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Navio Negreiro - Poesia - 3º Geração Romântica - Atividade Com Retorno

O Navio Negreiro é uma poesia abolicionista de Castro Alves, publicada em 1869, que denuncia as condições desumanas da escravidão no Brasil. Dividido em seis partes, o poema expressa sentimentos de liberdade e nacionalismo, enquanto critica o sistema escravagista. A obra é marcada por uma linguagem vibrante e uma narrativa que destaca a natureza e a realidade dos escravos africanos.

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Navio Negreiro - Poesia - 3º Geração Romântica - Atividade Com Retorno

O Navio Negreiro é uma poesia abolicionista de Castro Alves, publicada em 1869, que denuncia as condições desumanas da escravidão no Brasil. Dividido em seis partes, o poema expressa sentimentos de liberdade e nacionalismo, enquanto critica o sistema escravagista. A obra é marcada por uma linguagem vibrante e uma narrativa que destaca a natureza e a realidade dos escravos africanos.

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NAVIO NEGREIRO – POESIA- 3º GERAÇÃO ROMÂNTICA- ATIVIDADE COM RETORNO

O Navio Negreiro é uma obra do escritor baiano romântico Castro Alves (1847-1871) que foi
publicada em 1869.

Trata-se de uma poesia abolicionista, onde o autor aborda o tema da escravidão no Brasil.

Características da obra

O Navio Negreiro um poema épico dramático dividido em seis partes. Nessa obra, Castro Alves
relata as condições dos navios negreiros, os quais traziam escravos africanos para o Brasil.

Sentimento de liberdade, nacionalismo ufanista, denúncia social e busca de uma identidade


nacional, são algumas das principais caraterísticas da poesia abolicionista de Castro Alves.

Além de descrever aspectos do navio de escravos, Castro Alves apresenta também a natureza
circundante (o mar, o céu, o luar).

Numa narrativa vibrante e com uma linguagem expressiva, o autor vai aos poucos denunciando
as precárias condições dos escravos. Dessa forma, ele vai tecendo diversas críticas a esse sistema
tão desumano.

NAVIO NEGREIRO – TRECHOS

Senhor Deus dos desgraçados!

Dizei-me vós, Senhor Deus!

Se é loucura... se é verdade

Tanto horror perante os céus?!

Ó mar, por que não apagas

Co'a esponja de tuas vagas

De teu manto este borrão?...

Astros! noites! tempestades!

Rolai das imensidades!

Varrei os mares, tufão!

...

São os filhos do deserto,

Onde a terra esposa a luz.

Onde vive em campo aberto

A tribo dos homens nus...


São os guerreiros ousados

Que com os tigres mosqueados

Combatem na solidão.

Ontem simples, fortes, bravos.

Hoje míseros escravos,

Sem luz, sem ar, sem razão

...

Ontem a Serra Leoa,

A guerra, a caça ao leão,

O sono dormido à toa

Sob as tendas d'amplidão!

Hoje... o porão negro, fundo,

Infecto, apertado, imundo,

Tendo a peste por jaguar...

E o sono sempre cortado

Pelo arranco de um finado,

E o baque de um corpo ao mar...

Castro Alves

MARQUE V DE VERDADEIRO OU F DE FALSO

1. ( ) O eu lírico logo nos primeiros versos se dirige aos negros.

2. ( ) Os desgraçados no poema são os negros.

3. ( ) No poema temos crítica social.

4. ( ) O adjetivo desgraçados no poema faz referência aos negros.

5. ( ) Esse poema não foi feito com intenção de entreter, mas sim de mostrar uma
triste realidade imposta aos negros.

OBSERVAÇÃO 1: Não é necessário enviar as alternativas marcadas de seu exercício,mas sim,


apenas: A.C. -que significa atividade concluída, através do comentário particular na sala virtual.
Junto com o A.C. enviem nome e turma. Enviando A.C. como resposta o aluno já obterá nota.

OBSERVAÇÃO 2: O exercício será corrigido pela aula do Meet- aqueles que não puderem
assistir a aula pelo meet, pegam depois o gabarito com os colegas ou professores.

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