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PRO-041951 - 02 - PRO-041951 - Procedimento Integrado de Ferrosos para Trabalhos em Eletricidade - RAC 10

O documento estabelece diretrizes e requisitos para garantir a segurança de trabalhadores que interagem com instalações elétricas, visando preservar vidas. Ele se aplica a todas as atividades em instalações elétricas com tensões acima de 50 V AC ou 120 V DC e inclui requisitos de capacitação e autorização para os trabalhadores. O treinamento é obrigatório para profissionais habilitados, qualificados ou capacitados, com diretrizes específicas para a realização de atividades seguras em eletricidade.

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PRO-041951 - 02 - PRO-041951 - Procedimento Integrado de Ferrosos para Trabalhos em Eletricidade - RAC 10

O documento estabelece diretrizes e requisitos para garantir a segurança de trabalhadores que interagem com instalações elétricas, visando preservar vidas. Ele se aplica a todas as atividades em instalações elétricas com tensões acima de 50 V AC ou 120 V DC e inclui requisitos de capacitação e autorização para os trabalhadores. O treinamento é obrigatório para profissionais habilitados, qualificados ou capacitados, com diretrizes específicas para a realização de atividades seguras em eletricidade.

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Procedimento Integrado de Ferrosos para Trabalhos em

Eletricidade - RAC 10

PRO-041951 Rev.: 02- 23/09/2024


Diretoria Emitente: Diretoria de Riscos Operacionais SSMA e Operações Internacionais
Responsável Técnico: Rodrigo Rossi Matrícula: 01864967 Área: Segurança Corredor Sul
Público-alvo: Profissionais Vale e de empresas contratadas habilitados, qualificados, capacitados e advertidos
que irão interagir diretamente ou indiretamente com as instalações elétricas e em suas proximidades nas
Diretorias Corredores Norte, Sudeste, Sul e Diretoria de Pelotização
Necessidade de Treinamento: ( )SIM ( X )NÃO
Tarefa prioritária: ( )SIM ( X )NÃO

Resultado esperado:
Promover a segurança e a integridade física das pessoas que realizam trabalhos em eletricidade e em suas
proximidades através de diretrizes oriundas de requisitos internos e legais.

Associação com VPS:

1. CONTEXTUALIZAÇÃO

a) Quais RACs estão associadas a estas atividades descritas no PRO?

RAC 1 RAC 2 RAC 3 RAC 4 RAC 5 RAC 6 RAC 7 RAC 8 RAC 9 RAC 10 RAC 11 N/A
X

b) A elaboração/revisão deste PRO foi feita a partir de desdobramento de evento N1 ou N2?

NÃO SIM (Citar o ID SAP da ocorrência)


(ID 19979864)

c) Caso o procedimento esteja relacionado a uma Tarefa Prioritária, qual a dimensão envolvida? (escolha
apenas UMA opção, a que mais se correlaciona)

Custos Meio Ambiente Produtividade Qualidade Riscos Saúde e Segurança


X

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2. OBJETIVO
Estabelecer diretrizes e requisitos gerais para promover segurança aos trabalhadores que interajam com
as instalações elétricas, circuitos elétricos energizados ou em suas proximidades, com o propósito de
preservar vidas.

3. APLICAÇÃO
Toda Diretoria de Ferrosos e demais diretorias que estejam atuando em suas áreas. Os requisitos deste
procedimento se aplicam à todas as atividades em instalações elétricas contendo equipamentos/sistemas
com tensão acima de 50 V AC (corrente alternada) ou 120 V DC (corrente contínua), em todas as fases
e etapas, incluindo as atividades realizadas em proximidade da zona controlada.

4. REFERÊNCIAS

NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade - Portaria 3.214/78 – Normas


Regulamentadoras do Ministério do Trabalho.

NR-22 Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração

NBR 5410 Instalações Elétricas de Baixa tensão

NBR 14039 Instalações Elétricas de Média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV

NBR 5460 Sistemas Elétricos de Potência

PNR-000004 - Planejamento e Controle de Manutenção

PNR-000027 Classificação de Áreas

PNR 000031 Diretrizes para Permissão de Trabalho Seguro

PNR 000051 Sistemas Elétricos - Geral - Energia Incidente

PNR 000052 Sistemas Elétricos - Geral – Aterramento PDA

PNR-000053 Sistemas Elétricos - Geral

PNR 000068 - Diretrizes para ART

PNR 000069 - Requisitos de Atividades Críticas – RAC

PNR 000105 Sistemas de Proteção e Combate à Incêndio (SPCI) – Subestações

PNR 000127 Rotas de Fuga

PNR 000131 Painéis Elétricos

PNR 000138 Sistemas Elétricos de Potência Transformadores

PNR 000149 Sistemas Elétricos Geral

PNR-000188 Sistemas Elétricos - Industrial - Redes de Distribuição e Linhas de Transmissão

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PGS-003632 Diretrizes Corporativas para Implementação das Regras de Ouro

PRO- 023808 Diretrizes de Atuação para Energia Incidente

5. CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO

O treinamento neste procedimento é obrigatório para empregados enquadrados nas categorias de


capacitado, qualificado ou habilitado, com carga horária mínima de 3,5 horas, sendo que, para
profissionais de elétrica enquadrados como líderes formais e staff nível superior, o treinamento poderá
ser ministrado de forma presencial ou virtual, já para profissionais enquadrados como staff nível
técnico ou operacional, o treinamento deverá ser realizado de forma presencial, com turma de até 20
pessoas.

Para empregados enquadrados como advertido, a emente e carga horária deverá ser definida pelo
responsável pela instalação elétrica onde a atividade será realizada, com parte teórica (sala de aula)
e no local da execução da atividade, para reconhecimento dos riscos e das medidas de controle
conforme Anexo 6.

Segue a relação de treinamentos aplicáveis:

1) Treinamento em NR 10 - CURSO BÁSICO - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS


COM ELETRICIDADE e sua reciclagem quando aplicável;
2) Treinamento em NR10 CURSO COMPLEMENTAR - SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO
DE POTÊNCIA (SEP) E EM SUAS PROXIMIDADES (aplicação conforme item 10.7.2 da NR 10)
e reciclagem quando aplicável;
3) Treinamento na RAC 10 Global - Trabalhos em Eletricidade;
4) Procedimento Integrado de Ferrosos para RAC 10;
5) Treinamento específico, de acordo com o risco envolvido para os serviços em eletricidade em
áreas classificadas;
6) Participar de treinamento de DOJO de eletricidade/06 Passos para desenergização conforme
oferta e planejamento de implantação elaborado pela equipe de Educação da Vale/Suprimentos
(específico para empregados terceiros que acessam subestações e sala elétrica)

ATENÇÃO!
Os treinamentos Cursos Básico e Complementar (quando aplicável), Treinamento na
RAC 10 Global, deverão ser realizados, obrigatoriamente, antes da realização do
treinamento neste procedimento!

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6. DEFINIÇÕES E CONCEITOS

O Anexo 01 - Definições, conceitos e regras normativas relaciona itens de pertinência normativa e


legislativa que servem de auxílio na interpretação de termos e transcrições, descrevendo ou indicando
o seu real sentido.

7. AUTORIZAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES EM INSTALAÇÕES


ELÉTRICAS

Todo trabalhador que realize atividades em instalações elétricas deverá ser autorizado. A autorização
é a anuência dada pela empresa ao empregado permitindo a interação com as instalações elétricas
dentro de limites definidos, conforme nível de tensão. Somente o trabalhador habilitado, qualificado
ou capacitado poderá receber a autorização para realizar trabalhos no sistema elétrico. Esta
autorização será realizada através do Anexo 02 – Autorização para atividades em instalações e
serviços de eletricidade, emitido em três vias, sendo uma via arquivada com o Superior Imediato, uma
via com o Empregado e uma via arquivada no Prontuário das Instalações Elétricas Local. Para que o
trabalhador receba a autorização, será necessário o atendimento de todos os requisitos contidos na
Tabela 02 – Relação de Documentos Comprobatórios.

O Anexo 02 deverá ter a assinatura do responsável técnico legalmente habilitado e autorizado para
os profissionais capacitados. Para os profissionais qualificados e/ou habilitados, ele poderá ser
assinado pelo gestor imediato independente de sua formação técnica.

Todo empregado designado para receber anuência que o autorize a interagir com a eletricidade nas
instalações elétricas da Vale deve possuir conhecimento, perfil e condições de saúde compatíveis
com as atividades a serem desenvolvidas. Além disso, deverá desempenhar suas atividades com
prudência e de acordo com os procedimentos de trabalho visando não só a preservação e
conservação de sua vida, como também da equipe e de terceiros.

Os empregados que trabalham com tensão de segurança ou circuitos desenergizados devem ser
formalizados através do preenchimento do Anexo 2 – Autorização para atividades em instalações e
serviços de eletricidade, para formalização da abrangência da autorização do empregado

A autorização será válida enquanto o colaborador permanecer na função indicada e dentro do quadro
de funcionários da empresa, sendo que o desligamento ou alteração de função causará cancelamento
automático da autorização.

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ATENÇÃO!
É dever do gestor imediato manter atualizadas as autorizações dos empregados sob a
sua supervisão, assim como avaliar o perfil de cada colaborador antes de autorizá-los.

As Autorizações, assim como as documentações dos empregados devem ser arquivadas no


Prontuário das Instalações Elétricas.

7.1 Enquadramento dos Trabalhadores

São consideradas três categorias de trabalhadores divididas de acordo com a


formação/capacitação:

Capacitado: trabalhador que receba capacitação formal e trabalha sob orientação e


responsabilidade de profissional habilitado e autorizado;

Qualificado: trabalhador que comprova a conclusão de curso específico na área elétrica


reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino.

Habilitado (Legalmente Habilitado): trabalhador previamente qualificado e com registro válido


no conselho de classe competente (CREA/CFT).

7.1.1 Capacitado

O trabalhador capacitado, embora não tenha frequentado cursos reconhecidos pelo Sistema
Oficial de Ensino, torna-se apto ao exercício de atividades mediante a comprovação de
conhecimentos específicos teóricos e de habilidades com a prática da função na unidade de
trabalho especificada em sua capacitação.

É considerado trabalhador capacitado, aquele que atenda simultaneamente:

a) receba capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional habilitado, com


formação técnica ou superior, com habilitação aplicável conforme sua atribuição do Conselho de
Classe (CREA/CFT), além de exercer o cargo e a função na empresa, além de já possuir a
autorização, conforme modelo (Anexo 2). Este profissional estabelecerá as limitações das
atividades a serem realizadas pelo capacitado. A capacitação se dará através de aquisição de
conhecimentos e desenvolvimento das capacidades necessárias para que o empregado
capacitado se torne apto a exercer as atividades previamente estabelecidas, através de
comprovação formal, com carga horária (teórica e prática) compatível com as atividades a serem
realizadas.

A capacitação deverá ser realizada em sala de treinamento e posteriormente durante a execução


do trabalho (“on the job training”). O capacitador deverá emitir certificado, atestando a condição
do capacitado para o exercício das atividades nas quais o empregado foi treinado, conforme
modelo indicativo no Anexo 03 – Certificado de Capacitação, com a carga horária dos
treinamentos teóricos e práticos, além de arquivamento das listas de presença contendo todo o
conteúdo programático aplicado.

b) trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado. Os critérios de


aplicação desta responsabilidade deverão constar de forma clara no certificado de capacitação,
assim como o conteúdo programático e a carga horária teórica e prática, sendo estas compatíveis

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com a complexidade e os riscos envolvidos nas atividades a serem executadas pelo profissional
capacitado. A capacitação só terá validade para a empresa que o capacitou e nas condições
estabelecidas pelo profissional habilitado e autorizado responsável pela capacitação.

ATENÇÃO!
As empresas contratadas deverão apresentar como se dará a atuação da
responsabilidade do profissional legalmente habilitado sobre o profissional
capacitado, levando em consideração local de trabalho, frentes de serviço,
número de profissionais sob sua responsabilidade e demais critérios aplicáveis
para o desenvolvimento seguro das atividades. O trabalhador só poderá exercer
sua capacitação dentro dos limites estabelecidos no processo de capacitação,
na empresa que o capacitou e sob a responsabilidade de um profissional
habilitado e autorizado da mesma empresa.

7.2 Estagiários, Trainees e Jovens Aprendizes

Menores de 18 anos não poderão acessar subestações e salas elétricas, incluindo as House e
Switch House, limitando-se apenas as atividades tratadas como operações elementares.

7.2.1 Estagiários

Para estagiários maiores de 18 anos, estes poderão acessar, desde que com anuência do seu
líder imediato e sempre acompanhado de profissional devidamente autorizado que ficará
responsável por todas as medidas e cuidados necessários para a promoção da saúde e
segurança, decorrente dos fatores relacionados ao ambiente, condições e formas de organização
do trabalho. Ainda assim, não estarão autorizados a executar atividades diretamente no sistema
elétrico. Os estagiários deverão possuir todo os treinamentos conforme item 4 deste PRO.

A lei 11.788/2008, que em seu artigo 14 estabelece que devem ser tomados os cuidados
necessários com os estagiários para a promoção da saúde e prevenção de doenças e acidentes,
considerando, principalmente, os riscos decorrentes de fatores relacionados aos ambientes,
condições e formas de organização do trabalho

7.2.2 Trainees e Jovens Aprendizes

Para que os Trainees e Jovens Aprendizes maiores de 18 anos executem trabalhos em


eletricidades, deverão ser autorizados através do Anexo 02, a exercer atividades conforme seu
enquadramento (Capacitado, Qualificado ou Habilitado) seguindo todas as exigências deste
procedimento.

Autorização para atividades em


Pode acessar salas
instalações e serviços em
elétricas?
eletricidade conforme NR10?
< 18 anos NÃO NÃO
Estagiário
> 18 anos SIM NÃO

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< 18 anos NÃO NÃO


Jovem Aprendiz
> 18 anos SIM SIM

Trainee - SIM SIM


Tabela 01 – Relação de autorização de acesso a sala elétrica e realização de tarefas

7.3 Relação de Documentação Para Emissão da Autorização

Para que o empregado possa ser enquadrado em uma das categorias, é necessário que seja
comprovado sua condição a partir da apresentação da respectiva documentação, conforme
abaixo, para que seja então emitida a Autorização conforme Anexo 02 desse procedimento.

É recomendado que o certificado de conclusão de curso para os profissionais Qualificados seja


autenticado em cartório para comprovação da sua autenticidade.

Documentação Capacitado Qualificado Habilitado


Cópia autenticada em cartório do Certificado ou do diploma de conclusão de
curso específico nas áreas elétricas, ou afins (eletrônica, instrumentação, X
automação, entre outros, reconhecidos pelo MEC);
Carteira do CREA/CFT válida com Certidão de Registro e Quitação de
Pessoa Física, emitido pela Internet ou comprovante de pagamento em dia,
se for o caso, apresentação do visto do CREA/CFT da localidade da X
atividade profissional

Certificado de capacitação emitido pelo empregador, com assinatura e


número do registro do CREA do capacitador, conforme NR-10: 10.8.3, e
10.8.3.1 (Anexo 03). Este profissional pode trabalhar sob a responsabilidade X
de profissional Técnico Habilitado e Autorizado

Certificado de conclusão do Curso Básico de NR-10, Curso Complementar


SEP e em suas proximidades (quando aplicável) e reciclagens quando X X X
aplicável

Tabela 02 – Relação de Documentos Comprobatórios

ATENÇÃO!
Os empregados autorizados no trabalho em Sistemas Elétricos Energizados em Alta
Tensão e ou SEP devem evidenciar a participação e conclusão do Curso de NR-10
Complementar (SEP) com carga horária de 40 horas.

ATENÇÃO!
Conforme item 10.8.8.2 da NR-10, deve ser realizado um treinamento de reciclagem
bienal e sempre que ocorrer alguma das situações a seguir:

a) troca de função; b) retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por período


superior a três meses; c) modificações significativas nas instalações elétricas ou troca de
métodos, processos e organização do trabalho.

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A Figura 01 representa de forma resumida o processo de autorização.

Figura 01 – Fluxo de Autorização

Nota:
• Os certificados de Qualificação Profissional deverão ser validados mediante pesquisa junto ao sistema
oficial de ensino

7.4 Identificação da Abrangência de Autorização

Todo trabalhador Vale ou de empresa contratada autorizado a executar atividades em


eletricidade deve ser identificado por meio de etiqueta na altura do bolso da camisa. Quando não
for possível utilizar a etiqueta no uniforme, poderá ser utilizada a identificação no capacete.

Esta etiqueta deverá ser utilizada permanentemente por todos aqueles que intervém em circuitos
elétricos conforme item 10.8.4 e 10.8.5 da NR 10.

As cores a serem utilizadas devem obedecer aos seguintes critérios conforme NR 10:
COR DA IDENTIFICAÇÃO
TIPO DE ATIVIDADE E SISTEMA ELÉTRICO
BRANCO VERDE VERMELHO
Acesso a instalações elétricas sem autorização para
realização de atividades no sistema elétrico (ex: estagiários X
e empregados advertidos)
Limitado a Baixa Tensão (de 50 até 1000 VCA e/ou de 120 a
X
1500 VCC)
Alta Tensão e SEP (Acima de 1.000 VCA e/ou acima de
X
1.500 VCC)
Tabela 03 –Cor e nível de tensão

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ATENÇÃO!
Os empregados autorizados para trabalhos em alta tensão e SEP estão autorizados a
trabalharem em todos os níveis de tensão.

A Figura 02 apresenta modelo de etiqueta com as cores a serem utilizadas e os itens mínimos
obrigatórios.

Figura 02 – Modelo da etiqueta

7.5 VISITANTES OU PROFISSIONAIS ADVERTIDOS

7.5.1 Visitante

São considerados visitantes, sejam eles proponentes em visita técnica, auditores, peritos ou
empregado Vale de outros sites, que necessitem de acesso às instalações elétricas por
ocasião de demandas eventuais. Deverão ser formalmente advertidos e registrado através do
Anexo 05 – Liberação de Acesso para Visitantes. São consideradas visitas, atividades com
curta duração e sem previsão de recorrência.

7.5.2 Profissionais Advertidos

Se enquadram como profissionais advertidos os trabalhadores com atividades não


relacionadas às intervenções elétricas, desenvolvidas em zona livre e na vizinhança da zona
controlada, conforme definido na NR-10 item 10.8.9. Embora não se envolvam
intencionalmente com partes das instalações elétricas, esses trabalhadores necessitam de
informação para reconhecer os riscos pela proximidade da zona controlada, adotando as
recomendações e procedimentos aplicáveis de acordo com a análise de riscos da tarefa e/ou
dos procedimentos locais específicos para estas atividades, onde os riscos de aproximação e
contato deverão ser gerenciados.

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Estes devem ser instruídos formalmente com conhecimentos que permitam identificar e avaliar
seus possíveis riscos e adotar as precauções cabíveis. Exemplos: pedreiro, pintor, mecânico,
profissionais de limpeza, técnico de segurança entre outros profissionais.

Todo profissional, VALE e contratado, para ser considerado advertido, deverá receber
orientação, aplicada por profissional legalmente habilitado devidamente autorizado conforme
descrito neste procedimento e com carga horária compatível com a atividade a ser
desenvolvida, de forma teórica formal de segurança quanto aos riscos de eletricidade, riscos
específicos oriundos da atividade, os riscos da proximidade da zona controlada, conceitos de
Zona Livre, Zona Controlada e Zona de Risco, além da ambientação na instalação elétrica
onde a atividade será realizada para identificação da necessidade de aplicação de bloqueio
de energia e demais medidas de controle aplicáveis. Durante estas etapas, deverá ser
verificado se o conteúdo apresentado foi realmente compreendido através de perguntas
abertas e em caso de dificuldade na compreensão das informações, o empregado não poderá
ser considerado advertido. Os riscos e as medidas de controle identificados durante o
processo de advertência dos riscos deverão constar na ART da atividade. Esta advertência
deverá ser formalizada através do Anexo 06 - Registro de Treinamento Advertência Riscos
Eletricidade.

Para empregados VALE advertidos, deverá ser emitido, após a realização do treinamento, o
Anexo 07 – Liberação Empregados VALE Advertidos. Uma cópia desta liberação deverá ser
mantida no Prontuário da Instalação Elétrica.

Para empregados contratados advertidos, deverá ser seguido o processo de credenciamento


através do Anexo 04 - Credenciamento de Terceiros para Acesso e Atividades em instalações
e serviços de eletricidade.

7.6 Trabalhos executados por profissionais advertidos em proximidade

Para os trabalhos NÃO RELACIONADOS À ELETRICIDADE, mas que serão executados nas
proximidades das instalações elétricas, deverão seguir as seguintes etapas:

 Priorizar sempre a desenergização do sistema elétrico;

 Na impossibilidade de desenergização do sistema elétrico, criar barreiras para


transformar a área em zona livre;

 Na impossibilidade de aplicar a desenergização ou criar barreiras, o responsável pela


instalação elétrica deverá definir quais medidas de controle serão adotadas para os
riscos de arco e choque elétrico.

 O responsável técnico da área (Gestor/Engenheiro/Técnico) onde serão executadas as


atividades, deve definir EPI mínimos exigidos para os trabalhos nas proximidades
através do Anexo 08 – Atividades x EPI Mínimos, análise de risco, procedimento
específico/instrução de trabalho, além dos acessórios e equipamentos necessários
para garantia do controle dos riscos. Para acesso a instalações elétricas energizadas
(subestações, pátios e salas elétricas), deverá ser adotado no mínimo calça e camisa
antichama com ATPV de 10 cal/cm².

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 Todas as medidas de controle definidas para garantir a segurança dos trabalhadores
deverão constar na ART ou Procedimento/Instrução de trabalho.

 Toda atividade realizada por empregado advertido, deverá, obrigatoriamente


acompanhada de um profissional de elétrica devidamente autorizado conforme as
premissas deste procedimento e que conheça a instalação elétrica. Este
acompanhamento se dará integralmente, durante todo o período de duração da
atividade, em caso da necessidade da saída deste profissional autorizado da frente de
serviço, a atividade deverá ser paralisada e retomada apenas com o retorno deste
profissional.

8. Credenciamento de Terceiros para Acesso e Atividades em Instalações Elétricas e


em suas Proximidades

8.1.1 Liberação

Os trabalhadores de empresas contratadas deverão ser formalmente autorizados e


credenciados para trabalhar nos sistemas elétricos levando em consideração as condições de
acompanhamento.

Os trabalhadores de empresa Contratada serão credenciados a trabalhar nas instalações


elétricas ou em suas proximidades, sendo necessária a formalização através do Anexo 04 -
Credenciamento de Terceiros para Acesso e Atividades em instalações e serviços de
eletricidade. Em caso de dúvidas quanto ao preenchimento, consultar as abas instruções e
fluxograma, contidas no Anexo 04.

O Anexo 04 deverá estar disponível na frente de trabalho (cópia física ou eletrônica),


devidamente assinado, durante toda a execução das atividades, devendo a atividade ser
paralisada até a sua devida adequação.

ATENÇÃO!
É indispensável que a contratada mantenha junto à frente de trabalho o formulário de
Credenciamento (Anexo 04 - Credenciamento de Terceiros para Acesso e Atividades em
instalações e serviços de eletricidade) como forma de identificação da abrangência em
forma física ou eletrônica

A tabela abaixo apresenta os documentos necessários de serem evidenciados junto à


liberação de acordo com o enquadramento do empregado:

EVIDÊNCIA QUALIFICADO HABILITADO CAPACITADO ADVERTIDO

Advertência, Orientações de Segurança,


Ambientação às Instalações Elétricas (Anexo NA NA NA X
06)
Certificado de conclusão do Curso Básico de X X X N.A.
NR-10, Curso Complementar SEP e em suas

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proximidades (quando aplicável) e
reciclagens quando aplicável
Autorização de trabalho em Sistemas X X X N.A.
Elétricos (Utilizar modelo Anexo 2)
Carteirinha do CREA/CFT com comprovante
de pagamento da anuidade ou Certidão de N.A. X N.A. N.A.
Regularidade e Quitação (CRQ) válido
Certificado de Capacitação (Anexo 03) N.A. N.A. X N.A.

Passaporte de RAC evidenciando ASO e X X X N.A


treinamento de RAC 10
Treinamento no Procedimento Integrado de
Ferrosos para RAC 10 Trabalho em X X X N.A
Eletricidade
Tabela 04 – Relação de documentação para credenciamento

ATENÇÃO!
O Anexo 04 deverá ter a validade limitada pela data de validade do contrato. A validade
deve ser verificada e validada junto ao gestor/fiscal do contrato.

8.1.2 Papéis e Responsabilidades do fluxograma de Credenciamento:

Gestor ou Fiscal do Contrato: Avaliar e validar do ponto de vista Vale, a necessidade do


credenciamento dos empregados de acordo com o escopo das atividades e contrato estabelecido junto
à empresa, assim como validade do credenciamento em linha com a vigência do contrato.

Preposto da Contratada: Avaliar e validar a necessidade do credenciamento dos empregados de


acordo com o escopo das atividades e contrato estabelecido, por parte da empresa terceira.

Responsável pelo Prontuário das Instalações Elétricas: Avaliar e validar a documentação


comprobatória a respeito da qualificação, habilitação, capacitação e autorização a ser apresentada pela
empresa solicitante e arquivar no PIE.

Supervisor e/ou Gerente Vale: Conceder anuência formal Vale para autorização de acesso às
instalações elétricas após as etapas de avaliação de cada participante do processo.

8.1.3 Tipo de Acesso

Os trabalhadores autorizados a trabalharem com acompanhamento deverão ser


acompanhados em tempo integral durante o período que estiverem em espaços restritos da
elétrica, conforme aqui descritos tendo sempre um trabalhador autorizado da Vale, de
Fiscalização ou profissional da própria empresa que este autorizado na categoria “sem
acompanhamento” para acompanhar as atividades.

Para a liberação de atividades em subestações, salas elétricas, galerias e salas, de forma


direta ou indireta, por terceiros, sem acompanhamento será necessário, além de apresentar

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todas as documentações necessárias para efetivação do credenciamento, ser verificada
e validado pelo gestor/fiscal do contrato o tempo de experiência do profissional de acordo com
seu enquadramento e premissas abaixo:

• Trabalhadores Habilitados: possuir no mínimo 3 meses de experiência na área


solicitada
• Trabalhadores Qualificado: possuir no mínimo 1 ano de experiência na área
solicitada

Este critério pode ser alterado por período superior ou inferior, conforme avaliação do gestor
ou fiscal de contrato, com a anuência do responsável pela instalação elétrica onde a atividade
será executada.

Esta liberação de acompanhamento não exime o cumprimento do disposto no item 10.7.3 da


NR10 “Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles
executados no Sistema Elétrico de Potência – SEP, não podem ser realizados
individualmente”.

O empregado deverá portar o termo de credenciamento para trabalhos em sistemas elétricos


durante a execução da atividade, sendo considerada falta grave, o caso de o empregado não
estar portando tal documento.

9. TRABALHOS EM ELETRICIDADE

Vários eventos envolvendo eletricidade ocorreram devido à ausência de proteção adequada


para impedir o contato acidental com partes energizadas.

A autorização para a realização de trabalhos em instalações elétricas energizadas em alta


tensão somente pode ser realizada quando houver procedimentos específicos, detalhados e
assinados por profissional autorizado, conforme item 10.7.6 da NR-10.

As áreas que possuírem religamento automático em alta tensão, somente poderão realizar
intervenções em instalações elétricas energizadas e atividades dentro dos limites da zona de
risco (conforme Anexo II da NR10), após a realização de bloqueio dos conjuntos e dispositivos
de religamento automático, devendo existir procedimento específico e Análise de Riscos para
a Tarefa (ART), além de treinamento para todos os executantes envolvidos nesta atividade.

Deve-se utilizar EPI’s e equipamento conforme Anexo 08, EPC’s compatíveis com as
atividades para proteção onde haja riscos de choque elétrico, arco elétrico, e/ou riscos
adicionais, mediante análise de risco da tarefa, procedimentos específicos, instrução de
trabalho e estes devem atender aos requisitos estabelecidos em Procedimentos e PNRs.

9.1 EXECUÇÃO

9.1.2 Considerações gerais

É proibido executar quaisquer trabalhos em eletricidade sem autorização formal específica


para a atividade.

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A desenergização elétrica, dentre todas as medidas de proteção coletiva, deve ser a primeira
a ser considerada. Assim, visando à segurança dos empregados da área elétrica, sempre que
possível deve ser priorizada a desenergização nas intervenções

O acesso e permanência nas instalações elétricas são exclusivos para a realização de


serviços elétricos ou em suas proximidades, não sendo permitido: quaisquer acesso para
outra finalidade, utilização das instalações para armazenamento e guarda de quaisquer
objetos que não estejam associados diretamente a instalação elétrica (serão permitidos no
interior da subestação: peças sobressalentes devidamente identificadas, armários e mesas
confeccionado em materiais não combustíveis, dispostos de forma a não gerar riscos
adicionais, como a obstrução da rota de fuga, corredores e portas de saída. O uso indevido
de locais de serviços, compartimentos ou invólucros destinados às instalações elétricas coloca
em risco as pessoas e as próprias instalações envolvidas

Devem ser definidos critérios locais para o rearme de dispositivos elétricos, após um
desligamento automático (trip), incluindo a definição de pessoas autorizadas para realizar o
rearme e a confirmação de inexistência de falha no sistema e/ ou a exposição de outros
trabalhadores ao risco associado.

Os trabalhos em eletricidade, onde o trabalhador adentre a zona controlada ou onde haja


interação do trabalhador com equipamentos, condutores e/ou partes dos circuitos, com a
probabilidade de lesões ao trabalhador por arco ou choque elétrico, deve-se adotar medidas
de desenergização elétrica por meio das seguintes etapas:

I. Seccionamento;

II. Bloqueio (impedimento de reenergização);

III. Constatação de ausência de tensão no ponto de intervenção;

IV. Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos


circuitos no ponto de intervenção;

V. Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada, quando aplicável;

VI. Instalação da sinalização de impedimento de reenergização.

ATENÇÃO!
Para atividades em painéis/circuitos elétricos desenergizados, com a finalidade de evitar
pontos não medidos/previstos no planejamento e pontos energizados nas proximidades
da execução da atividade, o passo III, Constatação de ausência de tensão no ponto de
intervenção somente poderá realizado utilizando detector de tensão por aproximação,
devendo este estar calibrado e testado, conforme recomendações do fabricante, antes do
início das atividades

Cabe destacar para a desenergização e/ou energização, somente poderá ser realizada por
profissional devidamente autorizado e identificado.

As partes metálicas das instalações, equipamentos e suportes metálicos em geral devem estar
conectadas a malha de aterramento.

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Nas atividades em instalações elétricas e serviços em eletricidade somente devem ser
utilizados equipamentos, dispositivos e ferramentas elétricas compatíveis com a instalação
elétrica existente, devendo ser preservadas as características de proteção e respeitadas às
recomendações do fabricante.

Os equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam isolamento elétrico devem estar


adequados às tensões envolvidas, e serem inspecionados e testados de acordo com as
regulamentações existentes ou recomendações dos fabricantes.

Os instrumentos de medição devem ser CAT III ou CAT IV para utilização nas instalações
industriais de baixa tensão. Esses instrumentos devem ser inspecionados, calibrados e
testados cumprindo com as recomendações dos fabricantes e da legislação local.

Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou equipados com materiais isolantes,


destinados ao trabalho em alta tensão, devem ser submetidos a testes elétricos ou ensaios
de laboratório periódicos, obedecendo-se as especificações do fabricante, os procedimentos
da empresa e na ausência desses, anualmente. Os laudos e resultados desses testes e
ensaios devem ser evidenciados junto a Prontuário da Instalação Elétrica.

Os documentos relativos ao prontuário das instalações elétricas deverão, sempre que


possível, ser registrado em ambiente físico e/ou no portal de NR10. Cabe às gerências locais
a definição dos métodos de organização da documentação referente as suas documentações.
Os documentos que compõem o prontuário da instalação deverão estar em língua portuguesa.

As instalações devem possuir sistema de proteção contra incêndio e explosões previstos nos
planos de emergência das unidades. Os empregados deverão receber orientações de como
utilizar estes sistemas.

As unidades deverão possuir estudos de energia incidente atualizados e identificados


conforme descrito no PNR-000051.

ATENÇÃO!
É PROIBIDO o uso de adornos pessoais (pulseiras, anéis correntes, relógios, dentre
outros) nos trabalhos com instalações elétricas ou em suas proximidades.

10 SEGURANÇA EM SISTEMAS ELÉTRICOS DESENERGIZADOS

Uma vez desenergizada uma instalação esse estado deverá ser mantido até a autorização para
reenergização.

Assim, após a conclusão dos serviços a reenergização deverá ocorrer somente após a verificação da
inexistência de qualquer anormalidade, retirada de ferramentas, aterramentos temporários, equipamentos
e utensílios e por fim dos dispositivos individuais de bloqueio e etiqueta correspondente.

Os serviços a serem executados em instalações elétricas desligadas, mas com possibilidade de


energização, por qualquer meio ou razão, devem atender ao que estabelece o disposto no item 11.1
“Atividades e serviços em sistemas elétricos energizados” desse procedimento.

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ATENÇÃO!
Os serviços a serem executados em instalações elétricas desligadas, mas com
possibilidade de energização, por qualquer meio ou razão, deve ser considerado como
trabalho energizado

Em emergências, deverão ser adotados os procedimentos de emergência da unidade. Todos os


envolvidos deverão conhecer os números do telefone de emergência de sua localidade.

ATENÇÃO!
Todos os executantes deverão conferir a execução da desenergização antes do início da atividade,
confirmando os pontos de bloqueio, pontos de aterramento e independente de já ter sido executado
a confirmação de ausência de tensão pelo responsável pelo bloqueio. Este teste deverá ser
realizado de forma individual por todos os executantes da tarefa. O teste de ausência de tensão
deverá ser realizado de forma individual por todos os executantes da tarefa, inclusive durante as
trocas de turno.

A confirmação de ausência de tensão, deverá ser realizada, sempre que existir um reinício da
atividade, seja devido ao retorno das refeições, paralisações, troca de turno, início de nova jornada
de trabalho, etc...

11 SEGURANÇA EM SISTEMAS ELÉTRICOS ENERGIZADOS

Devem ser elaborados e posteriormente aprovados por profissionais habilitados,


procedimentos locais para os trabalhos elétricos energizados, contemplando no mínimo o item
10.7.3 da RAC 10.

Nessas situações e em outras nas quais a desenergização ou utilização da tensão de


segurança não forem viáveis, deverão ser adotadas outras medidas de proteção coletiva, tais
como:

a) Isolação das partes vivas;

b) Barreiras:

c) Invólucro

d) Obstáculos:

e) Sinalização

f) Sistema de Seccionamento automático da alimentação

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g) Bloqueio de religamento automático:

Antes de executar qualquer atividade envolvendo circuito energizado, deve-se consultar toda
a análise de risco da tarefa (planejamento), avaliar e cumprir as medidas de controle para os
riscos e realizar uma análise de risco no local da execução da tarefa, para identificação de
mudanças nas condições de trabalho que podem não estar identificadas na ART.

É proibida a realização de trabalhos elétricos ao potencial em alta tensão (acima de 1kV),


incluindo intervenções em linhas de transmissão de energia com circuitos energizados.

É proibida a execução de qualquer trabalho elétrico no circuito de potência em alta tensão,


incluindo limpeza, que requer a entrada em compartimentos de cubículos, sem a completa
desenergização de todos os pontos de entradas e saídas do painel que possa resultar em
eletrocussão e/ou exposição a níveis de energia incidente capazes de provocar queimaduras
e/ou consequências graves.

É proibido a realização de trabalhos de maneira individual em sistemas elétricos energizados


em alta tensão, nas seguintes situações:

• Intervenções em sistemas elétricos energizados em alta tensão


• Intervenção no Sistema Elétrico de Potência (SEP)
• Manobras envolvendo inserção e extração de disjuntor/contator/gaveta
• Atividades com risco de contato com partes energizadas desprotegidas
• Atividades com possibilidade de energização do circuito
• Testes elétricos que envolvam risco de contato com partes energizadas
• Lançamento de cabos em locais onde existam circuitos energizados

É proibida a realização de trabalhos de maneira individual em sistemas elétricos energizados


em baixa tensão, nas seguintes situações:

• Manobras envolvendo inserção e extração de disjuntor/contator/gaveta


• Atividades com risco de contato com partes energizadas desprotegidas
• Atividades com possibilidade de energização do circuito
• Testes elétricos que envolvam risco de contato com partes energizadas
• Lançamento de cabos em locais onde existam circuitos energizados

O empregado terá que utilizar ferramentas, instrumentos de medição e equipamentos


compatíveis com o nível de tensão e inspecionadas sempre antes da utilização.

Na iminência de ocorrência de fatores adversos ou situação de risco não prevista cuja


eliminação ou neutralização imediata não seja possível, que possa expor em perigo os
trabalhadores durante a realização de serviços em instalações energizadas, os trabalhos
devem ser suspensos de imediato, cabendo ao responsável pela execução do serviço tal
suspensão.

Como ocorrências de perigo, podem ser citadas o acesso de pessoas não autorizadas, as
alterações do nível de iluminação, intempéries, atmosferas nocivas ou sobreposição de
atividades que possam influenciar a segurança, entre outras.

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Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles envolvidos
em atividades no SEP devem dispor de equipamentos que permitam a comunicação
permanente com os demais membros da equipe ou com o centro de operação durante a
realização do serviço.

Todo serviço em instalações elétricas energizadas em alta tensão, bem como aquelas que
interajam no sistema elétrico de potência, somente pode ser realizado mediante ordem de
serviço e/ou ordem de manutenção específica para data e local, assinada por um
supervisor/coordenador pela área de elétrica responsável pela atividade ou local da execução
da atividade. Na sua ausência de um líder um profissional legalmente habilitado e autorizado
deverá ser devidamente delegado através do Anexo 10 (Delegação de Responsável Técnico
por área para autorizar serviços em alta tensão) para efetuar a assinatura e liberação da
atividade, em atendimento aos itens 10.7.4 e 10.7.5 da NR-10. Em locais remotos sem
infraestrutura de acesso a sistemas ou por indisponibilidade do sistema para cadastro das
ordens de manutenção, serão realizadas utilizando o Anexo 09.

Antes de iniciar serviços em circuitos energizados em alta tensão, o líder imediato (ou
delegado conforme anexo 10) e a equipe, responsáveis pela execução do serviço, devem
realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas
de forma a atender os princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança em
eletricidade aplicáveis ao serviço.

ATENÇÃO!
Todas as ordens de serviço ou de manutenção para serviços em instalações elétricas
energizadas em alta tensão e no SEP, inclusive as geradas pelo SAP deverão ser
devidamente assinadas pelo líder da atividade ou alguém por ele designado

A ART deverá contemplar também uma avaliação se a tarefa em questão implica na


manutenção do equipamento ou instalação energizada. Essa informação deverá ser incluída
na ART, com a respectiva justificativa para tal definição. Além disso, a análise de risco deverá
conter as medidas de proteção coletiva a serem adotadas, conforme a situação.

Os riscos gerados pela atividade de elétrica deverão estar contemplados e tratados nos
procedimentos técnicos de trabalho. A ART deverá atender aos riscos adicionais
exemplificados acima.

12 EMISSÃO DE PTS

Deverá ser emitida Permissão de Trabalho Seguro para as atividades realizadas nas seguintes
condições:

 Serviços em instalações elétricas nas áreas classificadas. Para estes cenários, a PTS
somente poderá ser emita após a desenergização do circuito ou supressão do agente de
risco que determina a classificação da área, atestando o estado de desenergizado
(energia zero), através de anexo específico aplicável para RAC 4 - Bloqueio, identificação
e zero energia
 Demais atividades envolvendo eletricidade, conforme critérios de aplicação da PNR
000031 – Permissão de Trabalho Seguro

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 O Emitente de PTS para trabalhos em eletricidade ou em suas proximidades deve ser um
profissional devidamente autorizado para trabalhos em eletricidade. Caso o dono da área
não possua um Profissional Autorizado, um especialista técnico autorizado para trabalhos
em eletricidade deverá ser consultado, para garantir que todas as avaliações foram
realizadas e todas as medidas de controle para o risco elétrico foram implantadas antes
da emissão da PTS e dos seus anexos.

13 EPI, EPC, FERRAMENTAS, EQUIPAMENTOS E ACESSOSSÓRIOS

Estão contidos no Anexo 08 Atividades x EPI's Mínimos, os EPI mínimos necessários para as
atividades de intervenção elétrica e em suas proximidades. Determinações técnicas e gerenciais mais
restritivas podem ser adotadas em cada localidade e descrita em procedimento específico e/ou na
Análise de Riscos da Tarefa

Para os serviços com eletricidade e acesso as instalações elétricas, incluindo pátio das subestações,
a vestimenta mínima necessária é de 10 cal/cm2. Intervenções em painéis energizados com níveis de
energia incidente acima de 40 cal /cm² não são permitidos

ATENÇÃO!
Somente utilizar vestuário sob a vestimentas retardante a chamas que seja 100%
algodão. Não utilizar vestuário em material sintético sob a vestimenta, pois pode agravar
a queimadura em caso de arco elétrico.

Em caso de utilização de roupas por baixo dos EPIs retardante a chamas, deve-se
obrigatoriamente garantir que estas estejam totalmente sobrepostas pela vestimenta
retardante a chamas.

Durante a execução de atividades com risco de arco elétrico, não utilizar objetos nos
bolsos da calça e da camisa, além de não portar nenhum outro objeto sobre a
vestimenta, como crachás, rádios de comunicação ou outro acessório que não
seja comprovadamente resistente a chamas.

Cabe ao gestor das equipes de elétrica ou alguém por ele delegado:


a) controle e inventário dos EPI's, EPC's, acessórios e dispositivos da equipe;
b) controle e cumprimento da periodicidade dos testes;
c) envio para arquivamento no PIE a documentação gerada pelos testes e ensaios;
d) proibição do uso em caso de testes vencidos ou reprovados;
e) descartar os equipamentos reprovados.

ATENÇÃO!
EPI, EPC e ferramentas com indicação de reprovado, deverão ser descaracterizadas e
descartadas obrigatoriamente após a realização dos testes.

Deve ser definido na Análise de Riscos da Tarefa e nos Procedimentos específicos, quais
EPI, EPC e ferramentas devem ser utilizados em circuitos energizados, contemplando a
verificação da aprovação nos testes de isolação conforme recomendação do fabricante.

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Antes de qualquer serviço em eletricidade, todos os EPI, equipamentos e
ferramentas deverão ser inspecionados e previamente testados.

Os EPI’s e EPC’s, ferramentas, instrumentos e equipamentos devem:

Possuir compatibilidade com as atividades em que haja o perigo de choque elétrico e/ou riscos
adicionais, tais como área classificadas, campo eletromagnético, etc... mediante prévia análise de
risco da tarefa;
Os EPI’s deverão estar de acordo com o nível de tensão e energia incidente das instalações elétricas
onde estão sendo executadas as atividades;
Cabe ao responsável pela equipe usuária dos EPI’s e EPC’s a gestão e realização do arquivamento
da documentação emitida, cumprimento dos testes quando necessário, conforme o Anexo B, item B3
e B5 da NBR-9699 e item 10.4.3.1 da NR-10.
Conforme NR-10 item 10.4.3.1, os equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam isolamento
elétrico devem estar adequados às tensões envolvidas, e serem inspecionadas e testadas de acordo
com as regulamentações existentes ou recomendações dos fabricantes.
Para trabalhos dentro da Zona Controlada ou trabalhos em proximidade, deverá ser utilizado detector
pessoal de tensão do tipo “de capacete” ou “de pulso” (ou dispositivo similar) compatível com as
tensões envolvidas como uma medida de proteção individual para alerta contra uma aproximação não
intencional de partes do corpo a superfícies energizadas, conforme as regras descritas no Anexo 13.
O prazo definido para a implantação deste item consta no anexo IV do PNR 000069.

ATENÇÃO!
Caso a atividade seja realizada com qualquer alteração da relação de EPI contida no
Anexo 08 deste procedimento, deverá existir uma Análise de Riscos da Tarefa
documentando a realização da avaliação de riscos e os critérios adotados para tal
definição, além da validação da área de Segurança do Trabalho local, sendo obrigatória
a utilização de calça e caminha retardante a chama com ATPV mínimo de 10 cal/cm/²
para acesso a instalações elétricas com energia incidente superior a 1,2 cal/cm²

14 PRONTUÁRIO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Os documentos relativos ao prontuário das instalações elétricas deverão, sempre que possível,
ser registrado em ambiente físico e/ou virtual. Cabe às gerências locais a definição dos métodos
de organização referente as suas documentações.

Cada área deverá designar no mínimo um profissional habilitado e com capacitação técnica
específica para manter o prontuário das instalações elétricas, assegurando o devido atendimento
ao item 10.2.4 da NR10.

O prontuário deve conter, entre outros, toda a documentação apresentada no fluxo de


credenciamento conforme anexos 02 e 04.

As informações contidas no prontuário das instalações elétricas deverão ser mantidas


atualizadas e disponíveis.

É responsabilidade do Gerente Executivo designar formalmente o responsável o pelo prontuário


das instalações elétricas de sua localidade.

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15 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Todas as informações utilizadas nas sinalizações deverão estar em língua portuguesa.

As instalações elétricas devem ser sinalizadas minimamente quanto:

• identificação dos circuitos elétricos;


• restrições e impedimentos de acessos (subestações, salas elétricas, quadros de
distribuição, circuitos e equipamentos elétricos)
• delimitações de áreas (tanto quanto ao risco de choque e arco elétrico)
• sinalização de áreas de circulação e rota de fuga

Os riscos adicionais, especialmente quanto à altura, confinamento, campos elétricos e


magnéticos, áreas classificadas, umidade, poeira, fauna e flora e outros agravantes, deverão
possuir a sinalização de segurança.

As instalações elétricas que possuam sistema de combate à incêndio fixo, deverão possuir
sinalização com a identificação dos riscos de intoxicação, asfixia e necessidade de bloqueio do
sistema ser afixadas nos acessos e no interior dos recintos protegidos para alertar sobre os
riscos de intoxicação e/ou asfixia pelos agentes não baseados em água, detalhando sobre os
riscos dos agentes utilizados e os requisitos de segurança operacional.

Os dispositivos de manobra de circuitos elétricos deverão seguir a indicação de posição dos


dispositivos como: Verde - “D”, desligado e Vermelho - “L”, ligado

As salas elétricas devem possuir Mapa de Risco atualizado em local visível e de fácil acesso,
contemplando todos os riscos existentes e tabela de gravidade.

16 SAÍDAS CONVENCIONAIS E SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

As saídas de emergência deverão atender os dispostos dos PNR 000105 - SPCI Subestações
e PNR 000127 - Layout de Instalações – Rotas de Fuga.

As portas de saída não devem ser trancadas, ou fisicamente impedidas de qualquer forma,
permitindo a livre saída dos ocupantes, principalmente durante uma emergência. Não deverá
existir qualquer barreira que impeça ou dificulte a saída de pessoas das instalações elétricas.

As portas das subestações não poderão permanecer abertas, não sendo permitido a utilização
de bloqueios ou calçamento para manter portas na posição aberta. Conforme a natureza da
atividade em que seja imprescindível manter as portas abertas, deverá ser providos meios que
impeçam o acesso de pessoas alheias as atividades conforme Análise de Risco da Tarefa (ART)

Todas as portas existentes em instalações elétricas devem estar claramente identificadas, tais
como “Saídas”, “Sala de Baterias”, etc..., evitando a utilização de uma porta que não seja saída
da instalação elétrica em caso de emergência.

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17 ELABORAÇÃO DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DE TRABALHO ENVOLVENDO
ELETRICIDADE

A NR-10 estabelece que as atividades em instalações elétricas devem ser planejadas e


executadas de acordo com procedimentos de trabalho específicos e padronizados, contendo
a sequência de tarefas com descrição detalhada de cada atividade.

Para redigir o Procedimento Técnico de Trabalho o elaborador deverá utilizar este


procedimento como referência, além de observar demais requisitos internos e legais.

Salienta-se que a cada inovação tecnológica implementada ou sempre que novas instalações
ou equipamentos elétricos entrarem em operação, assim como modificações nas instalações
elétrica, deverão ser elaboradas previamente, análises de riscos e respectivos procedimentos
de trabalho.

A elaboração dos procedimentos deverá contar com a participação do SESMT, quando


aplicável. Além disso, o responsável técnico designado deverá ser um trabalhador legalmente
habilitado e autorizado.

18 ORIENTAÇÕES FINAIS

ATENÇÃO!
Medidas administrativas ou disciplinares deverão ser aplicadas pela liderança caso
ocorra descumprimento de qualquer um dos requisitos desse procedimento, conforme
determinado no PGS 003632 - Diretrizes Corporativas para Implementação das Regras
de Ouro

As Rotas de Fuga devem ser mantidas operacionais, com acessos livres e desobstruídos,
garantindo a livre passagem das pessoas, sem obstruções indevidas na rota de fuga, tais como:
caixas, materiais, componentes e andaimes que possam afetar a passagem livre das pessoas.

Prioritariamente devem ser utilizadas medidas de proteção coletiva, tais como: isolação das partes
vivas (utilização de materiais eletricamente isolantes que impeçam a passagem de corrente
elétrica), barreiras (dispositivo que impeça todo e qualquer contato com partes vivas energizadas,
que não devem ser removíveis sem o uso de ferramentas, tais como proteção ), invólucro
(dispositivo ou componente de separação de partes energizadas com o ambiente, que impeça
qualquer contato com partes energizadas, tais como quadros, caixas, gabinetes, etc...).

É proibido o uso de escadas e andaimes metálicos ou de outros equipamentos construídos em


material condutor em trabalhos em eletricidade onde possam entrar em contato com superfícies
energizadas.

É proibida a realização de trabalhos elétricos ao potencial em alta tensão (acima de 1kV), incluindo
intervenções em linhas de transmissão de energia com circuitos energizados.

É proibida a execução de qualquer trabalho elétrico no circuito de potência em alta tensão,


incluindo limpeza, que requer a entrada em compartimentos de cubículos, sem a completa
desenergização de todos os pontos de entradas e saídas do painel que possa resultar em

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eletrocussão e/ou exposição a níveis de energia incidente capazes de provocar queimaduras e/ou
consequências graves

As operações elementares, como desligar circuitos elétricos, realizadas em baixa tensão, em


perfeito estado de conservação, adequados para operação, podem ser realizadas por qualquer
pessoa não advertida. Assim, atividades em circuitos elétricos que implicam em interferências
elementares, simples e corriqueiras, em equipamentos ou dispositivos projetos, construídos,
instalados e mantidos de forma a serem utilizados com segurança, podem ser realizados por
quaisquer pessoas sem conhecimento ou informações especiais para evitar o risco característico
da eletricidade

Dentre essas operações incluem-se ligar e desligar interruptores, conectar plugs a tomadas,
acionar botões ou sensores elétricos, operação via sala de controle, entre outros.

As CHAVES DE BLOQUEIO LOCAL são consideradas acionamentos elementares desde que


realizados em baixa tensão, estejam em perfeito estado de conservação e adequados para a
operação por meio de dispositivos protegidos, com sistema de intertravamento, que possua laudo
técnico da aplicação que mencione os dispositivos e/ou sistemas de segurança para ser
manuseado por trabalhador leigo ao sistema elétrico. Estas deverão possuir plano de manutenção
de forma a garantir a sua integridade. Além disso, o usuário deverá ser treinado quanto a sua
utilização.

O Grupo de Ajuste de Proteção é um recurso de engenharia que pode ser adoto para minimizar o
tempo de arco-elétrico no caso de um curto-circuito ou falha, visando a diminuição da energia
incidente total liberada. Ao entrar em uma sala elétrica onde existir um grupo de ajustes, deverá
ser alterada a chave de mudança do grupo de ajuste, passando da posição ”0” para a posição “1”
efetuando o bloqueio da chave.

Para as atividades de escavação em solo, estas devem ser precedidas de Análise de Risco da
Tarefa juntamente com o dono da área e/ou da instalação elétrica que poderá estar abaixo da
superfície a ser escavada, devendo-se verificar antes da escavação, a existência de estruturas
enterradas, tais como: galeria e tubulação de cabos, sistema de aterramento ou outras estruturas
elétricas. A escavação deverá ser liberada somente após a comprovação de não existência de
interferências no solo. Se ocorrer algum contato acidental, a atividade deverá ser paralisada até
que as medidas cabíveis para o retorno das atividades sejam implementadas. Deverão ser
observadas e aplicadas as diretrizes contidas no PNR 000069 e PNR 000031 conforme
configuração da escavação.

Os formulários contidos neste procedimento poderão ser utilizados de forma eletrônica, desde as
informações sejam mantidas. O uso dos formulários pelas empresas contratadas é facultativo,
devendo apresentar os formulários equivalentes adotados.

19 RESPONSABILIDADES

19.1 Gerente Executivo

• Definir o engenheiro eletricista responsável pela organização e manutenção do prontuário


das instalações elétricas, assim como a abrangência de sua responsabilidade.

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• Nomear formalmente o responsável o pelo prontuário das instalações elétricas de sua
localidade, através do Anexo 12 - Registro de Responsabilidade pela Organização e
Manutenção do Prontuário das Instalações Elétricas.

19.2 Gestores de área Elétrica (Gerente de Área, Coordenador, Supervisor)

 Garantir a implementação e assegurar o cumprimento deste procedimento em consonância


com as normas regulamentadoras e técnicas sobre instalações elétricas vigentes;

 Aprovar os procedimentos, com base na análise de riscos da tarefa que ateste que a
desenergização gera riscos adicionais ou a energização, para trabalhos energizados sob
sua responsabilidade, ou que não é factível devido a limitações de projeto do equipamento
ou do tipo de trabalho a ser realizado

 Aprovação do Gerente da área, com base na análise de riscos da tarefa, atestando que a
desenergização do circuito, equipamento, instalação ou máquina introduz riscos adicionais
ou aumentados ou que não é factível devido a limitações de projeto do equipamento ou do
tipo de trabalho a ser realizado;

 Disponibilizar recursos para o cumprimento deste procedimento;

 Gerenciar os perigos e riscos inerentes a proteção das instalações elétricas, e garantir que
somente pessoas envolvidas nas atividades de manutenção elétrica estejam presentes;

 Manter os trabalhadores informados sobre os riscos a que estão expostos, instruindo-os


quanto aos procedimentos e medidas de controle contra os riscos elétricos a serem
adotados;

 Propor e adotar medidas preventivas e corretivas;

 Manter atualizado os Diagramas Unifilares das instalações elétricas e redes de distribuição


elétrica das unidades operacionais;

 Manter a confiabilidade e integridade dos dispositivos de proteção garantindo a seletividade


dos circuitos/instalação;

 Manter atualizado a identificação/sinalização de energia incidente dos painéis elétricos das


áreas operacionais;

 Garantir a integridade e confiabilidade da malha de aterramento e SPDA, conforme


determina a norma técnica NBR5419 Proteção contra descargas atmosféricas;

 Cumprir e fazer cumprir as diretrizes deste PRO;

 Garantir que a inspeção, manutenção e operação somente sejam executadas por pessoas
autorizadas a trabalhar no sistema elétrico ou nas suas proximidades;

 Encaminhar todos os trabalhadores para realização de treinamentos específicos para o


trabalho;

 Gerenciar os perigos e riscos inerentes a proteção das instalações elétricas e viabilizar a


redução de pessoas expostas;

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 Comprovar que o certificado de Qualificação Profissional é reconhecido pelo sistema oficial
de ensino MEC ou juntamente com a instituição/escola que emitiu o certificado. Caso não
seja possível apresentar esta comprovação, a empresa deverá capacitar o empregado;

 Interromper imediatamente a atividade quando identificar o descumprimento de qualquer


item descrito neste procedimento, por qualquer pessoa ou motivo.

 Aplicar o Anexo 11 – Check do Procedimento em sua rotina, como oportunidade de


identificação de desvios e implementação de ações corretivas em suas áreas

19.3 Preposto da contratada

 Cumprir e fazer cumprir as diretrizes deste PRO;

 Garantir que a inspeção, manutenção e operação sejam executadas somente por pessoas
autorizadas a trabalhar no sistema elétrico ou nas suas proximidades;

 Encaminhar todos os trabalhadores para realização de treinamentos específicos para o


trabalho;

 Gerenciar os perigos e riscos inerentes a proteção das instalações elétricas e viabilizar a


redução de pessoas expostas;

 Comprovar que o certificado de Qualificação Profissional é reconhecido pelo sistema oficial de


ensino MEC ou juntamente com a instituição/escola que emitiu o certificado. Caso não seja
possível apresentar esta comprovação, a empresa deverá capacitar o empregado;

 Interromper imediatamente a atividade quando identificar o descumprimento de qualquer item


descrito neste procedimento, por qualquer pessoa ou motivo.

19.4 Executante de trabalhos em eletricidade e proximidades

 Cumprir as diretrizes deste PRO;

 Utilizar a ART e adotar as medidas de prevenção e de proteção para mitigar a ocorrência de


acidentes pessoais e materiais, em atividades envolvendo instalações elétricas;

 Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa, sempre que
constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de
outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará
as medidas cabíveis;

 Interromper imediatamente a atividade quando identificar o descumprimento de qualquer item


descrito neste procedimento, por qualquer pessoa ou motivo.

 Confirmar a efetividade do Bloqueio e acompanhar os testes de ausência de tensão de forma


individual

19.5 SESMT VALE

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 Fornecer informações da legislação para elaboração dos procedimentos, inspecionar e
verificar o cumprimento deste PRO;

 Avaliar em conjunto com a equipe de execução os riscos/medidas mitigadoras das atividades;

 Interromper imediatamente a atividade quando identificar o descumprimento de qualquer item


descrito neste procedimento, por qualquer pessoa ou motivo.

 Participar da elaboração das análises de riscos das tarefas e contribuir na elaboração dos
procedimentos específicos de eletricidade

 Inspecionar as atividades quanto ao atendimento dos itens constantes neste procedimento,


interditando as atividades quando da constatação de risco grave e eminente para os
trabalhadores

19.6 SESMT Contratada

 Avaliar em conjunto com a equipe de execução os riscos/medidas mitigadoras das atividades;

 Interromper imediatamente a atividade quando identificar o descumprimento de qualquer item


descrito neste procedimento, por qualquer pessoa ou motivo.

 Participar da elaboração das análises de riscos das tarefas e contribuir na elaboração dos
procedimentos específicos de eletricidade

 Inspecionar as atividades quanto ao atendimento dos itens constantes neste procedimento,


interditando as atividades quando da constatação de risco grave e eminente para os
trabalhadores

20 ELABORADORES

Nome Matrícula Gerência (por extenso)


Alice Luisa Sousa 81025612 Ger Planej Gestao Risco SSMA
Ana Grassi 81032779 Ger. Segurança Pelotização
André Luiz Maciel 01514807 Ger. Manut Eletroeletrônica Porto Tubarão
Agnaldo Lino 01473862 Ger. De Engenharia Usinas Sudeste
Anderson Fernandes Silva 01892976 Ger. De Engenharia De Ativos Usinas Sul
Anderson Santos Lomasso 01795526 Ger Planej Gestao Risco Ssma
Anselmo Alvarenga 01058412 Ger. De Engenharia Usinas Sudeste
Bruno Bernardes 01110429 Ger Engenharia Ativos Pelotiz
Celysângela Araújo da Silva 81019493 Ger Seg Ocupacional Mfe Pará
Clessio Resende 81027737 Ger Segur Trabalho Corr Sudest
Daniel Mendanha 01495999 Ger Seguranca Corred Sul
Edivaldo Goncalves 01742593 Ger. Manut. Infra. Eletr. Paraopebas
Edson Douglas 01514840 Ger Manutenção Usina Serra Sul
Guilherme Amorim Gomes 01520713 Ger. Manut. Infra. Eletr. Paraopebas
Erick Santos 01525795 Ger Seg Ocupacional Mfe Para
Erikson Silva 01527348 Ger Pl Contr Proj Tecnol Oper

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Eletricidade - RAC 10

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Edmilson José 01510318 Ger. Capacitação E Inovação
Henrique Lopes 01511615 Ger. De Engenharia Usinas Sudeste
Hugo Francisco Viana 01521576 Ger Seguranca Corred Sul
Julio Monteiro 01508894 Ger Prontidão Oper Pelotização
Madalena da Penha Silva 01497186 Ger Seg Ocupacional Mfe Para
Maycon Faria 01511079 Ger. Manutenção Elétrica E Instr. BR E AG
Moises Cabral 01523121 Ger. De Energia E Automação Portos
Ramon Pontes 81016976 Ger Manutenção Porto Tubarão
Ricardo Lima 01303719 Ger. De Manutenção Eletroeletrônica Ferrovia
Rodrigo Rossi 01864967 Ger Seguranca Corred Sul
Rosano Costa 01162057 Ger Segur Trabalho Corr Sudest
Sinval Silva 01686283 Ger. Manut. Elétrica Mariana
Silvio Alves 81027723 Ger Manutencao Usina Salobo
Tiago Diniz 01486636 Ger Manutencao Mina Itabira
Waterson dos Santos Soares 01506186 Ger Engenharia Usina Sudeste

21 Anexos:

Anexo 01 – Definições e Conceitos

Anexo 02 – Autorização para atividades em instalações e serviços de eletricidade

Anexo 03 – Certificado de Capacitação

Anexo 04 - Credenciamento de Terceiros para Acesso e Atividades em instalações e


serviços de eletricidade

Anexo 05 - Liberação de Acesso Para Visitantes

Anexo 06 - Registro de treinamento de advertência Riscos Eletricidade

Anexo 07 - Liberação Empregados Vale Advertidos

Anexo 08_Atividades x EPI's Mínimos

Anexo 09 - Ordem de Serviço Manual Excepcional

Anexo 10 - Delegação de responsável técnico por área para autorizar serviços em alta
tensão

Anexo 11 - Check do Procedimento

Anexo 12 – Registro de Responsabilidade pela Organização e Manutenção do Prontuário


das Instalações Elétricas

Anexo 13 - Regras Para Utilização de Detectores Pessoais de Tensão

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Controle de Revisões:
Número e data
Item alterado Revisor Referência da mudança
da revisão
Designados
Todo o Integração do documento para toda a área de
Emissão Comitê RAC Ferrosos, adequação as recentes publicações dos
documento
10 Ferrosos PNR

Anexo 08 -
01 –
Atividades x EPI Rodrigo Rossi Inclusão de cabeçalho contendo os EPI
09/01/2024
Mínimos

01 – Revisão do Revisão do texto da PTS, teste de ausência de


Rodrigo Rossi
09/01/2024 documento tensão e advertido

01 – Revisão do Inclusão de gestão para transição para


Rodrigo Rossi
09/01/2024 documento empregados Capacitados

01 – Revisão do
Rodrigo Rossi Inclusão do Anexo 13
09/01/2024 documento

02 – Revisão do Rodrigo Rossi Revisão geral do documento, incluindo textos que


23/09/2024 documento que reforçam o entendimento e aplicação de
premissas já contidas no documento
02 – Revisão do Rodrigo Rossi Revisão do item 5 – Inclusão dos critérios de
23/09/2024 documento aplicação de treinamento presencial e virtual

Rodrigo Rossi Revisão do item 7.1 - Exclusão do item de


02 – Revisão do proibição do papel do capacitado e inclusão do
23/09/2024 documento item 7.1.1 com as diretrizes para atendimento das
exigências para os profissionais capacitados
Rodrigo Rossi Revisão do item 7.6 reforçando a utilização de
02 – Revisão do vestimenta antichama com ATV mínimo de
23/09/2024 documento 10cal/cm² para trabalhos em proximidade para
acesso a instalações elétricas com energia
incidente superior a 1,2cal/cm²
Rodrigo Rossi Revisão do item 9.1.2 incluindo a ação do evento
02 – Revisão do N2 ID 19979864 – utilização de detector de tensão
23/09/2024 documento por proximidade para verificação de ausência de
tensão em painéis e circuitos desenergizados
(passo III da desenergização)
Rodrigo Rossi Revisão do item 12 – Emissão de PTS, deixando
02 – Revisão do o critério de emissão de PTS para área
23/09/2024 documento classificada conforme descrito no item 10.9.5 da
NR 10
02 – Revisão do Rodrigo Rossi Revisão do item 7.3 – Exclusão da exigência de
23/09/2024 documento novos treinamentos de NR10 Básico e
complementar em caso de mudança de empresa

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Eletricidade - RAC 10

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02 – Revisão do Rodrigo Rossi Revisão do item 7.6 incluindo a exigência de calça
23/09/2024 documento e camisa com ATPV mínimo de 10 cal/cm² para
acesso a instalações elétricas.

02 – Revisão do Rodrigo Rossi Revisão dos itens 5 - inclusão das ações do


evento N2 ID 19979864, referente a DOJO de
23/09/2024 documento elétrica para terceiros acessarem salas elétricas e
subestações e aplicação
02 – Revisão do Rodrigo Rossi Revisão o item 16, retirando o texto que
23/09/2024 documento direcionava para quesitos de porta de emergência
e direcionando para os PNR 000105 e 000127
02 – Revisão do Rodrigo Rossi Revisão do item 18 incluindo a utilização de
23/09/2024 documento formulários eletrônicos e o uso facultativo dos
formulários por empresas contratadas

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