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PREFEITURA MUNICIPAL DE CRUZ ALTA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
REGIMENTO ESCOLAR PADRÃO DAS
ESCOLAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL
CRUZ ALTA – RS
Mês ... – 2024
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Folha de Identificação
ENTIDADE MANTENEDORA:
ENDEREÇO:
CEP: CIDADE: Cruz Alt ESTADO:RS
FONE:
E-mail:
ESTABELECIMENTO:
ENDEREÇO:
CEP: CIDADE: Cruz Alta ESTADO: RS
FONE:
E-mail:
NATUREZA DO ATO LEGAL
RELATIVO AO ÓRGÃO EMISSOR NÚMERO DATA
ESTABELECIMENTO
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Capitulo I
Da Constituição e Modalidade
Seção I
Da Constituição
Art.1– A Escola Municipal XXXXXXXXXX, com sede a rua XXXXXXXXXX, bairro
XXXXXXXXXX , fundada em XXXXXXXXXX.
Art. 2– Modalidades atendidas na Escola Municipal de Educação Infantil
a) Creche de 0(zero) a 3(três) anos 11(onze) meses e 29(vinte e nove dias)
b) Pré-escola de 04(quatro) a 5(cinco), anos 11(onze) meses e 29(vinte e nove)
dias;
Art. 3– Objetivos norteadores da Rede Municipal de Educação Infantil
a) Proporcionar às crianças de 0 a 6 anos, aprendizagens e experiências
significativas, através de práticas pedagógicas condizentes com sua faixa
etária, visando consolidar uma educação pautada em práticas que valorizem
as características e as culturas infantis;
b) Garantir o cuidar e o educar norteados pelos princípios estabelecidos pelas
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil - DCNEIs; Base
Nacional Comum Curricular – BNCC; Referencial Curricular Gaúcho,
Referencial Curricular Municipal - RCM de Cruz Alta, pelo Plano de Ações
aprovado pela Fundação ABRINQ com o Programa Prefeito Amigo da Criança
e em consonância com as leis regulamentares vigentes;
Art. 4 – Objetivos norteadores da Escola Municipal de Educação Infantil
a) (Objetivo geral da escola-está como MISSÃO no PPP)
b) (Objetivo de cada etapa oferecida- 0 a três Creche e quatro a cinco pré-
escolas – cada escola faz o seu)
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Art. 5 – Objetivos norteadores da Rede Municipal do Ensino Fundamental
a) O Ensino Fundamental de nove (9) anos tem como objetivo promover o
estimula e o desenvolvimento das habilidades e competência de ordem
cognitiva, psicomotora, afetiva, de relação interpessoal e inserção social,
ética e estética, possibilitando a utilização das diferentes linguagens:
escrita, verbal, matemática, lógica, gráfica, plástica e corporal como meio
de expressão nas diferentes áreas da vida cotidiana;
b) O Ensino Fundamental será norteado pelos princípios estabelecidos pela
BNCC, Referencial Curricular Gaúcho, Referencial Curricular Municipal de
Cruz Alta e em consonância com as Leis Regulamentares vigentes.
Capítulo II
Da Organização Curricular
Art. 6– A Organização Curricular na Educação Infantil reúne um conjunto de práticas
articuladas aos saberes das crianças, contextualizados com os saberes
sistematizados pela humanidade, sejam em termos culturais, artísticos, científicos e
tecnológicos. Através das interações e das brincadeiras, serão garantidos os direitos
de aprendizagem que são:
a) Direitos de aprendizagem:
-Conviver;
-Brincar;
-Participar;
-Explorar;
-Expressar;
-Conhecer-se.
Art. 7 – Os cinco campos de experiências garantem os elementos necessários às
aprendizagens infantis conforme os agrupamentos etários, sendo eles:
a) Campos de experiências:
-O eu, o Outro e o Nós;
-Corpo, Gestos e Movimentos;
-Traços, Sons, Cores e Formas;
-Escuta, Fala Pensamento e Imaginação;
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-Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e Transformações.
Art. 8–Os aspectos vividos e compartilhados nas Escolas de Educação Infantil são:
a) Aspectos pedagógicos e ações desenvolvidas no contexto
-Chegada no espaço escolar;
-Adaptação escolar;
-Refeições – momentos de atenção pessoal e coletiva;
- Descanso - momentos de atenção pessoal e coletiva;
-Momentos de diálogos – Escuta atenta do docente
- Contextos significativos com a organização dos espaços internos
e externos com momentos optativos e conduzidos;
-Higienização – momentos de atenção pessoal e coletiva;
- Despedida - momentos de atenção pessoal e coletiva.
Art. 9– As crianças em idade de creche de 0 a 3 anos, têm garantidos no mínimo de
200 (duzentos) dias letivos e terão suas atividades escolares encerradas conforme
previsto no calendário escolar de cada EMEI.
Art. 10–O atendimento às crianças da Educação Infantil em idade pré-escolar obedece
à carga horária mínima anual de oitocentas (800) horas, distribuídas em um mínimo de
duzentos (200) dias de efetivo trabalho pedagógico, sendo exigido no mínimo, sessenta
por cento (60%) de frequência escolar, conforme art. 31 incisos II e IV da LDB Lei
9394/96.
Art. 11– O Plano de Estudo é baseado nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Infantil (DCNEIs), na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), no
Referencial Curricular Gaúcho (RCG) e Referencial Curricular Municipal (RCM), este
último construído coletivamente e adotado de forma comum em todas as escolas da
rede municipal.
Art. 12–O Plano de Trabalho do professor é específico à faixa etária e turma atendida,
estabelece o planejamento conjunto de atividades, interações, sessões e contextos
significativos de aprendizagem – formas específicas e essenciais ao desenvolvimento
de um currículo constituído pelos documentos orientadores de aprendiz agem
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(Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil) BNCC (Base Nacional
Comum Curricular), RCG (Referencial Curricular Gaúcho) e RCM (Referencial
Curricular Municipal).
Regime Escolar
Art. 13 – A rede municipal de Educação Infantil, conforme a estrutura física de cada
escola disponibilizará turno integral e/ou parcial.
Parágrafo Único: A opção do turno será ofertada conforme a disponibilidade de vaga,
e definida no momento da inscrição da criança na escola.
Art. 14–O horário de funcionamento desta escola fica assim definido:
a) Horário da chegada. das 7h30min às 8h30min.
b) Término das atividades às 17h30min.
c) Turno parcial manhã, entrada 7h30min às 8h30min.
d) Turno parcial tarde, entrada 13h30min às 14h.
§ 1º - Ocorrendo atrasos consecutivos, deverá ocorrer registro em ata pela gestão
escolar. Havendo três registros, a criança será suspensa da escola por um dia.
Matrículas
Art. 15 – A matrícula para as crianças na etapa de Creche, compreendida entre zero e
3 anos 11(onze) meses e 29(vinte e nove) dias, completados no ano que se destina a
matricula, ocorrerá:
a) Em qualquer época do ano;
b) Havendo disponibilidade de vaga (considerando a razão professor/ criança e o
espaço físico da escola);
c) Respeitando a ordem de sorteio, no caso da existência de lista de suplência,
conforme estipula o Edital Público Anual que regulamenta o processo de
matrícula nas Escolas Municipais de Educação Infantil;
d) em casos de vulnerabilidade social, através de encaminhamento da Promotoria,
mediante ofício de solicitação de vaga.
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Art. 16 – A matrícula para as crianças na etapa pré-escolar, compreendida entre os
quatro e cinco anos, possui caráter obrigatório e seguirá os seguintes critérios:
a) Pré-escola nível A: crianças que completarem 04 anos de idade até a data de
31 de março do ano em que ocorrer a matrícula.
b) Pré-escola nível B: crianças que completarem 05 anos de idade até a data de
31 de março do ano em que ocorrer a matrícula, além das crianças que
completarem 06 anos após a data de 31 de março, o que impede a matrícula
no primeiro ano do Ensino Fundamental (Lei 12.796/2013 e Resolução
05/2009, Art. 5º §2º e §3º).
Parágrafo único – Recomenda-se o seguimento às orientações do Parecer 20/2009
da CEB/CNE, que normatiza a razão professor/aluno:
a) 6 a 8 crianças por professor (no caso de crianças 0 a 1 anos);
b) 15 crianças por professor (no caso de crianças de 2 a 3 anos);
c) 20 crianças por professor (nos agrupamentos de 4 a 5 anos).
Documentação para Matricula
Art. 17 – Documentos necessários para a matrícula na Educação Infantil conforme
estipulado no Edital Público Anual que regulamenta o processo de vagas nas
EMEIS:
a) Certidão de Nascimento e Carteira de Identidade;
b) Cadastro de Pessoa Física - CPF;
c) Comprovante de endereço;
d) Cartão do SUS;
e) Carteira de vacinação atualizada;
f) Atestado médico apto da criança atualizado – devendo ser entregue a partir do
primeiro dia da frequência;
g) Relatório de aprendizagem, documentação pedagógica e parecer descritivo –
Quando recebido por transferência;
h) Folha resumo do cadastro único – Programa Bolsa Família;
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i) Cópia da declaração de guarda emitida pelo Juizado da Infância e Juventude para
as crianças que convivem com responsáveis;
j) Documentos pessoais do responsável e das pessoas que serão responsáveis por
buscar as crianças na saída da escola;
k) Laudo médico quando necessário.
Período de Adaptação Escolar
Art. 18 – A adaptação da criança ao ambiente escolar será gradual e progressiva, de
acordo com as características individuais dos alunos.
Art. 19 – É de responsabilidade da equipe escolar prestar aos pais ou responsáveis
as informações sobre a evolução da adaptação, orientando-os no acompanhamento
de seus filhos e enfatizando a importância da frequência no período de adaptação, a
fim de que o processo ocorra da melhor forma e o mais rápido possível.
Parágrafo único – Cabe à escola o chamamento às famílias sempre que houver real
necessidade, sem, no entanto, desconsiderar o fato de que são trabalhadores com
horários a cumprir.
Art. 20 – A Escola somente administrará medicamentos mediante receituário
atualizado e com a dosagem previamente organizada pela família.
Organização das Turmas
Art. 21 – A organização das turmas é de exclusiva competência da escola, observadas
diretrizes específicas e sob a supervisão da Mantenedora.
Art. 22 – A organização das turmas se dará da seguinte forma:
a) Berçário A - Crianças de zero a um ano completos até o dia 31 de março do ano a
ser cursado;
b) Berçário B – Crianças de um a dois anos completos até 31 de março do ano a ser
cursado;
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c) Maternal A – Crianças de dois a três anos completos até 31 de março do ano a ser
cursado;
d) Maternal B – Crianças de três a quatro anos completos até 31 de março do ano a
ser cursado;
e) Pré-escola nível A – idade de quatro anos completos até 31 de março do ano a ser
cursado;
f) Pré-escola nível B – idade de cinco anos completos até 31 de março do ano a ser
cursado;
Parágrafo único – As normas gerais referentes à fixação do calendário, ingresso e
matrícula, turmas e transferências, estabelecidas neste Regimento, devem atender às
disposições legais em vigor e às diretrizes da Entidade Mantenedora.
Capítulo III
Processos Pedagógicos
Seção I
Metodologias
Art. 23– As metodologias adotadas pelas Escolas de Educação Infantil devem priorizar
práticas que envolvam as interações e as brincadeiras nas propostas para os bebês,
as crianças bem pequenas e as crianças pequenas, de acordo com o que propõe o
Referencial Curricular Municipal, que por sua vez está alinhado à Base Nacional
Comum Curricular e ao Referencial Curricular Gaúcho, organizadas em contextos
que promovam experiências significativas de aprendizagem e sessões. O contexto
escolar precisa ser organizado com momentos optativos em que as crianças possam
escolher o que fazer e momentos conduzidos pela (o) professora (o).
Parágrafo único – A escuta atenta – observação diária e registros - da(o) professora
(o) e dos demais adultos educadores, é imprescindível, pois são subsídios ricos para
entrelaçar os objetos de aprendizagem intrínsecos nos Campos de Experiências aos
interesses manifestados pelas crianças.
Seção II
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Avaliação da Aprendizagem
Art. 24 – A avaliação de aprendizagem é regulamentada pelas Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Infantil – Resolução 05/2009, juntamente com seu parecer
20/2009 do CNE.
Art. 25 – A avaliação será semestral, conforme calendário base da Mantenedora.
Art. 26 – A avaliação será feita através de:
a) Observações diárias;
b) Fotografias, filmagens e gravações de áudio;
c) Registros gráficos do professor e das crianças;
d) Portfólios, Mini histórias (pequenos relatos sobre a vida cotidiana das crianças suas
aprendizagens e descobertas);
e) Pareceres descritivos.
Parágrafo único: Essa produção de material subsidiará os docentes na elaboração
dos relatórios de aprendizagem construídos com base na observação e registros
feitos ao longo do semestre, na garantia de tempos, espaços e materiais organizados
em contextos significativos que garantam os direitos de aprendizagens.
Art. 27 – O professor, ao perceber que alguma criança necessita de encaminhamento
para auxilio especializado, redigirá um “parecer descritivo de desenvolvimento” com
base nas observações e registros do acompanhamento diário desta criança, onde
serão relatados quais os aspectos que a instituição escolar julga ser imprescindível a
intervenção especializada.
Art. 28 – A avaliação da aprendizagem para o público alvo da educação especial terá
como parâmetro a própria criança, com os devidos cuidados para que não haja
comparações desnecessárias, pois cada uma tem o seu ritmo e tempo próprio para
consolidar aprendizagens dependendo ainda das suas especificidades.
SEÇÃO III
Controle da Frequência
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Art. 29 – Cada professor fará o controle sistemático e efetivo da frequência dos alunos
pré-escolares, através do registro no diário de classe, estes devem ter no mínimo 60%
de frequência ao final do ano letivo de no mínimo 200 dias, bem como 800 horas
anuais conforme manda a lei de Diretrizes e Bases (BRASIL, 1996).
Art. 30 – Quanto à infrequência das crianças da Pré-escola níveis “A” e “B”, assim que
os mesmos atingirem3(três) faltas consecutivas ou 5(cinco) alternadas, dentro do
mês, sem justificativa embasada em atestado médico ou comunicação familiar, o
professor deverá informar à Equipe Gestora da Escola que tomará as providências
cabíveis, contatando a família e/ou encaminhando a FICAI (Ficha de Comunicação de
Aluno Infrequente) ao Conselho Tutelar.
Art. 31 – Quanto à infrequência dos bebês e das crianças bem pequenas, assim que
os mesmos atingirem5(cinco) faltas não justificadas, será redigido registro pela gestão
escolar e assinado pelos pais ou responsáveis. Ao atingir 15(quinze) dias
consecutivos de faltas, sem apresentação de atestado ou aviso prévio, a criança
automaticamente perderá a vaga, sendo chamado o próximo da lista de suplência.
Parágrafo único justifica-se esse artigo, tendo em vista a impossibilidade de a escola
assegurar a permanência da criança se ela não for assídua.
Art.32 – No que se refere a atrasos recorrentes na entrada e na saída, também serão
passiveis de dois (2) registros de advertência às famílias e no terceiro a criança será
suspensa por 1 (um) dia. Essa medida tem a função de disciplinar os pais que não
conseguirem respeitar os horários de funcionamento da instituição escolar e está na
Cartilha da Educação Infantil que anualmente é entregue aos familiares no ato da
matrícula.
Sessão IV
Formação Continuada
Art. 33–É direito, dever e responsabilidade de cada educador, das equipes gestoras e
da Mantenedora estabelecer o direcionamento e a mobilização necessária dos
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mecanismos de formação continuada, a fim de que a educação seja, de fato,
transformadora, atingindo todos os objetivos a que se propõem.
Art. 34 – Os professores realizam o seu planejamento com base no cronograma
institucional de hora/atividade. A partir desse instrumento, a SME (Secretaria
Municipal de Educação) organiza a formação docente mensal.
Art. 35 – Toda primeira quarta-feira do mês, em um turno, será realizada na escola a
reunião pedagógica mensal.
Art. 36– Uma vez ao mês, será realizada a formação pedagógica da Mantenedora,
conforme a hora/atividade do professor, de acordo com a turma de atuação.
Art. 37 – A formação dos gestores ocorrerá uma vez ao mês e serão convocados para
reuniões extraordinárias sempre que necessário.
Sessão V
Documentação Escolar
Art. 38–Cabe à Escola expedir em duas vias o Histórico Escolar da criança em idade
escolar obrigatória – pré-escola A e B - com especificações, observando à legislação
vigente, acompanhado do relatório de aprendizagem e demais documentações
produzidas.
Art. 39 – A solicitação de transferência para outro estabelecimento de ensino, somente
será efetivada com a apresentação do atestado de vaga da escola de destino. A
escola fornecerá os seguintes documentos conforme cada caso:
a) Histórico Escolar de acordo com a organização curricular da escola;
b) Declaração (guia de transferência) que comprove a situação escolar do aluno no
ano em curso;
c) Relatórios de aprendizagem e documentação pedagógica das crianças;
d) Encaminhamentos realizados das crianças público alvo da Educação Especial.
Capítulo IV
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Organização Pedagógica e Administrativa
Sessão I
Equipe Diretiva
Art. 40–A função da equipe diretiva é articular, elaborar, propor, problematizar, mediar,
acompanhar e operacionalizar a gestão administrativo-pedagógica da instituição, com
a participação do Conselho Escolar, órgão máximo para a tomada de decisões na
escola, conforme a Lei Municipal nº 2861 da Gestão Democrática atualizada em 27
de dezembro 2017.
Art. 41 – A gestão democrática nas unidades escolares municipais será exercida
através dos seguintes órgãos:
I – Conselho Escolar;
II – Diretor;
III – Vice-Diretor ou vice-diretores.
Art. 42 – A escolha do Diretor e do Vice-Diretor será conforme a Lei Municipal nº
2861/2017 da Gestão Democrática.
Supervisor Escolar
Art. 43–O Supervisor Escolar, quando presente na estrutura pedagógica, terá a função
de possibilitar aos docentes a socialização dos seus saberes, a discussão/reflexão
permanente acerca das práticas que permeiam os processos de aprendizagem,
planejando, coordenando e assessorando os professores no cumprimento do projeto
político-pedagógico da escola, dos planos de estudos e de trabalho.
Conselho Escolar
Art. 44–A função do Conselho Escolar é consultiva, deliberativa, executora e
fiscalizadora das questões pedagógico-administrativas e financeiras da escola, e será
composta por representantes de todos os segmentos da comunidade escolar
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(crianças, pais/responsáveis, professores e funcionários), tendo como membro nato o
Diretor da escola.
Sessão II
Sala de Recursos
Art. 45 – A sala de recursos multifuncionais é o espaço da escola onde se realiza o
atendimento educacional especializado para as crianças públicas do AEE por meio do
desenvolvimento de estratégias de aprendizagens centradas em um novo fazer
pedagógico que favoreça a construção de conhecimentos pelas crianças,
subsidiando-as para que participem da vida escolar.
Art. 46 – O público de atendimento da sala de recursos é composto por crianças com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superlotação
que participam de atividades complementares e/ou suplementares às suas
aprendizagens, conforme a legislação vigente.
Art. 47 – O profissional que atende a sala de recursos também é responsável pela
articulação do plano de trabalho com o professor da classe regular onde a criança
está incluída.
Art.48 – A escola que não possui a sala de recursos em suas dependências
encaminhará as crianças, público alvo, para a escola mais próxima, ou a critério da
Mantenedora.
Secretária (o) Escolar
Art. 49 – A (o) secretária (o) escolar e responsável pelos documentos relativos à
instituição, às crianças e aos trabalhadores (professores e funcionários), garantindo
dentre outros, os serviços de escrituração, documentação e correspondência, zelando
por sua correção, atualização e cumprimento à legislação vigente, atuando de forma
cooperativa com a comunidade escolar e Equipe Diretiva.
Espaço Multi Aprendizagens
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Art. 50 – É um espaço onde estão disponíveis materiais como computadores, jogos,
livros, revistas e outros, que, utilizados como ferramenta pedagógica, dão suporte às
experiências e à aprendizagem infantil, tornando-as dinâmicas, criativas, vivas e
envolventes.
Parágrafo único – É de responsabilidade de o professor fazer uso ativo desse espaço
com seus alunos, mesmo que não seja disponibilizado pela Mantenedora profissional
com carga horária especifica para o atendimento da demanda do setor.
Capítulo V
Ordenamento do Sistema Escolar
Sessão I
Projeto Político Pedagógico
Art. 51– O Projeto Político Pedagógico constitui-se como o resultado de uma
construção coletiva da comunidade escolar, embasando os fins da educação,
respeitando a Gestão Democrática, o direito à educação e as disposições legais.
Art. 52 – É a proposta que orienta toda a ação pedagógica da escola, concebida como
ferramenta de discussão de parâmetros, referências, experiências e ações de curto,
médio e longo prazo, devendo ser, dessa forma, avaliado anualmente.
Calendário Escolar
Art. 53–O Calendário escolar ordena a distribuição dos dias letivos (200 dias), e a
carga horária (800h anuais), previstos pela legislação vigente, buscando atender às
necessidades e peculiaridades locais.
Art. 54 – O Calendário escolar deverá, sempre que possível, ser construído
coletivamente com todos os segmentos da comunidade escolar, com base nas
orientações emanadas pela Mantenedora.
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Art. 55– O Calendário escolar necessita da aprovação do Conselho Escolar e da
Secretaria Municipal de Educação.
Normas de Convivência Escolar
Art. 56 - Os princípios de convivência são os pilares que orientam as relações entre
os diferentes segmentos, entendidos como a forma de organização da vida na escola.
Priorizam o exercício permanente de democracia participativa, considerando os
valores éticos, o diálogo, a justiça, a igualdade a fraternidade e a cidadania.
Art. 57 – As normas de convivência são elaboradas pela comunidade escolar, com a
participação, avaliação e deliberação do Conselho Escolar e devem constar no Projeto
Político Pedagógico.
Capítulo VI
Disposições Finais
Art. 58–O Regimento Escolar deve ser de conhecimento e divulgado a toda à
comunidade escolar.
Art. 59 – No caso de haver descumprimento deste Regimento, deverá ser discutido
entre o Conselho Escolar, Equipe Diretiva e Mantenedora para que se tomem as
decisões cabíveis.
Art. 60 – Legislações de ensino que modifiquem as disposições desse Regimento
terão aplicação imediata, apreciadas pelo Conselho Escolar, Mantenedora e
homologadas pelo Conselho Municipal de Educação.
Art. 61 – O presente Regimento Escolar passa a vigorar a partir da data de sua
aprovação pelo Conselho Municipal de Educação, revogando-se as disposições em
contrário.
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Cruz Alta, RS, xxxxxxxxx.