Guarda-Municcipal - Apostila
Guarda-Municcipal - Apostila
GCM NITERÓI-RJ
Guarda Municipal
NV-016NB-24-PREF-NITEROI-GUARDA-MUN
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SUMÁRIO
DIREITO CONSTITUCIONAL..........................................................................................11
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA (ARTS 1º AO 4º
DA CF/88) ............................................................................................................................................ 11
DIREITOS SOCIAIS.............................................................................................................................................34
NACIONALIDADE...............................................................................................................................................42
DA UNIÃO...........................................................................................................................................................48
DOS MUNICÍPIOS...............................................................................................................................................52
CARACTERÍSTICAS.........................................................................................................................................145
CLASSIFICAÇÃO..............................................................................................................................................146
ESPÉCIES.........................................................................................................................................................148
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EXTINÇÃO, INVALIDAÇÃO E REVOGAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS...............................................149
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO...............................................................................................149
PODER DISCIPLINAR.......................................................................................................................................154
Fundamentos.................................................................................................................................................. 155
Finalidade........................................................................................................................................................ 155
Atuação da Administração............................................................................................................................. 156
Limites............................................................................................................................................................. 156
Características................................................................................................................................................ 156
Legitimidade e Sanções................................................................................................................................. 156
Responsabilidade Administrativa e Criminal................................................................................................ 156
AGENTES PÚBLICOS........................................................................................................................159
CONCURSO PÚBLICO......................................................................................................................................164
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DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE....................................................... 185
DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
(ARTS. 98 A 101)...............................................................................................................................185
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ROTINAS PARA O CONTROLE DE CONDUTAS QUE OCASIONEM PERTURBAÇÃO DO
SOSSEGO E DO BEM-ESTAR PÚBLICO POR EMISSÃO DE SOM DE QUALQUER
NATUREZA — DECRETO MUNICIPAL Nº 11.542, DE 09 DE DEZEMBRO DE 2013.......................339
NARRATIVO......................................................................................................................................................349
DESCRITIVO.....................................................................................................................................................350
EXPOSITIVO.....................................................................................................................................................351
INJUNTIVO.......................................................................................................................................................352
ARGUMENTATIVO E DISSERTATIVO..............................................................................................................353
GÊNEROS DO DISCURSO..................................................................................................................353
CAUSA E CONSEQUÊNCIA..............................................................................................................................358
COMPARAÇÃO.................................................................................................................................................358
CONCLUSÃO....................................................................................................................................................358
EXEMPLIFICAÇÃO...........................................................................................................................................358
GENERALIZAÇÃO............................................................................................................................................359
PARTICULARIZAÇÃO......................................................................................................................................359
FLEXÃO NOMINAL...........................................................................................................................................360
FLEXÃO VERBAL..............................................................................................................................................371
VOZES VERBAIS..............................................................................................................................................374
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TRANSITIVIDADE VERBAL E NOMINAL.........................................................................................379
COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO...............................................................................................390
FIGURAS DE LINGUAGEM................................................................................................................395
FUNÇÕES DA LINGUAGEM...............................................................................................................398
CRASE................................................................................................................................................405
INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS.............................................................................................420
DEMOGRAFIA E TERRITÓRIO.........................................................................................................................420
INFORMAÇÕES ESTATÍSTICAS.......................................................................................................421
Matrículas........................................................................................................................................................ 422
Docentes.......................................................................................................................................................... 422
Registro Escolar.............................................................................................................................................. 422
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REGISTRO CIVIL..............................................................................................................................................423
FINANÇAS PÚBLICAS.....................................................................................................................................423
FROTA...............................................................................................................................................................423
MORBIDADE HOSPITALAR.............................................................................................................................423
CRIMINALIDADE..............................................................................................................................................424
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Portanto, atos administrativos são ações pratica-
das pela Administração Pública com objetivo de exer-
cer suas funções e cumprir suas atribuições; pode-se
dizer que é uma espécie do gênero atos da administra-
Competência Dica
Finalidade
Forma Algo que tem sido extremamente abordado em
Motivo prova diz respeito às competências indelegá-
Objeto veis — competência exclusiva, atos normativos
e recursos administrativos. A fim de memorizá-
Diante disso, cumpre analisarmos, a seguir, cada -las, lembre-se do mnemônico CE-NO-RA:
um deles. Competência Exclusiva
Atos Normativos
Competência Recursos Administrativos
É o conjunto de atribuições de determinado agente Em relação à avocação, somente será vedada quan-
público, entidade ou órgão. Para que haja o respeito to às competências exclusivas do órgão subordinado.
a esse requisito, é necessário que a autoridade que Ademais, cumpre salientar que deverá se dar apenas
pratica o ato esteja respaldada por atos normativos, de forma excepcional, devidamente justificada e de
ainda que infralegais. forma temporária.
Competência diz respeito à capacidade do agente Vejamos agora alguns vícios que podem recair
público para o exercício dos atos administrativos. sobre o requisito competência.
É requisito de validade, haja vista que, no direito Inicialmente temos o usurpador de função. Neste
administrativo, a lei é a responsável por estabelecer as caso, uma pessoa passa-se por agente público, exer-
competências atribuídas a seus agentes para o desem- cendo suas atribuições sem ter qualquer ligação com
penho de suas funções. Quando o agente atua fora dos a Administração Pública. Aqui não há possibilidade
limites da lei, diz-se que cometeu ato nulo por excesso de convalidação do ato (conserto, correção), pois ele
de poder. É, por isso, sempre um ato vinculado. é inexistente. Tal conduta é crime previsto no art. 328,
Desta forma, a competência possui certas caracte- do Código Penal. Exemplo: pessoa finge-se de fiscal
rísticas próprias, a saber: obrigatória, intransferível, para extorquir e aplica multa.
irrenunciável, imodificável, imprescritível e impror- Em seguida, temos o excesso de poder, que ocorre
rogável. Veremos de modo mais específico cada uma quando a autoridade competente pratica um ato até
delas a seguir: previsto no ordenamento jurídico, mas fora de suas
atribuições. Tal ato é passível de convalidação, des-
z obrigatória, porque representa um dever do de que seja realizado pela autoridade que teria com-
agente público; petência para praticar o ato inicialmente. Exemplo:
z intransferível, o que significa que, de modo geral, superior hierárquico aplica pena de suspensão de 20
a competência é um quesito personalíssimo, não dias, quando a lei permitia a aplicação de até 15 por
pode ser transferido para terceiros; ele, sendo competente outra autoridade para a aplica-
z irrenunciável, porque o agente público não pode ção de 20 dias.
abrir mão de sua competência; Finalmente, temos a função de fato. Neste caso,
z imodificável, o que significa que a competência, temos o exercício de um cargo público, por exemplo,
uma vez estabelecida, não pode sofrer alterações por um empossado irregular. Imaginemos que João
posteriores; prestou concurso para um cargo que possui como
z imprescritível, porque a competência perdura ao requisito o ensino superior; contudo, quando da apre-
longo do tempo, ela não caduca; sentação dos documentos, não apresentou o certifica-
z improrrogável, o que significa dizer que se é com- do de conclusão de ensino superior, detalhe este que
petente hoje, continuará sendo sempre, exceto por passou despercebido pelos responsáveis. Posterior-
previsão legal expressa em sentido contrário. mente, o vício é identificado e João deixa de ocupar o
cargo. Assim, os atos praticados enquanto João exer-
No entanto, essas características não vedam a pos- cia a função pública deverão ser considerados válidos,
sibilidade de delegação, quando prevista em lei. Por desde que tenha havido boa-fé dos terceiros interes-
isso, pode-se dizer também que a delegabilidade é sados, conforme teoria da aparência de legalidade, a
outra característica da competência. qual prevê, por exemplo, que não há como o terceiro
Porém, atente ao disposto no art. 13, da Lei nº interessado ser prejudicado pela irregularidade do
9.784, de 1999: agente se, a priori, não sabia sobre tal fato.
Atenção! Somente praticam atos administrativos
Art. 13 Não podem ser objeto de delegação: os órgãos públicos aos quais foi atribuída tal função.
I - a edição de atos de caráter normativo; Os atos administrativos praticados por quem não pos-
II - a decisão de recursos administrativos; sua competência são considerados inválidos.
III - as matérias de competência exclusiva do órgão
142 ou autoridade
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Finalidade Assim, trata-se de ato vinculado, quando exigido
por lei, e discricionário, quando a sua escolha couber
Pode-se dizer que a finalidade é o objetivo que o ao próprio agente público.
ato busca alcançar, é o seu propósito. De forma geral, Em regra, os atos administrativos são sempre exte-
todo ato administrativo tem como finalidade satisfa- riorizados por escrito, mas podem também ser orais,
zer o interesse público, contudo, cada um deles terá gestuais ou até mesmo expedidos por máquinas. O art.
também uma finalidade específica. 22, da Lei nº 9.784, de 1999, determina que:
Em outras palavras, a finalidade é o objetivo a ser
Art. 22 Os atos do processo administrativo não
almejado pela prática daquele ato administrativo. Em dependem de forma determinada senão quando a
muitos casos, o objetivo almejado é a proteção do inte- lei expressamente a exigir.
resse público. Sempre que o ato for praticado tendo
em vista o interesse alheio, será nulo por desvio de Em caso de equívoco ao exteriorizar determinado
finalidade. ato administrativo, o vício, geralmente, é sanável. Con-
Por exemplo: o trancamento de um estabelecimen- tudo, o desrespeito à forma do ato acarreta sua nulidade.
to, após constatação de falta de cuidados higiênicos De forma geral, pode-se dizer que enquanto no
com os alimentos, visa à proteção da vida e da saúde direito privado a regra é pela liberdade da forma, no
dos cidadãos que frequentam aquele local. Pode-se direito público a liberdade é exceção. Os atos adminis-
afirmar, de modo geral, que a finalidade de um ato trativos devem seguir o formato que lhes é preestabe-
administrativo sempre será a proteção dos direitos e lecido por lei. Um exemplo são os concursos públicos,
garantias fundamentais da pessoa humana. estabelecidos por um ato administrativo que informa
No entanto, de acordo com o contexto aplicável, sobre o certame: o edital.
teremos uma finalidade específica àquele ato pratica- Motivo
do. Diante disso temos dois conceitos: finalidade geral
(mediata) e finalidade específica (imediata). Agora vamos ao requisito motivo, que correspon-
de aos fundamentos de fato e de direito que respaldam
z Finalidade geral (mediata): satisfação do interes- a execução do ato administrativo; em outras palavras,
se público; é a justificativa para que tenha sido realizado o ato.
z Finalidade específica (imediata): alcance do Vamos entender melhor isso.
resultado específico esperado para o ato. Em outras palavras, temos que o motivo é a cir-
cunstância de fato ou de direito que determina ou
O vício que recai sobre finalidade não poderá ser autoriza a prática do ato, isto é, a situação fática que
convalidado. Aqui temos duas hipóteses, que vão justifica a realização do ato.
seguir a linha dos conceitos de finalidade colocados Aqui temos duas definições passíveis de serem
acima. cobradas em prova.
Podemos ter como base o exemplo clássico de um
z Motivo de direito: a previsão em lei de hipótese
servidor que, ao cometer uma infração, é punido com que irá permitir a execução do ato;
a remoção para um local que possui déficit daque- z Motivo de fato: a ocorrência da hipótese prevista
le tipo de servidor. Vejamos alguns pontos para que em lei no mundo real.
possamos identificar a finalidade geral e a finalidade
específica. Para o melhor entendimento, é interessante um
É sabido que a Administração Pública, pelo prin- exercício de imaginação. Imagine-se diante do espe-
cípio da indisponibilidade do interesse público, não lho. A sua imagem é uma projeção abstrata, enquanto
admite o cometimento de infrações e, sendo elas você é real. Assim são os motivos de fato e de direito.
cometidas, deverão ser punidas. Ao punir o servidor, Eles são como o corpo e a imagem. Para que o ato pos-
a finalidade geral foi atendida, já que considerou o sa ser praticado, você deve ter tanto a ocorrência na
interesse público. Contudo, a finalidade específica realidade como a sua previsão abstrata em lei.
que embasaria a remoção pelo motivo de carência O motivo pode ser tanto requisito vinculado como
daquele tipo de servidor foi violada, já que o ato foi discricionário, dependendo do comando legal impos-
realizado com o intuito de penalizar o agente, pos- to aos agentes. Assim, o motivo será vinculado quando
suindo, assim, desvio de finalidade. a lei expressamente obrigar o agente a agir de um cer-
to modo, como na hipótese de lançamento tributário
(o fiscal da receita não tem direito de escolha, se deve
Forma
ou não fazer o lançamento).
DIREITO ADMINISTRATIVO
MOTIVO MOTIVAÇÃO
Vejamos agora o que traz a Lei nº 9.784, de 1999, sobre a motivação de atos administrativos.
Há a possibilidade da motivação de um ato administrativo por meio da referência a outro ato ou processo. É o
que a doutrina chama de motivação aliunde, que significa “a outro lugar”.
Finalmente, é importante que se conheça a Teoria dos Motivos Determinantes, bastante cobrada em provas.
Segundo ela, se os motivos apontados no ato administrativo forem inválidos, também o será o ato administrativo
praticado, mesmo que a motivação tenha se dado de forma desnecessária.
É o caso de exoneração de ocupante de cargo em comissão. A lei prevê que, para esse tipo de exoneração, não
é necessária a motivação, sendo de livre nomeação e exoneração. Contudo, caso a autoridade exonere o ocupante
com fundamento (motivação) em falta de verba e isso não seja verificado, a exoneração torna-se nula, devido à
referida teoria.
Objeto
Por fim, temos o objeto do ato administrativo, que será o próprio conteúdo do ato, seu efeito jurídico, a alte-
ração que ele causa. Pode ser confundido com a finalidade, porém esta possui efeito mediato, enquanto o objeto
possui efeito imediato.
Todo ato administrativo tem por objeto a criação, modificação ou comprovação de situações jurídicas concer-
nentes a pessoas, bens ou atividades sujeitas ao exercício do poder público. É por meio dele que a administração:
O objeto pode não estar previsto expressamente na legislação, cabendo ao agente competente a opção que seja
mais oportuna e conveniente ao interesse público. A definição de objeto do ato administrativo trata-se, por isso,
de ato discricionário.
Assim, todo ato administrativo, para ser formado, precisa necessariamente seguir os cinco elementos elenca-
dos anteriormente: competência, finalidade, forma, motivo e objeto. O descumprimento de qualquer um desses
requisitos, via de regra, pode desencadear a nulidade do ato.
O vício no elemento objeto é insanável.
O motivo e o objeto são os elementos que constituem o mérito administrativo, que é a margem de escolha e
valoração por parte do agente competente.
O mérito administrativo também pode ser citado pelo examinador por meio do termo discricionariedade.
Nada mais é do que outra forma de se referir à margem de escolha que o agente competente tem diante de um
ato administrativo discricionário.
Por fim, ressalta-se a importantíssima informação quanto à vinculação e discricionariedade dos elementos do
ato administrativo, classificação que se estende aos requisitos. A competência, a finalidade e a forma possuem
somente natureza vinculada. Já o motivo e o objeto podem ter tanto natureza vinculada quanto discricionária, a
144 critério da lei. A fim de memorizar isso, atente às informações dispostas na tabela a seguir:
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COMPETÊNCIA FINALIDADE FORMA MOTIVO OBJETO
CARACTERÍSTICAS
Atributos são as características dos atos administrativos que os distinguem dos demais atos jurídicos, pois
estão submetidos ao regime jurídico administrativo. Essas características traduzem em prerrogativas concedidas
à administração pública para que ela possa atender de maneira adequada às necessidades da população.
Os atos administrativos possuem características fundamentais para que possam atingir os fins a que se pro-
põem. São elas: presunção de veracidade e de legitimidade, autoexecutoriedade, tipicidade e imperatividade.
Para auxiliar na memorização de todos os atributos/características, tenha em mente o mnemônico PATI:
Ademais, outra dica que pode auxiliar é o fato de que os atributos iniciados por consoante estão presentes em
todos os atos administrativos.
Veremos cada um desses atributos de modo mais específico a seguir.
Os atos administrativos gozam de presunção de veracidade e de legitimidade; todo ato administrativo é tido
como válido e produz efeitos jurídicos, até que se prove o contrário. Em termos simples, significa que as informa-
ções trazidas pelos atos administrativos deverão ser tidas como verdadeiras (veracidade) e conforme a lei (legiti-
midade) até que haja prova em contrário. Uma vez praticado o ato administrativo, ocorre a inversão do ônus da
prova (em regra), cabendo ao particular provar eventual impropriedade que ele contenha.
Se, pelo princípio da legalidade, ao administrador só cabe fazer o que a lei permite, então, presume-se que o
fez respeitando a lei.
Nosso direito admite duas formas de presunção:
z presunção juris et de jure, que significa “de direito e por direito”; é presunção absoluta, que não admite prova
em contrário;
z presunção juris tantum, resultante do próprio direito e, embora por ele estabelecida como verdadeira, admi-
te prova em contrário.
Atenção! A presunção relativa, que estudamos neste momento, é também conhecida como presunção juris
tantum. Em sentido oposto, a presunção absoluta, não aplicável neste tema, é também conhecida como presunção
jure et de jure.
Portanto, a presunção atinge todos os atos, inclusive aqueles praticados pela administração com base no
direito privado. Qualquer que seja o ato praticado pela Administração Pública, será presumidamente legítimo e
DIREITO ADMINISTRATIVO
verdadeiro.
Autoexecutoriedade
A autoexecutoriedade é a característica dos atos administrativos que confere à Administração Pública a capa-
cidade de executar diretamente seus atos independentemente de recorrer a qualquer outro poder.
Os atos administrativos são unilaterais, ou seja, são praticados por uma única parte, sendo esta a Administra-
ção Pública. Em outras palavras, eles criam obrigações, direitos ou efeitos jurídicos para terceiros sem a necessi-
dade de acordo ou consentimento desses.
De forma similar à imperatividade, nem sempre estará presente nos atos administrativos.
A expressão “auto” advém do fato de que o poder público não necessita de autorização judicial para desconsti-
tuir a situação irregular e violadora da ordem jurídica, o que a difere da exigibilidade, que não tem o condão de,
por si só, desconstituir a irregularidade do ato, apenas pune o infrator. Para tanto, necessita da presença de dois
requisitos: a previsão legal, como nos casos de poder de polícia, e o caráter de urgência, a fim de preservar o
interesse coletivo. 145
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