaliação especial realizada pela equipe pedagógica;

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Por aceleração/correção do fluxo escolar - para alunos que estão
em distorções de idade - escolaridade, mínima de até 2 anos, e
com baixo rendimento escolar;
Identificando cada situação, seguir a Resolução nº 01/2006 e
05/2021- COMED-MACEIÓ.

(Caso 3)
Progressão Parcial é o processo de promoção que assegura a
passagem do aluno para o ano posterior, retido em até 02 (dois)
componentes curriculares, mediante um programa de estudos e
acompanhamento especial, conforme a Resolução nº
002/2019/COMED/MACEIÓ.

Como devo proceder na Progressão Parcial?

Aplicada a partir do 6º ano do ensino fundamental;


A promoção em progressão parcial dar-se-á em até 02 (dois)
componentes curriculares, para alunos retidos na rede
municipal de ensino;
Identificando cada situação, seguir a Resolução nº 02/2019 COMED-
MACEIÓ.

Abertura de Processo para Regularização de Vida Escolar

Ofício ou requerimento relatando e solicitando a regularização


de vida escolar do aluno;
Acostar ao processo os documentos comprobatórios da pasta
do aluno;
Abrir processo pelo SUPE.

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CENTRO
MUNICIPAL DE
FORMAÇÃO
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
REFERENTES À PARTICIPAÇÃO
DOS PROFISSIONAIS DA REDE NA
FORMAÇÃO CONTINUADA EM 2023

A proposta da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para a


formação continuada de professores descreve a busca constante
por aprimoramento profissional. Nesse sentido, as dez
competências gerais da BNCC pressupõem que a formação inicial e
continuada dos profissionais da educação deve ser baseada em três
importantes dimensões, quais sejam: Conhecimento (domínio dos
conteúdos ensinados); Prática (gestão da aprendizagem); e
Engajamento (interação e compromisso do profissional).
A partir dessas premissas, podemos refletir que investir na
formação pessoal, social e profissional valoriza e fortalece o saber-
fazer pedagógico, ampliando e potencializando a docência na
Educação Básica.

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ASPECTOS GERAIS SOBRE A PARTICIPAÇÃO

As formações dos eixos Pedagógico e Administrativo serão


realizadas, prioritariamente, de forma presencial, ao longo do
ano letivo de 2023. Entretanto, nesse paralelo, podem acontecer
alguns momentos virtuais, a depender de especificidades dos
programas/projetos formativos e/ou de necessidades da
coordenadoria proponente.
Para além das 8h reservadas à formação prioritária (aprendizado
continuado da docência), os profissionais do Eixo Pedagógico
poderão participar, em caráter optativo, das demais ações
formativas oferecidas pela Rede Municipal de Maceió (formação
integrativa e complementar).
Os docentes em efetivo exercício em sala de aula deverão
participar da formação em horário contrário às aulas.
Os profissionais do Eixo Administrativo deverão participar da
formação no horário correspondente ao seu turno de trabalho.
Os professores readaptados devem se inserir na formação que
melhor se relaciona à função que atualmente desempenham.
Os profissionais contratados pelo Processo Seletivo Simplificado
(PSS) deverão participar da formação relacionada à função
contratada e ao público com o qual trabalham.
Os professores que lecionam em etapas e modalidades de
ensino diferentes deverão participar dos momentos formativos
correspondentes às etapas e modalidades em que lecionam.
Os encontros formativos para os profissionais da rede serão
ofertados nos turnos matutino, vespertino e noturno e, também,
aos sábados, de acordo com os cronogramas enviados às
unidades de ensino.

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As formações dos coordenadores pedagógicos e gestores
escolares serão realizadas duas vezes ao mês, com duração de
4h, em cada encontro formativo.
Os coordenadores pedagógicos e gestores escolares deverão
participar da formação no horário correspondente ao seu turno
de trabalho, assegurando a carga horária prevista para a
formação.

ACOMPANHAMENTO DA FREQUÊNCIA

1. TODOS os profissionais da rede municipal de educação estão


automaticamente inscritos nos processos formativos da Rede.
Cada diretor deverá confirmar os dados dos professores e
profissionais do apoio administrativo lotados na unidade escolar.
2. A frequência dos profissionais da educação nas ações formativas
deverá ser acompanhada continuamente pelo gestor da escola.
Para formalização desse compromisso, o referido gestor deverá
assinar o Termo de Compromisso e Responsabilidade anexo,
que deverá ser encaminhado ao Centro Municipal de Formação
no prazo de 10 (dez) dias do recebimento, junto com a relação
dos profissionais da unidade escolar.
3. A relação dos professores e auxiliares da unidade escolar deverá
informar: nome completo, matrícula, e-mail, telefone, ano que
leciona ou auxilia (Anos Iniciais) ou componente curricular (Anos
Finais) que leciona ou auxilia e o(s) turno(s) e dias de trabalho.
4. A relação dos profissionais de apoio administrativo da unidade
escolar deverá informar: nome completo, matrícula, e-mail,
telefone e o(s) turno(s) e dias de trabalho.
5. O Centro Municipal de Formação, enviará, mensalmente, às
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unidades de ensino, a relação com os nomes dos profissionais


que não compareceram aos encontros formativos, para
acompanhamento do gestor escolar.
METODOLOGIA

A metodologia da formação continuada, sobretudo a formação


docente, utilizará recursos digitais e métodos ativos, como:
metodologias ativas; sala de aula invertida, com uso do Classroom;
gamificação; aprendizagem baseada em jogos, com uso de jogos
pedagógicos distribuídos e já existentes nas escolas; uso de
plataformas digitais; materiais estruturados para professores, com
acesso on-line e kits distribuídos por escola; e, por fim, cadernos
didáticos para estudantes distribuídos nas escolas.

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REFERÊNCIAS
BRASIL. Base nacional comum curricular (BNCC). Educação é
a Base. Brasília, DF: MEC- Consed-Undime, 2017. Disponível
em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_1
10518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: jan. 2022.

BRASIL. Lei Federal Nº 9.394/1996, que estabelece a Lei de


Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

EDUARDS, Carolyn; GANDINI, Lella; FORMAN, George


(Organizadores). A documentação pedagógica como processo
integrado de observação, reflexão e comunicação. In: As cem
linguagens das crianças: a experiência de Reggio Emilia em
transformação. Tradução: Marcelo de Abreu Almeida; revisão
técnica: Carmem Silveira Barbosa – Porto Alegre: Penso, 2016.
399 p. il.; 25 cm. - V. 2.

ENDEREÇOS ELETRÔNICOS:
https://novaescola.org.br/conteudo/37/horario-de-trabalho-
coletivo-pedagogico

FALK, Judit. Abordagem Pikler: educação infantil. São Paulo:


Omnisciência, 2016 - Coleção primeira infância: educar 0 a 6
anos).

HADDAD, Lenira. HORN, Maria das Graça Souza. Mais do que


um lugar para gastar energia. Pátio Educação Infantil, v. 34,
p.8-11, 2013.

https://novaescola.org.br/
https://novaescola.org.br/conteudo/37/horario-de-trabalho-
coletivo-pedagogico
https://novaescola.org.br/conteudo/8093/jovens-e-adultos
Jovens o que eles querem da escola? DATA FOLHA –
INSTITUTO DE PESQUISA. Disponível em:
https://todospelaeducacao.org.br/noticias/pesquisa-nacional-
jovens-ensino-medio-2022/ Acesso em: 24 de janeiro de 2023

Kíameí, S. (Org.). (2009). Retratos de um desafio: crianças e


adultos na Educação Infantil (232 pp.). São Paulo: Ática.

MACEIÓ. Portaria nº 077, de 07 de agosto de 2020-


SEMED/Maceió que dispõe sobre a regulamentação dos
procedimentos para a implantação e implementação da
Progressão Parcial no Ensino Fundamental na Rede Municipal
de Ensino de Maceió.

MACEIÓ. Portaria nº 85/2020, de 17 de novembro de 2020-


SEMED/Maceió, que dispõe sobre os procedimentos de
implantação e implementação da Política de Correção do
Fluxo Escolar nas Escolas da Rede Municipal de Ensino de
Maceió.

MACEIÓ. Resolução 01/2006 - COMED/Maceió, que determina


critérios para Classificação e Reclassificação de estudos dos
alunos da Rede Municipal de Ensino de Maceió.

MACEIÓ. Resolução 02/2017 - COMED/Maceió, que estabelece


diretrizes para o Processo de Avaliação da/para Aprendizagem
no âmbito do Sistema Municipal de Ensino de Maceió.

MACEIÓ. Resolução nº 002/2019 - COMED/Maceió, que


regulamenta a Progressão Parcial no Ensino Fundamental da
Rede Municipal de Ensino de Maceió.

MACEIÓ. Resolução nº005/2021- COMED/Maceió, que


normatiza os procedimentos de implantação e
implementação da Política de Correção do Fluxo Escolar nas
Escolas da Rede Municipal de Ensino de Maceió.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SEMED MACEIÓ


MACEIÓ/AL. Secretaria Municipal de Educação. Orientações
curriculares para a educação infantil da rede municipal de
Maceió / Secretaria Municipal de Educação. – Maceió: EDUFAL,
2015. 271 p.: il, color.

NOVO HAMBURGO/RS. Secretaria de Educação. Organização


da Ação Pedagógica da Educação Infantil / Documento
Orientador / Caderno 2 / Rede Municipal de Ensino Novo
Hamburgo, 2020.

PINAZZA, Mônica Appezzato; FOCHI, Paulo Sérgio.


Documentação Pedagógica: observar, registrador e (re)criar
significados. Revista Linhas . Florianópolis, v. 19, n. 40 pág. 1 84
-199, maio/ago. 2018.

SÃO PAULO/SP. Secretaria Municipal de Educação.


Coordenadoria Pedagógica. Orientação Normativa de
registros na Educação Infantil. – São Paulo: SME / COPED,
2020. 74 p.: il.

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO. Orientações


curriculares para a educação de jovens, adultos e idosos (EJAI).
Maceió: Editora Viva, 2018.

Secretaria Municipal de Educação. Referencial curricular de


Maceió para educação infantil / [Secretaria Municipal de
Educação].– Maceió: Editora Viva, 2020. 336 p.: il.: color –
(Referencial Curricular de Maceió; 1).

SOUZA, Flávia; VARGAS, Gardia. Avaliação e Documentação


Pedagógica na Educação Infantil: Relações e Perspectivas. Vol.
7; nº 29. Palmas: UNITINS, 2020.

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