o que é
DEMÊNCIA?
É uma síndrome clinica, que cursa com
deterioração dos domínios cognitivos,
alterações de comportamento e prejuízo
funcional
fonte: Pessoa et.al. (2016)
DIFERENTES TIPOS DE DEMÊNCIA
Demência frontotemporal
Demência por corpos de
Lewy
Demência vascular
Demência na doença de
parkison
fonte: Associação Brasileira de Alzheimer
Quais são os sintomas do
ALZHEIMER?
ESTÁGIO INICIAL
Normalmente o estágio inicial da demência não é notado, pois
aparece de forma gradual. Os sintomas incluem:
Ter problemas com a propriedade da fala (problemas de
linguagem).
Ter perda significativa de memória – particularmente das
coisas que acabam de acontecer.
Não saber a hora ou o dia da semana.
Ficar perdida em locais familiares.
Ter dificuldade na tomada de decisões.
Ficar inativa ou desmotivada.
Apresentar mudança de humor, depressão ou ansiedade.
Reagir com raiva incomum ou agressivamente em
determinadas ocasiões.
Apresentar perda de interesse por hobbies e outras atividades.
fonte: Associação Brasileira de Alzheimer
ESTÁGIO INTERMEDIÁRIO
Conforme a demência progride para o estágio
intermediário, os sinais e sintomas se tornam mais
evidentes e restritivos. Esses incluem :
Esquecer eventos recentes e nomes de
pessoas;
Ficar perdido em casa;
Ter dificuldade crescente na comunicação;
Precisa de ajuda com cuidados pessoais;
Perder a noção do tempo
Experimenta mudanças de comportamentos,
incluindo divagações e questionamentos
repetidos.
fonte: Associação Brasileira de Alzheimer
ESTÁGIO AVANÇADO
É caracterizado como um estágio mais próximo da total
dependência e da inatividade. Distúrbios de memória são
muito sérios e o lado físico da doença tornam-se mais
evidentes. A pessoa pode:
Ter dificuldades para comer.
Ficar incapacitada para comunicar-se.
Não reconhecer parentes, amigos e objetos familiares.
Ter dificuldade de entender o que acontece ao seu
redor.
É incapaz de encontrar o seu caminho de volta para a
casa.
Ter dificuldade para caminhar.
Ter dificuldade na deglutição.
Ter incontinência urinária e fecal.
Manifestar comportamento inapropriado em público.
Ficar confinada a uma cadeira de rodas ou cama.
fonte: Associação Brasileira de Alzheimer
MECANISMO PARA
PREVENÇÃO
Educação
Melhorar o acesso na infância para aumentar a reserva cognitiva.
Hipertensão
Controlar a pressão arterial
Perda Auditiva
Usar aparelhos auditivos e evitar ruídos altos.
Tabagismo
Parar de fumar reduz inflamações cerebrais.
Obesidade
Manter peso saudável para prevenir danos cardiovasculares.
Diabetes
Controlar glicose com dieta e exercícios.
Inatividade Física
Exercícios regulares promovem saúde cerebral.
Depressão
Diagnosticar e tratar precocemente.
Isolamento Social
Estimular conexões e interações sociais.
Consumo de Álcool
Limitar o consumo por semana.
fonte: Livingston et. al (2020).
RESERVA COGNITIVA
A capacidade do cérebro adulto de lidar
com os efeitos do processo
neurodegenerativo e minimizar a
manifestação clínica da patologia de
demência
fonte: Sobral et. al (2015).
RESERVA COGNITIVA
O QUE CONTRIBUI PARA
FORMAÇÃO DA RESERVA
COGNITIVA?
1. Educação:
A educação ajuda a desenvolver e fortalecer redes neurais no cérebro. Quanto mais
anos uma pessoa passa estudando, mais complexas se tornam essas redes. A
educação exige a aprendizagem de novos conteúdos, resolução de problemas e
pensamento crítico, o que ativa diferentes áreas do cérebro, criando mais conexões
neurais.
2. Ocupações Complexas:
Ter trabalhos mentalmente exigentes que envolvem resolução de problemas, tomada
de decisões e pensamento crítico pode aumentar a RC. O estudo destaca que
ocupações que exigem habilidades cognitivas mais complexas promovem a
construção de uma rede neural mais densa, o que ajuda a proteger o cérebro contra o
declínio cognitivo
3. Atividade Física:
A atividade física regular não só melhora a saúde cardiovascular, mas também tem
impacto direto na saúde cerebral. Estudos sugerem que o exercício físico pode
estimular o crescimento de novas células cerebrais e melhorar a conectividade
neuronal, fatores que contribuem para uma maior reserva cognitiva
fonte: Baldivia B, et. al (2008).
O QUE CONTRIBUI PARA
FORMAÇÃO DA RESERVA
COGNITIVA?
4. Envolvimento Social:
Manter interações sociais e um sistema de suporte social robusto ao longo da vida
é outro fator importante para aumentar a RC. O engajamento social desafia o
cérebro, exigindo habilidades cognitivas e emocionais que ajudam a construir uma
"reserva" que protege contra o envelhecimento cerebral
5. Uso de Estratégias Cognitivas:
O uso de estratégias cognitivas ao longo da vida, como a prática de jogos mentais,
leitura ou qualquer outra atividade que exija concentração e aprendizado contínuo,
também aumenta a reserva cognitiva. Essas estratégias melhoram a eficiência do
cérebro ao processar informações e podem ajudar a compensar o declínio
cognitivo em estágios mais avançados
fonte: Baldivia B, et. al (2008).
Referências
ABRAZ. Evolução da doença. Associação Brasileira de Alzheimer, s.d. Disponível em:
https://abraz.org.br/sobre-alzheimer/evolucao-da-doenca/. Acesso em: 29 nov.
2024.
ABRAZ. Demência. Associação Brasileira de Alzheimer, s.d. Disponível em:
https://abraz.org.br/sobre-alzheimer/demencia/. Acesso em: 29 nov. 2024.
BALDIVIA, B.; ANDRADE, V. M.; BUENO, O. F. A. Contribution of education, occupation
and cognitively stimulating activities to the formation of cognitive reserve. Dementia
& Neuropsychologia, São Paulo, v. 2, n. 3, p. 173-182, jul.-set. 2008. doi: 10.1590/S1980-
57642009DN20300003. Disponível em:
https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC5619462/. Acesso em: 29 nov. 2024.
Livingston G, Huntley J, Sommerlad A, et al. Dementia prevention, intervention, and
care: 2020 report of the Lancet Commission. The Lancet. 2020;396(10248):413-446.
doi:10.1016/S0140-6736(20)30367-
SOBRAL, M.; PESTANA, M. H.; PAÚL, C. Reserva cognitiva e a severidade da doença de
Alzheimer. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, v. 73, n. 5, p. 383-389, 2015.
PESSOA, Rebeca Mendes de Paula; FARIA, Stephanie Martins de; MORAIS, Daiene de;
CHAGAS, Marcos Hortes Nisihara. Da Demência ao Transtorno Neurocognitivo Maior:
Aspectos Atuais. Revista Científica da Faculdade de Medicina de Itajubá, Itajubá, v.
6, n. 4, p. 1-12, 2021. DOI: 10.21876/rcsfmit.v6i4.606. Disponível em:
https://doi.org/10.21876/rcsfmit.v6i4.606. Acesso em: 29 nov. 2024.
A equipe percebeu que o alzheimer do homem estava
fazendo com que ele revivesse essa parte de sua vida e,
quando gritava, acreditava que as pessoas estavam
andando pelo campo minado ignorando suas instruções.
Os funcionários mudaram de abordagem e, a partir de
então, toda vez que passavam por ele neste corredor,
paravam e pediam que os guiasse.
Isso fez com que demroasse alguns segundos a mais para
andar pelo corredor, mas teve um enorme impacto positivo
na vida do homem. Ele não estava mais frustrado e
ansioso, mas em vez disso ele tinha um propósito
novamente. As pessoas se envolveram com ele,
conversando, sobre seu tempo na guerra. Sua qualidade de
vida melhorou muito e ao abraçar sua realidade, eles o
apoiaram a viver bem com o Alzheimer.
