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Caderno de Pesquisa Historia Da Arte

O documento aborda a arte primitiva cristã e sua importância histórica e cultural, destacando seu papel na formação da Igreja Católica. Também explora a arte egípcia, incluindo as pirâmides, mastabas e hipogeus, além de descrever a mitologia egípcia e seus deuses. Por fim, menciona a arte e arquitetura romanas, enfatizando sua influência e legado na história da arte.
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Caderno de Pesquisa Historia Da Arte

O documento aborda a arte primitiva cristã e sua importância histórica e cultural, destacando seu papel na formação da Igreja Católica. Também explora a arte egípcia, incluindo as pirâmides, mastabas e hipogeus, além de descrever a mitologia egípcia e seus deuses. Por fim, menciona a arte e arquitetura romanas, enfatizando sua influência e legado na história da arte.
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Caderno de Pesquisa

Grupo 16
Estudos Críticos: História, Arte
e Cultura
Membros
Gabriel Guimarães Martins (125111363302)
Theodoro Busato Gularte (1072223149)
Diego Abner Balderrama Araujo (1252225462)
Rafaella Rêda (323125010)
Gabriella Medeiros (8222241977)
Danillo Fernandes (12722210693)
Camila Silveira Feques (1072223948)
ARTE PRÉ CRISTÃ
Foco nas histórias bíblicas: A arte primitiva cristã muitas
vezes retrata cenas das histórias bíblicas, como o
nascimento de Jesus, a crucificação e a ressurreição.
Essas obras foram usadas como forma de ensinar a
religião para as pessoas que não sabiam ler ou escrever.
Importância para a Igreja: A arte primitiva cristã
desempenhou um papel fundamental na formação da
Igreja Católica. Muitas das imagens e símbolos que foram
criados durante esse período ainda são usados pela Igreja
hoje em dia, como o crucifixo e a imagem da Virgem
Maria.
Em resumo, a arte primitiva cristã é um testemunho da
história e cultura da Europa e do Mediterrâneo nos
primeiros séculos da Era Cristã. Suas obras são
importantes por sua influência cultural, foco nas histórias
bíblicas, importância para a Igreja, técnicas de produção e
contexto histórico.
EGÍPCIOS
Governantes poderosos construíram pirâmides, templos e santuários monumentais. As
pirâmides foram construídas com muitas maneiras específicas para que todas as peças
sejam transportadas. Materiais como tijolo de barro cozido, pedra e calcário foram os
responsáveis pela construção de estruturas que continuam intactas. As pirâmides foram
feitas por foco religioso, o faraó é enterrado embaixo da base, no subsolo, onde o faraó e
sua família seriam mumificados e colocados lá com um propósito de volta à vida.
Os egípcios desenvolveram avançadas técnicas de mumificação
para a preservação dos corpos, pois acreditavam na imortalidade
e no retorno à vida após a morte. Os egípcios constituíram uma
sociedade extremamente religiosa. Os monumentos funerários
podem ser divididos em: mastabas, hipogeus e pirâmides.
Mastabas: túmulos de forma retangular e que foram feitos
inicialmente de tijolos e posteriormente de pedras. As câmaras
funerárias eram escavadas bem abaixo da base da mastaba.
Hipogeus: túmulos escavados na rocha. Contém galerias,
corredores e até salas mobiliadas.
MASTABAS
As mastabas são túmulos de forma retangular, feitos geralmente de
pedra. Eram escavadas câmaras funerárias abaixo da base das
edificações para que fossem colocadas as múmias.
Esse tipo de construção surgiu antes das pirâmides, inicialmente servindo
para abrigar os corpos dos faraós. Tempos depois, passaram a servir
apenas para enterrar as múmias de outros membros da nobreza.

HIPOGEUS
São túmulos subterrâneos, que eram cavados nas rochas, nas
proximidades de rios ou encostas de montanhas.
Eles têm diversos compartimentos, incluindo templos religiosos,
onde eram realizadas oferendas para os mortos.
Na parte subterrânea eram enterradas as múmias, também de
membros da nobreza apenas.
MITOLOGIA EGÍPCIA
RÁ, DEUS DO SOL
AMON, DEUS PATRONO DE TEBAS.
ANÚBIS, DEUS DA MORTE, DA MUMIFICAÇÃO, DA VIDA APÓS A MORTE, DAS TUMBAS.
OSÍRIS, DEUS DA MORTE, DA FERTILIDADE, DA AGRICULTURA
ÍSIS, PRINCIPAL DEUSA DO PANTEÃO EGÍPCIO.
HÓRUS, DEUS DOS CÉUS.
SETH, DEUS DOS DESERTOS, DAS TEMPESTADES, DA VIOLÊNCIA.
NÉFTIS DEUSA QUE SE RELACIONAVA COM A MORTE.
SHU DEUS DO AR.
HATOR DEUSA RELACIONADA COM A MÚSICA, DANÇA E AMOR.
THOTH, DEUS DA ESCRITA E DA SABEDORIA.
MAAT, DEUSA DA VERDADE, JUSTIÇA E HARMONIA.
TÉFNIS, DEUSA DA UMIDADE.
GEB, DEUS DA TERRA.
BASTET, DEUSA DOS GATOS, NASCIMENTO, FERTILIDADE.
MUT, DEUSA PROTETORA DAS PESSOAS EM VIDA.
SEKHMET, DEUSA DA DESTRUIÇÃO E DA CURA.
PTÁ, DEUS PATRONO DOS ESCULTORES.
RESUMO DOS DEUSES
A ideia de harmonia (ma’at) era algo muito
importante na religiosidade egípcia, e os egípcios
acreditavam que seus deuses mantinham essa
harmonia.
Os egípcios eram politeístas e tinham uma
variedade extensa de deuses.
Os egípcios faziam preces aos seus deuses,
pedindo pelas bênçãos deles.
Entre alguns dos deuses mais conhecidos da
religiosidade egípcia, estão: Rá, Ísis, Hórus, Osíris,
Amon, entre outros.
Os egípcios tinham diversos mitos envolvendo seus
deuses, e um dos mais famosos falava da inveja de
Set por Osíris.
SURGIMENTO DOS DEUSES
Os egípcios acreditavam que por intermédio de heka (o poder) havia
surgido um morro no vazio do Universo, e nele habitava um deus chamado
Atum (outras versões falam que esse morro era habitado por Rá ou Ptá). De
Atum, foram gerados Shu, deus do ar, e Téfnis, deusa da umidade. Ambos
deram forma à Terra, estabelecendo nela os princípios da vida.
Shu e Téfnis abandonaram o pai para viverem na Terra, mas a falta de
seus filhos fez com que Atum sofresse. Quando os irmãos retornaram,
Atum chorou, e de suas lágrimas surgiram os seres humanos.
Posteriormente, Shu e Téfnis tiveram dois filhos, Geb e Nut.
Geb e Nut se apaixonaram, o que foi reprovado por Atum, que decidiu
separá-los. Nut foi aprisionada no céu, enquanto Geb ficou preso na terra.
Assim, eles poderiam se ver, mas não se tocar. Contudo, Nut estava grávida
de filhos com Geb, dando origem a cinco deuses: Osíris, Ísis, Set, Néftis e
Hórus.
SET E OSÍRIS
Uma das histórias mais conhecidas que envolvem os deuses do Egito é a
que narra a inveja de Set por Osíris. Ambos eram irmãos, mas Osíris
governou o Egito junto de sua esposa e irmã, Ísis. Osíris era considerado
um bom governante e, como mencionado, o responsável por levar a
civilização ao Egito.
Isso fez com que Set começasse a sentir inveja do governante, e essa
inveja aumentou quando sua esposa, Néftis, disfarçou-se de Ísis e deitou-
se com Osíris, engravidando de Anúbis. Então Set decidiu vingar-se de
Osíris e mandou construir um sarcófago com as medidas exatas de
Osíris.Set ofereceu o sarcófago aos convidados de uma festa e
argumentou que seria um presente para aquele que coubesse
perfeitamente nele. Assim que Osíris experimentou o sarcófago, Set o
trancou e o lançou no fundo do rio Nilo. A água levou o corpo de Osíris até
Biblos, na Fenícia. Ísis, a esposa de Osíris, iniciou uma busca pelo corpo de
seu marido e o encontrou na Fenícia. Ela trouxe o corpo de volta ao Egito,
mas Set descobriu e o esquartejou em 42 partes (algumas versões falam
em 14 partes). Então, Set espalhou as partes do corpo de seu irmão por
todo o Egito.
RÁ-ATUM
Primeiro deus do panteão, Rá-Atum é o responsável
pela criação do mundo. Representado pelo Sol, ele é
descrito de diversas formas, sendo a mais comum com
a face de uma ave de rapina. Os egípcios acreditavam
que seu rei (o Faraó) era a encarnação de Rá.

OSÍRIS
Descendente de Rá, Osíris é o filho mais velho do casal
Geb e Nut. Ele reinou sobre a Terra como o primeiro
Faraó do Egito. É representado como um faraó com pele
esverdeada, para indicar que, na verdade, está
mumificado.
Considerado o deus do julgamento dos mortos e da
vegetação, é conhecido também como Usir ou Ausar.
ÍSIS
Esposa-irmã de Osíris, Ísis era protetora, piedosa e estava
relacionada à magia. Com Osíris teve o filho Hórus.
Também foi chamada de Sait, Ist, Iset, Aset ou Ueset e sua
simbologia está relacionada à fertilidade e maternidade. É
representada de variadas formas, associando-se à vaca e ao
escorpião.

SET
Deus do caos e da guerra, Set é responsável
pelos conflitos e por toda a escuridão. Com
a forma do porco-formigueiro, ele matou
seu irmão: Osíris.
SIMBOLOGIA E SEUS SIGNIFICADOS
1. Ela está associada à Ísis (deusa da fertilidade e maternidade) e ao tyet. Importante destacar que esse amuleto foi muito utilizado
pelos faraós a fim de trazer-lhes proteção, saúde e felicidade.
2. No Egito Antigo, o olho de hórus simboliza a clarividência, o sacrifício, o poder, a força e a proteção espiritual.
3. O mito egípcio conta que Hórus perdeu um dos seus olhos ao lutar em uma batalha contra seu tio Seth, para vingar a morte do seu pai
Osíris. É dito que o olho também representa a vitória do bem contra o mal.
4. Esses dois objetos aparecem constantemente sendo segurados por faraós e deuses. O cajado, chamado de heka em egípcio, que
apresenta um gancho em sua extremidade, simboliza o poder, a realeza e a capacidade dos deuses e faraós de governar o povo.
5. Já o mangual, com o nome de nekhakha em egípcio, tem três fios de ouro na sua extremidade e representa o poder que os líderes
possuem para governar e impor ordens. Além disso, também simboliza fertilidade pois era usado como uma ferramenta agrícola.
6. Para os egípcios, a pena simboliza a justiça, a verdade, a moralidade, a ordem e a harmonia. Este símbolo está associado à deusa
Maat, também chamada de Deusa da Justiça ou Verdade. É dito no "Livro Egípcio dos Mortos", que um dos julgamentos das almas era
pesar o coração do morto em uma balança em comparação a pena da verdade ou pluma de Maat. Caso o coração fosse mais leve que a
pena, a alma poderia adentrar no paraíso ou chamado de "Campos de Junco".
7. O escaravelho sagrado é um dos amuletos mais populares entre os egípcios. Ele está associado ao deus egípcio do movimento do Sol,
da criação e do renascimento, Khepri, simbolizando ressurreição e nova vida. Inclusive o nome Khepri significa "vir a existir", "início,
começo da existência". Acreditava-se também que o escaravelho protegia contra os maus espíritos, sendo utilizado, portanto, nos
funerais com a finalidade de proteger o coração e a alma do morto.
CONHECENDO OUTRAS PÓLIS GREGAS,
PARA ALÉM DE ATENAS E ESPARTA
Da mesma maneira que dentro
no nosso Brasil, temos 26
estados brasileiros, nossa
variedade cultural é bem
diferente para cada estado e
região. Na Grécia antiga foi
uma das primeiras civilizações
a ter experiência de língua em
comum, porém foram cidades-
estados totalmente
independentes e com
características próprias.
Vamos conhecer mais Pólis
gregas, explorando além das
clássicas diferenças de
Atenas e Esparta.
Corinto
Olímpia Ὀλυμπία
Κόρινθος
Como o nome sugere, foi o berço
Importante cidade Grega, dos Jogos Olímpicos. Olímpia
localizada no meio dos territórios
também abriga uma das Sete
atenienses e espartanos, o que fez
Corinto desenvolver seu comércio, Maravilhas do mundo antigo. Uma
alinhado com a criação do Trireme, estátua de Zeus com 12 metros de
o mais poderoso modelo de barco altura feita de ouro e marfim.
de batalha. Utilizado
Infelizmente desmontada e
posteriormente na marinha
romana. O que deu controle naval
remontada em Constantinopla
sobre o Golfo de Corinto. Os depois destruída por um incêndio
Coríntios precursores dos
clássicos vasos com ilustrações
pretas. Ao lado a figura de
Pegasus criatura central do mito
de criação
ÁSIA
A arte asiática é uma fonte valiosa de contribuições culturais e
estéticas para o mundo. Com uma história rica e diversificada, as
tradições artísticas asiáticas abrangem uma ampla variedade de
estilos, desde elegantes pinturas chinesas e japonesas até intrincadas
esculturas indianas e intrincados templos tailandeses.

A arte japonesa é única, fascinante e enraizada em uma história


rica. Das pinturas com tinta e aquarela à cerâmica de Kyoto, cada
forma reflete uma estética refinada e uma conexão com a natureza.
As peças de Kabuki e as danças noh são culturas importantes cheias
de tradição e simbolismo. A arquitetura japonesa, com templos e
jardins cuidadosamente projetados, oferece uma experiência visual
e espiritual inigualável. A arte japonesa continua a inspirar e
encantar as pessoas e deixar uma profunda impressão na história da
arte.
ROMA
Roma, uma das cidades mais antigas e influentes do mundo, teve origem na
península italiana. Segundo a lenda, foi fundada em 753 aC. por Romulus e Remus,
irmãos gêmeos criados por um lobo. Originalmente uma pequena vila, Roma cresceu
ao longo dos séculos para se tornar uma cidade-estado e, eventualmente, o centro do
vasto Império Romano. A localização estratégica de Roma, às margens do rio Tibre e
cercada por colinas, criou condições favoráveis ​para seu crescimento e expansão. A
cidade aproveitou sua localização central no Mediterrâneo, estabelecendo rotas
comerciais e acumulando riqueza e poder político.
A arte antiga em Roma foi fortemente influenciada pela arte
grega e etrusca. Durante o período da República Romana, a
escultura em bronze e a pintura mural foram destaque. A arte
romana primitiva refletia uma estética mais prática e funcional,
com ênfase na representação de figuras e eventos históricos.
Escultura Romana: A escultura romana foi muito
influente na antiguidade, retratando figuras humanas
com detalhes realistas e expressões faciais expressivas.
De retratos de imperadores e deuses a cenas mitológicas,
a escultura romana deixou um legado duradouro na
história da arte, influenciando estilos posteriores por seu
virtuosismo técnico e expressividade.
Arquitetura Romana: Reconhecida por sua grandeza e
inovação, a arquitetura romana usou técnicas avançadas
de construção, como arcos, abóbadas e cúpulas para criar
estruturas monumentais. Exemplos notáveis ​incluem o
Coliseu, o Panteão e o aqueduto. A arquitetura romana
incorporou elementos decorativos, como colunas e
relevos esculpidos, e sua influência se estendeu a estilos
posteriores, como o Renascimento. Valorizada pela
grandeza, engenhosidade da engenharia e durabilidade, a
arquitetura romana continua a fascinar até hoje.
Segundo
estudos
acreditam-se
que muitas
das estátuas
romanas
foram
originalmente
pintadas, mas
com o tempo
a erosão e a
exposição aos
elementos
deixaram a
pintura
desbotada e
branca.
IDADE MÉDIA
Por volta do século V iniciou-se a Idade Média, após a queda do Império
Romano do Ocidente. Este período trouxe mudanças sociais, políticas e
culturais significativas, com a ascensão dos reinos alemães e a ascensão do
cristianismo como grande influência na Europa. A Idade Média é famosa pelos
cavaleiros, castelos e pelo sistema feudal que moldou a sociedade da época.
A arte medieval era principalmente religiosa, refletindo a influência da
Igreja Católica e incorporando valores e crenças cristãs. Nas igrejas e
mosteiros existem pinturas, esculturas e vitrais retratando cenas
bíblicas e santos. A estética da arte medieval distingue-se pelo seu
estilo estilizado e simbólico, que transmite o mundo sagrado de forma
única e significativa. Estas obras de arte medievais tinham um propósito
profundamente religioso, procurando inspirar e orientar os crentes na
sua relação com a fé. Através de sua expressão artística, a arte
medieval tornou-se uma expressão espiritual e culturalmente
significativa na Europa medieval.
Vitrais medievais foram obras de arte em vitrais. Com cores vibrantes e
imagens religiosas, os vitrais contam histórias da Bíblia e dos santos,
deixando entrar a luz divina. Estes magníficos vitrais são considerados uma
forma de arte sacra, criando uma atmosfera de espiritualidade e iluminação
em edifícios medievais.
As pinturas medievais eram expressões artísticas
intrincadas e altamente simbólicas. Que também
retratavam temas religiosos, como a vida de Cristo e os
santos, usando cores ricas e detalhes minuciosos. Essas
obras transmitiam devoção, ensinamentos espirituais e
contavam histórias sagradas para os fiéis da época.
A arquitetura na Idade Média era grandiosa e imponente, caracterizada por
castelos fortificados, catedrais góticas e mosteiros. Com seus arcos ogivais, vitrais
coloridos e detalhes ornamentados, essas estruturas refletiam o poder e a
espiritualidade da época. A arquitetura medieval deixou um legado duradouro,
testemunhando a habilidade e a visão dos construtores daquele período.
Renascimento Cultural
O período do renascimento das artes, filosofia e humanismo
na Europa aconteceu entre os séculos XIV e XVII. Durante
Renascimento esse período, houve um interesse renovado na antiguidade
clássica, nos valores humanísticos e na investigação
racional.
Muitos dos mais importantes artistas, escritores e
pensadores da época viveram e criaram durante o
Renascimento cultural, incluindo Leonardo da Vinci,
Michelangelo, William Shakespeare e Galileu Galilei.
Suas obras moldaram o curso da civilização ocidental e
lançaram as bases para a arte, literatura e ciência
modernas.
O Renascimento cultural foi uma época de grande progresso
e inovação, mas também foi marcado por convulsões
políticas e sociais, pois conflitos religiosos e políticos
alteraram radicalmente a paisagem cultural da Europa. No
entanto, esse período é lembrado como uma época de
grandes realizações intelectuais e artísticas, e seu legado
continua a influenciar nosso mundo hoje.
Principais Características

Valorização dos temas como Natureza Evolução nas técnicas artisticas,


, o corpo humano, a Razão e a emoção permitindo obras mais realistas

Humanismo, que enfatizou a


importância da educação, do Retomada dos valores e ideais greco-
pensamento crítico e da valorização do romanos, o interesse pelos estudos das
indivíduo ciências, matemática e astronomia
Principais Obras
NEOCLÁSSICO
Nas duas últimas décadas do século XVIII e nas três
primeiras do século XIX, uma nova tendência estética
predominou nas criações dos artistas europeus. Trata-se do
Neoclassicismo (neo = novo), que expressou os valores
próprios de uma nova e fortalecida burguesia, que assumiu
a direção da Sociedade europeia após a Revolução Francesa
e principalmente com o Império de Napoleão.
Nas palavras de Edgar Allan Poe “a glória que foi a Grécia, e
a grandeza que foi Roma”.
Esse reviver do austero Classicismo na pintura, na escultura,
na arquitetura e no mobiliário constituiu uma clara reação
contra o enfeitado do estilo rococó.
O século XVIII tinha sido a Idade das Luzes, quando os
filósofos pregavam o evangelho da razão e da lógica. Essa fé
na lógica levou à ordem e às virtudes “enobrecedoras” da
arte neoclássica.
Contexto
O MOMENTO EM QUE AS OBRAS SÃO CRIADAS DIZ MUITO SOBRE SUAS
CARACTERÍSTICAS, TEMAS E ATÉ MESMO SOBRE A ESTÉTICA UTILIZADA.

histórico
AFINAL, A ARTE É UMA IMPORTANTE FERRAMENTA UTILIZADA PARA
CONTAR A HISTÓRIA E NOS INFORMAR SOBRE AS TENDÊNCIAS E
PENSAMENTOS DO MUNDO NAQUELE MOMENTO.

AQUI, O CONTEXTO HISTÓRICO É O PERÍODO PÓS-REVOLUÇÃO


FRANCESA. O PENSAMENTO EM ALTA NESSA MOMENTO ERA O
ILUMINISMO, QUE COLOCAVA O HOMEM NO CENTRO DAS IDEIAS E TINHA
CARACTERÍSTICAS COMO A VALORIZAÇÃO DA NATUREZA, DA RAZÃO E
DA LIBERDADE, ALÉM DA CRÍTICA ÀS FORMAS DE DOMINAÇÃO,
ESPECIALMENTE NA FIGURA DA IGREJA.
caracteristicas principais
valorização da Arte Clássica;
confronto com as características da Arte Barroca;
uso de elementos da cultura grega e romana;
utilização de temas mitológicos desses dois povos;
valorização da natureza;
valorização da beleza e das formas naturais, exatamente como elas são na vida real;
uso de conceitos vistos no Iluminismo;
utilização de bastante perspectiva;
uso de tons neutros e frios.

Academicismo nos temas e nas


Retorno ao passado, pela imitação dos técnicas, isto é, sujeição aos modelos e
modelos antigos greco-latinos; às regras ensinadas nas escolas ou
academias de belas-artes.

Estilo sóbrio, antidecorativo, linear,


Arte entendida como imitação da
natureza, num verdadeiro culto à teoria antissensual, volta-se ao desenho,
de Aristóteles; simplicidade da natureza, nobre,
sereno, histórico.
Escreva seu tema ou ideia
Os escultores neoclássicos foram marcados pelo rigor e pela
passividade e sua produção academicista é considerada fria. Estátuas
de heróis uniformizados, mulheres envoltas em túnicas de Afrodite, ou

escultura
crianças conversando com filósofos, foram os protagonistas da fase
inicial da escultura neoclássica. Mais tarde, na época de Napoleão,
essa disciplina artística se restringiria às estátuas equestres e bustos
focalizados na pessoa do imperador. A referência estética foi
encontrada na estatuária da antiguidade clássica, por isso as obras
possuíam um naturalismo equilibrado.

Respeitavam-se movimentos e posições reais do corpo, embora a obra


nunca estivesse isenta de certo realismo psicológico, plasmado na
expressão pensativa e melancólica dos rostos. A busca do equilíbrio
exato entre naturalismo e beleza ideal ficava evidente nos esboços de
terracota, nos quais os volumes e as variações das posições do corpo
eram estudados com cuidado. O escultor neoclássico encontrou o
dinamismo na sutileza dos gestos e suavidade das formas.

Quanto aos materiais utilizados, os mais comuns eram o bronze, o


mármore e a terracota, embora, a partir de 1800, o mármore branco,
que permitia o polimento da superfície até a obtenção do brilho
natural da pele, tenha adquirido preponderância sobre os demais.
pinturas
Formalismo na composição,
refletindo racionalismo dominante;
Exatidão nos contornos; sobriedade
nos ornamentos e no colorido,
pinceladas que não marcavam a
superfície, dando à obra um aspecto
impessoal onde predominava o
desenho sobre a cor;
Harmonia e equilíbrio do colorido.
OS MAIORES
REPRESENTANTES
DA PINTURA
NEOCLÁSSICA
JEAN AUGUSTE
francês, pintor que foi uma espécie de cronista visual da sociedade de seu
tempo. Ingres acreditava que a tarefa primordial da arte era produzir

DOMINIQUE INGRES quadros históricos. Ardoroso defensor da pureza das formas, ele afirmava,
por exemplo, que desenhar uma linha perfeita era muito mais importante do

(1780-1867) que colorir.


“A pincelada deve ser tão fina como a casca de uma cebola”, repetia a seus
alunos. Sua obra abrange, além de composições mitológicas e literárias,
nus, retratos e paisagens, mas a crítica moderna vê nos retratos e nus o seu
trabalho mais admirável. Ingres soube registrar a fisionomia da classe
burguesa do seu tempo, principalmente no gosto pelo poder e na sua
confiança na individualidade. Amante declarado da tradição. Ingres passou
a vida brigando contra a vanguarda artística francesa representada pelo
pintor romântico Eugène Delacroix, contudo foi Ingres, e não o retórico e
inflamado Delacroix, o mais revolucionário dos dois. A modernidade de
Ingres está justamente na visão distanciada que tinha de seus retratados, na
recusa a produzir qualquer julgamento moral a respeito deles, numa época
em que se consumava o processo de aliança entre a nobreza e a burguesia.
O detalhismo também é uma das suas marcas registradas. Seus retratos são
invariavelmente enriquecidos com mantos aveludados, rendas, flores e
joias.
Jacques-Louis David
pintor francês, foi considerado o pintor da Revolução
Francesa, mais tarde, tornou-se o pintor oficial do Império de

(1748-1825) Napoleão. Durante o governo de Napoleão, registrou fatos


históricos ligados à vida do imperador. Suas obras geralmente
expressam um vibrante realismo, mas algumas delas
exprimem fortes emoções. David demonstrou a diferença
entre o velho e o novo através do contraste dos contornos
retos e rígidos dos homens com as formas curvas, suaves das
mulheres. Situou cada figura como uma estátua, iluminada
por um feixe de luz, contra um fundo simples de arcos
romanos. Com o fim de assegurar a precisão histórica, vestiu
manequins com roupas romanas e fez capacetes romanos
para então copiar. Por três décadas a arte de David foi o
modelo oficial do que considerava ser a arte francesa e, por
extensão, a arte europeia.

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