0% acharam este documento útil (0 voto)
15 visualizações18 páginas

Aula 12 Pacientes Hospitalizados1685047410

Pacientes hospitalizados frequentemente necessitam de terapia nutricional para corrigir desnutrição e desequilíbrios metabólicos, sendo a nutrição enteral preferida por suas vantagens. A administração de nutrição parenteral e enteral deve ser realizada por uma equipe multidisciplinar, com cuidados rigorosos para evitar complicações. Além disso, a administração de medicamentos, oxigenoterapia e punção venosa são procedimentos essenciais que requerem supervisão e técnica adequada por parte da equipe de enfermagem.

Enviado por

Larissa Sena
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
15 visualizações18 páginas

Aula 12 Pacientes Hospitalizados1685047410

Pacientes hospitalizados frequentemente necessitam de terapia nutricional para corrigir desnutrição e desequilíbrios metabólicos, sendo a nutrição enteral preferida por suas vantagens. A administração de nutrição parenteral e enteral deve ser realizada por uma equipe multidisciplinar, com cuidados rigorosos para evitar complicações. Além disso, a administração de medicamentos, oxigenoterapia e punção venosa são procedimentos essenciais que requerem supervisão e técnica adequada por parte da equipe de enfermagem.

Enviado por

Larissa Sena
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 18

Pacientes hospitalizados podem ter necessidades nutricionais especiais em

função da desnutrição e dos desequilíbrios metabólicos impostos pelas doenças. A


terapia nutricional principalmente nos estágios críticos das enfermidades, deve ser
administrada de modo seguro e eficaz no cuidado e na evolução nutricional de acordo
com as intercorrências apresentadas, principalmente no paciente que se encontra em
cuidados intensivos (LEITE et al., 2005).
Entende-se por Terapia Nutricional (TN) o conjunto de procedimentos
terapêuticos que visam à manutenção ou recuperação do estado nutricional por meio
de Nutrição Parenteral ou Enteral, realizados nos pacientes incapazes de satisfazer
adequadamente suas necessidades nutricionais e metabólicas por via oral.
A TN permite manter o doente em melhores condições e por mais tempo,
enquanto corrige-se o hipermetabolismo atuando na doença básica. Os objetivos da
TN incluem a correção da desnutrição prévia, a prevenção ou atenuação do déficit
calórico-proteico que costuma acontecer durante a evolução da enfermidade que
motivou a internação, a otimização do estado metabólico incluindo a administração de
líquidos e eletrólitos e a diminuição da morbidade com a consequente redução do
período de recuperação do doente.
A recuperação do estado nutricional se dá por meio da nutrição enteral ou
parenteral. A nutrição enteral (NE) é considerada a preferida da terapia nutricional, pois
apresenta várias vantagens fisiológicas, metabólicas, de segurança e de custo/
benefício em relação à nutrição parenteral. A nutrição enteral por sonda é o método de
escolha para oferecer suporte nutricional a pacientes que têm trato gastrintestinal
funcionante, mas não conseguem manter ingestão adequada.
A nutrição parenteral total (NPT) consiste na administração de todos os
nutrientes necessários para cobrir a demanda metabólica de determinado paciente por
via central ou periférica, e em situações em que a via oral, enteral ou ambas, não
suprem 100% das necessidades ou não são possíveis de serem administradas devido
às condições do paciente. A nutrição parenteral central consiste na administração por
meio de uma veia de grande calibre ou diâmetro, geralmente na região da subclávia
direita ou esquerda ou na jugular interna, as quais chegam diretamente ao coração. Já
a nutrição periférica é administrada por meio de uma veia menor, geralmente na mão
ou na região do antebraço esquerdo ou direito (MOZACHI; SOUZA, 2006).
O suporte nutricional enteral é utilizado como uma terapia de rotina nos pacientes
com necessidades nutricionais especiais, porém as vantagens oferecidas pelo emprego
da nutrição enteral muitas vezes tornam secundárias as complicações derivadas de sua
utilização. Uma das intercorrências da nutrição enteral é a contaminação das fórmulas,
podendo estar associada a complicações infecciosas, sendo a diarreia a mais
frequente. A administração de fórmulas eventualmente contaminadas pode não
somente causar distúrbios gastrintestinais, mas contribuir para infecções mais graves,
especialmente em pacientes imunodeprimidos (LIMA et al., 2005).
No intuito de fortalecer o controle e intensificar a monitorização dos pacientes
desnutridos ou em risco de desnutrição o Ministério da Saúde por meio da portaria 272
de 1998 estabeleceu a obrigatoriedade de atuação da Equipe Multidisciplinar de
Terapia Nutricional (EMTN) nas instituições de Saúde que desenvolvem este cuidado,
sendo composta por no mínimo: um (1) profissional médico, um (1) enfermeiro, um (1)
nutricionista e um (1) farmacêutico.
Para realizar a administração de dietas por sondas (nutrição enteral por sondas)
é necessário que seja realizado o procedimento de Sondagem Nasogástrica ou
Nasoenteral. Este procedimento é realizado pelo enfermeiro e pode ser cobrado
mediante a prescrição do médico ou membros da EMTN. O fornecimento de dietas
enterais também é um procedimento remunerado que deve ser registrado em
prontuário por intermédio da prescrição e comprovação da administração da dieta pelo
pessoal de enfermagem na checagem do prontuário.
A realização da Sondagem Gástrica também pode ter como objetivo a drenagem
de secreções estomacais e/ou duodenais. Neste caso o paciente é sondado e poderá
permanecer um período sem a administração de dietas por sondas.
As Sondas para alimentação são utilizadas também por pacientes
impossibilitados de se alimentar em ambiente domiciliar. Algumas das patologias que
podem exigir o uso de sondas por alimentação em casa são os cânceres do trato
gastrintestinal, disfagias por doenças neurológicas como o Acidente Vascular Cerebral
e tumores de cabeça ou pescoço.
A escolha da sonda de alimentação é feita pelo médico assistente e a
continuidade de utilização é determinada conforme a necessidade do paciente e
possibilidade em se alimentar pela via oral. A sonda de alimentação pode ser inserida
pelo enfermeiro denominada Sondagem Nasoenteral, ou cirurgicamente por meio da
Gastrostomia realizada por um médico cirurgião.
Os pacientes assistidos em domicílio que utilizam as sondas de alimentação são
acompanhados pelo nutricionista, que é o profissional responsável por determinar os
intervalos das dietas, produtos utilizados, quantidades administradas, manipulação das
dietas e evolução do paciente diante da nutrição por sondas.
O pessoal da enfermagem tem a responsabilidade de realizar a administração
das dietas por sondas de alimentação e quando possível, mediante a avaliação da
capacidade do cuidador, orientá-lo sobre esta técnica, acompanhando-o e auxiliando-
o na administração das dietas.
O enfermeiro é responsável por treinar o cuidador e avaliar sua capacidade e
entendimento frente ao procedimento de alimentação das dietas por sondas. Os
técnicos de enfermagem também serão continuamente instruídos e reciclados frente
aos procedimentos que envolvam a administração das dietas por sondas.
Alguns cuidados essenciais na administração das dietas por sondas de
alimentação são:
Manter a cabeceira do paciente sempre elevada durante a administração da
dieta e até 30 minutos após;
→ Verificar e certificar-se que a sonda encontra-se bem posicionada no
paciente;
→ Administrar a dieta no tempo determinado pela nutricionista evitando que
o paciente tenha diarreia ou desconforto gástrico;
→ Certificar-se da temperatura da dieta antes de ser administrada, evitando
com isso intercorrências estomacais e/ou intestinais;
→ Manter sempre as dietas armazenadas em local adequado conforme a
orientação da nutricionista;
→ Realizar a higiene correta dos frascos de dietas e equipos;
→ Manter a sonda sempre limpa após a administração das dietas e/ou
medicações por sondas;
Seguir atentamente as prescrições nutricionais quanto aos intervalos nas
administrações, produtos utilizados, e tempo de administração;
• Estipular as trocas das sondas de alimentação e realizá-las quando necessário
(pelo enfermeiro);
• Nos casos de pacientes com Gastrostomias, ter atenção especial à pele ao redor
do estoma, mantendo sempre limpa e seca.

A administração de Nutrição Parenteral é realizada pelo enfermeiro do Home


Care e preparada pelo Farmacêutico, que deverá instruir sobre os cuidados de
armazenamento e condução da Nutrição Parenteral até o domicílio do paciente, bem
como em conjunto com o médico assistente estipular o tempo de administração.
O enfermeiro é responsável por instalar a Nutrição Parenteral no paciente e
mantê-la, verificando eventuais intercorrências que possam acometer o paciente. A
Nutrição Parenteral é realizada por meio da Bomba de Infusão, já que esta solução
deve possuir controle rigoroso de gotejamento.
Ao avaliar o paciente para atendimento domiciliar o enfermeiro, em conjunto com
o médico assistente, obtém as informações sobre os cuidados que serão mantidos no
domicílio para posteriormente providenciá-los por intermédio dos encaminhamentos
possíveis.

- Punção Venosa
A punção venosa é o procedimento realizado quando há necessidade de
administrar medicações e/ou soluções por via endovenosa no paciente, seja para
hidratação, tratamento ou profilaxia. Na maioria dos pacientes em regime de internação
há necessidade de realizar infusão endovenosa de drogas para tratamento.
Esse procedimento é realizado por técnicos de enfermagem e enfermeiros e
inclui a seleção do local apropriado e do tipo de cânula a ser utilizada. Alguns dos
fatores que podem interferir na técnica são a condição do paciente, habilidade do
profissional e o material utilizado. Na escolha da cânula deve-ser ter em mente o tipo
de solução administrada, a duração esperada da terapia endovenosa, a compleição
física e idade do paciente e a disponibilidade das veias.
Segundo Brunner e Suddarth (1998) a principal complicação que pode ser
causada por uma punção venosa sem a técnica asséptica adequada é a Flebite, uma
inflamação que ocorre nos locais de punção venosa tendo como sinais e sintomas
iniciais a dor na área, pele hiperemiada, rubor e edema local podendo agravar-se se
não for diagnosticada a tempo.
Segundo López e Cruz (2001) as complicações imediatas que podem ocorrer em
decorrência de uma punção venosa são: ruptura da veia, que obrigará a procurar outra,
mudando de local e reação alérgica a medicação que está sendo administrada; as
complicações tardias dizem respeito à infiltração, que ocorrerá por má conservação do
local de venopunção e a Flebite provocada pela quantidade de líquidos perfundindo na
mesma via, ou por reação ao material utilizado na punção.
A punção venosa em domicílio é realizada nos casos de administração de
soluções e/ou medicações. Este procedimento é exclusivo da enfermagem, pois possui
técnica asséptica para o desenvolvimento e também conhecimento técnico-científico.
A manutenção das punções venosas no paciente é feita pela avaliação por meio
do exame físico, do local puncionado, e das medicações parenterais que necessitaram
da punção venosa. O enfermeiro ao avaliar as punções do paciente estipula as trocas
dos cateteres.

- Oxigenoterapia

A oxigenoterapia consiste na administração de oxigênio numa concentração de


pressão superior à encontrada na atmosfera. Ao nível do mar a concentração de
oxigênio no ar ambiente é de 21%. O objetivo da oxigenoterapia é fornecer o transporte
adequado de oxigênio no sangue, enquanto diminui o trabalho de respiração e o
estresse sobre o miocárdio.
O transporte de oxigênio para os tecidos depende de fatores tais como débito
cardíaco, conteúdo arterial do oxigênio, concentração adequada da hemoglobina e
requisitos metabólicos. Todos esses fatores devem ser considerados quando a
oxigenoterapia é indicada.
Uma alteração no padrão ou frequência respiratória do paciente é considerada
um dos indicadores mais precoces da necessidade de oxigenoterapia e pode ser
resultante da hipoxemia ou hipóxia. A hipoxemia (diminuição de oxigênio no sangue)
manifesta-se por modificações no estado mental, dispneia, aumento da pressão arterial,
alterações na frequência cardíaca, disritmias, cianose central, diaforese e extremidades
frias.
Em geral a hipoxemia leva a hipóxia, que é uma redução no aporte de oxigênio
para os tecidos. A hipóxia quando suficientemente grave pode representar um risco de
vida. Os sinais e sintomas da necessidade de oxigênio podem desenvolver-se tão
rapidamente quanto essa necessidade.
Muitos dispositivos diferentes são utilizados para administrar oxigênio no
paciente, todos liberarão oxigênio, se utilizados conforme a prescrição e se os
dispositivos são utilizados e mantidos de maneira correta. A forma apropriada de
oxigenoterapia é mais bem determinada pelos níveis de gasometria arterial, que
indicam o estado de oxigenação do paciente, por esta razão é de suma importância
que a prescrição médica quanto ao dispositivo a ser utilizado seja cumprida.
Assim como as outras medicações, o oxigênio deve ser administrado com
cautela e os seus efeitos sobre cada paciente, cuidadosamente avaliados. O oxigênio
é um medicamento que pertence ao plano terapêutico por uma necessidade
apresentada pelo paciente e, excetuando-se a condições de emergência, é prescrito
por um médico.
Segundo López e Cruz (2001) os principais cuidados relacionados a
oxigenoterapia são:
• A oxigenoterapia excessiva pode reduzir o estímulo respiratório do dióxido de
carbono e produzir uma depressão respiratória;
• A elevada concentração de oxigênio causa espasmos retinianos, podendo
provocar cegueira;
• Quando se administra oxigênio, devem-se ter cuidados especiais com a boca: o
oxigênio seca e irrita as mucosas, motivo pelo qual é muito importante aumentar a
ingestão de líquidos;
• Não se deve administrar oxigênio puro não umidificado;
• A dificuldade respiratória produz estados de ansiedade.
Segundo Brunner e Suddarth (1998) o oxigênio em excesso pode produzir
efeitos tóxicos sobre os pulmões e o Sistema Nervoso Central, podendo resultar em
depressão da ventilação. Em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, o
estímulo para respiração é uma diminuição do oxigênio sanguíneo, e não a elevação
dos níveis de dióxido de carbono. Dessa maneira, a administração súbita de uma
elevada concentração de oxigênio irá retirar a orientação respiratória.
A administração do oxigênio em domicílio é um item muito importante para
orientação dos pacientes e familiares. Isso porque na maioria das vezes a utilização do
oxigênio é feita por meio do uso de torpedos que ficarão dentro do domicílio do paciente.
Desta forma, todos os procedimentos relacionados ao local do torpedo na casa
do paciente, contato com calor, soluções e fogo, enfim, todos os riscos envolvidos com
a administração de oxigênio em domicílio são amplamente demonstrados e orientados
a todos aqueles que permanecem na casa do paciente, inclusive a enfermagem.

- Administração de Medicamentos e Soluções


A administração de medicamentos é uma função terapêutica de enfermagem que
depende essencialmente da prescrição médica. Algumas prescrições estabelecem
horários exatos para a administração, outras ficam a critério da rotina de horários
estabelecida pela instituição conforme o conhecimento dos médicos.
Segundo Veiga e Crossetti (1998) a administração do medicamento só deverá
ser feita quando houver ordem escrita, datada e assinada pelo médico, com exceção
das situações de emergência ou urgência, em que as medicações podem ser dadas
por meio do telefone e confirmadas por escrito, dentro de um limite de horas
determinado pela instituição.
Segundo Du Gas e Du Gas (1978), tradicionalmente os “cinco certos” têm
servido como guia para a administração de medicamentos: droga certa, dose certa,
hora certa, via certa e o paciente certo, além de uma prática sensata por parte do
enfermeiro. A observação da reação do paciente a qualquer droga, sua idiossincrasia
e seus paraefeitos devem ser rigorosamente anotados.
As vias de administração de medicação diferenciam-se a partir da avaliação e
propedêutica médica, entretanto as mais comuns são: via oral, via parenteral (injeção
intramuscular, injeção subcutânea, injeção intradérmica e injeção intravenosa ou
endovenosa), via retal (supositórios), via tópica (pomadas, cremes e adesivos), via
ocular (colírios) e por inalação do sistema respiratório (nebulização).
Muitas vezes a prescrição depende de um sinal ou sintoma para ser administrada
ao paciente, são os denominados medicamentos “se necessidade”. Nestes casos a
equipe de enfermagem deve avaliar a partir dos sinais do paciente e dos próprios
relatos do mesmo a necessidade de administrar a medicação, geralmente estes
medicamentos são antieméticos, analgésicos, antitérmicos, antihipertensivos,
antiglicêmicos, entre outros.
Checagem de medicação é o procedimento realizado quando ocorre a
administração da medicação, ou seja, o registro no prontuário do paciente que a
medicação prescrita pelo médico foi administrada. A rotina preconizada é um traço
diagonal sobre o horário em que a medicação foi administrada, ao contrário quando por
algum motivo não houver a administração da medicação a rotina é um círculo ao redor
do horário.
Esse procedimento deverá igualmente ser registrado no prontuário do paciente
com o horário e a checagem; para avaliação da qualidade é essencial uma vez que o
enfermeiro deverá avaliar os sinais vitais que consequentemente deverão coincidir com
as medicações “se necessário” administradas no paciente naquele período, o
esquecimento do registro pode comprometer a atuação da enfermagem.
A prescrição médica realizada dentro das instituições hospitalares quando o
paciente está internado possui uma validade de 24 horas e nos domicílios conforme
preconiza os protocolos médicos. A prescrição pode ser manual (feita a punho) ou
eletrônica (sistema informatizado do prontuário).
Nos casos de ser realizada a punho pelo médico a enfermagem é responsável
por realizar o aprazamento, que significa colocar os horários para administração das
medicações conforme a solicitação do médico. Os horários também são padronizados
em cada hospital e vão seguir a rotina de início e término da prescrição médica.
Quando a prescrição é informatizada o sistema já está adaptado a fornecer os
horários de aprazamento diretamente na prescrição, desta forma não há necessidade
do pessoal de enfermagem realizar o aprazamento. De qualquer maneira a verificação
e conferência sempre é indispensável para se ter certeza do horário correto que a
medicação deve ser administrada. Nas prescrições informatizadas existem módulos de
checagem de medicação eletrônica, nos casos que não houver, realiza-se a checagem
manual.
Os distúrbios hidroeletrolíticos podem ser corrigidos ou amenizados pelo uso do
soro, em que são injetadas grandes quantidades de solução dentro da veia, a fim de
repor o que foi perdido, cuja seleção é feita por meio das necessidades do paciente sob
prescrição médica.
A equipe de enfermagem é responsável pela manutenção do volume do fluxo,
deverá saber sua importância, implicações sobre o equilíbrio hidroeletrolítico, assim
como estar ciente de que o fluxo muito rápido pode sobrecarregar o organismo em sua
capacidade de ajustar-se ao aumento de líquido e eletrólitos e que quando muito lento
pode tonar-se ineficiente porque o recebimento dos líquidos não é contrabalançado
pela perda.
Veiga e Crossetti (1998) descrevem os principais pontos que a Equipe de
Enfermagem deverá observar na aplicação do soro, são eles:
• Posição que proporcione conforto e segurança ao paciente;
• Preparo das soluções com técnicas assépticas rigorosas;
• Escolha de uma veia, observando o seguinte: acessibilidade, mobilidade
reduzida, localização sobre base menos dura, ausência de nervos importantes, estase
fácil e veia de preferência calibrosa;
• Manutenção do número de gotas prescritas por meio de uma regulação do fluxo,
tendo em mente os movimentos do paciente, alteração na altura do frasco ou da cama,
distúrbios do mecanismo da regulação poderão alterar sua frequência, mesmo depois
de ser regulado;
• Qualquer tipo de queixa deverá ser considerada e registrada;
• Avaliação dos sinais vitais: observar o local da punção, quanto à mudança no
aspecto da área puncionada e na presença de quaisquer dúvidas quanto à agulha
continuar ou não na veia, retirá-la e recolocá-la em outra área;
• Anotar o horário de início e término da infusão, assim como a quantidade de
líquido injetado.

- Mudança de Decúbito
A mudança de decúbito é realizada principalmente nos pacientes acamados em
atendimento domiciliar. Este procedimento constitui-se de importância para evitar que
o paciente adquira úlceras de pressão, feridas ocasionadas principalmente nas
proeminências ósseas que permanecem em contato permanente com o leito do
paciente.
Este procedimento é considerado de leve complexidade e poderá, a partir da
instrução do enfermeiro, ser realizado pelo cuidador do paciente. A mudança de
decúbito nos pacientes acamados deverá ser realizada com certa frequência
possibilitando uma movimentação adequada e satisfatória.
Um dos mecanismos instrutivos que poderá ser utilizado para que a mudança de
decúbito realmente ocorra em ambiente domiciliar, é a utilização de um protocolo de
posições que o paciente deverá manter durante o período do dia, respeito à noite para
o descanso e sono do paciente.
O protocolo é utilizado por meio de figuras ilustrativas que serão desenhadas
em uma folha de papel e permanecem na cabeceira da cama do paciente. Estas figuras
demonstram como acomodar o paciente no leito e o tempo que cada posição deve ser
mantida.
Ao lado de cada posição desenhada no protocolo haverá os horários. Este
processo diminui a possibilidade de esquecimento por parte do cuidador sobre a
mudança de decúbito no paciente. Pode ser fixada na parte da parede da cabeceira da
cama do paciente.
Instruções na mudança de decúbito também incluem o manejo das sondas
vesicais, uso de oxigênio, presença de drenos e posições que não são possíveis para
o paciente devido à patologia. Estas instruções são reforçadas ao cuidador e também
aos técnicos de enfermagem.
Quando na internação domiciliar, o pessoal da enfermagem deve estimular o
cuidador a realizar e auxiliar nas mudanças de decúbito proporcionando assim um
maior conhecimento frente à necessidade deste procedimento. Principalmente nas
situações de pacientes acamados que necessitarão desta técnica após a alta da
internação domiciliar.

- Higiene Corporal
A Higiene Corporal realizada no atendimento domiciliar está relacionada à
necessidade dos pacientes que são impossibilitados de realizá-la sozinhos. Neste
sentido o cuidador pode ser orientado sobre a importância de diariamente realizar a
higiene corporal do paciente, mesmo que ele não saia do leito.
A integridade da pele do paciente e o conforto e consequente qualidade do
atendimento domiciliar está ligada a manter o paciente sempre em boas condições
higiênicas. Os cuidados com sondas de alimentação e sondas vesicais, bem como
drenos e oxigênio são explanados ao cuidador e pessoal de enfermagem.
É necessário manter uma rotina de banho no paciente e também estipular alguns
itens que o cuidador deverá se atentar, como:
• Evitar expor o paciente o máximo possível, evitando que outras pessoas
permaneçam no quarto do paciente, exceto quem esteja envolvido com o cuidado;
• No momento do banho manter as janelas e portas fechadas;
• Preparar todo o material necessário e deixá-lo ao lado da cama do paciente,
evitando ter que sair inúmeras vezes em busca de materiais em falta;
• Usar preferencialmente um sabonete neutro;
• Iniciar o cuidado pela face do paciente;
• Deixar a higiene íntima por último;
• Secar bem a pele do paciente;
• Quando necessário, no paciente acamado, realizar o cuidado em duas pessoas,
facilitando a acomodação do paciente e a realização da técnica.

- Higiene do Couro Cabeludo


A higiene do couro cabeludo é realizada sempre que os cabelos do paciente
acamado estiverem apresentando qualquer sujevidade. O cuidador deve ser instruído
sobre como realizá-la e principalmente de não se esquecer de realizar este cuidado.
O cabelo deve ser mantido sempre seco após o cuidado e pela ordem de
realização o melhor é primeiro desenvolver a Higiene Corporal e após a Higiene do
Couro Cabeludo. A observação do couro cabeludo é importante para ter certeza que
não apresenta nenhum tipo de lesão ou demais.

-Arrumação do Leito
A arrumação do leito do paciente consiste na retirada dos lençóis, neste caso a
troca dos lençóis do paciente acamado que não tem possibilidade de saída do leito. É
muito importante para manutenção da integridade da pele do paciente e conforto,
manter os forros de cama sempre limpos e esticados.
O cuidador deve ser instruído quanto às formas de trocas de lençóis, intervalos
e necessidades de manter sempre os lençóis esticados para evitar danos que possam
causar feridas na pele do paciente.
Evitar deixar lençóis molhados, atentando para fazer as trocas após a Higiene
corporal do paciente.
Muitos são os procedimentos que podem ser realizados no atendimento
domiciliar, alguns referidos aqui são de maior frequência no atendimento do Home Care
e é importante que o Enfermeiro realize sempre a avaliação dos procedimentos bem
como de sua complexidade.
Na avaliação dos procedimentos de enfermagem, além de toda a questão que
permeia a instalação de equipamentos, também o cuidador é estimulado na realização
do cuidado, nesse sentido, será o enfermeiro quem determinará quais os
procedimentos que o cuidador tem capacidade de realizar.
REFERÊNCIAS

ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Consulta Pública n° 81, de 10 de


outubro de 2003.
Diário Oficial da União, Porto Alegre, 14 out. 2003 .
BACHION, M. Planejamento, Implementação e Avaliação da Assistência de
Enfermagem In: FÓRUM DE ENFERMAGEM SISTEMATIZAR O CUIDAR, III , 2002,
Uberlândia. Anais... Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia, 2002.
BARROS, S.R.T.P. de; BRÁZ, M.G.; CRUZ, I.C.F. Da Pós-graduação em Home Care:
uma exigência pela qualidade. Revista Brasileira de Home Care, p. 34-36, dez. 1999.
BORGES, N. Papel do Enfermeiro no gerenciamento de enfermagem no atendimento
domiciliar da Rede ESHO. Rio de Janeiro, 2002.
BRASIL, Câmara dos Deputados Federais. Projeto de Lei nº 2880, de 2008.
Regulamenta a Profissão de Cuidador de Pessoa, delimita o âmbito de atuação, fixa
remuneração mínimo e dá outras providências.
BRASIL, Conselho Federal de Enfermagem. Resolução nº 267/2001: aprova as
atividades de Enfermagem em Domicílio Home Care.
BRASIL, Conselho Federal de Enfermagem. Resolução nº 270 de 2002: aprova a
Regulamentação das empresas que prestam Serviços de Enfermagem Domiciliar.
BRASIL, Conselho Federal de Farmácia. Resolução nº 386, de 12 de novembro de
2002: Dispõe sobre as atribuições do farmacêutico no âmbito da assistência domiciliar
em equipes multidisciplinares.
BRASIL, Conselho Federal de Medicina. Resolução nº 1.668/2003: Dispõe sobre as
normas técnicas necessárias à assistência domiciliar de paciente definindo as
responsabilidades do médico, hospital,
empresas públicas e privadas e a interface profissional neste tipo de assistência.
Publicada no Diário Oficial da União, Porto Alegre, 03 jun. 2003.
BRASIL, Conselho Regional de Nutricionistas – 3ª Região. Define as atribuições e
procedimentos que deverão nortear a atuação técnica e ética do Nutricionista na área
de Nutrição Clínica em nível domiciliar (HOME CARE).
BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria nº 1286 de 26/10/93 – art 8° e nº 74 de 04/05/94.
BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria nº 2529 de 19 de outubro de 2006. Institui a
Internação Domiciliar no Âmbito do Sistema Único de Saúde e da outras disposições.
BRASIL, Resolução do COFEN 272. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de
Enfermagem nas Instituições de Saúde Brasileiras.
BRASIL, Resolução do COFEN 293/2004. Dispõe sobre o Dimensionamento do Quadro
de Profissionais de Enfermagem nas Unidades Assistenciais de Saúde e
Assemelhados.
BRASIL. Lei nº 8.142, de 28/12/1999. Dispõe sobre a participação da população na
gestão dos recursos financeiros para a saúde. Diário Oficial da União 28 de dezembro
de 1999.
BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde da Família: uma estratégia de organização dos
serviços de saúde. Brasília – DF, 1996.
BRASIL. Lei nº 8080 de 19/09/1990. Dispõe sobre as condições para a formação,
proteção e recuperação da saúde, da organização e funcionamento dos serviços
correspondentes e da outras providencias. Diário Oficial da União, Porto Alegre, 20 set.
1990.
BRASIL/ANVISA RDC nº 11, de 2006. Determina o Regulamento técnico de
funcionamento de serviços que prestam atenção domiciliar nas modalidades de
assistência ou internação domiciliar no Brasil.
BRASIL/ANVISA RDC nº 7, de 2007. Determina a prorrogação do prazo da RDC n°11
sobre o Regulamento Técnico de Funcionamento de Serviços que prestam Atenção
Domiciliar no Brasil.
BRUNNER, S.; SUDDARTH,B. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 8.ed. Rio de
Janeiro: Guanabarra Koogan S.A, 1998.
CARPENITTO, L. J. Diagnóstico de enfermagem: aplicação à prática clínica. 6.ed. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1997.
CARVALHO E ANDRADE (2000). Código de Ética em Home Care. Disponível em:
Portal do Home Care <http://www.portalhomecare.com.br> Acesso em: 10 nov. 2008
as 22:32.
COELHO, C. Impacto provocado pela implantação do Programa de Saúde da Família
sobre as ações dos agentes comunitários de Saúde: O caso de Sobral/CE. CIDADE,
2002, NÚMERO DE FOLHAS. Monografia (Especialização em ) - Universidade do Vale
do Acaraú.
DIAGNÓSTICOS de Enfermagem da NANDA: definições e classificação. Porto Alegre:
Artmed, 1999 – 2000.
CORIAT, B. A. Gerência Científica e a Dimensão Estratégica do Taylorismo. 1.ed. Belo
Horizonte: Cedeplar/UFMG, 1980.
CRUZ, I.C.F. da; BARROS, S.R.T.P. de. Atendimento Domiciliar na Ótica do Enfermeiro
Especialista. In: 3o. Encontro COREN-SP e Sociedades de Especialistas em
Enfermagem, São Paulo, 2000.
CRUZ, I; BARROS, S. Enfermagem em Home Care e sua inserção nos níveis de
atenção à saúde: a experiência da Escola de Enfermagem da Universidade Federal
Fluminense. Revista Enfermagem Atual, Rio de Janeiro, v.1, n. 4.
DANIEL, L. F. A Enfermagem Planejada. São Paulo:EPU/DUSP, 1979.
DUARTE, Y.A. O; DIEGO, M.J.E. Atendimento Domiciliário - um enfoque gerontológico.
São Paulo: Atheneu, 2000.
ELSEN, I. Desafios da Enfermagem no cuidado de famílias. In: ELSEN, Ingrid; et
al.(Org).
Marcos para a prática de enfermagem com famílias. Florianópolis: Editora da UFSC,
1994.
Fabrício, S.C.C. et al. Assistência domiciliar: a experiência de um hospital privado do
interior paulista.
Revista Latino Americana de Enfermagem, v.12, n.5, p. 721- 726, set.-out. 2004.
FERNANDES, A. T. ; RIBEIRO-FILHO, N. Infecção em Queimados. In: FERNANDES,
A. T.;
FERNANDES, M. O. V. ; RIBEIRO FILHO, N. Infecção Hospitalar e suas Interfaces na
Área da Saúde.
São Paulo: Atheneu, 2000, v. 1, p. 657-669.
FERNANDES, M; FONTES, W. Metodologia da Assistência de Enfermagem: texto
roteiro. João Pessoa: 2000.
FLORIANI, C.A.; SCHRAMM F. R. Atendimento domiciliar ao idoso: problema ou
solução? Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação, 2004.
FORTUNA, C.M. O trabalho de Equipe numa unidade básica de saúde:produzindo e
reproduzindose em subjetividades: em busca do desejo, do devir e de singularidades.
Ribeirão Preto, 1999.
Dissertação (Mestrado) – Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de
São Paulo.
FOUCAULT, M. Incorporación del Hospital em la tecnologia moderna: Medicina e
história. Washington: OPS, 1987.
GERMANO, R. M. Educação e Ideologia de Enfermagem no Brasil. São Paulo: Cortez,
1985.
GOLEMAN, D. Trabalhando com a Inteligência Emocional.1.ed. Rio de Janeiro:
Objetiva Ltda, 1999.
GRAZIANO, R. Atuando com lógica e intuição. São Paulo: Inteligência Emocional,
2000, n.2.
HABERMAS, J. Consciência moral e o agir comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro, 1989.
JESUS, C. Sistematização da Assistência de Enfermagem: evolução histórica e
situação atual. In: Fórum de Enfermagem Sistematizar o Cuidar, III, Uberlândia. Anais
Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia, 2002.
LEWIS, L. This I believe. Nurs outlook, v. 16, n.5, 1986.
KAWAMOTO, E.E.; SANTOS, M.C.H.; MATOS, T.M. Enfermagem Comunitária: visita
domiciliária. São Paulo: EPU, 1995.
LACERDA M.R. Instrumentos do cuidadohumanizado de enfermagem: uma reflexão
teórica. Revista Cogitare Enfermagem, v. 8, n. 1, p. 59-64, jan./jun. 2003.
157 LAMBERTSEN, E. Equipe de Enfermagem: organização e funcionamento. Rio de
Janeiro: ABEn, 1966.
LEFREVE, R. Aplicação de Processo de Enfermagem: um guia passo a passo. Porto
Alegre: Artes Médicas, 2000.
LEOPARDI, M. R. et al. O processo de trabalho em saúde: Organização e
Subjetividade. 1.ed. Florianópolis:Editora Papa-Livros, 1999. p. 29 – 87.
MASI, D. O futuro do Trabalho. 5.ed.Rio de Janeiro: Universidade de Brasília, 2000. p.
62-69.
MALTHUS, T. Princípios da economia política. 1.ed. México: fundo de Cultura
Econômica, 1946.
MARX, Karl. O Capital. Tradução de Reginaldo Sant’Ana. 5 ed. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1980. vol. 1.
MENDES JÚNIOR, W., V. Assistência Domiciliar: uma modalidade de assistência para
o Brasil? Rio de Janeiro, 2000. 97 p. Dissertação - Universidade do Estado do Rio de
Janeiro: Instituto de Medicina Social.
MINELLI, D.S. Profissional de Educação Física e a Intervenção em Equipes
Multidisciplinares.
Londrina, 2005. Monografia (TCC em Educação Física).Centro de Educação Física e
Desporto, Universidade Federal de Londrina.
MOURA, P.H.R; NAKAMURA, E.K. Modelo Ideal para Implantação de Home Care no
Brasil, Relatório
de Pesquisa do Curso de Graduação em Enfermagem. UNIANDRADE, 2005.
PEDUZZI, M. Equipe Multiprofissional de Saúde: a interface entre trabalho e interação.
Campinas, 1998. Tese (Doutorado) – Faculdade de Ciências Médicas, Universidade
Estadual de Campinas.
REJANE, M. I.; CARLETI, S. M. da M. Atenção domiciliaria ao paciente idoso. In:
NETTOPAPALÉO, M. Gerontologia. São Paulo: Ed. Atheneu, 1996, p.415-438.
RIZZOTO, Maria Lúcia F. História da Enfermagem e sua relação com a saúde pública.
Goiânia: AB,1999.
TAKASHIMA, G. O desafio da política de atendimento à família: dar vida às leis – uma
questão de postura. In: KALOUSTIAN, S. Família Brasileira: a base de tudo. São Paulo:
Cortez; Brasília, DF: UNICEF, 1994.
TAYLOR, F. Princípios de Administração Científica. 7.ed. São Paulo: Atlas, 1987.
VAZ, M. R. C. Conceito e Prática de Saúde: adequação no trabalho de controle de
tuberculose.
Florianópolis, 1996.Tese (Doutorado em Filosofia da Enfermagem) - Programa de Pós
– Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de Santa Catarina.
VEIGA, D; CROSSETTI,M. Manual de Técnicas de Enfermagem. 8.ed. Porto Alegre:
Sagra Luzzatto,1998.
WEIL, P. Relações Humanas na Família e no Trabalho. 49.ed. Rio de Janeiro: Vozes,
2000.
TAVOLARI, C. O desenvolvimento do Health Care no Brasil. Revista ADM em Saúde,
2000.
Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/equidade-digital-para-todas-as-idades-01-
10-dia-internacional-das-pessoas-idosas-e-dia-nacional-do-
idoso/#:~:text=Boletins%20Tem%C3%A1ticos-
,%E2%80%9CEquidade%20digital%20para%20todas%20as%20idades%E2%80%9D
%3A%2001%2F10,meio%20da%20Resolu%C3%A7%C3%A3o%2045%2F106.
Acesso em 24 de mai.2023.

Disponívelem:https://bvsms.saude.gov.br/bvs/boletim_tematico/saude_idoso_outubro
_2022-1.pdf. Acesso em 24 de maio. 2023.

Disponívelem:https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7498.htm#:~:text=Art.%201%
C2%BA%20%C3%89%20livre%20o,%C3%A1rea%20onde%20ocorre%20o%20exerc
%C3%ADcio. Acesso em 25 de maio. 2023.

Disponívelem:http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-04642014_27457.html.
Acesso em 25 de maio. 2023.

Disponívelem:https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2006/res0011_26_01
_2006.html. Acesso em 25 de maio. 2023.

Você também pode gostar