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Psicologia Social Na Área Jurídica

O documento explora a interseção entre Psicologia e Direito, destacando a evolução da Psicologia Jurídica e Criminal desde o século XVIII. Discute a atuação do psicólogo nas instituições judiciárias e as diversas áreas da psicologia jurídica, incluindo a avaliação de violência contra crianças e adolescentes. As categorias de violência são detalhadas, enfatizando a importância do reconhecimento e intervenção psicológica em contextos legais.

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O documento explora a interseção entre Psicologia e Direito, destacando a evolução da Psicologia Jurídica e Criminal desde o século XVIII. Discute a atuação do psicólogo nas instituições judiciárias e as diversas áreas da psicologia jurídica, incluindo a avaliação de violência contra crianças e adolescentes. As categorias de violência são detalhadas, enfatizando a importância do reconhecimento e intervenção psicológica em contextos legais.

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Psicologia Social na área Jurídica

Psicologia Jurídica, Psicologia Criminal


É verdade afirmar que a história da humanidade é as história do crime, desde o
começo dos tempos já somos rodeados de crimes e pecados, a psicologia
jurídica e c criminal estudam de fato a mente, comportamento, grupal e
individual da sociedade perante um ato criminoso.
Também nesse cenário ocorre a intervenção do psicólogo numa área
convencionada como Psicologia Social, na qual se identificam práticas ligadas
a instituições judiciárias, chamadas, em seu conjunto, genericamente, de
“Psicologia Jurídica”. Os primeiros sinais do surgimento da Psicologia Jurídica
ocorreram, notadamente, por volta do século XVIII, período em que se verifica
a necessidade de a lei positiva conhecer e aplicar os descobrimentos da
Psicologia Científica. Um dos temas iniciais que estabeleceram a relação entre
Psicologia e Direito foi o sentimento jurídico do estabelecimento de normas
para o convívio comum conforme as regras e normas de conduta.
A psicologia Jurídica tem séculos de existência, mas cientificamente foi aceita
até que bem recente perante os órgãos de direito recebendo reconhecimento
jurídico e jurisprudencial eles vêm de mãos dadas com os conhecimentos e
técnicas gerados com respaldo científico
Consequentemente, a realização de um balanço histórico ainda é prematura
porque, em boa medida, as aplicações da Psicologia Jurídica ainda são tão
recentes que mais tempo para submetê-los à análise.
A atuação do Psicólogo na Justiça é, em grande parte, determinada por
legislações específicas na área e por previsões nos regimentos internos dos
Tribunais de Justiça.
Temos várias áreas dentro da psicologia jurídica como
Psicologia Forense - Entrevista Clínica-Forense- Avaliação da Credibilidade do
Testemunho/ comportamento não-verbal/Indícios fisiológicos/Pistas cognitivas:
memória do real e do inventado/Análise de conteúdo baseada em
critérios/Análise da validade das declarações/Sistema de avaliação
abrangente/Psicologia Criminal e Penal /Comportamento antissocial e
criminoso/Tratamento e prevenção de comportamentos antissociais e
criminosos: O Programa de Pensamento Pró-Social.
A psicologia Social e a Jurídica andam juntas em suas relações com os crimes
e graus de criminalidade julgadas pelas leis.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (1990) define as formas de violência
praticadas em quatro categorias:
1. violência física;
2. violência psicológica;
3. violência sexual e
4. negligência.
Scherer e Scherer (2000), com bases nos preceitos da Academia Americana
de Pediatria, categoriza os tipos de violência existentes no âmbito social da
seguinte forma:
1. violência física;
2. abandono físico ou moral;
3. exploração sexual e
4. maus-tratos psicológico.
De acordo com Zapata-Villa (1987), os elementos que compõem cada uma
dessas categorias de violência explicitadas, são os seguintes:
1. violência física: quando a ação violenta é realizada de forma direta
(Pontapés, bofetadas, beliscões, etc.) ou indireta (por meio de um instrumentos
de castigo);
2. abandono físico ou moral: quando há o comportamento deliberado de não
provimento de cuidados básicos, tais como alimentação e higiene básica
(físicos), além do não provimento de um lar, deixando a criança na rua, exposta
a perigos e vícios;
3. exploração sexual: quando há agressão e abusos de natureza sexual por
parte de um adulto;
4. maus tratos psicológicos: quando há agressão verbal, intimidação, insultos,
que produzem sérios traumas psicológicos na criança.
O espancamento também é citado como uma forma regular de violência contra
a criança, principalmente, no âmbito familiar. As consequências do
espancamento, geralmente, resultam em lesões muito graves na pele, no
sistema esquelético e no sistema nervoso. Via de regra, os espancamentos são
atos violentos que Psicologia Jurídica ocorrem repetidas vezes, por diferentes
razões, gerando na criança terror e redução da sua margem de manobra para
escapar do contexto violento.
A violência psicológica pode ser identificada por meio de atos depreciativos e
de humilhação realizados por seus pais ou responsáveis contra as crianças. As
atitudes e comportamentos que evidenciam a violência psicológica envolvem
excesso de punições, agressividade, abandono e o uso da criança para
atender às necessidades psicológicas dos adultos, como é o caso, por
exemplo, de separações conjugais, nas quais a criança é utilizada como
instrumento de controle do comportamento de um dos cônjuges, inclusive nas
brigas judiciais para regulamentar guarda e visitas de um dos pais.
Garbarino et al. (1986) caracterizam a violência psicológica contra a criança e
ao adolescente como uma agressão orquestrada por um adulto, cujas ações
são executadas no sentido de:
1. rejeitar: há a recusa do adulto em reconhecer a importância da criança e a
legitimidade de suas necessidades;
2. isolar: é promovida a separação da criança de suas experiências sociais
normais, impedindo-a de fazer amizades e levando-a a acreditar que está
sozinha no mundo;
3. aterrorizar: a criança é atacada verbalmente pelo adulto, criando um clima de
medo, ameaça, fazendo-a acreditar que o mundo é excêntrico e hostil;
4. ignorar: o adulto priva a criança de estimulação, reprimindo lhe o
desenvolvimento emocional e intelectual; e, por fim,
5. corromper: o adulto conduz negativamente a socialização da criança,
estimulando e reforçando o seu engajamento no comportamento antissocial.

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