PROJETO
FEMINISMOS EM LITERATURAS DE MULHERES
Helânia Thomazine Porto – UNEB
1. Apresentação
A palavra “feminismo” tem sua origem na palavra francesa “femme”, que significa
“mulher”, e coincidentemente, uma das primeiras manifestações do que se conhece por
“Movimento Feminista”, surgiu na França do século XVIII, em decorrência da
Revolução Francesa (Bittencourt, 2015). Entretanto, só no século XX, conheceu-se a
manifestação mais impactante do movimento - o Sufrágio, em que se buscou a
emancipação de mulheres europeias. Atualmente, o Feminismo tem sido entendido
como um movimento social que luta por igualdade dos gêneros, ao mesmo tempo como
um corpo teórico-crítico constituído de epistemologias diversas.
Nessa perspectiva, o projeto de extensão MULHERES INSUBMISSAS: Feminismos e
ações afirmativas no/do DEDC - Campus X/UNEB tem buscado avançar em três frentes
de ações: (1) na formação de estudantes e de professores acerca da questão de gênero,
ações afirmativas em prol de mulheres; (2) organização de eventos de natureza técnico-
científica e cultural que promovam reflexões acercas do Feminismo Negro, Feminismo
Comunitário e Lesbofeminismo (conforme sua agenda permanente de ações); (3)
formação e preparação de discentes para o ingresso em programas de mestrado e
doutorado (Manas cientistas), atentando-se para o tripé ensino-pesquisa-extensão que
estrutura a universidade. Feminismo entendido, no bojo desse projeto, como uma
epistemologia convergente, portanto interdisciplinar e multicultural, promovendo em
suas ações reflexões acerca das condições do ser mulher universitária, frente ao sistema
patriarcal.
Importa saber que em 2021, o projeto Mulheres Insubmissas ofereceu o curso de
extensão “Feminismos Contemporâneos: epistemologias, teorias e práticas”, em que se
objetivou problematizar a categoria ‘feminismo’ em suas diversas dimensões, sociais,
culturais, políticas, linguísticas, educacionais e comunicacionais, uma vez que essas
podem funcionar como mecanismos reguladores do patriarcado, impondo o que é ser
masculino ou feminino. No referido curso, nas dialéticas acerca das questões de gênero,
corpos, sexualidades e identidades, privilegiou-se pensamentos de teóricas latino-
americanas, encontrando nessa rede de sentidos pontos comuns aos das epistemologias
universais, principalmente com aqueles que buscam rupturas ao pensamento colonial.
Apesar do impacto desse curso de 90 horas-aulas, ofertado na modalidade
metapresencial, percebe-se que ainda há muita desinformação e julgamentos
equivocados sobre o que é ser mulher. Sendo assim, em 2022, algumas professoras-
pesquisadoras que constituem o coletivo “Mulheres Insubmissas” consideraram
importante a oferta de um novo curso de extensão sobre feminismos em interface com
literaturas feministas de autoria feminina, com vistas à promoção de saberes críticos
acerca da categoria feminismo transversalizada pela literatura feminina. Dessa forma,
busca-se por meio desta proposição formativa "Feminismos em literaturas femininas", a
ser realizada em dez módulo, em formato híbrido, tornar mais acessíveis as informações
que versam sobre os feminismos, a partir de obras literárias e de músicas brasileiras de
autoria feminina, pois as manifestações artístico-culturais são outras formas de acesso às
informações e aos conhecimentos, rumo a uma politização mais ampla acerca das
mulheres latino-americanas.
A socióloga Sabrina Fernandes na obra “Sintomas Mórbidos: a encruzilhada da
esquerda brasileira” explica que a despolitização pode se apresentar tanto na forma de
pós-política, quanto ultrapolítica. Na pós-política, uma pretensa imparcialidade,
neutralidade e o apelo à técnica são regras., e na ultrapolítica, há uma militarização do
pensamento político criada em cima de falsas polarizações, sendo o inimigo comum a
ser odiado e combatido, o comunismo. Assim, o objetivo deste projeto é também o
enfrentamento a esses “sintomas mórbidos”, possibilitando, em certa medida, as(aos)
cursistas uma formação interdisciplinar e multicultural sobre os feminismos enviesada
em contos, romances, poesias e músicas produzidos por mulheres, em dialética com
teorias feministas. Nesse sentido, as literaturas femininas analisadas em sua essência
pela semiose da essência humana, já que nela está impressa a percepção de mundo da
mulher que a escreveu.
O curso de extensão “Feminismos e Literaturas Femininas” acontecerá entre o período
de abril de 2022 a novembro de 2022, conforme a proposta político pedagógica de
formação continuada da Universidade do Estado da Bahia, via projeto de extensão, este
estruturado em onze encontros, realizado no formato híbrido, com aulas presenciais no
Departamento de Educação – Campus X/UNEB (de 4 horas-aulas) mescladas com
leituras prévias (6 horas-aulas para cada módulo) - a serem orientadas via e-mail
coletivo de cursistas, além de aulas em plataformas digitais, quando se fizer necessário,
totalizando 100 horas-aulas.
Esta formação pretende ofertar subsídios teóricos e práticos para se pensar os
feminismos – substantivo sempre no plural, ao se levar em consideração à
multiplicidade de movimentos feministas que existem, acatando a convergências de
pensamentos de teóricas e de literatas, essas associados às experiências de discentes e
docentes, trazendo, assim, a questão de gênero, sempre periférica para a dimensão
formativa de graduandas(os) e de professores da educação básica. O projeto coloca-se
aberto à aderência de estudante da graduação do DEDC-X na condição de monitor(a) de
extensão, como uma outra forma de implementar a formação técnico-científica do(a)
acadêmico(a) bolsista.
2. Justificativa
Em sua origem, o Movimento Feminista foi composto por mulheres brancas, em
sua maioria, pertencente a burguesia, que reivindicavam o direito ao voto, além de
representação política e de direito a estudar. Contudo, enquanto as mulheres brancas
podiam lutar pelos seus direitos, as mulheres negras ainda lutavam para serem
reconhecidas como seres humanos (Bittencourt, 2015). Somente a partir da década de
1980 é que as mulheres negras passam a integrar o Movimento Feminista (Coelho;
Gomes, 2015), construindo uma vertente que apresentasse suas pautas mais específicas,
como racismo, objetificação do corpo da mulher negra, direitos trabalhistas, entre
outros, conhecida como Feminismo Negro.
A poética de Conceição Evaristo (1990) se encaixa no contexto do Feminismo
Negro, expondo um histórico de opressões, de escravidão e de silenciamento das
mulheres negras, denunciando o lugar de subjugação que era/é dado à mulher negra na
sociedade racista e patriarcal.
Além do feminismo negro tem-se também o feminismo comunitário, portanto é
coerente pensar em Feminismos, aprendendo-os como um movimento plural, que possui
várias expressões e concepções que são chamadas de vertentes. Assim, o coletivo
Mulheres Insubmissas defende e reivindica a “desconstrução do pensamento
heteronormativo e do machismo estrutural, entendendo que os feminismos podem ser
construídos e defendidos de diferentes formas (Porto; Veronez, 2020, p. 103).
Com o intuito de tornar mais didática as teorias feministas, Sabrina Fernandes
(2019) as divide em epistemologias, metodologias e vertentes, como exemplo, os que se
organizam conforme teóricas os embasam como epistemologias, dente elas têm-se: o
‘Feminismo Decolonial’, ‘Feminismo Negro’, ‘Feminismo Indígena’, ‘Ecofeminismo’
entre outros. Já a classificação por metodologias, essas são determinadas de acordo com
a percepção das demandas sociais do movimento e de como a sociedade interage com
elas, por exemplo: ‘Feminismo Consubstancial’ e ‘Feminismo Interseccional’. Por fim,
as classificações por vertentes, organiza-se de acordo com as concepções sobre a origem
da opressão da mulher e de como combatê-la, como, por exemplo, o ‘Feminismo
Radical’, ‘Feminismo Anarquista’, ‘Feminismo Marxista’ etc. (FERNANDES, 2019).
A divisão dos feminismos apresentada por Fernandes (2019), apesar de sua
amplitude, ainda é muito recente, por isso não é aceita em consenso. Porém, uma boa
parte de teóricas feministas utiliza as nomenclaturas “vertentes” ou “abordagens” para
definir as diversas concepções feministas ou os diversos feminismos. Já as teóricas
Mulheres Insubmissas têm preferido o termo epistemologia com a utilização do termo
“feminismo” no plural, como tentativa de apreender sobre a diversas correntes teóricas e
dar voz às diferentes demandas dentro do próprio movimento, conforme proposição do
curso de extensão “Feminismos Contemporâneos: epistemologias, teorias e práticas”,
ofertado em 2021.
Acatando a necessidade de ampliação das epistemologias para se discutir os
feminismos, em 2022 elegeu a literatura, e seus diferentes gêneros literários produzidos
por mulheres, para situar os feminismos. Pois, considera-se que as literaturas literárias
podem ser um importante instrumento de transformação pessoal e social, e no âmbito
acadêmico, uma episteme de promoção de formação e politização. Como se sabe, os
marcadores de gênero, classe e raça estão presentes nas produções literárias de diversas
intelectuais, portanto o estudo dessas autoras e de suas produções trarão pistas de
assentamento dos feminismos no âmbito da artes.
Nesse conjunto de produções não se pode deixar de mencionar o Feminismo
Lésbico - que surge da união de dois movimentos sociais: o Movimento LGBT+ e o
Movimento Feminista. E, ele como os demais movimentos dentro do Feminismo, tem
por reinvindicação o direito ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, direito de
adotar, e principalmente a luta ao combate à homofobia/lesbofobia etc.
Assim, textos literários de autoria feminina podem proporcionar outras formas
de enxergar e de enfrentamento às velhas questões, como racismo, feminicídio,
encarceramento da população negra, assassinato de jovens negros, objetivação de
corpos femininos e/ou que performatizam o feminino. Ainda que não suscitem tais
reflexões e/ou mudanças em todos(as) cursistas, com certeza esses estudos serão
capazes de promover a fruição, fantasia e a criação de outros mundos possíveis, pela
invenção de outras realidades, bem como ser rota de fuga das atuais distopias, que por
ora se apresentam como opressoras e castradoras de direitos e de liberdades.
3. Objetivos
Geral
Formar discentes da graduação do DEDC-X da Uneb e egressos por meio de leituras
críticas e subjetivas acerca dos Feminismos em literaturas femininas, a partir do contato
com obras literárias - contos, romances, poemas, músicas de autoria feminina, em que a
abordagem das questões de gênero, corpos, sexualidades e identidades sejam refletidas
por epistemologias feministas.
Específicos
Experimentar nos encontros presenciais e/ou metapresenciais, dialéticas sobre
literaturas femininas, identificando nos textos literários eleitos as denúncias às diversas
formas de opressão e a consolidação de pensamentos feministas na literatura e na
música;
Conectar-se as demais mulheres a partir dos encontros mediados pelos textos literários e
teóricos;
Proporcionar formação de estudantes da graduação e de egressas sobre feminismos,
gênero, sexualidade e identidades, trazendo para as rodas de debates produções de
mulheres negras, indígenas, latinas, lésbicas, transgêneros e de outras invisibilizadas.
4. Metodologia
O curso de extensão “Feminismos em Literaturas Femininas” será ofertado no
formato híbrido, sendo em dois espaços de aprendizagem – o presencial no DEDC-
Campus X e o metapresencial (na plataforma Microsoft Teams), além dos estudos
orientados via e-mail e grupos de WhatsApp.
O curso será destinado a estudantes universitários e a professores de escolas
públicas, da educação básica. Sendo o número de participantes, em torno de 20 a 30
cursistas
O curso será constituído de 11 encontros, sendo a duração de 4 horas-aulas de
encontros presenciais ou metapresenciais, e de 6 horas-aulas para as leituras
previamente orientadas.
A carga horária total do curso será de 100 horas-aulas, organizado em 10
módulos:
1 - Literaturas Femininas: conceituação e um panorama da escrita feminina feminista no
Brasil - Professora Dra. Lúcia de Fátima Oliveira de Jesus – UNEB.
2 - Escritas de resistência de autoria feminina e suas intersecções com aspectos sociais,
políticos, históricos - Professora Dra. Jacqueline Laranja – UNEB.
3 - Literatura Feminina Indígena: ecologias do pensar e do fazer - Prof.ª Doutora
Helânia Thomazine Porto – UNEB
4 - Escritoras Negras Baianas Feministas - Prof.ª Mestre Arolda Maria da Silva
Figuerêdo – UNEB
5 - Escritas Periféricas Femininas – Prof.ª Drª Olga Suely Soares de Souza – UNEB
6 - Escrevivências: Narrativas insubordinadas de bell hooks a Conceição Evaristo -
Prof.ª Doutoranda Jéssica Silva Pereira – UNIRIO/RJ
7 – LiteraTERRA: Poéticas de Mulheres Campesinas - Prof.ª Doutoranda Yvets
Morales Medina – UFRGS/RS
8 - Feminismos em Músicas Brasileiras - Prof.ª Doutoranda Raiza Cristina Canuta da
Hora – UFBA/UNEB
9 - O feminino na escrita de Clarice Lispector – Prof.ª Esp. Larisse Silva Andrade
10 - Mulheres Cordelistas - Prof.ª Drª Maria Isaura Rodrigues Pinto – UERJ
11 - Slam (Eliza Metzker - UNEB) - com confraternização
5. Mecanismos gerenciais de execução multi-institucional
O projeto será gestado por professoras-pesquisadoras que constituem o coletivo
Mulheres Insubmissas e por intelectuais de outras instituições universitárias e
movimentos feministas. Busca-se, nesse sentido, a formação de intelectuais orgânicos
no DEDC-X com vistas a constituição de redes de políticas afirmativas feministas.
5.1 Docentes envolvidas:
Prof.ª Mestre Arolda Maria da Silva Figuerêdo – UNEB
Prof.ª Doutora Helânia Thomazine Porto – UNEB
Professora Dra. Jacqueline Laranja – UNEB
Prof.ª Doutoranda Jéssica Silva Pereira – UNIRIO/RJ
Prof.ª Esp. Larisse Silva Andrade - UESC
Professora Dra. Lúcia de Fátima Oliveira de Jesus – UNEB
Prof.ª Drª Maria Isaura Rodrigues Pinto – UERJ
Prof.ª Drª Olga Suely Soares de Souza – UNEB
Prof.ª Doutoranda Raiza Cristina Canuta da Hora – UFBA/UNEB
Prof.ª Doutoranda Yvets Morales Medina – UFRGS/RS
5.2 Discentes Envolvidas:
- Eliza Metzker - UNEB
- Monitora de Extensão a ser selecionada
6. Resultados esperados
O projeto Mulheres Insubmissas busca por meio desse curso de extensão
contribuir para a formação continuada de professores egressos e de graduandos(as),
ampliando as discussões acerca da categoria gênero em intersecção com a literatura..
7. Estratégias de divulgação
Pretende-se divulgar o curso em redes sociais digitais do Mulheres Insubmissas,
além de sua inscrição do projeto na plataforma Sistema Integrado de Projetos da UNEB
e de sua socialização junto ao Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPEX) do Campus
X/UNEB. E, os resultados dessas atividades serão apresentados e publicados em
seminário, congressos e reuniões (outra forma de divulgação).
8. Infraestrutura disponível
- Sala de aula do DEDC-X;
- Laboratório de informática;
- Material de consumo, disponibilizado pelo Departamento de Educação - Campus X; - -
Equipamentos eletrônicos disponibilizado pelo Departamento de Educação - Campus X
(filmadora, máquinas fotográficas);
- Celulares particulares para acesso à internet e articulações internas do grupo.
9. Impactos econômicos-sociais, científico-tecnológicos e/ou ambientais
O programa se estrutura em três frentes: a primeira, refere-se à constituição de
práticas pedagógicas que reflitam sobre a questão da consciência de gênero nas
atividades de ensino e pesquisa, destacando a interface gênero e formação científica no
âmbito do Campus X/UNEB; a segunda, amparada em práticas de aglutinação de
mulheres com vistas a desenvolver formação política e científica e promover atividades
artístico-culturais e a terceira, proposição de reformulação curricular em que o
feminismo seja apreendido como epistemologia.
Acredita-se que implementação dos feminismos como uma teoria-metodologia
nos cursos da Uneb colaborará para a constituição de aprendizagens acerca do que é ser
mulher, que por dialéticas mais inclusivas e afetuosas, possa configurar em uma práxis
que ultrapasse as barreiras do preconceito em relação ao género, oferecendo às
acadêmicas e egressas leituras mais significativas com vistas aos seus desenvolvimentos
subjetivos e científicos.
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