Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Licenciatura Em Ensino de Língua Portuguesa

Tema: A Ética na Pesquisa Académica: Plágio e Boas Praticas na Produção Científica em

Letras

Nome da estudante: Chupina Rita Betingo Hacren

Código: 708255096

Turma: H

1º Ano

Trabalho do curso de Licenciatura em

Ensino de Língua portuguesa a ser entregue
na Universidade Católica de Moçambique
no Instituto de Educação á Distância na
Disciplina de Metodologia de Investigação
Científica, leccionada pelo Tutor:

Nampula, Maio 2025

Índice

Introdução ....................................................................................................................................... 3

Objectivos ....................................................................................................................................... 3

Geral ................................................................................................................................................ 3

Específicos ...................................................................................................................................... 3

Metodologia .................................................................................................................................... 3

Justificativa ..................................................................................................................................... 4

Conceitos Fundamentais sobre Ética na Pesquisa Académica ....................................................... 4

O Plágio e Seus Impactos na Produção Académica........................................................................ 6

Tipos de plágio ................................................................................................................................ 6

Consequências do plágio para o estudante, para a comunidade académica e para a actualização

da pesquisa ...................................................................................................................................... 7

Leis e regulamentos sobre o plágio académico............................................................................... 8

Boas Práticas na Produção Científica em Letras ............................................................................ 9

Métodos para garantir a originalidade do trabalho (uso de ferramentas de detecção de plágio,

parafraseamento adequado, entre outros) ....................................................................................... 9

A importância da revisão bibliográfica ética e bem fundamentada .............................................. 10

Conclusão...................................................................................................................................... 13

Bibliografia ................................................................................................................................... 14
Introdução
A ética na pesquisa académica é um pilar fundamental para a produção científica, especialmente
nas áreas de Letras, onde a originalidade e a interpretação crítica são essenciais. Plágio e práticas
inadequadas não apenas comprometem a integridade do trabalho, mas também reflectem de
forma negativa na reputação do autor e da instituição. Neste contexto, promover a
conscientização sobre a importância da citação adequada, do respeito às fontes e da honestidade
intelectual se torna indispensável. Ao cultivar boas práticas na pesquisa, os académicos não
apenas preservam a credibilidade do conhecimento produzido, mas também contribuem para um
ambiente mais ético e colaborativo no campo das Letras.

Objectivos

Geral
 Compreender a ética na pesquisa académica.

Específicos
Definir a ética na pesquisa científica;

 Explicar a importância da integridade académica no meio universitário e na produção

científica;

 Descrever o plágio e seus Impactos na produção académica;

 Falar das boas práticas na produção científica em Letras;

Metodologia
Para a elaboração deste trabalho recorreu-se ao uso do método bibliográfico que abrange toda
bibliografia já tornada pública em relação ao tema estudado, desde publicações avulsas, boletins,
jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, materiais cartográficos, e sua finalidade é
colocar o pesquisador em contacto directo com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre
determinado assunto.

3
Justificativa
A ética na pesquisa é essencial na produção científica porque garante a integridade e a
credibilidade do conhecimento gerado. Ao respeitar princípios éticos, como a honestidade, a
transparência e a atribuição adequada de ideias, os pesquisadores asseguram que suas
contribuições sejam válidas e respeitadas. Isso não apenas previne práticas como o plágio e a
manipulação de dados, mas também promove um ambiente de confiança e colaboração entre
académicos. A integridade ética na pesquisa, portanto, fortalece a base do conhecimento
científico, permitindo que o progresso nas diversas áreas de estudo seja construído sobre
alicerces sólidos e respeitados.

Conceitos Fundamentais sobre Ética na Pesquisa Académica

Definição de ética na pesquisa científica

A ética na pesquisa científica refere-se ao conjunto de princípios e normas que orientam a

condução de pesquisas de forma moralmente aceitável, buscando garantir a integridade
dos pesquisadores, a protecção dos participantes e a veracidade dos dados. Essa
abordagem enfatiza a responsabilidade social e o respeito aos direitos e dignidade dos
indivíduos envolvidos no processo investigativo (Andrade, 2020, p. 22).

Diferente deste autor acima, Diniz e Terra (2014) referem que:

A ética na pesquisa científica é a disciplina que estabelece directrizes para a prática da

pesquisa, assegurando que os métodos utilizados respeitem padrões de honestidade,
transparência e justiça. Essa definição destaca a importância da credibilidade e
confiabilidade dos resultados científicos, por meio da adesão a práticas que evitem plágio,
fraude e manipulação de dados, promovendo assim a confiança do público na ciência (p.
42).

A importância da integridade académica no meio universitário e na produção científica

A integridade académica é fundamental no meio universitário e na produção científica,

pois sustenta a credibilidade e a confiança nas instituições de ensino e nas pesquisas
realizadas. Ela se refere ao compromisso com comportamentos éticos, como a
honestidade na apresentação de trabalhos, a atribuição adequada de crédito a ideias e

4
 resultados oriundos de outros pesquisadores, e a transparência nas metodologias
empregadas. Quando os académicos e pesquisadores preservam a integridade, contribuem
para um ambiente educacional saudável, onde o aprendizado e a inovação podem
prosperar (Ferreira, 2011, p. 18).

Além disso, Silva, Albuquerque e Almeida (2022) referem que:

A integridade académica protege o valor da pesquisa científica, que deve ser baseada em
evidências confiáveis e analisadas de forma rigorosa. A produção científica que respeita
princípios éticos resulta em descobertas e avanços que podem impactar positivamente a
sociedade. Ao violar a integridade académica, como em casos de plágio ou manipulação
de resultados, os pesquisadores não apenas comprometem suas carreiras, mas também
prejudicam o avanço do conhecimento em suas áreas de actuação. Portanto, cultivar a
integridade académica é essencial para a construção de um legado de confiança e respeito
nas comunidades académicas e científicas (p. 64).

No contexto universitário, Costa (2016) argumenta que:

A integridade académica envolve práticas como a responsabilidade na apresentação de

trabalhos, a citação adequada de fontes e a honestidade na realização de avaliações.
Quando os alunos se comprometem com esses princípios, não apenas protegem sua
própria reputação, mas também contribuem para a credibilidade da instituição que
representam. Universidades que demonstram um forte compromisso com a integridade
académica tendem a atrair professores e alunos talentosos, resultando em um ambiente
académico vibrante e produtivo (p. 33).

Além do mais, a integridade académica impacta directamente a sociedade como um todo. A

pesquisa científica tem o potencial de influenciar políticas públicas, práticas de saúde, tecnologia
e muitos outros campos fundamentais para o bem-estar da população. Quando as pesquisas são
conduzidas de maneira ética, os resultados são mais propensos a serem utilizados para informar
decisões políticas e práticas que afectam vidas. Em contrapartida, se a integridade for
comprometida, as consequências podem ser graves, levando à disseminação de informações
erradas, a decisões mal fundamentadas e, em última análise, à desconfiança em relação à ciência
e às instituições de pesquisa (Idem).

5
O Plágio e Seus Impactos na Produção Académica
Conceito de plágio

Segundo Krokoscz (2007) ʽʽplágio é a prática de apresentar o trabalho, ideias ou palavras de

outra pessoa como se fossem seus, sem dar o devido crédito ao autor original, violando
princípios de integridade e ética académicaʼʼ (p. 71).

De acordo com Santos (2012) ʽʽplágio é o uso não autorizado de materiais ou informações de
terceiros em qualquer forma de produção escrita ou criativa, incluindo textos, imagens e dados,
sem a devida citação, o que pode resultar em consequências legais e acadêmicasʼʼ (p. 62).

Tipos de plágio
Na perspectiva de Paiva (2021) ʽʽos principais tipos de plágio são: plágio integral, plágio
parcial, plágio de mosaico, plágio auto plágio, plágio por tradução e plágio de ideias plágio de
colaboraçãoʼʼ (p. 84-86).

1. Plágio Integral: ocorre quando um indivíduo apresenta uma obra completa de outra pessoa
como sua, sem fazer qualquer modificação ou citação. Essa é uma forma mais explícita de plágio,
pois envolve a cópia total de um texto, pesquisa, projecto ou ideia.

2. Plágio Parcial: refere-se à apropriação de partes de um trabalho de outrem, como frases ou

seções, sem a devida atribuição. Mesmo que não se copie o texto por completo, a utilização de
ideias ou trechos sem citação é considerada plágio.

3. Plágio de Mosaico: também conhecido como plágio de patchwork, esse tipo envolve a
mistura de diferentes fontes, intercalando trechos de texto copiados entrelaçados com o texto
original do autor, sem que todas as fontes sejam devidamente citadas. Esse tipo de plágio pode
dar a impressão de originalidade, mas ainda assim é inadequado.

4. Plágio Auto plágio: acontece quando um autor reutiliza suas próprias obras ou partes delas
em novas produções sem indicar que o material foi previamente publicado. Isso é considerado
plágio em muitos contextos académicos, pois pode enganar o público sobre a originalidade do
trabalho actual.

6
5. Plágio por Tradução: ocorre quando alguém traduz um texto de outro idioma e o apresenta
como se fosse seu, sem dar crédito ao autor original. Embora tenha havido uma mudança no
idioma, a ideia ainda pertence ao autor original.

6. Plágio de Ideia: trata-se da apropriação das ideias ou conceitos de outra pessoa sem a devida
atribuição. Mesmo que as palavras sejam diferentes, se a essência do pensamento provém de
outra pessoa, isso pode ser considerado plágio.

7. Plágio de Colaboração: Esse tipo acontece quando múltiplos autores envolvem-se em um

trabalho e, sem prévio consenso, um ou mais participantes se apropriam das contribuições dos
outros sem dar crédito adequado. Isso pode acontecer em projectos de grupo, onde um membro
não reconhece as ideias ou esforços dos demais (Idem).

Consequências do plágio para o estudante, para a comunidade académica e para a

actualização da pesquisa
No que diz respeito as consequências, Soares (2016) refere que:

O plágio tem consequências severas que afectam não apenas o estudante que o comete,
mas também a comunidade académica e o avanço das pesquisas. Para o estudante, as
implicações podem incluir sanções disciplinares, como reprovação em disciplinas,
suspensão ou até expulsão da instituição de ensino. Além do impacto imediato em sua
trajectória académica, a prática de plágio pode prejudicar suas perspectivas de emprego e
futuras oportunidades, pois os registos académicos manchados podem afectar a reputação
e a credibilidade do estudante no mercado de trabalho (p. 85).

Na esfera da comunidade académica, Diniz e Terra (2014) referem que:

O plágio compromete a integridade e a reputação das instituições de ensino, que são

responsáveis por manter altos padrões éticos. Quando casos de plágio são expostos, não
apenas o autor é penalizado, mas a confiança em todo o corpo académico pode ser
abalada. Isso leva a um ambiente de desconfiança entre colegas, professores e instituições,
dificultando a colaboração e o intercâmbio de ideias. A disseminação de trabalhos
plagiados pode comprometer a qualidade do conhecimento produzido, uma vez que os

7
 resultados das pesquisas não são confiáveis e, portanto, podem afectar decisões e práticas
baseadas nessas informações (p. 66).

Em termos de actualização da pesquisa, o plágio impede o progresso científico e a inovação.

Quando as obras são copiadas e não atribuídas adequadamente, o verdadeiro autor perde o
reconhecimento pelo seu trabalho, o que desestimula a continuidade da pesquisa e a publicação
de novos estudos. A originalidade e a criatividade são fundamentais para o avanço do
conhecimento, e o plágio mina esses pilares, criando uma cultura em que os pesquisadores
podem ser menos propensos a compartilhar descobertas ou a explorar ideias novas por medo de
que suas contribuições não sejam valorizadas. (Idem).

Leis e regulamentos sobre o plágio académico

Na visão de Andrade (2020) ʽʽas leis e regulamentos sobre plágio académico variam de acordo
com o país e a instituição, porém, existem princípios gerais que são amplamente reconhecidos
na maioria dos sistemas educacionaisʼʼ (p. 79).

Em muitos países, o plágio é considerado uma violação da lei de direitos autorais, o que significa
que a utilização não autorizada de obras de criação de outros pode resultar em acções legais
contra o infractor. Essa legalidade ressalta a importância de respeitar a propriedade intelectual,
tornando-se fundamental para a protecção dos direitos dos autores originais (Idem).

Diferente das abordagens feitas pelo autor acima, Paiva (2021) refere que:

As instituições de ensino superior geralmente possuem políticas próprias de integridade

académica que abordam especificamente o plágio. Essas políticas definem claramente o
que constitui plágio, os procedimentos para investigação e as sanções aplicáveis aos
estudantes que violam essas normas. Tais sanções podem incluir advertências, reprovação
em trabalhos ou disciplinas, suspensão ou expulsão. Além disso, as instituições podem
implementar ferramentas de detecção de plágio para monitorar a originalidade dos
trabalhos submetidos por alunos, promovendo uma cultura de honestidade (p. 93).

No âmbito de pesquisas financiadas por órgãos governamentais ou privados, também podem

existir directrizes que exigem a conformidade com normas éticas e legais, incluindo a proibição
do plágio. Tais exigências visam garantir que o conhecimento gerado seja não apenas válido,
8
mas também respeite os direitos autorais de outros pesquisadores. Além disso, algumas
associações e editoras científicas têm suas próprias directrizes éticas que incluem cláusulas
específicas sobre plágio e a necessidade de uma citação adequada das fontes (Idem).

Boas Práticas na Produção Científica em Letras

Normas e directrizes para evitar o plágio (uso correto de referências e referências)

Para evitar o plágio, é fundamental seguir normas e directrizes que regulam o uso
adequado de referências e citações em trabalhos académicos. A principal estratégia para
prevenir plágio é reconhecer e atribuir correctamente as fontes utilizadas. Isso implica em
sempre que utilizar ideias, informações, ou palavras de outros autores, é essencial citar
essas fontes de maneira apropriada, seja por meio de citações directas ou indirectas
(Krokoscz, 2007, p. 101).

O uso de estilos de citação, como APA, MLA, Chicago ou ABNT, fornece directrizes claras
sobre como formatar referências de books, artigos, sites e outros materiais. Cada um desses
estilos especifica a forma correta de estruturar as referências, incluindo a ordem dos elementos,
formatação e pontuação. Ao seguir essas normas, o autor não só credita o trabalho original, mas
também proporciona ao leitor um caminho para acessar a mesma fonte, promovendo a
transparência e legitimidade do seu trabalho (Idem).

Além de citar fontes, é importante saber como parafrasear correctamente. Parafrasear envolve
reescrever a ideia de um autor com suas próprias palavras. Mesmo nessa prática, é necessária a
menção da fonte original, indicando que aquela ideia não é própria. A colocação de aspas em
citações directas é outro aspecto essencial, pois delimita exactamente quais palavras pertencem
ao autor original. Se as citações forem longas, as normas costumam oferecer directrizes sobre
como apresentá-las correctamente, como por exemplo, reduzindo o espaço das citações para que
fiquem destacadas no texto (Costa, 2016, p. 97).

Métodos para garantir a originalidade do trabalho (uso de ferramentas de detecção de

plágio, parafraseamento adequado, entre outros)
Para garantir a originalidade de um trabalho académico, existem diversos métodos
eficazes. O uso de ferramentas de detecção de plágio é um dos principais recursos; essas

9
 ferramentas analisam o texto e comparam com uma base de dados extensa para
identificar possíveis similaridades com obras já publicadas. Isso permite ao autor
verificar a originalidade antes da submissão final (Santos, 2012, p. 122).

Além disso, o parafraseamento adequado é uma técnica essencial. Ao reescrever informações

com suas próprias palavras, o autor deve ainda reconhecer a fonte original, o que ajuda a evitar o
plágio e demonstra compreensão do tema. O domínio de técnicas de síntese e a combinação de
diferentes fontes também são úteis, permitindo que o autor crie um trabalho mais original ao
integrar várias ideias e perspectivas (Idem).

A elaboração e o planeamento cuidadoso do trabalho, bem como a adopção de boas

práticas de citação e referência, também são fundamentais para manter a originalidade.
Por fim, a revisão por pares ou a orientação de um professor podem ajudar a identificar
potenciais questões de originalidade que precisam ser corrigidas. Esses métodos, juntos,
contribuem para assegurar a autenticidade e a integridade do trabalho académico
(Ferreira, 2011, p. 37).

A importância da revisão bibliográfica ética e bem fundamentada

A revisão bibliográfica ética e bem fundamentada é crucial em qualquer pesquisa
académica, pois estabelece a base sobre a qual novos conhecimentos são construídos.
Primeiramente, ela garante que o pesquisador esteja ciente das contribuições anteriores na
área, permitindo uma compreensão mais profunda do contexto e das lacunas existentes no
conhecimento. Isso não só orienta a formulação de novas hipóteses, mas também ajuda a
evitar a duplicação de esforços (Silva, Albuquerque e Almeida, 2022, p. 149).

Além disso, uma revisão bem fundamentada agrega credibilidade ao trabalho, pois demonstra
que o autor se dedicou a investigar e considerar as obras relevantes, respeitando o trabalho de
outros pesquisadores. Essa prática é vital para fomentar o diálogo e a troca de ideias dentro da
comunidade académica, já que um trabalho que reconhece e contextualiza suas fontes contribui
para um ambiente colaborativo e ético (Idem).

Finalmente, ao seguir princípios éticos na revisão bibliográfica, como a correta atribuição

de ideias e a honestidade na apresentação de informações, o pesquisador promove a
integridade académica. Isso não apenas enriquece o campo de estudo, mas também

10
assegura que a pesquisa seja respeitada e apreciada por seus pares, facilitando sua
aceitação e aplicação prática. A revisão bibliográfica ética, portanto, é um pilar
fundamental para a construção de um conhecimento robusto e confiável (Andrade, 2020,
p. 111).

11
12
Conclusão
Esta é a parte final deste trabalho, no entanto, concluiu-se que a ética na pesquisa científica é
entendida como um conjunto de princípios que orientam o comportamento dos pesquisadores e a
forma como o conhecimento é produzido e compartilhado. Essa ética é vital não apenas para
salvaguardar a integridade dos trabalhos académicos, mas também para fomentar um ambiente
de confiança e respeito dentro da comunidade científica. A reflexão sobre sua importância revela
que uma postura ética fundamentada previne práticas prejudiciais como o plágio, que pode
comprometer a qualidade e a credibilidade da produção académica.

Também concluiu-se que o plágio, entendido em suas diversas formas integral, parcial, mosaico
e outras, acarreta sérias consequências para os estudantes, que podem enfrentar sanções
disciplinares, e para a comunidade académica como um todo, que sofre com a desvalorização do
conhecimento e a desconfiança nas publicações. Além disso, o impacto do plágio na actualização
da pesquisa é profundo, pois impede o reconhecimento devido aos autores originais e
desencoraja a inovação.

No que diz respeito as leis e regulamentos sobre o plágio académico concluiu-se que são
ferramentas necessárias para estabelecer limites e directrizes que garantem a integridade dos
trabalhos. É fundamental, portanto, que as instituições promovam boas práticas na produção
científica, especialmente em áreas como Letras, onde a originalidade é primordial. O uso correto
de referências e a adopção de normas específicas são essenciais para evitar o plágio, assim como
métodos como o parafraseamento adequado e a utilização de ferramentas de detecção de plágio.

Por fim, a importância de uma revisão bibliográfica ética e bem fundamentada não pode ser
subestimada, pois ela não apenas confere robustez e credibilidade a um trabalho, mas também
fomenta o respeito e a colaboração na pesquisa académica. A ética na pesquisa não é apenas um
imperativo legal, mas um valor central que sustenta a busca pela verdade e o avanço do
conhecimento.

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Bibliografia
Andrade, E. L. (2020). Ética na pesquisa e o combate ao plágio académico: uma prática

educativa com o uso da sala de aula invertida. Celtic, Escócia: UFC.

Diniz, D.; Terra, A. (2014). Plágio: palavras escondidas. Brasília: Letras Livres. Rio de Janeiro,

Brasil: Editora Fiocruz

Ferreira, A. B. (2011). Novo dicionário da língua portuguesa. (2ª. ed.). Rio de Janeiro, Brasil:

Nova Fronteira.

Krokoscz, M. (2007). Autoria e plágio: um guia para estudantes, professores, pesquisadores e

editores. São Paulo, Brasil: Editora Atlas

Silva, A. M., Albuquerque, F. A., Almeida, S. A. (2022). A ética na pesquisa académica: o

plágio e suas consequências. Lisboa, Portugal: Cape.

Costa, R. D. (2016). Plágio académico: a responsabilidade das associações Científicas.

Porto, Portugal: Porto Editora.

Santos, L. (2012). Da competência no fazer à responsabilização no agir: ética e pesquisa em

Ciências Humanas. Ponta Grossa, Brasil: Práxis Educativa.

Soares, M. C. (2014). Ética em Pesquisa Científica: conceitos e finalidades. Rio de Janeiro,

Brasil: UFRJ.

Paiva, M. G. (2021). Ética, boas práticas e integridade académica. São Paulo, Brasil: PPG.

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