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Texto Sobre Segunda Guerra Mundial

A Segunda Guerra Mundial, iniciada em 1939, foi precedida por um contexto de revanchismo na Alemanha após a Primeira Guerra e a crise econômica de 1929, que permitiu a ascensão do nazifascismo. O conflito envolveu alianças militares entre os Aliados e o Eixo, resultando em batalhas em várias frentes e culminando na rendição do Japão em 1945 após os bombardeios atômicos. As consequências da guerra levaram à criação da ONU e à Declaração Universal dos Direitos Humanos, visando prevenir futuros genocídios e proteger os direitos humanos.

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Texto Sobre Segunda Guerra Mundial

A Segunda Guerra Mundial, iniciada em 1939, foi precedida por um contexto de revanchismo na Alemanha após a Primeira Guerra e a crise econômica de 1929, que permitiu a ascensão do nazifascismo. O conflito envolveu alianças militares entre os Aliados e o Eixo, resultando em batalhas em várias frentes e culminando na rendição do Japão em 1945 após os bombardeios atômicos. As consequências da guerra levaram à criação da ONU e à Declaração Universal dos Direitos Humanos, visando prevenir futuros genocídios e proteger os direitos humanos.

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Colégio Estadual Jardim Oriente

História 3º ano Segunda Guerra Mundial

Segunda Guerra Mundial: contexto histórico e antecedentes

A Segunda Guerra Mundial começou em 1939. As razões para esse conflito, porém, surgiram ao
final da Primeira Guerra, que terminou lá em 1918 e trouxe graves consequências aos países
perdedores, em especial à Alemanha, punida e insatisfeita com o Tratado de Versalhes, começou a
infrigi-lo.
A derrota e a assinatura do Tratado de Versalhes deixaram um sentimento de humilhação e
revanchismo na recém formada nação Alemã - unificada ao final do século 19. Esse cenário, unido
à crise econômica, abriu espaço para o discurso nazista e o início de um novo conflito 20 anos mais
tarde.
Período entreguerras e a crise de 1929
Nos países ocidentais, o período entre o fim da Primeira Guerra e o início da Segunda ficou marcado
por paz e prosperidade, momento em que os Estados Unidos despontaram como potência industrial.
Para o historiador Eric Hobsbawm, a Segunda Guerra Mundial teria sido uma continuidade da
Primeira Guerra, e as décadas entre os conflitos representou um cessar fogo.
No ocidente, os países vencedores da guerra passaram pela reconstrução de seus territórios,
financiada principalmente pelos EUA. O país viveu um período de grande prosperidade econômica
e expansão do capitalismo financeiro. A década de 1920, por exemplo, trouxe a euforia do american
way of life (estilo de vida americano) , que se baseou no consumo em massa e na alta produção de
bens duráveis.
Além disso, esses anos revelaram otimismo, dinamismo social, cultural e de consumo. O cinema
tomou grandes proporções e a rádio invadiu as casas da classe média norte-americana - a música
com o jazz, a arquitetura e a dança.
Em 1929, o crescimento acelerado da produção industrial e da especulação financeira levou à
superprodução de produtos, que acabavam parados nos estoques por falta de consumidores. Esse
cenário, aliado a uma economia baseada na especulação financeira, ocasionou uma crise econômica
sem precedentes, que afetou o restante do mundo capitalista.
A República de Weimar
A Alemanha saiu da Primeira Guerra com dívidas e em crise. A nova reestruturação territorial após
a perda de territórios estabeleceu no antigo Império Alemão a República de Weimar, um governo
presidencialista com protagonismo de partidos de elite.
Esse governo teve algum destaque econômico após o fim da guerra, e recebeu altos empréstimos
dos EUA para a reconstrução da infraestrutura alemã. Mas isso não foi suficiente para amenizar as
consequências da grande crise de 1929.
A Alemanha foi a maior atingida pela crise, pois o investimento externo se interrompeu abruptamente.
Com a crise de 1929, o país mergulhou ainda mais na hiperinflação e no desemprego, e a República
de Weimar não conseguiu mais recuperar a economia.

O sentimento de humilhação e o desejo de revanche aumentou entre a população alemã. Isso criou
um ambiente favorável à emergência de discursos que culpabilizaram alguns grupos pela crise
econômica, principalmente judeus, homossexuais, estrangeiros e ciganos romani.
Ascensão do nazifascismo
O contexto de crise e pessimismo da população alemã abriu brechas para o crescimento de
pensamentos extremistas e para o apoio da pequena burguesia ao Partido Nazista. Essa situação
culminou em uma tentativa de golpe de Estado organizada por Hitler em 1923, baseado em um
discurso sobre “inimigos internos e externos” da Alemanha.
Esses inimigos seriam a União da República Socialista Soviética, os judeus, marxistas, comunistas
e todos aqueles que, na visão de Hitler e seus apoiadores, traíram a Alemanha durante a Primeira
Guerra Mundial e impediam o seu crescimento. Havia, portanto, um forte sentimento nacionalista e
revanchista.
Essa tentativa de golpe não teve sucesso e levou à prisão de Hitler, que usou de seu tempo em
cárcere para compilar ideias racistas e nacionalistas no livro Mein Kampf (Minha luta, em português).
Na obra, o führer expôs seu plano de uma política externa agressiva voltada para a conquista do
“espaço vital” alemão. Em sua lógica, isso era necessário para que a Alemanha voltasse ao seu
período de glória.
Sua prisão fez com que essas ideias ganhassem repercussão nacional e internacional, ampliando o
Partido Nazista e o número de afiliados entre a população. O descrédito da República de Weimar,
após a crise de 1929, fez com que os nazistas garantiram 107 assentos no Parlamento alemão em
1930.
Mais tarde, em 1933, Hitler foi nomeado chanceler pelo presidente da Alemanha, Paul von
Hindenburg. Com a morte de Hindenburg no ano seguinte, o führer dá início ao Terceiro Reich.
O estopim da Segunda Guerra Mundial
Seguindo a teoria nazista do “espaço vital”, em que todos os povos de origem germânica deveriam
integrar um império comandado por Hitler, a Alemanha invadiu a Áustria e a Tchecoslováquia em
1938.
Por mais que a expansão territorial alemã fosse uma quebra dos acordos do Tratado de Versalhes,
a França e a Inglaterra se mantiveram neutras diante das invasões. A política de apaziguamento,
como ficou conhecida essa não intervenção, era uma forma de evitar uma nova guerra no continente.
Em agosto de 1939, Hitler assinou o Pacto germano-soviético, que determinava a não agressão entre
a Alemanha nazista e a URSS de Stálin. Secretamente, o acordo estipulava a divisão da Polônia
entre esses dois poderes, o que aconteceu dias após sua assinatura. Porém, a invasão do território
polonês pela Alemanha fez com que a França e a Inglaterra declarassem guerra a esse Estado, o
que deu início à Segunda Guerra Mundial, em setembro de 1939.
Os combatentes da Segunda Guerra Mundial
A Segunda Guerra Mundial contou com batalhas na Europa, na África e no Oceano Pacífico, e teve
a participação de países em todos os continentes. Duas principais alianças militares foram formadas:
Aliados e Eixo.

Aliados
A França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha em 1939. Com a invasão da União Soviética
pelos nazistas em junho de 1941, a URSS cortou relações com a Alemanha Nazista e entrou na
guerra ao lado dos Aliados. No mesmo ano, os EUA declararam guerra ao Eixo, após o Japão
bombardear a base de Pearl Harbor, no Havaí.
Eixo
Em 1936, antes mesmo do início da Segunda Guerra, Alemanha e Itália assinaram um acordo de
amizade, já indicando uma possível aliança militar futura. De fato, ela foi oficializada em maio de
1939, com a assinatura do Pacto de Aço, formalizando o Eixo Roma-Berlim. No ano seguinte, o
Japão assinou o Pacto Tripartite com a Alemanha e a Itália, oficializando o Eixo Roma-Berlim-
Tóquio.
Fases da Segunda Guerra Mundial
Os conflitos da Segunda Guerra Mundial ocorreram em três fases distintas. São elas:
Primeira fase (1939 a 1941): supremacia do Eixo- Guerra Relâmpago
A primeira fase da Guerra foi marcada por avanços e vitórias dos exércitos do Eixo, especialmente
o alemão. Por meio da tática do “blitzkrieg”, os alemães empregavam ataques-relâmpagos em países
inimigos, com bombardeios aéreos enquanto avançava por terra usando tanques blindados.Isso fez
a Alemanha avançar com certa facilidade sobre vários países da Europa, como a Finlândia, a
Noruega e os Países Baixos.
Em 1940, a Alemanha avançou sobre a França e ocupou militarmente a porção norte do país. O sul
passou a ser governado por um regime colaboracionista chamado República de Vichy, que oprimiu
a resistência francesa ao avanço nazista.
Nesse mesmo ano, Alemanha começou a bombardear Londres para destruir fábricas, hospitais e
outros pontos vitais para a manutenção da Inglaterra na guerra.
Com os bombardeios, os alemães buscavam forçar a assinatura de um acordo de paz para tentar
vencer. Mas desistiram e voltaram a atacar outras cidades inglesas, aumentando o tempo entre as
investidas e permitindo a recuperação das Forças Aéreas inglesas.
Isso levou ao início da desestabilização do Exército Alemão e à virada da Guerra pelas forças
Aliadas.
No Oceano Pacífico, as batalhas entre Japão e EUA pelo domínio de territórios resultaram no
bombardeio japonês à base de Pearl Harbor, no Havaí, em dezembro de 1941. Em retaliação, os
norte-americanos declaram guerra ao Japão e entram oficialmente na Guerra ao lado dos Aliaos.
Com perdas na porção ocidental, a Alemanha passou a concentrar forças na porção oriental e, em
1941, invadiu a URSS. A Operação Barbarossa, representou o início de uma nova fase da Guerra.
Segunda fase (1942 a 1943): equilíbrio de forças
A segunda fase da Guerra começou com a invasão da URSS pela Alemanha. Inicialmente, Stálin se
recusou a preparar o país, o que foi desastroso para os soviéticos. Com tropas maiores, os alemães
venceram as primeiras batalhas contra o Exército Vermelho.

Porém, a chegada prematura do inverno, que atingiu a Rússia antes de os alemães chegarem à
capital Moscou, garantiu as vitórias da URSS nas batalhas seguintes. Enquanto isso, na frente
ocidental da Guerra, as tropas estadunidenses e britânicas preparam uma invasão à Itália fascista,
mas foram inicialmente contidas.
O ponto de virada da Guerra foi a Batalha de Stalingrado, entre agosto de 1942 e fevereiro de 1943.
A vitória soviética tirou a Alemanha de uma posição ofensiva para a posição defensiva. Esse foi o
início da derrota do Eixo.
Terceira fase (1943 a 1944): derrota do Eixo
A partir da vitória soviética na Batalha de Stalingrado, a URSS começou o processo de expulsar os
alemães de seu território, o que aconteceu em 1944. Os soviéticos foram responsáveis pela baixa
de mais de 70% do Exército Alemão.
O Exército Vermelho perseguiu os alemães pela Europa Oriental em direção à Alemanha, libertando
as regiões sob domínio nazista.
As tropas Aliadas que tentavam invadir a Itália pelo Sul desde 1943 obtiveram sucesso em junho de
1944, quando libertaram Roma do regime fascista. A saída dos italianos da Guerra representou o
domínio aliado no Mar Mediterrâneo, o que facilitou a comunicação com tropas no norte da África e
no Oriente Médio.
Ainda em junho de 1944, tropas aliadas do Canadá, Estados Unidos e Inglaterra desembarcam na
praia da Normandia, na França - evento conhecido como dia D. Em agosto, os Aliados retomam Paris
e libertam a França do domínio nazista.
O desembarque aliado na Normandia ficou conhecido como dia D - Segunda Guerra Mundial
Em 1945, os Aliados - já com a presença brasileira - avançaram sobre a Itália em direção ao norte,
ainda ocupadas por tropas que permaneceram leais a Mussolini e ao Eixo.
No mesmo ano, os soviéticos, que já empurravam os alemães de volta para seu país de origem a
partir do oriente desde 1944, tomaram a capital Berlim. Em 30 de abril de 1945, dias antes da tomada
de Berlim pelos soviéticos, Hitler cometeu suicídio.
A perda do norte da Itália e de Berlim levou à assinatura do documento de rendição das tropas italiana
e alemã em abril de 1945, dando fim à Segunda Guerra na Europa em maio do mesmo ano.
Fim da Segunda Guerra Mundial: consequências do conflito
O fim do conflito não foi definitivo e, no Pacífico, as batalhas continuaram entre o Japão e os Estados
Unidos.
Em agosto de 1945, os japoneses se renderam e a Guerra terminou de fato. Porém, essa rendição
veio com um acontecimento nunca antes visto na História: a explosão de duas bombas nucleares,
pelos Estados Unidos, de efeitos devastadores em duas cidades japonesas habitadas por civis.
Bomba atômica
Em agosto de 1945, alguns meses após a rendição da Alemanha e da Itália, os Estados Unidos
jogaram duas bombas nucleares em áreas habitadas por civis no Japão. As cidades de Hiroshima e
Nagasaki foram completamente destruídas e 80 mil pessoas morreram imediatamente em Hiroshima,
e 70 mil em Nagasaki. O tempo parou para a população dessas cidades.
O calor das explosões causou incêndios que destruíram o que restou de Hiroshima nos dias
seguintes ao bombardeio, e o efeito da radioatividade continuou ceifando vidas nos meses e anos
seguintes. A economia do país também foi fortemente abalada, já que essas cidades tinham
importância industrial.
O Japão, já isolado antes dos ataques, precisou se render, e os Estados Unidos tomaram a
hegemonia dos territórios no Pacífico. O ataque à população civil japonesa e a consequente rendição
do Japão marcaram o fim dos conflitos fora da Europa, terminando, assim, a Segunda Guerra
Mundial.
Muitos historiadores consideram o ataque ao Japão uma demonstração de força para a União
Soviética, e o início simbólico da Guerra Fria, marcada pela disputa ideológica e política entre
Estados Unidos e URSS.
Holocausto
Desde o final da década de 1930, os nazistas passaram a perseguir e segregar as populações
judaica, romani, homossexual e outros grupos minoritários, além de opositores do regime. No
começo, as pessoas eram cercadas em bairros com muros e guardas. As populações viviam ali de
forma miserável, com acesso limitado às questões básicas para a sobrevivência.
Os nazistas estabeleceram guetos na Alemanha, na Polônia, nos Países Baixos e em partes
ocupadas da União Soviética. Esses locais poderiam durar dias ou até anos, mas, quando extintos,
os habitantes eram executados ou enviados para campos de concentração.
A partir de 1941, os nazistas implementaram a “solução final”, um plano para exterminar todas essas
pessoas, o que durou até o fim das ocupações nazistas, em 1945.
O extermínio de milhões de prisioneiros foi feito por fuzilamentos em massa, mortes em câmaras de
gás, indução da fome, doenças e experimentos científicos.

Criação da ONU e dos direitos humanos


A Segunda Guerra Mundial representou uma mudança em âmbito social, político, cultural, jurídico e
filosófico em todo o mundo, por conta da grande perda de vida e pelos massacres entre 1939 e 1945.
Essa Guerra ultrapassou a esfera militar e não se limitou aos campos de batalha, chegou ao
genocídio de populações, à expansão de teorias de supremacia racial e ao desrespeito a direitos
básicos, como o direito à vida e à dignidade humana.
Por isso, ocasionou uma mudança no pensamento ocidental, especialmente a respeito dos direitos
humanos e de prevenção a novos conflitos e genocídios. Assim, em 1945, surgiu a Organização das
Nações Unidas (ONU), responsável por estabelecer acordos internacionais e criar mecanismos de
proteção contra conflitos bélicos de larga escala.
Além disso, a ONU funciona como um órgão internacional que visa a proteção de direitos humanos
básicos, especialmente relacionados a minorias étnicas, religiosas e raciais. Isso é resultado direto
dos genocídios cometidos durante a Segunda Guerra Mundial, que vieram a público nos meses
seguintes à chegada das tropas soviéticas em Berlim.

Para isso, os direitos básicos foram revisados e oficializados com a Declaração Universal dos Direitos
Humanos (DUDH), publicada pela ONU em 1948. Os gravíssimos crimes contra a humanidade
apontaram para a necessidade de estabelecer um documento que definia os direitos de todos os
seres humanos, independente de raça, etnia, condição socioeconômica, religião, orientação de
gênero e sexual, orientação política e etc.
A participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial
O Brasil passou grande parte do conflito neutro. A ditadura do Estado Novo e de Getúlio Vargas
comandavam o país a partir de uma Constituição com inspiração fascista. O governo manteve certa
proximidade diplomática com a Alemanha nazista antes do início da Guerra, tanto que extraditou a
militante comunista Olga Benário em 1936. Mas também conservava relações diplomáticas e
comerciais com os Estados Unidos.
Quando os norte-americanos entraram na Guerra em 1941, a pressão para que o Brasil se
posicionasse a favor dos Aliados aumentou. No ano seguinte, Vargas cedeu e cortou relações com
os países do Eixo. Em represália, navios comerciais brasileiros foram torpedeados por submarinos
alemães, o que levou a manifestações populares a favor da entrada do Brasil na Segunda Guerra.
Em 1943, com apoio dos Estados Unidos, criou-se a Força Expedicionária Brasileira (FEB) para
treinar as tropas que iriam à guerra. No ano seguinte, os primeiros batalhões chegara à Itália, onde
os Aliados guerreavam contra as últimas tropas do Eixo.
A participação do Brasil foi significativa para as batalhas que levaram à rendição da Alemanha e da
Itália, e ao fim das disputas na Europa. Significou bastante também para a política interna, já que a
participação do Brasil contra os países fascistas fez pesar as críticas contra a ditadura do Estado
Novo, que acabou em 1945, junto com a Segunda Guerra.

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