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Direitos Humanos

Artigo 22. Direito de circulação e de residência


1. Toda pessoa que se ache legalmente no território de um Estado tem direito de circular nele e de nele
residir em conformidade com as disposições legais.
2. Toda pessoa tem o direito de sair livremente de qualquer país, inclusive do próprio.
3. O exercício dos direitos acima mencionados não pode ser restringido senão em virtude de lei,
na medida indispensável, numa sociedade democrática, para prevenir infrações penais ou para
proteger a segurança nacional, a segurança ou a ordem públicas, a moral ou a saúde públicas, ou
os direitos e liberdades das demais pessoas.
4. O exercício dos direitos reconhecidos no inciso 1 pode também ser restringido pela lei, em zonas
determinadas, por motivo de interesse público.
5. Ninguém pode ser expulso do território do Estado do qual for nacional, nem ser privado do direito de
nele entrar.
6. O estrangeiro que se ache legalmente no território de um Estado Parte nesta Convenção só poderá
dele ser expulso em cumprimento de decisão adotada de acordo com a lei.
7. Toda pessoa tem o direito de buscar e receber asilo em território estrangeiro, em caso de perseguição
por delitos políticos ou comuns conexos com delitos políticos e de acordo com a legislação de cada
Estado e com os convênios internacionais.
8. Em nenhum caso o estrangeiro pode ser expulso ou entregue a outro país, seja ou não de origem,
onde seu direito à vida ou à liberdade pessoal esteja em risco de violação por causa da sua raça,
nacionalidade, religião, condição social ou de suas opiniões políticas.
9. É proibida a expulsão coletiva de estrangeiros
Artigo 26
1. Todo ser humano tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo
menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será
obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a
instrução superior, esta baseada no mérito.
2. A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da
personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos do ser
humano e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a
compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais
ou religiosos e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da
manutenção da paz.
3. Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será
ministrada a seus filhos.

Assim, percebe-se que o item está incorreto, porque a DUDH prevê a gratuidade PELO MENOS
para os graus elementares e fundamentais, mas podendo ser estendida a outros níveis. Ademais,
apenas a instrução elementar é prevista como obrigatória, não a elementar e a fundamental.

“Regas Mínimas para o Tratamento de Reclusos”, elaboradas pelas Nações Unidas, também conhecidas
como “Regras de Mandela” (Mandela´s Rules), que servem como um guia para estruturar a justiça dos
Estados e o Sistema Penal, fornece orientações atualizadas e precisas, com instruções para enfrentar a
negligência do poder público. Regra 52 1. Revistas íntimas invasivas, incluindo o ato de despir e de
inspecionar partes íntimas do corpo, devem ser empreendidas apenas quando forem absolutamente
necessárias. As administrações prisionais devem ser encorajadas a desenvolver e utilizar outras
alternativas apropriadas ao invés de revistas íntimas invasivas. As revistas íntimas invasivas serão
conduzidas de forma privada e por pessoal treinado do mesmo gênero do indivíduo inspecionado. 2. As
revistas das partes íntimas serão conduzidas apenas por profissionais de saúde qualificados, que não
sejam os principais responsáveis pela atenção à saúde do preso, ou, no mínimo, por pessoal
apropriadamente treinado por profissionais da área médica nos padrões de higiene, saúde e segurança.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável globais, a chamada Agenda 2030.


Objetivo 1. Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares;
Objetivo 2. Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a
agricultura sustentável;
Objetivo. 3 Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades;
Objetivo 4. Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades
de aprendizagem ao longo da vida para todos;
Objetivo 5. Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas;
Objetivo 6 Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos;
Objetivo 7. Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos;
Objetivo 8. Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e
produtivo e trabalho decente para todos;
Objetivo 9. Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e
sustentável e fomentar a inovação;
Objetivo 10. Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles;
Objetivo 11. Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e
sustentáveis;
Objetivo 12. Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis;
Objetivo 13. Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos;
Objetivo 14. Conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o
desenvolvimento sustentável;
Objetivo 15. Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir
de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da
terra e deter a perda de biodiversidade;
Objetivo 16. Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável,
proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em
todos os níveis;
Objetivo 17. Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento
sustentável.

Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de


Intolerância.
A Convenção foi ratificada e internalizada pelo Brasil a partir do Dec. n. 10.932/2022, a partir do quórum
de aprovação do art. 5º, § 3º, da CF/1988.
A Convenção possui status de norma constitucional, e não de norma supralegal.

Diferença:

Racismo institucional é a prática de uma organização, seja empresa, grupo, associação ou instituição
pública, em não prover um serviço para uma determinada pessoa devido à sua cor, cultura ou origem
étnica. Ele também pode se manifestar por meio de normas, práticas e comportamentos discriminatórios
adotados no cotidiano do trabalho, como resultado de preconceitos.
Racismo recreativo trata-se de uma prática de racismo disfarçada de “humor” e, por isso,
pretensamente acobertada e muito difundida na sociedade. É um projeto de dominação social
característico da sociedade brasileira que encobre a hostilidade racial por meio do humor.
Racismo ambiental é um termo utilizado para se referir ao processo de discriminação que populações
periferizadas ou compostas de minorias étnicas sofrem através da degradação ambiental. A
expressão denuncia que a distribuição dos impactos ambientais não se dá de forma igual entre a
população, sendo a parcela marginalizada e historicamente invisibilizada a mais afetada pela poluição e
degradação ambiental.

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