PERSONAGENS

1 NARRADOR:
2 JESUS:
3 DEMONIO:
4 MARIA MADALENA:
5 JUDAS:
6 SOLDADO 1:
7 SOLDADO 2
8 SACERDOTE 1:
9 SACERDOTE 2:
10 MENINO/A:
11 MULHER:
12 HOMEM:
13 PILATOS:
14 MULHER DE PILATOS:
15 HERODES:
16 ANDRÉ;
17 TOMÉ:
18 JOÃO:
19 MATEUS:
20 PEDRO;
21 SIMÃO:
22 TIAGO:
23 FELIPE:
24 MULTIDÃO:

1
 QUINTA FEIRA
JESUS NO DESERTO, LAVA - PÉS E SANTA CEIA

NARRADOR – A história que agora vamos narrar aconteceu a

quase dois mil anos atrás. Deus enviou Seu filho para salvar a
humanidade do pecado. E Jesus deu sua vida para remissão dos
nossos pecados. Logo que Jesus foi batizado no Rio Jordão por
João Batista, o céu se abriu, e Jesus viu o Espírito de Deus
descer como uma pomba e pousar sobre ele.
E do céu veio uma voz, que disse: “ Este é meu filho querido que
me dá muita alegria.”
Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto para ser tentado pelo
diabo. Depois de jejuar por 40 dias e 40 noites, teve fome. Vendo
isso, o tentador se aproximou dele...

CENA 1 – TENTAÇÃO NO DESERTO

(LUZES APAGADAS E EFEITOS SONOROS)
“VENTO SOPRANDO” e MÚSICA “TENTAÇÃO NO
DESERTO”
DEMÔNIO: Como estas abatido, Jesus. Está sentido fome? Por
que continuar assim? Já tem 40 dias que não comes. Dê um fim
nisto; Tu tens poder! Vamos, ordene que estas pedras se tornem
pães e sacie sua fome!
JESUS: Está escrito: “Nem só de pão vive o homem, mas de
toda Palavra que procede da boca de Deus!”

2
NARRADOR: Então, o diabo levou Jesus até a Cidade Santa e o
colocou no lugar mais alto do templo.
DEMÔNIO: Se você é mesmo o Filho de Deus, vamos: jogue-
se daqui para baixo! Afinal, está escrito: “Ele dará ordens a seus
anjos a seu respeito eles te segurarão com as mãos para que não
tropece em nenhuma pedra”. JESUS: Também está escrito: “Não
tentarás o Senhor Deus!”
NARRADOR: Depois, o diabo o levou Jesus a um monte muito
alto e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e o seu esplendor.
DEMÔNIO: Veja isto, Jesus: aqui estão todos os reinos da
Terra. Posso lhe dar poder para ser o dono de tudo isto! Basta
apenas que se curve diante de mim...
JESUS: Afasta-te de mim, Satanás!! Está escrito: “Adorarás ao
Senhor Deus e somente a Ele prestarás culto!”
NARRADOR: Então o diabo o deixou, e anjos vieram e o
serviram.
Faltava somente um dia para a festa da Páscoa. Jesus sabia que
tinha chegado a hora de deixar este mundo e ir para o Pai. Ele
sempre havia amado os seus que estavam neste mundo e os
amou até o fim.
O Diabo já havia posto na cabeça de Judas, filho de Simão
Iscariotes, a ideia de trair Jesus. Jesus sabia que o Pai lhe tinha
dado todo o poder. E sabia também que tinha vindo de Deus e ia
para Deus. Então se levantou, tirou a sua capa, pegou uma toalha
e amarrou na cintura.

3
Em seguida pôs a água numa bacia e começou a lavar os pés dos
discípulos e a enxugá-los com a toalha. Quando chegou perto de
Simão Pedro, este lhe perguntou:

CENA II LAVA PÉS

(Jesus pega uma toalha, uma bacia e com uma jarra enche a
bacia e lava os pés de seus discípulos)
SIMÃO: - Senhor... Por que lavas os meus pés?
JESUS: - Isto que faço não compreendes agora, irá comprender
depois.
TIAGO: - Peço que não laves apenas meus pés, mas também
minha cabeça Mestre.
JESUS: - Bastam apenas os pés. Tua cabeça está limpa. O
mesmo não posso dizer a todos.
FELIPE: - Que queres dizer com isto Senhor?
JESUS: - Em verdade vos digo que um dentre vos um me traíra.
ANDRÉ: - Quem de nós senhor?
TOMÉ: - Como isso é possível?
JOÃO: - Acaso sou eu Senhor?
MATEUS: - Quem de nós Mestre?
JESUS: - Vamos para mesa.
(Todos se colocam em seu lugar a mesa)
JESUS: Eu afirmo a vocês que isto é verdade: um de vocês vai
me trair.
(Todos se olham sem saber de quem ele estava falando)
PEDRO: Pergunte de quem o mestre está falando.

4
JUDAS: - Quem é o traidor?
JESUS: - É aquele que eu dê o pedaço de pão molhado.
(Entrega a Judas Iscaiotes)
JUDAS:- Sou eu o traidor Mestre?
JESUS: - Tu o dizes. O que pretendes fazer, faze-o depressa.
(Judas sai)
JESUS: Isso é o meu corpo que é dado a vós. (Passa para os
apóstolos que dividem). (Ergue a taça). Bebei dele todos; por que
isto é o meu sangue. A nova aliança, o meu sangue derramado
em favor de vós, para remissão de vossos pecados, Tomai e
bebei, fazei isto em memória de mim.
JESUS: - É chegado à hora meus queridos discípulos em que o
filho de Deus será glorificado. Logo deixarei vocês.
PEDRO: - Ainda que tenha que morrer contigo, nunca te
negarei.
JESUS: - Pedro, hoje mesmo antes que o galo cante, você três
vezes me negará.
PEDRO: - Nunca mestre!
(Jesus levanta-se e sai os discípulos os acompanham.)

CENA III
(Judas Iscariotes se encontra com os soldados)
SOLDADO 1: - Aqui estão as trinta moedas.
JUDAS - Os levarei até ele.
SOLDADO 1: - Como saberei qual deles é Jesus?
JUDAS : - Aquele que eu beijar a face é o homem. (Todos Saem)
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 SEXTA - FEIRA DA PAIXÃO

CENA I
(Jesus no Getsêmani. Está com ele Pedro, Tiago e João)
JESUS: - Fiquem aqui e vigiem comigo em oração. Vigiem para
que não entrem em tentação.
(Se afasta os discípulos adormecem)
JESUS: - Pai, se é possível afasta de mim esse cálice de
sofrimento. Porém que não seja feito o que eu quero e sim o que
tu queres.
(Vai até os discípulos)
JESUS: Será que não podem vigiar comigo ao menos uma
hora? Vigiem e orem, para que não sejam tentados. O espírito
está pronto, mas a carne é fraca.
(Volta para o lugar de oração)
JESUS: Meu pai se este cálice não pode ser afastado que seja
feita conforme a tua vontade!
(Volta aos discípulos)
JESUS: Ainda estão dormindo? Vejam... O filho do homem está
sendo entregue nas mãos dos pecadores.

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CENA II
(Entra Judas e os soldados armados com lanças)
JUDAS: - Salve Mestre!
JESUS: - Amigo para que você veio?
(Judas beija-o)
JESUS: Com um beijo você traiu o filho de Deus.
(Há luta. João fere um soldado)
JESUS: João, guarda tua espada. Quem com ferro fere, com
ferro será ferido.
(Os apóstolos fogem)
SOLDADO 2: - Vamos levá-lo até Pilatos.
(Levam-no com violência)

7
 CENA III – JULGAMENTO NO SINÉDRIO
– MÚSICA “ABERTURA do JULGAMENTO” (narração inicia
por volta dos 00:45)
NARRADOR: Ao amanhecer, os anciãos do povo, os chefes dos
sacerdotes e os doutores da Lei levaram Jesus para o Sinédrio e
começaram a interroga-lo e Pedro o seguia de longe. Acenderam
uma fogueira no meio do pátio e Pedro se sentou junto daqueles
que estavam em volta do fogo. Uma das empregadas o viu, olhou
bem para ele e disse:
MULHER: - Este homem estava com ele.
PEDRO: - Estás enganada.
MENINO: - Eu o vi com Jesus.
PEDRO: - Estás enganado.
HOMEM: - És um deles.
GALO CANTA
PEDRO: - Não conheço este homem.
NARRADOR: Então o Senhor olhou para Pedro e ele se
lembrou do que Jesus havia falado. “Antes que o galo cante você
dirá 3x que não me conhece”. Então Pedro saiu dali e chorou
amargamente.
Naquele mesmo instante alguns líderes judeus e alguns chefes
dos sacerdotes e mestres da lei se reuniam no conselho superior e
perguntaram:
SACERDOTE 1 : O que tens a nos dizer sobre os seus
discípulos e seus ensinamentos?

8
JESUS: Eu falei às claras para o mundo. Eu sempre ensinei nas
sinagogas e no templo, onde todos os judeus se reúnem. Por que
me interrogas? Pergunte aos que ouviram o que eu disse.
SOLDADO 1 : (bofetada) É assim que respondes ao sumo
sacerdote??
JESUS: Se falei mal, mostre-me o que há de mal; mas se falei
bem, por que me bates?
SACERDOTE 2: Este homem diz: “posso destruir o templo e
construí-lo em 03 dias!”
SACERDOTE 1: Nada tens a responder aos que falam contra
ti!?
SACERDOTE 1: Eu te conjuro pelo Deus Vivo que nos diga se
tu és o Messias, o Filho de Deus!
JESUS: É como acabou de dizer. Além disso, eu lhes digo, de
agora em diante o Filho do Homem se sentará à direita de Deus
Pai Todo Poderoso.
SACERDOTE 2: Então, tu és, portanto, o Filho de Deus??
JESUS: É você que está dizendo isso.
SACERDOTE 2 : Blasfêmia! Que necessidade ainda temos de
testemunhar se nós mesmos ouvimos de sua própria boca!?
Vamos leva-lo a Pilatos para que ele o julgue.
NARRADOR: Pôncio Pilatos era um oficial romano
responsável por governar a região da Judéia e que possuía
autoridade judicial suprema para julgar casos que envolvessem
revolta contra o Império Romano e pena de morte.

9
CENA IV: JULGAMENTO POR PILATOS
(1ª PARTE)
ATENÇÃO: posicionamento dos soldados e suas funções
(guarda pessoal, escolta e general) (Pilatos tomando vinho
servido por uma criada)
PILATOS: Que acusações vocês me apresentam contra este
homem?
SACERDOTE 1 : Se não fosse malfeitor, não teríamos trago ele
aqui!
PILATOS: Encarreguem-se vocês mesmo de julgá-lo conforme
vossas leis!
SACERDOTE 2: Não temos permissão para condenar ninguém
à morte!
PILATOS: Morte!? O que fez este homem para merecer a
morte?
SACERDOTE 1: Achamos este homem fazendo subversão
entre nosso povo, proibindo de pagar tributos ao imperador e
afirmando ser ele mesmo o Rei, o Messias!
PILATOS: Tragam Jesus aqui! Tu és o Rei dos judeus, o
Messias?
JESUS: Estás dizendo isso por ti mesmo ou os outros te
disseram isso de mim?
PILATOS: Por acaso sou judeu? O teu povo e o sumos
sacerdotes te entregaram a mim. Que fizestes?

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JESUS: O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse
deste mundo os meus guardas lutariam para que eu não fosse
entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui.
PILATOS: Então tu és rei?
JESUS: Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para
isto: para dar o testemunho da verdade. Todo aquele que é da
verdade ouve a minha voz.
(Pilatos parou por um momento pensando naquelas palavras.
Depois perguntou a Jesus):
PILATOS: Verdade? O que é a verdade? (Mas não esperou
resposta. Virou-se e foi falar com os Judeus):
PILATOS: Não encontro neste homem nenhum tipo de
condenação!
SACERDOTE 2 : Ele está provocando revolta entre nosso povo
com seu ensinamento. Começou na Galiléia, passou por toda
Judéia e agora chegou aqui!
PILATOS: Tu és galileu? (após silêncio de Jesus, Pilatos
continua): Se este homem é da Galileia, quem deve julga-lo é
Herodes. Soldados, levem-no a Herodes.
NARRADOR: Herodes Ântipas, filho de Herodes o Grande, era
governador da Galiléia, mas naqueles dias estava na cidade
judéia de Jerusalém por ocasião da festa de Páscoa dos judeus.

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 CENA V: JULGAMENTO POR HERODES
ATENÇÃO: posicionamento dos soldados e sacerdotes
“PALÁCIO DE HERODES”
HERODES: (cheio de satisfação): Finalmente terei
oportunidade de ver este homem. Faz muito tempo que tenho
vontade de vê-lo fazer um espetáculo com um dos seus milagres.
Agora, vou prová-lo - Ei, faça algum milagre para eu também
crer em ti! (Jesus calado). - Quem é você? Você tem poder?
Pode fazer milagres? Conheceu João Batista? Você é filho de
Deus? Você não responde... Não és um Rei; está apenas Louco!!
Soldados, ponham nele uma capa de luxo e o mandem de volta
para Pilatos!
NARRADOR (enquanto soldados caminham): Então, Herodes
enviou Jesus de volta a Pilatos. Naquele dia, Pilatos e Herodes
ficaram amigos, pois até então estavam em inimizade.

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 CENA VI: JULGAMENTO POR PILATOS
(2ª PARTE)
ESPOSA DE PILATOS: Meu amor... não se envolva com este
inocente, porque hoje, em sonho, sofri muito por causa dele.
(Pilatos faz sinal pra esposa se retirar quando os soldados se
aproximarem)
PILATOS: Vocês me trouxeram este homem como se ele fosse
um agitador e disseram que estava fazendo subversão. Pois eu já
lhe fiz perguntas diante de todos vocês e não encontrei nele
nenhuma culpa disso de que vocês o acusam. Herodes também
não encontrou nada contra ele, e por isso o mandou de volta para
nós. Assim, é claro que este homem não fez nada que mereça a
pena de morte. Vou mandar castigá-lo e o deixarei ir embora.
(Tumulto entre os sacerdotes e o povo)
PILATOS: Como é de costume, a cada festa de páscoa devo
soltar um prisioneiro para vocês. Soldado, traga-me Barrabás!
NARRADOR: Barrabás havia sido preso por uma revolta na
cidade e por homicídio.
PILATOS: Aqui tendes Jesus e Barrabás! A quem quereis que
eu vos solte?
MULTIDÃO: Solta-nos Barrabás! Barrabás!...
PILATOS: Mas Barrabás é um criminoso; um assassino! E este
Jesus, que mal fez? O que farei com ele?

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MULTIDÃO: Crucifica-o! Crucifica-o!
PILATOS: Mas que crime fez ele? Não vejo nele nada que
mereça a pena de morte! Vou mandar castigá-lo e depois o
soltarei.
MULTIDÃO: Nada disso! Crucifica-o! Crucifica-o!
NARRADOR: Pilatos queria libertar Jesus, mas naquele
momento poderia haver uma revolta entre o povo porque os
chefes dos sacerdotes convenceram o povo a crucificar Jesus.
Pilatos, então, ordenou que levassem Jesus para ser flagelado.
PILATOS: Soldado, levem Jesus e o flagelem, mas não o
matem!
(soldados de escolta)

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 CENA VII: AÇOITE
(MESA COM FERRAMENTAS, COROA E MANTO)
MÚSICA “AÇOITE”
PILATOS: Tragam-me o homem para que vocês possam ver
que não encontrei nele nenhuma culpa
SOLDADO: Parem, parem!! Não é para mata -lo! Pilatos
mandou leva-lo de volta.
NARRADOR (logo após o açoite): Os soldados colocaram uma
coroa de espinhos em sua cabeça, o vestiram com um manto
vermelho e zombavam dele.
SOLDADO 1 : Salve o rei dos judeus! Hahahha. Viva o rei!!
Hahahahah
( os dois soldados gargalham e zombam)

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 CENA VIII: SENTENÇA DE PILATOS
PILATOS: Eis o homem...
MULTIDÃO: Este sofrimento não basta! Crucifica-o!
Crucifica-o!
PILATOS: Encarreguem-se vocês mesmos de crucifica-lo, pois
eu não encontro nele nenhum crime.
SACERDOTE 1: Nós temos uma Lei e segundo esta Lei ele
deve morrer porque se fez Filho de Deus!
NARRADOR: Ouvindo estas palavras, Pilatos ficou com mais
medo ainda. Chamou Jesus novamente ao palácio e o perguntou:
PILATOS: De onde és tu? Não me respondes? Não sabes que
tenho autoridade para te crucificar ou te libertar?
JESUS: Você não teria autoridade sobre mim se ela não fosse
lhe dada por Deus. Por isso, aquele que me enviou a você tem
pecado maior.
SACERDOTE 2:(abruptamente) Pilatos, se você soltar este
homem não és amigo de César porque todo aquele que se diz rei
é inimigo de César!
(Ouvindo estas duras palavras, Pilatos ordenou que levassem
Jesus para fora. (PAUSA). Ele fez com que Jesus se sentasse em
uma cadeira de juiz)
PILATOS: Aqui está o rei de vocês!
SACERDOTE 1: Não temos outro rei além de César!

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PILATOS: (faz sinal pedindo água e lava as mãos) Meu povo,
eu não sou responsável pelo sangue deste homem. O problema é
de vocês!
SACERDOTE 2: Queremos que teu sangue caia sobre nós e
sobre os nossos filhos!
(Pilatos lê e assina a sentença) (Soldado lê e mostra a sentença
ao povo, que vibra)
(Barrabás é libertado) (Jesus é levado pelos soldados para o
meio do povo)

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 CENA IX: VIA SACRA
NARRADOR: Os soldados de Pilatos levaram Jesus para fora
do palácio. Então se ajoelharam diante dele e o zombavam...
(Momento em que Jesus passa pelo corredor sendo maltrado.)
SOLDADOS 1: Salve o rei dos judeus!
(soldados dão gargalhadas, zombam e açoitam Jesus)
► (2ª ESTAÇÃO: Jesus carrega a cruz)
► (3ª ESTAÇÃO: Jesus cai pela primeira vez)
(PAUSA NA NARRAÇÃO)
NARRADOR: Considerando que Suas carnes estão rasgadas
pelos açoites e Sua cabeça coroada de espinhos, Seu Sangue
corre em abundância pelo corpo. A dor e fraqueza são tantas que
torna-se difícil dar um passo...
MÚSICA “MARIA VAI ATÉ JESUS”
► (4ª ESTAÇÃO: Jesus encontra Sua Santíssima Mãe)
(PEQUENA PAUSA NA NARRAÇÃO)
NARRADOR: Neste momento há o encontro de Maria com seu
Filho neste caminho de dores. A mãe olha para o Filho com
muita tristeza. Estes olhares transpassam tantos outros, assim
como seus corações que eternamente se amarão. De agora em
diante, este encontro se torna marcante na caminhada com a
cruz.
JESUS: Mãe, em ti renovo as minhas forças...
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(5ª ESTAÇÃO: Jesus recebe ajuda de Simão de Cirene)
NARRADOR: Havia um certo Simão de Cirene que passava por
ali voltando do campo. Diante do imenso cansaço e sofrimento
que se encontrava Jesus, os soldados fizeram-no carregar a cruz.
De bom coração, Simão de Cirene alivia a dor de Jesus,
ajudando-o a carregar sua cruz.
SIMÃO: Parem!! Parem!! Se continuarem a bater desse jeito eu
não mais o ajudarei!
► (6ª ESTAÇÃO: Verônica enxuga o rosto de Jesus)
(PEQUENA PAUSA NA NARRAÇÃO)
NARRADOR (enquanto enxugar o rosto): Vendo Jesus
plenamente cansado, com o rosto banhado em suor e Sangue,
Verônica o enxuga com uma toalha.
VERÔNICA: Eis o rosto do Homem Salvador!
► (7ª ESTAÇÃO: Jesus cai pela segunda vez)
(PAUSA NA NARRAÇÃO)
NARRADOR: Jesus já sofria muito... esta nova queda torna sua
dor ainda maior, renovando as feridas de Sua cabeça e Seu
Corpo.
► (8ª ESTAÇÃO: Jesus consola das mulheres de Jerusalém)
(PEQUENA PAUSA NA NARRAÇÃO)
NARRADOR: Uma grande multidão do povo seguia Jesus e ali
haviam mulheres que choravam e batiam no peito, mas Jesus as
consolou...
JESUS: Filhas de Jerusalém, não chorem por mim... Chorem por
vocês mesmas e por seus filhos, pois dias virão em que se dirá:
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felizes as mulheres que nunca deram à luz e dos seios que nunca
amamentaram.
► (9ª ESTAÇÃO: Jesus cai pela terceira vez)
(PAUSA NA NARRAÇÃO)
NARRADOR: Frente à Sua fraqueza e dor excessivas e a
crueldade dos carrascos que o forçavam a andar mais depressa,
Jesus caiu pela terceira vez...
► (10ª ESTAÇÃO: Jesus é despojado de Suas vestes)
NARRADOR: Tirando a sorte, os soldados dividiram entre si as
vestes de Jesus. A túnica era feita de uma só peça, tecido de cima
para baixo, a ponto como a profecia se cumpria: “Repartem entre
si as minhas vestes e lançam sortes sobre a minha roupa”.
(Salmo 22:18)
► (11ª PRIMEIRA ESTAÇÃO: Jesus é pregado na cruz)

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 CENA 12 – CRUCIFICAÇÃO
MÚSICA “CRUCIFICAÇÃO 1” e “CRUCIFICAÇÃO 2”
NARRADOR: (depois de todos crucificados) Quando chegaram
a um lugar chamado Gólgota (que significa “Lugar da
Caveira”), crucificaram Jesus junto de dois ladrões, um a sua
direita e outro a sua esquerda.
JESUS: Pai, perdoa-lhes; eles não sabem o que fazem...
SACERDOTE 1: A outros ele diz que salvou. Que salve a si
mesmo se és de fato o Messias, o Filho de Deus!
SOLDADO 1 : Se tu és o rei dos judeus, salve a ti mesmo. Vá,
desça da cruz!
LADRÃO “MAL”: Não és tu o Messias? Salva-te a ti mesmo e
a nós também!
LADRÃO “BOM”: Nem você teme a Deus sofrendo a mesma
condenação!? Para nós é justo porque estamos recebendo o que
merecemos, mas ele não fez nada de mal... Senhor, lembra-te de
mim quando estiveres em Teu Reino.
JESUS: Eu lhe garanto que ainda hoje estarás comigo no
paraíso.
(depois que as mulheres se aproximarem da cruz): Junto a cruz
de Jesus estava sua mãe, a irmã de sua mãe e Maria Madalena.
Jesus vendo sua mãe e um discípulo que Ele amava, disse:
JESUS: Mulher, eis aí teu filho. Filho, eis aí tua mãe.
JESUS: Meu Deus! Ó, meu Deus, por que me abandonastes??
SOLDADO 2: Vejam, ele está chamando Elias!

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JESUS: Tenho sede...
NARRADOR: Logo um soldado pegou uma esponja, ensopou
em vinagre, colocou na ponta de uma vara e deu a Jesus para
beber.
SOLDADO 1: Deixe, deixe, vamos ver se Elias vem salvá-lo!
JESUS: Tudo está consumado... Pai, em tuas mãos entrego o
meu Espírito!
MÚSICA “TEMPESTADE”
NARRADOR: Imediatamente a cortina do santuário se rasgou
ao meio, do alto para baixo. A terra tremeu; pedras de partiram.
Túmulos se abriram e muitos mortos ressuscitaram.
SOLDADOS: De fato, este homem era o Filho de Deus!
MÚSICA “APÓS MORTE”
NARRADOR: Era dia de preparativo para a festa de páscoa e os
judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o
sábado devido à sua solenidade. Então pediram a Pilatos que
mandasse quebrar as pernas dos crucificados e os tirassem da
cruz .
(PEQUENA PAUSA NA NARRAÇÃO)
Os soldados quebraram as pernas dos ladrões que estavam
crucificados com Jesus. Contudo, ao aproximarem-se do corpo
de Jesus, viram que encontrava-se morto e, portanto, não
quebraram suas pernas. Um dos soldados transpassou a lança no
lado de Jesus e logo escorreu Água e Sangue e aquele que viu dá
testemunho e seu testemunho é verdadeiro. E ele sabe que diz a

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verdade para que vocês acreditem. Aconteceu isto para se
cumprir a escritura que diz:
“Ele lhe guarda todos os seus ossos; nem sequer um deles se
quebra” (Salmo 34:20) e outra que diz:
“E olharão para mim, a quem transpassaram.” (Zc 12, 10).

CENA XIII – RETIRADA DAS CRUZES

MÚSICA “RETIRADA DA CRUZ 1 e 2”
(PAUSA NA NARRAÇÃO)
Todas as pessoas que estavam ali e que tinham vindo para
assistir, viram tudo o que havia acontecido e voltavam para suas
casas batendo no peito. Todos os que conheciam Jesus, assim
como as mulheres de Jerusalém que os acompanhavam desde a
Galileia, ficaram à distância observando em prantos tudo o que
se passava. Assim se realizou o que havia-se dito: o maior
homem do mundo, o Cordeiro de Deus, morreu para expiar os
nossos pecados e nos dar o direito à liberdade, ao amor e à vida
eterna... (Reflexão)

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 DOMINGO DE PÁSCOA RESSURREIÇÃO
NARRADOR: Depois do sábado, quando amanhecia o
primeiro dia da semana, Maria Madalena, Maria mãe de Tiago e
de José, e Salomé foram ver o túmulo de Jesus com perfumes
para ungir Seu Corpo.
(Enquanto caminhavam perguntavam uma as outras)
MARIA MADALENA: Quem vai tirar para nós a pedra que
fecha a entrada do túmulo?
NARRADOR: Eis que houve um violento tremor de terra e um
anjo do Senhor desceu do céu, rolou a pedra e sentou-se sobre
ela.
O anjo resplandecia como relâmpago e suas vestes eram brancas
como a neve. Vendo isto, os guardas tremeram de medo e
ficaram como mortos. Mas o anjo disse às mulheres:
ANJO: Não temais! Sei que procurais Jesus, que foi crucificado.
Não está aqui: ressuscitou como vos disse. Vinde e vede o lugar
em que ele repousou. Ide depressa e dizei aos discípulos que ele
ressuscitou dos mortos! Ele vos precede na Galiléia. Lá o haveis
de vê-lo.
NARRADOR: Elas se afastaram prontamente do túmulo com
certo receio, mas ao mesmo tempo com alegria, e correram a dar
a boa nova aos discípulos. No caminho tiveram uma surpresa!
JESUS: Que a paz esteja com vocês!
(elas chegaram perto dele, abraçaram os seu pés e o adoraram.)
JESUS: Não tenham medo! Vão dizer aos meus irmãos para
irem a Galiléia e eles me verão ali.
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