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Revisão Da Monitoria NP1

O documento aborda as fontes do Direito Civil, classificando-as em principais e subsidiárias, diretas e indiretas, formais e informais. Destaca a importância da Lei como fonte primária e discute fenômenos como a descodificação e a constitucionalização do Direito. Além disso, explora a natureza das leis, costumes, analogia, princípios gerais, jurisprudência, doutrina e equidade como fontes secundárias do Direito.

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Revisão Da Monitoria NP1

O documento aborda as fontes do Direito Civil, classificando-as em principais e subsidiárias, diretas e indiretas, formais e informais. Destaca a importância da Lei como fonte primária e discute fenômenos como a descodificação e a constitucionalização do Direito. Além disso, explora a natureza das leis, costumes, analogia, princípios gerais, jurisprudência, doutrina e equidade como fontes secundárias do Direito.

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REVISÃO DE DIREITO CIVIL – PARTE GERAL – NP1 1.

Fonte Principal ou Subsidiária

Elaborador: Edson Virginio da Rocha Filho - Somente a Lei é fonte principal


Professora: Ingrid Thayná (Principal, pois a princípio se busca o direito na lei, quando não existir lei
regulando, busca-se em outros subsídios)

- As demais são fontes subsidiárias


♦ Descodificação (Descentralização) x Constitucionalização do Direito Civil Analogia, Costumes, Princípios Gerais do Direito
Doutrina, Jurisprudência, Equidade
- A Descodificação do Direito é um fenômeno de rápida proliferação de
estatutos e de leis especiais (microssistemas), como o ECA, o Estatuto do
Idoso e o Código de Defesa do Consumidor, que buscam regular novas
exigências provocadas por mudanças sociais que o CC não regulava
plenamente. O surgimento delas se deu devido a presença de um CC
ultrapassado e conservador que apresentava grande dificuldade em se
submeter a uma reforma generalizada. Assim, esses microssistemas surgiram
para melhorar a proteção da sociedade. 2. Fonte Direta ou Indireta (Primária ou Secundária)

- A Constitucionalização do Direito é o dever de todas as normas, tanto o CC - Somente a Lei e os Costumes são fontes diretas
como os microssistemas (estatutos e leis especiais) se submeterem a (Ser fonte direta é ser capaz de criar por si só o Direito)
Constituição, pois lá está definida as proposições norteadoras do direito (Tanto a Lei quando os Costumes são capazes de criar regras de conduta que
privado. as pessoas consideram como obrigatória)

- Exemplos de costumes criando regras:


Escovar os dentes após o almoço
Chamar as pessoas pelo primeiro nome
♦ Fontes do Direito Civil
- As demais fontes são indiretas
- Fonte é aquilo de onde provém. (Indireta porque sozinhas não criam o Direito)
- As fontes do Direito são aquelas capazes de criar as normas jurídicas. Analogia, Princípios Gerais do Direito
- Total de fontes 7 Doutrina, Jurisprudência, Equidade
Lei, Analogia, Costumes, Princípios Gerais do Direito
Doutrina, Jurisprudência, Equidade
3. Fonte Formal ou Informal

- As fontes são subdividas em: - Fontes formais são aquelas que estão presentes no art. 4º da LINDB
1. Principal ou Subsidiária 1. Lei
2. Direta ou Indireta 2. Analogia
3. Formal ou Informal 3. Costumes
4. Princípios Gerais do Direito
DICA: PDF
- Fontes informais são aquelas que não estão presentes no art. 4º da LINDB
5. Doutrina
6. Jurisprudência
7. Equidade
♦ LEIS  Classificação das Leis

1. Quanto à amplitude/alcance:
- Segundo Silvio de Salvo Venosa, a Lei é:
“Regra geral de direito, abstrata e permanente, dotada de sanção, expressa pela - Gerais: Regula um número ilimitado de matérias para um número ilimitado de
vontade de autoridade competente, de cunho obrigatório e forma escrita”. pessoas (Teor normativo amplo)
- Especiais: Regulam matérias com critérios mais específicos (Especialização)
- Excepcionais: Contrariam a legislação geral.
 A Lei tem como características: Os únicos exemplos que se tem são os Atos Institucionais do Regime Militar
Brasileiro de 1964.
1. Generalidade: dirigida a um número indeterminado de indivíduos. - Singulares: São normas estabelecidas para um único momento.
2. Abstração: tem caráter prospectivo de geração de efeitos, ou seja, em regra Ex: Decreto de nomeação de servidor público.
é criada para situações futuras, porém, em alguns casos retroage.
3. Permanência: os efeitos da lei são permanentes para as situações jurídicas
ocorridas na sua vigência (está relacionado ao seu caráter imperativo). 2. Quanto à força obrigatória (imperatividade):
4. Existência de sanção: consequências previstas para descumprimento das
normas jurídicas. - Cogente/Impositivas: São normas de observância obrigatória.
5. Obrigatória: reconhecimento da imperatividade da lei, é a sua imposição Ex: Da obrigatoriedade de regime de separação de bens para algumas pessoas,
6. Emana de autoridade competente: aquela que é criada por ato legislativo e como os maiores de 70 anos (Ex: 1.641, inciso II, CC)
elaborada em conformidade com o processo legislativo previsto na CF.
7. Forma escrita: permite maior estabilidade nas relações jurídicas e divulgação
por meio de publicações oficiais.

- A lei é fonte:
1. Principal
2. Direta
3. Formal
- Dispositivas: São normas aplicáveis na ausência de manifestação em sentido
contrário das partes (Ex: Art. 1.40, CC)
(Norma supletiva, complementar)

3. Quanto à duração:

- Permanentes: São leis estabelecidas sem prazo de vigência predeterminado.


Só perdem a vigência quando nova lei revoga a anterior.
- Temporárias: São leis estabelecidas com prazo de vigência predeterminado.
OBS: É importante ressaltar que embora temporárias, os efeitos dessas normas
serão permanentes para as situações jurídicas ocorridas durante sua vigência,
salvo disposição legal posterior.
4. Quanto à sanção: - Perfeitas: São normas cuja violação permite a declaração de nulidade
(absoluta ou relativa).
- Mais que perfeitas: São normas cuja violação permite a declaração de nulidade Ex: Negócio jurídico firmado sem duas testemunhas é nulo
e restabelecimento do status quo ante, além de imposição de pena ao violador.

Ex: Casamento de pessoas já casadas (bigamia) – Art. 1521, inciso VI, CC


- Nulidade: Casamento é nulo
- Restabelecimento do status quo ante: Volta a ser solteiro e não divorciado
- Imposição de pena: Pena de reclusão (Art. 235, CP)

- Imperfeitas: Prescrevem uma conduta, mas não geram nulidade e nem sanção.
Ou seja, não tem consequência jurídicas.

Ex: Não comunicar a Prefeitura mudança de domicílio (É uma das exigências


da lei, mas não há qualquer efeito jurídico a não realização)

- Menos que perfeitas: São normas cuja violação não gera nulidade, porém
permite aplicação de sanção ao violador.

Ex: Viúvo que casa novamente, tendo filhos do casamento anterior, sem antes
realizar o inventário do cônjuge falecido.

5. Quanto à origem legislativa (ou extensão territorial):

- Federal: Leis de alcance nacional


- Estadual: Leis de alcance estadual
- Municipal: Leis de alcance municipal
♦ COSTUMES ♦ ANALOGIA
- O costume é uma prática reiterada/continuada de uma conduta, de tal forma - A analogia é fonte:
que as pessoas têm convicção da sua obrigatoriedade. 1. Subsidiária
2. Indireta
- Requisitos para ser considerado costume: 3. Formal
1. Ser uma prática reiterada/continuada (Requisito Objetivo)
2. Ter certeza da sua obrigatoriedade (Requisito Subjetivo) - A analogia é um método em que o juiz utiliza quando não há norma regulando
a situação. Então, ele se utiliza de uma norma que regula uma situação
- O costume é fonte: semelhante e aplica ao caso que não possui norma.
1. Subsidiária
2. Direta - Para usar analogia é necessário:
3. Formal 1. Inexistência de disposição legal para tratar da conduta examinada
2. Ter semelhança entre a situação não regulada pela lei e a regulada por lei
- O costume pode ser visualizado em 3 formas:
- A analogia pode ser aplicada de 2 formas:
1. Contra legem: É aquele costume de prática contrária a lei.
(Ex: Trabalho informal) 1. Analogia legal: Consiste em se utilizar de uma norma legal para aplicá-la em
casos não regulamentados, mas que sejam semelhantes.
2. Secundum legem: É aquele que existe em lei, que foi transformado em lei - É necessário que a semelhança entre os dois casos seja relevante, de forma
pelo legislador (Ex: Art. 569, CC) que isso seja razão suficiente para aplicar a norma legal ao caso não
regulamentado.

Ex: Lei de greve da CLT aplicada a greve dos servidores públicos

2. Analogia jurídica: Ao invés de aplicar a norma legal, busca-se extrair um


pensamento jurídico dominante de um conjunto de normas ou de todo o
ordenamento jurídico, e, assim, aplicar esse pensamento a um caso não-
3. Praeter legem: É aquele previsto no art. 4º da LINDB e que tem caráter
regulamentado.
subsidiário, sendo utilizado para preencher as lacunas quando a lei for omissa.
Ex: O que o STF fez para reconhecer como família a união entre pessoas do
mesmo sexo, e, assim, garantir o direito à proteção da família
(Princípios da Igualdade, Liberdade e Dignidade da Pessoa Humana)

► Contra legem pode ocorrer em 2 casos:


1. Desuso da norma
Ex: Avisar prefeitura de mudança de domicílio
(Ninguém faz isso na prática)
2. Ab-rogatório o costume que está se consolidando contraria a letra da lei.
Ex: União estável entre pessoas do mesmo sexo
♦ PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO ♦ JURISPRUDÊNCIA
- São postulados que procuram fundamentar todo o sistema jurídico, não - O termo jurisprudência se refere a um conjunto de decisões similares dos
estando necessariamente positivados. tribunais sobre uma mesma matéria.
- Os princípios têm um alto teor axiológico, ou seja, uma alta carga de valores, - Jurisprudência nunca é constituída apenas de uma única decisão, de um único
podendo ser aplicados em várias situações. julgado, mas sim de uma pluralidade.
(Há uma crítica quanto a isso, pois os princípios sendo aplicados a um grande
número de casos, pode causar insegurança jurídica.
- A jurisprudência é fonte:
- Não há conflito de princípios, apenas colisão. Assim, pode haver aplicação de 1. Subsidiária
dois ou mais princípios a um mesmo caso, em que um vai prevalecer frente ao 2. Indireta
outro. 3. Informal

Ex: Princípios da Liberdade, Igualdade, Legalidade

- Princípios Gerais do Direito são:


1. Subsidiária ♦ EQUIDADE
2. Indireta
3. Formal - Equidade é uma busca constante do julgador por uma melhor interpretação
legal, e, assim, ter uma melhor decisão sobre o caso concreto, uma decisão que
seja justa.

♦ DOUTRINA
- A equidade é fonte:
- O termo doutrina se refere a um conjunto de obras, como livros e artigos, 1. Subsidiária
produzidos por diversos autores que propõem soluções e inovações ao 2. Indireta
ordenamento jurídico. 3. Informal

- A doutrina é fonte:
1. Subsidiária
2. Indireta
3. Informal
♦ LINDB ♦ CORREÇÕES NA LEI

♦ PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE E INÍCIO DA VIGÊNCIA

- Se a alteração ocorrer durante a vacatio legis (antes da norma entrar em vigor),


só a parte alterada ganha novo prazo (artigo e os seus parágrafos), o restante
continua correndo normal.

- Aqui contém o princípio da obrigatoriedade, que diz que a Lei se torna


obrigatória (tem força vinculante) a partir do início de sua vigência.
- Em regra, o início da vigência ocorre 45 dias após a publicação, mas esse
prazo pode ser alterado para mais ou para menos.

- Sendo assim, a obrigatoriedade/vigência da lei não se inicia com a publicação


dela, mas o início da obrigatoriedade/vigência pode coincidir com a data da - Se a alteração ocorrer depois da vacatio legis (após a entrada em vigor da
publicação (caso haja disposição expressa nesse sentido “essa lei passa a norma), é necessária uma nova lei para revogar o texto a ser modificado.
vigorar na data da sua publicação” – Nesse caso não há vacatio legis). - Vale ressaltar que essa nova lei pode ter um prazo diferente da anterior ou o
mesmo prazo, quem define é ela. Sendo omissa, o prazo é de 45 dias.

- Atentar que não são 90 é diferente de 3 meses


♦ CONTAGEM DO PRAZO DE VACÂNCIA ♦ PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE

- Se uma lei tem vigência temporária, sua vigência tem fim pré-determinado
(Quando esgotado esse prazo, a lei caduca)
- Se não tem vigência temporária, somente outra lei pode dá fim a vigência
- Lei só se revoga por outra lei, que deve ser de mesmo nível ou superior que a
lei a ser revogada
- Ex:
Publicação → 01/08/11 - A revogação pode ser:
Vacatio Legis → 15 dias (Quanto a extensão)
Entrada em vigor da Lei → 16/08/11
1. Total (Ab-rogação): Quando uma lei revoga outra lei totalmente
2. Parcial (Derrogação): Quando uma lei revoga outra lei de forma parcial,
- Quando o prazo for contado em anos, o entendimento do STJ é que a apenas uma parte
contagem se dá de ano a ano e não de dia a dia, não em 365 dias.
- A revogação pode ser:
- Ex: (Quanto a forma de execução)
Publicação → 02/09/2011
Vacatio Legis → 3 anos
Entrada em vigor da Lei → 02/09/2014
(Faz mesma contagem, começa com 2011, 2012, 2013, terminou, entra no
próximo ano)

1. Revogação expressa: Ocorre quando a nova lei traz expressamente que


revoga uma outra lei.
2. Revogação tácita: Ocorre quando a nova lei não traz expressamente que
revoga outra lei, mas:
- O conteúdo que ela traz se apresenta incompatível com o conteúdo da lei
anterior, ou
- A nova lei regula inteiramente os assuntos que a lei anterior regulava.
♦ COEXISTÊNCIA DE LEI GERAL E LEI ESPECIAL ♦ ANTINOMIAS

- Para solucionar antinomias usa-se métodos de interpretação

- A finalidade dos métodos de interpretação é eliminar as antinomias

- É possível a coexistência de lei geral e lei especial - A ordem para resolução das antinomias é:
1. Critério Hierárquico
Ex: Uma nova lei pode disciplinar com regras gerais uma situação prevista em 2. Critério da Especialidade
uma lei especial (mais específica) 3. Critério Cronológico
Ex: Uma nova lei pode disciplinar regras especiais (mais específicas) de uma
situação prevista em uma lei geral.
- Conflito de 1º grau: envolve apenas um dos critérios (ex: norma anterior x
norma posterior)
- Conflito de 2º grau: Envolve dois critérios ou mais (ex: norma superior anterior
x norma inferior posterior)

- OBS: Só pode haver incompatibilidade se ambas as normas estiverem


♦ VEDAÇÃO A REPRISTINAÇÃO vigentes, ou seja, se alguma delas estiver revogada ou em vacatio legis, não há
que se falar em antinomia.

- Em regra, a revogação de uma lei revogadora, não traz a lei revogada. ♦ PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE DA LEI
- Salvo se a lei que a revoga trouxer essa disposição (permissão) expressa.

- Ex:
→ Lei X está em vigor
→ Lei Y revoga lei X
→ Lei Z revoga lei Y

- Se a repristinação automática fosse permitida, a Lei X voltaria a ter vigência (Escusar = apresentar desculpas)
automaticamente.
- Mas como em regra não é permitido, para que Lei X tivesse novamente - Uma vez em vigor, a lei se torna obrigatória para todos.
vigência, era necessário a Lei Z trazer disposição expressa permitindo isso.
♦ CONFLITO DE LEIS NO TEMPO

- Há 2 formas de resolver os conflitos de leis no tempo:

1. Disposições transitórias: As normas transitórias tentam prever situações de


conflito que possam vir a existir e já trazem solução para elas.

2. Irretroatividade das normas: Em regra, a lei não retroage, nem para beneficiar
ao réu. Sendo assim, ela só é aplicada somente aos casos pendentes e futuros.

- Como a lei deve ter efeito imediato e geral, quer dizer que, em regra, só deve
ser aplicada aos fatos pendentes e futuros.
- No entanto, se na própria lei houver previsão dizendo o contrário, a previsão
prevalece.
- No entanto, há 3 casos que são de irretroatividade absoluta, ou seja, mesmo
que haja previsão legal não há retroação, pois devem ser respeitados, são eles:

1. Ato jurídico perfeito: Perfeito é quando o ato já está consumado, não há nada
que invalide, logo, ele está consolidado.
Ex: Contrato válido

2. Direito Adquirido: Conquistou o direito.


Ex: Pessoa que se emancipa, não pode mais perder a emancipação.
Ex: Pessoa que se aposentou.
- OBS: Importante destacar que, caso um indivíduo preencha os requisitos para
adquirir um direito sob vigência de uma lei, se sobrevier outra lei alterando os
requisitos, ela deve respeitar o direito adquirido pelo indivíduo.
(Foi o que ocorre com a reforma da previdência, em que mesmo se alterando
os requisitos de idade e de tempo de contribuição, aqueles que já haviam
preenchido o que a lei anterior exigia, tinham direito adquirido mesmo após ela
revogada)

3. Coisa julgada: Decisão judicial que não cabe mais recurso (Que transitou em
julgado).
♦ PESSOA NATURAL ♦ CAPACIDADE E INCAPACIDADES

♦ PERSONALIDADE JURÍDICA

- O fato de você ser pessoa, já te torna capaz de direitos e deveres na ordem


civil, porém, a doutrina diz que
- Ao contrário da personalidade que é um conceito jurídico absoluto, ou seja,
- Todo indivíduo que que nasce com vida (respirou), adquire personalidade ele existe ou não existe. Ou você nasce com vida, adquire a personalidade e é
civil. sujeito de direitos ou não nasce e não adquire personalidade jurídica.
- A personalidade é uma qualidade inerente/intrínseca a pessoa, que a torna
titular de direitos e de deveres. - A capacidade é um conceito jurídico relativo, pois o indivíduo pode ter mais
ou menos capacidade, ela pode ser plena ou ela pode ser limitada.
- Personalidade civil = personalidade jurídica
- É muito dito pela doutrina que a capacidade é a medida da personalidade.
- E o que isso significa? Significa que é uma forma de projetar a personalidade
- NASCITURO e medir até onde ela vai? Até onde o sujeito é capaz de titularizar direitos,
assumir deveres, praticar atos e celebrar negócios jurídicos.
- A situação do nascituro é complexa, pois ao “pôr a salvo” a lei não o considera
explicitamente uma pessoa, porém garante direitos. - Por faltarem para algumas pessoas requisitos como a maioridade, saúde,
desenvolvimento mental, a lei no intuito de protegê-las, exige a participação de
- Algumas teorias buscam explicar a condição da personalidade do nascituro, outra pessoa, que as represente ou assista.
sendo 3 delas mais importantes por terem mais destaque:

1. Teoria Natalista diz que o nascituro não tem direitos, somente expectativa
deles, pois é necessário nascer com vida para ter direitos. - Capacidade Civil Plena = Capacidade de Direito + Capacidade de Fato

2. Teoria da Personalidade Condicional diz que o nascituro tem direitos, mas


eles estão suspensos, condicionados ao nascimento com vida. Acaba também 1. Capacidade de direito é aquela inerente ao ser humano, que é a de ser sujeito
sendo uma mera expectativa de direitos. de direitos e deveres na ordem civil. De adquirir direitos e deveres.

3. Teoria Concepcionista diz que o nascituro tem personalidade jurídica desde 2. Capacidade de fato ou Capacidade de exercício é a possibilidade de exercer
a concepção, e, portanto, é detentor de todos os direitos, exceto os pessoalmente (em nome próprio) os atos da vida civil, ou seja, de assumir
patrimoniais decorrentes de herança, legado ou doação, que continuam responsabilidades diante dos seus atos. É um critério de validade de atos e
condicionados ao nascimento com vida. negócios jurídicos.
Ex: Só pode comprar no seu nome se puder ter o dever de pagar.
- INFORMAÇÕES EXTRAS A TÍTULO DE CURIOSIDADE - É justamente essa capacidade que permite gradação, mais ou menos capaz

- Há jurisprudência reconhecendo dano moral ao nascituro, pela morte de seu - A capacidade de fato tem como objetivo proteger as partes dentro de uma
pai ocorrida antes de seu nascimento. relação jurídica.
- Há jurisprudência que reconhece tratamento igual do nascituro em relação
aos demais filhos já nascidos, em um caso envolvendo acidente de trabalho
que vitimou o seu pai.
(São decisões influenciadas pela teoria concepcionista)
- Pessoas INCAPAZES são aquelas que não possuem capacidade de fato ou - ATENÇÃO
possuem ela limitada.
- É importante destacar que o Estatuto da Pessoa com Deficiência alterou o
- A incapacidade se divide em: Código Civil, e, com isso, afirmou que:
1. Incapacidade absoluta: Acarreta a proibição total do exercício do direito. - Toda pessoa, com deficiência ou não, é capaz igualmente.
- É necessário um representante que tome as decisões em nome do incapaz, - Deficiência não é causa de incapacidade civil, mesmo sendo mental ou
que, em regra, são os pais. intelectual.
2. Incapacidade relativa: Permite que o incapaz pratique os atos da vida civil, - Antes uma PcD era incapaz e não poderia fazer qualquer ato da vida civil
desde que assistido, sob pena de anulabilidade. sozinho.
- Assim, é necessário um assistente, pois as decisões são tomadas em - Porém, hoje, ele não necessita nem de representante e nem de assistente.
conjunto.
ATENÇÃO: Pessoa com deficiência é CAPAZ.

- Representação x Assistência

- Na assistência, a parte possui alguma capacidade, razão pela qual poderá


participar do processo, embora necessariamente acompanhada do assistente.
No caso da representação, os atos em nome do incapaz são praticados pelo
representante, sempre no interesse do incapaz.

- Capacidade dos povos indígenas

- A incapacidade relativa por idade é automática, mas as demais dependem de


decisão judicial
- A lei que regula essa capacidade é o Estatuto dos Índios
- Os ébrios habituais são aqueles que a dependência afeta os atos da vida civil,
não necessariamente precisam ser alcoólatras (É necessário analisar o grau de
dependência ou intoxicação para aferir se há impacto na prática dos atos da
vida civil).

- O termo pródigo está relacionado a um desvio comportamental da


personalidade do indivíduo que causa dilapidação do seu patrimônio, podendo
o reduzir a miséria. Em geral, esse desvio é provocado por vícios ou
consumismo exacerbado. É uma situação que pode afetar também a estrutura
familiar e social do indivíduo, uma vez que, por exemplo, a família e amigos
podem começar a sofrer ameaças pelas dívidas do indivíduo pródigo.
- A emancipação pode acontecer por 3 formas:

1. Emancipação voluntária: Inciso I, primeira parte (Concessão dos pais).


2. Emancipação judicial: Inciso I, segunda parte (Sentença judicial).
- E caso haja discordância entre os pais na emancipação voluntária, será
também excepcionalmente judicial.
3. Emancipação legal: Incisos II, III, IV e V.
- A incapacidade cessa: (Por força de lei)
1. quando a causa permanente ou transitória que ensejou a incapacidade - Essa opção não requer registro/averbação.
também cessar ou
2. quando o indivíduo atingir os requisitos materiais necessários para alcançar - OBS: Vale destacar que para ter efeitos, é necessário que a emancipação
a capacidade de fato (maioridade). esteja registrada/averbada na certidão de nascimento.
- Averbar é o ato de registrar ou anotar algo em um documento ou registro
público
- OBS: Na hipótese do casamento, a própria certidão de casamento é o
- EMANCIPAÇÃO documento que dá publicidade a emancipação. Não é necessário averbar na
certidão de nascimento.
- Emancipação é aquisição da capacidade civil plena por antecipação da
capacidade de fato. - OBS: A partir dos 16 anos é permitido casar (inciso II), desde que com
- Uma vez emancipado não há perda, pois trata-se de um direito adquirido. autorização dos pais. Por isso, não há necessidade de cumprir os requisitos
formais do inciso I, pois subentende-se que os pais estejam de acordo com a
- Os efeitos da emancipação são apenas civilistas, não repercutem nas outras emancipação.
esferas do Direito, pois cada uma tem regras próprias. - Essa idade também é chamada de idade núbil.

- OBS: Mesmo com o divórcio, não a perda da emancipação, pois é irrevogável,


por se tratar de um direito adquirido. Não há retroatividade para direito
adquirido.

- OBS: Emancipação e menoridade são coisas distintas. O menor emancipado


continua sendo menor, apesar de possuir plena capacidade civil.

- Poderá o Presidente da República, por decreto, declarar a emancipação de


uma comunidade indígena e de seus membros.
- SISTEMAS E MODOS DE PROTEÇÃO AOS INCAPAZES - TIPOS DE TUTELA

- São eles, os institutos de: 1. Testamentária: O tutor é nomeado por ato de vontade de quem detém o poder
familiar.
1. Tutela
2. Curatela
3. Tomada de decisão apoiada

- TUTELA
(A tutela acontece somente para os menores de 18 anos) 2. Legítima: Acontece por lei, quando não há manifestação da vontade dos pais.

3. Dativa: Acontece quando não há manifestação da vontade dos pais e nem


parentes interessados.

- Na hipótese de os menores de 18 anos não estarem representados ou


assistidos pelos pais, será nomeado um tutor.

- OBS: escusados é quando dão desculpas para não querer algo.


- OBS: A prioridade é a tutela testamentária. No entanto, na ausência de tutor
nomeado pelos pais, vai para a legítima, que são as hipóteses previstas em lei.
- O poder familiar acarreta deveres dos pais para com os filhos incapazes, no Porém, se os parentes se recusarem a assumir a tutela ou forem inidôneos, vai
que se refere ao sustento, alimentação, educação e saúde. para a dativa, em que um terceiro, de fora da família, que seja idôneo e esteja
- Quando há faltas graves no cumprimento desses deveres, pode ocorrer interessado, desde que residente no domicílio do menor, vai ser nomeado pelo
decaimento do poder familiar. juiz.
- CURATELA - Há direitos previstos no art. 6º do Estatuto da PcD, em que mesmo no caso da
curatela de uma PcD, eles não serão estringidos
- É para os maiores de 18 anos que não podem manifestar vontade livre
- Não é para pessoas com deficiência, mas para aqueles que não pode
expressar sua vontade
- A curatela é exceção e durará o menor tempo possível.

- Os elencados como curadores são:

- OBS: A curatela não abrange todos os atos da vida civil (por exemplo, não
pode impedir de ela casar), limita-se aos atos negociais e patrimoniais.

- Nesse último parágrafo é a figura do curador dativo


- TOMADA DE DECISÃO APOIADA - DIREITOS DE PERSONALIDADE

- No art. 1.783-A do CC/2002 que estabelece, em seus 11 parágrafos, a - São direitos subjetivos que têm por objetivo os bens e valores essenciais da
chamada “tomada de decisão apoiada”, que é “o processo pelo qual a pessoa pessoa, no seu aspecto físico, moral e intelectual
com deficiência elege pelo menos 2 (duas) pessoas idôneas, com as quais
mantenha vínculos e que gozem de sua confiança, para prestar-lhe apoio na - O art. 5º da Constituição Federal diz em seu inciso X que:
tomada de decisão sobre atos da vida civil, fornecendo-lhes os elementos e
informações necessários para que possa exercer sua capacidade”.
- O intuito desse instituto é viabilizar o protagonismo da pessoa com deficiência
na tomada de suas decisões.
- Aplica-se aos casos em que a pessoa possua algum tipo de deficiência, mas
é capaz de exprimir vontade.
- Ao requerer a tomada de decisão apoiada, a pessoa com deficiência e os
apoiadores devem apresentar termo em que conste os limites do apoio a ser - Além disso, o Código Civil diz que:
oferecido e o compromisso dos apoiadores.
- Há prazo de vigência do acordo
- Mesmo com esse prazo, a pessoa apoiada pode a qualquer momento solicitar
o término do acordo
- O apoiador só se desliga solicitando ao juiz e aguardando a resposta dele
- A decisão apoiada é com pelo menos 2 pessoas idôneas com as quais se tem
vínculo e gozem de confiança
- Tem prestação de contas mensal
- Terceiro com quem a pessoa apoiada mantenha relação negocial pode
solicitar que os apoiadores contra-assinem o contrato ou acordo,
especificando, por escrito, sua função em relação ao apoiado
(contra-assinar = assinatura adicional)
- É importante destacar que a tomada de decisão é um instituto menos invasivo
que a curatela, o objetivo é assegurar autonomia do PcD, dando mais
segurança em determinados atos da vida civil constantes nos limites do termo.
- Até o quarto grau
- Indenização por dano moral ou material

(Danos morais podem ser pelo estresse, ansiedade, angústia e toda a


frustração vivenciada em uma situação vexatória que não foi financeira)
- Honra violada é um conceito amplo e subjetivo

- A pessoa jurídica tem direitos de personalidade, mas nem todos os direitos,


só aqueles que couber aplicação
- A honra da pessoa jurídica é objetiva, pois é relacionada a reputação,
credibilidade e imagem da empresa
- A honra da pessoa natural é subjetiva, pois depende do que cada pessoa
sentir
- CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS DE PERSONALIDADE – VIIINA  No caso de transplantes em vida:
(mnemônico)
- A Lei 9.434/97 no art. 9, §3º diz: Só é permitida a doação se ela for de órgãos
1. Vitaliciedade: São vitalícios duplos, partes regeneráveis de órgão ou tecido, cuja retirada não prejudique o
2. Imprescritibilidade: Não se extingue pelo não uso organismo do doador nem lhe provoque mutilação ou deformação e
3. Impenhorabilidade: Não podem ser penhorados corresponda a uma necessidade terapêutica comprovadamente indispensável
4. Intransmissibilidade e Irrenunciabilidade: Não podem dispor deles, à pessoa receptora.
transferindo ou renunciando - Também diz que para parentes até quarto grau pode dispor sem autorização,
(Essa indisponibilidade é relativa) mas se for para outro precisa de autorização judicial.
5. Não limitação: O rol previsto no CC é meramente exemplificativo
6. Absolutismo: Aplicabilidade (oponibilidade) erga omnes, ou seja, todos têm
que respeitar  No caso de transplante pós-morte:
- O direito de personalidade se extingue com a morte, salvo alguns
- Porém, é necessário diagnóstico de morte encefálica por 2 médicos que não
- STF: Direito de ação por dano moral tem natureza patrimonial sejam das equipes de remoção e transplante

- Cada um deve manifestar vontade de ser doador, podendo revogar a


qualquer tempo

- DIREITO AO PRÓPRIO CORPO - Havendo silêncio do portador, a retirada de órgãos depende de autorização
do cônjuge ou parente, maior de idade, reta ou colateral, até segundo grau.
- O direito à integridade física compreende o direito à vida, ao próprio corpo,
vivo ou morto, inclusive as partes susceptíveis a separação, e, ainda, o direito
de se submeter ou não a exame ou a tratamento médico

- A proteção começa desde a concepção e se estende até a morte, que é a


paralisação da atividade cerebral, circulatória e respiratória.

 No caso de tratamento médico de urgência:

- Mesmo em casos graves, os médicos não podem atuar sem prévia


autorização do paciente.
(A finalidade dessa norma é proteger a inviolabilidade do corpo)

- No caso de paciente não manifestar a vontade, é necessária uma autorização


escrita para o tratamento médico ou para a intervenção cirúrgica, do cônjuge
ou de parente da linha reta ou colateral até segundo grau, desde que maior de
idade.

- Se:
1. não houver tempo hábil para ouvir paciente ou para tomar as providências,
- Defeso = proibido 2. e se tratar de emergência que exija pronta intervenção médica
- O profissional terá a obrigação de realizar o tratamento
- DIREITO AO NOME - Pseudônimo é um nome artístico
- Não pode dispor (vender ou negociar) o pseudônimo em contrato, porque
também é um direito de personalidade
- Não existe pseudônimo em duplicidade (só existe uma pessoa com aquele
pseudônimo) – Só existe uma Anitta, por exemplo
- Pode incorporar o pseudônimo ao nome, como o Lula fez

- Sobrenome:
- Também chamado de patronímico ou apelido familiar, é característico da
família, sendo transmissível por sucessão
- É obrigatório ter o sobrenome dos 2 pais
(Porém, tem um provimento específico da Corregedoria de SP que permite ter
o sobrenome de apenas um dos pais, caso da Vihtube)
- O sobrenome pode ser dos pais ou dos ascendentes
- Não importa a ordem dos nomes, pode ser do pai antes ou da mãe antes

- Juridicamente o nome é o nome completo


- Integra personalidade, individualiza a pessoa, na vida e após a morte, e indica
procedência familiar.

- Há 2 aspectos no estudo do nome:


1. Aspecto público: Interessa ao Estado que as pessoas sejam corretamente
identificadas.
2. Aspecto individual: Consiste no direito ao nome, no poder de ser
reconhecido por ele e de defende-lo de eventuais abusos cometidos por
terceiros.

- O nome é composto por:


1. Prenome (nome de batismo, o primeiro nome, que pode ser simples ou
composto)
2. Sobrenome ou patronímico (apelido familiar)

- No entanto também, pode existir o agnome.


3. Agnome: Também faz parte do nome, é aquela parte do nome que diferencia
duas pessoas com o mesmo nome, que pertencem à mesma família, como filho,
neto, júnior
- Agnome não é obrigatório, as pessoas podem ter o mesmo nome

- OBS: É proibido nomes que exponham a pessoa ao ridículo


- Artigos da lei de Registros Públicos
- Mudança de PRENOME - Mudança de SOBRENOME

- Poder ser feito uma vez por via extrajudicial, apenas indo ao cartório.
- Não é necessário motivar (dizer o porquê de querer alterar).
- Depois disso, se quiser desconstituição (por causa de arrependimento) ou
alguma outra alteração, só por via judicial.

- Poder ser feito mais de uma vez por via extrajudicial, apenas indo ao cartório.
- É necessário que seja uma das hipóteses de inclusão ou exclusão previstas
na lei (ou seja, previstas nos incisos I, II, III e IV)

OBS:
- Antes era obrigatório adotar o nome do marido, mas hoje é opcional
- Mesmo casado pode tirar o sobrenome do cônjuge
- Mesmo separado pode manter o sobrenome do cônjuge
- EM RESUMO: - DOMICÍLIO

- Domicílio é um direito de personalidade e é algo que individualiza.


- O conceito de domicílio tem dois elementos:
1. Objetivo: residência
2. Subjetivo: ânimo definitivo
(Ânimo definitivo é a vontade de permanecer ali de forma indefinida e por tempo
indeterminado)

- A partir do momento em que o sujeito vai fazendo vínculos, já fica comprovado


o ânimo
Ex: Vínculo com a Enel

- Moradia refere-se ao local onde a pessoa está por um determinado, ou seja,


apenas por período de tempo
- JURISPRUDÊNCIA SOBRE O ASSUNTO Ex: Uma pousada em que tá passando férias

- Permite-se ainda, conforme vasta jurisprudência a respeito do tema, a - Domicílio x Residência


alteração do prenome da pessoa transexual, incluindo a alteração do assento - Ambos têm intuito de permanência, no entanto, a Residência existe no plano
quanto ao gênero, sem necessidade de cirurgia de redesignação de gênero fático (na prática) e o Domicílio existe no plano jurídico. Além disso, o domicílio
(REsp 1.626.739/RS). engloba a exigência de ser uma residência somado a exigência da presença do
ânimo definitivo (assim, um está contido dentro do outro).
- O nome social goza da mesma proteção dada ao nome

- Muda domicílio, quando:


1. Transfere residência
2. Com intenção manifesta de mudar
- A prova da intenção é obtida com:
I. Declaração ao Município de onde sai e de onde vai
II. Se não fizer a declaração, a prova é obtida pela própria mudança, com as
circunstâncias que a acompanham.
2. Necessário ou Legal: Determinado por lei, devido a condição de certas
pessoas (art. 76)

- OBS: Servidor pode demandar ação tanto no domicílio necessário (em que
exerce suas funções), quanto no voluntário (onde estabeleceu sua residência
com ânimo definitivo).

- O Domicílio pode ser:

1. Voluntário:
a. Geral ou comum: Depende da vontade exclusiva do interessado (art. 70).
- Quando ele decide por vontade própria o local que será seu domicílio, que é
aquele onde estabelece residência com ânimo definitivo.
b. Especial: Decorre de força do contrato ou foro de eleição (art. 78).
- No contrato de adesão não há negociação é imposto.
- Foro de eleição é quando as partes elegem um local para dirimir possíveis
conflitos que venham a surgir.
- OBS: Domicílio da PJ é domicílio especial, livremente escolhido nos seus atos
constitutivos.
- Domicílio da Pessoa Jurídica

- STF: Pode demandar contra PJ direito privado tanto no estabelecimento que


se praticou o ato, quanto em outras agências (mesmo franquia).

- O domicílio de empresa estrangeira tem que ser no Brasil.

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