Anexo 5 Plano de Manejo Apa Engenho Pequeno
Anexo 5 Plano de Manejo Apa Engenho Pequeno
Janeiro de 2019
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P LA NO DE MANEJO INTEGRADO APAEPMC E PNMSG
Aprovado por:
______________________________________
José Luiz Nanci
Prefeito de São Gonçalo
______________________________________
José Rafael de Abreu Magalhães
Secretário Municipal do Ambiente
Prefeitura de São Gonçalo
______________________________________
Gláucio Teixeira Brandão
Subsecretário de Áreas Verdes;
_______________________________________
Drª Renata Neme
Promotora de Meio Ambiente / Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro
Estatutários:
Fernando de Souza Medeiros - Coordenador de Gestão Ambiental e Áreas Verdes - Técnico de
Apoio Especializado/Saneamento e Meio Ambiente;
Alan Medeiros Pessôa - Coordenador de Gestão Ambiental e Áreas Verdes - Técnico de Apoio
Especializado/Saneamento e Meio Ambiente;
Victor Diniz Licurci de Mello - Fiscal de Meio Ambiente
Paulo Manoel de Souza Martins - Coordenador Jurídico - Analista Processual
Comissionado:
Luciane Silva Marinho dos Santos - Assessor I
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Apresentação
É com grande satisfação que a Secretaria de Meio Ambiente do município de São Gonçalo
apresenta o presente plano de manejo. Trata-se de um dia histórico, esperado desde 1991,
quando da criação da APA do Engenho Pequeno, e portanto, um divisor de águas no que tange
o planejamento do processo de gestão dessas unidades de conservação da natureza, que
salvaguadam relevantes remanescentes de Mata Atlântica do município de São Gonçalo.
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A equipe da ECO dedicou muitos dias em campo estudando, percebendo e conversando com
atores sociais locais sobre a realidade e necessidade dessas unidades de conservação.
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parque, praxe em diversas realidades Brasil afora. Mas, naturalmente, esses novos limites
propostos ainda serão melhor estudados e discutidos com a devida participação social.
Ao fim do plano de manejo, será possível acessar diversos mapas temáticos, e toda a base de
geodados que deu origem aos mesmos estará disponível na SMA.
Esperamos que esse plano de manejo possa inspirar outros municípios do Brasil, sobretudo,
pelo custo benefício de ser integrado e mais enxuto, embora não menos analítico e propositivo.
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SUMÁRIO
Zonas de Manejo
Atos Legais e Administrativos
Normas
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Com uma área total de 248,4 km² (correspondentes a 5% da área da Região Metropolitana do
Rio de Janeiro), e uma população de 999.728 habitantes, São Gonçalo encontra-se no lado
oriental da Baía de Guanabara – chamado também de leste Guanabarino – e é atravessado por
três grandes vias de acesso: RJ-106 (estrada litorânea – direção Região dos Lagos Fluminenses),
RJ-104 (indo até Magé em direção as cidades serranas) e BR-101.
Limita-se ao Norte, com Itaboraí e a Baía da Guanabara. Ao Sul, com Maricá e Niterói. A Leste,
com Itaboraí e Maricá a Oeste, com a Baía de Guanabara e Niterói. A cidade de São Gonçalo é
dividida por cinco distritos, são eles: 1º Distrito: São Gonçalo (sede); 2º Distrito: Ipiíba; 3º
Distrito: Monjolos; 4º Distrito: Neves; 5º Distrito: Sete Pontes.
A APAEPMC (1004,79 ha) e o PNMSG (88,94 ha) estão sobrepostos e juntos protegem uma
importante porção de cobertura florestal de Mata Atlântica em estágios inicial e médio de
sucessão ecológica, maior do município de São Gonçalo, envolto a uma matriz da paisagem
predominantemente urbana, e é nesse contexto que sofre diferentes tipos e níveis de pressões.
A APA abrange 10 bairros do município, quais sejam: Colubandê, Engenho Pequeno, Zumbi,
Pita, Covanca, Venda da Cruz, Tenente Jardim, Morro do Castro, Novo México e Tribobó. Já o
parque, abrange apenas o bairro do Engenho Pequeno e Zumbi.
A APA e o parque são administrados de forma integrada pela SMMA, portanto, compartilham
infraestrutura de apoio, logística, equipe, normas e procedimentos institucionais.
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Declaração de propósito
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Declaração de significância
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Temas interpretativos
Os temas interpretativos associados a APA e ao Parque são descritos abaixo para que possam
ser trabalhados pelas equipes das UCs e comunicados ao público como percepções -chave ou
conceitos sobre as UCs. Os temas derivam e refletem o propósito da UC, a sua significância, os
seus recursos e valores fundamentais. Portanto, esse conjunto de temas interpretativos fornece
a estrutura necessária para que os servidores da UC desenvolvam oportunidades para o público
explorar a UC e se conectar às suas declarações de significância e aos seus recursos e valores
fundamentais.
Convívio cidade-áreas verdes: a densa urbanização da cidade de São Gonçalo contrasta com as
áreas verdes das unidades de conservação, essa fronteira verde provoca discussões sobre a
relação homem natureza, os usos diversos que ocorrem na APA e no parque, religioso,
educacional, esportivo, contemplativo e até mesmo depredativo;
Floresta v azia: o histórico de uso e ocupação do solo da APA e parque perturbou e degradou
seriamente seus ecossistemas, o que tem relação de causa e efeito direta com a baixíssima
diversidade biológica atual de fauna, em todos os seus níveis, conforme estudos realizados
antes e durante a elaboração do presente plano de manejo (vide lista faunística em ANEXO);
Sucessão ecológica: aspectos da sucessão ecológica podem ser abordados a partir dos
reflorestamentos realizados dentro da APA e do parque e discutidos no âmbito do estado atual
das diferentes fisionomias existentes na UC (vide mapa de uso e cobertura vegetal em ANEXO);
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Para a flora foram observadas 168 espécies distribuídas em 41 Famílias. Foi possível também
determinar 20 formas e combinações de síndrome de dispersão das espécies. Desse total de
168 espécies encontradas, 95,3% foram classificadas quanto ao grupo ecológico, sendo 53,2%
como secundárias iniciais (SI), 23,9% como pioneiras (PI), 14,9% como secundárias tardias (ST),
4,7% como não determinadas(N/D) e 2,9% como clímax(C). A Família de maior diversidade foi
Fabaceae, com 43 espécies, das quais 1 Arbustiva, 2 Arbustivas/lianas e 39 Arbóreas. Há 2
espécies de Fabaceae contempladas da Portaria MMA nº443/2014. Myrtaceae foi a 2ª Família
de maior diversidade: 11 espécies, das quais 10 Arbóreas e 1 Arbórea/arbustiva. Em seguida,
com 7 espécies cada, há Arecaceae - 2 espécies na Portaria MMA nº443/2014 - e Rubiaceae,
sem espécies protegidas.
A APAEP possui pouca heterogeneidade de habitas quando comparada a outras áreas naturais
na Mata Atlântica e unidades de conservação existentes na mesma região como o Parque
Estadual da Serra da Tiririca e o Parque Natural de Niterói. Embora a área da APAEP seja
relativamente extensa, alguns habitats característicos da Mata Atlântica como: ambientes
rupícolas, rios ou córregos, brejos, mangue, lagoas e restinga, são inexistentes ou encontram-se
insuficientes para subsidiar a sobrevivência de grupos específicos, caso da fauna em especial,
sobretudo, diante do intenso histórico uso e ocupação do solo.
No entanto, cabe destacar que a estratificação florestal existente apresenta estrutura capaz de
propiciar o deslocamento e distribuição da fauna em potencial. Pode-se considerar que a
configuração dos habitats da APAEP é homogênea, composta de florestas em estágios inicial e
médio de regeneração.
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A intensa pressão urbana é a principal ameaça existente. As ações antrópicas de maior impacto
são: os incêndios florestais que acometem as várias vertentes das UCs e a presença de espécies
exóticas invasoras. Destaca-se como grande ameaça à fauna, os constantes ataques promovidos
por cães e gatos domésticos. A APA do Engenho Pequeno apresenta baixa conectividade com
outros fragmentos existentes na mesma região. A malha urbana representa a maior barreira
física estabelecida entre as áreas de floresta, sendo esta uma das maiores responsáveis pela
erosão genética das espécies da flora e fauna nas UCs estudadas.
Por outro lado, acredita-se que a área das UCs tenha suportado às pressões diversas e mantido
sua capacidade de resiliência ao longo dos anos. Este fato pode ser observado na composição e
estrutura da vegetação presentes nos fragmentos de mata, os quais apresentam a existência de
exemplares da flora possivelmente oriundos do banco de sementes do solo ou de dispersoras
capazes de fornecer alimentos a indivíduos da fauna. Alguns indicadores como a presença de
mamíferos de pequeno e médio porte comprovam a capacidade de resiliência das
UCs. Considerando essas características, sugere-se que estratégias para a conservação da fauna
como a reintrodução e suplementação de espécies e sejam desenvolvidas com o objetivo de
apoiar a restauração ecossistêmica destas unidades de conservação, principalmente para
impulsionar o repovoamento por espécies originárias de seus ecossistemas.
Uma lista florística, concebida com os dados de coletas de campo e também dados secundários,
de estudos encontrados nas pesquisas, é apresentada em ANEXO. Tal lista deve ser considerada
na escola de espécies para reflorestamento.
3%
Uso e Cobertura Vegetal
2% 0% 0%
2%
Vegetação Pioneira
Ocupação Antropica
Floresta Inicial
23%
44%
Pasto Abandonado
Afloramento Rochoso
Floresta Média
Mineração
26%
Reflorestamento
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Administração e operação
A APA e o parque possuem estruturas concentradas no bairro Engenho Pequeno (Rua Acácio
Raposo s/no). Trata-se de um complexo administrativo com três benfeitorias: Sede
administrativa (inclui sala laboratório para pesquisadores), centro de visitantes (desativado
como tal, pois não há material informativo e exposição interpretativa), centro de convivência
(construído em 2019), base-guarita do Grupamento da Guarda Municipal Ambiental – GPAM.
Possui ainda, viveiro de mudas e um bicicletário (construído em 2019).
No que tange aos recursos humanos, a APA possui dois funcionários comissionados lotados em
campo. Não há veículo institucional operativo, equipamentos e orçamento para o desempenho
das atividades (combate de incêndios, manutenção e manejo de trilha, relação com o entorno,
entre outros).
Não há rotina de fluxos administrativos formais entre a administração das UCs e a SMA.
O sistema de sinalização das UCs é precário, praticamente inexistente, nas áreas de visitação,
acesso, entorno e limites (em ANEXO apresenta-se um mapa temático com as demandas de
placas).
Complexo administrativo e de visitação da APAEP e PNMSG. Coordenadas do quadrante: (UTM WGS 84):
Ponto superior esquerdo: 23 K 696320 E 7472624 S. Ponto inferior direito: 23 K 703284 E 7469784 S
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A área de visitação das UCs concentra-se no bairro do Engenho Pequeno. Ademais, não há
potencial pelo contexto de uso e ocupação dos acessos.
Esse setor tem um histórico (sem registros) de visitação cujo perfil é de moradores do entorno,
alunos e professores da rede de ensino de São Gonçalo, grupos de caminhantes, montainbikers
e adeptos de práticas religiosas, muito comum no interior da UC. Quanto a atividade de
montainbike, especial atenção deve ser dada a essa atividade e sua relação cos os caminhantes.
É uma atividade historicamente realizada no local, atrai muitos parceiros e voluntários, deve ser
mantida, mas requer ordenamento de seu percurso para evitar acidentes, o que foi também
alvo desse plano.
Existem cerca de 8 km de trilhas disponíveis que dão acesso a cerca de 9 mirantes naturais, com
vistas panorâmicas da Mata Atlântica local, boa parte da cidade, Baía de Guanabara, Serra do
Órgãos e montanhas de Niterói e Maricá.
Todavia, a maior parte das trilhas encontra-se com o estado do seu leito ruim e possuem níveis
diferentes de dificuldades (ver tabela ANEXO), com a necessidade de manejo em alguns pontos,
e com necessidade de intervenções para fechamento de atalhos e outros locais com a
prioridade de interdição de trajeto. As trilhas possibilitam ao acesso dos atrativos da APAEP (ver
quadros em ANEXO).
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Trilhas
Interpretação ambiental nas trilhas
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Todas as etapas acima foram concebidas a fim de proteger os recursos e valores fundamentais,
a importância e a finalidade das UCs, de maneira orientar a dinâmica para cumprir os objetivos
pelos quais foram criadas.
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- Redelimitação da APA;
Necessidades de - Instalação de placas de limite em áreas críticas – ver mapa
planejamento e prioridade em ANEXO;
inicial - Elaboração de plano de ação para conter o avanço das
construções irregulares sobre a APA, sob alinhamento com a
empresa de energia, Secretaria de Urbanismo, Associações de
Moradores, entre outros setores do município.
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Questão chave 1: Expansão de áreas urbanas Nec essidade de dados e/ou SIG e prioridade inic ial
sobre os ecossistemas protegidos pela APA e (alta, média ou baixa)
parque - Análise minuciosa temporal do avanço da
expansão das comunidades sobre a APA (alta);
- Existem diversos aglomerados sub-normais
localizados no interior da APA, que vem Nec essidade de planejamento e prioridade inicial (alta,
crescendo desde a instituição da UC em média ou baixa)
1991;
- Vetores e pressão como corte de árvores, - Plano de ação socioambiental integrado para
fogo e extração vegetal seletiva ameaçam e controle da expansão das comunidades sobre as
geram impactos negativos; áreas protegidas (alta), concebido entre as
- Existem áreas em que não se pode entrar, Secretarias de Meio Ambiente, Urbanismo,
diante da insegurança de acesso às Segurança Pública e Polícia Militar e (CPAm).
comunidades localizadas no interior da APA
causada pelo tráfico de drogas ou milícia,
inibindo ações de comando e controle;
Nec essidade de dados e/ou SIG e prioridade inic ial
(alta, média ou baixa)
- Definição de organograma funcional para a
Questão chave 2: baixo nível de consolidação gestão das UCs (alta);
das UCs. - Detalhamento de algumas das demais ações
- A APA e o parque possuem apenas dois prioritárias previstas no presente plano de
funcionários (comissionados) e três guardas manejo (alta).
municipais/dia (concursados); Nec essidade de planejamento e prioridade inicial (alta,
- Inexiste planejamento sistêmico para média ou baixa)
gestão das UCs (plano de ação etc.). - Prosseguimento das orientações previstas no
presente plano de manejo, em especial, aquelas
relacionadas a contratação e recursos humanos
necessários a boa gestão das unidades de
conservação (programa de administração) - alta.
Nec essidade de dados e/ou SIG e prioridade inic ial
(alta, média ou baixa)
- Análise florística e faunística mais detalhadas,
Questão chave 3: fraqueza dos ecossistemas bem como dos recursos hídricos e demais
protegidos pela APA e parque. serviços ambientais providos pelas unidades de
- Baixíssima ocorrência e diversidade de conservação (média).
fauna nas unidades de conservação. Nec essidade de planejamento e prioridade inicial (alta,
média ou baixa)
- Planos de reintrodução da fauna nas UCs
(média);
- Plano de enriquecimento florístico das UCs
(média);
- Plano de Prevenção e Combate Incêndios
Florestais (alta).
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Zonas de Manejo
Zona de Preservação (ZP): É aquela onde os habitats estão em melhor estado de conservação,
com ênfase nas partes mais elevadas e íngremes dos maciços. O objetivo é garantir a proteção
de um testemunho da paisagem, dos habitats e do desempenho de serviços ecossistêmicos, isto
é, o mais próximo do original. Destaca-se a proteção das microbacias de cabeceira e a flora e
fauna peculiar, que ofertam oportunidades para pesquisa científica e apreciação de baixo
impacto, através de caminhadas para apreciação da paisagem.
A ZP da APA (19%) envolve a região central e alta da UC, onde estão as principais nascentes da
UC e onde se tem uma condição de baixo uso e ocupação do solo, área com floresta em estágio
inicial e, em especial, médio de sucessão ecológica. Nessa mesma área estão também as partes
mais altas do Parque Natural Municipal de São Gonçalo.
A ZC predomina em quase toda a APA (40%) e funciona como uma “proteção” a Zona de
Preservação. A ZC no caso do parque ocupa uma área central do mesmo, onde desempenha
também essa função de “proteger” a ZP da UC.
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Zona de Visitação (ZV): Trata-se de áreas específicas destinadas ao uso público intensivo e
encontros sociais, contando com infraestrutura e serviços adequados de apoio ao visitante,
operado pelo setor público ou empresas privadas, quando cabível, neste último caso, através de
autorizações, permissões ou concessões.
Zona de Recuperação (Z R): É aquela que contêm áreas perturbadas e/ou degradadas,
sobretudo, as pastagens em morros, ativas ou não. Contempla ainda as áreas onde a
regeneração espontânea ou induzida já está ocorrendo. Não se admite usos em Áreas de
Preservação Permanente – APP, que deverão ser recuperadas, assim como a Reserva Legal das
propriedades rurais dentro da UC. Essas áreas deverão ser recategorizadas para ZP tão logo a
recuperação se dê. As espécies exóticas introduzidas deverão ser removidas e a restauração
deverá ser espontânea ou induzida, a partir de técnicas consagradas que tenham como
premissa a sucessão ecológica e sua diversidade associada. É também considerada como uma
zona de aproveitamento tradicional dos recursos naturais, a qual é admitida a manutenção de
pastagens agrícolas ou atividades humanas similares, admitido uso sustentável dos recursos
naturais, a partir de boas práticas de uso e ocupação do solo, de mínimo impacto. Esta zona
permite também uso público para fins de pesquisa, educação e recreação compatíveis com os
objetivos na mesma.
As ZR na APA (14%) distribuíssem-se por quase toda a APA, mas se concentram, sobretudo, nas
encostas norte da parte norte da UC, onde há pastos abandonados dominados por capim
colonião, vegetação pioneira e afloramentos rochosos, ambientes esse de baixíssima resiliência,
dado o histórico de intenso uso do solo e incidência de fogo. A ZR do parque ocupa uma a
região central da UC, em especial a montante do Rio Imbuaçu.
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Aplica-se a espaços cujos usos e finalidades não são coerentes com a conservação da natureza e
demandam especial atenção, como áreas com atividades industriais que não apresentem
grande extensão, áreas com ocupação irregular ou aquelas onde ocorram conflitos legais pelo
uso do solo. Também podem ser consideradas Áreas de Uso Conflitante aquelas onde ocorrem
atividades potencialmente causadoras de degradação ambiental de difícil mitigação.
As ZUCs ocupam 19% da APA e estão associadas, sobretudo, ao avanço dos aglomerados sub -
normais, áreas de grande adensamento urbano com baixo nível de consolidação: bairros do
Morro do Castro, Novo México, Nova Grécia e Zumbi. Não há ZUC no parque. Recomenda-se
que a tal zona seja retirada dos limites da APA por ocasião da reconfiguração dos limites da
mesma, dado o seu nível de consolidação urbano.
Aplica-se aos núcleos urbanos consolidados dentro de APAs. Os limites, as atividades permitidas
e a taxa de ocupação previstos para esta zona terão como principal guia o Plano Diretor
municipal que incidir sobre ela.
Para o caso da APA, a ZOC (4%) ocupa as áreas onde há ocupações as margens da UC ou então
em fundos de vale. Caracterizam-se por ocupações diferentes daqueles “aglomerados sub-
normais” com padrão de alta adensamento de casas (caso do Morro do Castro, Novo México e
Nova Grécia, por exemplo). No caso do parque, a ZOC abrange as ocupações as margens do Rio
Imbuaçu.
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APA não requer zona de amortecimento. Já o parque sim, e é a própria APA aquela que
desempenha essa função para o mesmo.
Proporção da extensão das zonas de manejo da APA do Engenho Pequeno e Morro do Castro.
Mapa em tamanho A1 (como o abaixo) em A N EXO .
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Normas
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Além das normativas para cada zona de manejo, os seguintes atos legais e administrativos
deverão ser considerados na gestão do território da APA e do parque:
Nível Federal
- Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Rio 92);
- Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB);
- Constituição Federal (art. 225);
- Lei Federal 9.985/2000 e Decreto Federal 4.340/2002 (Sistema Nacional de Unidades de
Conservação da Natureza - SNUC);
- Lei Federal 11.428/2006 (Lei da Mata Atlântica), que proibe a derrubada de
remanescentes florestais em estágios avançados e médio;
- Lei Federal 12.651/2012 (Novo Código Florestal Brasileiro)
- Lei Federal n° 5.197/1967 (Lei de Proteção a Fauna);
- Plano Estratégico Nacional de Áreas Protegidas – PNAP (Decreto 5.758/2006);
- Política Nacional de Biodiversidade (Decreto 4.339/2002);
- Programa Nacional da Diversidade Biológica - Pronabio (Decreto 4.703/ 2003);
- Áreas Prioritárias para Conservação, Uso Sustentável e Repartição de Benefícios da
Biodiversidade Brasileira (Portaria MMA 09/2007);
Nível Estadual
Nível Municipal
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A premissa é que o planejamento e a gestão sejam adaptativos, isto é, a SMA poderá atualizar o
plano rotineiramente, sempre que necessário, a partir dos erros e acertos cotidianos da gestão,
e claro, das contribuições da rede de parceiros e conselho consultivo das UCs.
Análise dos estudos diagnósticos realizados no âmbito do plano (flora, fauna, uso
público e dimensão social);
Contribuições registradas durante a Oficina de Diagnóstico Participativo e Avaliação
Estratégica;
Contribuições registradas durante as reuniões com a SMA;
Muitas andanças, percepções e conversas formais e informais com atores estratégicos
do território das UCs;
As ações estruturantes tem o objetivo de fortalecer a capacidade de conservação das UCs para
maximizar seus resultados de conservação, através da consolidação de um conjunto de
elementos humanos, institucionais, financeiros, legais, políticos, de participação e parcerias, nos
seguintes temas.
Abaixo segue a matriz com as ações estruturantes distribuídas nos temas supracitados.
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ANO P ARA
AÇÃO ESTRUTURANTE O BSERVAÇÃO P RIORIDADE IMP LANTAÇÃO
(1 a 5 )
P lano de Administraç ão e O perac ionalizaç ão
Contratação e treinamento de quadro técnico de recursos humanos para desempenho Nomeação de servidor concursado para chefia da UC e
das funções vitais de gestão das UCs nomeação/contração de: coordenador de proteção (GPAm), EA 1
coord. de uso público, coord. de adm. e manutenção, coord.de
pesquisa e manejo, coord. de relação com o entorno.
Elaboração de fluxos de procedimentos operacionais internos e externos para a gestão Fluxos internos das UCs entre as diversas áreas de gestão e A 1
das UCs relação com a SMA e outros órgãos, conselho e parceiros.
Aquisição de equipamentos vitais para operacionalização das UCs Considerando todas áreas de gestão citados na primeira linha: EA 1
uso público, administração, pesquisa e monitoramento,
comunicação com o entorno, proteção, combate à incêndios
florestais etc.
Dotar a Unidade de materiais de consumo necessários para o desenvolvimento de suas Considerando todas áreas de gestão citados na primeira linha: A 1
atividades uso público, administração, pesquisa e monitoramento,
comunicação com o entorno, proteção etc.
Realizar a manutenção preventiva e corretiva das instalações das UCs Atividade anual A 1
Contratar empresa para implementação da limpeza predial Atividade permanente A 1
P lano de P esquisa, Manejo da biodiversidade e Monitoramento
Fomento a pesquisas prioritárias e estratégicas em diversas áreas do conhecimento Independentemente da consolidação da coordenadoria de M 2
pesquisa, manejo da biodiversidade e monitoramento da UC
Criar e manter banco de dados atualizado contendo as pesquisas já consolidadas e em Como subsídio direto a gestão da UC M 3
andamento na área do Parque e na sua ZA separadas por tema
Realização de encontros técnico-científicos anuais como subsídio a gestão das UCs Com parceiros técnico-científicos da UC M 3
Restauração ecológica de áreas perturbadas/degradadas Considerar a zona de recuperação, com prioridade para as M 2
áreas do setor Engenho Pequeno, próximas a sede, pois assim
se tem mais garantias de proteção da ação de manejo
Criação e implementação de projeto social de reflorestamento com comunitários Inspirado no Projeto Mutirão Reflorestamento da Prefeitura do M 4
Rio de Janeiro
Erradicação de espécies exóticas invasoras Prioridade para as áreas contíguas a Zona de Preservação B 4
Reintrodução e soltura de animais silvestres A partir de protocolos para reintrodução, translocação, soltura B 3
e monitoramento de espécies silvestres nativas
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Monitorar a ocorrência de incêndios florestais nas UCs e entorno e demais impactos Em parceria com comunitários e GPAm EA 2
Realizar um levantamento e monitoramento permanente das áreas suscetíveis à erosão Em parceria com a Defesa Civil Municipal EA 2
nas UCs
P lano de P roteç ão e Fisc alizaç ão
Criação de “sala de inteligência de proteção e monitoramento” Utilizando todos os mapas temáticos do presente plano de A 2
manejo, software livre de registro de dados espaciais
(TrackMaker, por exemplo) e formulários de registros de
ocorrência em campo pelos técnicos da UCs e GPAm
Ampliação da capacidade de patrulhamento Idealmente duas equipes por dia com três pessoas patrulhando EA 1
o perímetro e interior das UCs, estradas, trilhas e atrativos
Parcerias com órgãos de governo de comando e controle para o fortalecimento da Parceria com o CEPAm, Inea, Ibama, Polícia Civil, demais EA 1
fiscalização e do combate à incêndios florestais secretarias municipais e Ministério Público para ações nas UCs
Implantação de sistema de sinalização regulamentar em áreas críticas Plano de sinalização para áreas críticas informando as EA 1
restrições impostas por unidades de conservação, ver mapa em
ANEXO de alocação de placas.
Demarcação física das UCs Contratação de empresa especializada A 3
Elaboração de Plano de Prevenção e Combate à Incêndios Florestais Considerar uma parceria com o Inea A 2
Demarcação das áreas de comunidades inseridas no interior da UC (segurança jurídica Estudo específico sobre a situação fundiária das UCs em EA 1
territorial) parceria com a Secretaria de Urbanismo
Organizar rotinas de fiscalização na UC mensalmente, considerando pessoal envolvido e Realizar e manter cadastro de ocorrências, dando base ao EA 1
locais a serem visitados planejamento da fiscalização. Buscar o apoio da comunidade
do entorno imediato nas denúncias de ilícitos ambientais na UC
através de telefone que deverá ser divulgado em placas e em
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Implantação de estruturas para o bikepark Em parceria com adeptos da atividade que historicamente A 1
fequentam e conhecem bem a APA
P lano de Expansão e Consolidaç ão das UCs
Consolidação de estudos para reconfiguração das UCs A partir das propostas apresentadas no presente plano de EA 1
manejo
Realizar levantamento fundiário da área ampliada do parque utilizando como método o Inspirado nos procedimentos utilizados pelo Inea e ICMBio EA 1
relatório de identificação fundiária
Regularização fundiária das áreas que compõem o parque municipal, se for o caso. Possibilidade de uso de recursos da Câmara de Compensação EA 4
Ambiental do Estado do Rio de Janeiro
P lano de Cooperaç ão Instituc ional
Fortalecer os meios de integração com instituições que tenham interface direta com a CEPAm/Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Inea, EA 1
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Local para instalação de “área recreativa”. Área ao lado do complexo administrativo, acessado pela estrada, logo após o portal da guarita do GPAm, onde se tem uma
visão 360 graus para a Mata Atlântica local, ideal para instalar um gazebo de sapê, deque, mesas de pique-nique, entre outras estruturas de apoio ao visitante (ver foto
abaixo). O conceito de “área recreativa” é muito usual nos parques americanos.
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Exemplo de estruturas para “Áreas Recreativas” – nos EUA conhecidas como “Day Use Areas”, acessíveis a todos os tipos de visitantes, inclusive
portadores de necessidades especiais.
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Bibliografia consultada
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FARIA, D.M. DE. 1995. Os morcegos da Santa Genébra, p. 100-106. In: P.L.C. MORELLATO & H.F.
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Cambridge, 9: 117-120.
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Anexos
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ANEXOS
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VISITAÇÃO
O uso público em áreas protegidas aproxima a sociedade destas áreas, despertando seu
interesse sobre a sua conservação e serve de oportunidade para desenvolver o aprendizado em
contato com a natureza (MMA, 2007). Seus objetivos são diversos e vão desde recreativo e
esportivo até científico, de interpretação ambiental e educativa (MMA, 2005).
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FAUNA
Sob a ótica da conservação da diversidade biológica é fortemente recomendado a
inserção dos temas: Reintrodução e Revigoramento no desenvolvimento de programas
de gestão das UCs estudadas. Vale ressaltar que tais ações devem ser precedidas de
estudos específicos capaz de subsidiar tecnicamente as ações de gestão. Neste sentido
recomenda-se que o reestabelecimento de espécies da fauna seja encarado como
instrumento importante para a conservação do habitat das UCs e a disseminação da
consciência ecológica dos moradores do seu entorno.
Recomenda-se também a inserção da fauna nos programas de restauração florestal, por
meio da utilização de técnicas de atração da fauna como puleiros e abrigos.
Recomenda-se também que as espécies de árvores nativas atrativas para a fauna sejam
priorizadas nos programas de restauração florestal.
51
Mamíferos com provável ocorrência na APAEP e PNMSG
2
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2
Aves com provável ocorrência na APAEP e PNMSG
Urubu-de-cabeça-
Cathartes aura LC --- --- PE S1
vermelha
Cathartidae
Coragyps atratus Urubu-de-cabeça-preta LC --- --- PE S1, S3
2
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Beija-flor-de-garganta-
Amazilia fimbriata LC Ap. II --- PE S1
verde
Besourinho-de-bico-
Trochilidae Chlorostilbon lucidus LC Ap. II --- PE S3
vermelho
Beija-flor-de-orelha-
Colibri serrirostris LC --- --- PE S2
violeta
Picapauzinho-de-testa-
Veniliornis maculifrons LC --- --- PE S3
pintada
Picidae
Colaptes campestris Pica-pau-do-campo LC --- --- PE S3
Pica-pau-de-cabeça-
Celeus flavescens LC --- --- PE S3
amarela
3
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Andorinha-doméstica-
Progne chalybea LC --- --- PE S2
grande
Andorinha-pequena-de-
Pygochelidon cyanoleuca LC --- --- PE S1 / S2 /S3
casa
Figuinha-de-rabo-
Thraupidae Conirostrum speciosum LC --- --- PE S3
castanho
4
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5
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Legenda:
P = Dados Primários de Campo
S = Dados Secundários
E = Dados oriundos de Entrevistas Semi-estruturadas
LC = Fora, ou baixa preocupação
PE = População Estável
Ap. II = Espécies não necessariamente ameaçada de extinção, mas cujo comércio deve ser controlado a fim de evitar usos incompatíveis c om sua sobrevivência segundo o
CITES - Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e da Fauna Selvagens em Perigo de Extinção.
6
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P O TENCIAIS ESP ÉCIES DE RÉP TEIS O CO RRENTE NA ÁREA DE ESTUDO STATUS DE CO NSERVAÇÃO
REG
Família Espéc ies Nome vulgar IUCN CITES MMA RJ
1
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P O TENCIAIS ESP ÉCIES DE RÉP TEIS O CO RRENTE NA ÁREA DE ESTUDO STATUS DE CO NSERVAÇÃO
REG
Família Espéc ies Nome vulgar IUCN CITES MMA RJ
Legenda:
P = Dados Primários de Campo
S = Dados Secundários *
E = Dados oriundos de Entrevistas Semi-estruturadas
PO = Potencial Ocorrência
LC = Fora, ou baixa preocupação
PE = População Estável
Ap. II = Espécies não necessariamente ameaçada de extinção, mas cujo comércio
deve ser controlado a fim de evitar usos incompatíveis com sua sobrevivência
segundo o CITES - Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da
Flora e da Fauna Selvagens em Perigo de Extinção
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FLORA
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Dados
GRAU
NO ME AMEA FO RMA ESTÁGIO SECUNDÁR
N° FAMÍLIA NO ME CIÊNTÍFICO CO MUM ÇA DE VIDA O RIGEM SÍNDRO ME DE DISP ERÇÃO SUCESSIO NAL IO S
Schinus terebinthifolia
1 Anacardiaceae Raddi Aroeira Árvore Nativa Ornitocórica/Quiropterocórica PI
Spondias venulosa
4 Anacardiaceae (Engl.) Engl. Caja-mirim Árvore Nativa Barocórica/Quiropterocórica SI
Nativa/Introd
5 Anacardiaceae Spondias mombin L. Caja-mirim Árvore uzida Barocórica/Quiropterocórica SI
Nativa/Introd Ornitocórica/Mamaliocórica/Barocórica/Q
7 Annonaceae Annona mucosa Jacq. Beribá Árvore uzida uiropterocórica SI
Aspidosperma
9 Apocynaceae parvifolium A.DC. Guatambú Árvore Nativa Autocórica/Anemocórica SI
Astrocaryum
10 Arecaceae Iri Erva Nativa ST
aculeatissimum Barocórica/Mamaliocórica/Quiropterocóri
6
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(Schott) Burret ca
Syagrus
romanzoffiana Ornitocórica/Mamaliocórica/Barocórica/Q
11 Arecaceae (Cham.) Glassman Gerivá Erva Nativa uiropterocórica SI
Nativa/Introd
15 Arecaceae Euterpe edulis Mart. Juçara VU Erva uzida Ornitocórica/Barocórica/Quiropterocórica C
Moquiniastrum
polymorphum (Less.)
17 Asteraceae G. Sancho Cambará Árvore Nativa Anemocórica PI
Sparattosperma
leucanthum (Vell.)
18 Bignoniaceae K.Schum. Ipê-5-chagas Árvore Nativa Anemocórica SI
Handroanthus
chrysotrichus (Mart.
19 Bignoniaceae ex DC.) Mattos Ipê-amarelo Árvore Nativa Anemocórica SI
Jacaranda jasminoides
20 Bignoniaceae (Thunb.) Sandwith Carobinha Árvore Nativa Anemocórica SI
7
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Jacaranda micrantha
21 Bignoniaceae Cham. Caroba Árvore Nativa Anemocórica SI
Zeyheria tuberculosa
22 Bignoniaceae (Vell.) Bureau ex Verl. Ipê-felpudo VU Árvore Nativa Anemocórica SI
Handroanthus aff.
umbellatus
23 Bignoniaceae (Sond.)Mattos Ipê Árvore Nativa Anemocórica SI x
Cordia trichotoma
24 Boraginaceae (Vell.) Arráb. ex Steud. Louro-pardo Árvore Nativa Anemocórica SI
Louro- Ornitocórica/Mamaliocórica/Barocórica/Q
26 Boraginaceae Cordia trichoclada DC. tabaco Árvore Nativa uiropterocórica SI x
Brasiliopuntia
brasiliensis (Willd.) Ficus-da- Ornitocórica/Mamaliocórica/Quiropteroc
27 Cactaceae A.Berger india Árvore Nativa orica N/D
Pereskia grandifolia
28 Cactaceae Haw. Árvore Nativa Ornitocórica/Barocórica/Quiropterocórica SI
Kielmeyera
29 Calophyllaceae membranacea Casar. Pau-santo Árvore Nativa Anemocórica SI
8
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Monilicarpa brasiliana
(Banks ex DC.)
32 Capparaceae Cornejo & Iltis Arbusto Nativa Barocórica/Mamaliocórica SI
Licania cf.octandra
Chrysobalanace (Hoffmanns. ex Roem.
34 ae & Schult.) Kuntze Farinha-seca Árvore Nativa Barocórica/Quiropterocórica SI
Chrysobalanace
35 ae Licania riedelii Prance Árvore Nativa Barocórica/Quiropterocórica PI x
Garcinia gardneriana
(Planch. & Triana)
36 Clusiaceae Zappi Bacuparí Árvore Nativa Barocórica/Mamaliocórica SI
Sloanea hirsuta
(Schott) Planch. ex
37 Elaeocarpaceae Benth. Sapopemba Árvore Nativa Autocórica ST
Sloanea guianensis
38 Elaeocarpaceae (Aubl.) Benth. Sapopemba Árvore Nativa Autocórica ST
Erythroxylum Arco-de-
39 Erythroxylaceae pulchrum A.St.-Hil. pipa Árvore Nativa Ornitocórica/Mirmecórica SI
Erythroxylum
frangulifolium A.St.-
40 Erythroxylaceae Hil. Milho cozido Arbusto Nativa Ornitocórica/Mirmecórica ST
9
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Alchornea glandulosa
43 Euphorbiaceae Poepp. & Endl. Tapiá Árvore Nativa Ornitocórica SI
Joannesia princeps
44 Euphorbiaceae Vell. Cutieira Árvore Nativa Autocórica/Mamaliocórica SI
Actinostemon
45 Euphorbiaceae klotzschii (Didr.) Pax Arbusto Nativa Autocórica SI
Apuleia leiocarpa
48 Fabaceae (Vogel) J.F.Macbr. Garapa VU Árvore Nativa Anemocórica C
Piptadenia
gonoacantha (Mart.)
49 Fabaceae J.F.Macbr. Pau-jacaré Árvore Nativa Autocórica PI
Pterocarpus rohrii
50 Fabaceae Vahl Aldrago Árvore Nativa Anemocórica SI
Mimosa bimucronata
51 Fabaceae (DC.) Kuntze Maricá Árvore Nativa Autocórica PI
Machaerium hirtum
52 Fabaceae (Vell.) Stellfeld Borrachudo Árvore Nativa Autocórica PI
Senna pendula
53 Fabaceae Fedegoso Arbusto Autocórica PI
(Humb.& Bonpl.ex Nativa/Introd
10
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Andira fraxinifolia
55 Fabaceae Benth. Angelim Árvore Nativa Barocórica/Quiropterocórica PI
Peltophorum dubium
57 Fabaceae (Spreng.) Taub. Tamboríl Árvore Nativa Anemocórica PI
Abarema
cochliacarpos
(Gomes) Barneby &
58 Fabaceae J.W.Grimes Ingá-negro Árvore Nativa Autocórica SI
Machaerium
cantarellianum
62 Fabaceae Hoehne Jacarandá Árvore Nativa Anemocórica SI
Dalbergia foliolosa
63 Fabaceae Benth. Jacarandá Árvore Nativa Anemocórica SI
11
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Anadenanthera
colubrina (Vell.)
64 Fabaceae Brenan Angico Árvore Nativa Autocórica PI
Machaerium
65 Fabaceae incorruptibile Allemão Árvore Nativa Anemocórica SI
Pseudopiptadenia
contorta (DC.)
66 Fabaceae G.P.Lewis & M.P.Lima Angico-torto Árvore Nativa Autocórica SI
Ingá-4- Barocórica/Mamaliocórica/Quiropterocóri
67 Fabaceae Inga vera Willd. quinas Árvore Nativa ca PI
Machaerium
lanceolatum (Vell.) Arbusto/Li
70 Fabaceae J.F.Macbr. ana Nativa Anemocórica PI
Chamaecrista
ensiformis (Vell.)
71 Fabaceae H.S.Irwin & Barneby Jaúna Árvore Nativa Autocórica ST
Swartzia apetala
72 Fabaceae Raddi var. apetala Árvore Nativa Autocórica SI
Nativa/Introd
73 Fabaceae Hymenaea courbaril L. Jatobá Árvore uzida Barocórica/Mamaliocórica ST
12
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tomentosum Guillem.
ex Benth.
Machaerium firmum
76 Fabaceae (Vell.) Benth. Jacarandá Árvore Nativa Anemocórica SI
Machaerium
77 Fabaceae leucopterum Vogel Jacarandá Árvore Nativa Anemocórica SI
Senna macranthera
(DC. ex Collad.)
78 Fabaceae H.S.Irwin & Barneby Fedegoso Árvore Nativa Autocórica SI
Paubrasilia echinata
(Lam.) Gagnon, Nativa/Introd
79 Fabaceae H.C.Lima & G.P.Lewis Pau-brasil VU Árvore uzida Autocórica ST
Plathymenia reticulata
80 Fabaceae Benth. Vinhático Árvore Nativa Autocórica C
Senna multijuga
(Rich.) H.S.Irwin &
81 Fabaceae Barneby Aleluia Árvore Nativa Autocórica SI
Barocórica/Mamaliocórica/Quiropterocóri
83 Fabaceae Ingá sp. Ingá Árvore Nativa ca N/D
Muellera virgilioides
(Vogel) M.J. Silva & Embira-de-
84 Fabaceae A.M.G. Azevedo sapo Árvore Nativa Anemocórica SI x
13
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Machaerium
85 Fabaceae brasiliense Vogel Jacarandá Árvore Nativa Anemocórica SI x
Machaerium
ovalifolium Glaz. ex
86 Fabaceae Rudd Árvore Nativa Anemocórica SI x
Myrocarpus
87 Fabaceae cf.frondosus Allemão Cabriuva Árvore Nativa Anemocórica ST x
Myrocarpus
88 Fabaceae fastigiatus Allemão Cabriuva Árvore Nativa Anemocórica ST x
Senegalia bahiensis
(Benth.) Seigler &
89 Fabaceae Ebinger Árvore Nativa Autocórica PI x
Nectandra Canela-
91 Lauraceae oppositifolia Nees ferrugem Árvore Nativa Ornitocórica/Barocórica SI
Eschweilera
compressa (Vell.) Sapucainha-
94 Lecythidaceae Miers mirim EN Árvore Nativa Barocórica/Mamaliocórica SI
14
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Pseudobombax
grandiflorum (Cav.)
98 Malvaceae A.Robyns Imbiruçu Árvore Nativa Anemocórica SI
Miconia
10 Melastomatace cinnamomifolia (DC.)
3 ae Naudin Jacatirão Árvore Nativa Ornitocórica/Quiropterocórica PI
10 Melastomatace
6 ae Miconia sp. Arbusto Nativa Ornitocórica N/D
15
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Trichilia
10 pseudostipularis
8 Meliaceae (A.Juss.) C.DC. Arbusto Nativa Ornitocórica/Mamaliocórica/Barocórica SI
11
0 Meliaceae Trichilia hirta L. Catiguá Árvore Nativa Ornitocórica/Mamaliocórica/Barocórica SI
11 Trichilia elegans
1 Meliaceae A.Juss. Catiguá Árvore Nativa Ornitocórica/Mamaliocórica/Barocórica SI
Mama-
11 Brosimum guianense cadela- Ornitocórica/Mamaliocórica/Barocórica/Q
2 Moraceae (Aubl.) Huber vermelha Árvore Nativa uiropterocórica ST
11
3 Moraceae Ficus sp.1 Figueira Árvore Nativa Ornitocórica/Quiropterocórica N/D
11
4 Moraceae Ficus arpazusa Casar. Figueira Árvore Nativa Ornitocórica/Quiropterocórica ST
11 Pitanga Ornitocórica/Mamaliocórica/Barocórica/Q
7 Myrtaceae Eugenia florida DC. preta Árvore Nativa uiropterocórica SI
16
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12 Árvore/Ar
0 Myrtaceae Eugenia uniflora L. Pitanga busto Nativa Ornitocórica/Quiropterocórica SI
12 Eugenia brasiliensis
1 Myrtaceae Lam. Grumixama Árvore Nativa Ornitocórica/Quiropterocórica SI
Myrciaria floribunda
12 (H.West ex Willd.) Cambuí-
3 Myrtaceae O.Berg vermelho Árvore Nativa Ornitocórica ST
12
4 Myrtaceae Eugenia sp. Árvore Nativa Ornitocórica N/D
Myrciaria glazioviana
12 (Kiaersk.) G.M.Barroso Barocórica/Mamaliocórica/Quiropterocóri
5 Myrtaceae ex Sobral Cabeludinha Árvore Nativa ca SI
12 Barocórica/Mamaliocórica/Quiropterocóri
6 Myrtaceae Psidium guajava L. Goiaba Árvore Naturalizada ca PI
12 Guapira opposita
7 Nyctaginaceae (Vell.) Reitz João-mole Árvore Nativa Ornitocórica SI
Heisteria
12 perianthomega (Vell.) Estrela-
9 Olacaceae Sleumer vermelha Árvore Nativa Ornitocórica/Quiropterocórica ST
17
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13 Pera heteranthera
0 Peraceae (Schrank) I.M.Johnst. Tobocuva Árvore Nativa Ornitocórica SI
13 Gallesia integrifolia
3 Phytolaccaceae (Spreng.) Harms Pau-d'alho Árvore Nativa Anemocórica PI
13 Pimenta-de- Ornitocórica/Mamaliocórica/Quiropteroc
4 Piperaceae Piper arboreum Aubl. morcego Arbusto Nativa órica SI
Myrsine coriacea
13 (Sw.) R.Br. ex Roem. &
5 Primulaceae Schult. Capororoca Árvore Nativa Ornitocórica PI
13 Roupala Carne-de-
6 Proteaceae montana Aubl. vaca Árvore Nativa Anemocórica ST
13 Coutarea hexandra
7 Rubiaceae (Jacq.) K.Schum. Quina Árvore Nativa Anemocórica SI
13
9 Rubiaceae Genipa americana L. Genipapo Árvore Nativa Barocórica/Mamaliocórica SI
Genipa
14 infundibuliformis
0 Rubiaceae Zappi & Semir Árvore Nativa Barocórica/Mamaliocórica SI
18
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14 Amaioua pilosa
2 Rubiaceae K.Schum. Árvore Nativa Barocórica/Ornitocórica SI
14 Psychotria nitidula
3 Rubiaceae Cham. & Schltdl. Arbusto Nativa Barocórica/Ornitocórica SI
14 Chomelia pubescens
4 Rubiaceae Cham. & Schltdl. Árvore Nativa Ornitocórica/Quiropterocórica SI
14 Dictyoloma
6 Rutaceae vandellianum A.Juss. Tinguí-preto Árvore Nativa Anemocórica ST
Casearia
14 commersoniana Guaçatonga
7 Salicaceae Cambess. de cheiro Arbusto Nativa Ornitocórica/Mamaliocórica SI
14
9 Salicaceae Casearia sylvestris Sw. Pau-espeto Árvore Nativa Ornitocórica/Mamaliocórica PI
15 Casearia decandra
0 Salicaceae Jacq. Guaçatonga Árvore Nativa Ornitocórica/Mamaliocórica SI
19
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2 Mart.
15 Cupania vernalis
3 Sapindaceae Cambess. Camboatá Árvore Nativa Ornitocórica/Mamaliocórica SI
15 Tripterodendron
4 Sapindaceae filicifolium Radlk. Árvore Nativa Anemocórica ST
15 Matayba guianensis
5 Sapindaceae Aubl. Mataíba Árvore Nativa Ornitocórica/Mamaliocórica SI
15 Chrysophyllum Ornitocórica/Mamaliocórica/Quiropteroc
7 Sapotaceae flexuosum Mart. Aguaí Árvore Nativa órica ST
15 Aureliana fasciculata
8 Solanaceae (Vell.) Sendtn. Courana Arbusto Nativa Mamaliocórica/Quiropterocórica PI
Solanum
15 swartzianum Roem. &
9 Solanaceae Schult. Erva-prata Árvore Nativa Mamaliocórica/Quiropterocórica PI
16 Solanum Ornitocórica/Mamaliocórica/Quiropteroc
1 Solanaceae mauritianum Scop. Fumo-bravo Arbusto Nativa órica PI
16 Ornitocórica/Mamaliocórica/Quiropteroc
3 Solanaceae Cestrum axillare Vell. Coerana Arbusto Nativa órica PI
20
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16 Aegiphila sellowiana
7 Verbenaceae Cham. Papagaio Árvore Nativa Ornitocórica PI
16 Rinorea aff.guianensis
8 Violaceae Aubl. Árvore Nativa Autocórica SI x
21