Índice
1 INTRODUÇÃO...............................................................................................................1
1.1 OBJETIVOS.............................................................................................................2
2 EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA...........................................................................................3
2.1 Definições da ciência................................................................................................4
2.2 Características da ciência.........................................................................................6
2.3 Classificação e divisão da ciência............................................................................7
2.4 Natureza/ Dimensão da ciência..............................................................................10
2.5 Componentes da ciência.........................................................................................11
2.6 Objetivos da ciência...............................................................................................13
2.7 Funções da ciência..................................................................................................13
2.8 Visão histórica da ciência.......................................................................................14
2.8.1 A visão grega......................................................................................................15
2.8.1.1 Pré-socráticos..................................................................................................15
2.8.1.2 Abordagem Platônica......................................................................................16
2.8.1.3 Aristóteles.......................................................................................................17
2.9 Abordagem da ciência moderna.............................................................................18
2.9.1 Francis Bacon (1561-1626).............................................................................18
2.9.2 Galileu Galilei (1564-1642)............................................................................19
2.9.3 Isaac Newton (1643-1727)..............................................................................20
3 GLOSSÁRIO.................................................................................................................21
4 CONCLUSÃO...............................................................................................................22
Referencias bibliográficas.....................................................................................................23
II
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho procurará abordar sobre a ciência e como ela evoluiu ao longo do
tempo, desde o período da Grécia Antiga por volta do século VI aC, até a ciência moderna
por volta dos séculos XVI e XVII, com grande destaque para Francis Bacon, Galileu Galilei
e Isaac Newton.
Aristóteles foi o principal responsável pela separação das áreas do conhecimento e
podemos atribuir a ele a primeira epistemologia com caráter científico. Devemos salientar
que ela era muito ingênua e que muitos elementos da ciência de Aristóteles, que há muito
tempo foram rechaçados, Infelizmente, é amplamente divulgado que a ciência produz
enunciados verdadeiros e infalíveis, os quais são adquiridos através da pura observação da
natureza, não restrita ao cotidiano.
Basicamente, para Aristóteles a ciência seria baseada em observações. A partir dessas
observações induziríamos leis ou enunciados universais. Uma vez obtidos esses enunciados
ou leis, seria possível, de maneira dedutiva, explicar qualquer fato observado no mundo dos
sentidos. Descartes fornece uma epistemologia alternativa, na qual a fonte do conhecimento
científico não estaria nos dados empíricos e sim na intuição.
1.1 OBJETIVOS
1.1.1 Objetivo geral
Explicar como a ciência evoluiu ao longo dos séculos.
1.1.2 Objetivo específico
Dizer como os grandes pensadores da Grécia Antiga influenciaram a ciência como a
conhecemos;
Enunciar os postulados dos grandes estudiosos da idade moderna.
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2 EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA
A ciência teve origem na Grécia. Foram os gregos os primeiros a iniciarem as práticas
científicas. O que existia antes era, sem dúvida, conhecimento de um número limitado de
fatos, uma conceção sensorial do mundo, uma coordenação de ações, destinadas à procura
dos elementos necessários à vida humana. Os conhecimentos assumiam, em regra, o aspeto
de misticismo e constituíam privilégio de alguns grupos. Havia, antes, sacerdócio ou
misticismo, e não propriamente ciência.
Três ou quatro milênios mais tarde os gregos romperam subitamente os muros da prisão do
segredo e do tradicionalismo e proclamaram a liberdade da investigação intelectual. Era, no
entanto, uma ciência puramente especulativa, sem objetivos imediatos e somente tomou os
aspetos da ciência moderna quando o espírito prático dos romanos infiltrou-se no espírito
intelectual especulativo dos gregos. O homem começou a compreender suas possibilidades
no domínio da natureza, na interpretação dos fenômenos naturais e na organização de leis e
instalações de condições que lhes facilitassem a vida e lhes assegurassem melhores
prerrogativas na hierarquia dos seres. A evolução e as transformações passaram a ser feitas
com rapidez, o que foi reduzindo o tradicionalismo místico e ampliando a conceção
objetiva dos fenômenos.
Os conhecimentos e os resultados das pesquisas científicas começaram a proporcionar
mudanças tão rápidas, verdadeiros avanços na evolução, que os mais esclarecidos e de
melhor visão se impressionaram. A burguesia, à medida que foi evoluindo e conquistando
posição política mais ou menos definida, começou a estimular a ciência, a ampará-la, com o
objetivo de lutar contra o Estado feudal, destruindo as forças que lhe davam apoio. Desde
então, teve início o prestígio da ciência e o seu desenvolvimento foi tomando vulto a cada
dia, e assim favorecendo grandemente a burguesia e o capitalismo, na sua marcha política
para a conquista do poder. Deu-lhes, de fato, a vitória. Começou, então, a organização das
sociedades científicas, patrocinadas e favorecidas pelas grandes empresas a núcleos
industriais. Um dos principais marcos desta transformação foi a formação da Royal Society
(sociedade científica), na Inglaterra, em 1645. Surgiram várias academias de ciências, em
diversas partes do mundo. Foi inaugurado o sistema de remunerar determinadas pessoas,
com o objetivo único de se dedicarem à investigação científica. Tal prática foi se
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espalhando em toda a Europa e nos Estados Unidos. No século XIX, o fenômeno assumiu
tais proporções que, na Europa, a primeira condição para alguém ser professor universitário
era dedicar-se de maneira sistemática à investigação científica. A evolução continuou e, à
medida que as técnicas de investigação iam se tornando mais apuradas e o acervo de
conhecimentos ia tomando maiores proporções, foi se operando uma transformação rápida
no mundo, às vezes desconcertante, criando situações difíceis e embaraçosas. Neste ciclo,
apareceram os grandes vultos da humanidade que com seus estudos continuados, pesquisas
absorventes, consumindo suas vidas, renunciando aos prazeres do mundo, proporcionaram
ao homem os elementos para melhores condições de existência e para a luta árdua contra a
natureza.
2.1 Definições da ciência
Etimologicamente, o termo ciência provém do verbo em latim Scire, que significa aprender,
conhecer. Essa definição etimológica, entretanto, não é suficiente para diferenciar ciência
de outras atividades também envolvidas com o aprendizado e o conhecimento.
Ciência é uma maneira particular de entender o mundo natural. Ela expande a curiosidade
intrínseca com a qual nascemos e nos permite conectar o passado com o presente, como
acontece com as sequoias.
A ciência é baseada na premissa de que nossos sentidos e as extensões desses sentidos, pelo
uso de aparelhos, podem fornecer-nos informações precisas sobre o Universo. A Ciência
segue “regras” muito específicas e seus resultados são sempre sujeitos a testes e, se
necessário, a revisões. Mesmo com tais restrições, a ciência não exclui, às vezes até se
beneficia da criatividade e da imaginação (quando adicionadas de uma boa quantidade de
lógica).
Para Prodanov e Freitas Apud Ferrari (2013), ciência é todo um conjunto de atitudes e de
atividades racionais, dirigida ao sistemático conhecimento com objetivo limitado, capaz de
ser submetido à verificação. Considera que a ciência, no mundo de hoje, tem várias tarefas
a cumprir, tais como:
a) aumento e melhoria do conhecimento;
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b) descoberta de novos fatos ou fenômenos;
c) aproveitamento espiritual do conhecimento na supressão de falsos milagres,
mistérios e superstições;
d) aproveitamento material do conhecimento visando à melhoria da condição de vida
humana;
e) estabelecimento de certo tipo de controle sobre a natureza.
Lakatos e Marconi (2007) acrescentam que, além der ser uma sistematização de
conhecimentos, ciência é um conjunto de proposições logicamente correlacionadas sobre o
comportamento de certos fenômenos que se deseja estudar.
Prodanov e Freitas Apud Demo (2013), em contrapartida, acredita que “no campo científico
é sempre mais fácil apontarmos o que as coisas não são, razão pela qual podemos começar
dizendo o que o conhecimento científico não é.” Para o autor, apesar de não haver limites
rígidos para tais conceitos, conhecimento científico:
a) Primeiro, não é senso comum – porque este se caracteriza pela aceitação não
problematizada, muitas vezes crédula, do que afirmamos ou temos por válido.
Disso não segue que o senso comum seja algo desprezível; muito ao contrário, é
com ele, sobretudo, que organizamos nossa vida diária, mesmo porque seria
impraticável comportarmo-nos apenas como a ciência recomenda, seja porque a
ciência não tem recomendação para tudo, seja porque não podemos dominar
cientificamente tudo. No entanto, o conhecimento científico representa a outra
direção, por vezes vista como oposta, de derrubar o que temos por válido; mesmo
assim, em todo conhecimento científico há sempre componentes do senso comum,
na medida em que nele não conseguimos definir e controlar tudo cientificamente.
b) Segundo não é sabedoria ou bom-senso – porque estes apreciam componentes
como convivência e intuição, além da prática historicamente comprovada em
sentido moral.
c) Terceiro, não é ideologia – porque esta não tem como alvo central tratar a
realidade, mas justificar posição política. Faz parte do conhecimento científico,
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porque todo ser humano, também o cientista, gesta-se em história concreta,
politicamente marcada.
d) Quarto, não é paradigma específico – Com maior realismo, conhecimento
científico é representado pela disputa dinâmica e interminável de paradigmas, que
vão e voltam, somem e transformam se. Com isso, podemos dizer que não é
produto acabado, mas processo produtivo histórico, que não podemos identificar
com métodos específicos, teorias datadas, escolas e culturas. Apesar das diversas
definições de ciência, seu conceito fica mais claro quando se analisam suas
características, denominados critérios de cientificidade.
2.2 Características da ciência
Conclusões em ciência são confiáveis, apesar de provisórias: ciência é sempre
um trabalho em andamento e suas conclusões são sempre provisórias. Mas, assim
como “teoria”, a palavra “provisório” tem um significado especial quando inserida
no contexto científico. Conclusões científicas não são provisórias no sentido de
serem temporárias até alguém aparecer com a resposta certa. Conclusões científicas
têm seu conteúdo objetivo e sua racionalização bem fundamentada, e são
provisórias apenas no sentido de que toda ideia está aberta à análise e teste. Em
ciência, a efemeridade de ideias como a natureza dos átomos, células, estrelas ou a
história da Terra mostra o anseio dos cientistas de modificar suas ideias conforme
surjam novas evidências;
Ciência não é democrática: ideias científicas estão sujeitas à análise de qualquer
um, seja de longe ou de perto, mas nunca há votação. Se a questão das placas
tectônicas tivesse sido decidida democraticamente quando foi apresenta da pela
primeira vez no início do século XX, nós não teríamos, hoje, nenhuma explicação
para grande parte da superfície terrestre. Ideias científicas são aceitas ou rejeitadas
com base em evidências;
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Ciência não é dogmática: nada na indústria ou na literatura científica necessita de
fé. Pedir a alguém que aceite ideias puramente por fé, mesmo quando essas ideias
são apresentadas por especialistas, não é científico. Enquanto na ciência é
necessário fazer algumas suposições, como a ideia de que temos de confiar em
nossos sentidos, explicações e conclusões são aceitas somente quando são bem
fundamentadas e continuam a resistir à análise científica;
Ciência não pode tomar decisões morais ou estéticas: cientistas podem deduzir as
relações entre plantas floríferas a partir de sua anatomia, DNA e fósseis, mas eles
não podem cientificamente dizer que uma rosa é mais bonita que uma margarida.
Sendo humanos, cientistas fazem julgamentos morais e estéticos, assim como todo
cidadão do planeta, mas essas decisões não são parte da ciência;
A ciência corrige a si mesma: às vezes, as pessoas cometem erros.
Ocasionalmente, cientistas são varridos numa corrente de ideias que os leva a
enganos. Mas erros, equívocos e enganos são corrigidos pela própria comunidade
científica. Algumas vezes, as correções levam anos, décadas ou até séculos. Uma
melhor compreensão pode decorrer de novas tecnologias ou mudanças de
perspectiva, mas cedo ou tarde uma maior aproximação da verdade aparece. O fato
de que hipóteses antigas caem por terra enquanto novas as substituem não significa
que a ciência seja inválida como maneira de se reunir conhecimento. Plasticidade de
pensamento é a essência do processo científico. Por exemplo, nos último 100 anos,
os livros de texto inicialmente agrupavam todos os seres vivos em 2 reinos até
chegarem, mais recentemente, a retratar as conexões da vida como 3 domínios.
2.3 Classificação e divisão da ciência
Não é recente a necessidade de sistematizar os conhecimentos humanos. As tentativas nesse
sentido trazem sempre a marca do tempo em que foram elaboradas e representam a mais
alta síntese então conseguida, isto é, a mais alta visão de conjunto. Muitos filósofos
empreenderam, assim, a tarefa de distribuir os vários setores em que se divide a Ciência,
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adotando determinado critério de classificação. De um modo geral, as classificações podem
ser subjetivas, objetivas ou mistas.
Platão — Na antiguidade, Platão considerou como critério as “potências da alma”, que são
três: o conhecimento ideal, ou razão; a experiência sensível; o querer e o desejar.
Descartes usou de uma alegoria, ao imaginar que o conjunto dos conhecimentos apresenta
a estrutura de uma árvore, na qual a raiz é a Metafísica, o tronco a Física e os ramos são a
Mecânica, a Medicina e a Moral.
Para Aristóteles, as ciências são a busca das causas e princípios primeiros da realidade com
um fim em si mesma. Isso significa que o homem busca esse tipo de saber para aperfeiçoar
seu raciocínio e sua alma, não para algum fim ou com utilidade. É a busca do universal.
Então, ele classificou as ciências como:
Ciências produtivas – que visam à fabricação de algum utensílio. Por exemplo: sapatos,
roupas, vasos);
Ciências práticas – que usam o saber para uma ação ou com a finalidade moral (ética e
política);
Ciências teoréticas – que buscam o saber pelo saber, independente de um fim ou utilidade
(metafísica, física, matemática e psicologia).
Wundt distingue as ciências em formais e gerais. Estas, por sua vez, abrangem as ciências
da natureza e as ciências do espírito. Ambos os grupos se subdividem em ciências
fenômeno - lógicas, genéticas e sistemáticas.
De Greef propôs uma classificação serial mais completa e mais precisa dos fenômenos
sociológicos e das ciências correspondentes. O seu quadro hierárquico integral de todas as
ciências abstratas, compreende desde as mais simples e as mais gerais até às mais
complexas e mais especiais. A classificação de De Greef corresponde à constituição
objetiva de nossos conhecimentos.
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Comte, com a tese da hierarquia dos conhecimentos, apresentou uma classificação fundada
na generalidade decrescente e complexidade crescente das ciências: matemáticas,
astronomia, física, química, biologia e sociologia.
Laurindo Leão distribui as ciências em quatro grupos:
1.° - ciências de quantidade, posição e forma materiais;
2.° - ciências de forças e suas leis de causalidade;
3.° - ciências de conjunto de fenômenos e suas leis de constituição;
4.° - ciências de história de fenômenos e suas leis de evolução.
Para Lakatos e Marconi, a complexidade do universo e a diversidade de fenômenos que
nele se manifestam, aliadas à necessidade do homem de estudá-los para poder entendê-los e
explicá-los, levaram ao surgimento de diversos ramos de estudo e ciências específicas.
Estas necessitam de uma classificação, quer de acordo com sua ordem de complexidade,
quer de acordo com seu conteúdo: objeto ou temas, diferença de enunciados e metodologia
empregada.
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2.4 Natureza/ Dimensão da ciência
A natureza da ciência refere-se à maneira como a ciência é conduzida, suas características
fundamentais e seus princípios subjacentes. Isso inclui a busca pela compreensão das leis
naturais, o uso do método científico para formular e testar hipóteses, a revisão por pares, a
objetividade, a replicabilidade dos resultados e a busca contínua pelo conhecimento
baseado em evidências empíricas.
Além desses aspetos, a natureza da ciência também envolve a compreensão de que o
conhecimento científico é tentativo e está sempre sujeito a revisão e refinamento com base
em novas evidências. A ciência valoriza a honestidade intelectual, a transparência e a
comunicação clara dos resultados para promover o avanço do conhecimento e a tomada de
decisões informadas. Essa abordagem sistemática e rigorosa da investigação torna a ciência
uma ferramenta poderosa para entender o mundo natural e desenvolver soluções para
desafios complexos enfrentados pela humanidade.
De modo geral a natureza da ciência é entendida como um conjunto de elementos que
tratam da construção, estabelecimento e organização do conhecimento científico.
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As dimensões da ciência podem ser consideradas em vários aspetos:
Dimensão Epistemológica: Refere-se à natureza do conhecimento científico,
incluindo como é adquirido, validado e comunicado.
Dimensão Metodológica: Envolve o método científico e os procedimentos
utilizados para formular hipóteses, realizar experimentos, coletar dados e
interpretar resultados.
Dimensão Social: Considera a interação entre a ciência e a sociedade, incluindo
questões éticas, políticas e econômicas relacionadas à pesquisa científica e suas
aplicações.
Dimensão Institucional: Refere-se às estruturas organizacionais e culturais que
sustentam a prática científica, incluindo universidades, laboratórios, agências
governamentais e empresas privadas.
Dimensão Histórica: Analisa o desenvolvimento da ciência ao longo do tempo,
incluindo as influências culturais, filosóficas e tecnológicas que moldaram o seu
progresso.
Dimensão Tecnológica: Considera o papel da tecnologia na pesquisa científica,
desde instrumentos básicos de laboratório até avanços computacionais e técnicas
de análise de dados.
Essas dimensões interagem de maneira complexa para moldar a prática científica e seu
impacto na sociedade.
2.5 Componentes da ciência
Aristóteles definiu a ciência como sendo o conhecimento das causas pelas causas; ou seja,
para ele, a ciência seria “o conhecimento demonstrativo". Então, pode-se dizer que Ciência
é o conhecimento que explica os fenômenos, obedecendo às leis que foram verificadas por
métodos experimentais. Visa a união entre o conhecimento teórico, a prática e a técnica.
Não se utiliza de suposições, mas da comprovação após a aplicação do método científico.
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Foi o próprio Aristóteles quem definiu que as ciências estão relacionadas à maneira de
realização do ideal de cientificidade de acordo com os fatos investigados e os métodos
empregados.
A ciência é composta por vários componentes, como:
1. Observação: a observação cuidadosa e sistemática dos fenômenos naturais é
fundamental para a ciência.
2. Hipótese: as hipóteses são suposições educadas ou propostas que podem ser
testadas e refutadas através da experimentação e observação.
3. Experimentação: a realização de experimentos controlados e repetíveis é essencial
para testar hipóteses e teorias.
4. Teoria: uma teoria científica é uma explicação ampla e abrangente de algum aspeto
do mundo natural, apoiada por evidências consistentes de muitas investigações.
5. Leis: as leis científicas descrevem padrões ou relações constantes observadas na
natureza, geralmente expressas em termos matemáticos.
6. Método científico: o método científico é um processo sistemático usado pelos
cientistas para investigar fenômenos naturais, envolvendo observação, hipótese,
experimentação e análise de resultados.
7. Reprodutibilidade: os resultados dos experimentos devem ser reproduzíveis por
outros pesquisadores, garantindo a confiabilidade dos achados científicos.
8. Comunicação: a comunicação eficaz dos resultados e descobertas científicas
através de publicações em revistas especializadas, apresentações em conferências e
outros meios é essencial para o avanço do conhecimento científico.
Esses componentes formam a base da prática científica e são essenciais para a construção e
validação do conhecimento científico.
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2.6 Objetivos da ciência
Os objetivos da ciência podem variar dependendo da área de estudo e das metas específicas
de cada pesquisa, mas geralmente incluem:
a) Compreensão: o objetivo primordial da ciência é compreender o mundo natural,
incluindo os processos, fenômenos e leis que governam o universo;
b) Explicação: a ciência busca explicar os fenômenos observados através do
desenvolvimento de teorias e modelos que descrevem e predizem o comportamento
dos sistemas naturais;
c) Previsão: uma vez que as leis e teorias científicas são desenvolvidas, a ciência pode
ser usada para fazer previsões sobre o comportamento futuro dos sistemas naturais,
ajudando na tomada de decisões e no planejamento;
d) Aplicação prática: a ciência visa não apenas aumentar o conhecimento, mas
também aplicá-lo para resolver problemas do mundo real e melhorar a qualidade de
vida das pessoas. Isso pode incluir o desenvolvimento de novas tecnologias,
medicamentos, métodos agrícolas, entre outros;
e) Descoberta: a busca por novos conhecimentos e a descoberta de novos fenômenos
são objetivos fundamentais da ciência, impulsionando o progresso e a inovação;
f) Verificação e refutação: a ciência busca verificar a validade das teorias existentes
através da experimentação e observação, enquanto também está aberta a refutar ou
revisar teorias à luz de novas evidências.
Esses objetivos são interligados e muitas vezes se sobrepõem, refletindo o processo
dinâmico e contínuo da prática científica.
2.7 Funções da ciência
As funções da ciência podem ser divididas em várias categorias:
a) Exploratória: a ciência explora o desconhecido, investigando novos fenômenos,
processos e relações para expandir nosso entendimento do mundo natural;
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b) Explicativa: a ciência busca explicar os fenômenos observados através da
formulação de teorias e modelos que descrevem as causas subjacentes e os
mecanismos envolvidos;
c) Preditiva: com base em teorias bem fundamentadas e dados observacionais, a
ciência pode fazer previsões sobre o comportamento futuro dos sistemas naturais,
ajudando na tomada de decisões e no planejamento;
d) Tecnológica: a ciência frequentemente resulta no desenvolvimento de novas
tecnologias e aplicações práticas, que podem ser usadas para resolver problemas,
melhorar a eficiência e a qualidade de vida, e impulsionar a inovação;
e) Crítica: a ciência desempenha um papel crítico na avaliação e revisão das ideias,
teorias e práticas existentes, buscando constantemente verificar sua validade e
refutar aquelas que não resistem à análise crítica;
f) Educativa: a ciência é essencial para a educação, fornecendo o conhecimento e as
habilidades necessárias para compreender o mundo natural e participar de
discussões informadas sobre questões científicas;
g) Social e cultural: a ciência influencia e é influenciada pela sociedade e cultura,
moldando valores, crenças e políticas e contribuindo para o avanço da civilização
humana.
Essas funções refletem a ampla gama de contribuições e impactos da ciência em diferentes
aspetos da vida humana e da compreensão do universo.
2.8 Visão histórica da ciência
A ciência antiga tinha como base o dogmatismo, era especulativa e partia de interpretações
da Bíblia. Baseava-se na lógica e na demonstração de verdade, sem considerar a observação
e a experiência. É o caso da teoria geocêntrica, ou seja, a teoria que postulava que a terra é
o centro do universo.
Constitui crença generalizada que o conhecimento fornecido pela ciência distingue-se pelo
alto grau de certeza, desfrutando assim de uma posição privilegiada com relação aos demais
tipos de conhecimento (o do homem comum, por exemplo).
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2.8.1 A visão grega
Começando no século VIII aC, culminando no século IV aC e terminando no século XVI
dC, a ciência Grega era conhecida como filosofia da natureza, tinha como única
preocupação a busca do saber, a compreensão da natureza das coisas e do homem. O
conhecimento científico era desenvolvido pela filosofia, não havia distinção.
2.8.1.1 Pré-socráticos
O período pré-socrático refere-se ao tempo na filosofia grega que antecedeu o pensamento
dos filósofos conhecidos como os sofistas e Sócrates. Esse período compreende
aproximadamente o século VI a.C. até o final do século V a.C. e é marcado por uma
mudança significativa na abordagem filosófica em relação à explicação da natureza e do
cosmos, graças aos filósofos pré-socráticos.
Os filósofos pré-socráticos estavam principalmente preocupados em compreender a origem
e a natureza do mundo de maneira racional, sem recorrer a explicações mitológicas. Eles
eram chamados de “pré-socráticos” porque suas ideias surgiram antes do impacto filosófico
significativo causado por Sócrates.
O período pré-socrático é fundamental para a história da filosofia, pois marca o início do
pensamento racional e científico, sinalizando uma transição importante do mito para a
razão na busca do entendimento do mundo e da existência.
Os filósofos pré-socráticos foram os primeiros a explicarem o mundo sem recorrer ao
sobrenatural, sem recorrer ao místico. Anteriormente a eles, o mundo era explicado através
da mitologia. A mitologia, no seu tempo, era o que estabelecia as regras sociais e
estabeleciam a unidade do povo grego. Os pré-socráticos eram estudiosos da physis (a
natureza), aquilo que é natural, que ia em contraposição ao sobrenaturalismo vigente.
O principal problema abordado pelos pré-socráticos foi o de responder se, debaixo das
aparências sensíveis e perenes dos fenômenos que estavam em contínua transformação,
existia algum princípio permanente ou realidade estável, isto é, se havia uma "natureza",
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um a essência eterna, universal e imutável que determinava a existência das coisas. O que
são, de que são feitas, como são feitas e de onde vem as coisas que são percebidas? Essas
eram as perguntas que os filósofos pretendiam responder
Para aqueles que desejam a sabedoria, a especulação racional é o caminho adequado. Por
julgar que a experiência, que utiliza o testemunho dos sentidos, é fonte de erros,
preocuparam-se em elaborar teorias racionais. Segundo eles, os princípios ordenadores da
natureza das coisas, por estarem debaixo das aparências, não podiam ser percebidos pelos
sentidos, mas apenas pela inteligência. Cabia à inteligência a tarefa de elaboração e
esclarecimento da possível ordem que havia por trás da aparente desordem dos fenômenos
sensíveis e percetíveis.
2.8.1.2 Abordagem Platônica
Platão (429-348/7 aC) é o filosofo das ideias, portanto não quer saber do utilitarismo, do
convencionalismo, do relativismo dos sofistas, o homem para Platão é dualista (corpo e
alma) sua filosofia não se interessa pelo homem em sociedade e sim o divino no homem.
O mundo das ideias, o mundo das formas e o mundo dos conceitos passam a serem
primordiais em sua filosofia. “Idealismo platônico, espiritualismo, e realismo das
essências” filosofia e dialética se identificam como processo na busca dos valores
absolutos. Para Platão o mundo é cópia, aparência e imitação de um mundo perfeito, ou
seja, mundo realmente real.
Das imagens atinge-se uma definição, mesmo que provisória, procede-se então à divisão
dialética, que busca a espécie e o gênero próprio do objeto procurado, e finalmente atinge-
se à ciência, ou seja, chegamos agora a definição mais perfeita do objeto. Para Platão, a
forma, acessível aos sentidos, apenas nos mostra como as coisas são, mas não o que elas
são.
Os sentidos são apenas a fonte de opiniões e crenças sobre as aparências do real. O que nos
fornece o que são as coisas, o seu verdadeiro conhecimento, a ciência, é a inteligência, o
entendimento, que é o conhecimento racional intuitivo, desenvolvido através da dialética -
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intuição dos princípios universais, análise e síntese, concebido por Platão como um método
científico racional.
2.8.1.3 Aristóteles
Aristóteles (384-322 aC), discípulo de Platão, em sua Metafísica, é o primeiro a suprimir o
mundo platônico das ideias. Para ele, a ciência é produto de uma elaboração do
entendimento em íntima colaboração com a experiência sensível. É resultado de uma
abstração indutiva das sensações provenientes dos sentidos e da iluminação do
entendimento agente que abstrai as particularidades individualizadas dessas sensações e
constrói a ideia universal que representa a essência da realidade.
De acordo com Aristóteles, no primeiro momento, devia-se iniciar pelo que vinha em
primeiro lugar no conhecimento, que seriam os fatos percebidos pelos sentidos e, depois,
agrupar as observações, pelo processo de indução, em uma generalização que
proporcionasse a forma universal, isto é, a substância, a identidade inteligível e real que
permanecia independente das mudanças. O objetivo desse processo indutivo de abstração, e
da ação do entendimento agente iluminador, era o de definir as formas e efetuar a passagem
progressiva dos dados materiais e mutáveis para os imateriais e imutáveis. O segundo
momento consistia em demonstrar que os efeitos observados derivavam dessas definições,
isto é, de um princípio mais universal que era sua causa.
A ciência aristotélica manifesta-se com uma ciência do discurso, qualitativa, que
proporciona um conhecimento universal, estável, certo e necessário, tal qual propunham os
pré-socráticos. O conhecimento verdadeiro deve satisfazer os critérios da justificação
lógica: deve ser demonstrado com argumentos que sustentam a certeza e tornam evidente a
sua aceitação em função da coerência lógica de suas afirmações
com os princípios universalmente aceitos (verdade sintática). A ciência aristotélica
descreve os fenômenos utilizando conceitos que contêm suas caraterísticas empíricas. Não
pressupõe uma relação quantitativa entre as propriedades dos fenômenos. É anti
matemática, pois os fatos qualitativos apenas podem ser determinados pela experiência e
pela perceção sensível e não por uma abstração geométrica. Observe-se que, para
Aristóteles, movimento é um processo de mudança de um corpo que passa de um estado em
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que se encontra para outro (atualização ou corrupção) e não como diferentes estados
inerciais de repouso ou de movimento de um mesmo corpo, como pregaram,
posteriormente, Galileu e Descartes.
2.9 Abordagem da ciência moderna
A Ciência Moderna, isto é, a ciência que conseguiu articular o método de observação e
experimentação com o uso de instrumentos técnicos (sobretudo o telescópio e o
microscópio), começou a se desenvolver, propriamente, na Europa do século XVI. O
nascimento dessa ciência nova é tido por muito historiadores como uma revolução, haja
vista que no mundo antigo e no mundo medieval as investigações sobre fenômenos naturais
(terrestres e celestes), organismos vivos, dentre outras coisas, não se valiam do uso da
técnica e não concebiam o universo como algo composto de uma mesma matéria uniforme,
suscetível à corrosão e à finitude.
O universo, melhor dizendo, o mundo, para os antigos e medievais, era um sistema
fechado, com estrutura muito bem definida e harmônica, ou seja, um cosmos. Havia,
segundo a terminologia aristotélica, o mundo sublunar (abaixo das esferas celestes e da
Lua), isto é, terreno e finito – cheio de imperfeições, e o mundo supralunar, cujos corpos
celestes não poderiam ter as mesmas imperfeições que os terrenos. Tal conceção foi
absorvida pelos doutores da Igreja Católica em uma complexa e muito fértil combinação da
doutrina da criação e investigação da natureza. Soma-se a essa combinação a perspetiva
cosmológica desenvolvida por Ptolomeu, que concebia a Terra como sendo o centro desse
cosmos harmônico.
Trouxe aqui algumas das pessoas que contribuíram para a ciência moderna:
2.9.1 Francis Bacon (1561-1626)
Conforme Bacon, os preconceitos de ordem religiosa, filosófica, ou decorrentes das crenças
culturais, deveriam ser abandonados pois distorciam e impediam a verdadeira visão do
mundo, que deveria ser resultado da interpretação da natureza.
O empirismo ingênuo criticou principalmente a leviandade com que os observadores se
deixavam levar pelas impressões dos sentidos e concluíam generalizações utilizando
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indevidamente a indução (indução por enumeração). A experiência vulgar, segundo ele,
conduzia a enganos.
Baco rejeitou o empirismo ingênuo e o velho órganon de Aristóteles, já que o método
silogístico e da abstração não ofereciam um conhecimento completo do universo. Propôs a
necessidade de se inventar um novo método de invenção e de validação mais eficaz para
investigação. Para isso, seriam necessárias a observação sistemática a experiência dos
fenômenos e fatos naturais. Cabia à experiência demonstrar o que é verdadeiro ou falso. A
autoridade podia fazer crer, porém, não facultava a compreensão da natureza das coisas em
que se acreditava. A razão (no conhecimento científico) poderia completar a autoridade,
mas não teria condições de distinguir o verdadeiro do falso.
2.9.2 Galileu Galilei (1564-1642)
Diferente de Bacon. Para Galileu, a explicação deveria ser buscada na leitura do livro da
natureza. A certeza da validação da explicação não poderia ser fornecida através da simples
demonstração utilizando argumentos lógicos (verdade sintática), de acordo com o modelo
aristotélico, mas pelas provas construídas e elaboradas de forma matemática com as
evidências quantitativas dos fatos produzidas pela experimentação.
O critério da verdade, para a ciência moderna, passaria a ser o da correspondência entre o
conteúdo dos enunciados e a evidência dos fatos (verdade semântica). O método silogístico
grego foi substituído pelo método científico-experimental. O conhecimento produzido
segundo o modelo aristotélico manifestava-se através de proposições de sujeito-predicado,
que expressavam os atributos qualitativos inerentes aos fenômenos conhecidos pela
experiência e perceção sensorial. Esta ciência qualitativa, no entanto, era inadequada para
tratar daquelas questões que necessitavam de uma relação numérica, como por exemplo, a
da velocidade da mudança e do movimento na física.
Galileu foi o grande responsável pela revolução da ciência moderna ao introduzir a
matemática e a geometria como linguagens da ciência e o teste quantitativo-experimental
das suposições teóricas como o mecanismo necessário para avaliar a veracidade das
hipóteses e estipular a chamada verdade científica, mudando radicalmente a forma de
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produzir e justificar o conhecimento científico. Com Galileu se estabelece a nova rutura
epistemológica que desenvolve a ideia de se traçar um caminho do fazer científico - método
quantitativo-experimental - desvinculado do caminho do fazer filosófico - empírico,
especulativo-racional.
Foi através da revolução galileana, que começa a explosão da ciência moderna,
estabelecendo o corte epistemológico com a conceção do universo e do conhecimento
aristotélico, e iniciando um novo paradigma que culminaria com o sucesso da física
newtoniana.
2.9.3 Isaac Newton (1643-1727)
A interpretação newtoniana de método científico, era indutiva e positivista, próxima à
interpretação de Bacon. Newton, dando uma interpretação diferente à de Galileu, se
recusava a admitir que trabalhava com hipóteses apriorísticas. Ele afirma não aceitar
nenhuma hipótese física que não possa ser extraída da experiência pela indução. Afirmava
que suas leis e teorias eram tiradas dos fatos, sem interferência da especulação hipotética.
Isto é, em física, toda proposição deveria ser tirada dos fenômenos pela observação e
generalizada por indução. Esse seria o método ideal, o experimental, através do qual se
poderia submeter à prova, uma a uma, as hipóteses científicas. À ciência caberia aceitar
apenas as que evidenciassem a certeza confirmada pelas provas empíricas produzidas pelo
método experimental. Com esse método estaria se propondo uma espécie de órganon
experimental pretensamente universal, que substituísse o órganon aristotélico na lógica.
Para Newton e seus discípulos, tais como Laplace, Fourier e Ampère, estaria claro que uma
proposição física seria ou uma lei, obtida pela observação e generalização indutiva, ou um
corolário deduzido matematicamente desse tipo de lei. Em ambos os casos, as teorias
sempre seriam proposições confiáveis e destituídas de dúvida ou de arbitrariedade, pois
seriam um decalque fiel e objetivo da realidade.
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3 GLOSSÁRIO
Dogmatismo - sistema dos que não aceitam discussão do que alegam ou afirmam.
Dualismo- qualquer sistema, doutrina ou teoria que admite a existência de dois princípios
necessários, mas opostos.
Empirismo - uma teoria filosófica que argumenta que todo o conhecimento humano deve
ser adquirido de experiências sensoriais.
Orgánon - a palavra tem suas raízes no grego antigo e significa um instrumento para
adquirir conhecimento.
Paradigma - conjunto dos termos ou elementos que podem ocorrer na mesma posição ou no
mesmo contexto de uma estrutura.
Premissa - cada uma das duas proposições de um silogismo (a maior e a menor), das quais
se infere ou se tira a conclusão.
Replicabilidade - capacidade de reproduzir os resultados de um estudo ou experimento,
seguindo os mesmos procedimentos e condições.
Sistemática - ciência que descreve e classifica os seres vivos, conjunto de critérios
organizados.
Subjacente - faz referência ao que está implícito, oculto, ou que não se manifesta
claramente.
Subitamente - bruscamente, de improviso, de repente, de súbito, de supetão,
imprevistamente, inesperadamente, inopinadamente, repentinamente.
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4 CONCLUSÃO
Com tudo isso concluiu-se que a ciência passou por grandes evoluções desde a sua
conceção na Grécia Antiga, algumas das ideias desse tempo são usadas ate hoje. Grandes
pensadores como o Sócrates e os seus seguidores, Platão e Aristóteles influenciaram muito
a ciência na idade antiga, os seus postulados vigoraram por muito tempo até que físicos e
estudiosos como Galileu, Bacon e Newton vieram mudar como a ciência era vista até então.
Na idade antiga filósofos como o Aristóteles diziam que a ciência era o conhecimento das
causas pelas causas, ou seja, para ele a ciência seria o conhecimento demonstrativo, já
Platão não se importava com a utilidade da coisa, a sua filosofia era baseada no mundo das
ideias ou o mundo da imaginação, já o Sócrates foi o primeiro a tentar explicar o mundo
através da natureza, sem recorrer ao sobrenatural, como era feito antes
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