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SLIDES 2 Massasdagua1

O documento aborda a oceanografia física do Oceano Atlântico e Austral, destacando propriedades da água do mar, circulação oceânica e suas implicações climáticas. Ele explora a importância do calor armazenado nos oceanos, a estrutura das massas de água e os processos que influenciam a temperatura, salinidade e densidade. Além disso, discute a circulação de larga escala e as correntes oceânicas, enfatizando a interação entre o oceano e a atmosfera.

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SLIDES 2 Massasdagua1

O documento aborda a oceanografia física do Oceano Atlântico e Austral, destacando propriedades da água do mar, circulação oceânica e suas implicações climáticas. Ele explora a importância do calor armazenado nos oceanos, a estrutura das massas de água e os processos que influenciam a temperatura, salinidade e densidade. Além disso, discute a circulação de larga escala e as correntes oceânicas, enfatizando a interação entre o oceano e a atmosfera.

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Oceanografia Física

Descritiva para o
Oceano Atlântico e
Austral

Tuesday, October 5, 2010


Tópicos a serem abordados

 Propriedades Física da Água do Mar


 Diagrama T/S
 Massas de Água e formação
 Oceanografia Antártica
 Oceano Atlântico

Tuesday, October 5, 2010


Introdução
 Os primeiros três metros dos oceanos armazenam a
mesma quantidade de calor que toda a atmosfera.

 Este calor é liberado e reabsorvido regularmente em


um ciclo do oceano para atmosfera e vice-versa.

 É fundamental o conhecimento da circulação


oceânica para o para que o regime climático dos nosso
planeta (e suas mudanças) possa ser compreendido em
escalas temporais da ordem de décadas. Em escalas
menores, padrões atípicos na taxa e tamanho desta
interação oceano-atmosfera pode causar eventos
meteorológicos extremos (furacões, enchentes, secas,
etc).
Figure 13.1 The oceanic conveyor belt carying heatnorthward into the North Atlantic. Note that this is a cartoon, and it does not accurately describe the ocean's circulation. (from Broecker and
Peng, 1982).
Tuesday, October 5, 2010
Balanço de Calor

Tuesday, October 5, 2010


Diagrama esquemático do gradiente de
pressão meridional:

a) Terra sem rotação


b) Terra com rotação e sem continentes
c) Terra vista de cima

Fonte: Tomczak and Godfrey, 1994


Tuesday, October 5, 2010
Campo de Pressão Atmosférica

Média
Julho

Média
Janeiro

Fonte: Tomczak and Godfrey, 1994


Tuesday, October 5, 2010
Campo de Ventos

Média
anual

Média
Julho

Média
Janeiro

Fonte: Tomczak and


Godfrey, 1994
Tuesday, October 5, 2010
CIRCULAÇÃO DE LARGA ESCALA:

Tuesday, October 5, 2010


• Circulação dominada pelos Giros Anticiclônicos

Fonte: www.noaa.gov

Tuesday, October 5, 2010


Temperatura na superfície (TSM)

Levitus and Boyer (1994)‫‏‬

Tuesday, October 5, 2010


Média na longitude da TSM

Levitus and Boyer (1994)‫‏‬

Tuesday, October 5, 2010


Fluxo de calor (W/m2)

Tuesday, October 5, 2010


Perfil de temperatura (Atlantico)

Tuesday, October 5, 2010


Salinidade na superfície

Tuesday, October 5, 2010


P - E (cm/yr)‫‏‬

NCEP climatology
Tuesday, October 5, 2010
P-E média
1959-1997

Tuesday, October 5, 2010


Perfil de sal no Atlântico

Tuesday, October 5, 2010


Camadas de salinidades mínimas (AIA e
Água do Mar de Labrador)
Camadas de salinidades
máximas

Água do
Mediterrâneo
Água Profunda
do Atlântico
Norte

Perfil de sal no Atlântico


Tuesday, October 5, 2010
densidade

Tuesday, October 5, 2010


ventos

Tuesday, October 5, 2010


Upwelling (azul) /downwelling (verde) devido a Ekman

Tomczak and Godfrey, ch. 4


Tuesday, October 5, 2010
Transporte de Sverdrup e circulação

Tuesday, October 5, 2010


Correntes de contorno
oeste

giro subpolar
giro subtropical

Atlantico, corrente do Brasil

Tuesday, October 5, 2010


Correntes
de leste
Corrente das
Canarias (N.
Atlantic)

Corrente
deBenguela (S.
Atlantic)

Tuesday, October 5, 2010


Salinidade de superfície é
máxima Água subtropical

Subducção de águas muito


salinas criando um máximo
de salinidade abaixo da
superfície.

Tuesday, October 5, 2010


O Oceano Atlântico Sul

Tuesday, October 5, 2010


Fonte: Tomczak and Godfrey, 1994
Tuesday, October 5, 2010
Correntes de superfície do
Oceano Atlântico

Abreviações usadas para


correntes:
EIC (Leste da Islândia)
IC (Irminger)
Oeste da Groelândia (WGC)
Loop/Giro (LC)
Antilhas (AC)

Contracorrente do Caribe (CCC)

Abreviações usadas para frentes:


Frente Jan Mayen (JMF)
Frente da Corrente da Noruega
(NCF)
Frente da Islândia-Faroe (IFF)
Frente Subártica (SAF)
Frente de Açores (AF)
Frente de Angola-Benguela (ABF)
Frente da Corrente do Brasil (BCF
Frente SubTropical (STF)
Frente Polar (PF)
Borda do Giro de Weddell (CWB/
WGB)

Fonte: Tomczak and Godfrey, 1994


Tuesday, October 5, 2010
(a) A separação da corrente do Brasil da costa Sul Americana
indicada pelas TSM entre Setembro 1975-Abril 1976; (b) A
migração da posição de separação da CB entre fevereiro e
março de 1978. Durante este último período dois vórtices
foram formados (Legeckis e Gordon, 1982).

Fonte: Tomczak and Godfrey, 1994

Tuesday, October 5, 2010


Circulação simulada por modelo numérico na região SW do Atlântico
Sul (esquerda) e uma seção hidrográfica mostrando a interface CB/
CM (direita).

Fonte: Alberto Piola et al, 2001

Tuesday, October 5, 2010


08/02/2001

Variabilidade de mesoescala na confluência Brasil/Malvinas observada a partir


de dados de TSM (AVHRR/NOAA, a esquerda) e de cor do oceano ( clorofila-a
pelo SeaWIFS, a direita).

Fonte: Garcia, Sarma e Mata, em prepar.

Tuesday, October 5, 2010


A Corrente das Malvinas vista através da sua alta
concentração de Clorofila-a e contraste com a corrente do
Brasil. Imagem capturada pelo sensor SeaWIFS a bordo do
satélite SEASTAR.

Fonte: http://daac.gsfc.nasa.gov
Tuesday, October 5, 2010
Circulação do Atlântico Sul

Corrente do
Brasil
Corrente de
Benguela
Corrente das
Malvinas
CCA
Giro do Mar de
Weddell

Tuesday, October 5, 2010


A medida hidrografica : Roseta + CTD.

O perfil de T/S/Sigma-t resultante

Tuesday, October 5, 2010


08/02/2001

29/05/2002

Tuesday, October 5, 2010


Diagrama T/S e Análise de
Massas de Água

Tuesday, October 5, 2010


Estruturas Básicas do Oceano
Aquecimento Solar

Superfície (~100m):
Camada superficial, quente onde a luz é
abundante e onde boa parte da vida marinha
pode ser encontrada;

Oceano Profundo:
Frio, escuro, onde o suprimento de carbono e
nutrientes é intenso;

Sem luz solar

Tuesday, October 5, 2010


Sistema Geral de Circulação
Oceânica

} superfície

Tuesday, October 5, 2010


} Oceano Profundo
O Estado dos Oceanos

• Temperatura:
quente na superfície e frio no fundo.

• Salinidade:
variações determinadas pela evaporação,
precipitação formação e derretimento de gelo
e descargas de rios.

•Densidade:
baixa na superfície e alta no fundo.

Tuesday, October 5, 2010


Temperatura Potencial

• A Temperatura
Potencial é muito
próxima da
temperatura no
oceano;

• A temperatura média
de todos os oceanos é
de 3,6°C;

(Retirado de “Global Physical Climatology”)

Tuesday, October 5, 2010


E>P E<P
Salinidade Formação e Derretimento
de Gelo Marinho

•deSalinidade é a massa
sal dissolvido em um
quilograma de água do
mar.

•porUnidade:
mil).
‰ (partes

•oceanos
A salinidade média dos
é 34,7‰.

•fatores
Os quatro maiores
que afetam a
salinidade são:
evaporação,
precipitação, aporte
fluvial e derretimento /
formação de gelo
marinho.

Tuesday, October 5, 2010


Densidade
Menor densidade devido à absorção da
radiação solar próximo a superfície

•quase
A água do mar é
incompressível,
portanto a densidade
da água do mar é
sempre próxima a
1000kg/m3.

•é aDensidade Potencial
densidade que a
água do mar de
determinada salinidade
e temperatura teria a
pressão zero
(superfície).

•= densidade
Densidade Potencial
- 1000kg/
m 3.

Tuesday, October 5, 2010


Densidade, Temperatura e
Salinidade

Tuesday, October 5, 2010


Estrutura Vertical dos Oceanos

Camada de Mistura: T e S bem


misturados pelo vento.

Termolcina / Haloclina: Elevado gradiente


de T e S.

Oceano Profundo: T e S independem da


profundidade.
Frio
Salino
Rico em Nutrientes

Tuesday, October 5, 2010


Processos da Camada de Mistura
•Camada
A profundidade da
de Mistura
depende da (1) estrutura de
densidade e do (2)
suprimento de energia
cinética.

•Camada
A atmosfera interfere na
de Mistura através
de três processos:
aquecimento, vento e
chuva/evaporação.

•profundidade
A média Global da
da Camada de
Mistura é de 70m.

•calor
A capacidade de absrover
da Camada de Mistura
(retirado de Global Physical Climatology) é de aproximadamente 30
vezes da atmosfera.
Tuesday, October 5, 2010
Variabilidade Sazonal da Camada de
Mistura

• Verão:Quente e delgada.
• Inverno: Fria e espessa.
•(Algumas centenas de
quilometros)

Tuesday, October 5, 2010


Dois Sistemas de Circulação

Circulação
Forçada pela
densidade
Circulação
Forçada pelo
vento
Tuesday, October 5, 2010
Seis grandes sistemas de Correntes
nos Oceanos Mundiais
5 deles são geostróficos:

Giro do Pacífico Norte


Giro do Pacífico Sul
Giro do Atlântico Norte
Giro do Atlântico Sul
Giro do Oceano Índico

O 6° e a maior corrente:

Corrente Circumpolar Antártica

(Retirada de Oceanography de Tom Garrison)

Tuesday, October 5, 2010


Características dos Giros
(Figura retirada de Oceanography de Tom Garrison) As Correntes estão em balanço
geostrófico.

Cada giro é composto de 4 correntes:


Duas correntes de contorno: oeste e leste
Duas correntes transversais: norte e sul.

Corrente de Contorno Oeste


forte, estreira e profunda, essa corrente
transporta água quente em direção aos
pólos. (transporte ~50 Sv ou mais)

Corrente de Contorno Leste


amena, larga e rasa, essa corrente
transporta água fria em direção ao
Equador. (transporte ~10Sv – 15Sv)

Corrente Forçada pelos ventos Alísios


moderada, rasa e larga, transporta águas
para oeste. (transporte ~ 30Sv)

Corrente Forçada por ventos de Oeste


mais larga e mais rasa que a anterior,
sentido leste.

Tuesday, October 5, 2010


Ventos de Superfície

Tuesday, October 5, 2010


Camada de Ekman
(fricção + Força de Coriolis)

Tuesday, October 5, 2010


Transporte de Ekman

Tuesday, October 5, 2010


Transporte de Ekman Convergência/Divergência
Vento de Superfície + Força de Coriolis

Transporte de Ekman

Termoclina Convergência / Divergência


(no centro do giro)

Força do Gradiente de Pressão

Correntes Geostróficas

Tuesday, October 5, 2010


Circulação no Oceano Profundo:
forçada pela densidade

Tuesday, October 5, 2010


Circulação Termohalina

Tuesday, October 5, 2010


Duas Regiões de Formação de Massas
d'água Profundas
Água de Fundo Antártica

Salinidade =34,65‰
Temperatura= -0,5°C
Densidade=10279 g/cm3
Formada no Mar de Weddell
relacionada a formação de
gelo durante o inverno.

Água Profunda do Atlântico


Norte

Durante o inverno:
resfriamento e evaporação

Tuesday, October 5, 2010


Dois processos para o aumento da
salinidade em altas latitudes

Evaporação: extremamante frio, inverno gelado


acentua o processo de evaporação do oceano
relativamente quente → aumento da salindade.

Formação de Gelo Marinho: quando o gelo


marinho é formado, o sal é expelido para o oceano →
aumento da salinidade

Tuesday, October 5, 2010


Massas D'água no Oceano
Água Superficial
Até 200m
•possuem
Massas d'águas oceânicas
propriedades distintas e
identificáveis e não costumam se
misturar facilmente quando se
Água Central encontram.
Até o topo da Termoclina
•frequentemente
Ao invés disso, elas
fluem acima ou
Água Intermediária abaixo da outra.
Até por volta de 1500m
•podem
Massas d'água oceânicas
reter suas identidades por
Água Profunda longas distâncias e grandes
Abaixo da Água Intermediária, períodos de tempo.
mas não em contato com o fundo
•massas
Oceanógrafos nomeiam as
d'água de acordo com
Água de Fundo
suas posições relativas.
Em contato com o fundo
oceânico

Tuesday, October 5, 2010


Formação de Massas d'água
•superfície
Uma vez que uma parcela de água é transportada da
sua temperatura e salinidade não muda até
que ela retorne, normalmente muito anos depois.

•definidas
Massas d'água de temperatura e salinidade bem
são formadas por processos de superfície em
regiões específicas, que afundam e misturam-se
lentamente com outras massas d'água enquanto se
deslocam.

•letras
Massas d'água são frequentemente indentificadas por
maiúsculas. Por exemplo, “Água de Fundo” pode
ser para Antártica, Ártica ou outra Água de Fundo, mas
sempre se refere a uma massa d'água, equanto a água
encontrada no fundo de uma região oceânica pode ser
referida como “água de fundo” sem implicar que seja
uma massa d'água definida e conhecida.
Tuesday, October 5, 2010
Leva ~1000 anos para
àguas profundas

Se datarmos uma parcela de água a partir do tempo que ela


deixou a superfície e afundou para o oceano profundo...

- A água de fundo mais nova é encontrada ao norte do oceano


Atlântico, e a mais antiga na mesma profundidade no Norte do
Pacífico, onde sua idade é estimada em ~ 1000 anos.

Tuesday, October 5, 2010


Características básica de um T/S

Exemplo de um T/S típico

Tuesday, October 5, 2010


Diagrama T/S Geral dos oceanos
Fonte: LDEO Oceanslides
Tuesday, October 5, 2010
Processos de Formação de Massas
de Água

Subducção: Águas Centrais e Águas
intermediárias;
− É o processo pelo qual as massas de água
são injetadas em profundidades maiores
seguindo as mesmas isopicnais da região
da sua formação.

Convecção profunda: Águas Profundas e
Águas de Fundo
− É resultado da formação, em camadas
superficiais de uma água bem mais densa
que a camada inferior favorecendo o
desenvolvimento de forte circulação
vertical.

Tuesday, October 5, 2010


LINKS:

http://www.jason.oceanobs.com/ AVISO/CNES

http://topex-www.jpl.nasa.gov/ TOPEX/NOAA

http://oceanworld.tamu.edu/ TEXAS A&M

http://www.woce.org WOCE

http://www.clivar.org CLIVAR

http://www.lei.furg.br/ocfis/mattom/ Tomczak’s Page

http://podaac.jpl.nasa.gov NASA/PODAAC

Tuesday, October 5, 2010


Referências

1. Tchernia P (1980) Descriptive Regional


Oceanography. Pergamon Press, Oxford.

2. Tomczak M, Godfrey JS (1994). Regional


oceanography: An Introduction. Pergamon
Press, Oxford, 422pp.

3. Pickard G. L., W. J. Emery (1990) Descriptive


Physical Oceanography. Pergamon Press,
Oxford.

Tuesday, October 5, 2010

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