EMPARN
ESTATUTO DA EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DO RIO GRANDE
DO NORTE S/A – EMPARN
CAPÍTULO I
DA DESCRIÇÃO DA EMPRESA
SEÇÃO I
DA RAZÃO SOCIAL E NATUREZA JURÍDICA
Art. 1º – A Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte S/A –
EMPARN, empresa pública, prestadora de serviço público, não exploradora de
atividade econômica, atuando principalmente na área de pesquisa agropecuária e
transferência de tecnologia, vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, da
Pecuária e da Pesca - SAPE, dotada de personalidade jurídica de direito privado,
com patrimônio próprio e autonomia administrativa e financeira, e revestida na
forma de Sociedade Anônima, inscrita no CNPJ nº 08.510.158/0001-13 e registrada
na Junta Comercial do Estado do RN sob nº 24.3.0000206-8, regida por este
Estatuto Social, pela Lei Estadual nº 4.855, de 11 de setembro de 1979, pelas Leis
Federais nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e 13.303, de 30 de junho de 2016,
pelos princípios consignados no Decreto Estadual nº 26.633, de 09 de fevereiro de
2017, e demais disposições legais que lhe forem aplicáveis.
SEÇÃO II
DA SEDE E REPRESENTAÇÃO GEOGRÁFICA
Art. 2º – A EMPARN tem sede e foro na cidade de Parnamirim, Estado do Rio
Grande do Norte, e jurisdição em todo Território Estadual.
SEÇÃO III
DO PRAZO DE DURAÇÃO
Art. 3º – O prazo de duração da EMPARN é indeterminado.
SEÇÃO IV
DO OBJETO SOCIAL
Art. 4º – A EMPARN tem como objeto social gerar, validar e transferir
conhecimentos e tecnologias para o agronegócio, visando ao desenvolvimento
sustentável do Estado do Rio Grande do Norte, devendo, para tanto:
I. Promover, planejar, estimular e executar atividades de pesquisa e
experimentação, com o objetivo de produzir conhecimento e tecnologia capazes de
viabilizar a execução de planos de desenvolvimento agropecuário do Governo do
Estado do Rio Grande do Norte;
II. Colaborar na formulação, orientação e coordenação da política do setor
público agropecuário do Estado, bem como programar e desenvolver pesquisas,
diretamente ou em cooperação com instituições afins, referentes à agropecuária,
aquicultura, meteorologia, agroecologia e outras modalidades compreendidas na
área de atuação da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca;
Governo do Estado do Rio Grande do Norte
Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte S/A
Av. Eliza Branco Pereira dos Santos, s/n, Parque das Nações, Cep: 59 158-160 - Parnamirim/RN
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III. Exercer a coordenação técnica dos programas e projetos de pesquisa
agropecuária, cuja execução envolva a atuação técnica administrativa ou a
cooperação financeira de órgãos e / ou entidades da administração estadual direta
e indireta;
IV. Promover a capacitação de produtores rurais, de técnicos, de estudantes
e de trabalhadores rurais, através de cursos profissionalizantes e eventos de
difusão de tecnologias;
V. Prestar serviços e consultoria de sua especialidade, a qualquer entidade
pública ou privada, mediante prévio ajuste.
VI. Promover a produção e comercialização de produtos agropecuários voltados
para a melhoria do setor primário, relacionados à atividade da empresa.
Art. 5º – Para a consecução de seu objetivo social, deverá a EMPARN
especialmente:
a) Manter estreita articulação com os serviços de assistência técnica e
extensão rural, públicos e privados, para efeitos de difusão de tecnologia e de
obtenção de apoio para o desenvolvimento de suas atividades específicas;
b) Colaborar com entidades públicas, federais e de outros Estados, que se
dediquem à pesquisa agropecuária, visando à harmonização de programas;
c) Articular-se com entidades de direito privado e empresários rurais, quando
devidamente aparelhados, para execução de trabalhos de pesquisa;
d) Evitar duplicação de investimentos na execução de atividades de pesquisa,
mediante a sistemática mobilização da capacidade já instalada em outras
instituições;
e) Promover e apoiar a formação e aperfeiçoamento de pessoal especializado
nos vários tipos de pesquisa a que deve dedicar-se e realizar o treinamento
sistemático de seu pessoal técnico e administrativo;
f) Promover a concessão de financiamento para atividades de pesquisas,
diretamente, ou em articulação com mecanismos financeiros específicos.
Parágrafo Único – Deverão ser objeto de prévio ajuste os serviços
concernentes às atividades de pesquisa que a EMPARN prestar a órgãos públicos
e entidades privadas, assegurado à Empresa o direito de divulgar os resultados dos
respectivos trabalhos.
Art. 6º – No sistema de planejamento, programação e orçamento da EMPARN
serão observados as seguintes diretrizes básicas:
a) Compatibilização de sua programação com os planos de desenvolvimento
econômico e social dos governos federal e estadual;
b) Revisão periódica de sua programação, em decorrência da avaliação de
projetos e programas anteriores e dos em andamento;
c) Observância, na elaboração de programas e projetos da situação real do
Estado do Rio Grande do Norte, no que se refere a recursos produtivos, inclusive
quanto às diferenciações geo-econômicas;
d) Articulação com outros órgãos ou entidades públicas ou privadas, que se
dediquem às atividades de pesquisa, objetivando evitar dispersão de esforços e
recursos, assim, como reforçar-lhe a respectiva ação;
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e) Acompanhamento e avaliação da execução dos programas em vários
níveis a fim de verificar o respectivo cumprimento bem como dos custos reais e da
eficácia dos processos adotados;
SEÇÃO V
DO CAPITAL SOCIAL
Art. 7º – O capital social da EMPARN é de R$ 1.895.913,00 (um milhão,
oitocentos e noventa e cinco mil, novecentos e treze reais), representado por igual
número de ações ordinárias nominativas, no valor de R$ 1,00 (um real) cada. Do
Capital Social o acionista Governo do Estado do Rio grande do Norte detêm 51%
das ações e o acionista Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária é detentora
de 49%.
§ 1º – O direito a voto será reservado, exclusivamente, às ações ordinárias
nominativas.
§ 2º – A expressão monetária do valor de capital social realizado será
corrigida, anualmente.
§ 3º – A Empresa poderá emitir títulos múltiplos de ações e, provisoriamente
cautelas que as representem.
Art. 8º – A qualquer tempo, a Assembleia Geral poderá estabelecer novas
espécies e classes de ações.
Art. 9º – O Estado do Rio Grande do Norte terá sempre a maioria das ações
com direito a voto.
Art.10 – Cada ação ordinária nominativa dá direito a um voto nas deliberações
das Assembleias Gerais.
Art. 11 – As ações ou cautelas e títulos múltiplos, que os representem, serão
assinadas pelo Diretor Presidente e outro Diretor da Empresa.
Art. 12 – As ações são indivisíveis perante a Empresa e poderão ser
transferidas, obedecendo às normas legais, mediante termo no livro próprio.
SEÇÃO VI
DOS RECURSOS FINACEIROS
Art. 13 – Constituem recursos financeiros da EMPARN.
I – As dotações consignadas no orçamento geral do Estado;
II – Os créditos adicionais abertos em seu favor;
III – Os recursos provenientes de convênios, contratos ou ajustes de
prestação de serviços;
IV – Os recursos de capital, inclusive os resultantes da conversão em bens e
direitos;
V – A renda proveniente de bens patrimoniais;
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VI – Os recursos de operações de crédito e aqueles decorrente de aplicação
de recursos financeiros;
VII – As doações que lhe forem feitas;
VIII – Os recursos decorrentes de lei específica;
IX – As receitas operacionais decorrentes de royalties, de direitos autorais e
intelectuais;
X – Recursos provenientes de fundos existentes ou que forem criados,
destinados a promover o aumento da produção e produtividade agrícolas.
XI – Quaisquer outras modalidades de receita;
§ 1º – A EMPARN é uma empresa estatal dependente que recebe do ente
controlador, o Governo do Estado do Rio Grande do Norte, recursos financeiros
para pagamento de despesas com pessoal e de custeio em geral, nos termos da
Lei Complementar nº 101 de 04 de maio de 2.000.
§ 2º – As receitas e o patrimônio social serão aplicados exclusivamente no
desenvolvimento dos objetivos institucionais da EMPARN, sempre em vista do
interesse público.
Art. 14 – A EMPARN poderá ser contratada por organismos e entidades
públicas ou privadas, mediante contraprestação financeira ou não, para executar
serviços de geração e transferência de tecnologia e assistência técnica nas áreas
de sua atuação.
CAPÍTULO II
DA ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO
SEÇÃO I
DA ASSEMBLEIA GERAL
Art. 15 – A Assembleia Geral é o órgão máximo da EMPARN, com poderes
para deliberar sobre todos os negócios relativos ao seu objeto e será regida pelas
Leis Federais nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e 13.303, de 30 de junho de
2016, inclusive quanto à sua competência para alterar o capital social e o Estatuto
Social da Empresa, bem como eleger e destituir seus conselheiros e diretores a
qualquer tempo, independentemente do tempo transcorrido de mandato.
Art. 16 – A Assembleia Geral é composta pelos acionistas com direito a voto.
Art. 17 – A Assembleia Geral reunir-se-á, ordinariamente, dentro dos quatro
primeiros meses seguintes ao término do exercício social e, extraordinariamente,
quando o exigirem os interesses sociais.
Art. 18 – A Assembleia Geral será presidida pelo Secretário de Estado da
Agricultura, da Pecuária e da Pesca e, em sua ausência, pelo substituto legal,
servindo como secretário um dos acionistas presentes.
I – A Assembleia Geral será convocada pelo Conselho de Administração ou,
nas hipóteses admitidas em Lei, pela Diretoria Executiva, pelo Conselho Fiscal ou
pelos acionistas.
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II – A primeira convocação da Assembleia Geral será feita com antecedência
mínima de 8 (oito) dias.
Art. 19 – Para participar dos Trabalhos da Assembleia Geral, o acionista
deverá ter o seu nome registrado no livro de presença.
Parágrafo Único – A representação dos acionistas obedecerá ao disposto na
legislação especial em vigor.
Art. 20 – Compete, privativamente, à Assembleia Geral Ordinária deliberar
sobre as matérias no capítulo próprio da Lei das sociedades anônimas, e à
Assembleia Geral Extraordinária sobre os demais casos previstos naquela Lei e
neste Estatuto Social, podendo ambas serem realizadas cumulativamente,
convocadas e efetuadas no mesmo local, data e hora e instrumentadas em ata
única.
Art. 21 – As deliberações da Assembleia Geral, ressalvadas as exceções
previstas em Lei, serão tomadas por maioria absoluta de votos dos acionistas
presentes, não se computando os votos em branco.
SEÇÃO II
DAS REGRAS GERAIS DOS ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS
Art. 22 – A EMPARN terá Assembleia Geral e os seguintes órgãos
estatutários:
I – Conselho de Administração;
II – Diretoria Executiva; e
III – Conselho Fiscal.
Art. 23 – A EMPARN será administrada pelo Conselho de Administração,
como órgão de orientação superior das atividades da empresa, e pela Diretoria
Executiva.
Art. 24 – A EMPARN terá a seguinte estrutura organizacional:
I – Órgãos de Nível Político-Estratégico, constituídos pela Sede
Administrativa, integrada pelos Órgãos Deliberativos e de Fiscalização, pela
Diretoria Executiva e pelas Assessorias, competindo-lhes a formulação de políticas,
diretrizes, estratégias e prioridades; análise da gestão econômico-financeira;
coordenação, avaliação e suporte institucional e pela articulação interinstitucional;
II – Órgãos de Nível Tático-Operacional, constituídos pelas Unidades e
Coordenadorias de Pesquisas, Unidades Regionais e Campos Experimentais,
competindo-lhes o cumprimento das políticas, diretrizes, estratégias e prioridades,
formulação e execução dos projetos, administração dos recursos humanos,
materiais e financeiros.
Parágrafo único – A estrutura organizacional da EMPARN, a vinculação
técnica e administrativa, e as competências das unidades que a compõem serão
definidas no Regimento Interno.
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Art. 25 – Os membros do Conselho de Administração e os indicados para a
Diretoria Executiva serão escolhidos entre cidadãos de reputação ilibada e de
notório conhecimento, devendo ser atendidos os requisitos mínimos previstos nas
Leis Federais nº 6.404, de 15 de novembro de 1976 e 13.303 de 30 de junho de
2016, bem como no art. 35 deste Estatuto Social.
Art. 26 – Os administradores eleitos devem participar anualmente de
treinamentos específicos sobre legislação societária e mercado de capitais,
divulgação de informações, controle interno, código de conduta e demais temas
relacionados às atividades da Empresa.
Art. 27 – Caberá ao Governo do Estado do Rio Grande do Norte o direito de
indicar à Assembleia Geral:
I – 3 (três) membros do Conselho de Administração, dentre eles o Diretor-
Presidente como membro nato;
II – a Diretoria Executiva da Empresa;
III – 2 (dois) membros titulares do Conselho Fiscal e respectivos suplentes.
Art. 28 – Caberá à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa,
na condição de acionista da EMPARN e o direito de indicar à Assembleia Geral:
I – 1 (um) membro do Conselho de Administração;
II – 1 (um) membro titular do Conselho Fiscal e respectivo suplente;
Art. 29 – Será indicado à Assembleia Geral, pelas entidades de classe ligadas
a área de atuação da EMPARN, tais como a Federação de Agricultura do RN,
FETARN - Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do RN, SEBRAE
- Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, ANORC - Associação
Norte Riograndense de Criadores, CREA/RN - Conselho Regional de Engenharia
e Agronomia e CRMV/RN - Conselho Regional de Medicina Veterinária, um
Conselheiro Independente, para integrar o Conselho de Administração da
Empresa.
SEÇÃO III
DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Art. 30 – O Conselho de Administração é o órgão de deliberação estratégica
e colegiada da Empresa, sendo a representação da companhia privativa dos
Diretores.
Art. 31 – Sem prejuízo das atribuições previstas na Lei Federal nº 6.404, de
15 de dezembro de 1976, e Lei 13.303 de 30 de junho de 2016, e demais atribuições
previstas neste Estatuto Social, compete ao Conselho de Administração:
I – Reunir-se, ordinariamente, pelo menos 3 (três) vezes por ano, nos meses
de abril, agosto e dezembro; ou extraordinariamente, quando convocado.
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II – discutir, aprovar e monitorar decisões envolvendo práticas de governança
corporativa, relacionamento com partes interessadas, política de gestão e de
conduta dos agentes.
III – implementar e supervisionar os sistemas de gestão de riscos e de controle
interno estabelecido para a prevenção e mitigação dos principais riscos a que está
exposta a empresa pública ou a sociedade de economia mista, incluindo os riscos
relacionados à integridade das informações contábeis e financeiras e os
relacionados à ocorrência de corrupção e fraude;
IV – estabelecer política de porta-vozes visando a eliminar risco de
contradição entre informações prestadas por suas diversas áreas e pelos
executivos da empresa pública;
V – avaliar os diretores da Empresa.
§ 1º O Conselho de Administração da EMPARN será composto por 5 (cinco)
membros, a serem eleitos em Assembleia Geral.
§ 2º – A Assembleia Geral que eleger os membros do Conselho de
Administração indicará um deles para seu Presidente.
§ 3° – O prazo de gestão dos membros do Conselho de Administração e dos
indicados para o cargo de diretor será unificado de 3 (três) anos, sendo permitidas,
no máximo, 2 (duas) reconduções consecutivas.
Art. 32 – A EMPARN poderá manter contrato de seguro de responsabilidade
civil em favor dos Administradores, na forma e extensão definidas pelo Conselho
de Administração.
Art. 33 – A avaliação de desempenho, individual e coletiva, de periodicidade
anual, dos administradores consistirá da exposição dos atos de gestão praticados,
quanto à licitude e à eficácia da ação administrativa; a contribuição para o resultado
do exercício; e a consecução dos objetivos estabelecidos no plano de negócios e
atendimento à estratégia de longo prazo.
SEÇÃO IV
DA DIRETORIA EXECUTIVA
Art. 34 – A Diretoria Executiva é o órgão de administração executiva da
sociedade, sendo composta de 3 (três) membros, com as denominações de Diretor
Presidente; Diretor de Operações Administrativas e Financeiras e Diretor de
Pesquisa e Desenvolvimento, eleitos pela Assembleia Geral.
Art. 35 – Os indicados para os cargos de diretor, inclusive Diretor-Presidente,
deverão atender, alternativamente, um dos requisitos das alíneas "a". "b" e "c" do
inciso I e, cumulativamente, os requisitos dos incisos II e III:
I – ter experiência profissional de, no mínimo:
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a) 5 (cinco) anos, no setor público ou privado, na área de atuação da EMPARN
ou em área conexa àquela para a qual forem indicados em função de direção
superior; ou
b) 2 (dois) anos ocupando pelo menos um dos seguintes cargos:
1. Cargo de direção ou de chefia superior em empresa de porte ou objeto
social semelhante ao da EMPARN, entendendo-se como cargo de chefia superior
aquele situado nos 2 (dois) níveis hierárquicos não estatutários mais altos da
empresa;
2. Cargo em comissão ou função de confiança equivalente a subsecretário ou
superior, no serviço público;
3. Cargo de docente ou de pesquisador em áreas de atuação da EMPARN.
c) 3 (três) anos de experiência como profissional liberal em atividade direta ou
indiretamente vinculada à área de atuação da EMPARN;
II – ter formação acadêmica de nível superior, compatível com o cargo para o
qual foi indicado;
III – não se enquadrar nas hipóteses de inelegibilidade previstas nas alíneas
do inciso I do caput do art. 1º da Lei Complementar n° 64 de 18 de maio de 1990,
com as alterações introduzidas pela lei Complementar nº 135, de 4 de junho de
2010, e Lei nº 13.303 de 30 junho de 2016.
Art. 36 – É condição para a investidura em cargo de diretoria da EMPARN a
assunção de compromisso com metas e resultados específicos a serem
alcançados, que deverá ser aprovado pelo Conselho de Administração, a quem
incumbe fiscalizar seu cumprimento.
Art. 37 – A diretoria deverá apresentar, até a última reunião do Conselho de
Administração do ano anterior, a quem compete sua aprovação:
I – plano de negócios para o exercício anual seguinte;
II – estratégia de longo prazo atualizada com análise de riscos e
oportunidades para, no mínimo, os 5 (cinco) anos seguintes.
Parágrafo único. Compete ao Conselho Administração, sob pena de seus
integrantes responderem por omissão, promover anualmente análise de
atendimento das metas e resultados na execução do plano de negócios e da
estratégia de longo prazo, devendo publicar suas conclusões e informá-Ias ao
Governo do Estado e demais acionistas.
Art. 38 – Os diretores investem-se nos seus cargos mediante termo lavrado
no livro de “atas de Assembleia”, sendo obrigatória a apresentação nesse ato de
declaração de bens, renovada anualmente.
Art. 39 – Os diretores não podem afastar-se de suas funções por mais de 30
(trinta) dias consecutivos, ou 60 (sessenta) dias interpolados, durante o exercício
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social, sob pena de perda do mandato, salvo em caso de licença concedida pela
maioria destes.
Art. 40 – Os diretores substituem-se reciprocamente em caso de licença,
impedimento ou falta, salvo decisão em contrário do Diretor Presidente, que pode
atribuir a substituição a determinado diretor ou procurador que seja servidor da
sociedade.
§ 1º O empregado designado Diretor pode optar pela sua remuneração do seu
emprego de origem ou pela fixada para o Cargo de Diretor.
§ 2º. No exercício simultâneo de mais de um cargo de direção, faculta-se ao
Diretor optar pela remuneração que mais lhe convier.
Art. 41 – Vagando o cargo de Diretor antes do término regular do respectivo
mandato, a Assembleia Geral elegerá o sucessor para completar o mandato.
Parágrafo único – Sendo o resíduo do mandato inferior a três meses, o
Presidente designará o outro Diretor como substituto.
Art. 42 – A Diretoria se reunirá ordinariamente uma vezes por mês e,
extraordinariamente, sempre que convocada pelo Diretor Presidente ou por
proposta dos demais Diretores, deliberando por maioria de votos.
Parágrafo Único – As reuniões são presididas pelo Diretor Presidente,
cabendo a este o voto comum e o de qualidade.
Art. 43 – Serão objeto de deliberação da Diretoria Executiva os assuntos
relativos.
I – À fixação das políticas de ação da empresa e ao estabelecimento das
normas operacionais e administrativas que regerão suas atividades;
II – Ao estabelecimento de normas visando a operacionalização dos
mecanismos necessários à articulação com as entidades de assistência técnica e
extensão rural e outros serviços do setor público e privado para efeito de difusão
de tecnologia de obtenção de apoio às atividades de pesquisa;
III – À contratação com entidades públicas e privadas, de trabalhos de
pesquisa, em bases cooperativas;
IV – À aprovação:
a) dos planos de programas da Empresa, ouvido o Conselho de
Administração;
b) dos projetos de pesquisas agropecuários;
c) dos Regimentos Internos de cada órgão da EMPARN;
d) das tabelas de remuneração referentes à apresentação de serviços pela
EMPARN;
e) de prestação de serviços da auditoria independente, bem assim os de
consultoria externa, por pessoas jurídicas de reconhecida capacidade.
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V – Ao estabelecimento de sistema de administração de pessoal submetendo
ao Secretário da Agricultura, para a prévia aprovação do Governador do Estado, os
respectivos quadros e tabelas de retribuição salarial e vantagens;
VI – À compatibilização dos programas e projetos oriundos dos órgãos
centrais e locais, objetivando a elaboração dos programas anuais de trabalhos da
Empresa;
VII – Ao exame e aprovação de orçamento de custeio e de investimento;
VIII – À apreciação da prestação anual de contas de sociedade e elaboração
de relatório, balanço e demais demonstrações financeiras a serem submetidas à
Assembleia Geral;
IX – À autorização para gravame ou alienação de bens imóveis da sociedade,
submetendo a respectiva decisão à aprovação da Assembleia Geral, ouvido o
Conselho Fiscal;
X – À concessão de licença de qualquer dos Diretores;
XI – À autorização para celebração de contratos, convênios e ajustes e
interesse da sociedade, com entidades públicas ou privadas, inclusive os
destinados à captação de recursos financeiros à sua operação;
XII – À aprovação de normas e procedimentos de licitação para aquisição de
materiais e execução de serviços e obras, assim como para a alienação de bens
móveis da sociedade.
Art. 44 – A abertura de contas bancárias em nome da sociedade e a respectiva
movimentação mediante assinatura de cheques, endossos e ordens de pagamento,
assim como a emissão, aceitação e endosso de títulos de crédito, constituem atos
de competência do Diretor Presidente, que poderá deleger tal atribuição, total ou
parcialmente, a Diretores de sociedade ou procurador especialmente constituído
para esse fim.
Parágrafo Único – A delegação prevista neste artigo quando não recair em
membro da Diretoria, poderá recair em dois empregados da sociedade, devendo
ser neste caso, um deles o dirigente do órgão ou da unidade a que se refira a
despesa, cujo pagamento deve ser efetuado.
SEÇÃO V
DO DIRETOR PRESIDENTE
Art. 45 – Compete ao Diretor Presidente
I – representar a sociedade, ativa e passivamente em juízo e fora dele,
podendo, para esse fim indicar um Diretor ou constituir procurador ou poderes
especiais e designar propostos;
II – dirigir as atividades técnicas e administrativas da Empresa, praticando
todos os atos inerentes à respectiva gestão;
III – cumprir e fazer cumprir, as normas em vigor na Empresa e aquelas
emanadas da Assembleia Geral;
IV – convocar e presidir as reuniões da Diretoria e do Conselho de
Administração;
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V – designar o substituto de qualquer outro Diretor, nos casos e na forma do
artigo 36;
VI – admitir, promover, designar, licenciar, transferir, remover e dispensar
empregados, bem como elogiá-los e aplicar-lhes penalidades disciplinares;
VII – assinar convênios, ajustes e contratos de interesse da Empresa;
VIII – encaminhar às autoridades e aos órgãos competentes do Estado os
relatórios, documentos e informações que devam ser apresentados, para efeito de
acompanhamento das atividades da EMPARN;
IX – baixar instruções e normas de procedimentos administrativos para o
normal desempenho das atividades da Empresa;
X – coordenar a preparação do Relatório Anual, das Demonstrações
Financeiras e demais documentos exigidos por lei, que aprovados pela Diretoria,
deverão ser apresentados à Assembleia Geral;
XI – assinar, juntamente com outro Diretor, os certificados ou títulos
representativos das ações, múltiplos ou unitários;
XII – encaminhar, no prazo estabelecido pelo Tribunal de Contas, a prestação
de contas da Empresa, com parecer do Conselho Fiscal e pronunciamento do
Secretário da Agricultura;
XIII – atribuir responsabilidades específicas aos Diretores, supervisionando-
lhes o trabalho, principalmente no que concerne à coordenação e supervisão, de
nível superior, das atividades previstas nos objetivos e na organização técnica
administrativa da EMPARN, sem prejuízo das respectivas competências
estatutárias.
SEÇÃO VII
DO DIRETOR ADMINISTRATIVO FINANCEIRO
Art. 46 – Compete ao Diretor de Operações Administrativas e Financeiras:
I – responsabilizar-se pela supervisão dos órgãos da área administrativa e
financeira;
II – fixar normas para admissão de servidores e submeter à Diretoria, para
aprovação, e, ainda o plano de emprego, funções e salários, observada a política
salarial definida pelo Governo;
III – constituir em caráter temporário, grupos de trabalho para execução de
tarefas específicas, relacionadas à sua área de atuação;
IV – programar, orientar e coordenar a elaboração da proposta orçamentária
dos balancetes, balanços e respectivas demonstrações contábeis, fazendo cumprir
rigorosamente os prazos determinados nas normas internas e na legislação
vigente.
V – participar nas Reuniões da Diretoria Executiva, manter os seus membros
informados sobre o andamento das atividades administrativas e financeiras da
Empresa a seu cargo;
VI – baixar normas regulamentares, instruções e ordens de serviços, expedir
avisos, assinar correspondências e praticar os demais atos necessários ao
andamento nos trabalhos no âmbito de sua atuação;
VII – elaborar a programação financeira da Empresa acompanhando a sua
execução;
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Av. Eliza Branco Pereira dos Santos, s/n, Parque das Nações, Cep: 59 158-160 - Parnamirim/RN
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EMPARN
VIII – organizar o plano de contas da sociedade e respectivas alterações,
coordenando a execução dos registros contábeis e do cumprimento das obrigações
fiscais;
IX - promover a realização de outras atividades administrativas necessárias
ao eficiente funcionamento da Empresa;
X – desincumbir-se de outras atribuições que lhe forem cometidas pelo Diretor
Presidente.
SEÇÃO VIII
DO DIRETOR DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO
Art. 47 – Compete ao Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento:
I – responsabilizar-se pela supervisão dos órgãos de área técnica-científica;
II – submeter à Diretoria Executiva a programação de pesquisa da Empresa;
III – promover a realização de todas as atividades técnicas – operacionais da
Empresa;
IV – propor à Diretoria Executiva os projetos ou subprojetos visando a
complementação da programação de pesquisas em andamento ou abordagem de
novas pesquisas de interesse do Estado;
V – dar andamento a todas as atividades relacionadas com pesquisa e a
transferência de tecnologia, observando a programação aprovada;
VI – acompanhar a implantação e desenvolvimento dos trabalhos de pesquisa
e transferência de tecnologia;
VII – constituir, em caráter temporário, grupos de trabalhos para execução de
tarefas específicas, relacionadas à sua área de atuação;
VIII – coordenar a execução das atividades ligadas à consecução da política
editorial da Empresa no que concerne às publicações de caráter técnico científico;
IX – promover o intercâmbio de natureza técnica-científica dos pesquisadores
da EMPARN com entidades congêneres;
X – nas reuniões da Diretoria Executiva manter os seus membros informados
sobre o andamento das atividades técnicas-operacionais da Empresa;
XI – baixar normas regulamentares, instruções e ordens de serviços, expedir
avisos, assinar correspondência e praticar os demais atos necessários ao
andamento dos trabalhos no âmbito de sua atuação;
XII – promover as realizações de outras atividades de natureza técnica
científica necessárias ao eficiente funcionamento da Empresa;
XIII – desincumbir-se de outras atribuições que lhe forem cometidas pelo
Diretor Presidente.
SEÇÃO IX
DO CONSELHO FISCAL
Art. 48 – O Conselho Fiscal exercerá suas atribuições de modo permanente,
sendo composto por 3 (três) membros, dentre pessoas naturais residentes no País,
com formação acadêmica ou experiência profissional compatível com o exercício
da função.
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EMPARN
I – O Conselho Fiscal reunir-se-á pelo menos 1 (uma) vez por mês.
II – As Atas das reuniões do Conselho Fiscal serão disponibilizadas pela
Empresa em sua página eletrônica, podendo o Conselho, excepcionalmente, no
caso de a Ata conter informações confidenciais ou estrategicamente relevantes,
deliberar, ao fim de cada reunião, pela sua não publicação.
III – O Conselho Fiscal observará, além das normas previstas na Lei Federal
nº 13.303, de 30 de junho de 2016, o disposto neste Estatuto Social, as normas
previstas na Lei Federal nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, inclusive aquelas
relativas a seus poderes, deveres e responsabilidades, a requisitos e impedimentos
para investidura e a remuneração.
Parágrafo único: O prazo de gestão dos membros do Conselho Fiscal será de
2 (dois) anos, permitidas 2 (duas) reconduções consecutivas.
Art. 49 – A remuneração mensal devida aos membros dos Conselhos de
Administração e Fiscal da EMPARN não excederá a 10% (dez por cento) da
remuneração mensal média dos Diretores das respectivas empresas, excluídos os
valores relativos, eventuais adicionais e benefícios, sendo vedado o pagamento de
participação, de qualquer espécie nos lucros da empresa.
Art. 50 – Perderá o mandato o membro dos Conselhos Administrativo ou
Fiscal que, sem motivo justificado, faltar a duas reuniões no mesmo exercício
social.
CAPITULO III
DOS MECANISMOS DE CONTROLE INTERNO
Art. 51 – A EMPARN adotará regras de estruturas e práticas de gestão de
riscos e controle interno em consonância com as normas exaradas pela
Controladoria Geral do Estado-CONTROL, no tocante ao atendimento das
disposições previstas no art. 55 da Constituição do Estado do Rio Grande do Norte.
Parágrafo único. Deverá elaborar e divulgar Código de Conduta e Integridade,
cujos artigos mínimos serão determinados pela Controladoria Geral do Estado-
CONTROL
Art. 52 – A EMPARN deverá submeter-se a auditoria externa, cuja contratação
deverá observar as normas previstas na Lei Federal nº 13.303, 30 de junho de
2016.
Art. 53 – A EMPARN deverá verificar a conformidade do processo de
indicação e de avaliação de membros para o Conselho de Administração, Conselho
Fiscal e Diretoria, devendo coletar todas as informações e documentos pertinentes
e remetê-los com antecedência à Controladoria Geral do Estado-CONTROL para
análise prévia à sua eleição.
CAPITULO IV
DA FUNÇÃO SOCIAL DA EMPARN
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EMPARN
Art. 54 – A EMPARN terá a função social de realização do interesse coletivo.
§ 1º A realização do interesse coletivo de que trata este artigo deverá ser
orientada para o alcance do bem-estar econômico e para a alocação socialmente
eficiente dos recursos geridos pela empresa pública e pela EMPARN, bem como
para o seguinte:
I – ampliação economicamente sustentada do acesso de consumidores aos
produtos e serviços da EMPARN:
II – desenvolvimento ou emprego de tecnologia brasileira para produção e
oferta de produtos e serviços da EMPARN, sempre de maneira economicamente
justificada.
§ 2º deverá, nos termos da lei, adotar práticas de sustentabilidade ambiental
e de responsabilidade social corporativa, compatíveis com o mercado em que atua.
§ 3º poderá celebrar convênio ou contrato de patrocínio com pessoa física ou
com pessoa jurídica para promoção de atividades culturais, sociais, esportivas,
educacionais e de inovação tecnológica, desde que comprovadamente vinculadas
ao fortalecimento de sua marca, observando-se, no que couberem, as normas de
licitação e contratos Da Lei Federal nº 13.303, de 1º de julho de 2016.
CAPÍTULO V
DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E DO EXERCÍCIO SOCIAL
Art. 55 – O exercício social coincidirá com o ano civil, devendo, a 31 de
dezembro de cada ano, proceder-se ao levantamento do balanço geral,
observadas as prescrições legais pertinentes.
Parágrafo único – A EMPARN deverá divulgar, em nota explicativa às
demonstrações financeiras, os dados operacionais e financeiros das atividades
relacionadas à consecução dos fins de interesse coletivo.
Art. 56 – Os lucros líquidos do exercício terão a seguinte destinação:
I – 5% (cinco por cento) para constituição do fundo de reserva legal;
II – 25% (vinte e cinco por cento) para distribuição de dividendo mínimo
obrigatório;
III – o saldo para os fins que sejam determinados pela Assembleia Geral.
Art. 57 – Os dividendos não reclamados não renderão juros e, ao fim de cinco
anos, prescreverão em favor da sociedade.
Art. 58 – Aplicam-se as regras de escrituração e elaboração de
demonstrações financeiras contidas na Lei Federal nº 6.404, de 15 de dezembro
de 1976, e nas normas da Comissão de Valores Mobiliários, inclusive a
obrigatoriedade de auditoria independente por auditor registrado nessa Comissão.
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CAPÍTULO VI
DA DISSOLUÇÃO, LIQUIDAÇÃO E EXTINÇÃO
Art. 59 – A liquidação, a dissolução e a extinção da sociedade dar-se-ão em
conformidade com a legislação vigente, devendo a Assembleia Geral estabelecer
o modo de liquidação e eleger os liquidantes e os membros do Conselho Fiscal que
deverão funcionar durante a liquidação, bem como fixar-lhe a remuneração.
Art. 60 – Em caso de extinção da Empresa, seus bens e direitos reverterão ao
patrimônio do Estado do Rio Grande do Norte e ao das pessoas jurídicas que
participarem do seu capital.
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES RELATIVAS AO PESSOAL
Art. 61 – Os empregados da EMPARN estarão sujeitos ao regime jurídico da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de
1º de maio de 1943, à legislação complementar e aos regulamentos internos da
empresa, ou, conforme o caso, às diretrizes do Conselho de Desenvolvimento do
Estado.
Parágrafo único – Enquanto no exercício do cargo, aos empregados titulares
da Diretoria Executiva, serão estendidos os deveres e direitos inerentes ao regime
jurídico de que trata este artigo.
Art. 62 – A sociedade terá um quadro de pessoal a ser aprovado pela
Assembleia Geral, com discriminação quantitativa e qualitativa dos cargos dos
servidores.
Art. 63 – A admissão de empregados será realizada mediante prévia
aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos.
Art. 64 – Os requisitos para o provimento de cargos, exercício de funções e
respectiva política salarial serão fixados em Plano de Cargos, Carreira e Salários e
no Plano Gerencial.
Art. 65 – O regime de trabalho dos empregados da sociedade será o de tempo
integral, com jornada semanal de 40 (quarenta) horas, ressalvadas as categorias
que possuem jornada diferenciada expressamente prevista em lei.
Parágrafo único – O regime de trabalho de que trata este artigo é estendido
aos servidores públicos ou empregados de outras entidades colocados à
disposição da Empresa.
CAPITULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
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Art. 66 – Em todos os contratos de trabalho firmado pela Empresa será
consignado que o empregado admitido poderá ser transferido para qualquer ponto
do território do Estado do Rio Grande do Norte, de acordo com as necessidades do
serviço.
Art. 67 – Os casos omissos neste Estatuto Social serão resolvidos mediante
aplicação das normas da Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e 13.303, de 30
de junho de 2016, e suas alterações, Decreto Estadual nº 26.633, de 9 de fevereiro
de 2017 e legislação correlata.
Art. 68 – O presente Estatuto Social entrará em vigor depois de satisfeitas as
exigências previstas em lei.
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