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Estudo Palestra 5 Ciclo Cardiaco

O ciclo cardíaco é composto por sístole e diástole, envolvendo a contração e relaxamento dos átrios e ventrículos, com duração total de aproximadamente 0,8 segundos. A condução elétrica do coração é regulada por células marcapasso, que geram impulsos e garantem a ritmicidade do batimento cardíaco, enquanto o eletrocardiograma registra as ondas de despolarização e repolarização. O mecanismo de Frank-Starling e a regulação da frequência cardíaca são fundamentais para a eficiência do coração durante a ejeção sanguínea.
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Estudo Palestra 5 Ciclo Cardiaco

O ciclo cardíaco é composto por sístole e diástole, envolvendo a contração e relaxamento dos átrios e ventrículos, com duração total de aproximadamente 0,8 segundos. A condução elétrica do coração é regulada por células marcapasso, que geram impulsos e garantem a ritmicidade do batimento cardíaco, enquanto o eletrocardiograma registra as ondas de despolarização e repolarização. O mecanismo de Frank-Starling e a regulação da frequência cardíaca são fundamentais para a eficiência do coração durante a ejeção sanguínea.
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FELIPE RIBEIRO - MEDICINA força na ejeção necessária, mas logo essa

Ciclo Cardíaco força vai se intensificando fazendo com


que os ventrículos consigam abrir as
O ciclo cardíaco consiste em um
valvas aórtica e pulmonar ejetando o
batimento do coração, logo, consiste em
sangue.
uma sístole e uma diástole dos átrios e
Lembrando que nessa sístole, apenas
uma sístole e diástole dos ventrículos
70% (ejeção rápida) – Complexo QRS -
• Ciclo dura 0,8s / 0,1 sístole atrial / 0,3
do sangue irá passar dos ventrículos para
sístole ventricular / 0,4s período de
artéria pulmonar – aorta, o restante
relaxamento, isso se a frequência for
veremos a seguir.
75bpm

• Sempre o sangue irá sair de uma área


com alta pressão (sístole) para uma Relaxamento ventricular
região de baixa pressão (diástole)
Após a sístole, a contratilidade
miocárdica cessa e se inicia o
relaxamento muscular, devemos lembrar
A sístole ventricular
que dois fatores promovem a
O início da sístole ventricular promove continuidade do fluxo ventrículo –
um aumento de pressão acarretando no artérias (sim, estranho né)
fechamento das válvulas
• gradiente de pressão que ainda a
atrioventriculares, produzindo assim o
pressão é maior no ventrículo que nos
primeiro fechamento de bulha e o
átrios.
primeiro som TUM marcando o fim da
• um corpo em movimento tende a
diástole e o início da sístole. Inicialmente
continuar em movimento
o ventrículo não consegue expulsar o
conteúdo sanguíneo por não possuir a
Esse movimento inercial é chamado de Células marcapasso: responsáveis
efeito de Windkessel é e nesse período pela geração e condução de impulsos
que os 30% (ejeção lenta) – Complexo ST elétricos
e a aonde T - irão passar dos ventrículos
O processo de geração do impulso
para artérias aorta – pulmonar.
elétrico é realizado, na maior parte das
Seguindo o fluxo, a pressão irá diminuir vezes, pelo no sinusal ou nó sinoatrial
constantemente e isso fará com que as
artérias aorta – pulmonar se fechem,
produzindo a segunda bulha cardíaca TÁ
marcando o fim da sístole e o início da
diástole

Mecanismo de Frank- Starling ou lei do


coração de Starling

Pré-carga: Volume diastólico final, ou


seja, o volume contido no ventrículo
antes da ejeção – sístole.

Pós-carga: se refere a pressão da aorta


e da pulmonar que os ventrículos 1º nó sinoatrial: gerador de impulsos
precisam superar para iniciar a sua localizado na porção superior, aonde
ejeção sanguínea chega à VCS e VCI, e este nó que controla
a frequência dos batimentos de todo o
coração.
Complexo estimulante do coração 2º nó atrioventricular: transmissor de
Formado por nós intrínsecos geradores impulsos localizado no septo interatrial,
de estímulos rítmicos e por feixes este causar um retardo nos impulsos,
musculares que conduzem os impulsos esse retardo é importante para que dê
gerados pelo sistema nervoso e outros tempo de os átrios esvaziarem o excesso
fatores. de sangue nos ventrículos. Caso haja
uma falha no nó sinusal, este nó
atrioventricular entra em ação Originadas na coluna celular, são
proporcionando um marcapasso responsáveis pelo aumento da
frequência cardíaca. A estimulação dos
3º feixe de his localizado no septo
nervos simpáticos libera o hormônio
interventricular que irá se ramificar em
neropinefrina, que aumenta a
fibras, chamadas fibras de purkinje
permeabilidade da fibra ao sódio e
A regulação da ritimicidade ocorre no nó
potássio, ou seja, o hormônio fará com
sinoatrial que irá percorrer até o nó
que entre mais sódio e potássio
atrioventricular que irá transmitir para o
feixe de his e posteriormente para as O Registro Elétrico dos potenciais cardíacos
fibras de purkinje O impulso gerado pelo nó sinoatrial

Plexo Cardíaco segue em direção ao nó atrioventricular


despolarizando os átrios, ou seja, fará os
Rede de nervos, incluindo os sistemas
átrios sair do repouso pela entrada de
simpático e parassimpático
íons Na+ ficando ativo e positivo, ou seja,
Inervação parassimpática – vagos irá registrar uma onda positiva e uma
pequena amplitude de duração nessa
originadas por fibras no nervo vago, são
onda positiva que chamamos de ONDA
responsáveis pela redução da frequência
P, pois, os átrios não possuem tanta força
cardíaco, essa diminuição da frequência
e massa, comparada aos ventrículos.
cardíaca e feita pela liberação do
hormônio acetilcolina. Mesmo em caso O impulso chegará ao nó atrioventricular
de uma grande liberação desse hormônio e como sua área é pequena, registrará
ou em alguma patologia para parar os apenas uma linha reta que denominamos
impulsos gerados pelo nó sinusal, o de SEGMENTO PR.
coração irá parar por no máximo 20 Após isso chegou a vez do ventrículo
segundos, imediatamente a isso o nó registrar sua despolarização, em
atrioventricular irá assumir o papel de condições normais essa despolarização
gerador de impulsos em uma frequência que seria a entrada de íons Na+ na
de 15 a 40 bpm. Esse fenômeno é região intramembranosa ficaria positivo,
denominado espace ventricular entretanto, a despolarização do septo

Inervação Simpática interventricular irá se despolarizar em


diversos sentidos é a resultante disso
(fator vetorial em física) irá formar uma Geração do potencial de ação
onda negativa que chamamos de ONDA
Uma célula se encontra polarizada
Q.
quando à carga do meio intracelular
Dando continuidade aos impulsos em difere da carga do meio extracelular. Essa
nosso coração a ondas chegaram à diferença de cargas do meio intra e extra
região do ápice resultando em uma onda e feito através de bombas iônicas.
positiva que chamamos de ONDA R.
A membrana de uma célula no nó sinusal
Continuando os impulsos passarão para ou nó sinoatrial possui canais de sódio,
as regiões livres dos ventrículos potássio e cálcio. Inicialmente elas se
resultando em uma onda negativa que encontram com uma carga negativa
chamamos de ONDA S finalizando assim (polarizada) em relação a concentração
a despolarização dos ventrículos. extracelular. Basicamente teremos uma
Após todo o processo de despolarização maior concentração de potássio no
as células irão se repolarizar, ou seja, os interior e uma maior concentração de
íons Na+ que entrou na célula irá sair sódio e cálcio externamente.
resultando em uma ONDA T A automaticidade das células do nó
Em resumo, a onda P é a despolarização sinusal se deve aos canais lentos de
dos átrios; o complexo QRS é a sódio que permitem uma constante
despolarização dos ventrículos e a onda passagem de sódio para o meio
T é a repolarização dos ventrículos. A intracelular, por isso o coração consegue
repolarização dos átrios acontece bater sozinho, pois esses canais
concomitante a despolarização permitem a passagem constante de
ventricular (complexo QRS) sódio.

Como decorar? Eu decorei que após uma positiva Uma célula do nó sinusal possui um
potencial de -60mv (ou seja, negativa, ou
sempre virá uma negativa, ou seja, a Onda P+,
seja, polarizada) negativa, pois temos
Onda Q-, Onda R+, Onda S-. uma maior concentração de potássio no
interior e uma maior concentração de
sódio de cálcio no meio extracelular. Com
o passar do tempo o sódio (carga
positiva) vai entrando na célula pelos
canais iônicos que vai subindo o seu
potencial agora podemos falar que está -
40mv. Chegando a -40mv os canais que
eram lentos vão se abrir aderindo uma
grande quantidade de cálcio que irá
elevar seu potencial a valores positivos
em torno de +10mv, levando a
despolarização da membrana (positivo).
Ao se tornar despolarizada ou positivo
teremos a abertura dos canais rápidos de
potássio que irão promover a
repolarização da membrana (ou seja, Assista o vídeo:
retorna para o negativo). Por fim as
https://www.youtube.com/watch?time_c
bombas de Na+ e K+ e as bombas de
ontinue=3&v=bP3DxzY_q8k&feature=e
Na+ e Ca+ irão retornar as
mb_logo
concentrações originais, expulsando
sódio e cálcio do interior e recaptando
potássio para o interior.

Todo esse ciclo irá se repetir Condução do potencial de ação


periodicamente. Aproximadamente uma
vez por segundo A condução do potencial de ação só é
permitida devido as junções das células
musculares auxiliadas pelas conexinas
(proteínas de ligação) e também do
reticulo sarcoplasmático que nele existe
cálcio. Íon fundamental para o processo
de contração muscular.

Durante a entrada de sódio e cálcio na


entrada de despolarização pelos canais
iônicos, essas moléculas vão para as
células adjacentes e desencadeiam um
novo processo. Inicialmente o potencial
da membrana é -90mv, ao ocorrer esse desencadeiam as contrações (está aí o
influxo de sódio e potássio para as motivo de quando se retira o coração ele
células este potencial irá levemente ser continua a bater, pois temos fibras
positivado o necessário para abrir o canal autorrítmicas).
de sódio e desencadear uma grande
As fibras autorrítmicas possui
entrada desta molécula no meio
basicamente duas funções:
intracelular despolarizando a membrana
• Agir como o marca passo, provocando
bruscamente. Essa despolarização irá
as contrações
abrir outros dois canais K+ e Ca+,
gerando um pequeno equilíbrio • Formam o sistema de condução do
representado como um platô. coração, garantindo que o coração seja
estimulado, quando o coração se contrai
muito rápido ou muito lento, quase
Resumindo certeza que os problemas estão nessas
fibras autorrítmicas.
1º Despolarização (sobe +) pelo sódio

2º Repolarização (desse -) inicial causada


pela saída exclusiva de potássio Atenção:
3º Formação do platô devido ao
Para iniciar o processo precisamos
equilíbrio de potássio e do cálcio
entender duas fibras.
4º Repolarização (desse -) final pela saída
• Fibras autorrítmicas
de potássio
Como explicado acima, são as fibras que
5º Restauração das concentrações
geram as contrações e que não possuem
iônicas
um repouso, elas são autocitáveis e
Fibras autorrítmicas produzem repetidamente potenciais de
contração
A atividade elétrica e rítmica é o motivo
das contrações cardíacas. A fonte dessa
atividade elétrica é uma rede de fibras
• Fibras contrateis
chamadas fibras autorrítmicas,
autorrítmicas pois são autocitáveis, ou A propagação do sistema de condução
seja, elas produzem potenciais que contrátil é feita por essas fibras. Ou seja,
as fibras autorrítmicas produzem o teremos uma abertura inversa de íons K+
potencial de ação e as fibras contrateis saindo para o meio extracelular. –
conduz para ao longo do coração (ao Basicamente é um equilíbrio entre a
longo que eu digo, nó sinoatrial, nó saída de potássio e a entrada do cálcio
atrioventricular, feixe de his e fibras de
Repolarização
purkinje).
Será uma curva para baixo, é
Fases de potenciação
basicamente isso se dá devido a volta de
Polarização íons K+ para o meio intracelular e o
retorno de íons Ca+ para o meio
É quando a célula está em repouso, ou
extracelular.
seja, polarizada porque apresenta um
equilíbrio iônico (cargas negativas no Entendendo as partes acima vamos entrar no
interior e positivas no exterior) nesse Eletrocardiograma
momento não temos atividade elétrica no
O ECG é um registro do potencial de ação
ECG
produzido por todas as fibras musculas
(autorrítmicas e contrateis) durante o

Despolarização batimento cardíaco.

Em um registro típico podemos observar


É quando a célula recebe uma descarga,
três ondas claramente reconhecíveis. A
rompendo deste modo, o equilíbrio entre
primeira chamada de Onda P com um
as cargas e fazendo que íons positivos
pequeno desvio para cima
do exterior (penetração de sódio) para o
(despolarização atrial) que se propaga do
interior das células e deslocando o
nó atrial para ambos os átrios pelas
potássio (negativo) para o exterior da
fibras contrateis. A segunda é chamada
célula
de complexo QRS, o complexo QRS
Platô: Essa fase temos um pequeno
representa a despolarização ventricular
equilíbrio, mais ou menos uma linha
rápida. A terceira onda é chamada de
estável e reta, essa estabilidade se dá
onda T que indica a repolarização
basicamente porque teremos mais Ca+
ventricular
entrando pelos canais iônicos para o
citosol porem nesse mesmo período Resumindo
O Registro Elétrico dos potenciais cardíacos aceite, ou então você terá que estudar
fator vetorial de física)
O impulso gerado pelo nó sinoatrial
segue em direção ao nó atrioventricular Dando continuidade aos impulsos em
despolarizando os átrios, ou seja, fará os nosso coração a ondas chegaram à
átrios sair do repouso pela entrada de região do ápice resultando em uma onda
íons Na+ ficando ativo e positivo, ou seja, positiva que chamamos de ONDA R. (Veja
irá registrar uma onda positiva e uma a imagem abaixo a onda R
pequena amplitude de duração nessa despolarizando)
onda positiva que chamamos de ONDA Continuando os impulsos passarão para
P, pois, os átrios não possuem tanta força as regiões livres dos ventrículos
e massa, comparada aos ventrículos. resultando em uma onda negativa que
(veja a imagem abaixo o P subindo) chamamos de ONDA S finalizando assim
O impulso chegará ao nó atrioventricular a despolarização dos ventrículos. (para
e como sua área é pequena, registrará de teimar, veja a imagem abaixo, e
apenas uma linha reta que denominamos assimila com o texto
de SEGMENTO PR OU PQ. (Veja a imagem Após todo o processo de despolarização
abaixo o segmento P-Q) as células irão se repolarizar, ou seja, os
Após isso chegou a vez do ventrículo íons Na+ que entrou na célula irá sair
registrar sua despolarização, em resultando em uma ONDA T (Veja
condições normais essa despolarização a imagem abaixo a onda T)
que seria a entrada de íons Na+ na Em resumo, a onda P é a despolarização
região intramembranosa ficaria positivo, dos átrios; o complexo QRS é a
entretanto, a despolarização do septo despolarização dos ventrículos e a onda
interventricular irá se despolarizar em T é a repolarização dos ventrículos. A
diversos sentidos é a resultante disso repolarização dos átrios acontece
(fator vetorial em física) irá formar uma concomitante a despolarização
onda negativa que chamamos de ONDA ventricular (complexo QRS)
Q. (veja a imagem abaixo o Q descendo,
Como decorar? Eu decorei que após uma
se você não entendeu o porquê ele desce
mesmo sendo despolarização, apenas positiva sempre virá uma negativa, ou seja, a
Onda P+, Onda Q-, Onda R+, Onda S-.
Veja a imagem para melhor fixar: Correlação das ondas do ECG com sístoles
atriais e ventriculares

VAMOS ENTENDER TUDO AGORA

(Leia e acompanhe a imagem abaixo)

Inicialmente vamos ter um potencial de


ação surgindo no nó sinoatrial e vai se
propagar em direção ao nó
atrioventricular. Concomitantemente as
fibras contrateis se despolarizam (a curva
vai subir, elas se despolarizam devido
todo aquele processo de entrada de
sódio pelas bombas iônicas ...) então
temos o aparecimento da Onda P, única
Vale lembrar que apenas a onda P faz onda nos ATRIOS, logo:
parte dos ATRIOS, todo o restante é dos
• A despolarização do nó AS provoca
VENTRICULOS.
despolarização atrial gerando a Onda P
Olha que massa agora, o Inicio da Onda
• Despolarização atrial gera sístole atrial,
P nos diz que tivemos o início do
gerando uma pressão nos átrios e
potencial no nó sinoatrial, o intervalo P-
forçando ele a sair pelas valvas AV
Q (veja a imagem acima) é o tempo
necessário para que esse potencial • Após a despolarização atrial, teremos a

avance pelos átrios chegue no nó propagação dos impulsos até o nó

atrioventricular avance para o feixe de his atrioventricular

e depois para as fibras de purkinje, para


ai o ventrículo receber por completo o
estimulo é iniciar sua contração na onda
R

O segmento S-T representa o momento


da despolarização dos ventrículos
da onda S. Concomitantemente estamos
tendo a despolarização ventricular certo?
E também estamos tendo a repolarização
dos átrios, que não aparece no ECG pois
as ondas do complexo QRS são bem mais
fortes

Observação:

Volume diastólico final é o volume de


sangue no relaxamento ventricular (por
volta de 130ml em cada ventrículo)

Volume sistólico final é o volume de


sangue que ficou remanescente em cada
ventrículo, sim, parte do sangue ficará lá
dentro para que as paredes do coração
_
não se colem
Aqui temos a repolarização dos
Durante 0,05s temos uma contração
ventrículos subindo a linha, provocando
isovolumétrica =volume, =tamanho isso
o relaxamento ventricular, os ventrículos
na 1ºfase, quando o volume se encontra
terão uma queda de pressão que fará
todo nos ventrículos e as valvas AV e
com que o sangue flua naturalmente dos
semilunares estão fechadas, ou seja,
átrios para os ventrículos gerando um
ainda não houve diminuição da
relaxamento isovolumétrico
musculatura, ou seja, não houve sístole

Aqui podemos ver toda o potencial no


ventrículo, iniciando o complexo QRS,
junto há isso podemos observar a
despolarização da onda Q (mesmo
estando com a reta para baixo é uma
despolarização devido o fator vetorial) a
polarização da onda R e a despolarização
DESPOLARIZAÇÃO – CURVA PRA CIMA É SISTOLE
Conteúdo extra:

B1 E B2

A Ausculta é o ato de ouvir do corpo.

Bulha é FECHAMENTO /FECHAMENTO DE VALVULA

Durante o ciclo cardíaco auscultamos 4 bulhas cardíacas, mas em um coração normal


apenas as B1 e B2 são auscultáveis.

A B1 é o TUM é os fechamentos das válvulas atrioventriculares (tricúspide e bicúspide).


Ou seja, o sangue passou é as válvulas fecharam.

A B2 é o TÁ é os fechamentos das válvulas tronco pulmonares e aorta. Iniciando a


diástole

ventricular. Ou seja, o sangue passou


das semilunares e elas se fechou.
Como calcular o eixo elétrico Marcadores bioquímicos do infarto

300/ QUADRADAO OU 1500/ O infarto é a morte de células de uma


QUADRADINHOS região em decorrência da interrupção do
fluxo sanguíneo.
Derivações:
Introdução
• Temos 3 derivações bipolares
periféricas na eletrofisiologia – D1, D2 e São substancias (proteínas) liberadas no
D3 sangue quando temos uma lesão
cardíaca, dosando esses marcadores
• Temos 3 derivações unipolares
podemos diagnosticas e avaliar
periféricas – aVR, aVL, aVF
problemas cardíacos.
• Temos 6 derivações precordiais: V1 –
Os marcados basicamente são para
V6
detectar e visualizar o tamanho das
As ondas são positivas quando
lesões
aparecem acima da linha base e
negativas abaixo desta Mioglobina

PRA DECORAR • É uma proteína que armazena oxigênio


no musculo.
D1 – aVF
• A mioglobina é notável quando o
D2 – avl
paciente possui vários infartos em
D3 – avr pequeno tempo.

• Aumenta consideravelmente após o


infarto (por volta de 2 horas) e normaliza
por volta de 24 horas

Desidrogenase Lática – DHL

• Catalisa a conversão de lactato em


piruvato e de piruvato em lactato, logo,
ela é reversível – produzem a energia
celular
Creatina quinase – CK - isoenzima para o diagnóstico de uma lesão do
miocárdico.
• A creatina quinase faz o rompimento do
grupo fosfato liberando a energia do • A troponina só se eleva quando a lesão
fosfato já é irreversível.

• Utilizamos a creatina quinase em casos • Após uma grave lesão a troponina


que o eletrocardiograma é de difícil permanece alta entre 3 a 10 dias.
interpretação, como em casos com
episódios prévios de doenças cardíacas

• Isoenzima CK-BB: próstata, útero,


placenta, tiroide, cérebro e musculatura
lisa

• Isoenzima CK-MB: - dosagem boa para


• As troponinas T e I possui algumas
avaliação do (a troponina é mais
vantagens comparadas às CK-MB (As três
importante), infarto pois está presente no
são as mais usadas), como por exemplo:
músculo cardíaco, quanto maior o nível
de ck-mb no sangue, maior foi a lesão do 1º Mais especifidade para o tamanho da
músculo. O aparecimento de ck-mb no lesão
plasma sanguíneo é diagnostico para o 2º Habilidade em detectar pequenas
infarto do miocárdio lesões miocárdicas que não são
• Isoenzima CK-MM: Músculo esquelético detectáveis pela CK-MB

• A intensidade da elevação se 3º Detecção de alteração mais fácil


correlaciona com o volume de tecido quando comparada ao CK-MB
lesado e com prognóstico

Troponinas

• As troponinas T cardíaca (TnTc) e a


troponina I cardíaca (TnIc) são
consideradas como os marcadores
bioquímicos mais específicos e sensíveis
Logo, a presença de troponinas no
plasma sanguíneo é dosagem certa para
algum problema cardíaco envolvendo
Esse gráfico mostra o tempo para as consequências severas, ou seja, devemos
dosagens, repare que algumas logo sempre salientar o tempo de dor do
estão zeradas, ou seja, dependendo do paciente, e relacionar ao tempo que a
tempo do infarto algumas enzimas são
ineficazes, logo, devemos saber o tempo
pra que dosemos a melhor forma.

enzima está no nosso plasma sanguíneo,


para assim dosar o melhor marcador

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