UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI
DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
FICHAMENTO BIBLIOGRÁFICO
PROJETO DE EXTENSÃO: DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO DA PAISAGEM
PARA O CAMPUS URCA - JUAZEIRO DO NORTE
ALUNO: JOAQUIM ALLISSON DE SOUSA SANTOS
O PLANEJAMENTO DA PAISAGEM COMO PRINCÍPIO DE PROJETO URBANO
SUSTENTÁVEL PARA CAMPUS UNIVERSITÁRIOS - CAMPUS GLÓRIA/UFU
CALDERARI, Elaine Saraiva; OLIVEIRA, Lucas Martins de; BRANDÃO JUNIOR,
Plínio Sergio; HAYASHIDA, Glaucia Trindade. O planejamento da paisagem como
princípio de projeto urbano sustentável para campus universitários - Campus
Glória/UFU. Revista LABVERDE, São Paulo, Brasil, n. 7, p. 168–192, 2013. DOI:
10.11606/issn.2179-2275.v0i7p168-192. Disponível em:
https://revistas.usp.br/revistalabverde/article/view/81092.. Acesso em: 21 abr. 2025.
CITAÇÕES:
“A intensificação do processo de urbanização ocorrido no final do século XIX alterou
completamente a relação entre a cidade (meio físico) e o meio ambiente (meio biótico), e
conduziu ao processo contínuo de modificações na qualidade do ambiente e da paisagem.
Assim, a paisagem adquiriu um importante papel nas relações e transformações entre o
sistema da natureza e os processos de desenho urbano.” (p.170,171)
“Aliado a isso, os poderes públicos, por meio de uma gestão inadequada, preferem
adotar medidas desnecessárias, custosas e ineficientes como fórmulas “mágicas” capazes de
resolver os mais diversos problemas, que são falsamente atribuídos aos cursos de água
urbanos, como a canalização de córregos e retificação de canais urbanos.” (p.172)
“Nesse sentido, as árvores, essenciais na infraestrutura verde, têm funções ecológicas
insubstituíveis, como: contribuir significativamente para prevenir erosão e assoreamento de
corpos d’água; promover a infiltração das águas das chuvas, reduzindo o impacto das gotas
que compactam o solo; capturar gases de efeito estufa; ser habitat para diversas espécies
promovendo a biodiversidade; mitigar efeitos de ilhas de calor, entre outros.” (p.174)
“Os sistemas naturais se constituem na base onde os sistemas antrópicos/culturais se
desenvolvem, ou seja, como as pessoas usam e interferem no espaço, por exemplo, como
acontece a interação social, de que forma ocorrem os fluxos de circulação (carros, ônibus,
pedestres, bicicletas, trens, VLTs etc.), de energia (elétrica e combustíveis diversos) e matéria
(comida e outros insumos, esgoto e resíduos sólidos).”(p.174)
“É necessário identificar os anseios e problemas trazidos pela comunidade, em busca
de novas ideias, fruto da vivência e experiência do lugar. Esse engajamento dos usuários no
desenvolvimento do planejamento e projeto é essencial para que a infraestrutura verde seja
sustentável no longo prazo (Ribeiro, 2001; Boucinhas, 2007; Costa et al., 2007). O
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diagnóstico irá indicar quais as oportunidades e as limitações da área.”(p.175)
“A participação da comunidade permite não apenas a institucionalização e garante
maior legitimidade das decisões tomadas, mas aproxima o campus dos seus usuários ao
envolver os atores no processo de discussão, traduzindo no projeto os principais anseios da
comunidade universitária e da cidade…”(p.178)
“Esse equipamento urbano deve ser considerado um modelo de empreendimento
ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceito, e,
portanto sustentável.”(p.179)
“Criação de eixos verdes que surgem percorrendo as áreas de preservação, o cinturão
verde, adentrando ao campus como grandes faixas de vegetação densa e que atravessam a
rodovia pelas passarelas, formando um novo parque urbano ou se conectando aos parques
existentes. Assim, filtrando o espaço interno e potencializando as sensações de conforto,
tanto fisiológico quanto mental.”(p.183)
“Arborização – têm funções ecológicas insubstituíveis, como: contribuir
significativamente para prevenir erosão e assoreamento de corpos d’água; promover a
infiltração das águas das chuvas, reduzindo o impacto das gotas que compactam o solo;
capturar gases de efeito estufa; ser habitat para diversas espécies promovendo a
biodiversidade, mitigar efeitos de ilhas de calor, entre outros.”(p.187,188)
“Assim, a criação de um sistema de conectividade ao longo dos principais cursos
d’água de toda a cidade, por corredores contínuos suficientemente largos para o movimento
de espécies-chaves que formam uma rede principal de corredores verdes, são considerados o
melhor mecanismo para a movimentação de espécies e reequilíbrio do sistema biótico. Além
disso, essas áreas devem desempenhar também função recreacional, lazer, contemplação,
convivência e estética.”(p.189,190)
“Considera-se que essas instituições são uma peça fundamental e devem atuar como
agentes de disseminação de práticas sustentáveis na sociedade, com a possibilidade de
incorporar os princípios e iniciar um processo de conscientização em todos os seus níveis,
atingindo os professores, funcionários e alunos, para tomar decisões fundamentais sobre
planejamento, treinamento, operações ou atividades comuns e que suas estruturas físicas são
os laboratórios experimentais ideais para inserção de conceitos e mudanças de
paradigmas.”(p.191)