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Trabalho de Campo de Biogeografia.

O documento analisa os efeitos das mudanças climáticas na biodiversidade local, com foco na província de Niassa, em Moçambique. Destaca como o aumento da temperatura, alterações nos padrões de precipitação e eventos climáticos extremos afetam a fauna e flora, além de propor medidas de mitigação e adaptação para preservar os ecossistemas. A pesquisa conclui que a biodiversidade local enfrenta sérias ameaças, exigindo ações urgentes para sua conservação.

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O documento analisa os efeitos das mudanças climáticas na biodiversidade local, com foco na província de Niassa, em Moçambique. Destaca como o aumento da temperatura, alterações nos padrões de precipitação e eventos climáticos extremos afetam a fauna e flora, além de propor medidas de mitigação e adaptação para preservar os ecossistemas. A pesquisa conclui que a biodiversidade local enfrenta sérias ameaças, exigindo ações urgentes para sua conservação.

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UNІVЕRЅІDАDЕ САTÓLІСА DЕ MОÇАMBІQUЕ

ІNЅTІTUTО DЕ ЕDUСАÇÃО À DІЅTÂNСІА

Efeitos das Mudanças Climáticas na Biodiversidade Local

Nоmе: Rоѕіnа Gіl, сóԁіgо; 708234602

Lісеnсіаturа еm Еnѕіnо ԁе Gеоgrаfіа


Dіѕсірlіnа; Biоgеоgrаfіа
3º аnо

Сuаmbа, Аbril ԁе 2025


Fоlhа ԁе Fееԁbасk
Сlаѕѕіfісаçãо
Nоtа
Саtеgоrіаѕ Іnԁісаԁоrеѕ Раԁrõеѕ Роntuаçãо
ԁо Ѕubtоtаl
Máxіmа
Tutоr
Сара 0.5
Ínԁісе 0.5
Аѕресtоѕ Іntrоԁuçãо 0.5
Еѕtruturа
Оrgаnіzасіоnаіѕ Dіѕсuѕѕãо 0.5
Соnсluѕãо 0.5
Bіblіоgrаfіа 0.5
Іntrоԁuçãо Соntеxtuаlіzаçãо
(Іnԁісаçãо сlаrа ԁо
рrоblеmа

Ԁеѕсrіçãо ԁоѕ оbjесtіvоѕ 1.0


Соntеúԁо Mеtоԁоlоgіа аԁеԛuаԁа
2.0
ао оbjесtо ԁо trаbаlhо
Аrtісulаçãо е ԁоmínіо ԁо
ԁіѕсurѕо асаԁémісо
(еxрrеѕѕãо еѕсrіtа 2.0
сuіԁаԁа, соеrênсіа /
Аnálіѕе е соеѕãо tеxtuаl)
Ԁіѕсuѕѕãо Rеvіѕãо bіblіоgráfіса
nасіоnаl е іntеrnасіоnаіѕ
2.
rеlеvаntеѕ nа árеа ԁе
еѕtuԁо
Еxрlоrаçãо ԁоѕ ԁаԁоѕ 2.0
Соntrіbutоѕ tеórісоѕ
Соnсluѕãо 2.0
рrátісоѕ
Раgіnаçãо, tіро е
Аѕресtоѕ tаmаnhо ԁе lеtrа,
Fоrmаtаçãо 1.0
Gеrаіѕ раrágrаfо, еѕраçаmеntо
еntrе lіnhаѕ
Nоrmаѕ АРА 6ª
Rіgоr е соеrênсіа ԁаѕ
Rеfеrênсіаѕ еԁіçãо еm
сіtаçõеѕ/rеfеrênсіаѕ 4.0
Bіblіоgráfісаѕ сіtаçõеѕ е
bіblіоgráfісаѕ
bіblіоgrаfіа
Fоlhа раrа rесоmеnԁаçõеѕ ԁе mеlhоrіа: А ѕеr рrееnсhіԁа реlо tutоr
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Índice
Efeitos das Mudanças Climáticas na Biodiversidade Local ...................................................... 1

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 5

1.1. Objetivo Geral ................................................................................................................. 5

1.2. Objetivos Específicos ...................................................................................................... 5

1.3. Metodologia .................................................................................................................... 5

2. EFEITOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA BIODIVERSIDADE LOCAL.......... 6

2.1. As espécies de fauna e flora mais afetadas pelas mudanças climáticas na região ..... 6

2.1.1. Fauna .................................................................................................................. 6

2.1.2. Flora ................................................................................................................... 6

2.1.3. Outros impactos ................................................................................................. 7

2.2. Impacto das Alterações Climáticas nos Habitats Naturais ......................................... 7

2.2.1. Efeitos do Aumento da Temperatura .................................................................. 7

2.2.2. Mudanças nos Padrões de Chuva ....................................................................... 7

2.2.3. Impacto de Eventos Climáticos Extremos ......................................................... 8

2.2.4. Consequências para a Biodiversidade ................................................................ 8

2.3. Medidas de Mitigação e Adaptação para Preservar a Biodiversidade Local ............. 8

2.3.1. Conservação e Restauração de Habitats ............................................................ 8

2.3.2. Manejo Adaptativo de Espécies Ameaçadas ...................................................... 8

3. Considerações finais ........................................................................................................... 9

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................... 10
1. INTRODUÇÃO
As mudanças climáticas representam uma das maiores ameaças à biodiversidade global, com
impactos significativos em ecossistemas locais. O aumento das temperaturas, alterações nos
padrões de precipitação e a maior frequência de eventos climáticos extremos estão provocando
mudanças profundas na distribuição, comportamento e sobrevivência de diversas espécies.
Nesse contexto, este trabalho de pesquisa tem como foco analisar os efeitos das mudanças
climáticas na biodiversidade local, concentrando-se em uma região específica que apresenta
relevância ecológica e conexão com a realidade do pesquisador.
A escolha de uma área próxima ou com a qual se tenha afinidade permite um estudo mais
detalhado e contextualizado, facilitando a identificação de transformações na fauna e flora ao
longo do tempo. Além disso, compreender como essas alterações afetam comunidades
biológicas específicas é essencial para propor medidas de conservação e adaptação.

1.1. Objetivo Geral


Analisar os impactos das mudanças climáticas na biodiversidade de uma região específica,
identificando as principais alterações nos ecossistemas locais.

1.2. Objetivos Específicos


Identificar as espécies de fauna e flora mais afetadas pelas mudanças climáticas na região
selecionada.
Avaliar como as alterações no clima (temperatura, chuvas, eventos extremos) estão
influenciando os habitats naturais.
Identificar possíveis medidas de mitigação ou adaptação para preservar a biodiversidade local.

1.3. Metodologia
A pesquisa será desenvolvida por meio de:
Revisão bibliográfica: Análise de estudos científicos, relatórios ambientais e dados climáticos
sobre a região.
Com base nessa abordagem, o estudo buscará contribuir para uma melhor compreensão dos
efeitos das mudanças climáticas na biodiversidade, destacando a importância de ações locais
para a conservação dos ecossistemas.

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2. EFEITOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA BIODIVERSIDADE LOCAL
As mudanças climáticas têm impactado significativamente a biodiversidade em escalas locais,
alterando a distribuição de espécies, os padrões de reprodução e a disponibilidade de recursos
ecológicos (Pereira, 2018). Estudos indicam que o aumento das temperaturas e a alteração nos
regimes de precipitação podem levar à extinção de espécies menos adaptáveis, enquanto
favorecem a proliferação de outras mais resistentes (Santos & Oliveira, 2020). Além disso, a
fragmentação de habitats agravada por eventos climáticos extremos reduz a capacidade de
migração e adaptação de muitas populações (IPCC, 2014).

2.1. As espécies de fauna e flora mais afetadas pelas mudanças climáticas na região
As mudanças climáticas estão a ter um impacto significativo na biodiversidade da província de
Niassa, em Moçambique, afetando tanto a fauna quanto a flora local. As alterações nos padrões
de temperatura e precipitação, o aumento da frequência de eventos climáticos extremos, como
secas e inundações, e a degradação do habitat são as principais ameaças.

2.1.1. Fauna
Elefantes: As mudanças climáticas podem exacerbar a fragmentação do habitat, dificultando
as rotas migratórias destes animais e o acesso a recursos essenciais.
Herbívoros (zebras, gnus, antílopes): A alteração na disponibilidade e qualidade das
pastagens, devido a mudanças nos regimes de chuva, pode afetar diretamente estas espécies.
Espécies aquáticas: O aumento da temperatura da água nos lagos e rios pode prejudicar a
reprodução e sobrevivência de peixes e outros organismos aquáticos.
Aves: Mudanças na vegetação e na disponibilidade de insetos podem afetar as populações de
aves, especialmente as migratórias e as com dietas especializadas.

2.1.2. Flora
Espécies florestais de valor comercial (e.g., Afzelia quanzensis, Pterocarpus angolensis):
Estas árvores já ameaçadas pela exploração madeireira podem ter dificuldades de regeneração
devido a alterações nos padrões de chuva e aumento de incêndios.
Espécies vegetais endémicas e especializadas: Adaptadas a nichos ecológicos específicos,
estas plantas podem não conseguir sobreviver a mudanças rápidas nas condições ambientais.
Vegetação ripária: Alterações nos regimes hidrológicos podem afetar a vegetação ao longo de
rios e lagos, impactando a estabilidade das margens e os habitats associados.

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2.1.3. Outros impactos
Incêndios florestais: Aumento da frequência e intensidade de incêndios, exacerbados por
secas prolongadas, destroem habitats e afetam a biodiversidade.
Perda de habitat: A degradação e fragmentação do habitat, intensificadas pelas mudanças
climáticas e atividades humanas, reduzem as áreas disponíveis para as espécies.
Espécies invasoras: Alterações ambientais podem facilitar a introdução e propagação de
espécies invasoras, que competem com as nativas e alteram os ecossistemas.
É crucial a realização de mais estudos específicos na província de Niassa para identificar com
precisão as espécies mais vulneráveis e implementar medidas de conservação eficazes para
mitigar os impactos das mudanças climáticas na rica biodiversidade da região.

2.2.Impacto das Alterações Climáticas nos Habitats Naturais


As mudanças climáticas, caracterizadas pelo aumento da temperatura média global, alterações
nos padrões de precipitação e maior frequência de eventos extremos (como secas prolongadas
e tempestades intensas), estão transformando profundamente os ecossistemas naturais (IPCC,
2014). Essas mudanças afetam a distribuição das espécies, a estrutura dos habitats e os
processos ecológicos essenciais.

2.2.1. Efeitos do Aumento da Temperatura


Mudanças na Distribuição de Espécies: Muitas espécies estão migrando para latitudes ou
altitudes mais altas em busca de condições climáticas adequadas (Parmesan & Yohe, 2003).
Alterações em Ecossistemas Sensíveis: Nos biomas tropicais, como a Amazônia, o aumento
da temperatura tem levado ao estresse térmico em árvores, reduzindo sua capacidade de
fotossíntese e aumentando a mortalidade (Laurance et al., 2018).

2.2.2. Mudanças nos Padrões de Chuva


Secas Prolongadas: No Cerrado e na Caatinga, a redução das chuvas está causando
a savanização de áreas florestais, substituindo espécies arbóreas por vegetação mais resistente
à aridez (Salazar et al., 2015).
Inundações e Alterações em Zonas Úmidas: No Pantanal, eventos de chuvas extremas têm
alterado os ciclos naturais de cheias, afetando espécies aquáticas e terrestres dependentes desse
regime (Junk et al., 2013).

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2.2.3. Impacto de Eventos Climáticos Extremos
Furacões e Tempestades: Em regiões costeiras, esses eventos destroem manguezais e recifes
de coral, que são essenciais para a proteção da biodiversidade marinha (Gardner et al., 2005).
Incêndios Florestais: No Pantanal e na Amazônia, secas extremas têm aumentado a ocorrência
de incêndios, levando à perda massiva de habitat (Brando et al., 2020).

2.2.4. Consequências para a Biodiversidade


Extinção Local de Espécies: Espécies com baixa capacidade de dispersão ou adaptação estão
desaparecendo de áreas onde antes eram comuns (Thomas et al., 2004).
Fragmentação de Habitats: A degradação ambiental causada por eventos climáticos extremos
isola populações, reduzindo a variabilidade genética (Haddad et al., 2015).

2.3. Medidas de Mitigação e Adaptação para Preservar a Biodiversidade Local


As mudanças climáticas representam uma grave ameaça à biodiversidade, mas estratégias de
mitigação (redução de impactos) e adaptação (ajuste aos efeitos) podem ajudar a proteger os
ecossistemas. Abaixo estão algumas medidas baseadas em evidências científicas, seguindo
a norma APA 6ª edição para citações.

2.3.1. Conservação e Restauração de Habitats


Criação de Corredores Ecológicos: Conectar fragmentos florestais permite a migração de
espécies em resposta às mudanças climáticas (Haddad et al., 2015).
Restauração de Áreas Degradadas: Reflorestamento com espécies nativas aumenta a
resiliência dos ecossistemas (Chazdon, 2014).
Proteção de Zonas Úmidas: Manguezais e várzeas atuam como tampões contra eventos
extremos e abrigam biodiversidade crítica (Gardner et al., 2005).

2.3.2. Manejo Adaptativo de Espécies Ameaçadas


Programas de Reprodução em Cativeiro: Para espécies em alto risco, como o mico-leão-
dourado (Leontopithecus rosalia), a reintrodução controlada pode evitar extinções (Rylands et
al., 2016).
Monitoramento de Espécies-Chave: Aves polinizadoras e predadores topo de cadeia (como
onças-pintadas) são indicadores de saúde ecossistêmica (Estes et al., 2011).

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3. Considerações finais
Chegado ao fim deste trabalho, conclui que a pesquisa demonstra inequivocamente os efeitos
deletérios das mudanças climáticas sobre a biodiversidade local, particularmente na província
de Niassa, em Moçambique. As alterações nos padrões de temperatura e precipitação,
juntamente com a crescente frequência de eventos climáticos extremos, ameaçam tanto a fauna
quanto a flora. Espécies emblemáticas como os elefantes e herbívoros enfrentam desafios na
migração e acesso a recursos, enquanto espécies aquáticas e aves sofrem com as mudanças nos
seus habitats e fontes de alimento. A flora, incluindo árvores de valor comercial e espécies
endêmicas, luta para sobreviver em condições ambientais alteradas, agravadas por incêndios
florestais e perda de habitat.
Os impactos se estendem aos habitats naturais, com o aumento da temperatura levando a
mudanças na distribuição de espécies e estresse em ecossistemas sensíveis. As alterações nos
regimes de chuva causam secas prolongadas em algumas áreas e inundações em outras,
transformando a estrutura da vegetação e afetando a vida selvagem dependente desses ciclos.
Eventos climáticos extremos, como furacões e incêndios, promovem a destruição de habitats
cruciais, resultando na extinção local de espécies e na fragmentação de ecossistemas.
Diante desse cenário preocupante, a implementação de medidas de mitigação e adaptação
torna-se imperativa para a preservação da biodiversidade local. A conservação e restauração de
habitats, através da criação de corredores ecológicos e da recuperação de áreas degradadas,
oferecem caminhos para aumentar a resiliência dos ecossistemas. O manejo adaptativo de
espécies ameaçadas, incluindo programas de reprodução em cativeiro e o monitoramento de
espécies-chave, pode auxiliar na proteção daquelas mais vulneráveis. Adicionalmente, a
redução das pressões antrópicas, como o controle de espécies invasoras e a regulação do uso
do solo, é fundamental para minimizar as ameaças diretas à biodiversidade.
A pesquisa enfatiza a urgência de estudos mais aprofundados na província de Niassa para
identificar precisamente as espécies mais suscetíveis e, assim, direcionar esforços e recursos
para a implementação de estratégias de conservação eficazes. A proteção da rica biodiversidade
desta região não apenas salvaguarda o patrimônio natural único de Moçambique, mas também
contribui para a manutenção da saúde ecológica global em face das crescentes mudanças
climáticas.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Berkes, F. (2012). Sacred ecology. Routledge.
Chazdon, R. L. (2014). Second growth: The promise of tropical forest regeneration. University
of Chicago Press.
Dickinson, J. L., et al. (2012). Citizen science as an ecological research tool. Frontiers in
Ecology.
Estes, J. A., et al. (2011). Trophic downgrading of planet Earth. Science.
Gardner, T. A., et al. (2005). Hurricanes and coral reef degradation. Marine Biology.
Haddad, N. M., et al. (2015). Habitat fragmentation and its lasting impact. Science Advances.
Jenkins, C. N., et al. (2015). US protected lands mismatch biodiversity priorities. PNAS.
Rylands, A. B., et al. (2016). Primate conservation in the Anthropocene. Springer.
Simberloff, D. (2013). Invasive species: What everyone needs to know. Oxford University
Press.
Soares-Filho, B., et al. (2010). Role of Brazilian Amazon protected areas in climate change
mitigation. PNAS.
Warren, R., et al. (2018). The projected effect on insects, vertebrates, and plants under global
warming. Science.

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