O fim da existência
do homem
O Credo
De onde venho e
Por que estou aqui?
Quem nos criou?
Quem é Deus?
Mas antes de pensarmos
nessas perguntas, acho que
no momento a pergunta
certa é:
Para que Deus nos fez?
“Deus nos fez
para mostrar a
sua bondade”
Ele é um Ser infinitamente perfeito, a principal
razão pela qual faz alguma coisa deve ser
uma razão infinitamente perfeita. Mas só há
uma razão infinitamente perfeita para se
fazer alguma coisa: é fazê-la por Deus. Por
isso, seria indigno de Deus, contrário à sua
infinita perfeição, que Ele fizesse alguma
coisa por uma razão inferior a Si mesmo.
Só é possível, para nós, fazermos
algo pela maior e melhor razão se
for para Deus!
Se for para outro destinatário
será sempre imperfeito
A primeira razão, pois –a
grande razão pela qual Deus fez
o universo e nos fez a nós-, foi a
sua própria glória: para mostrar
o seu poder e bondade infinita.
Ter-nos feito foi a maior das
provas de sua bondade
Participamos do seu
amor e felicidade!
"Glória extrínseca"
Deus não precisava de nós
Pessoas com grandes talentos não se
tornam melhores por receberem elogios
Alma espiritual e imortal
Principais
maneiras de
Deus
demonstrar a
sua bondade: Felicidade
dizemos que nos fez “para
participarmos da sua
eterna felicidade no céu”.
Bem, e que é essa felicidade de que vimos falando e para a qual Deus nos fez?
Como resposta, comecemos com um exemplo: o do soldado americano que servia
numa base estrangeira. Certo dia, ao ler o jornal da sua terra, enviado pela mãe, viu
a fotografia de uma moça. O soldado não a conhece. Nunca ouviu falar nela. Porém
ao fitá-la, diz: “Oh, agrada-me esta moça. Gostaria de casar-me com ela”. O
endereço da moça estava no pé da foto e o soldado decide escrever-lhe, sem muita
esperança de receber resposta. E, no entanto, a resposta chega. Começam uma
correspondência regular, trocam fotografias e contam mutuamente todas as suas
coisas. O soldado enamora-se cada dia mais dessa moça, que nunca viu. Finalmente, o
soldado é licenciado e volta para casa. Durante dois anjos cortejou-a à distância. Seu
amor por ela fê-lo melhor soldado e melhor homem; procurou ser o tipo de pessoa
que ela queria que fosse. Fez as coisas que ela desejaria que fizesse e evitou as que a
desagradariam se chegasse a conhecê-las. Já é um anseio ardente por ela o que
palpita em seu coração, e está voltando para casa.
Podemos imaginar a felicidade que embeberá cada fibra de seu ser
ao descer do trem e tomar, enfim, a moça em seus braços? “Oh! –
exclamará ao abraçá-la-, se este momento pudesse eternizar-se!”.
Sua felicidade é a felicidade do amor alcançado, do amor que se
encontra em completa posse da pessoa amada. Chamamos a isso
fruição do amor. O jovem recordará sempre este instante –instante
em que seu anseio foi premiado com o primeiro encontro real- como
um dos momentos mais felizes da sua vida na terra.
A felicidade do céu é quando
possuiremos a Deus infinitamente
perfeito e seremos possuídos por
ele, numa união tão absoluta e
completa que nem sequer
remotamente podemos imaginar o
êxtase que dela advirá.
Deus é:
Bondade Verdade Beleza
Deus é Tudo!
Deus, que é infinitamente bom, não
poria nos corações humanos esta
ânsia de felicidade perfeita se não
houvesse modo de satisfazê-la
No céu, pelo contrário, não só
seremos felizes com a máxima
capacidade do nosso coração,
mas teremos, além disso, a
perfeição final da felicidade,
por sabermos que nada no-la
poderá arrebatar. Está
assegurada para sempre.