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Avaliação - História Do Autismo

O documento descreve a linha histórica do autismo, começando com a definição de Eugen Bleuler em 1908, que associou o termo à esquizofrenia. Em 1943, Leo Kanner publicou suas descobertas, caracterizando o autismo como um distúrbio afetivo, enquanto na década de 1950, a teoria da 'mãe geladeira' foi criticada e refutada. Em 1978, Michael Rutter redefiniu o autismo como um transtorno mental único, estabelecendo critérios claros e destacando a importância de fatores biológicos e sociais.
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O documento descreve a linha histórica do autismo, começando com a definição de Eugen Bleuler em 1908, que associou o termo à esquizofrenia. Em 1943, Leo Kanner publicou suas descobertas, caracterizando o autismo como um distúrbio afetivo, enquanto na década de 1950, a teoria da 'mãe geladeira' foi criticada e refutada. Em 1978, Michael Rutter redefiniu o autismo como um transtorno mental único, estabelecendo critérios claros e destacando a importância de fatores biológicos e sociais.
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Prof.ª. Esp.

Merlim Rose Ricioli

Aluno (a): Elisabete Ernestina vieira Data: 17/02/2025

COM BASE NA LINHA HISTÓRICA DO TEMPO DO AUTISMO, DESCREVA CADA FATO


IMPORTANTE DE ACORDO COM AS DATAS:

1908- A primeira pessoa a palavra autismo foi o psiquiatra Eugen Bleuler para se
referir a um dos critérios adotados em sua época para a realização de um
diagnóstico de Esquizofrenia. Estes critérios ficaram conhecidos como “os quatro
‘A’s de Bleuler: alucinações, afeto desorganizado, incongruência e autismo. A
palavra referia-se a tendência do esquizofrênico de “ensimesmar-se”, tornando-se
alheio ao mundo social – fechando-se em seu mundo, como até hoje se acredita
sobre o comportamento autista.

1943- Leo Kanner publica suas primeiras descobertas acerca do autismo em seu
estudo intitulado “Autistic disturbances of affective contact”;.Em 1943 o psicólogo
norte americano Leo Kanner estudou com mais atenção 11 pacientes com
diagnóstico de esquizofrenia. Observou neles, o autismo como característica mais
marcante; neste momento, teve origem a expressão “Distúrbio Autístico do Contato
Afetivo” para se referir a estas crianças. O psicólogo chegou a dizer que as
crianças autistas já nasciam assim, dado o fato de que o aparecimento da
síndrome era muito precoce. A medida em que foi tendo contato com os pais
destas crianças ele foi mudando de opinião.

1952- Os anos 1950 foram de muita confusão sobre as causas do autismo. Muitas
pesquisas analisaram o transtorno apenas do ponto de vista social, ignorando o
papel dos fatores genéticos. Leo Kanner voltou a chamar atenção ao cunhar a
hipótese da “mãe geladeira”, que atribuía a origem do autismo a mães
emocionalmente distantes de seus filhos. A tese foi popularizada pelo psicanalista
Bruno Bettelheim que, no livro A Fortaleza Vazia, comparou os pais de crianças
autistas aos guardas nazistas de campos de concentração. A principal crítica da
comunidade médica à teoria da “mãe geladeira” era o fato de que muitas mães de
crianças autistas também tinham filhos e filhas não autistas. Leo Kanner
posteriormente se disse mal compreendido e tentou se retratar no seu livro Em
Defesa das Mães. De todo modo, o avanço das pesquisas sobre autismo mostrou
que a teoria era totalmente infundada ao reunir evidências significativas de que o
autismo é um transtorno neurológico encontrado em todos grupos
socioeconômicos e étnico-raciais investigados.
.

1978- O próximo marco no autismo aconteceu em 1978, quando o psiquiatra inglês


Michael Rutter propôs uma nova definição do distúrbio, como um transtorno mental
único, independente da esquizofrenia. Baseado em quatro critérios, o autismo seria
caracterizado por atrasos e desvios sociais (não só decorrentes da deficiência
intelectual), problemas de comunicação (também não apenas ligados à deficiência
intelectual), comportamentos incomuns como movimentos estereotipados e
maneirismos, com todos os sintomas presentes antes dos 30 meses de idade. Uma
das figuras centrais na consolidação do campo da psiquiatria infantil, Rutter se
destacou ao realizar pesquisas sobre autismo tanto de viés biológico, com análises
de DNA e de exames de imagem, quanto do social, com a avaliação da influências
das famílias e das escolas no desenvolvimento infantil.

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