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Santa Convocação - Mordomia Cristã - 2025 - PF

A Santa Convocação da União Missão Moçambicana ocorrerá de 29 de março a 5 de abril de 2025, com o tema 'O Mordomo no Tempo do Fim', visando reanimar a espiritualidade dos membros da Igreja através de mensagens e visitas. O evento busca fortalecer a comunhão ministerial, promover a visitação e educar sobre mordomia. A convocação é uma oportunidade para todos os pastores e líderes se envolverem na renovação espiritual da congregação.

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LORD NAZY
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Santa Convocação - Mordomia Cristã - 2025 - PF

A Santa Convocação da União Missão Moçambicana ocorrerá de 29 de março a 5 de abril de 2025, com o tema 'O Mordomo no Tempo do Fim', visando reanimar a espiritualidade dos membros da Igreja através de mensagens e visitas. O evento busca fortalecer a comunhão ministerial, promover a visitação e educar sobre mordomia. A convocação é uma oportunidade para todos os pastores e líderes se envolverem na renovação espiritual da congregação.

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UNIÃO MISSÃO MOÇAMBICANA

MINISTÉRIO DA MORDOMIA CRISTÃ

SANTA CONVOCAÇÃO

O MORDOMO
NO TEMPO DO FIM

29 DE MARÇO – 05 DE ABRIL DE 2025


UNIÃO MISSÃO MOÇAMBICANA

MINISTÉRIO DA MORDOMIA CRISTÃ

SANTA CONVOCAÇÃO

O MORDOMO
NO TEMPO DO FIM

29 DE MARÇO – 05 DE ABRIL DE 2025


UNIÃO MISSÃO MOÇAMBICANA

Direção Executiva
Presidente: Pastor Alfredo Jotamo Chilundo
Secretário Executivo: Pastor José Moreira
Director Financeiro: Ancião Bapi Rana

A Equipa da Mordomia
União: Pastor Filipe Alberto Feijamo
Missão Sul: Simião Mazive
Missão Central: Domingos Nhumba
Missão Norte: Coutinho Mucane
Missão Nordeste: Mateus Abel João

Revisão: Nelma Massunda

Design Gráfico: Valdmiro Vaz


MINISTÉRIO UNIÃO MISSÃO
DA MORDOMIA MOÇAMBICANA
CRISTÃ

INTRODUÇÃO

P
Introdução:
assa um bom número de anos que temos vindo a realizar
anualmente o programa da Santa Convocação. Numa pri-
meira fase, o programa foi sendo realizado de forma rotativa
nos quatro campos que constituem a União Missão Moçam-
bicana da Igreja Adventista do Sétimo Dia; mas desta vez, o Departa-
mento da Mordomia da União, traz-nos, neste ano de 2025, um pro-
grama de âmbito nacional e em simultâneo, ao qual queremos apelar
o envolvimento total de todos os administradores, pastores, lideres da
igreja local e membros em geral.
O objectivo principal da Santa Convocação, introduzida, como me
referi acima, hà alguns anos pelo Departamento da Mordomia da Con-
ferencia Geral, é reanimar os membros da Igreja na sua caminhada
espiritual através de mensagens de mordomia biblicamente baseadas e
visitas aos irmãos e irmãs da igreja.
A Santa Convocação deve ser vista como um programa que veio
para ficar, e não só, como uma marca.
“O Mordomo no tempo do fim” é o tema escolhido para as mensa-
gens a serem pregadas durante a Santa Convocação que decorrerá de
29 Março a 5 de Abril próximos em todas as igrejas da igreja da União
Missão Moçambicana do Sétimo.
Fazemos votos e oramos para que Deus abençoe a sua igreja a nivel
nacional através deste programa.

O Presidente da União
Pastor Alfredo Jotamo Chilundo

A lfredo Jotamo Chilundo


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MINISTÉRIO UNIÃO MISSÃO
DA MORDOMIA MOÇAMBICANA
CRISTÃ

O QUE É SANTA CONVOCAÇÃO


DE MORDOMIA

Uma Santa Convocação é uma reunião realizada dentro de uma região que reúne todos
os pastores e líderes de mordomia para o propósito de treinamento e renovação espiritual do
grupo e dos membros da igreja nessa área. As actividades diárias incluem tempo devocional
pessoal, adoração em grupo, exercícios, seminários de treinamento e visitação de membros
em suas casas com uma agenda de mordomia específica, testada e comprovada, bem como
pregação de avivamento nas igrejas locais à noite pelos pastores. O último sábado inclui um
chamado para compromisso com a mordomia fiel, usando o compromisso ou cartões de
“Pacto.”

Objectivos da Santa Convocação “Deus Primeiro”:


1. Fortalecer ou desenvolver hábitos de comunhão ministerial.
2. Promover a visitação como a principal ferramenta para promover os hábitos de co-
munhão nos membros da igreja.
3. Promover o conceito e a práctica do Pacto entre pastores e membros.
4. Fornecer educação geral de mordomia aos pastores e membros da igreja.

Hábitos relacionados à comunhão:


1. Oração regular; o estudo da Bíblia, a lição da Escola Sabatina e o Espírito de Profe-
cia;
2. Culto familiar;
3. Guarda do Sábado;
3. Hábitos Físicos Saudáveis;
5. Dízimos e Ofertas.
Entender que relacionamento com Deus vai muito além de palavras e estudo da bíblia, faz
a toda diferença. É necessário acção, colocar a “mão na massa”. Fazer a diferença e, acima de
tudo, ser a diferença que Jesus solicita que sejamos (Êxodo 19:8).

ORIENTAÇÕES GERAIS AOS PASTORES E LĺDERES VISITADORES


1. Todos os Líderes que estarão envolvidos na Santa Convocação por meio da visitação
Presencial ou On-line, deverão se consagrar para serem um instrumento nas mãos do Se-
nhor. Pois estamos vivendo momentos difíceis e há muitas famílias com sérios problemas que 7
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CRISTÃ

precisam de uma orientação e inspiração para superarem tais circunstâncias.


2. Sugerimos a seguinte abordagem na visitação:
a) Após a saudação e apresentação, informar que se trata de uma visita ministerial;
b) Em seguida perguntar como está a “Saúde da Família” (física, emocional e espiritual);
c) Que impacto a devoção pessoal e familiar têm feito em sua vida e da sua família?
d) Como está o envolvimento da família na CRM? (Comunhão, Relacionamento e
Missão);
- Comunhão: devoção pessoal e culto familiar;
- Relacionamento: tem participado dos cultos ou PG? Tem colocado Deus em pri-
meiro lugar? Tem procurado ser fiel a Ele em todos os aspectos? (Tempo, Tem-
plo, Talento e Tesouro);
- Missão: Tem dedicado seus dons para edificação do Reino de Deus? Tem con-
seguido estudar a Bíblia com alguém? Como tem sido seu envolvimento para
ajudar sua comunidade?
3. Seja um bom ouvinte e não julgue a pessoa que está sendo visitada;
4. Ofereça ajuda, orientações e oração;
5. Se deparar com alguma situação complicada, passe o caso ao pastor do distrito ou an-
cião da Igreja local.

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CRISTÃ

VERSOS BĺBLICOS PARA CONFORTO


Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei
o descanso. Mateus 11:28 NVI
Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e suplicas, e
com acão de graças, apresentem seus pedidos a Deus. Filipenses 4:6 NVI
Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação
da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradá-
vel e perfeita vontade de Deus. Romanos 12:2 NVI
Par isso não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois sou o seu Deus.
Eu a fortalecerei e o ajudarei; eu o segurarei com a minha mão direita vitoriosa.
Isaías 41:10 NVI
O Senhor é refúgio para os oprimidos, uma torre segura na hora da adversidade.
Salmos 9:9 NVI
Portanto, humilhem-se debaixo da poderosa mão de Deus, para que ele os exalte
no tempo devido. Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado
de vocês. I Pedro 5: 6-7 NVI
O próprio Senhor irá à sua frente e estará com você; ele nunca o deixará, nunca
o abandonará. Não tenha medo! Não desanime!” Deuteronómio 31:8 NVI
Mesmo quando eu andar por um vale de trevas e morte, não temerei perigo al-
gum, pois tu estas comigo: a tua vara e o teu cajado me protegem. Salmos 23:4 NVI
0 Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei temor? 0 Senhor é o
meu forte refúgio: de quem terei medo? Salmos 27:7 NVI
Que diremos, pois, diante dessas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra
nós? Aquele que não poupou a seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós,
como não nos dará juntamente com ele, e de graça, todas as coisas? Quem fará
alguma acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os
condenará? Foi Cristo Jesus que morreu; e mais, que ressuscitou e está à direita de
Deus, e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? Será
tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espa-
da? Como está escrito: “Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos
considerados como ovelhas destinadas ao matadouro”. Mas, em todas estas coisas
somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Pois estou convenci-
do de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o
futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer ou-
tra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo
Jesus, nosso Senhor. Romanos 8:31-39 NVI
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CRISTÃ

Tema: 1

SÁBADO 29 DE MARÇO DE 2025:


DE VOLTA AO ÉDEN, INDO EM FRENTE COM MAIS FORÇA!
Embora um dia nós vamos morrer (a menos queJesus volte antes) todos os outros dias são oportu-
nidades para vivermos verdadeiramente. Nós podemos morrer uma vez, mas todos os outros dias são
dias para viver. Então, como nós vivemos? O que constitui uma vida cuidadosamente investida, ao
contrário de uma vida gastada de forma imprudente?
Quando o assunto é dinheiro, nós reprovamos gastadores imprudentes. Muitos arruinaram suas
próprias vidas e as de seus dependentes por meio de gastos imprudentes. Prazeres a curto prazo de
gastos imprudentes pesam pouco em comparação ao sofrimento a longo prazo. Os resultados de gastos
imprudentes têm uma carga pesada e arrasadora. O investimento cuidadoso para o próprio benefício
é muito melhor. Todo mundo sabe disso. Mesmo assim, as pessoas continuam sendo gastadoras impru-
dentes até não terem mais nada para gastar.
Mas como nos saímos em questões mais importantes do que nosso dinheiro? Nós estamos gastando
nossas vidas de forma imprudente, ou estamos investindo cuidadosamente dia após dia? Nós gasta-
mos as nossas vidas de forma imprudente até que não tenhamos mais nada para gastar? Nós saímos
perdendo na vida e perdemos a vida de forma prematura porque não estabelecemos as prioridades
certas? Infelizmente, os mais frugais em questões financeiras ainda podem ser gastadores imprudentes
da vida, com resultados mais devastadores do que finanças arruinadas. Uma vida arruinada, agora
ou no futuro, é um preço alto a pagar por falhar em investir de forma apropriada na vida.
Então, como nós vivemos como investidores cuidadosos na vida? Onde nós devemos investir fiel-
mente para colhermos os maiores ganhos para nós mesmo e para outros?
Quando o povo de Israel estava na fronteira da Terra Prometido, Moisés lhes fez um de seus últimos
apelos: “Vejam que hoje ponho diante de vocês vida e prosperidade, ou morte e destruição. Pois hoje
lhes ordeno que amem o Senhor, o seu Deus, andem nos seus caminhos e guardem os seus mandamen-
tos, decretos e ordenanças; então vocês terão vida e aumentarão em número, e o Senhor, o seu Deus,
os abençoará ... Agora escolham a vida, para que vocês e os seus filhos vivam, e para que vocês amem
o Senhor, o seu Deus, ouçam a sua voz e se apeguem firmemente a ele Pois o Senhor é a sua vida” (Dt
30:15, 16, 19, 20, NVI).
O investimento cuidadoso e fiel na vida sempre será no Senhor e por meio do Senhor. Fazer Dele
o centro da vida e permanecer em Seus princípios a vida toda é o investimento mais seguro que nós
podemos fazer para termos “vida e vida em abundância” (João 10:10).
Seus princípios fundamentais para a vida podem ser traçados desde a origem da humanidade. No
Éden, cujo nome é ligado às palavras do hebraico para “deleite” e “prazer”, a intenção de Deus era
que a vida fosse boa. Deus criou a vida e o mundo para serem abundantemente lindos, deliciosos e pra- 11
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zerosos. Desde o relato de Gênesis da origem da humanidade, nós podemos explicar princípios amplo,
mas fundamentais para a vida.

Receber
A vida foi um presente para a humanidade. Depois de receberem o fôlego de vida da
boca de Deus, Adão e Eva receberam um ao outro e o mundo. Então a noite caiu e o sábado
começou. Adão e Eva receberam tudo: a vida, um ao outro, o mundo e então o descanso. A
vida é receber o que Deus dá, e não há nada a desejar além do que Ele deu.
Infelizmente, desde então a humanidade se esforça para tomar o que ela não recebeu e
confia nela mesma ao invés de depender de Deus. Adão e Eva receberam tudo, exceto o fruto
da “árvore do conhecimento do bem e do mal” (Gn 2:17, NVI). Mas Eva desejou e comeu exa-
tamente aquele, Adão compartilhou dele, e o mal e a morte foram o resultado. Sempre que o
homem deseja e reivindica algo que Deus não deu, o mal e a morte são o resultado. Somente
o que Deus deu é bom. Desta forma, nosso primeiro princípio de viver abundantemente é
apreciar, se contentar com e ser grato pelo que Deus deu.

Descansar
A vida para a humanidade começou com descanso. Depois de receber tão abundantemen-
te, a noite caiu e o sábado começou. O sábado foi o último dia da semana de criação de Deus,
mas o primeiro da vida do homem. Embora ele não tenha feito muita coisa e não estivesse
cansado, ele foi convidado a descansar no que Deus havia feito. Nada pode ser adicionado ao
que Deus fez. O que Ele fez é suficiente e bom.
Infelizmente, desde então a humanidade tem violado o princípio de vida repousante em
corpo e espírito. Os humanos precisam de descanso espiritual, descanso semanal e descanso
noturno. Se essas necessidades não forem honradas, eles gastarão suas vidas de forma impru-
dente. Deus nos deu o sábado e a noite. No ritmo circadiano do Éden, a noite precede o dia.
O descanso precede o trabalho, tanto no campo espiritual quanto no campo físico. Portanto,
o segundo princípio da vida abundante é investir em vida repousante em espírito e corpo.

Conectividade
Na história da criação, Deus afirmou várias vezes que tudo o que Ele criou era bom. Mas
mesmo antes do pecado acontecer, Ele apontou uma coisa que não era boa: “’Não é bom que o
homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda’” (Gn 2:18, NVI). Adão
entrou na vida e no encantador Jardim do Éden e entrou em comunhão face a face com o
Deus Criador. Mesmo assim, isso não era suficiente. Não era perfeito, não era suficiente, não
era bom o bastante. Deus colocou no coração do homem um desejo por algo mais: o desejo
por parceria com alguém que fosse igual.
Infelizmente, desde então a humanidade tende a se tornar materialista demais ou religiosa
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CRISTÃ

demais para a negação de seus companheiros humanos. Sustentar ambos é egoísmo. Assim
como homens e mulheres não podem viver vidas plenas sem o relacionamento amoroso ín-
timo com o Criador acima deles, eles também não podem viver vidas plenas sem o relacio-
namento amoroso íntimo com a criatura ao lado deles. Nós somos criados para parceria
com outros como nós; no casamento, na família, nas amizades e em comunidades maiores.
Portanto, nosso segundo princípio para viver abundantemente é a conexão harmoniosa com
o Criador acima de nós, as criaturas ao nosso lado e a criação abaixo de nós.

Actividade
Na criação, os humanos foram definidos como reflexos de Deus, porque eles governavam
sobre a criação à imagem do Criador. Embora eles nunca pudessem adicionar algo à criação
de Deus, eles deveriam “cuidar dela e cultivá-la” (Gn 2:15, NVI). Por meio dessa atividade, eles
mesmos seriam abençoados e ficariam saudáveis.
Infelizmente, desde então os humanos têm explorado e abusado da criação ao invés de
cuidar dela. No lugar de serem os guardiões da criação, eles se tornaram seu maior adver-
sário. Por causa do distanciamento da criação, de cuidar e cultivá-la, a própria humanidade
está sofrendo.
A inatividade física é uma das principais causas de doenças de estilo de vida, e a falta de
propósito e significado no trabalho é predominante. Isso não é o que Deus quis para os cria-
dos à Sua imagem. Portanto, nosso terceiro princípio de viver abundantemente é actividade
em harmonia com o objectivo pelo qual fomos criados.

Nutrição
Quando Deus deu o Éden para que homens e mulheres vivessem, Ele também deu o que
eles precisavam para viverem vidas abundantes. Seguindo à criação, homens e mulheres de-
veriam viver dos frutos e árvores no Jardim (Gn 2:16). Depois da Queda, eles também come-
riam comidas do solo e plantas do campo (Gn 3:17, 18). Então, depois do Dilúvio, as pessoas es-
tavam permitidas a comer animais (Gn 9:3). Apesar da permissão para comer uma variedade
de alimentos, nós sabemos que uma dieta balanceada, com integrais, à base de plantas, com
a suplementação de nutrientes essenciais como a vitamina B12 é a dieta mais saudável sempre
que estiver disponível. O que Deus fez e planejou para o nosso uso não pode ser melhorado.
Infelizmente, a humanidade tem desejado comer o que não foi permitido ou planejado.
No lugar dos integrais, nós criamos os refinados. No lugar das plantas, as pessoas muitas ve-
zes preferem os animais. Como consequência nós sofremos, os animais sofrem e a natureza
sofre. Quando nós fazemos o contrário do que nós fomos criados para fazer, do que os ani-
mais foram criados para fazer e do que a natureza foi criada para fazer, então a criação fica
sujeita à dor e à morte. Embora a criação tenha se degenerado depois de milênios de pecado
e os alimentos não sejam como eram no Jardim do Éden, nós ainda podemos nos esforçarmos
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CRISTÃ

para nos alimentarmos primariamente de alimentos para os quais Deus nos criou. Portanto,
o nosso quarto princípio da vida abundante é nos nutrirmos com alimentos reais e não subs-
titutos artificiais feitos pelo homem do que Deus nos dá por meio da natureza.
Quando nós permitimos que Deus seja o centro da nossa vida e recebemos o que Ele nos
deu abundantemente, então nós podemos desfrutar da riqueza e das bênçãos de uma vida
cuidadosamente e fielmente investida, e não gastar de forma imprudente o que não nos foi
dado.

Torben Bergland
O Dr. Torben Bergland é um dos diretores associados do Departamento do Ministério da
Saúde da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, a sede global da Igreja Adventis-
ta do Sétimo Dia.

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Tema: 2

DOMINGO 30 DE MARÇO DE 2025:


VOCÊ REALMENTE NECESSITA O QUE DESEJA?
No Sermão do Monte, Jesus diz: “Não se preocupem com sua própria vida” (Mt 6:25, NVI). Essa
frase proferida por Jesus está no imperativo, indicando que Seus seguidores são compelidos a obe-
decer a essa ordem. É uma obrigação. Porém, é importante sempre lembrar que uma ordem divi-
na é também uma promessa divina. Quando Deus ordenou a Josué: “Seja forte e corajoso” (Js 1:6,
NVI), na verdade, Ele estava fazendo a seguinte promessa: Porque Eu estou com você, você será
forte e corajoso. Igualmente, Jesus está dizendo: Vocês não devem se preocupar, porque Meu Pai
cuidará de suas necessidades. Nosso Pai Celestial proveu alimento para a viúva de Sarepta. Para
os israelitas no deserto, Ele proveu maná do céu (Êx 16) e água da rocha (Nm 20). Jesus alimentou
cinco mil (Mt 14). Deus, que é o mesmo ontem, hoje e eternamente, continuará provendo para
Seus filhos de forma miraculosa. Para permanecer fiel à Sua promessa, Deus nos provê recursos
financeiros. Mesmo assim, muitos que dizem crer nas promessas de Deus, não conseguem deixar
de se preocupar e, por conseguinte, sofrem com esse estresse financeiro.
O estresse financeiro é o sentimento negativo quando não se tem recursos suficientes para
satisfazer as necessidades da vida. Principalmente, isso é o resultado de não ter um quadro
claro e exato de como o dinheiro está sendo usado. Na verdade, é importante compreender
que o estresse financeiro não se deve ao fato de Deus não cumprir Sua promessa; antes, é
a falta de boas condutas financeiras que impede alguém de desfrutar das bênçãos de Deus.
Em outras palavras, o estresse financeiro é o resultado de más condutas financeiras que, por
sua vez, provocam vários outros problemas como a depressão, insônia, consumo de álcool,
suicídio, divórcio, trauma infantil e delinquência juvenil.
Elaboração do Orçamento
Uma má conduta financeira muito comum é não elaborar um orçamento. Se você deseja
fazer boas decisões financeiras, a ferramenta mais elementar e, provavelmente, a mais eficiente
é elaborar e seguir um orçamento. Essa prática manterá você responsável sobre onde o dinheiro
que você ganha está sendo usado e isso o ajudará a assumir o controle de suas finanças e a ver
que Deus verdadeira e infalivelmente continua fiel às Suas promessas. Portanto, elaborar um
orçamento é um processo de tomada de decisão que irá capacitá-lo a escolher a melhor alter-
nativa possível. Há dois elementos importantes que necessitam ser levados em consideração na
“decisão de elaborar um orçamento”: a reunião dos fatos e o discernimento pessoal.
Passo 1: Reunir os Factos
A reunião dos factos é o ponto de partida do orçamento. Quanto mais informação você 15
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conseguir reunir, mais eficiente será esse processo. Os fatos, uma vez disponíveis, devem ser
relacionados sob dois segmentos principais de seu orçamento: sua renda e suas despesas. As
despesas, por sua vez, serão colocadas em subcategorias como necessidades (compulsórias)
e desejos (opcionais). Ainda, suas necessidades serão classificadas como conhecidas e desco-
nhecidas. Esses dados podem ser representados pela seguinte tabela ilustrativa:
DESPESA
RENDA
Necessidades (obrigatória) Desejos (Opcionais)
Renda 1 Necessidades conhecida Desejo
Renda 2 Necessidades conhecida Desejo
Necessidades conhecida Desejo
Necessidades conhecida Desejo
Renda Total Total Necessidades Total Desejo

Passo 2: Necessidades versus desejos


Outro passo muito importante na elaboração do orçamento é a capacidade de claramente
fazer distinção entre as necessidades e os desejos. A necessidade é algo essencial à vida da
pessoa, enquanto que o desejo é aquilo que a pessoa quer e que pode ou não ter. Infelizmente,
muitos cometem o equívoco de colocar seus desejos no mesmo patamar das necessidades. A
seguinte tabela nos dá uma ideia de como fazer a distinção entre necessidades e desejos.
NECESSIDADES DESEJOS
ITEM
(obrigatória) (Opcionais)
Dízimo (10% da renda total) X
Ofertas (.....% da renda total) X
Mercado X
Prestação da casa X
Plano de saúde X
Jubilação X
Vestuário ? ?
TV a Cabo X
Contas de água e energia X
Combustível X
Contas telefone celular ? ?
Lazer X
Imposto X
A importância desse exercício é que ele o ajuda a identificar as despesas que poderiam ser
16
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vistas como obrigatórias, mas que, na verdade, não o são. Itens como mercado (necessários) e
comer em restaurante (desejos) são muito evidentes. Contudo, há outros itens que podem ser
classificados como necessários e como desejos. Em nosso exemplo, despesas com vestuário e
celular podem ser classificados como necessidades e desejos. Isso significa que para esses itens
há um montante mínimo que deve ser orçado; porém, há custos adicionais para esses mesmos
itens que podem ser evitados. É aí que entra em ação nosso discernimento e quando devem
ser feitas perguntas como:
» Eu realmente necessito de roupas caras de marcas, ou posso me contentar com rou-
pas comuns?
» Realmente preciso de dados ilimitados no celular ou 10GB, por mês, são suficientes?

Passo 3: Conhecer os valores


O passo seguinte seria incluir ao lado de cada item seu valor correspondente. Para isso
você necessitará examinar todas suas despesas prévias. Isso irá ajudá-lo a obter um quadro
exato da realidade e usar valores que sejam precisos. Por exemplo, a melhor forma de obter
uma boa estimativa de sua conta de energia seria calcular o valor médio das últimas três ou
quatro contas. Para itens que você considera como sendo parcialmente necessários e par-
cialmente um desejo, certifique-se de que os montantes correspondentes sejam claramente
identificados, conforme ilustrado na tabela abaixo.

RENDA
Item Necessidades Despesas
Dízimo (10% da renda total) $350
Ofertas (.....% da renda total)* $350
Mercado $300
Prestação da casa/aluguer $1,000
Plano de saúde $50
Jubilação $50
Vestuário (médio mensal) $75 $250
TV por assinatura $100
Contas de água e energia $75
Combustível $120
Contas telefone celular $30 $30
Lazer $250
Imposto $500
Dízimo (10% da renda total) $2,900 $630
Neste exemplo, a porcentagem total da renda para ofertas é presumida como sendo de 10% 17
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Passo 4: Conhecidos versus desconhecidos


O bom orçamento deve incluir uma linha para desconhecidos. Basicamente, trata-se de
um montante separado para emergências. Uma situação emergencial pode surgir devido à
doença grave que não é totalmente coberta pelo plano de saúde, acidente automobilístico,
ou quando há perda do emprego. Chamaremos essas despesas desconhecidas em nosso
orçamento como uma contribuição ao fundo de poupança/emergência.
Do exemplo acima, vemos que o salário mensal ($3.500) menos as despesas ($2.900) resulta
em um saldo de $600. Esse saldo aparente lhe permitirá escolher entre usar o dinheiro para
seus desejos ou para um fundo de poupança/emergência. É aqui onde você tem uma impor-
tante decisão a tomar e onde seu discernimento entra em ação. A maioria dos especialistas
recomendaria que em seu fundo de poupança/emergência haja, pelo menos, três meses de
reserva para as despesas de subsistência. Despesas de subsistência são definidas como os itens
que você deve pagar continuamente, mesmo se, por exemplo, você perder o emprego.
Com base nesses valores, a poupança/fundo de emergência requerido seria de $4,950 (3 x
$1.650). Para alguém que atualmente não tem nada poupado e com base no saldo aparente
de $600 (conforme exemplo acima), serão necessários oito ou nove meses para estabelecer o
fundo, presumindo que o total excedente ($600) será mantido em conta de poupança. Po-
rém, pessoalmente, aconselho que não sejam ultrapassados 12 meses para formar o fundo de
poupança/emergência. Como acima mencionado, haverá a tentação de usar o saldo aparen-
te ($600) para ($630). A fim de evitar essa situação, é primordial que você sempre inclua a
poupança/ fundo de emergência (desconhecido) em uma linha do orçamento. Porém, assim
que sua poupança/fundo de emergência atingir o valor mínimo requerido, é fortemente
recomendado que você continue fazendo depósitos, mas agora com maior flexibilidade para
usar parte do excedente para seus desejos.

O pior cenário
E no caso de que suas necessidades excedem sua renda. A primeira coisa a fazer é voltar
ao Passo 3 e examinar os itens atuais classificados apenas como necessidades que poderiam,
eventualmente, ser considerados parcialmente como necessidades e parcialmente como de-
sejos. Por exemplo, se o valor de suas despesas mensais com combustível for $120, você
deve agora considerar atentamente para ver se usa o carro algumas vezes para saídas des-
necessárias e que poderia ajudá-lo a economizar. Depois dessa análise, você pode ver que o
combustível poderia ser reclassificado como $90 (necessários) e $30 (desejo). O mesmo passo
deve ser dado para os demais itens na medida do possível. Uma alternativa seria aumentar
sua renda ao, provavelmente, encontrar outro emprego. Se a prestação da casa/pagamento
de empréstimos forem muito elevados, você deve considerar a possibilidade de refinanciar
a dívida.
Embora aprender a respeito de como fazer e seguir um orçamento não seja o único ele-
18
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mento do conhecimento financeiro, é de longe o mais importante. É essencial que cada pes-
soa não apenas assuma seriamente esse processo, mas que o faça em oração e pedindo a orien-
tação e sabedoria de Deus. A elaboração do orçamento não apenas nos livrará de ficarmos
financeiramente estressados, mas também nos ajudará a permanecer fiéis a Deus e apoiando
Sua missão com os recursos com os quais nos abençoou.

Murvin Camatchee
Murvin Camatchee (MBA, MDiv) é natural da República da Maurícia. Atualmente é
pastor das igrejas adventistas de College Drive e de The Ridge.

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Tema: 3

SEGUNDA-FEIRA 31 DE MARÇO DE 2025:


ADORANDO A DEUS COM SEUS DONS

Três macacos compartilhavam uma árvore na floresta. O macaco Banana sempre colhia
bananas. O macaco Milho sempre colhia milho. O macaco Coco sempre colhia coco. O maca-
co Banana fazia pães, pudim e vitaminas. Ele tentava todos os métodos que conseguia pensar
para tornar suas refeições mais interessantes. Ele estava ficando cansado de bananas. O ma-
caco Milho fazia milho na espiga, salada de milho e molho de milho. Ele fazia hora extra para
criar menus que fossem apetitosos. Ele estava muito cansado de comer a mesma coisa dia
após dia. O macaco Coco fazia cookies de coco, pão de coco e sorvete de coco. Não impor-
tava o que fizesse ele desejava ter alguma coisa a mais. Um dia um primo do macaco Banana
visitou-o do outro lado do rio. Seu nome era macaco Flor. Ele olhou para a pilha de bananas,
de milho e de coco. O macaco Flor então disse: “Vocês já tentaram combinar seu alimento
pondo seus ingredientes juntos ou trocando os itens de modo que você não coma a mesma
coisa todos os dias? Se vocês tiverem apenas um tipo de comida, como vocês vão desenvolver
suas papilas gustativas? Parece que se vocês trabalharem juntos, vocês poderão compartilhar
suas posses individuais e ter uma boa refeição recompensadora a cada dia”. Meu pai costu-
mava contar essa história pra mim e para meu irmão quando estávamos em crescimento. Ele
tinha o dom de contar histórias. Em Primeiro Pedro 4:10,11 (NVI) se lê: “Cada um exerça o
dom que recebeu para servir os outros, administrando fielmente a graça de Deus em suas
múltiplas formas. Se alguém fala, faça-o como quem transmite a palavra de Deus. Se alguém
serve, faça-o com a força que Deus provê, de forma que em todas as coisas Deus seja glori-
ficado mediante Jesus Cristo, a quem sejam a glória e o poder para todo o sempre. Amém”.
Às vezes podemos achar que não temos um dom para dar a Deus como adoração. Você
não precisa ter um grau especializado e anos de experiência para ter um dom. Tudo que
você precisa é desejar adorar a Deus com um talento que ele já lhe deu. Bondade é um dom
que a maioria das pessoas já tem. Você tem um pet que significa muito pra você? Você com
certeza o alimenta todos os dias, leva-o para caminhar e escova seu pelo. Bondade é um
maneira de mostrar quanto você se preocupa com os outros. Mesmo sendo você mesmo, você
pode mostrar a alguém que ele é importante e que você seria um bom amigo.
Gálatas 6:2 (NVI) lemos: “Levem os fardos pesados uns dos outros e assim cumpram a
lei de Cristo”. Você pode usar seu dom da bondade para ajudar alguém a se sentir melhor
sobre si mesmo. Você já viu alguém sentado na cafeteria ou no recreio? Não custa muito fazer
uma pessoa se sentir melhor. Você poderá dizer “olá” ou se oferecer para jogar algum jogo
20 com a pessoa. Você pode reunir alguns de seus amigos com você e tomar um lanche com a
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pessoa que está sentada sozinha.


Muitas pessoas só querem se sentir amadas e aceitas. Não ter muitos amigos ou não ter o
dom de fazer amigos pode causar tristeza. Se você tiver o dom da bondade, você pode aju-
dar aos que estão ao seu redor.
Adoração não acontece apenas na igreja. Seu comportamento pode ser um bom ou mau
exemplo para os outros. Se você for uma boa pessoa, você poderá influenciar os que que es-
tão ao seu redor sendo apenas quem você é. Talvez seu dom seja hospitalidade. Você pode
fazer os outros serem bem vindos na sua casa ou em um jogo de bola ou numa festa. Atos
16:33, 34 fala de um carcereiro que levou pessoas para sua casa e deu uma refeição para elas.
O simples ato da hospitalidade lhe trouxe alegria. Você pode receber alegria ajudando os
outros. Quando você fizer disso uma prática, você ficará impressionado com a forma como
seus dons podem não apenas tornar felizes aqueles que estão ao seu redor, mas também suas
bênçãos aumentarão. Deus fica feliz quando você usa seus dons para ajudar os outros. Seu
dom pode ser gerenciar pessoas ou eventos. Você pode ser o capitão do seu time de Baseball.
Você poderia ser um grande exemplo para seu grupo apenas sendo um bom atleta ou um lí-
der. Se alguém não marca um ponto, tudo bem. Se seu time ganha ou perde, lembre-se que é
mais legal não ser um perdedor dolorido ou um vencedor orgulhoso. Se você ganhar se você
vencer, dê um aperto de mão, abrace seus colegas de equipe e diga a eles que jogo incrível eles
jogaram. Se você perder, cumprimente a outra equipe e diga-lhe como você está feliz por ter
tido a oportunidade de jogar com um grupo tão habilidoso.
Espírito esportivo pode ser o seu dom. Pense nos atletas que têm dado graças a Deus e que o
servem apenas sendo jogadores decentes. Quando você usa os dons com os quais Deus o aben-
çoou, você está adorando-o. Você pode não estar numa igreja ou segurando uma bíblia, mas
ainda assim você está adorando-o. Seus dons podem ser criatividade ou arte. Bob Ross era uma
famoso pintor que falava com uma voz gentilenquanto criava suas obras de arte. Ross apre-
sentou o programa de televisão “A Alegria de Pintar” de 1983 a 1994. Ele tinha a habilidade de
pegar uma tela e fazer um lindo pô-de-sol, um jardim ou outra criação para as pessoas desfru-
tarem. Eu acho que seu talento verdadeiro era o amor. Ele era tão popular porque ele podia
fazer o desenho de uma linha reta parecer interessante. Ele explicava o que estava fazendo com
seu pincel, e ele ia fazendo comentários divertidos enquanto criava maravilhosas obras de arte.
Minha família ainda assiste às suas exibições. Nós gostamos de acrescentar comentários
enquanto ele pinta um quadro. Seus programas não são apenas para artistas. Seu trabalho
tinha a ver com a comunidade, contar histórias, e fazer qualquer um se sentir como se estive
realizando alguma coisa. Filipenses 2:3 (NVI) diz: “Nada façam por ambição egoísta ou por
vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a vocês mesmos”
Bob Ross sempre era legal e nunca orgulhoso. Ele costumava fazer graça consigo mesmo.
Ele faleceu em 1995. Suas apresentações permanecem populares e várias escolas de arte por
todo país espalham seu estilo. Se você usar seus dons de criatividade, você pode não apenas
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construir uma carreira, mas pode ajudar os outros.


Você pode estar imaginando, “qual é o meu dom?” Eu não consigo sequer acertar uma
bola ou entender minha tarefa de matemática. Como posso adorar a Deus com meus dons?
Para responder essas perguntas eu preciso perguntar a você: O que o faz feliz? O que você
gosta de fazer que traz a você alegria? Você gosta de cozinhar com um de seus pais ou de seus
avós? Quando ela era jovem, a chefe Amy Riolo costumava cozinhar com sua avó. Seu objeti-
vo era apenas passar tempo de qualidade com alguém que ela amava. Sua avó compartilhava
as receitas e lhe mostrava como preparar pratos italianos especiais. Amy assumiu sua paixão
para cozinhar e transformou isso numa carreira profissional. Ela já publicou nove livros de
receitas. Ela leva alunos em viagens culinárias e dá aulas de culinária em universidades e em-
presas. Dessa maneira, Amy estava basicamente compartilhando sua paixão por cozinhar
com a avó e se alimentar de forma mais saudável, e agora ela tem patrocinadores em todo
o mundo e é uma chef e autora de sucesso. Ela é bondosa com todos que encontra. Isso vem
naturalmente para ela. I Coríntios 10:31 (NVI) diz: “Assim, quer vocês comam, quer bebam,
quer façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus”.
Seu dom não precisa ser complicado. Se você é uma pessoa jovem, ainda vivendo em casa,
você pode gostar de ajudar sua família organizar a garagem ou lavar a louça após a refeição.
Seu dom pode ser a organização. Você pode começar ajudando a manter a casa organizada.
Tire o lixo, arrume sua cama, limpe a lixeira sem que lhe peçam. Tome a iniciativa de fazer
por si mesmo. As bênçãos virão. Seus pais ficaram orgulhosos de você. As visitas ficarão
impressionadas de quão organizada é sua casa. Seu gato vai adorá-lo por ajudá-lo a ter uma
área limpa. Primeiro Coríntios 14:10 diz: “Tudo seja feito decentemente e com ordem”. Você
pode usar seus talentos quando você está levando os pratos sujos para a pia, ajudando seu
professor a arrumar a sala de aula ou dobrando as roupas lavadas em casa. Se seus pais lhe
derem dinheiro pelo uso de seus dons para ajudar em casa, por que não começar o hábito de
honrar a Deus e agradecer a Ele por Seu dom, pensando nele primeiro e devolvendo o dí-
zimo e oferecendo ofertas do dinheiro que recebe por sua ajuda? Um dom é um presente.
Grande ou pequeno, você tem alguma coisa especial. Pergunte aos seus pais ou aos membros
da família qual é o seu dom. Fale com seus amigos. Pergunte-lhes quais as três coisas que
eles gostam em você. Tome esses dons e use-os para fazer outras pessoas felizes. Se você leva
alegria para alguém, você leva alegria para Deus. Você estará usando seus dons. E você não
precisa fazê-lo sozinho. Trabalhar juntos é o melhor de todos os dons.

Gail Broeckel
Gail Broeckel é formada no Shenandoah Valley Academy e na Washington Adventist
University, onde ela serve no conselho dos ex-alunos. Ela é gerente de mídia social e de
marcas registradas. Ela trabalhou para a Associação de Potomac, no Washington Adventist
Hospital, no Columbia Union College, e na ADRA Internacional..
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Tema: 4

TERÇA-FEIRA 04 DE ABRIL DE 2025:


É MEU DINHEIRO OU O NOSSO DINHEIRO?

A degradação da relação do casamento em nossa sociedade está se tornando alarman-


te. Estudos feitos para rastrear a fonte do fracasso no casamento demonstraram que as fi-
nanças costumam ser um fator importante. Isso implica que finanças sólidas são impor-
tantes para o sucesso de um casamento. É por isso que a comunicação sobre qualquer coisa
relacionada ao dinheiro é essencial entre os parceiros do casamento. A falta de cooperação
nessa área levará a uma maior probabilidade de fracasso do casamento. Prov. 24:3, 4 nos
dá o princípio da comunicação que deveria ser aplicada entre os parceiros casados: “Com
sabedoria se constrói a casa, e com discernimento se consolida. Pelo conhecimento os seus
cômodos se enchem do que é precioso e agradável” (NVI).
Esses dois versos descrevem a progressão ideal que precisa acontecer na vida de um ca-
sal. Esta progressão é descrita por estas três virtudes: sabedoria, compreensão e conheci-
mento. Notamos aqui que esta progressão culmina com a promessa de “riquezas preciosas e
agradáveis”. Existe aqui uma alusão direta à prosperidade, ao viver abundante, e até a paz e
a estabilidade financeira. O conselho do rei Salomão em Provérbios deveria ser aplicado a
todos os aspectos do relacionamento de casado. No entanto, está claro que as três virtudes
que ele enfatiza são particularmente cruciais com respeito à gestão financeira. Cada virtude
tem um papel particular do qual são gerados esses três princípios:

1. Edificar com sabedoria


2. Estabelecer pela compreensão
3. Ser cheio de riquezas pelo conheciment

Construir com Sabedoria


Tanto o marido como a esposa trarão sua própria maneira de lidar com finanças para
o casamento. Desacordo nesse aspecto eventualmente causarão alguma forma de tensão. É
por isso que o conselho de Salomão é agir sabiamente. É nesta fase que o bom juízo deveria
prevalecer. Antes do casamento, você pode estar satisfeito com a maneira que você gerencia
suas finanças pessoais. Mas isso não significa que sua abordagem anterior será ótima dentro
do casamento.

Estabelecer pela compreensão


O verbo “estabelecer” destaca a noção de permanência e solidez. É nessa fase que a ne- 23
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cessidade de boa comunicação e total transparência financeira entre os dois parceiros se


tornam essenciais. Isso é o que levará à boa compreensão. Ambas as partes precisam con-
versar abertamente sobre dinheiro e ser completamente transparentes e ao mesmo tempo
de mente aberta. Esta é a fase quando o casal trabalha com números juntos e chegam a um
acordo sobre gestão financeira
Premeiro Passo: Mudar do “meu dinheiro” para “nosso dinheiro”
Idealmente, todas as rendas devem ser postas dentro de um cesto comum. É quando o
casal fala do “nosso dinheiro” e não do “meu dinheiro” ou do “seu dinheiro”. Há três cená-
rios possíveis:
Existem três cenários possíveis:
Qualquer que seja o cenário no qual você se encontra, deveria haver um ajuste completo
ao fato de que sua renda não é mais o que se encontra na coluna A ou B. Note que em ne-
nhum desses três cenários há uma diminuição de renda do indivíduo. Na maioria dos casos,
haverá um aumento, como está indicado na coluna C. A diferença é que ao invés de ser a
única pessoa gerenciando o dinheiro, você terá um parceiro com você pra fazer isso. Mas isso
também significa que os dois parceiros serão responsáveis um pelo outro.

Segundo Passo: O Pacificador


O próximo passo é decidir como e onde distribuir sua renda. Isso é quando você vai ela-
borar seu orçamento mensal. Vamos dizer que você se depara as seguintes necessidades para
seu orçamento.
Para o casal, o orçamento agora terá um papel adicional que ele não tinha para eles como
solteiros. O orçamento será o pacificador enquanto ambos os parceiros:
1. Elaboram o orçamento juntos
2. Concordam totalmente sobre a maneira que o dinheiro será distribuído;
3. Se comprometem em seguir estritamente o orçamento;
4. Concordam que qualquer modificação importante deverá ser feita por acordo mú-
tuo;
5. Entendem que o orçamento está sempre certo, uma vez que concordaram sobre ele.
Os casais que têm tido sucesso no seu casamento são aqueles que aplicaram os princípios
de relacionamento que levam a harmonia financeira. Quando regras são definidas e limi-
tes são estabelecidos, eles ajudam na manutenção do compromisso do casamento e na boa
comunicação. Isso vai facilitar a compreensão de que ambos os parceiros têm privilégios e
responsabilidadesiguais quando tem a ver com controle das finanças.

Ser cheio de riquezas pelo Conhecimento


Sempre deve haver um acordo mútuo para as decisões tomadas pelo casal. No entanto, os
casais podem concordar em tomar inadvertidamente decisões erradas ou mesmo às vezes de-
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liberadamente. Conhecimento é o fator chave que ajuda evitartais situações. Deus, através de
seu profeta, diz que “seu povo é destruído por falta de conhecimento” (Oseias 4:6). Ele quer
que cada pessoa e todas as pessoas conheçam sua palavra porque, como diz o salmista, “é lâm-
pada para os meus pés e uma luz para os meus caminhos” (Salm.119:105 NVI). Em qualquer
aspecto de nossa vida, a palavra de Deus não deve ser negligenciada e isso é verdade mesmo
quando tem a ver com o gerenciamento de nossos recursos financeiros. Recorrer à palavra de
Deus é demonstrar completa confiança em Deus. É por isso que em Malaquias 3:10 Deus diz:
“Tragam o dízimo todo ao depósito do templo, para que haja alimento em minha casa.
Ponham-me à prova”, diz o SENHOR dos Exércitos, “e vejam se não vou abrir as comportas
dos céus e derramar sobre vocês tantas bênçãos ue nem terão onde guardá-las”.
Deus promete paz financeira aos que o colocam em primeiro lugar. Mas, muitas vezes, a
realização da promessa de Deus é dificultada pela falta de bons comportamentos financei-
ros, que podem ser o resultado da falta de conhecimento. Casais que estão almejando um
casamento bem sucedido devem buscar conhecimento financeiro com o objetivo de se tornar
financeiramente alfabetizados para ter boa compreensão nas seguintes áreas:
a. Criar e seguir um orçamento e a importância de poupar (veja Mordomo Dinâmico,
1º e 2º trimestre de 2019).
b. O correto uso do cartão de crédito e entender as taxas de juros (veja Dynamic
Steward, 3º trimestre de 2019).
c. Livrar-se das dívidas.
d. Investir e poupar para a aposentadoria
O conhecimento da palavra de Deus e de suas promessas deveriam nos motivar a adquirir
conhecimento sobre princípios financeiros, tanto antes como durante o casamento. Salomão
não poderia ter colocado isso mais claro quando ele diz que “pelo conhecimento as câmaras
se enchem com toda riqueza preciosa e agradável”.

Murvin Camatchee
Murvin Camatchee, MBA, MDiv, é nativo da República de Mauricio. Atualmente, ele é
o pastor principal das igrejas adventistas de College Drive e The Ridge, na Associação dos
Estados do Golfo, Estados Unidos.

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Tema: 5

QUARTA-FEIRA 02 DE MARÇO DE 2025:


NUTRIÇÃO E RETENÇÃO DO CORAÇÃO

AIgreja Adventista tem enfrentado uma média desafiadora de retenção de 50 por cento,1
obviamente com uma taxa de evasão correspondente. Mais do que um problema para a igreja
como instituição, isso pode representar uma questão de vida ou morte eterna para os envolvi-
dos. Uma questão que pode ser importante para as pessoas na administração da igreja (desde
a igreja local até as instituições mais altas) é se há um diagnóstico confiável de evasão da
igreja. Se identificado, ele pode ajudar líderes a dar atenção ministerial prioritária (nutrição)
àqueles em maior necessidade, o que certamente afetaria as taxas de retenção.
Este artigo tem o objetivo de contribuir para essa discussão, sugerindo um diagnóstico
de evasão da igreja, que provavelmente é o mais fácil de ser acessado. Ele apresentará alguns
conceitos e estratégias da Bíblia e dos escritos de Ellen G. White, bem como dados sugestivos
recentes sobre como encorajar membros da igreja a se tornarem mais ligados a Deus e ao
Céu. Este artigo focará em formas como a generosidade e a doação financeira espiritual,2 ou
a sua ausência, podem funcionar como diagnóstico para a apostasia e impactar as taxas de
retenção da igreja.

O “Princípio da Retenção do Coração” na Bíblia


A retenção do coração (adesão interior), ao contrário da retenção do corpo (adesão ex-
terior), é uma preocupação principal de Jesus, evidenciada em Sua pregação (i.e., Mt 5-7).
Quando questionado sobre o que fazer para herdar a vida eterna, a resposta de Jesus sur-
preende o argumentador porque Ele apresenta um afeto (amar a Deus acima de todas as coi-
sas e o próximo como a si mesmo) como um mandamento de suprema importância. A ênfase
radical em como esse afeto deve ser buscado, “de todo o seu coração, de toda a sua alma, de
toda a sua força, e de todo o seu entendimento” (Lucas 10:25-27; Marcos 12:29-31; Mt 22:37-39; Dt
10:12), pode sugerir que esse esforço de “nutrição” seja a essência de qualquer programa de
retenção. Isso é tão essencial que sem isso qualquer exercício religioso, como adoração pú-
blica ou ofertar, é considerado insignificante para Deus (Marcos 12:33; Is 1; Os 6:6).
Mas em um mundo tão cheio de distrações, como os seguidores de Jesus desenvolvem esse

1
Considerando 2012-2017, de acordo com Os Registros de Estatísticas Online da AG; acessados em 19/02/2019 (http://
documents.adventistarchives.org/Statistics/Forms/AllItems.
2
Nós vamos considerar “Entrega Financeira Espiritual” como tudo que é dado a Deus como uma forma de Seus
mordomos O louvarem, ou para reconhecê-Lo como o Dono de todas as coisas. Isso pode incluir dízimos, ofertas e
26 caridade.
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afeto radical para como Deus? Em Mateus 6:19-21, Cristo declara que posses materiais são
portadoras de afetos. Portanto, Ele adverte Seus discípulos para usá-las como instrumentos
para colocar os afetos (o “coração”) no lugar certo, no céu (com Deus em Sua morada), “pois
onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração” (Mt 6:21).
O contexto imediato (Mt 6:25-31) deixa claro que por “tesouro” (riqueza), Jesus se referia a
posses materiais, incluindo dinheiro. Mas como nós transferimos tesouros para Deus e para
o céu e consequentemente colocamos nosso afeto lá? Em Lucas 12:33, 34, Jesus menciona a
caridade primeiramente como uma forma de colocar tesouros no céu (e, consequentemente,
o coração também). No entanto, isso envolve um espectro muito mais amplo que inclui tudo
que pode ser dedicado ao Senhor, o que é sugerido pelo dualismo terra/céu encontrado no
texto correspondente de Mateus 6:19-21, bem como nos escritos de Ellen G. White.3 Saber
que amar a Deus é a escolha mais importante para a vida eterna e que esse afeto pode ser
iniciado e aumentado por meio da entrega financeira espiritual, é uma informação impor-
tante para os interessados em desenvolver estratégias de nutrição e retenção. Aqui Jesus está
descrevendo Seu “Princípio da Retenção do Coração”, uma estratégia divina elaborada para
mantes o coração em Seu reino e não só o corpo na igreja. Mesmo que o “Princípio de Reten-
ção do Coração” de Jesus obviamente não seja limitado à entrega financeira espiritual, essa
atividade deve ser incluída como um item integral na lista de práticas de devoção pessoal
adventistas, de acordo com Rob McIver. McIver4 propões que essas práticas que conectam
pessoas a Deus devem ser avaliadas e estudadas para propósitos de nutrição e retenção, in-
cluindo a entrega financeira espiritual.5
A aplicação reversa do Princípio de Retenção do coração estabelece que discípulos pro-
fessos que não estão direcionando suas posses (e, consequentemente, seus afetos) ao céu (a
Deus),as estão investindo na terra e estão sendo incomodados e enganados por elas (Mt 13:22).
Desta forma, eles estão aumentando seu afeto pelos objetos errados, estrangulandoa Palavra
de Deus e se tornando espiritualmente infrutíferos (Mt 13:22). Esse afeto enganoso se torna
uma doença espiritual chamada materialismo, também reconhecida por João como o amor
do mundo, ou o amor das coisas. Isso produz uma perda correspondente de visão espiritual e
uma perda de amor pelo Pai (1 João 2:15) - um resultado fatal da perspectiva da nutrição e da
3
Um exemplo: “Há apenas dois lugares no Universo onde poderemos colocar nossos tesouros — no celeiro de Deus
ou no de Satanás; e tudo o que não é dedicado ao serviço de Deus é contado do lado de Satanás, e vai fortalecer sua
causa”. - Ellen G. White, Conselhos sobre Mordomia, p. 21.
4
McIver, Robert K., Práticas de dízimo entre adventistas do sétimo dia: um estudo de demografia e motivos de dízimos da
Austrália, Brasil, Inglaterra, Quênia e Estados Unidos (Avondale Academic Press and Office of Archives, Statistics, and
Research, Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia), p. 153 .
5
Depois de estudar padrões de oferta em cinco associações em cinco continentes, McIver identifica cinco “práticas
de devoção pessoal correlacionadas aos dízimos”, que são “[1] ir à Escola Sabatina, [2] abrir e fechar o sábado, [3] estu-
dar a Lição da Escola Sabatina, [4] ler e refletir na Bíblia todos os dias, e [5] orar com frequência durante o dia”. Por
esse motivo, ele sugere que dizimar deveria ser incluído “como parte das práticas que constituem a devoção pessoal
dos adventistas do sétimo dia”. Idem. 27
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retenção!
[Amar] a Deus é a escolha mais importante para a vida eterna, e... esse afeto deve come-
çar e aumentar por meio da entrega financeira espiritual.

Mesmo que a Bíblia não seja contra possuir riquezas neste mundo (É Deus “que lhes dá a
capacidade de produzir riqueza” Dt 8:18), as riquezas não devem ser desejadas ou buscadas
(1 Tm 6:9); caso contrário, Deus pode ser odiado ou desprezado (Lucas 16:13). Como não é
possível “servir a Deus e ao Dinheiro” ao mesmo tempo (Lucas 16:13), a nossa atenção deve ser
prestada “Reino de Deus e a sua justiça”, e então “todas essas coisas lhes serão acrescentadas”
(Mt 6:33). Obviamente isso inclui posses materiais necessárias.
Paulo também aponta para o risco espiritual extremo do materialismo para propósitos de
retenção ao dizer que o “desejo de ser rico” impede muitos de entregarem seu dinheiro espi-
ritualmente e afunda “homens na destruição e na perdição”. Depois ele relaciona o materia-
lismo e o amor ao dinheiro à apostasia explicitamente ao dizer que “o amor ao dinheiro é raiz
de todos os males, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé” (1 Tm 6:9, 10; itálico inserido):
uma conexão clara entre evasão da igreja e ganância.

Ellen G. White e o Indicador de Espiritualidade


Ellen G. White concorda com Paulo quando diz que o crescente “devotamento a ganhar
dinheiro” é algo que “mata a espiritualidade da igreja e dela remove o favor de Deus”.6 Se nós
supusermos que o estado espiritual de uma igreja
afeta suas taxas de retenção, então podemos esperar que o “devotamento a ganhar dinhei-
ro” entre os membros piore essas taxas. Devemos nós só nos sentarmos e esperarmos para ver
o que vai acontecer com tais membros? Podemos nós considerarmos um estado de “morte
espiritual” como precedente da apostasia? Como a igreja pode reconhecer essa condição de
“devotamento a ganhar dinheiro” e “morte espiritual” em um membro da igreja e,se identi-
ficado, como os membros da igreja deveriam lidar com essa pessoa pela qual Cristo morreu?
Podemos nós considerarmos infidelidade financeira para com Deus como evidência de “de-
votamento a ganhar dinheiro” e “espiritualidade morta”?
Outra declaração de Ellen G. White sugere uma resposta clara para essa última pergunta.
Se referindo a Lucas 16:1-13 (a parábola do mordomo injusto), ela apresenta a influência esten-
dida e desastrosa da infidelidade financeira para com Deus ao dizer que “aquele que retém
de Deus aquilo que Ele lhe emprestou, será infiel a todos os respeitos nas coisas de Deus”.7

TODOS OS MEMBROS DA DSA QUE DEIXARAM A IGREJA EM 2015-2017:


GRÁFICO 1: Padrão de dízimo: 36 meses antes de ser removido da membresia.
6
Ellen G. White, Conselhos sobre Mordomia, p. 12.
28 7
Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, vol. 1, p. 198.
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Uma média de 86%: nenhum registro de dízimo:


 2015 – 90.83%
 2016 – 85.49%
 2017 – 83.26%

GRÁFICO 2: Padrão de ofertas: 36 meses antes de ser removido da membresia.


Uma média de 91%: nenhum registro de ofertas:
 2015 – 94.01%
 2016 – 90.36%
 2017 – 88.76%
Essa afirmação radical e abrangente (“será infiel a todos os respeitos nas coisas de Deus”)
conecta um membro de igreja que está recusando a Deus a um desenvolvimento gradual de
todos os tipos de infidelidade imagináveis. Isso leva a um estágio de “espiritualidade morta”
e finalmente à apostasia e à evasão da igreja.
Como o “amor pelo dinheiro” e a consequente infidelidade financeira também podem se
relacionar à apostasia e à evasão da igreja pode ser explicado por uma pesquisa conduzida
pela secretaria da Divisão Sul-Americana (DSA),8 que envolveu os padrões de devolução de
dízimos e ofertas de todos os 1.054.367 membros que foram removidos em seu território em
2015-2017.9 O estudo mostrou que uma média de 86 por cento daqueles que tiveram seus
nomes removidos da membresia nesse período não tinham qualquer registro de dízimo por
pelo menos 36 meses antes de oficialmente deixarem a
igreja, e 91 por cento deles não tinha registro de ofertas durante o mesmo período.10 O que
nós podemos fazer para motivar os membros da igreja a guardarem seus corações na causa
da verdade presente, no céu e em Deus?
Ellen G. White diz que quanto mais contribuintes investirem no tesouro do Senhor, “mais
ligados à causa da verdade presente” eles estarão,11 tornando a evasão da igreja muito menos
provável. Para não deixar nenhuma dúvida, a mensageira de Deus explica que “a prosperi-
dade espiritual está intimamente ligada à liberalidade cristã.”12 É por isso que a liberalidade
cristã deve ser enfatizada, praticada e estudada sempre que taxas de prosperidade espiri-
tual e maior retenção forem esperadas. Ellen White vai ainda mais longe ao dizer que “igre-
jas mais sistemáticas e liberais em sustentar a causa de Deus são espiritualmente as mais
8
PowerPoint apresentado por Edward Heidinger, secretário da Divisão Sul-Americana, em 4 agosto de 2018, à co-
missão executiva da DSA, com dados obtidos do ACSM - Adventist Church Management System (Sistema de Admi-
nistração da Igreja Adventista).
9
Uma média de 351.455 por ano: 313.473 em 2015; 368.123 em 2016; 372.771 em 2017.
10
Mesmo que o estudo não possa ser considerado conclusivo, ele sugere uma tendência que exigirá pesquisa adicio-
nal.
11
Ellen G. White, Conselhos sobre Mordomia, p. 45.
12
Idem., p. 31. 29
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prósperas”13 e que é na obra de partilhar as bênçãos celestiais que (por meio dos dízimos,
ofertas e caridade) “estão a vida e o crescimento da igreja”.14
Parece claro que a entrega financeira espiritual está fortemente ligada ao crescimento
da igreja e à prosperidade espiritual das igrejas, tornando a apostasia menos provável. Mas
mais do que isso, ela é avaliada por Deus (2 Co 9:7)15 , e por isso tem implicação espirituais e
morais definitivas (Ml 3:8-10). Ainda é necessária uma investigação mais ampla para verificar
dados a respeito do relacionamento entre entrega financeira espiritual e padrões de retenção
da igreja. Mas pelo menos de uma perspectiva bíblica e do Espírito de Profecia, parece evi-
dente que a entrega financeira espiritual está intimamente ligada ao crescimento da igreja e
à prosperidade espiritual e é esperada para aumentar as taxas de retenção da igreja. Por esse
motivo, a entrega financeira espiritual deve ser encorajada, praticada, avaliada e estudada,
porque a sua ausência pode ser considerada um previsor da apostasia. Registros financeiros
de membros também deveriam ser estudados por um grupo seleto de líderes da igreja como
uma ferramenta vital, ajudando-os a reconhecer e possivelmente prevenir a apostasia ao
dar atenção prioritária àqueles membros em maior risco. Um estudo subsequente deve ser
apresentado para abordar estratégias e programas com a intenção de fortalecer a devolução
sistemática e/ou estabelecer intervenções apropriadas quando ela estiver ausente.

Marcos F. Bomfim
O pastor Marcos F. Bomfim é o diretor do Ministério de Mordomia na Associação Geral
dos Adventistas do Sétimo Dia, em Silver Spring, Maryland, Estados Unidos

13
Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, vol. 3, p. 405.
14
Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, vol. 6, p. 448.
15
John C. Peckham, The love of God: a canonical model (O amor de Deus: um modelo canônico), 2015, IVP Academic,
30 uma impressão da InterVarsity Press, p. 123.
MINISTÉRIO UNIÃO MISSÃO
DA MORDOMIA MOÇAMBICANA
CRISTÃ

Tema: 6

QUINTA-FEIRA 03 DE ABRIL DE 2025:


CONTROLES INTERNO

Ela se inquieta com animação quando o apelo do ofertório é lido. Ela não consegue ver
quem está lendo, mas espera que esta semana seja sua vez de fazer a jornada. A leitura ter-
mina e a música começa. Conforme a música começa a tocar, uma mão a remove da carteira.
Ela se despede de suas amigas e ansiosamente entra no envelope branco. O envelope dobrado
e selado traz escuridão. Ela ouve uma oração suave e sussurrada do doador.
A luz do sol a aquece pelo papel fixo do envelope de dízimos. Ela espreme os olhos para ver
a escrita do lado de fora e percebe que será um dízimo. Ela imagina o que isso significa e que
jornada fará. Ela está verdadeiramente animada porque deverá ser usada por Deus.
As salvas passam. Ela é passada pela abertura estreita e cai no fundo do tecido. Ela perce-
be que, uma vez lá dentro, não pode ser removida sem bastante agitação. (Controle interno
1: as salvas devem ter uma abertura estreita, que torne difícil a retirada de dinheiro pelos
membros.) Outras notas e moe- das em envelopes se juntam ao saco. Algumas em envelopes
e outras sem envelopes. Elas estão todos animadas para estarem a serviço do Senhor. Uma
mas mulheres no envelope de dízimo no saco começa a cantar “Eis-me aqui, Senhor, envia-me
.”Alguém a pergunta pelo envelope se é a primeira vez dela na jornada. Ela responde “Sim, é”.
A outra comparti- lha que é a décima vez que está na jornada da igreja.
Uma oração é levada ao céu e as bolsas são colocadas atrás do púlpito. Elas escutam com
atenção à música especial, o sermão, música final e oração final, logo antes de serem carrega-
das para a sala atrás da igreja.
O seu envelope é aberto. Ela sai para a mesa. Ela olha ao seu redor e percebe duas mulheres
contando suas colegas notas e moedas. Umhomem está registrando seu valor. (Controle inter-
no 2: sempre que o dinheiro é contado, deve haver pelo menos duas pessoas; uma pessoa não
deve contar dinheiro sozinha.)
Ela sente uma parte de si a deixar quando seu valor é registrado num grande livro triplica-
do. Ela permanece inteira, enquanto seu valor é registrado num recibo. Ela também per- cebe
que o valor total dela mesma e suas amigas é registrado numa folha de contagem. Ela espia e
se tranquiliza quando percebe que o total de todo o valor delas também é igual ao total do
comprovante de depósito. (Controle interno 3: os recibos totais de dízimos e ofertas deve ser
registrado no livro de caixa, que deve ser igual à folha de contagem, que deve ser igual ao
total depositado. Recibos de ofertas soltas devem ser dados ao diácono chefe.)

31
UNIÃO MISSÃO MINISTÉRIO
MOÇAMBICANA DA MORDOMIA
CRISTÃ

7 ELEMENTOS DO SISTEMA DE CONTRO LE INTERNO DE UMA IGREJA


1 As salvas devem ter uma abertura estreita, que dificultaria a retirada de dinheiro pelos mem-
bros
2 Sempre que o dinheiro é contado, deve haver pelo menos duas pessoas.
3 Os recibos totais de dízimos e ofertas deve ser registrado no livro de caixa. Esse valor deve ser
igual à folha de contagem total, que deve ser igual ao total depositado. Os recibos de ofertas
soltas devem ser dados ao diácono chefe.
4 O dinheiro deve ser mantido num lugar trancável para segurar os recursos.
5 Garanta o depósito pontual do dinheiro, corretamente segregado à associação e à igreja local.
6 Envie notificação imediata da alocação para a associação.
7 Relatórios regulares à comissão reduzem o risco de fraude e erro.

Ela é colocada numa bolsa de dinheiro e sua jornada física começa uma rota diferente de
seu valor. Uma sensação quente de contentamento toma conta dela. Agora ela está a serviço
de Cristo. Foi um dia cansativo, emocional e fisicamente. Contudo, ela faria essa jornada de
novo com alegria. Ela se deita no dinheiro e cai no sono.
Seu valor é agora recebido com animação pelo tesoureiro da igreja e a jornada continua na
página do livro de caixa, na coluna de dízimos. Um total é colocado na coluna. Um compro-
vante de depósito registra o dinheiro que vai à igreja local e o dinheiro que vai à associação.
Tanto o dinheiro quanto o livro de caixa são trancados no cofre.(Controle interno 4: o di-
nheiro deve ser mantido num local trancável para segurar os recursos.)
A segunda-feira chegou e uma brisa fria entra no cofre e acorda as notas adormecidas
na bolsa. Ela se encontra na bolsa de dinheiro atribuída para a conta bancária da associa-
ção. Com pressa, o tesoureiro leva as bolsas ao banco e deposita o dinheiro. Um carimbo do
banco é colocado no comprovante de depósito como evidência do depósito. A folha de con-
tagem, o livro de caixa e o envelope usado para o dízimo são anexados a este comprovante
de depósito. O tesoureiro envia um e-mail à associação com uma cópia do comprovante de
depósito e um detalhamento refletindo quanto precisa ser alocado em dízimo e qual o va-
lor da oferta. O trabalho da semana está feito. (Controles internos 5 e 6:Garanta o depósito
pontual do dinheiro, corretamente segregado à associação e à igreja local, com notificação
imediata da alocação para a associação.)
O mês logo chega ao fim e a primeira semana do próximo mês chega, encontrando o
tesoureiro na reunião da comissão da igreja. Mexendo em seus papeis ao se preparar para
relatar, ele limpa sua garganta e relata o total dos dízimos e ofertas recebido no mês anterior,
o total enviado à associação e o total permanecendo nas igrejas. Registrado: gastos totais.
Registrado: balanços bancários. Os balanços bancários são iguais ao total que continua na
igreja depois dos gastos.(Controle interno 7:Relatórios regulares à comissão reduzem o risco
de fraude e erro.)
32
MINISTÉRIO UNIÃO MISSÃO
DA MORDOMIA MOÇAMBICANA
CRISTÃ

O valor enviado à associação começa sua jornada com percentagens indo para a união,
divisão e Associação Geral, todo em busca do “evangelho do Reino será pregado e então virá
o fim” (Mat. 24:14).
O Manual de Contabilidade Adventista do Sétimo Dia define controle interno como “o
processo desenhado e implementado pela administração e indivíduos debitado com gover-
nança para fornecer garantia razoável ao alcance dos objectivos da entidade” (Associação
Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, 2011, p. 17).O principal objectivo da igreja está contido
neste texto: “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do
Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei.
E eu estarei sempre com vocês até o fim dos tempos. Amém” (Mat. 28:19, 20). Controles inter-
nos são desenhados e implementados para garantir que toda o valor dado pelo doador seja
alocado e utilizado de acordo com a intenção dele ou dela.Com oração, os fundos são com-
prometidos a fazerem discípulos de todas as nações, para que o fim venha! Assim, a tarefa da
tesouraria é vitalmente importante para a missão!

Russell Raelly
Russell Raelly trabalha atualmente como Oficial Financeiro Chefe na Associação Cape na
África do Sul, uma posição onde está desde 2018.Outras posições incluem Oficial Financeiro
na SID e na Associação Cape. Ele é o Membro da Associação de Contadores Cerificados,
Membro Pleno do Instituto de Administração e Comércio, revisor independente na África
do Sul e tem um MBA e um BBA em Contabilidade pela Southern Adventist University. Ele
é casado com Roslyn Raelly e eles têm um filho, Ryan Raelly.

33
UNIÃO MISSÃO MINISTÉRIO
MOÇAMBICANA DA MORDOMIA
CRISTÃ

Tema: 7

SEXTA-FEIRA 04 DE MARÇO DE 2025:


EMPREENDEDORISMO CRISTÃO

Identidade, propósito e regras do jogo eus chamou muitos de nós para sermos empreen-
dedores e para abrirmos um negócio que O glorifique. No en tanto, às vezes perdemos nossa
identidade e nosso pro pósito. Este artigo ajudará os empresários cristãos a encontrar seu
propósito e a conhecer as regras para operar seus negócios.

IDENTIDADE: EM PRIMEIRO LUGAR, CRISTÃO; EM SEGUNDO, EMPREEN-


DEDOR
Um aspecto importante do empreendedorismo cristão é a identidade. Serei primeiro um
cristão ou primeiro um empresário? No fundo, quem sou eu? Embora algumas pessoas se
vejam como “cristãos que, por acaso, são empresários”, outros se veem como “empresários de
sucesso que, por acaso, são cristãos”.16
Aqueles que são em primeiro lugar empre sários acreditam naquilo que diz a narrativa do
que seria sucesso, aos olhos do mundo. Eles encontram alegria nas vantagens e nos elogios que
recebem quando o faturamen to cresce rapidamente, quando fecham um grande negócio ou
quando garantem um in vestimento necessário para a empresa.17 No entanto, a alegria desapa-
rece quando os negócios declinam ou eles não conseguem obter os financiamentos necessários.
Lá na frente, eles podem perceber que talvez tenham adorado um ídolo em vez de a Deus.
Por outro lado, quando empresários encontram sua identidade em primeiro lugar como
cristãos, Deus e as Escrituras são suas fontes de alegria. Henry Kaestner argumenta que
“os profissionais de ne gócios que sabem que são primeiramente cristãos trazem todos os
seus talentos, experiências e oportunidades para o altar como uma forma significativa de
adoração. Eles entendem que Deus não precisa do trabalho ou do dinheiro deles. Mesmo
assim, querem trazer tudo, pois isso reflete o total abandono de si mesmos. Da maneira
mais ade quada, eles encontraram sua identidade em Deus e compreenderam a beleza de
serem mordomos de Deus em vez de ter cada vez mais”.18 Para eles, não importa ter sucesso
ou fracasso aos olhos do mundo, porque, aos olhos de Deus, o sucesso está garantido.
Em seu livro EntreLeadership, Dave Ramsey chama isso de rendição. Quando a empresa dele
faliu, ele comentou: “Depois que comecei de novo e abri um novo negócio, decidi que seguiria o
16
Henry Kaestner, “What Does It Mean to Be a Christian Entrepreneur?” em Purposeful Living:Financial
Wisdom for All of Life, ed. Gary G. Hoar and Tim Macready, p. 19, https://www.christiansuper.com. au/ebook/.
17
Ibid., p. 19, 20.
34 18
Ibid., p. 21.
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CRISTÃ

espírito e a direção das Escrituras para gerir a empresa”.19 Portanto, quero encorajá-lo a encon-
trar sua identidade, primeiro como um cristão e, em segundo lugar, como empresário.

OBJETIVO: GLORIFICAR A DEUS


Empresários cristãos usam seus talentos e negócios para glo rificar a Deus. Em um estudo
feito para descobrir as característi cas dos empresários cristãos,20 os participantes concor-
daram que Deus criou a humanidade para glorificá-Lo.21 Portanto, eles reco- nheceram que
são chamados por Deus para viver em harmonia com os outros (cônjuge, filhos, parceiros de
negócios) e que o propósito de seus negócios é “estender o Reino de Deus na terra e glorifi-
cá-Lo”. Em outras palavras, “eles acreditam que tudo o que fazem é um ato de adoração”.22
Um dos participantes manifestou identificar-se com o apóstolo Paulo por este ter se tor-
nado um empresário, evitando, assim, ser um fardo para os outros. Paulo fabricava tendas
para se sustentar (2Ts 3:10), para suprir as necessidades de outras pessoas (At 20:33-35) e para
se conectar com as pessoas (At 18:3). Além disso, o Espírito Santo potencializou o ministério
dele por meio de seus parceiros estratégicos (Rm 16:3, 4). Assim como Paulo, empresários
cristãos não deveriam ter al gum propósito em seus negócios que estivesse separado da sua
vida espiritual ou que se opusesse a ela. O propósito de glorificar a Deus deve permear todas
as áreas da vida, incluindo a dos negó cios. Jordan Raynor sugere que uma maneira de avaliar
se o nos so propósito é glorificar a Deus é perguntar-nos “não sobre qual carreira vai melho-
rar nossa autoimagem, mas sim como podemos servir melhor Aquele que nos chamou para
criar [...] algo novo para o bem dos outros”.23

REGRAS DO JOGO: VALORES BÍBLICOS E PRINCÍPIOS


Além de demonstrarem identidade e propósito, os empresá rios cristãos administram os seus negó-
cios tendo como base os valores e princípios bíblicos. Por serem honestos e fiéis, o merca do confia neles
em todas as fases do ciclo empresarial (Lc 16:10).
Eles são proativos e diligentes na busca de oportunidades de negócios (Pv 13:4; Ec 9:10). Antes de
expandir os seus negócios, testam sua ideia de negócio, ou protóti pos, no mercado (Pv 24:7). Depois
que a empresa é aberta, eles são pacientes na construção dos seus negócios (Pv 13:11; 28:20). Eles não en-
ganam seus clientes (Dt 25:13-16; Pv 11:1) nem sonegam impostos (Mt 22:17-21; Rm 13:6, 7). Suas marcas, por

19
Dave Ramsey, EntreLeadership: 20 Years of Practical Business Wisdom From the Trenches, (New York: Howard
Books, 2011), p. 3.
20
M.D.M. Cullen, A. P. Calitz, and L. Boshoff, “Characteristics of the Christian Entrepreneur”, Journal for Develo-
pment and Leadership 2, no. 1 (2013): 29-44, https://jdl.mandela.ac.za/Journal Archive/Volume-2/Number-1/Charac-
teristics-ofthe christian-entrepreneur
21
Ibid., p. 37.
22
Ibid
23
Jordan Raynor, Called to Create: A Biblical Invitation to Create, Innovate, and Risk (Grand Rapids: Baker Books,
2017), p. 52, 14. 35
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CRISTÃ

tanto, refletem seu caráter (Pv 22:1) e os clientes falam bem delas (Pv 27:2). Brock Shinen argumenta que
os empreendedores cristãos sonham, planejam, executam e aumentam seus negócios com base em um
profundo compromisso com Deus e confiança e Seus princípios.24
Além disso, a gestão dos recursos humanos de suas empresas é baseada em princípios cristãos. Eles têm o
cuidado de empregar trabalhadores que se amoldam aos seus valores (Pv 10:26). Eles promo vem relacionamen-
tos saudáveis com seus empregados (Ef 6:5-9; Cl 4:1) e pagam salá rios justos (Dt 24:15; Tg 5:4). Eles orientam seus
funcionários como gostariam de ser orientados (Pv 27:17; Lc 6:31) e os motivam a alcançar objetivos em comum
(Pv 16:26). Além disso, eles oram por seus funcioná rios e por seus parceiros de negócios (Jó 42:10; Tg 5:16)
Os empreendedores cristãos são prudentes com suas finanças. Eles acreditam e praticam os três prin-
cípios da liberdade financeira:25 (1) Deus é o dono de tudo o que temos (Sl 24:1, 2), (2) Deus supre todas
as nossas necessidades (Fp 4:19), e (3) Deus vem em primeiro lugar na administração das nossas finanças
(Mt 6:33). Uma manei ra de colocar a Deus em primeiro lugar é devolver fielmente os dízimos e as ofer-
tas. Assim, eles devolvem o dízimo referente a sua renda, incluindo todos os lucros apre sentados pelo
negócio (Lv 27:30; Ml 3: 8-12). Como aponta Ellen White, os empreen dedores cristãos acreditam que não
são “deixados a tropeçar nas trevas e na deso bediência. A verdade é exposta claramente e pode ser clara-
mente entendida por todos os que desejam ser sinceros à vista de Deus. O dízimo de toda a nossa renda
é do Senhor”.26 Além disso, eles colocam a Deus em primeiro lugar ao darem ofertas propor cionais, de-
monstrando espírito de abnega ção.27 Eles dão ouvidos aos ensinamentos de Jesus sobre a oferta da viúva
(Mc 12:43, 44) e reconhecem que “[Ele ensinou] que o valor da oferta é estimado, não pela quantidade,
mas pela proporção em que é dada e pelos motivos que moveram o doador”.28
Além disso, eles administram seus negócios e finanças familiares dentro de um orçamento,29 gastam
menos do que ga nham (Pv 21:20) e evitam assumir dívidas desnecessárias (Pv 22:7). Ademais, desfrutam
das bênçãos que resultam do hábito de poupar30 e de investir com sabedoria.31
Finalizando, gostaria de incentivar o querido empresário cristão a, por meio da oração,
encontrar sua identidade, primeiro como cristão e, depois, como empresário. Que o seu pro-
pósito seja trazer glória a Deus em cada detalhe do seu negócio. Descubra na Bíblia os valores
e princípios que Deus deseja que você use para gerir os seus negócios. E que, muito em breve,
possamos ouvir dos lábios do Senhor: “Muito bem, servo bom e fiel; você foi fiel no pouco,
sobre o muito o colocarei; venha participar da alegria do seu senhor” (Mt 25:23)
24
Brock Shinen, The Christian Entrepreneur: Dream, Plan, Execute, Grow (Grand Rapids: Bethany House,
2020), p. 12.
25
Guillermo Biaggi e Carlos Biaggi, Libertad Financiera: Principios Bíblicos y Administración, Fidelidad y
Generosidad (Buenos Aires: Casa Editora Sudamericana, 2017), p. 35-50.
26
Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia (Tatuí, SP: Casa Publicadora Adventista, 2007), p. 52.
27
Biaggi e Biaggi, p. 46, 47.
28
Ellen G. White, Atos dos Apóstolos (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2006), p. 190.
29
Biaggi e Biaggi, p. 111-137.
30
Ibid., p. 156-170.
36 31
Ibid., p. 231-247.
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CRISTÃ

Tema: 8

SABADO 05 DE ABRIL DE 2025:


O QUE É “PACTO”?

Pacto é um nome usado para uma oferta sistemática e regular, uma oferta que é diferente
da oferta voluntária (veja tabela abaixo). Mas se ela é regular e sistemática, com que frequên-
cia deveria ser dada e que sistema deveria ser adotado?
Regularidade: De acordo com a bíblia, a regularidade de dar deveria ser determinada pela
regularidade de receber (Prov. 3:9). Como isso pode ser considerado a maneira mais básica
e fundamental de doar, qualquer outro tipo de doação deveria ser realizado além desse e
adicional a esse.
Sistema: O Sistema é proporcional à entrada, ou baseado em percentagem (1 Cor. 16:1; Deut.
16:17). Isso quer dizer que a quantidade será alterada conforme a entrada é modificada. Ellen
White diz: “No sistema bíblico de dízimos e ofertas, as quantias pagas por diferentes pessoas
certamente vão variar muito, visto serem proporcionais às rendas”.32
Alguns princípios sobre o Pacto
É considerado tão importante e tão obrigatório quanto o dízimo (Mal. 3:8-10).
Não devolver o Pacto também é considerado como desonestidade contra Deus. Deve ser
dado assim que receber qualquer renda (Pro.3:9), logo após o dízimo.
O fato de que a entrada ou o aumento precede a promessa contradiz qualquer teologia que
sugira ofertar como meio de comprar o favor de Deus.
Como é proporcional ao rendimento, baseado em porcentagem, não é esperado por Deus
quando não há entradas (2 Cor. 8:12). Ele é sempre o primeiro a dar.
Um pouco mais: Em Malaquias 3:8-10, dízimos e ofertas são vistos como de igual impor-
tância e são obrigatórios. Não trazer qualquer um deles é roubar a Deus. A conclusão parece
inevitável que a oferta mencionada em Malaquias 3:8-10 difere da oferta voluntária.
E o fato de que ela é mencionada junto com o dízimo indica que ambos estão sob o mesmo
sistema, como é a oferta mencionada em Provérbios 3:9,10. Logo, pelo menos três caracterís-
ticas semelhantes para ambos, dízimo e Pacto, (oferta regular e sistemática) são esperados:
(1) regularidade (após qualquer renda), (2) proporcionalidade (uma proporção da entrada),
e (3) entrega (levadas ao depósito)
Ellen White também apoia a ideia que dízimos e ofertas estão sob o mesmo Sistema. E
esse Sistema inclui o conceito de dar em proporção à renda. Na afirmação previamente
citada neste artigo, ela diz: No Sistema bíblico (palavra no singular) de dízimos e ofer-
32
Ellen G. White, Conselhos sobre Mordomia, p. 45 (ênfase em itálico).
37
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CRISTÃ

tas (ambos sob o mesmo Sistema) o total pago por diferentes pessoas certamente pode va-
riar grandemente uma vez que são proporcionais à renda”33 em outra citação, ela chega ao
ponto de dizer que esta oferta, juntamente com o dízimo, não é voluntária, mas parte “de
nossa obrigação”. Este pensamento, de acordo com Malaquias 3:8-10, confere a ideia de que
não trazer dízimos e ofertas tem consequências morais e espirituais. Aqui está a citação:
“Essa questão de dar não é deixada ao impulso. Deus nos deu instrução a esse respeito. Es-
pecificou os dízimos e ofertas como sendo a medida de nossa obrigação. E Ele deseja que
demos regular e sistematicamente”.34 Uma das razões para dar ofertas sob o sistema baseado
em porcentagem é que ele reconhece a Deus como o Iniciador do processo de doação. É ne-
cessário que o adorador reconheça e meça a bênção antes de calcular a porcentagem dela a
ser dada. Portanto, o ato humano nunca precede a doação de Deus.
O que Rodriguez diz sobre o dízimo pode bem ser aplicado ao Pacto: “É sempre uma
resposta e nunca um prelúdio”.35 Uma outra razão pela qual deveríamos dar ofertas regu-
larmente e sistematicamente é que “o egoísmo é o mais forte e o mais geral dos impulsos
humanos”.36 Portanto, diz Ellen White, “em nossos labores e dons para a causa de Deus, não
é seguro ser controlado por sentimentos e impulsos”.37 Por essa razão ela também adverte
que “Dar ou trabalhar quando são despertadas as nossas simpatias, e reter nossas dádivas ou
serviço quando as emoções não são estimuladas, é rumo não sábio e perigoso6” A mensageira
de Deus termina esse parágrafo dizendo que “Devem os cristãos agir guiados por princípios
fixos, seguindo o exemplo de abnegação e de sacrifício-próprio do Salvador”.38
Como se tornar um pactuante
Vote, prometa, proponha (2 Cor. 9:7) a regularidade, a percentagem, e o período de validade
(termos) de sua oferta. Regularidade: Decide diante de Deus dar em resposta à sua doação.
Dê como ele lhe dá e não de acordo com seus impulsos, sentimentos ou simpatia aos apelos,
ou ao seu coração que pode ser enganoso (Jer.17:9).
Sistema: Decida dar uma porcentagem específica ou proporcional a todas as rendas ou
aumento que o Senhor providenciar (I Cor. 16:1; Deut. 16:17). Diferente do dízimo, cuja porcenta-
gem é estabelecida por Deus, o adorador pode propor essa porcentagem “no seu coração” (2
Cor. 9:7).
Duração: Assim como é com o dízimo, a oferta se espera que seja durante a vida inteira
do cristão. Mas como a porcentagem pode ser ajustada ou aumentada periodicamente, é

33
Idem (ênfase em itálico).
34
White, Conselhos sobre Mordomia p. 50.
35
Angel M. Rodriguez, Stewardship Roots: Toward a theology of Stewardship, tithe, offerings, p. 46. Silver Spring,
DM: Departamento dos Ministérios da Mordomia da Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia.
36
White, Conselhos sobre Mordomia, p. 15.
37
Idem.
38 38
Ibidem.
MINISTÉRIO UNIÃO MISSÃO
DA MORDOMIA MOÇAMBICANA
CRISTÃ

importante estabelecer essa periodicidade. Alguns decidem estabelecer sua porcentagem


por um ano, ajustando-a no final do período de acordo com as bênçãos de Deus.
Escolher a porcentagem: Em oração, peça ao Espírito
Santo para guiá-lo ao decidir a porcentagem da renda que você prometerá dar como oferta
regular (Pacto). Você pode escrevê-la aqui (______ %) na presença de Deus, ou na tábua do
seu coração.
Ponha Deus Primeiro: Devolva seu Pacto imediatamente após o dízimo (Mat.6:33; Mal.3:8-10)
e antes de gastar sua renda.39
Incentivos para começar:
“Provem e vejam como o SENHOR é bom. Como é feliz o homem que nele se refugia! Te-
mam o SENHOR, vocês que são os seus santos, pois nada falta aos que o temem” (Ps. 34:8, 9).
“Os leões podem passar necessidade e fome, mas os que buscam
o SENHOR de nada têm falta (Ps. 34:10 NVI).
“Já fui jovem e agora sou velho, mas nunca vi o justo desamparado nem seus filhos men-
digando o pão” (Ps. 37:25 NVI).
“Honre o SENHOR com todos os seus recursos e com os primeiros frutos de todas as
suas plantações; os seus celeiros ficarão plenamente cheios, e os seus barris transbordarão de
vinho” (Prov. 3:9, 10 NVI).
“Ponham-me à prova”, diz o SENHOR dos Exércitos, “e vejam se não vou abrir as compor-
tas dos céus e derramar sobre vocês tantas bênçãos que nem terão onde guardá-las. Impedirei
que pragas devorem suas colheitas, e as videiras nos campos não perderão o seu fruto”, diz o
SENHOR dos Exércitos” (Mal. 3:10, 11 NVI).
“O meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês, de acordo com as suas gloriosas ri-
quezas em Cristo Jesus.” (Filip. 4:19 NVI).
Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês.” (1 Pet. 5:7 NKJV).

Marcos Faiok Bomfim


Pastor Marcos Faiok Bomfim é o diretor do Ministério de Mordomia na Conferência Ge-
ral dos Adventistas do Sétimo Dia, em Silver Spring, Maryland, USA.

39
“Especificou os dízimos e ofertas como sendo a medida de nossa obrigação. E Ele deseja que demos regular e
sistematicamente . . . Depois de ser o dízimo posto à parte, sejam as dádivas e ofertas proporcionais: ‘segundo a sua
prosperidade.’” White, Conselhos sobre Mordomia, p. 50. 39
UNIÃO MISSÃO MINISTÉRIO
MOÇAMBICANA DA MORDOMIA
CRISTÃ

Plano de
Ofertas

O PLANO DE OFERTAS COMBINADAS

A NATUREZA DAS OFERTAS


O Plano de Ofertas Combinadas (POC), votado durante a Reunião da Primavera de 2002
da a Conferência Geral, é o sistema de distribuição de ofertas, recomendados e promovido
pela Conferência Geral.
▪ Utiliza o mesmo princípio aplicado na recepção e distribuição do dízimo e das ofer-
tas.
▪ Apoia todos os níveis da Igreja que são sustentados por ofertas regulares sistemáticas
(Promessa) e ofertas voluntárias (ofertas especiais).
▪ Este plano suporta todas as diferentes regiões níveis administrativos da Igreja, seus
ministérios e projetos, de forma equitativa.

BENEFÍCIOS
▪ Simples é conveniente para o adorador.
▪ Focado na adoração em vez de em projetos.
▪ Os adoradores desenvolvem gratidão pelas bênçãos recebidas.
▪ Menos promoção de projetos e mais tempo para adoração promoção.
▪ Encoraja os adoradores a doar de seus relacionamentos com Deus.
▪ Promove a doação baseada em princípios e desencoraja doação emocional.
▪ Incentiva a Promessa (doação regular e sistemática Deut. 16:17; 1 Coríntios 16:1-2).
▪ Os membros são livres para escolher a percentagem de suas rendas a ser dada como
Promessa (regular, oferta baseada em percentagem).

DISTRIBUIÇÃO
▪ Proporção: votado pela Conferência Geral e as Divisões, revisado a cada 5 anos.
▪ O sistema POC foi baseado nas três instâncias geográficas especificadas por Jesus
como prioridades evangelísticas para aqueles que receberiam o Santo Espírito. Em
Atos 1:8, Jesus nos falou para sermos testemunhas: 1. Não a penas localmente (“Jeru-
salém); 2. Mas também regionalmente (“Judeia e Samaria”); 3. Internacionalmente
(“Confins da Terra”).
▪ Destino: Destino de ofertas são respeitadas.
▪ Coleção/Recolha: todas não designadas como ofertas são reunidas em um fundo.
40 ▪ Distribuição: os fundos são automaticamente distribuídos de forma equitativa.
MINISTÉRIO UNIÃO MISSÃO
DA MORDOMIA MOÇAMBICANA
CRISTÃ

▪ Suporte: fornece equilíbrio apoio para todas as regiões, igreja entidades, ministérios
e projetos.
▪ Altruísta: desencoraja egoísmo institucional gerado pela “luta” por fundos.

Fonte: Regulamentos Eclesiásticos - Administrativos da Divisão da África Austral-Oceano Índico


da Igreja Adventistas do Sétimo Dia, Edição 2017-2018, páginas 663-667.
Sempre que o povo de Deus, em qualquer período do mundo, seguiu voluntária e ale-
gremente o plano dEle quanto à doação sistemática e às dádivas e ofertas, verificaram Sua
permanente promessa de que todos os seus labores seriam seguidos de prosperidade pro-
porcional à obediência que dispensavam ao que deles requeria. Ellen G. White, Conselhos sobre
Mordomia, p.347.

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UNIÃO MISSÃO MINISTÉRIO
MOÇAMBICANA DA MORDOMIA
CRISTÃ

Textos
Bíblicos

TEXTOS E ORIENTAÇÕES

DÍZIMO E OFERTAS

DÍZIMO - ADORAÇÃO
1. Foi definido por Deus - Lv. 27:30-32; Gn. 14:20 - 10%
2. É Santo - Lv.27:30
3. Pertence ao Senhor - Lv.27:30
4. Deve ser devolvido na Igreja como forma de Adoração - Ml.3:10
5. Deve ser o primeiro item em seu orçamento - Pv.3:9,10
6. Deve ser usado para o ministério no avanço do Evangelho - Nm.18:21 a 24
7. Há uma promessa de bênção aos fieis - Ml.3:10,11
8. Deus espera que sejamos fieis no mínimo e no máximo - Mt.23:23

OFERTAS: ADORAÇÃO E GRATIDÃO


1. Simboliza sua entrega a Deus - II Cor.8:5
2. Deve ser proporcional - Dt.16:17
3. Deve ser planejada e sistematicamente - I Cor.16:2
4. Deve ser voluntária e com alegria - II Cor.9:7
5. Deve ser generosa - Mc: 14:3-9
6. Deve ser de boa vontade - II Cor.8:12
7. Um ato de sacrifício, confiança e entrega total a Deus | Mc.12:41-44
8. É abençoada por Jesus - At.20:35

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