Murilo Alencar | FERRAMENTA EBD
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Esboço Da Lição 12
Do 1º Trimestre
De 2025
Por Murilo Alencar
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SOBRE O ABRA A JAULA
O Abra a Jaula é um projeto de pregação, evangelismo e ensino da palavra de Deus. O abrir a jaula
pode ser comparado com a ordenança máxima dada a igreja por Jesus "Ide por todo mundo e pregai o
evangelho a toda criatura". Spurgeon disse que o evangelho é como um leão faminto que está
enjaulado, de modo que nosso papel não é salvar ninguém, mas abrir a jaula e deixar que o Leão saia e
consuma os corações!
Nesse sentido, nos colocamos a disposição, principalmente de Deus, para promover um conteúdo
bíblico e pentecostal.
No acervo de vídeos do Abra a Jaula, temos pregações curtas, reflexões bíblicas, pré-aula da Escola
Dominical, dicas de pregação com O Pregador e a Pregação e o personagem da bíblia, além de vários
projetos que ainda estão para serem colocados em prática, pois estamos em constante crescimento.
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A VERDADEIRA RELIGIÃO
Um Convite à Autenticidade na Carta de Tiago.
Domingo, 30 de março 2025
CONSELHOS PARA UMA VIDA AUTÊNTICA
O QUE VAMOS ESTUDAR?
A vida cristã é um caminho repleto de desafios, mas também de bênçãos. Na Carta de Tiago,
encontramos conselhos valiosos para cultivar uma fé verdadeira e frutífera. Este estudo convida você
a refletir sobre temas essenciais: a importância da oração, o poder libertador da confissão e o
compromisso com a restauração. Deus nos chama para uma vida de intimidade com Ele, marcada pela
fé ativa e pelo amor ao próximo. Vamos aprender a trilhar esse caminho com coragem, confiança e
entrega, permitindo que Deus nos transforme dia após dia. Vamos juntos, aprender a Palavra de Deus.
TEXTO PRINCIPAL
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar
de toda injustiça. (1 Jo 1.9 NVI).
A fim de andar diariamente em comunhão com Deus e com nossos irmãos em Cristo, precisamos
confessar nossos pecados: pecados de comissão, de omissão, de pensamento, de atos, pecados
secretos e pecados públicos. Precisamos trazê-los à tona e colocá-los diante de Deus, chamá-los pelos
seus devidos nomes, posicionar-nos do lado de Deus contra eles e abandoná-los. A verdadeira
confissão implica abandonar os pecados: “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará;
mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Pv 28.13).
Ao proceder desse modo, podemos apropriar-nos da promessa de que Deus é fiel e justo para nos
perdoar. É fiel no sentido de que prometeu perdoar e cumprirá sua promessa. É justo para nos perdoar
porque encontrou uma base justa para o perdão na obra vicária do Senhor Jesus Cristo na cruz. Além
de garantir o perdão, Deus nos purifica de toda injustiça.
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RESUMO DA LIÇÃO
Na Carta de Tiago encontramos importantes conselhos para que tenhamos uma vida cristã frutífera.
Definição de Conselhos: Conselhos são orientações ou recomendações destinadas a guiar
comportamentos e decisões. Na Carta de Tiago, esses conselhos visam alinhar a conduta dos crentes
aos princípios cristãos, promovendo uma fé viva e eficaz.
Conselhos de Tiago para uma vida cristã frutífera:
• Alegria nas Provações: Tiago incentiva os crentes a considerarem motivo de alegria o
enfrentamento de provações, pois elas produzem perseverança e maturidade espiritual.
• Prática da Palavra: Não basta apenas ouvir a Palavra; é essencial colocá-la em prática. Essa
obediência ativa reflete uma fé genuína e resulta em ações que glorificam a Deus.
• Controle da Língua: Tiago destaca a importância de refrear a língua, evitando palavras que
possam causar danos. Um discurso sábio e edificante é sinal de maturidade espiritual.
• Sabedoria Divina: Buscar a sabedoria que vem do alto, caracterizada por pureza, paciência e
sinceridade, é fundamental para tomar decisões alinhadas com a vontade de Deus.
• Oração Eficaz: A oração fervorosa e constante é um meio poderoso de buscar a intervenção de
Deus e fortalecer a comunhão com Ele.
Seguir os conselhos de Tiago conduz a uma vida cristã autêntica, onde a fé é demonstrada por
meio de ações concretas. Essa coerência entre crença e prática resulta em frutos espirituais que
evidenciam a transformação operada por Cristo na vida do crente.
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I. A IMPORTANCIA DA ORAÇÃO
1.1 A oração.
A LIÇÃO DIZ: Tiago deixa claro que a oração é uma resposta adequada para todas as situações
da vida, sejam de aflição, sejam de alegria ou doença. A oração nos ajuda a manter uma conexão com
Deus, permitindo que Ele intervenha e nos guie em todas as áreas da nossa vida.
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Sete vezes neste parágrafo (Tg 5.13-20), Tiago menciona a oração. Um cristão maduro é aquele
que tem uma vida plena de oração diante das lutas da vida. Em vez de ficar amargurado, desanimado,
reclamando, ele coloca a sua causa diante de Deus e Deus responde ao seu clamor.
Continuando as instruções aos seus leitores que estavam sofrendo injustiças às mãos dos ricos
opressores, Tiago orienta-os sobre a oração. Já os havia instruído a suportar pacientemente o
sofrimento, aguardando a vinda do Senhor Jesus (5.7–9). Os profetas e Jó serviam como modelo de
perseverança (5.10–11). Um profeta em particular, Elias, serve de incentivo à oração (5.17–18).
A Bíblia diz:
Entre vocês há alguém que está sofrendo? Que ele ore. Há alguém que se sente feliz? Que
ele cante louvores. Entre vocês há alguém que está doente? Que ele mande chamar os
presbíteros da igreja, para que estes orem sobre ele e o unjam com óleo, em nome do Senhor.
(Tg 5.13,14 NVI).
Com as três perguntas dos versos 12 e 13, Tiago aborda situações que sabe que ocorrem nas
igrejas judaico-cristãs às quais escreve. Sofrer, estar alegre e estar doente são situações comuns a
todos os cristãos. Orar e cantar são atitudes apropriadas para quem sofre, para quem está alegre e
para quem está doente, se seu estado físico assim permitir. Provavelmente, Tiago deseja corrigir
atitudes erradas de seus leitores, atitudes como a de murmuração e impaciência no sofrimento, de
ingratidão na alegria e ainda de incredulidade na doença.
1.2 Oração da fé.
A LIÇÃO DIZ: O versículo 15 destaca o poder da oração da fé: "E a oração da fé salvará o doente,
e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados." Toda oração deve ser
feita com fé, crendo no poder de Deus, seja para curar, libertar, perdoar, etc. A oração da fé torna-se
eficaz porque se baseia na confiança nas promessas de Deus e na sua capacidade de operar milagres.
Esse texto é interpretado de muitas maneiras, todavia é interessante que o exponha o texto da
revista e complemente com o comentário da Bíblia de Estudo Pentecostal:
Tiago está falando da doença física. Em caso de doença o crente deve pedir as orações dos
presbíteros ou dirigentes da igreja. (1) É dever dos pastores e outros dirigentes da igreja orar
pelos enfermos e ungi-los com azeite. (2) O azeite, sem dúvida, simboliza o Espírito Santo e seu
poder sanador; a unção com azeite estimula a fé (cf. Mc 6.13). (3) O que Tiago enfatiza como
mais importante é a oração. A oração eficaz deve ser proferida com fé, para que haja cura dos
enfermos. O Senhor concederá fé conforme a sua vontade. (4) Nem sempre as pessoas são
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curadas, todavia o dever da igreja é continuar buscando o poder divino sanador, por compaixão
para com os enfermos e visando à glória de Cristo.
1.3 Oração pelo próximo.
A LIÇÃO DIZ: A oração em favor do próximo promove a comunhão, revela amor e nos leva a
experimentarmos a presença de Deus de maneira mais poderosa. O propósito de orar uns pelos outros
também é ajudar a carregar os fardos uns dos outros, fortalecendo os laços fraternos.
A Bíblia apresenta diversos exemplos que ilustram de oração e intercessão: (Devemos orar pelos
nossos irmãos, por aqueles que se consideram nossos inimigos, pelas autoridades e por todos os
homens).
• Jó: intercedendo pelos amigos que o feriram. No livro de Jó, encontramos um exemplo marcante
de intercessão. Após enfrentar intensas provações, Jó foi injustamente acusado e criticado por
seus amigos. Ainda assim, Deus ordenou que Jó orasse por eles: "O meu servo Jó orará por
vós, porque dele aceitarei a intercessão, para que eu não vos trate segundo a vossa loucura."
(Jó 42.8). Apesar das ofensas, Jó demonstrou humildade e amor ao interceder por aqueles que
o haviam ferido. Como resultado, o Senhor restaurou sua sorte e o abençoou ainda mais: "O
Senhor virou o cativeiro de Jó, quando este orava pelos seus amigos." (Jó 42.10)
• Moisés: intercedendo pelo povo rebelde. Moisés é outro exemplo de intercessor fiel. Quando o
povo de Israel pecou gravemente ao construir o bezerro de ouro, Deus manifestou Sua ira, mas
Moisés clamou pelo povo: "Então Moisés suplicou ao Senhor, seu Deus, e disse: Ó Senhor, por
que se acenderia a tua ira contra o teu povo?" (Êx 32.11). Moisés se colocou na brecha,
intercedendo em favor de Israel, demonstrando amor e disposição de carregar o peso espiritual
do pecado do povo. Por causa dessa oração, Deus poupou a nação.
• Paulo: exortando à intercessão mútua. O apóstolo Paulo frequentemente incentivava a igreja a
orar uns pelos outros. Ele próprio era um intercessor e valorizava as orações em seu favor: "Orai
uns pelos outros." (Tg 5.16) "Exorto, pois, antes de tudo, que se façam súplicas, orações,
intercessões e ações de graças por todos os homens." (1 Tm 2.1). Paulo via a intercessão como
uma prática que fortalecia os vínculos entre os irmãos e como meio de experimentar a graça e
o poder de Deus.
• Jesus: O exemplo supremo de intercessão. O maior exemplo de intercessão é o próprio Jesus.
Durante Seu ministério terreno e mesmo na cruz, Ele orou em favor dos outros, demonstrando
amor incondicional: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem." (Lc 23.34) Mesmo
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sendo injustamente crucificado, Jesus intercedeu por aqueles que O feriram, ensinando que o
amor verdadeiro é expresso através do perdão e da oração. Além disso, Jesus continua
intercedendo por nós: "Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam
a Deus, vivendo sempre para interceder por eles." (Hb 7.25)
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II. O PODER DA CONFISSÃO
2.1 Confissão de pecados.
A LIÇÃO DIZ: A confissão de pecados é um passo decisivo para a cura e a restauração (v. 16).
Reconhecer e confessar nossos pecados traz o perdão divino e restauração física, emocional e
espiritual. A confissão nos liberta do peso da culpa e do pecado, permitindo-nos experimentar a graça
e o perdão de Deus.
Confessar nossos pecados significa concordar com o diagnóstico de Deus a nosso respeito, que
somos pecadores e que temos cometido pecados, e assim verbalizar essa concordância com tristeza
e pesar. “Confessar é alguém admitir que é culpado daquilo que é acusado, como resultado de uma
convicção interna” (W. E. Vine). A confissão é um passo indispensável para a restauração.
2.2 Cura espiritual e física.
A LIÇÃO DIZ: A cura resultante da confissão e da oração reflete a interconexão entre nosso bem-
estar espiritual e físico. O pecado e a culpa podem causar doenças espirituais, emocionais e físicas,
mas a contrição, a confissão e o arrependimento trazem alívio e restauração para o espírito, alma e
corpo.
Vamos destacar alguns exemplos esclarecedores:
• Doenças espirituais. O pecado afasta o ser humano de Deus, gerando uma espécie de "doença
espiritual". A separação de Deus é o maior mal que o pecado causa (Is 59.2).
• Doenças emocionais. A culpa não resolvida pode gerar ansiedade, depressão e sentimentos de
inutilidade. Davi, em Salmos 32.3-4, descreve como o pecado não confessado pesava sobre
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ele: "Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes
gemidos todo o dia. Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim; o meu vigor se tornou em
sequidão de estio."
• Doenças físicas. Embora nem toda doença física seja resultado direto do pecado, a Bíblia mostra
que, em alguns casos, há essa ligação. Em João 5.14, Jesus disse ao homem que havia sido
curado: "Olha, já estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior." Isso sugere
que o pecado pode ter consequências físicas.
O ser humano é composto de espírito, alma e corpo (1Ts 5.23). O que afeta um afeta os outros.
Assim que nos conscientizamos de um pecado, devemos confessá-lo e abandoná-lo. Temos de
confessar a Deus todos os pecados. Além disso, precisamos confessar às pessoas os pecados contra
elas. A confissão é uma prática vital para nossa saúde espiritual, física emocional.
2.3 O exemplo de Elias.
A LIÇÃO DIZ: Tiago usa o exemplo de Elias para ilustrar o poder da oração sincera e eficaz (v. 17,
18). Elias, um homem comum, alcançou resultados extraordinários por meio da oração fervorosa,
encorajando-nos a fazer o mesmo.
Tiago menciona o episódio do Antigo Testamento em que o profeta Elias, pela oração, fechou e
abriu os céus, provocando seca e chuvas (5.17–18; cf. 1Rs 17.1; 18.45). De acordo com o relato de
1Reis, o profeta Elias entra em cena determinado por sua palavra de que não haveria chuva em Israel,
em decorrência dos pecados do rei Acabe (1Rs 17.1). O texto não diz que Elias orou a Deus para que
isso ocorresse, conforme Tiago afirma. Contudo, registra que ele orou com muita persistência para que
voltasse a chover (1Rs 18.41–45). Tiago percebe que a mesma coisa deve ter ocorrido no início,
quando Elias pediu a Deus que não chovesse. Daí dizer que ele orou “com instância” para que não
chovesse. O zelo de Elias em orar por uma estiagem se deveu às grandes iniquidades cometidas por
Acabe, a maior delas sendo seu casamento com a ímpia Jezabel (1Rs 16.29–33). Um dos castigos
com os quais Deus ameaçou os judeus em caso de idolatria foi exatamente a seca (cf. Dt 28.23–24).
Confiado na Palavra de Deus, Elias orou insistentemente para que não chovesse, para que os judeus
percebessem os grandes pecados que haviam cometido. Certo de que Deus o havia atendido, ele
declarou que não haveria chuva nos próximos anos (1Rs 17.1).
Tiago deseja trazer encorajamento aos seus leitores, na oração pela cura de suas enfermidades,
ao dizer que Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos. O feito
extraordinário do profeta não decorreu de sua perfeição ou plena santidade. Tiago usa uma expressão
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que pode significar que Elias tinha sentimentos, experiências ou paixões similares aos nossos. A ARA
preferiu “sentimentos”. A ARC seguiu “paixões”. A NVI resumiu tudo no ponto central: “Elias era humano
como nós” (cf. BLH). Ou seja, Tiago deseja cortar a oportunidade de alguém dizer que a oração de
Elias era mais poderosa do que a nossa por ser ele um profeta.
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III. A RESPONSABILIDADE DA RESTAURAÇÃO
3.1 A busca dos que se afastaram.
A LIÇÃO DIZ: A busca por aqueles que se desviaram exige compaixão e oração para ajudá-los a
retornarem à fé. A responsabilidade com a restauração dos desviados revela a importância de viver
em unidade e estar ligado ao Corpo de Cristo.
Os versículos finais da carta de Tiago nos dizem:
Meus irmãos, se algum de vocês se desviar da verdade e alguém o trouxer de volta, lembrem-se
disso: Quem converte um pecador do erro do seu caminho, salvará a vida dessa pessoa e fará
que muitíssimos pecados sejam perdoados. (Tg 5.19,20 NVI).
Mais uma vez, Tiago desperta nossa consciência como já fez diversas vezes, perguntando-nos, por
exemplo: você acumula tesouros na terra? Segue padrões absolutamente honestos em seus negócios?
Declara seus impostos corretamente? Vive cercado de luxo e não faz sacrifícios para que outros
possam conhecer o Salvador? Quando peca contra outra pessoa, mostra-se disposto a pedir perdão a
ela? Quando fica enfermo, procura primeiro o médico ou o Senhor? Ao ver um irmão cair em pecado,
você o critica ou procura restaurá-lo?
Há sempre o perigo de uma pessoa se desviar de verdade. “Por isso convém atentarmos mais
diligentemente para as coisas que ouvimos, para que em tempo algum nos desviemos delas” (Hb 2.1).
O resultado desse desvio é pecado e possivelmente a morte (5.20). O pecado na vida de um crente é
pior do que na vida de um não crente.
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3.2 A restauração dos que se desviaram.
A LIÇÃO DIZ: Buscar e ajudar alguém que, por algum motivo, se afastou da comunhão é uma ação
que tem implicações eternas (v. 20). A responsabilidade de buscar e restaurar os desviados é de todos
os membros da igreja e não somente dos pastores e líderes.
O versículo 19 descreve um irmão em Cristo que se desviou da verdade, tanto na doutrina quanto
na prática. Outro irmão ora por ele com grande fervor e fé e, com todo o amor, o converte do seu
caminho errado e o traz de volta à comunhão de seus irmãos e irmãs em Cristo. Eis um ministério de
valor inestimável! Em primeiro lugar, ele salvará o irmão desviado da morte prematura sob a mão
disciplinadora de Deus. Em segundo lugar, cobrirá multidão de pecados, que serão perdoados e
esquecidos por Deus. Também serão perdoados pelos outros cristãos. Precisamos desse ministério
hoje. Em nosso zelo por evangelizar os perdidos, talvez deixemos de dar atenção suficiente às ovelhas
de Cristo que saíram do aprisco. A responsabilidade de buscar e restaurar os desviados é de todos os
membros da igreja, não apenas dos pastores e líderes. Este ministério, descrito em Tiago 5.19-20, tem
implicações eternas, tanto para o desviado quanto para a igreja.
3.3 A responsabilidade da igreja.
A LIÇÃO DIZ: Quando nos envolvemos ativamente na igreja local, contribuímos para a saúde e o
bem-estar espiritual de todos os seus membros. A igreja é o Corpo de Cristo, onde cada membro tem
um papel vital a desempenhar e, juntos, podemos cumprir a missão de Deus de maneira mais eficaz.
O corpo de Cristo é formado pela unidade e pela diversidade. Paulo nos ensina que, embora
sejamos muitos membros, somos um só corpo (1 Co 12.12-27), e cada um de nós tem uma função
única e insubstituível. Quando negligenciamos nosso papel, não estamos apenas falhando
individualmente, mas afetamos todo o corpo. Imagine o impacto de um membro do corpo humano que
se recusa a funcionar, isso gera dor, disfunção e limitação.
A missão da Igreja está atrelada ao cumprimento do mandato de Cristo, que é ir e fazer discípulos
de todas as nações (Mt 28.19-20). Mas essa missão não é cumprida de forma isolada. Ela exige a
colaboração, o sacrifício e a entrega de todos os membros.
Em última análise, o envolvimento na vida da Igreja é uma expressão tangível do amor que devemos
uns aos outros, e dessa forma, ao próprio Cristo. A responsabilidade não é um fardo a ser carregado,
mas uma oportunidade de participar ativamente na obra de Deus no mundo, um privilégio que nos foi
concedido pela graça de Deus.
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CONCLUSÃO
A vida cristã é um convite a viver de maneira autêntica. Os conselhos de Tiago, como a oração
fervorosa, a confissão genuína e o compromisso com a restauração, nos desafiam a alinhar nossa fé
à prática habitual. Através da oração, encontramos força e direção. A confissão nos liberta e nos
reconcilia com Deus. A busca pelos que se desviaram revela nosso compromisso com o Corpo de
Cristo. Tiago nos ensinou muitas lições e devemos não só guardá-las em nossos corações, mas
também aplicá-las em nossa vida diária. Deus abençoe a todos. ATÉ O PRÓXIMO TRIMESTRE.
ABRA JAULA – PB MURILO ALENCAR
REFERÊNCIAS
• MOO, Douglas J. O Comentário de Tiago. São Paulo: Shedd publicações, 2020.
• SWINDOLL, Chales R. Comentário de Bíblico Swindoll: Tiago, 1 & 2 Pedro. São Paulo:
Hagos, 2021.
• NICODEMUS, Augustus. Tiago - Série Interpretando o Novo Testamento. São Paulo: Cultura
Cristã, 2019.
• LOPES, Hernandes D. Tiago - Comentários Expositivos. São Paulo: Hagnos, 2006.
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