Leis Estaduais
Pernambuco
LEI Nº 12.600, DE 14 DE JUNHO DE 2004.
DISPÕE SOBRE A LEI ORGÂNICA DO TRIBUNAL DE
CONTAS DO ESTADO DE PERNAMBUCO.
O GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO: Faço saber que a Assembléia Legislativa
decretou e eu sanciono a seguinte Lei:
PARTE I TÍTULO I CAPÍTULO I
NATUREZA, COMPETÊNCIA E JURISDIÇÃODA NATUREZA
Art. 1º O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco é órgão constitucional de controle
externo.
CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA
Art. 2º Ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco compete na forma estabelecida na
presente Lei:
I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Governador do Estado, emitindo parecer
prévio, a ser elaborado em 60 (sessenta) dias a contar do seu recebimento, nos termos do
inciso I do art. 30 da Constituição Estadual;
II - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Prefeito Municipal, emitindo parecer
prévio, a ser elaborado no prazo de até o último dia útil do mês de dezembro de cada ano, nos
termos do inciso III do § 1º do art. 86 da Constituição Estadual;
III - julgar as contas prestadas anualmente pelos Poderes Legislativo e Judiciário, pelo
Ministério Público e, à vista de parecer prévio da Comissão de Finanças da Assembléia
Legislativa, julgar as suas próprias contas;
IV - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiro, bens e
valores públicos das unidades dos Poderes do Estado, dos Municípios e das entidades da
administração indireta, incluídas as fundações, fundos e sociedades instituídas e mantidas pelo
Poder Público, Estadual e Municipal, inclusive as Organizações Não Governamentais e os
entes qualificados na forma da lei para a prestação de serviços públicos, as Agências
Reguladoras e Executivas e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra
irregularidade de que resulte dano ao Erário;
V - fiscalizar o cumprimento das normas específicas relativas à responsabilidade na
gestão fiscal;
VI - fiscalizar as contas de empresas de cujo capital o Estado ou Município participe de
forma direta ou indireta, nos termos de convênio ou de acordo constitutivo autorizado pela
Assembléia Legislativa e pelo Governador ou pela respectiva Câmara de Vereadores e pelo
Prefeito;
VII - fiscalizar e julgar a aplicação de quaisquer recursos repassados pelo Estado ou
Município a pessoas jurídicas de direito público ou privado, mediante convênio, acordo, ajuste
ou qualquer outro instrumento congênere, bem como a aplicação das subvenções por eles
concedidas a qualquer entidade de direito privado;
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VIII - fiscalizar a destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades
de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas quanto à autorização por lei específica, ao
atendimento às condições estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias e à previsão no
orçamento ou em seus créditos adicionais;
IX - apreciar, para fins de registro, na forma estabelecida no Regimento Interno, a
legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e
indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo poder público do Estado e do
Município, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das
concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que
não alterem o fundamento legal do ato concessório;
X - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao
exato cumprimento da Lei, se verificada ilegalidade, nos termos do inciso X do artigo 30 da
Constituição Estadual;
XI - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à
Assembléia Legislativa ou Poder Legislativo Municipal, exceto no caso de contrato, cuja
sustação será adotada diretamente pelo Poder Legislativo respectivo;
XII - decidir sobre a sustação da execução de contrato se o Poder Legislativo ou o Poder
Executivo, no prazo de 90 (noventa) dias, não efetivar as medidas previstas no inciso anterior;
XIII - decidir a respeito de denúncia encaminhada por qualquer cidadão, partido político,
associação ou sindicato, na forma prevista nesta Lei e no Regimento Interno;
XIV - decidir a respeito de consulta formulada por autoridade competente quanto a dúvidas
suscitadas na aplicação de dispositivos legais e regulamentares concernentes à matéria de sua
competência, em caráter normativo, constituindo-se em prejulgamento da tese, mas não do fato
ou caso concreto, na forma estabelecida em seu Regimento Interno;
XV - representar ao Poder competente ante irregularidades ou abusos apurados,
indicando o ato inquinado, o agente ou autoridade responsável, e definindo responsabilidades;
XVI - proceder, por iniciativa própria ou por solicitação da Assembléia Legislativa através
de suas comissões técnicas ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil,
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial nas unidades administrativas dos Poderes
Legislativo, Executivo e Judiciário, Ministério Público, Tribunal de Contas e nas demais
entidades referidas no inciso IV deste artigo;
XVII - prestar as informações solicitadas pela Assembléia Legislativa, pelo plenário ou por
iniciativa das suas comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial, e, ainda, sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas;
XVIII - emitir pronunciamento conclusivo sobre matéria que seja submetida à sua
apreciação por Comissão Parlamentar, nos termos do inciso VI do § 2º do art. 28 da
Constituição Estadual;
XIX - auditar, por solicitação da Comissão da Assembléia Legislativa a que se refere o § 1º
do art. 127 da Constituição Estadual, projetos e programas autorizados na Lei Orçamentária
Anual do Estado, avaliando os seus resultados quanto à eficácia, eficiência e economicidade;
XX - fiscalizar, observada a legislação pertinente, o cálculo das quotas referentes às
transferências constitucionais aos Municípios, a que alude o art. 120 da Constituição Estadual,
observando a entrega dos respectivos recursos;
XXI - propor à Assembléia Legislativa:
a) a alteração da sua Lei Orgânica;
b) a fixação dos subsídios dos membros do Ministério Público Especial junto ao Tribunal de
Contas e dos vencimentos dos membros da Procuradoria Consultiva;
b) a fixação dos subsídios dos membros do Ministério Público de Contas e dos vencimentos dos
membros da Procuradoria Consultiva; (Redação dada pela Lei nº 12842/2005)
b) a fixação dos subsídios dos membros do Ministério Público de Contas e da remuneração dos
membros da Procuradoria Jurídica; (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
c) a criação, transformação e extinção de cargos dos serviços auxiliares e a fixação de sua
respectiva remuneração, observados os limites orçamentários estabelecidos em lei;
XXII - conceder licença, férias e outros afastamentos aos Conselheiros, Auditores
Substitutos, Membros do Ministério Público de Contas e seus Procuradores, e, dependendo de
inspeção por junta médica, a licença para tratamento de saúde, por prazo superior a seis
meses;
XXIII - eleger seu Presidente, Vice-Presidente, Corregedor, Diretor da Escola de Contas,
Ouvidor e Presidentes de Câmaras e dar-lhes posse;
XXIV - elaborar e alterar seu Regimento Interno; e
XXV - organizar seu quadro de pessoal e prover os cargos, observada a legislação
pertinente.
XXVI - expedir medidas cautelares em questões de sua competência. (Redação acrescida pela
Lei nº 14725/2012)
Art 3º Na fiscalização e no julgamento que lhe competem o Tribunal decidirá sobre a
legalidade, legitimidade, economicidade, moralidade, impessoalidade, publicidade, aplicação de
subvenções e renúncia de receitas, com vistas a assegurar a eficácia do controle que lhe
compete, a instruir o julgamento de contas e a prestar à Assembléia Legislativa e às Câmaras
Municipais o auxílio que estas solicitarem para o desempenho do controle externo a seu cargo,
avaliando, ainda, sob o aspecto operacional, os órgãos, entidades, programas e projetos
governamentais.
§ 1º No cumprimento de sua competência o Tribunal de Contas poderá aplicar aos
responsáveis as sanções previstas em lei.
§ 2º A decisão do Tribunal, de que resulte imputação de débito e/ou cominação de multa,
torna a dívida líquida e certa e tem eficácia de título executivo.
Art. 4ºAo Tribunal de Contas do Estado, no âmbito de sua jurisdição, compete, ainda, expedir
atos regulamentares sobre matéria de sua atribuição e sobre a organização dos processos que
atos regulamentares sobre matéria de sua atribuição e sobre a organização dos processos que
lhe devam ser submetidos.
Art. 5ºO Tribunal poderá requisitar às unidades gestoras sujeitas à sua jurisdição,
demonstrativos contábeis e informações necessárias para o exercício de sua competência, por
meios informatizado ou documental, na forma estabelecida no Regimento Interno.
Art. 5º
O Tribunal poderá determinar que seus jurisdicionados apresentem, em meio digital, dados de
natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, inclusive aqueles
existentes em planilhas, bancos de dados ou sistemas de processamento eletrônico de que se
utilizem, sejam eles próprios ou de terceiros, nos modelos ou padrões normatizados por este
Tribunal, sem prejuízo de sua emissão gráfica, na forma estabelecida em ato normativo
específico. (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
CAPÍTULO III
DA JURISDIÇÃO
Art. 6º O Tribunal de Contas do Estado tem jurisdição própria e privativa em todo o território
estadual sobre as pessoas e matérias sujeitas à sua competência.
Art. 7º A jurisdição do Tribunal abrange:
I - qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde,
gerencie ou administre dinheiro, bens e valores públicos ou pelos quais o Estado ou Município
responda, ou que, em nome destes, assuma obrigações de natureza pecuniária, Organizações
Não Governamentais e os entes qualificados na forma da Lei para a prestação de serviços
públicos, as Agências Reguladoras e Executivas;
II - aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte dano
ao erário;
III - os responsáveis pela aplicação dos recursos tributários arrecadados pelo Estado e
entregues aos Municípios;
IV - os dirigentes ou liquidantes das empresas encampadas ou sob intervenção ou que, de
qualquer modo, venham a integrar, provisória ou permanentemente, o patrimônio do Estado, do
Município ou outra entidade pública estadual;
V - todos aqueles que lhe devam prestar contas ou cujos atos estejam sujeitos à
fiscalização por expressa disposição da Lei;
VI - os herdeiros, fiadores e sucessores dos administradores e responsáveis a que se
refere este artigo, até o limite do valor do patrimônio transferido, nos termos do Art. 5º, inciso
XLV, da Constituição Federal;
VII - os responsáveis por entidades dotadas de personalidade jurídica de direito privado
que recebam contribuições parafiscais e prestem serviços de interesse público ou social;
VIII - os representantes do Estado ou do Município na Assembléia Geral das empresas
estatais e sociedades anônimas de cujo capital as pessoas jurídicas participem, solidariamente
com os membros do Conselho Fiscal e de Administração, pela prática de atos de gestão ruinosa
ou liberalidade a custa das respectivas sociedades.
IX - qualquer contratado ou assemelhado que, receba ou seja beneficiado por recursos públicos
estaduais ou municipais, inclusive os oriundos de PPP e concessões públicas. (Redação
acrescida pela Lei nº 14725/2012)
Art. 8ºÉ obrigatória a apresentação ao Tribunal de Contas de declaração de bens, quando da
posse ou, inexistindo esta, na entrada em exercício de cargo, emprego ou função, no término
da gestão ou mandato e nas hipóteses de exoneração, renúncia ou afastamento definitivo, por
parte das autoridades e servidores públicos adiante indicados:
I - Governador do Estado;
II - Vice-Governador do Estado;
III - Secretários do Estado;
IV - membros da Assembléia Legislativa;
V - Conselheiros e Auditores do Tribunal de Contas do Estado;
VI - membros da Magistratura Estadual;
VII - membros do Ministério Público do Estado e do Ministério Público de Contas;
VIII - Prefeito Municipal;
IX - Vice-Prefeito Municipal;
X - membros das Câmaras Municipais de Vereadores;
XI - Secretários Municipais;
XII - diretores de empresas públicas, sociedades de economia mista, autarquias e
fundações; e
XIII - todos quantos exerçam cargos eletivos e cargos, empregos ou funções de confiança
na administração direta, indireta e fundacional de qualquer dos Poderes do Estado e dos
Municípios, desde que ordenadores de despesa.
§ 1º O declarante remeterá, até o trigésimo dia contado da data da posse, ou, inexistindo
esta, da entrada em exercício de cargo, emprego ou função e, a contar da data da exoneração,
renúncia ou afastamento definitivo, cópia da declaração de bens ao Tribunal de Contas.
§ 2º O não-encaminhamento de cópia da declaração de bens ou a remessa fora do prazo
fixado no caput deste artigo, sujeita o agente público à multa correspondente ao valor de 10%
(dez por cento) da importância de que trata o caput do art. 73 da presente Lei;
§ 3º O Tribunal manterá em sigilo o conteúdo das declarações apresentadas.
O Tribunal regulamentará através do Regimento Interno quanto a remessa, utilização e
Art. 9º
guarda das declarações de bens referidas nesta Lei.
Í
CAPÍTULO IV
DO CONTROLE INTERNO
CAPÍTULO IV
DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO (REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 14725/2012)
Art. 10.Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário do Estado e os Poderes Executivo e
Legislativo dos Municípios manterão, de forma integrada, em sua respectiva esfera de governo,
sistema de controle interno com a finalidade de:
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, a execução dos programas
de governo e dos orçamentos do Estado;
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, a execução dos programas
de governo e dos orçamentos do Estado e dos Municípios; (Redação dada pela Lei nº 14725
/2012)
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados da gestão orçamentária, financeira e
patrimonial nos órgãos e entidades da administração estadual, bem como da aplicação de
recursos públicos por entidades de direito privado;
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados da gestão orçamentária, financeira e
patrimonial nos órgãos e entidades das Administrações Estadual e Municipais, bem como da
aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado; (Redação dada pela Lei nº
14725/2012)
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e
haveres do Estado;
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e
haveres do Estado e dos Municípios; (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional;
V - VETADO.
Parágrafo único. Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer
irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas do Estado de
Pernambuco, sob pena de responsabilidade solidária. (Redação acrescida pela Lei nº 14725
/2012)
Art. 11 As normas estabelecidas neste Capítulo aplicam-se, no que couber, aos Municípios.
Art. 11.
Caberá ao Tribunal de Contas do Estado do Estado de Pernambuco acompanhar a instituição e
o correto funcionamento dos Sistemas de Controle Interno dos seus jurisdicionados (Redação
o correto funcionamento dos Sistemas de Controle Interno dos seus jurisdicionados. (Redação
dada pela Lei nº 14725/2012)
TÍTULO II CAPÍTULO I
DO EXERCÍCIO DO CONTROLE EXTERNODAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 12. Na fiscalização e julgamento de contas que lhe competem, o Tribunal decidirá sobre a
legalidade, a legitimidade, a eficácia, a eficiência e a economicidade dos atos de gestão e das
despesas deles decorrentes, bem como sobre a aplicação de subvenções e a renúncia de
receitas.
Art. 13. O exercício do controle externo junto às Administrações Estadual e Municipal, direta e
indireta, será formalizado através de auditorias ordinárias e especiais.
§ 1º Consideram-se ordinárias todas aquelas de natureza orçamentária, financeira e
patrimonial com o objetivo de verificar a legalidade, a legitimidade e a economicidade dos atos e
fatos administrativos e a compatibilidade dos registros às normas e princípios geralmente
aceitos.
§ 2º Consideram-se especiais todas aquelas instauradas pelo Tribunal, de ofício ou por
provocação de autoridade competente, quando constatadas situações de excepcionalidade, e
ainda para a formalização processual daquelas cuja natureza será atribuída pelo objetivo,
extensão e método de procedimento adotados, incluindo-se as operacionais.
§ 2º Consideram-se especiais todas aquelas instauradas pelo Tribunal, de ofício ou por
provocação de autoridade competente, quando constatadas situações de excepcionalidade, e
ainda para a formalização processual daquelas cuja natureza será atribuída pelo objetivo,
extensão e método de procedimento adotados, incluindo-se as operacionais, seus
monitoramentos, e as de tecnologia da informação. (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
§ 3º Para fins de auditoria de tecnologia da informação, inclusive por meio de inspeções, os
jurisdicionados ficam obrigados a disponibilizar o acesso a seu ambiente computacional,
sistemas de informação, sejam eles próprios ou de terceiros, inclusive sua documentação
técnica, completa e atualizada, e respectivos dados. (Redação acrescida pela Lei nº 14725
/2012)
Art. 14.O Tribunal de Contas fiscalizará, ainda, na forma do estabelecido em seu Regimento
Interno, o cumprimento das normas relativas à gestão fiscal do Estado e dos Municípios,
observando, em especial:
I - o atingimento das metas estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias;
II - limites e condições para realização de operações de crédito e Inscrição em Restos a
Pagar;
III - medidas adotadas para o retorno da despesa total com pessoal ao limite legal;
IV - providências tomadas pelo ente para recondução dos montantes das dívidas
consolidada e mobiliária aos respectivos limites;
V - destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos; e
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VI - o cumprimento do limite constitucional de gastos totais dos legislativos municipais.
Art. 15.Na fiscalização de que trata o artigo anterior o Tribunal, além de verificar o cálculo dos
limites da despesa total com pessoal de cada Poder e Órgão, alertará os responsáveis para que
adotem as providências cabíveis para o devido saneamento.
Verificada a ilegalidade do ato ou contrato, o Tribunal, na forma estabelecida no
Art. 16.
Regimento Interno, assinará prazo para que o responsável adote as providências necessárias
ao exato cumprimento da Lei, fazendo indicação expressa dos dispositivos a serem
observados.
§ 1º No caso de ato administrativo, o Tribunal, se não atendido:
I - sustará a execução do ato impugnado;
II - comunicará a decisão à Assembléia Legislativa ou à Câmara Municipal;
III - aplicará ao responsável a multa prevista no inciso VI do art. 73 desta Lei.
III - aplicará ao responsável a multa prevista no inciso XII do art. 73 desta Lei. (Redação dada
pela Lei nº 12842/2005)
§ 2º No caso de contrato, o Tribunal, se não atendido, comunicará o fato à Assembléia
Legislativa ou à Câmara Municipal, a quem compete adotar o ato de sustação e solicitar, de
imediato, ao Poder Executivo, as medidas cabíveis.
§ 3º Se a Assembléia Legislativa, a Câmara Municipal ou o Poder Executivo, no prazo de
90 (noventa) dias, não efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a
respeito da sustação do contrato, nos termos do § 2º do artigo 30 da Constituição Estadual.
Art. 17. Nenhum processo, documento ou informação poderá ser sonegado ao Tribunal em
suas inspeções ou auditorias, sob qualquer pretexto.
§ 1º No caso de sonegação, será assinado prazo para apresentação dos documentos,
informações e esclarecimentos julgados necessários, comunicando o fato ao Chefe do Poder a
que pertencer o órgão sonegador, para as medidas cabíveis.
§ 2º Vencido o prazo e não cumprida a exigência, será lavrado Auto de Infração, que se
constituirá em processo na forma prevista no art. 48 desta Lei.
CAPÍTULO II
DAS MEDIDAS CAUTELARES
Art. 18 No curso de qualquer auditoria, o Tribunal oficiará ao Chefe de Poder, recomendando o
afastamento cautelar de responsável, se existirem indícios suficientes de que, prosseguindo no
exercício de suas funções, possa retardar ou dificultar a realização de auditoria ou inspeção,
causar novos danos ao Erário ou inviabilizar o seu ressarcimento, ou ainda, determinando a
sustação de ato, na forma de que trata o inciso XI, do art. 2º desta Lei.
Parágrafo único. Nas mesmas circunstâncias do caput deste artigo, o Tribunal, sem
prejuízo das medidas previstas nesta Lei, representará ao Ministério Público Estadual.
Art. 18.
O Conselheiro-Relator, em caso de urgência, diante da plausibilidade do direito invocado e de
fundado receio de grave lesão ao erário, direito alheio ou risco de ineficácia da decisão de
mérito, poderá, de ofício ou mediante provocação interna dos demais Conselheiros, Auditores,
Procurador-Geral do Ministério Público de Contas e gerentes das unidades organizacionais
vinculadas à Coordenação de Controle Externo - CCE, ou por provocação externa dos demais
interessados, adotar Medida Cautelar, nos termos e condições previstos em resolução.
(Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
§ 1º Nas mesmas circunstâncias do caput deste artigo, o Tribunal, sem prejuízo das
medidas previstas nesta Lei, representará ao Ministério Público Estadual. (Redação dada pela
Lei nº 14725/2012)
§ 2º Considerar-se-á sem efeitos a Medida Cautelar não submetida à apreciação da
Câmara competente até a terceira sessão posterior à sua expedição. (Redação acrescida pela
Lei nº 14725/2012)
CAPÍTULO III
DAS TOMADAS E PRESTAÇÕES DE CONTAS
Art. 19. Está sujeita à Tomada e Prestação de Contas qualquer pessoa física ou jurídica,
pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiro, bens e
valores públicos ou pelos quais o Estado ou Município responda, ou que, em nome destes,
assuma obrigações de natureza pecuniária, inclusive as Organizações Não Governamentais e
as entidades de direito privado qualificadas para a prestação de serviços públicos -
Organizações Sociais e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público e as Agências
Reguladoras e as Executivas.
§ 1º Tomada de Contas Ordinária é o procedimento administrativo de verificação das
entradas e saídas de dinheiros, bens e valores públicos que deve ocorrer por exercício ou
período de gestão, baseando-se na confrontação da escrita com os correspondentes
documentos, levando-se em conta, quando for o caso, a situação dos saldos no início e término
do exercício ou período de gestão.
§ 2º Entende-se por Prestação de Contas anual ou por fim de gestão o demonstrativo da
movimentação de entrada e saída de dinheiros, bens e valores públicos elaborado pelo próprio
gestor ou seu sucessor, através dos seus serviços contábeis e com base na Tomada de Contas
a que alude o parágrafo anterior.
§ 3º Tomada de Contas Especial é o procedimento administrativo de verificação das
entradas e saídas de dinheiros, bens, e valores públicos efetuado pela autoridade competente
quando da omissão do dever de prestar contas pelo gestor ou responsável, por exercício ou
período de gestão ou responsável pela prática de qualquer dos atos definidos pelo caput do art.
36 desta Lei, baseando-se na confrontação da escrita com os correspondentes documentos,
levando-se em conta, quando for o caso, a situação dos saldos no início e término do exercício
ou período de gestão.
§ 4º Entende-se por Prestação de Contas Especial o demonstrativo da movimentação de
entrada e saída de dinheiros, bens e valores públicos elaborado pela autoridade competente
através dos serviços contábeis e com base na Tomada de Contas a que alude o parágrafo
anterior, quando da omissão do dever de prestar contas pelo gestor ou responsável ou pela
prática de qualquer dos atos definidos pelo caput do art. 36 desta Lei.
Art. 20. As contas dos administradores e responsáveis a que se refere o artigo anterior serão
anualmente submetidas a julgamento do Tribunal, organizadas com os elementos
imprescindíveis à sua análise, de acordo com normas estabelecidas no Regimento Interno.
§ 1º Serão consideradas não prestadas aquelas contas que, embora encaminhadas, não
reúnam a documentação especificada no Regimento Interno.
§ 2º Nas Prestações de Contas a que alude este artigo, devem ser incluídos todos os
recursos, orçamentários e extra-orçamentários, geridos pela unidade ou entidade.
§ 3º Os órgãos e entidades que utilizarem sistemas de processamento eletrônico de
dados, próprios ou de terceiros, ficam sujeitos a apresentá-los ao Tribunal de Contas em meio
magnético ou assemelhado, nos modelos ou padrões normatizados por este Tribunal, sem
prejuízo de sua emissão gráfica.
§ 4º Os órgãos e entidades de que trata este artigo deverão manter documentação
completa e atualizada dos sistemas informatizados de que se utilizam, a fim de possibilitar
auditoria de sistemas pelo Tribunal de Contas.
CAPÍTULO IV
DA FORMALIZAÇÃO DE PROCESSOS
Art. 21. Para o exercício de sua competência de fiscalização e julgamento serão formalizadas
junto ao Tribunal de Contas as seguintes modalidades de processos:
I - Prestação de Contas;
II - Prestação de Contas Especial;
II - Tomada de Contas Especial; (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
III - Relatórios de Gestão Fiscal;
III - Gestão Fiscal; (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
IV - Auditoria Especial;
V - Destaque;
VI - Registro de Atos e Admissão de Pessoal;
VI - Admissão de Pessoal; (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
VII - Atos de Aposentadoria, Pensão e Reforma;
VII - Concessão de Aposentadoria, Pensão e Reforma; (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
VIII - Recurso;
IX - Pedido de Rescisão;
X - Denúncia;
e ú c a;
XI - Consulta;
XII - Auto de Infração.
XIII - Termo de Ajuste de Gestão; e (Redação acrescida pela Lei nº 14725/2012)
XIV - Medida Cautelar (Redação acrescida pela Lei nº 14725/2012)
Art. 22. Todo processo submetido à apreciação do Tribunal será de imediato distribuído a um
Conselheiro.
Parágrafo único. Se dois ou mais processos forem conexos ou continentes serão
distribuídos a um só Relator e julgados, sempre que possível, na mesma sessão.
Art. 22-A
Os julgamentos e demais manifestações do Tribunal de Contas de Pernambuco, incluindo
Recursos, Termos de Ajuste de Gestão e Termos de Mediação, poderão ser efetivados por meio
eletrônico em plenário virtual, disciplinado por resolução específica. (Redação acrescida pela
Lei nº 18527/2024)
Art. 22-B
O Tribunal de Contas de Pernambuco, por meio de Resolução específica, disciplinará o instituto
da solução consensual de conflitos, com a instituição de Mesa de Mediação e Conciliação
(MMC), destinada a promover o consensualismo, a autocomposição, a mediação, a eficiência, a
cooperação e o pluralismo na solução de conflitos e de temas e processos complexos,
estruturais ou controvertidos, relacionados à administração pública e ao controle externo,
utilizando-se, inclusive, de instrumentos de mediação, conciliação, cooperação e celebração de
negócios jurídicos processuais. (Redação acrescida pela Lei nº 18527/2024)
Seção I
Dos Processos de Prestação de Contas
Art. 23Na hipótese de mais de uma gestão, num mesmo exercício financeiro, as Prestações
de Contas deverão evidenciar a execução orçamentária, financeira e patrimonial dos períodos
respectivos.
Parágrafo único. A Prestação de Contas do período de gestão de Interventoria deverá ser
apresentada à Assembléia Legislativa.
Art. 23.
As Prestações de Contas Anuais deverão ser encaminhadas ao Tribunal de Contas na forma
estabelecida em ato normativo específico, sem prejuízo da observância da legislação
competente. (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
§ 1º Na hipótese de mais de uma gestão, num mesmo exercício financeiro, as Prestações
de Contas deverão evidenciar a execução orçamentária, financeira e patrimonial dos períodos
respectivos. (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
§ 2º A Prestação de Contas do período de gestão de Interventoria deverá ser apresentada
à Assembleia Legislativa. (Redação acrescida pela Lei nº 14725/2012)
Subseção I
Da Prestação de Contas do Governador
Art. 24.As contas do exercício financeiro que o Governador deva prestar à Assembléia
Legislativa do Estado se constituirão dos Balanços Gerais e do relatório da Secretaria da
Fazenda sobre a execução do orçamento e a situação da administração financeira do Estado.
Subseção I-A
Da Prestação de Contas do Prefeito (Redação acrescida pela Lei nº 14725/2012)
Art. 24-A
As contas dos Prefeitos Municipais incluirão as contas prestadas pelos demais Poderes e
órgãos municipais e deverão ser encaminhadas ao Tribunal de Contas até o dia 31 de março do
exercício subsequente. (Redação acrescida pela Lei nº 14725/2012)
Subseção II
Da Prestação de Contas do Poder Legislativo Estadual
As contas prestadas anualmente pelo Poder Legislativo Estadual deverão ser
Art. 25.
apresentadas até o dia 30 de março do exercício subseqüente.
Subseção III
Da Prestação de Contas do Poder Judiciário
Art. 26. As contas prestadas anualmente pelo Poder Judiciário Estadual deverão ser
apresentadas até o dia 30 de março do exercício subseqüente.
Subseção IV
Da Prestação de Contas do Ministério Público
As contas prestadas anualmente pelo Ministério Público Estadual deverão ser
Art. 27
apresentadas até o dia 30 de março do exercício subseqüente.
Subseção V
Da Prestação de Contas do Tribunal de Contas
O Presidente do Tribunal de Contas apresentará suas contas ao Pleno até 30 de março
Art. 28.
do exercício subseqüente, acompanhadas do relatório prévio da Comissão de Finanças da
Assembléia Legislativa.
Parágrafo único. As prestações de contas do Fundo de Aperfeiçoamento Profissional e
Reequipamento Técnico do Tribunal de Contas e da Escola de Contas Públicas Professor
Barreto Guimarães deverão ser apresentadas na mesma data, pelos respectivos Gestor e
Diretor .
Art. 29 O Tribunal de Contas do Estado encaminhará à Assembléia Legislativa relatório
trimestral de suas atividades e, anualmente, até 15 de fevereiro, cópia de sua Prestação de
Contas.
Art. 29.
O Tribunal de Contas do Estado encaminhará à Assembleia Legislativa relatório trimestral de
suas atividades e, anualmente, até 1º de março, cópia de sua Prestação de Contas. (Redação
dada pela Lei nº 16039/2017)
Subseção VI
Da Prestação de Contas da Administração Direta e Indireta Estadual e Fundos Especiais
Art. 30Todos os órgãos e entidades integrantes da Administração Direta e Indireta e Fundos
Especiais do Estado devem encaminhar ao Tribunal de Contas no prazo improrrogável de até
90 (noventa) dias após o término do exercício financeiro, suas prestações de contas na forma
estabelecida no Regimento Interno.
(Revogado pela Lei nº 14725/2012)
Subseção VII
Da Prestação de Contas Dos Prefeitos Municipais
Art. 31 As prestações de contas anuais dos Prefeitos Municipais deverão ser encaminhadas ao
Tribunal de Contas do Estado até o dia 30 de março do exercício subseqüente.
(Revogado pela Lei nº 14725/2012)
Subseção VIII
Da Prestação de Contas Das Câmaras Municipais
Art. 32 As prestações de contas anuais das Mesas Diretoras das Câmaras Municipais deverão
ser encaminhadas ao Tribunal de Contas do Estado para julgamento até o dia 30 de março do
exercício subseqüente.
(Revogado pela Lei nº 14725/2012)
Subseção IX
Da Prestação de Contas da Administração Direta e Indireta Municipal e Fundos Especiais
Art. 33Todos os órgãos e entidades integrantes da Administração Direta e Indireta e Fundos
Especiais dos Municípios, devem encaminhar ao Tribunal de Contas no prazo improrrogável de
até 90 (noventa) dias após o término do exercício financeiro, suas prestações de contas na
forma estabelecida no Regimento Interno.
(Revogado pela Lei nº 14725/2012)
Subseção X
Da Prestação de Contas Das Contas Das os e Oscips
Art. 34 Os órgãos e entidades da Administração Pública Estadual e Municipal, responsáveis
por Contratos de Gestão e Termos de Parceria firmados, respectivamente, com as
Organizações Sociais e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, encaminharão
ao Tribunal de Contas até 90 (noventa) dias após o encerramento de cada exercício financeiro
as Prestações de Contas pertinentes aos recursos destinados às referidas organizações.
(Revogado pela Lei nº 14725/2012)
Subseção XI
Da Prestação de Contas Das Subvenções Sociais
Art. 35As Prestações de Contas dos recursos transferidos do Estado ou do Município para
entidades públicas e privadas, sob a forma de subvenções, auxílios e contribuições, serão
julgadas pelo Tribunal de Contas do Estado, aplicando-se, conforme o caso, as disposições
contidas nesta Lei .
(R d l L i º 14725/2012)
(Revogado pela Lei nº 14725/2012)
Seção II
Do Processo de Tomada e Prestação de Contas Especial
Seção II
Do Processo de Tomada de Contas Especial (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
Art. 36 Diante da omissão no dever de prestar contas, da não comprovação da aplicação dos
recursos repassados pelo Estado ou Município, da existência de desfalque, desvio de bens ou
valores ou ainda da prática de qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte
dano ao Erário, a autoridade competente deverá, imediatamente, após vencidos os prazos
regulamentares determinados pela legislação pertinente, adotar providências com vistas à
instauração da Tomada de Contas Especial para apuração dos fatos, identificação dos
responsáveis e quantificação do dano.
Art. 36. Diante da omissão no dever de prestar contas, da não comprovação da aplicação dos
recursos repassados pelo Estado ou Município, da existência de desfalque, desvio de bens ou
valores, ou irregularidades em gestão financeira e patrimonial, ou ainda da prática de qualquer
ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte dano ao Erário, a autoridade competente
deverá, imediatamente, depois de vencidos os prazos regulamentares determinados pela
legislação pertinente, adotar providências com vistas à instauração da Tomada de Contas
Especial para apuração dos fatos, identificação dos responsáveis e quantificação do dano.
(Redação dada pela Lei nº 12842/2005)
§ 1º São competentes para instaurar Tomada de Contas Especial as seguintes
autoridades:
I - Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, quando a omissão do dever de prestar
contas for de responsabilidade do Governador do Estado ou de Interventor Municipal;
II - Corregedor Geral da Assembléia Legislativa ou, na inexistência de uma Corregedoria,
Presidente da Comissão do Legislativo Estadual que, por imposição legal, é encarregada de
opinar sobre a regularidade ou não das Contas Prestadas, quando a omissão no dever de
prestar contas for da responsabilidade da Presidência da Mesa Diretora da Assembléia
Legislativa do Estado;
III - Corregedor Geral de Justiça, quando a omissão for da responsabilidade do Presidente
do Tribunal de Justiça do Estado;
IV - Corregedor Geral do Tribunal de Contas, quando a omissão for da responsabilidade
do Presidente do Tribunal de Contas;
V - Corregedor Geral do Ministério Público, quando a omissão for da responsabilidade do
Procurador Geral de Justiça;
VI - Presidente da Câmara Municipal, na ausência de Prestação de Contas por parte do
Prefeito Municipal;
VII - o Interventor, quando da omissão da autoridade referida no inciso anterior;
VIII - Corregedor Geral da Câmara Municipal ou, na inexistência de uma Corregedoria,
Presidente da Comissão do Legislativo Municipal que, por imposição legal, é encarregada de
opinar pela regularidade ou não das Contas Prestadas, quando a omissão no dever de prestar
contas for da responsabilidade da Presidência da Mesa Diretora do Legislativo Municipal;
IX - autoridade hierárquica imediatamente superior, quando a omissão for de Gestor de
Fundo;
X - Secretários de Estado, quando a omissão no dever de prestar contas for de
responsabilidade de ordenadores de despesa da Administração Direta e Indireta do Estado que
lhe são subordinados;
XI - Secretários Municipais, quando a omissão no dever de prestar contas for de
responsabilidade de ordenadores de despesa da Administração Direta e Indireta do Município
que lhe são subordinados;
que lhe são subordinados;
XII - autoridades responsáveis por transferências de recursos estaduais e municipais a
entidades privadas que prestam serviços de interesse público ou social;
XIII - Ordenador de despesa, quando a omissão no dever de prestar contas for de detentor
de Suprimento Individual;
XIV - Autoridade administrativa com jurisdição sobre o agente de arrecadação, quando
este não houver prestado contas no prazo regulamentar;
XV - pelo dirigente do órgão de contabilidade setorial de cada esfera de governo, sendo
essa Tomada de Contas certificada pelo Órgão Central de Contabilidade, e, na inexistência de
órgãos setoriais de contabilidade, pelo dirigente do Órgão Central de Contabilidade, em virtude
da existência de indícios de desfalque, desvio de bens ou valores ou irregularidades em gestão
financeira e patrimonial, ou ainda da prática de qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico
de que resulte dano ao Erário;
XVI - titulares dos órgãos e entidades da Administração Pública Estadual e Municipal
responsáveis por Contratos de Gestão e Termos de Parceria, quando a omissão do dever de
prestar contas for da responsabilidade dos dirigentes das OS e OSCIPS.
§ 2º Os prazos para instauração e conclusão das Tomadas de Contas serão, a partir do
conhecimento dos fatos, respectivamente, de 15 (quinze) e 30 (trinta) dias para as autoridades
relacionadas nos incisos XIII e XIV, de 15 (quinze) e 60 (sessenta) dias para as autoridades
relacionadas nos incisos I a XII e de 15 (quinze) e 90 (noventa) dias para a autoridade
relacionada no inciso XV, deste artigo, cujos processos conclusos deverão ser, de imediato,
remetidos ao Tribunal de Contas.
§ 3º A Tomada de Contas Especial de que trata este artigo, quando concluída, será
encaminhada ao Tribunal de Contas, que formalizará processo de prestação de contas especial,
o qual tramitará, quando for o caso, em separado das respectivas contas anuais ou por período
de gestão.
§ 4º Sanadas, no prazo estabelecido para a instauração da Tomada de Contas Especial,
as omissões de que trata o caput deste artigo, o Tribunal de Contas por solicitação da
respectiva autoridade competente sustará a sua determinação.
Art. 36.
Diante da omissão no dever de prestar contas, da não comprovação da aplicação de recursos
repassados pelo Estado ou Município, da existência de desfalque, desvio de bens ou valores ou
ainda da prática de qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte dano ao
Erário, a autoridade competente deverá no prazo de 180 (cento e oitenta) dias adotar
providências para apuração dos fatos, identificação dos responsáveis, quantificação do dano e
obtenção do ressarcimento.
§ 1º O prazo mencionado no caput deve ser contado:
I - nos casos de omissão no dever de prestar contas e da não comprovação da aplicação
de recursos repassados, da data fixada para apresentação da prestação de contas;
II - nos demais casos, da data do evento, quando conhecida, ou da data da ciência do fato
pela Administração.
§ 2º Esgotadas as medidas administrativas internas sem obtenção do ressarcimento
pretendido, a autoridade administrativa estadual ou municipal competente deve providenciar a
imediata instauração de tomada de contas especial.
§ 3º São competentes para instaurar Tomada de Contas Especial as seguintes
autoridades:
I - Presidente da Assembleia Legislativa do Estado, quando a omissão do dever de prestar
contas for de responsabilidade do Governador do Estado ou de Interventor Municipal;
II - Corregedor Geral da Assembleia Legislativa ou, na inexistência de uma Corregedoria,
Presidente da Comissão do Legislativo Estadual que, por imposição legal, é encarregada de
opinar sobre a regularidade ou não das Contas Prestadas, quando a omissão no dever de
prestar contas for da responsabilidade da Presidência da Mesa Diretora da Assembleia
Legislativa do Estado;
III - Corregedor Geral de Justiça, quando a omissão for da responsabilidade do Presidente
do Tribunal de Justiça do Estado;
IV - Corregedor Geral do Tribunal de Contas, quando a omissão for da responsabilidade
do Presidente do Tribunal de Contas;
V - Corregedor Geral do Ministério Público, quando a omissão for da responsabilidade do
Procurador Geral de Justiça;
VI - Presidente da Câmara Municipal, na ausência de Prestação de Contas por parte do
Prefeito Municipal;
VII - o Interventor, quando da omissão da autoridade referida no inciso anterior;
VIII - Corregedor Geral da Câmara Municipal ou, na inexistência de uma Corregedoria,
Presidente da Comissão do Legislativo Municipal que, por imposição legal, é encarregada de
opinar pela regularidade ou não das Contas Prestadas, quando a omissão no dever de prestar
contas for da responsabilidade da Presidência da Mesa Diretora do Legislativo Municipal;
IX - autoridade hierárquica imediatamente superior, quando a omissão for de Gestor de
Fundo;
X - Secretários de Estado, quando a omissão no dever de prestar contas for de
responsabilidade de ordenadores de despesa da Administração Direta e Indireta do Estado que
lhe são subordinados;
XI - Secretários Municipais, quando a omissão no dever de prestar contas for de
responsabilidade de ordenadores de despesa da Administração Direta e Indireta do Município
que lhe são subordinados;
XII - autoridades responsáveis por transferências de recursos estaduais e municipais a
entidades privadas que prestam serviços de interesse público ou social;
XIII - Ordenador de despesa, quando a omissão no dever de prestar contas for de detentor
de Suprimento Individual;
XIV - Autoridade administrativa com jurisdição sobre o agente de arrecadação, quando
este não houver prestado contas no prazo regulamentar;
XV - pelo dirigente do órgão de contabilidade setorial de cada esfera de governo, sendo
essa Tomada de Contas certificada pelo Órgão Central de Contabilidade, e, na inexistência de
órgãos setoriais de contabilidade, pelo dirigente do Órgão Central de Contabilidade, em virtude
da existência de indícios de desfalque, desvio de bens ou valores ou irregularidades em gestão
financeira e patrimonial ou ainda da prática de qualquer ato ilegal ilegítimo ou antieconômico
financeira e patrimonial, ou ainda da prática de qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico
de que resulte dano ao Erário;
XVI - titulares dos órgãos e entidades da Administração Pública Estadual e Municipal
responsáveis por Contratos de Gestão e Termos de Parceria, quando a omissão do dever de
prestar contas for da responsabilidade dos dirigentes das OS e OSCIPS.
XVII - autoridades responsáveis pela transferência de quaisquer recursos aos Municípios,
mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, quando o órgão ou
entidade beneficiária não apresentar prestação de contas dos recursos recebidos ao
concedente;
XVIII - Governador do Estado, quando a omissão no dever de prestar contas for de
responsabilidade dos Secretários de Estado.
§ 4º Os prazos para instauração e conclusão das Tomadas de Contas serão, a partir do
conhecimento dos fatos, respectivamente, de 30 (trinta) e 90 (noventa) dias para as autoridades
relacionadas nos incisos I a XIV, bem como no inciso XVIII e de 90 (noventa) e 180 (cento e
oitenta) dias para as autoridades relacionadas nos incisos XV a XVII, deste artigo, cujos
processos conclusos deverão ser, de imediato, remetidos ao Tribunal de Contas. (Redação
dada pela Lei nº 14725/2012)
§ 5º A Tomada de Contas Especial de que trata este artigo, quando concluída, será
encaminhada ao Tribunal de Contas, que formalizará processo específico, o qual tramitará,
quando for o caso, em separado das respectivas contas anuais ou por período de gestão.
(Redação acrescida pela Lei nº 14725/2012)
§ 6º O Tribunal poderá, a qualquer tempo, determinar, à autoridade competente, referida
no § 3º deste artigo, a instauração de tomada de contas especial, independentemente das
medidas administrativas internas e judiciais adotadas, caso não seja atendido o disposto no
caput deste artigo, ou quando entender que o fato motivador possua relevância para ensejar a
apreciação por seus órgãos colegiados. (Redação acrescida pela Lei nº 14725/2012)
Art. 37.Encerrados os prazos estabelecidos no § 2º do art. 36 e não instauradas ou não
concluídas as devidas Tomadas de Contas Especiais, o Tribunal de Contas provocará o
Ministério Público para adoção das medidas legais pertinentes, sem prejuízo da instauração de
uma Auditoria Especial, objetivando uma avaliação da gestão orçamentária, financeira e
patrimonial.
Art. 38 Quando no exercício da fiscalização for constatada a configuração de qualquer das
hipóteses a que alude o art. 36, de não comprovação da aplicação dos recursos repassados
pelo Estado ou Município, da existência de desfalque, desvio de bens ou valores ou ainda da
prática de qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte dano ao Erário, e
constatada a omissão da autoridade competente para a instauração da Tomada de Contas
Especial, o Tribunal de Contas determinará a instauração de uma Auditoria Especial e ato
contínuo o Relator decidirá sobre a formalização de processo de Destaque, que lhe será
distribuído, para a adoção das medidas cautelares pertinentes.
Art. 38.
Quando no exercício da fiscalização for constatada a configuração de qualquer das hipóteses a
que alude o art. 36, de não comprovação da aplicação dos recursos repassados pelo Estado ou
Município, da existência de desfalque, desvio de bens ou valores ou ainda da prática de
qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte dano ao Erário, e constatada a
qua que ato ega , eg t o ou a t eco ô co de que esu te da o ao á o, e co statada a
omissão da autoridade competente para a instauração da Tomada de Contas Especial, o
Tribunal de Contas determinará a instauração de uma Auditoria Especial. (Redação dada pela
Lei nº 14725/2012)
Seção III
Do Relatório de Gestão Fiscal
Seção III
Do Processo de Gestão Fiscal (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
Art. 39 Os Poderes e Órgãos obrigados à emissão do Relatório de Gestão Fiscal deverão
encaminhá-lo ao Tribunal de Contas até o 15º (décimo quinto) dia útil após o encerramento do
prazo legal para a sua publicação, anexando a respectiva comprovação.
Art. 39.
O Tribunal de Contas instaurará Processo de Gestão Fiscal, na forma e prazos previstos em ato
normativo específico. (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
Parágrafo único. O Relatório de Gestão Fiscal - RGF será encaminhado pelos titulares dos
Poderes e órgãos referidos no art. 20 da Lei de Responsabilidade Fiscal ao Tribunal de Contas
do Estado, juntamente com a prova da respectiva publicação e indicação da página da internet
onde foi veiculada a informação, nas condições estabelecidas no ato normativo de que trata o
caput. (Redação acrescida pela Lei nº 14725/2012)
Seção IV
Do Processo de Auditoria Especial
O processo de Auditoria Especial será instaurado de ofício ou por solicitação de
Art. 40.
autoridade competente, desde que aprovado em Deliberação do Pleno.
Parágrafo único. O Processo de Auditoria Especial será instaurado para:
a) viabilizar o julgamento de contas não prestadas pelo gestor e não tomadas pela
autoridade competente;
b) para saneamento das demais hipóteses previstas no art. 38;
c) viabilizar a realização de auditorias cuja natureza será atribuída pelo objetivo, extensão
e método de procedimentos adotados, conforme estabelecido no § 2º do art. 13 desta Lei,
inclusive, as operacionais;
d) viabilizar o julgamento de irregularidades pela prática de atos de gestão, quando
informados a Ouvidoria e verificada a sua procedência.
§ 1º O Processo de Auditoria Especial será instaurado para:
a) viabilizar o julgamento de contas não prestadas pelo gestor e não tomadas pela
autoridade competente;
b) para saneamento das demais hipóteses previstas no art. 38;
c) viabilizar a realização de auditorias cuja natureza será atribuída pelo objetivo, extensão
e método de procedimentos adotados, conforme estabelecido no § 2º do art. 13 desta Lei,
inclusive, as operacionais, seus monitoramentos, e as de tecnologia da informação;
d) viabilizar o julgamento de irregularidades pela prática de atos de gestão, quando
informados a Ouvidoria e verificada a sua procedência. (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
§ 2º Caso entenda necessário para a racionalização processual, o Tribunal poderá
instaurar processo de Auditoria Especial abrangendo vários exercícios e/ou unidades gestoras,
na forma estabelecida em ato normativo específico. (Redação acrescida pela Lei nº 14725
/2012)
Seção V
Do Processo de Destaque
Art. 41 O processo de Destaque será instruído de relatório de auditoria, objetivando a
avaliação da possível adoção de medidas cautelares e a representação à autoridade
competente.
Art. 41.
O Processo de Destaque será instaurado pelo Tribunal de Contas visando à Representação à
autoridade competente, nos termos de ato normativo específico. (Redação dada pela Lei nº
14725/2012)
§ 1º É da competência do Conselheiro Relator do processo originário a deliberação para a
formalização processual.
§ 2º A deliberação para adoção de qualquer das providências previstas no caput deste
artigo deverá observar as seguintes regras processuais:
I - será necessariamente precedida de notificação dos responsáveis, para que estes
apresentem defesa prévia na forma e prazos definidos no Regimento Interno;
II - será de competência do Pleno de Tribunal;
III - será previamente incluída em pauta, cuja publicação observará antecedência mínima
de 05 (cinco) dias úteis.
Seção VI
Do Processo de Registro de Atos de Admissão de Pessoal
Seção VI
Do Processo de Admissão de Pessoal (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
Art. 42. Estão sujeitos a obrigatório registro no Tribunal de Contas, uma vez aferida a sua
legalidade, os atos de admissão de pessoal, a qualquer título na administração direta e indireta,
incluídas as fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público Estadual ou Municipal,
excetuadas as nomeações para cargos de provimento em comissão.
§ 1º Os órgãos e entidades da administração pública direta e indireta deverão encaminhar no
prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data de nomeação ou, contratação temporária a
documentação necessária para apreciação da legalidade.
§ 1º Os órgãos e entidades da administração pública direta e indireta deverão encaminhar a
documentação necessária para apreciação da legalidade da admissão, na forma estabelecida
em ato normativo específico. (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
§ 2º Após o trânsito em julgado da decisão que julgar irregular a nomeação ou contratação
temporária, o ordenador de despesas ficará sujeito às sanções previstas nesta Lei, podendo ser
responsabilizado por todos os pagamentos decorrentes da manutenção em seus quadros de
servidor ou contratado em situação julgada irregular pelo Tribunal.
Seção VII
Dos Processos de Aposentadoria, Reforma, Transferência Para a Reserva Remunerada e
Pensões
Seção VII
Dos Processos de Concessão de Aposentadoria, Reforma e Pensões (Redação dada pela Lei
nº 14725/2012)
Art. 43 Estão sujeitos a obrigatório registro, após aferida a sua legalidade, os atos de
concessão de aposentadorias, reformas, transferências para reserva remunerada e pensões do
servidor público estadual e municipal, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o
fundamento legal do ato concessório.
Parágrafo único. Os órgãos e entidades da administração pública direta e indireta do
Estado de Pernambuco e dos seus Municípios deverão encaminhar no prazo de 30 (trinta) dias,
a contar da data da concessão da aposentadoria, pensão, transferência para reserva
remunerada ou reforma, conforme o caso, a documentação necessária para apreciação de sua
legalidade.
Art. 43.
Estão sujeitos a obrigatório registro, após aferida a sua legalidade, os atos de concessão de
aposentadorias, reformas, transferências para reserva remunerada e pensões do servidor
público estadual e municipal e dos militares, ressalvadas as melhorias posteriores que não
alterem o fundamento legal do ato concessório. (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
Parágrafo único. Os órgãos e entidades da administração pública direta e indireta do
Estado de Pernambuco e dos seus Municípios deverão encaminhar a documentação
necessária para apreciação da legalidade da inativação e/ou da pensão, nos termos de ato
normativo específico. (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
Seção VIII
Do Processo de Recurso
Art. 44. Ao Processo de Recurso, interposto na forma e prazos definidos no TÍTULO IV desta
Lei, serão apensados os autos do Processo que originou a Deliberação recorrida.
Seção IX
Do Processo de Pedido de Rescisão
Art. 45. Ao Processo de Pedido de Rescisão, interposto na forma e prazos definidos no
TÍTULO V desta Lei, serão apensados os autos do Processo que originou a Deliberação
recorrida.
Seção X
Do Processo de Denúncia
Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para
Art. 46.
denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas do Estado obedecidas
denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas do Estado, obedecidas
as formalidades previstas no seu Regimento Interno.
Parágrafo único. No resguardo dos direitos e garantias individuais, o Pleno ou as Câmaras
poderão dar tratamento reservado às denúncias formuladas, até decisão definitiva sobre a
matéria.
Seção XI
Do Processo de Consulta
Art. 47O Tribunal decidirá a respeito de consulta formulada por autoridade competente quanto
as dúvidas suscitadas na aplicação de dispositivos legais e regulamentares concernentes a
matéria de sua competência, na forma estabelecida nesta Lei.
§ 1º Cumpridas as exigências para a sua formulação, o Tribunal de Contas deverá se
pronunciar no prazo de 90 (noventa) dias, findo o qual, o Relator proporá o seu arquivamento
por perda de objeto.
§ 2º Ao interessado é facultada a reapresentação da Consulta arquivada por decurso do
prazo regimental para sua apreciação.
Art. 47O Tribunal decidirá a respeito de consulta formulada por autoridade competente quanto
às dúvidas suscitadas na aplicação de dispositivos legais e regulamentares concernentes a
matéria de sua competência, na forma estabelecida nesta Lei. (Redação dada pela Lei nº 12842
/2005)
Art. 47.
O Tribunal decidirá a respeito de consulta formulada por autoridade competente quanto às
dúvidas suscitadas na aplicação de dispositivos legais e regulamentares concernentes a
matéria de sua competência, nos termos do Regimento Interno. (Redação dada pela Lei nº
14725/2012)
Parágrafo único. Cumpridas as exigências para a sua formulação, o Tribunal de Contas deverá
se pronunciar no prazo de 180 (cento e oitenta) dias findo o qual, terá prioridade para colocação
em pauta. (Redação dada pela Lei nº 12842/2005)
Seção XII
Do Processo de Auto de Infração
Art. 48Constitui-se em processo o Auto de Infração lavrado pelas equipes de auditoria na
hipótese de obstrução ou sonegação de documentos no curso de suas fiscalizações.
Parágrafo único. A instrução e o rito do respectivo Processo obedecerão ao estabelecido
no Regimento Interno.
Art. 48.
Constitui-se em processo o Auto de Infração lavrado pelo Conselheiro Relator, pelo Procurador
Geral do Ministério Público de Contas, pelo Auditor-Geral ou pelas equipes de auditoria, na
hipótese de obstrução no curso de suas fiscalizações ou sonegação de documentos. (Redação
dada pela Lei nº 12842/2005)
Parágrafo único. O Auto de Infração terá a instrução e o rito do respectivo processo
estabelecidos no Regimento Interno e será submetido, em qualquer hipótese, à homologação
g , q q p , g ç
do Tribunal Pleno. (Redação dada pela Lei nº 12842/2005)
Parágrafo único. O Auto de Infração terá a instrução e o rito do respectivo processo
estabelecidos em ato normativo específico e será submetido, em qualquer hipótese, à
homologação da Câmara Competente. (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
Seção XIII
Do Processo de Termo de Ajuste de Gestão (Redação acrescida pela Lei nº 14725/2012)
Art. 48-A
O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, através do Conselheiro Relator, a qualquer
momento, poderá propor ao representante do jurisdicionado Termo de Ajuste de Gestão,
sempre que, em juízo de conveniência e oportunidade, de ambas as partes, entender que
atende aos interesses protegidos por lei. (Redação acrescida pela Lei nº 14725/2012)
Parágrafo único. O Termo de Ajuste de Gestão e o correspondente processo serão
regulamentados em ato normativo específico. (Redação acrescida pela Lei nº 14725/2012)
Seção XIV
Do Processo de Medida Cautelar (Redação acrescida pela Lei nº 14725/2012)
Art. 48-B O processo de medida cautelar será formalizado para permitir o exercício do direito
ao contraditório dos interessados, acompanhar a execução de determinações e apreciar
manifestações ou requerimentos dos interessados na cautelar, na forma de ato normativo
específico. (Redação acrescida pela Lei nº 14725/2012)
CAPÍTULO V
DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA
Após a elaboração de relatório preliminar, havendo irregularidades, o Tribunal de
Art. 49
Contas notificará os responsáveis do seu inteiro teor para que estes apresentem defesa prévia
na forma e prazos definidos no Regimento Interno.
Art. 49 Após a elaboração de relatório preliminar, havendo irregularidades, o Tribunal de
Contas notificará os responsáveis do seu inteiro teor para que estes apresentem defesa prévia
no prazo de 30 (trinta) dias, na forma definida no Regimento Interno. (Redação dada pela Lei nº
12842/2005)
Art. 49 Após a elaboração de relatório preliminar, havendo irregularidades, o Tribunal de
Contas notificará os responsáveis do seu inteiro teor para que apresentem defesa prévia no
prazo de 30 (trinta) dias, contados da juntada do comprovante de recebimento da notificação
aos autos. (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
Art. 49.
Após a elaboração do relatório preliminar, havendo irregularidades, o Tribunal de Contas
notificará os responsáveis do seu inteiro teor para que apresentem defesa prévia no prazo de
30 (trinta) dias úteis, contados da juntada do comprovante de recebimento da notificação aos
autos. (Redação dada pela Lei nº 18527/2024)
Art. 50 O Relator presidirá a instrução do processo, determinando mediante despacho
interlocutório, por sua ação própria e direta, ou por provocação de interessado, as seguintes
providências:
I - fixação de prazos na forma estabelecida no Regimento Interno;
II - o sobrestamento do julgamento;
III - a citação ou a audiência dos responsáveis;
IV - o atendimento de diligências;
V - outras providências necessárias ao saneamento dos autos.
Art. 50.
O Relator presidirá a instrução do processo, determinando, por sua ação própria ou através de
delegação, as seguintes providências:
I - fixação de prazos na forma estabelecida no Regimento Interno;
II - o sobrestamento do julgamento; (Revogado pela Lei nº 14725/2012)
III - a notificação ou a audiência das partes;
IV - o atendimento de diligências;
V - outras providências necessárias ao saneamento dos autos. (Redação dada pela Lei nº
14228/2010)
Parágrafo único. Durante a instrução do processo, o Relator poderá, ainda, solicitar parecer da
Procuradoria Geral, relatório prévio da Auditoria ou mesmo relatório aditivo ou complementar de
órgão específico, sendo de seu arbítrio o prazo de conclusão de tais exigências, assegurando à
parte interessada a oportunidade de pronunciar-se sobre o conteúdo do parecer ou relatório
aditivo.
Parágrafo único. Durante a instrução do processo, o Relator poderá, ainda, solicitar parecer do
Ministério Público de Contas, proposta de voto da Auditoria Geral ou mesmo relatório aditivo ou
complementar de órgão específico, sendo de seu arbítrio o prazo de conclusão de tais
exigências, assegurando à parte interessada a oportunidade de pronunciar-se sobre o conteúdo
do parecer ou relatório aditivo, nos casos em que forem apresentados fatos novos. (Redação
dada pela Lei nº 12842/2005)
Art. 51 A diligência, a citação, a notificação e a audiência far-se-ão diretamente ao
responsável, ao interessado ou ao Procurador legalmente habilitado nas seguintes formas:
I - via postal, mediante carta registrada, com aviso de recebimento, devidamente assinado
pelo destinatário ou procurador devidamente habilitado, ou pelo protocolo do poder ou órgão ou
entidade a que esteja vinculado;
II - por servidor designado, quando frustrada a hipótese do inciso I;
III - por edital publicado no Diário Oficial do Estado quando o seu destinatário se encontrar
em local incerto e não sabido.
Art. 51 A diligência, a notificação e a audiência far-se-ão diretamente às partes ou ao
Procurador legalmente habilitado nas seguintes formas: (Redação dada pela Lei nº 14228/2010)
Art. 51.
A notificação para defesa prévia, exibição de documentos novos ou manifestação sobre
relatório aditivo que contenha fatos novos far-se-á diretamente às partes ou ao Procurador
legalmente habilitado nas seguintes formas: (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
I - pessoalmente:
a) por via postal, ou
b) por servidor ou terceiro devidamente designado; (Redação dada pela Lei nº 14228
/2010)
II - por edital publicado no Diário Eletrônico do TCE-PE, quando frustrada a tentativa de
notificação prevista no inciso anterior, ou quando o destinatário se encontrar em local incerto e
não sabido. (Redação dada pela Lei nº 14228/2010)
§ 1º Tratando-se de agente ou servidor público ativo, a notificação de que trata o inciso I poderá
ser efetuada através do protocolo do Poder, órgão ou entidade onde o destinatário estiver
lotado ou exerça suas funções. (Redação acrescida pela Lei nº 14725/2012)
§ 2º Nas demais hipóteses não compreendidas no caput, a intimação dos atos e decisões
do Tribunal de Contas será feita por meio de publicação no Diário Eletrônico do TCE-PE.
(Redação acrescida pela Lei nº 14725/2012)
§ 3º Aplica-se aos processos em tramitação no Tribunal de Contas a notificação por hora
certa prevista no Código de Processo Civil, em caso de suspeita de ocultação, devendo o
Regimento Interno dispor sobre o procedimento. (Redação acrescida pela Lei nº 14725/2012)
CAPÍTULO VI
DOS PRAZOS
Art. 52. Na contagem dos prazos, salvo disposição em contrário, excluir-se-á o dia do começo
e incluir-se-á o dia do vencimento; se este cair em dia feriado, ou de suspensão total ou parcial
do expediente, o prazo considerar-se-á prorrogado até o primeiro dia útil seguinte.
§ 1º Atendida a regra estabelecida neste artigo, os prazos que se iniciarem ou vencerem
aos sábados serão prorrogados por um dia útil.
§ 2º O prazo para a apresentação de defesa escrita, a que se refere o art. 49 desta Lei
contar-se-á a partir:
I - da data da juntada aos autos do aviso de recebimento;
I - da data da juntada aos autos da Certidão de Notificação Válida, a ser regulamentada em ato
normativo específico do TCE-PE, ou da data da juntada aos autos do aviso de recebimento, o
que ocorrer primeiro; (Redação dada pela Lei nº 14228/2010)
II - da data da publicação no Diário Oficial do Estado, quando o responsável ou interessado não
for localizado;
II - da data da ciência das partes nos casos de notificação feita por servidor ou terceiro
devidamente designado; (Redação dada pela Lei nº 14228/2010)
III - da data da ciência do responsável nos casos de citação do interessado por servidor
designado.
III - da data da publicação no Diário Eletrônico do TCE-PE. (Redação dada pela Lei nº 14228
/2010)
§ 3º As novas publicações, com retificações, ou acréscimos, bem como as novas intimações ou
notificações ordenadas pelo Presidente ou pelo Relator, importam devolução de prazo aos
interessados.
§ 3º As novas publicações, com retificações ou acréscimos, bem como as novas notificações
ordenadas pelo Presidente ou pelo Relator, importam devolução de prazo às partes. (Redação
dada pela Lei nº 14228/2010)
§ 4º Considera-se como data da publicação o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização
da informação no Diário Eletrônico do TCE-PE. (Redação acrescida pela Lei nº 14228/2010)
Art. 53. Através do Regimento Interno serão estabelecidos os prazos para a prática dos atos
processuais, sejam de natureza interna, sejam aqueles determinados à prática pelos
jurisdicionados e interessados nos processos em tramitação no Tribunal.
CAPÍTULO VII
DA PRESCRIÇÃO (REDAÇÃO ACRESCIDA PELA LEI Nº 18527/2024)
Art. 53-A A prescrição nos processos de controle externo, em curso no Tribunal de Contas do
Estado de Pernambuco, exceto os de apreciação, para fins de registro, da legalidade dos atos
de admissão de pessoal ou de concessão de aposentadorias, reformas e pensões, observará o
disposto neste capítulo. (Redação acrescida pela Lei nº 18527/2024)
As pretensões punitivas e de ressarcimento decorrentes do exercício de controle
Art. 53-B
externo pelo Tribunal de Contas prescrevem em 5 (cinco) anos, contados a partir da data:
I - do vencimento do prazo para a apresentação da prestação de contas ao Tribunal de
Contas, no caso de omissão de prestação de contas;
II - da apresentação da prestação de contas final ao órgão competente para a sua análise
inicial;
III - do conhecimento da irregularidade ou dano quando forem constatados em fiscalização
realizada pelo Tribunal de Contas, pelos órgãos de controle interno, pela própria Administração,
por denúncia ou por representação, desde que, da data do fato, não se tenha ultrapassado o
prazo de 5 (cinco) anos;
IV - da cessação do estado de permanência ou de continuidade, no caso de irregularidade
permanente ou continuada.
§ 1º Quando houver recebimento de denúncia na esfera criminal sobre os mesmos fatos, a
prescrição reger-se-á pelo prazo previsto na lei penal, incluindo a prescrição intercorrente.
§ 2º Alterado o enquadramento típico na ação penal, reavaliar-se-á o prazo de prescrição
definido anteriormente.
§ 3º Quando houver dever legal de prestar contas, de que trata os incisos I e II do caput
deste artigo, a prescrição relativa às irregularidades identificadas antes do prazo final de
prestação de contas, seja qual for a natureza da apuração, contar-se-á a partir da data limite
estabelecida para aquela obrigação. (Redação acrescida pela Lei nº 18527/2024)
Art. 53-C O prazo de prescrição iniciado será interrompido:
I - pela autuação do processo, nos casos dos incisos I, II, III e IV do art. 53-B desta Lei;
II - pela notificação, oitiva, citação ou audiência do responsável, inclusive por edital; e
III - pela decisão de mérito recorrível, reiniciando a contagem desta data, pelo prazo de 3
(três) anos.
§ 1º A interrupção da prescrição em razão dos atos previstos no inciso II tem efeitos
somente em relação aos responsáveis destinatários das respectivas comunicações.
§ 2º Aplica-se o disposto neste artigo aos atos praticados pelos jurisdicionados do
TCE/PE, tais como os órgãos de controle interno, a própria Administração, entre outros.
(Redação acrescida pela Lei nº 18527/2024)
Art. 53-D São causas que suspendem a prescrição:
I - a existência de decisão judicial que determine a suspensão do processo ou, de outro
modo, paralise a apuração dos fatos;
II - o sobrestamento do processo, por prazo determinado, desde que não tenha sido
provocado pelo TCE, mas sim por fatos alheios à sua vontade, fundamentadamente
demonstrados na decisão que determinar o sobrestamento;
III - a assinatura de instrumento de autocomposição, pelo prazo nele estabelecido;
Parágrafo único. Cessada a causa suspensiva da prescrição, retoma-se a contagem do
prazo com dedução do período prescricional transcorrido antes da suspensão. (Redação
acrescida pela Lei nº 18527/2024)
Art. 53-E Incide a prescrição intercorrente no processo que ficar paralisado por mais de três
anos, pendente de julgamento, despacho ou manifestação, sem prejuízo da responsabilidade
funcional decorrente da paralisação, se for o caso.
§ 1º O termo inicial da prescrição intercorrente ocorre a partir da autuação do processo no
Tribunal de Contas.
§ 2º A prescrição intercorrente interrompe-se por qualquer ato que evidencie o andamento
regular do processo, tais como remessa para nota técnica, laudo de engenharia, parecer do
Ministério Público de Contas e proposta de voto da auditoria geral.
§ 3º Não configuram atos que evidenciem o andamento regular do processo pedido e
concessão de vista dos autos, emissão de certidões, prestação de informações, juntada de
procuração ou substabelecimento e outros atos que não interfiram de modo relevante no curso
das apurações.
§ 4º As causas suspensivas e interruptivas da prescrição principal também suspendem ou
interrompem a prescrição intercorrente.
§ 5º Não serão computados, para fins de aferição da ocorrência de prescrição
intercorrente, os períodos de paralisação do processo resultantes de atos ou omissões
imputáveis exclusivamente aos participantes passíveis de responsabilização. (Redação
acrescida pela Lei nº 18527/2024)
Art. 53-FA prescrição é matéria de ordem pública e será reconhecida de ofício ou mediante
provocação dos responsáveis, interessados ou do Ministério Público de Contas, em qualquer
fase do processo até o seu trânsito em julgado.
§ 1º Após o trânsito em julgado, a prescrição somente poderá ser reconhecida no âmbito
de Pedido de Rescisão proposto por responsável, interessado ou pelo Ministério Público de
Contas dentro do prazo estabelecido no parágrafo único do art. 83 desta Lei, ressalvado o
disposto no § 2º deste artigo.
§ 2º O Tribunal não se manifestará em Pedido de Rescisão sobre a prescrição se os
critérios estabelecidos nesta Lei já tenham sido considerados em deliberação anterior.
(Redação acrescida pela Lei nº 18527/2024)
Art. 53-GReconhecida a prescrição das pretensões punitiva e de ressarcimento, o processo
será arquivado, ressalvada a possibilidade de julgamento das contas, conforme critério de
relevância e materialidade a ser definido por ato do Tribunal, bem como a adoção de
determinações, recomendações ou outras providências destinadas a reorientar a atuação
administrativa.
Parágrafo único. Quando verificados indícios da prática de ato de improbidade
administrativa, o Tribunal poderá apurar o débito e encaminhar cópia dos autos ao Ministério
Público competente para a propositura das ações judiciais cabíveis. (Redação acrescida pela
Lei nº 18527/2024)
Art. 53-H O reconhecimento da prescrição das pretensões punitivas e de ressarcimento
impede, além da cobrança judicial, a cobrança extrajudicial do valor do débito e da multa
apurados, bem como a inserção ou a manutenção dos responsáveis em cadastros restritivos e
serviços de proteção ao crédito. (Redação acrescida pela Lei nº 18527/2024)
O pagamento de dívida prescrita decorrente de imputação de débito ou aplicação de
Art. 53-I
multa resultante de decisão do Tribunal de Contas não gera direito à repetição de indébito.
(Redação acrescida pela Lei nº 18527/2024)
TÍTULO III CAPÍTULO I
DOS PRONUNCIAMENTOSDA FORMALIZAÇÃO DAS DELIBERAÇÕES
Art 54 As Deliberações do Tribunal de Contas serão publicadas no Diário Oficial do Estado e
Art. 54As Deliberações do Tribunal de Contas serão publicadas no Diário Oficial do Estado e
formalizadas nos termos do Regimento Interno em:
Art. 54.
As deliberações do Tribunal de Contas serão objeto de publicação no Diário Eletrônico do TCE-
PE, sem prejuízo da possibilidade de adoção de outras formas de comunicação e serão
formalizadas nos termos do Regimento Interno em: (Redação dada pela Lei nº 14228/2010)
I - Acórdãos;
II - Decisões;
III - Pareceres;
IV - Resoluções;
V - Portarias. (Revogado pela Lei nº 14725/2012)
VI - Decisões Monocráticas. (Redação acrescida pela Lei nº 13323/2007) (Revogado pela
Lei nº 14725/2012)
Parágrafo único. A publicação e as outras formas de comunicação a que se refere o caput
observarão o disposto no Regimento Interno do TCE-PE. (Redação acrescida pela Lei nº 14228
/2010)
Art. 55. A Decisão será definitiva ou terminativa.
§ 1º Definitiva é a decisão pela qual o Tribunal julga regulares, regulares com ressalvas ou
irregulares as contas.
(Revogado pela Lei nº 14725/2012)
§ 2º Terminativa é a decisão pela qual o Tribunal ordena o trancamento das contas que forem
consideradas iliquidáveis, nos termos desta Lei.
(Revogado pela Lei nº 14725/2012)
Art. 56. Os atos administrativos do Tribunal de Contas consistirão em Resoluções e Portarias,
sendo aquelas para regulamentar procedimentos de atribuições que alcancem seus
jurisdicionados e estas para procedimentos administrativos.
Parágrafo único. As Resoluções destinadas à regulamentação de procedimentos e atribuições
legais dos jurisdicionados quando alteradas, implicam a necessária revogação integral do seu
texto e edição de nova Resolução com as alterações introduzidas.
(Revogado pela Lei nº 14725/2012)
Art. 57. A instituição e alteração do Regimento Interno e a edição das regras de funcionamento
de órgãos e serviços do Tribunal de Contas dependerão de aprovação através de Resolução,
exigido o voto favorável de, pelo menos, quatro Conselheiros Efetivos, inclusive o Presidente,
que, nessa hipótese, terá direito a voto.
Art. 57-A
Cabe ao Conselheiro e ao Auditor Substituto de Conselheiro, quando em substituição, funcionar
como juízo singular na aferição da legalidade, para fins de registro, dos atos de concessão de
aposentadorias, reformas, transferências para reserva remunerada e pensões, deliberando
mediante Decisão Monocrática.
§ 1º O Ministério Público de Contas emitirá prévio opinativo nos processos de que trata o
caput quando houver questão jurídica relevante ou por solicitação do Conselheiro ou do Auditor
Substituto de Conselheiro.
§ 2º O presente artigo será regulamentado por Resolução do Tribunal de Contas.
(Redação acrescida pela Lei nº 13323/2007
)
CAPÍTULO II Seção I
DAS DELIBERAÇÕESDo Julgamento em Tomadas e Prestações de Contas
Art. 58.Ao julgar contas, o Tribunal decidirá se estas são regulares, regulares com ressalvas
ou irregulares, definindo, conforme o caso, a responsabilidade civil dos interessados.
Art. 59. As contas serão julgadas:
I - regulares, quando expressarem, de forma clara e objetiva, a exatidão dos
demonstrativos contábeis e a legalidade, legitimidade, economicidade, moralidade e publicidade
dos atos de gestão dos responsáveis;
II - regulares com ressalvas, quando evidenciarem impropriedade ou qualquer outra falta
de natureza formal, ou ainda a prática de ato de gestão ilegal, ilegítimo ou antieconômico que
não seja de natureza grave e que não represente injustificado dano ao Erário;
III - irregulares, quando comprovada qualquer das seguintes ocorrências:
a) conduta da administração tipificada como ato de improbidade administrativa, nos termos
da Lei ;
b) grave infração a norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira,
orçamentária, operacional ou patrimonial;
c) culposa aplicação antieconômica de recursos públicos;
d) desfalque, desvio de dinheiro, bens ou valores públicos;
e) descumprimento de determinação de que o responsável tenha tido ciência, feita em
processo anterior de Tomada e Prestação de Contas.
IV - iliquidáveis, quando caso fortuito ou força maior, comprovadamente alheios à vontade
do responsável, tornar materialmente impossível o julgamento do mérito a que se referem os
incisos I, II e III deste artigo.
Parágrafo único. A tipificação das condutas tratadas na letra "a" do inciso III deste artigo,
deverá constar expressamente das deliberações publicadas.
Art. 60. Quando julgar as contas regulares o Tribunal dará quitação plena ao responsável.
Art. 61. Quando julgar as contas regulares com ressalvas, o Tribunal poderá aplicar ao
Responsável as sanções previstas nesta Lei.
§ 1º No caso de contas regulares com ressalvas, sem aplicação de Multa, o Tribunal
emitirá certificado de quitação do responsável para com o erário titular do crédito e lhe
determinará ou a quem lhe haja sucedido, a adoção de medidas necessárias à correção das
impropriedades ou faltas identificadas, de modo a prevenir a ocorrência de outras semelhantes
nos termos do previsto no Art. 69 desta Lei.
§ 2º No caso de contas regulares com ressalvas, com aplicação de Multa, determinará a
obrigação do responsável de recolher a Multa aplicada ao titular do crédito, na forma prevista no
artigo 73 desta Lei e lhe determinará, ainda, ou a quem lhe haja sucedido, a adoção de medidas
necessárias à correção das impropriedades ou faltas identificadas, de modo a prevenir a
ocorrência de outras semelhantes nos termos do previsto no do Art. 69 desta Lei.
Art. 62. Quando julgar irregulares as contas o Tribunal:
I - definirá a responsabilidade individual pelo ato de gestão:
I - definirá a responsabilidade pelo ato de gestão: (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
a) do agente público que praticou o ato irregular; e
b) do terceiro que, como contratante ou parte interessada na prática do mesmo ato, de qualquer
modo haja concorrido para o cometimento do dano apurado.
b) do terceiro que, como contratante, contratado ou parte interessada na prática do mesmo ato,
de qualquer modo haja concorrido para o cometimento do dano apurado. (Redação dada pela
Lei nº 12842/2005)
II - se houver Débito e/ou Multa determinará o recolhimento das importâncias devidas,
assinando prazo para o seu cumprimento;
III - adotará outras medidas cabíveis.
Parágrafo único. Para os efeitos do disposto no inciso II deste artigo, considera-se débito o
valor apurado em processo de Prestação de Contas decorrente de:
I - dano ao Erário proveniente de ato de gestão ilegítimo ou antieconômico injustificado;
II - desfalque, desvio de dinheiro bens ou valores públicos; e
III - renúncia ilegal de receita.
Quando julgar as contas irregulares, havendo débito, o Tribunal condenará o
Art. 63
responsável ao seu pagamento, podendo, ainda, aplicar as sanções previstas no Art. 73 desta
Lei.
Art. 63.
Quando julgar as contas irregulares, havendo débito, o Tribunal condenará o responsável ao
pagamento da dívida, atualizada monetariamente, nos termos disciplinados em Resolução,
podendo, ainda, aplicar as sanções previstas no art. 73 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº
12842/2005)
§ 1º No início ou no curso de qualquer apuração, o Tribunal, de ofício ou a requerimento do
Ministério Público de Contas, poderá representar as Procuradorias do Estado, dos Municípios e
ao Ministério Público Estadual, a fim de que seja proposta ação civil pública, com pedido de
cautelar de indisponibilidade de bens do responsável, para garantir o ressarcimento dos danos
em apuração. (Redação acrescida pela Lei nº 14725/2012)
§ 2º O Tribunal poderá, por intermédio do Ministério Público de Contas, solicitar as
procuradorias do Estado e Municipais, ou conforme o caso, aos dirigentes das entidades que
lhe sejam jurisdicionadas, as medidas necessárias ao arresto dos bens dos responsáveis
julgados em débito, observadas as regras do Código de Processo Civil Brasileiro. (Redação
acrescida pela Lei nº 14725/2012)
Art. 63-A
Concluída a instrução, caso a irregularidade relevante que restar seja débito nas contas, o
Relator poderá, com anuência da Câmara, notificar o responsável para facultativamente
recolher ao erário a quantia devida, no prazo de 15 (quinze) dias.
§ 1º Havendo o recolhimento, as contas poderão ser julgadas Regulares ou Regulares
com Ressalvas.
§ 2º O recolhimento deverá ser em valor atualizado, conforme apurado pelo Tribunal.
§ 3º O recolhimento facultativo, quando feito, implicará reconhecimento expresso do débito
e preclusão da questão para o interessado.
§ 4º Não será aplicável o procedimento em grau recursal, nem quando caracterizada
irregularidade grave nas contas.
§ 5º O procedimento será disciplinado no Regimento Interno. (Redação acrescida pela Lei
nº 14725/2012)
O Relator poderá determinar o sobrestamento da instrução ou do julgamento, nos
Art. 63-B
termos do Regimento Interno. (Redação acrescida pela Lei nº 14725/2012)
Art. 64. O Tribunal de Contas deliberará pela irregularidade de contas não prestadas uma vez
cientificado da omissão pela autoridade competente para instauração de Tomada de Contas
Especial.
Art. 65. O Tribunal ordenará o trancamento das contas que forem consideradas iliquidáveis e o
conseqüente arquivamento do processo.
§ 1º Dentro do prazo de 05 (cinco) anos, contados da data de publicação da decisão no Diário
Oficial do Estado, o Tribunal poderá, à vista de novos elementos, que considere suficientes,
autorizar o desarquivamento do processo e determinar a ultimação de tomada e prestação de
contas.
§ 1º Dentro do prazo de 05 (cinco) anos, contados da data de publicação da decisão no Diário
Eletrônico do TCEPE, o Tribunal poderá, à vista de novos elementos, que considere suficientes,
autorizar o desarquivamento do processo e determinar a ultimação de tomada e prestação de
contas (Redação dada pela Lei nº 14228/2010)
contas. (Redação dada pela Lei n 14228/2010)
§ 2º Transcorrido o prazo referido no parágrafo anterior sem que tenha havido nova
decisão, as contas serão consideradas encerradas, com baixa na responsabilidade do
administrador.
Após o trânsito em julgado da decisão condenatória, o responsável tem o prazo de até
Art. 66.
15 (quinze) dias para efetuar o recolhimento do valor do débito e/ou da multa, comprovando-o
perante o Tribunal através de documento hábil, na forma estabelecida pelo Regimento Interno.
§ 1º Comprovado o recolhimento integral, o Tribunal expedirá certificado de quitação do
débito e/ou multa.
§ 2º Decorrido o prazo previsto no parágrafo anterior, sem comprovação do recolhimento, o
Tribunal emitirá as respectivas Certidões de Débito, encaminhando ao órgão titular do crédito
para que este promova as seguintes medidas:
§ 2º Decorrido o prazo previsto no caput, sem comprovação do recolhimento, o Tribunal emitirá
as respectivas Certidões de Débito, encaminhando ao órgão titular do crédito para que este
promova as seguintes medidas: (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
I - Inscrição do débito no livro de Dívida Ativa, quando for o caso;
II - Adoção das medidas administrativas necessárias à cobrança amigável e, quando esta
for ineficaz, o ajuizamento da ação de execução, adotando-se com relação às Multas o
estabelecido no § 5º do Art. 73 desta Lei.
§ 3º Após o encaminhamento da Certidão de Débito, o órgão titular do crédito deverá comunicar
ao Tribunal o recolhimento do valor devido, no prazo de 15 (quinze) dias, encaminhando cópia
da documentação para a baixa dos registros.
§ 3º Após o encaminhamento da Certidão de Débito, o ente titular do crédito deverá comunicar
ao Tribunal o recolhimento do valor devido, no prazo de 15 (quinze) dias do pagamento,
encaminhando cópia da documentação para a baixa dos registros. (Redação dada pela Lei nº
14725/2012)
§ 4º Decorridos 45 (quarenta e cinco) dias do encaminhamento da Certidão de Débito para
ressarcimento de dano ao Erário sem que tenha havido qualquer comunicação quanto ao
ressarcimento ou quanto ao ajuizamento da ação de execução, o Tribunal cientificará o
Ministério Público para que este, verificada a omissão do gestor, promova a execução judicial
do título, independentemente do ajuizamento da ação penal cabível.
§ 5º Decorridos 45 (quarenta e cinco) dias do encaminhamento da Certidão relativa à aplicação
de Multa sem que tenha havido o seu recolhimento, o Gestor do Fundo de Aperfeiçoamento
Profissional e Reequipamento Técnico, de que trata o art. 138 desta Lei, o título será
encaminhado à Procuradoria Geral do Estado para que promova a sua execução.
§ 5º Frustrada a tentativa administrativa de cobrança, e tratando-se de multas aplicadas em
processos referentes a entes municipais, o Gestor do Fundo de Aperfeiçoamento Profissional e
Reequipamento Técnico, de que trata o art. 138 desta Lei, encaminhará a Certidão de Débito ao
Ministério Público de Contas para que esse, na forma do art. 114, inciso V, providencie a
remessa do título à Procuradoria Geral do Estado para que promova a sua execução. (Redação
dada pela Lei nº 14725/2012)
§ 6º Em qualquer das hipóteses previstas neste artigo, o Tribunal poderá adotar providências
para fins de cobrança administrativa do débito ou da multa inscritos, promovendo o protesto da
certidão, a inscrição dos responsáveis em cadastros restritivos e serviços de proteção ao
crédito ou outras medidas eficazes de recuperação de créditos. (Redação acrescida pela Lei nº
18527/2024)
Art. 67. O parcelamento de débito, deferido pelo representante legal da pessoa jurídica titular
do crédito relativo ao ressarcimento de dano ao Erário e o relativo à multa aplicada em
processos referentes a entes estaduais deferido pelo Secretário da Fazenda, deverá ser
comunicado ao Tribunal para o devido acompanhamento.
§ 1º Na hipótese de deferimento de parcelamento do débito referente a ressarcimento de dano
ao Erário e/ou de multa, cumprido o estabelecido no caput deste artigo, o órgão titular do crédito
deverá encaminhar, no prazo de 15 (quinze) dias, cópia da documentação referente ao
recolhimento de cada parcela para a baixa dos registros.
§ 1º Na hipótese de deferimento de parcelamento do débito referente a ressarcimento de dano
ao Erário e/ou de multa, cumprido o estabelecido no caput deste artigo, o ente titular do crédito
deverá encaminhar, no prazo de 15 (quinze) dias, cópia da documentação referente ao
recolhimento de cada parcela para a baixa dos registros. (Redação dada pela Lei nº 14725
/2012)
§ 2º A falta de recolhimento de qualquer parcela caracterizará o vencimento antecipado do saldo
devedor, emitindo-se a competente Certidão de Débito relativa às parcelas vincendas.
§ 2º O parcelamento das multas aplicadas em processos referentes a entes municipais, deferido
pelo Gestor do Fundo de Aperfeiçoamento Profissional e Reequipamento Técnico, observará
regulamentação própria. (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
§ 3º A falta de recolhimento de qualquer parcela caracterizará o vencimento antecipado do saldo
devedor, emitindo-se a competente Certidão de Débito relativa às parcelas vincendas.
(Redação acrescida pela Lei nº 14725/2012)
Art. 68.A título de racionalização administrativa e economia processual, e com o objetivo de
evitar que o custo da cobrança seja superior ao valor do ressarcimento, o Tribunal poderá
determinar, desde logo, o arquivamento do processo, sem cancelamento do débito cujo
pagamento continuará obrigado o devedor para lhe ser dada a quitação.
Art. 69 As recomendações e medidas saneadoras determinadas nas Deliberações emitidas
pelo Tribunal de Contas vinculam o Responsável ou quem lhe haja sucedido com vistas à não
reincidência passível de cominação das sanções previstas nesta Lei.
Art. 69.
As determinações e medidas saneadoras deliberadas pelo Tribunal de Contas vinculam o
Responsável ou quem lhe haja sucedido com vistas a não reincidência passível de cominação
das sanções previstas nesta Lei. (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
Parágrafo único. O controle interno dos Poderes e Órgãos submetidos à competência do
Tribunal de Contas deverá manter arquivo atualizado de todas as recomendações exaradas em
suas Deliberações de forma a observar o seu devido cumprimento.
Art. 69-A
Para celeridade das sessões de julgamento, a critério do Relator, poderá ser adotado o
procedimento de voto em lista, salvo destaque em contrário de Conselheiro, Ministério Público
de Contas, advogado ou parte presente na sessão, conforme disposto em Resolução. (Redação
acrescida pela Lei nº 14725/2012)
Seção II
Outras Deliberações
No exercício de sua competência o Tribunal de Contas emitirá ainda, conforme o caso,
Art. 70.
Deliberação:
I - pela emissão de Parecer Prévio recomendando a rejeição ou aprovação, com ou sem
ressalva, nas contas dos Chefes do Executivo Estadual e Municipal, para apreciação final pelo
Poder Legislativo respectivo, sem prejuízo do julgamento das respectivas contas, quando
Ordenadores de Despesa;
II - pela legalidade e concessão de registro ou pela ilegalidade e denegação de registro,
nos Processos de Aposentadoria, Reforma, Transferência para a reserva remunerada e pensão;
III - pela legalidade e concessão de registro ou pela ilegalidade e denegação de registro,
nos Processos de Atos de Admissão de Pessoal, por concurso público ou por Contratação
Temporária, com cominação de Multa e/ou imputação de Débito, quando couber;
IV - pela procedência ou improcedência de atos e fatos nos Processos de Denúncia com
cominação de Multa e/ou imputação de Débito;
V - pela determinação de recomendações ou medidas saneadoras em todos os processos
submetidos à sua deliberação, com cominação de Multa e/ou imputação de Débito, quando
couber;
V - pelo cumprimento de determinações e/ou adoção de medidas saneadoras em todos os
processos submetidos à sua apreciação, com cominação de Multa e/ou imputação de Débito,
quando couber; (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
VI - resposta de caráter normativo nos processos de Consulta.
Parágrafo único Em qualquer processo levado a julgamento na Câmara ou Pleno o colegiado
Parágrafo único. Em qualquer processo levado a julgamento na Câmara ou Pleno, o colegiado
poderá deliberar nos termos do caput, determinando que a instrução processual continue para
nova deliberação, no mesmo processo, sobre outros fatos. (Redação acrescida pela Lei nº
14725/2012)
As disposições contidas neste Capítulo aplicam-se, no que couber, a todos os
Art. 71.
Processos submetidos à deliberação do Tribunal de Contas.
CAPÍTULO III Seção I
DAS SANÇÕESDisposições Gerais
Art. 72. O Tribunal de Contas do Estado, além da determinação de ressarcimento por dano ao
Erário titular do crédito poderá aplicar aos administradores ou responsáveis, na forma
estabelecida nesta Lei, as sanções previstas neste Capítulo.
Seção II
Das Multas
Art. 73 O Tribunal de Contas, mediante deliberação de órgão colegiado, poderá aplicar multas,
até o limite de R$ 7.000,00 (sete mil reais), independentemente da condenação ao
ressarcimento dos prejuízos ou danos causados ao Erário e adotando, se necessário, outras
providências legais cabíveis aos responsáveis por:
Art. 73.
O Tribunal de Contas, mediante deliberação de órgão colegiado, poderá aplicar multas, até o
limite de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) independentemente da condenação ao
ressarcimento dos prejuízos ou danos causados ao Erário e adotando, se necessário, outras
providências legais cabíveis aos responsáveis por: (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
I - prática de ato de gestão ilegal, ilegítimo ou antieconômico que não seja de natureza grave e
que não represente injustificado dano ao Erário: multa no valor compreendido entre 5% (cinco
por cento) e 50% (cinqüenta por cento) do limite fixado no caput deste artigo, respeitado o teto
máximo do valor correspondente ao prejuízo dado ao Erário;
I - prática de ato de gestão ilegal, ilegítimo ou antieconômico que não seja de natureza grave e
que não represente injustificado dano ao Erário: multa no valor compreendido entre 5% (cinco
por cento) e 50% (cinquenta por cento) do limite fixado no caput deste artigo, respeitado o teto
máximo do valor correspondente ao prejuízo dado ao Erário; (Redação dada pela Lei nº 14725
/2012)
II - ato de gestão ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte injustificado dano à Fazenda:
multa no valor compreendido entre 20% (vinte por cento) e 100% (cem por cento) do limite
fixado no caput deste artigo, respeitado o teto máximo do valor correspondente ao prejuízo
dado ao Erário;
II - ato de gestão ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte injustificado dano à Fazenda:
multa no valor compreendido entre 10% (dez por cento) e 100% (cem por cento) do limite fixado
no caput deste artigo, respeitado o teto máximo do valor correspondente ao prejuízo dado ao
Erário; (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
;( ç p )
III - ato praticado com grave infração a norma legal ou regulamentar de natureza contábil,
financeira, orçamentária, operacional ou patrimonial: multa no valor compreendido entre 20%
(vinte por cento) e 50% (cinqüenta por cento) do limite fixado no caput;
III - ato praticado com grave infração a norma legal ou regulamentar de natureza contábil,
financeira, orçamentária, operacional ou patrimonial: multa no valor compreendido entre 10%
(dez por cento) e 50% (cinquenta por cento) do limite fixado no caput; (Redação dada pela Lei
nº 14725/2012)
IV - sonegação de processo, documento ou informação em inspeções ou auditorias
realizadas pelo Tribunal: multa no valor compreendido entre 5% (cinco por cento) e 50%
(cinqüenta por cento) do limite fixado no caput deste artigo;
V - não atendimento, no prazo fixado e sem causa justificada, de diligência determinada pelo
Relator: multa no valor compreendido entre 5% (cinco por cento) e 30% (trinta por cento) do
limite fixado no caput;
V - não atendimento, no prazo fixado e sem causa justificada, de diligência determinada pelo
Relator e pelo Conselheiro ou Auditor Substituto de Conselheiro, no exercício da competência
fixada no art. 57-A desta Lei: multa no valor compreendido entre 5% (cinco por cento) e 30%
(trinta por cento) do limite fixado no caput. (Redação dada pela Lei nº 13323/2007
)
VI - VETADO;
VII - atraso injustificado ou não envio da Prestação de Contas: multa no valor compreendido
entre 20% (vinte por cento) e 100% (cem por cento) do limite fixado no caput;
VII - atraso injustificado ou não envio da Prestação de Contas: multa no valor compreendido
entre 10% (dez por cento) e 100% (cem por cento) do limite fixado no caput; (Redação dada
pela Lei nº 14725/2012)
VIII - omissão injustificada da autoridade competente para a instauração de Tomada de
Contas Especial: multa de 30% (trinta por cento) do limite fixado no caput deste artigo;
IX - interposição de Embargos de Declaração julgados manifestamente protelatórios: multa
de 10% (dez por cento) do limite fixado no caput deste artigo;
X - atraso injustificado no encaminhamento de documentos e/ou informações solicitadas pelo
Tribunal na forma estabelecida no Regimento Interno: multa automática no valor de R$ 500,00
(quinhentos reais), acrescidos de R$ 50,00 (cinqüenta reais) por dia de atraso, contado a partir
do segundo dia após o vencimento do prazo previsto, sendo limitado ao valor estipulado no
caput deste artigo;
X - atraso injustificado no encaminhamento de documentos e/ou informações solicitadas pelo
Tribunal na forma estabelecida no Regimento Interno: multa de 10% (dez por cento) do limite
fixado no caput deste artigo, acrescidos de 1 (um por cento) do limite fixado no caput deste
artigo por dia de atraso, contado a partir do segundo dia após o vencimento do prazo previsto,
sendo limitado ao valor estipulado no caput deste artigo; (Redação dada pela Lei nº 14725
/2012)
XI - descumprimento, por parte dos agentes e autoridades do Tribunal de Contas, de
determinação constante de Provimento da Corregedoria Geral: multa de R$ 500,00 (quinhentos
reais).
XI - descumprimento, por parte dos agentes e autoridades do Tribunal de Contas, de
determinação constante de Provimento da Corregedoria Geral: multa de 1% do limite fixado no
caput deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
XII - Descumprimento de Decisão colegiada do Tribunal de Contas: multa no valor
compreendido entre 30% (trinta por cento) e 50% (cinqüenta por cento) do limite fixado no caput
deste artigo. (Redação acrescida pela Lei nº 12842/2005)
XII - descumprimento de Decisão colegiada ou monocrática do Tribunal de Contas: multa no
valor compreendido entre 30% (trinta por cento) e 50% (cinqüenta por cento) do limite fixado no
caput deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 13323/2007)
XII - descumprimento de Decisão colegiada ou monocrática do Tribunal de Contas: multa no
valor compreendido entre 10% (dez por cento) e 50% (cinquenta por cento) do limite fixado no
caput deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 18527/2024)
§ 1º O limite fixado no caput deste artigo será atualizado pelo Tribunal com base na
variação de índice oficial de correção monetária adotado pelo Estado de Pernambuco para
atualização dos créditos tributários da Fazenda Pública.
§ 2º Na hipótese de reincidência, o valor da multa poderá ser acrescido em até 1/3 (um
terço), não podendo extrapolar o limite fixado no caput deste artigo.
§ 3º Os débitos decorrentes de Multas deverão ser quitados até o 15º (décimo quinto) dia
após o trânsito em julgado da Decisão ou Acórdão que as fixou.
§ 4º Decorrido o prazo a que se refere o § 3º, será emitida Certidão de Débito para
encaminhamento, nos casos de multa imputada em processo referente a entes municipais, ao
Gestor do Fundo de Aperfeiçoamento Profissional e Reequipamento Técnico do Tribunal de
Contas, acrescendo-se de juros de mora, calculados nos mesmos percentuais e forma dos
créditos tributários da Fazenda Estadual, tendo como data base a da emissão da Certidão.
§ 5º Decorridos 45 (quarenta e cinco) dias do prazo referido no § 3º, sem que os valores das
multas aplicadas tenham sido quitados, serão adotadas as providências estabelecidas no § 5º
do art. 66 para a cobrança executiva judicial.
(Revogado pela Lei nº 14725/2012)
(Revogado pela Lei n 14725/2012)
§ 6º As multas de que trata este artigo somente poderão ser aplicadas no prazo máximo de 24
(vinte e quatro) meses contados a partir da autuação do respectivo processo no Tribunal.
§ 6º As multas de que trata este artigo somente poderão ser aplicadas no prazo máximo de 5
(cinco) anos contados a partir da autuação do respectivo processo no Tribunal de Contas.
(Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
§ 7º Prescrevem em 05 (cinco) anos as ações de execução das multas previstas nesta
Seção.
§ 8º Os valores das multas de que trata este artigo aplicadas em processos referentes a
entes estaduais serão revertidos à Conta Única do Estado.
§ 9º Os valores das multas de que trata este artigo aplicadas em processos referentes a
entes municipais serão revertidos ao Fundo de Aperfeiçoamento Profissional e Reequipamento
Técnico do Tribunal.
Art. 74O Tribunal de Contas aplicará, na hipótese de ausência de divulgação e remessa ao
Tribunal de Contas do relatório de gestão fiscal, nos prazos definidos na legislação pertinente,
Multa de 30% (trinta por cento) dos vencimentos anuais do agente que lhe der causa.
Art. 74O Tribunal de Contas aplicará, nas hipóteses previstas no art. 5º da Lei 10.028, de
2000, multa de 30% (trinta por cento) dos vencimentos anuais do agente que lhe der causa,
proporcional ao período de apuração, quando for o caso. (Redação dada pela Lei nº 14725
/2012)
Art. 74.
O Tribunal de Contas aplicará, nas hipóteses previstas no art. 5º da Lei Federal nº 10.028, de
19 de outubro de 2000, multa de 6% (seis por cento) a 30% (trinta por cento) dos vencimentos
anuais do agente que lhe der causa, proporcional ao período de apuração, quando for o caso.
(Redação dada pela Lei nº 18527/2024)
Seção III
Outras Sanções
O Tribunal, nos termos desta Lei, aplicará as sanções previstas no artigo 73, incisos e
Art. 75.
parágrafos desta Lei, combinado com o artigo 30, inciso XII e §§ 1º, 2º e 3º da Constituição
Estadual.
Art. 76 O Tribunal de Contas, no julgamento dos atos e contratos administrativos em que for
verificada a ocorrência de fraude ou naqueles que resultarem em dano ao Erário, expedirá
Declaração de Inidoneidade dos responsáveis perante a administração direta e indireta do
Estado e dos Municípios.
Art. 76.
O Tribunal de Contas, no julgamento dos atos e contratos administrativos em que for verificada
a ocorrência de fraude declarará a inidoneidade dos responsáveis perante a administração
direta e indireta do Estado e dos Municípios. (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
p ( ç p )
Parágrafo único. A Declaração de Inidoneidade inabilitará os responsáveis para o exercício
de cargo em comissão ou função de confiança, bem como para contratar com a administração
pública, pelo prazo de até 05 (cinco) anos.
TÍTULO IV CAPÍTULO I
DOS RECURSOSNORMAS GERAIS
Art. 77. Das deliberações são cabíveis as seguintes espécies recursais:
I - Recurso Ordinário;
II - Agravo;
III - Embargos Infringentes; (Revogado pela Lei nº 14725/2012)
IV - Embargos de Declaração.
V - Agravo Regimental. (Redação acrescida pela Lei nº 14725/2012)
§ 1º Nenhuma espécie recursal poderá ser interposta mais de uma vez contra uma mesma
deliberação.
§ 1º Nenhuma espécie recursal poderá ser interposta mais de uma vez contra uma mesma
deliberação, pelo mesmo recorrente. (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
§ 2º Das deliberações proferidas em consultas cabem, apenas, Embargos de Declaração.
§ 3º O recurso poderá ser interposto pelo Ministério Público de Contas, pelos interessados
ou pela Administração Pública.
§ 4º Os prazos para a interposição de recursos contar-se-ão a partir da publicação da
Deliberação ou Despacho Interlocutório no Diário Oficial do Estado.
§ 4º Os prazos para a interposição de recursos contar-se-ão a partir da publicação da
deliberação ou despacho interlocutório no Diário Eletrônico do TCE-PE, observando-se o
disposto no §4º, do art. 52. (Redação dada pela Lei nº 14228/2010)
§ 5º O Ministério Público de Contas disporá de prazos em dobro para interposição de
recurso.
§ 6º Dos despachos de mero expediente não cabe recurso.
§ 7º A petição do recurso será dirigida ao Presidente do Tribunal devidamente instruída e
fundamentada, exceto a petição de Agravo contra decisão interlocutória que será dirigida ao
Relator.
§ 8º A escolha do Relator do processo de Recurso não recairá em Conselheiro que tenha
relatado a deliberação recorrida, salvo na hipótese de Embargos de Declaração, que serão
obrigatoriamente distribuídos ao Relator do processo originário.
§ 9º Formalizado o processo de recurso será preliminarmente indeferida pelo Relator,
ad referendum da Câmara ou do Pleno, conforme a competência, a Petição quando:
I - não contiver os fundamentos de fato e de direito;
II - encontrar-se insuficientemente instruída ou manifestamente inepta.
§ 10. Considerar-se-á inepta a Petição quando:
I - faltar-lhe pedido ou contiver pedidos incompatíveis entre si;
II - o pedido for juridicamente impossível;
III - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão.
§ 11. O Presidente indeferirá as petições de recurso quando ausentes os pressupostos de
legitimidade e tempestividade, ressalvada a competência do Relator. (Redação acrescida pela
Lei nº 12842/2005)
CAPÍTULO II
DO RECURSO ORDINÁRIO
Art. 78Cabe recurso ordinário para anulação, reforma parcial ou total das Deliberações
proferidas pelo Tribunal Pleno ou qualquer de suas Câmaras no exercício de suas
competências originárias.
Art. 78.
Cabe recurso ordinário para anulação, reforma parcial ou total das Deliberações proferidas pelo
Tribunal Pleno ou qualquer de suas Câmaras no exercício de suas competências originárias e
das Decisões Monocráticas, nos termos do art. 57-A desta Lei. (Redação dada pela Lei nº
13323/2007)
§ 1º O recurso ordinário deverá ser interposto dentro do prazo de 30 (trinta) dias.
§ 1º O recurso ordinário deverá ser interposto dentro do prazo de 30 (trinta) dias úteis.
(Redação dada pela Lei nº 18527/2024)
§ 2º O recurso ordinário será recebido em ambos os efeitos, salvo se interposto contra
deliberação em processo relativo a aposentadoria, reforma ou pensão sujeita a registro,
hipótese em que será recebido apenas no efeito devolutivo.
CAPÍTULO III
DO AGRAVO
Art. 79. Caberá petição de Agravo:
I - contra despacho de indeferimento liminar da petição de recurso, exarado pelo Relator do
Processo, no prazo de 05 (cinco) dias, dirigida ao mesmo e recebida exclusivamente no efeito
devolutivo;
devolutivo;
I - contra despacho de indeferimento liminar da petição de recurso, exarado pelo Relator do
processo, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, dirigida ao mesmo e recebida exclusivamente no
efeito devolutivo; (Redação dada pela Lei nº 18527/2024)
II - contra decisão interlocutória a cargo do Relator, dirigida ao mesmo, no prazo de 05 (cinco)
dias e recebida exclusivamente no efeito devolutivo;
II - contra decisão interlocutória a cargo do Relator, dirigida ao mesmo, no prazo de 05 (cinco)
dias úteis e recebida exclusivamente no efeito devolutivo; (Redação dada pela Lei nº 18527
/2024)
III - contra atos administrativos do Presidente, dirigida ao Pleno no prazo de 15 (quinze)
dias e apreciado na forma prevista no Regimento Interno.
IV - contra decisões do Presidente, em juízo de admissibilidade de recursos, dirigida ao mesmo,
no prazo de 15 (quinze) dias, apreciada pelo Pleno, na forma prevista no Regimento Interno e
recebida exclusivamente no efeito devolutivo. (Redação acrescida pela Lei nº 12842/2005)
IV - contra decisões do Presidente, em juízo de admissibilidade de recursos, dirigida ao mesmo,
no prazo de 05 (cinco) dias úteis, apreciada pelo Pleno, na forma prevista no Regimento Interno
e recebida exclusivamente no efeito devolutivo.(Redação dada pela Lei nº 18527/2024)
§ 1º Caso não reforme sua decisão, o Relator submeterá o recurso ao Pleno, colocando-o para
julgamento na primeira sessão seguinte, não participando da votação.
§ 1º Caso não reforme sua decisão, o Relator submeterá o recurso ao Pleno, colocando-o para
julgamento na primeira sessão seguinte. (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
§ 2º Não se conformando o terceiro interessado com a reforma da decisão interlocutória
do Relator, poderá requerer, em idêntico prazo, o julgamento do Agravo em sessão do Pleno.
§ 3º O Tribunal regulamentará a adoção de Agravo Regimental. (Redação acrescida pela Lei nº
14725/2012)
CAPÍTULO IV
DOS EMBARGOS INFRINGENTES
Art. 80 Cabem Embargos Infringentes quando não for unânime a Deliberação do Tribunal
Pleno em processo de sua competência originária.
§ 1º Os Embargos Infringentes serão interpostos no prazo de 05 (cinco) dias.
§ 2º Se o desacordo for parcial, os Embargos serão restritos à matéria objeto da
§ p g j
divergência.
§ 3º A escolha do Relator não recairá em Conselheiro que tenha relatado Deliberação
embargada.
§ 4º Os Embargos Infringentes têm duplo efeito.
(Revogado pela Lei nº 14725/2012)
CAPÍTULO V
DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
Art. 81. Cabem Embargos de Declaração, interpostos perante a Câmara ou o Pleno em matéria
de suas competências originárias, quando a Deliberação impugnada:
I - contiver obscuridade ou contradição;
II - omitir ponto sobre o qual deveria ter se pronunciado.
III - contiver erro material; (Redação acrescida pela Lei nº 18527/2024)
§ 1º Os Embargos de Declaração serão opostos dentro de 05 (cinco) dias da data da publicação
da Deliberação, com a indicação do ponto obscuro, contraditório ou omisso.
§ 1º Os Embargos de Declaração serão opostos dentro de 05 (cinco) dias úteis da data da
publicação da Deliberação, com a indicação do ponto obscuro, contraditório, omisso ou que
contiver erro material.(Redação dada pela Lei nº 18527/2024)
§ 2º Os Embargos de Declaração suspendem o prazo para a interposição de outros recursos.
§ 2º Os Embargos de Declaração interrompem o prazo para a interposição de outros recursos.
(Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
§ 3º Os embargos de declaração, nos casos do art. 57-A desta Lei, serão decididos pelo
Conselheiro ou Auditor Substituto de Conselheiro, nos próprios autos, em Decisão Monocrática.
(Redação dada pela Lei nº 13323/2007)
Art. 82. A interposição de Embargos de Declaração julgados manifestamente protelatórios
ensejará a aplicação da multa prevista no inciso IX do art. 73 desta Lei.
TÍTULO V
DO PEDIDO DE RESCISÃO
Art. 83 À Parte, ao Terceiro juridicamente interessado e ao Ministério Público Especial de
Contas é atribuída legitimidade para propor, por ação própria ou por provocação da
Administração Pública, o Pedido de Rescisão de julgado, sem efeito suspensivo, desde que:
Art. 83.
À Parte, ao Terceiro juridicamente interessado e ao Ministério Público de Contas é atribuída
legitimidade para propor, por ação própria ou por provocação da Administração Pública, o
Pedido de Rescisão de julgado, sem efeito suspensivo, desde que: (Redação dada pela Lei nº
12842/2005)
I - o teor da deliberação se haja fundado em prova cuja falsidade tenha sido comprovada
em Juízo;
II - tenha ocorrido a superveniência de novos documentos capazes de elidir as provas
anteriormente produzidas;
III - erro de cálculo.
Parágrafo único. O direito de propor a rescisão se extingue em 02 (dois) anos, contados
da data da irrecorribilidade da Deliberação.
PARTE II TÍTULO VI CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO DO TRIBUNALCOMPOSIÇÃO E SEDE
Art. 84. O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, integrado por 07 (sete) Conselheiros,
tem sua sede na cidade do Recife, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo território
Estadual.
Parágrafo único. O Tribunal fixará no Regimento Interno o funcionamento de suas
sessões.
CAPÍTULO II
DOS CONSELHEIROS
Art. 85. Os Conselheiros serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os requisitos
estabelecidos nas Constituições Federal e Estadual.
Art. 86. Os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado serão escolhidos conforme as regras
previstas nas Constituições Federal e Estadual e nesta Lei.
§ 1º Para o cumprimento do contido no inciso I, in fine, do § 2º do art. 32 da Constituição
Estadual, que dispõe sobre critérios para indicação de Auditores e membros do Ministério
Público de Contas, alternadamente, o Tribunal de Contas elaborará as primeiras listas tríplices
segundo o critério de antiguidade.
§ 2º A antiguidade a que se refere o § 1º deste artigo regular-se-á exclusivamente pela
data da posse no cargo de Auditor e Procurador.
§ 3º Havendo empate na antiguidade, o Tribunal, mediante votação secreta, pelo sufrágio
da maioria dos seus membros efetivos, elaborará a lista tríplice escolhendo três nomes entre
aqueles mais antigos; persistindo empate, após a votação, o Tribunal observará, para fins de
desempate, a classificação no respectivo concurso público.
Art. 87. Os Conselheiros terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos,
vencimentos, direitos e vantagens dos Desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado,
somente podendo aposentar-se com as vantagens do cargo quando o tiverem exercido
efetivamente por mais de 05 (cinco) anos, aplicando-se-lhes quanto à aposentadoria e pensão
as normas constitucionais pertinentes.
Parágrafo único. Os Conselheiros gozarão das seguintes garantias e prerrogativas:
I - vitaliciedade, não podendo perder o cargo, senão por sentença judicial transitada em
julgado;
II - inamovibilidade;
III - irredutibilidade de vencimentos, observado, quanto à remuneração, o disposto na
Constituição Federal.
Art. 88. A antiguidade dos Conselheiros regular-se-á:
I - pela data da posse;
II - pela data da nomeação, se a data da posse for a mesma;
III - pelo tempo de serviço público, se coincidirem as datas referidas nos itens anteriores;
IV - pela idade, se não forem suficientes os critérios acima estabelecidos.
Art. 89. É vedado ao Conselheiro:
I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma função ou um
cargo de magistério;
II - exercer cargo técnico ou de direção de sociedade civil, associação ou fundação de
qualquer natureza ou finalidade, salvo de associação de classe sem remuneração ou de
associação de fins lítero-recreativos;
III - exercer comissão remunerada ou não, inclusive em órgãos de controle da
administração direta ou indireta ou em concessionárias de serviço público;
IV - exercer profissão liberal, emprego particular, comércio ou participar de sociedade
comercial, exceto como acionista ou cotista;
V - celebrar contrato com pessoa jurídica de direito público, empresa pública, sociedade
de economia mista, fundação, sociedade instituída ou mantida pelo Poder Público ou empresa
concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a normas uniformes para
todo e qualquer contratante;
VI - dedicar-se a atividade político-partidária.
Art. 90. Os Conselheiros, em suas ausências e impedimentos por motivo de licença, férias ou
outro afastamento legal, serão substituídos, mediante convocação do Presidente do Tribunal,
pelos Auditores Substitutos, na forma do Regimento Interno.
§ 1º Os Auditores Substitutos serão também convocados para substituir os Conselheiros,
para efeito de quorum, sempre que os titulares comunicarem ao Presidente do Tribunal a
impossibilidade de comparecimento à sessão.
§ 2º Em caso de vacância de cargo de Conselheiro, o Presidente do Tribunal convocará
Auditor para exercer as funções inerentes ao cargo vago, até novo provimento.
§ 3º O Auditor Substituto ficará vinculado aos processos que lhe forem distribuídos para
§ 3 O Auditor Substituto ficará vinculado aos processos que lhe forem distribuídos para
relatar, mesmo depois de cessada a substituição.
É vedado a Conselheiro e Auditores intervir em processo de interesse próprio, de
Art. 91.
cônjuge ou de parente, consangüíneo ou afim, na linha reta ou na colateral, até segundo grau.
Parágrafo único. O impedimento e a suspeição dos Conselheiros e Auditores serão
disciplinados no Regimento Interno, salvo disposição em Lei. (Redação acrescida pela Lei nº
14725/2012)
Os Conselheiros e Auditores têm prazo de 30 (trinta) dias, a partir da publicação do ato
Art. 92
de nomeação no Diário Oficial do Estado, prorrogável por 180 (cento e oitenta) dias, no
máximo, mediante solicitação escrita, para posse e exercício no cargo.
Art. 92 Os Conselheiros e Auditores têm prazo de 90 (noventa) dias, a partir da publicação do
ato de nomeação no Diário Oficial do Estado, prorrogável por 180 (cento e oitenta) dias, no
máximo, mediante solicitação escrita, para posse e exercício no cargo. (Redação dada pela Lei
nº 12842/2005)
Art. 92.
Os Conselheiros e Auditores têm prazo de 90 (noventa) dias, a partir da publicação do ato de
nomeação na imprensa oficial, prorrogável por 180 (cento e oitenta) dias, no máximo, mediante
solicitação escrita, para posse e exercício no cargo. (Redação dada pela Lei nº 14228/2010)
CAPÍTULO III
DA ELEIÇÃO DO PRESIDENTE, DO VICE-PRESIDENTE, DO CORREGEDOR GERAL, DO
DIRETOR DA ESCOLA DE CONTAS PÚBLICAS PROFESSOR BARRETO GUIMARÃES, DO
OUVIDOR E DOS PRESIDENTES DAS CÂMARAS
Art. 93. Os Conselheiros elegerão o Presidente, Vice-Presidente, o Corregedor Geral, o Diretor
da Escola de Contas Públicas Professor Barreto Guimarães, o Ouvidor e os Presidentes das
Câmaras para mandato correspondente a 02 (dois) anos civis, vedada sua reeleição para o
período subseqüente e a eleição para mais de um cargo.
§ 1º A eleição realizar-se-á em escrutínio secreto, na última sessão ordinária do mês de
novembro, ou, em caso de vaga eventual, na primeira sessão ordinária após sua ocorrência,
exigida a presença de, pelo menos, 04 (quatro) Conselheiros, inclusive o que presidir o ato.
§ 1º A eleição realizar-se-á em escrutínio secreto, durante o mês de novembro, ou, em caso de
vaga eventual, na primeira sessão ordinária após sua ocorrência, exigida a presença de, pelo
menos, 04 (quatro) Conselheiros, inclusive o que presidir o ato. (Redação dada pela Lei nº
18527/2024)
§ 2º Não se procederá a nova eleição se a vaga ocorrer dentro dos 60 (sessenta) dias
anteriores ao término do mandato.
§ 3º O eleito para a vaga que ocorrer antes do término do mandato exercerá o cargo no
período restante.
§ 4º Iniciar-se-á o processo eleitoral com a eleição do Presidente, que será sucedida, na
seguinte ordem, pela eleição do Vice-Presidente, do Corregedor Geral, do Diretor da Escola de
Contas Públicas Professor Barreto Guimarães, do Ouvidor e dos Presidentes das Câmaras.
§ 5º Somente os Conselheiros efetivos, ainda que em gozo de férias ou licença, poderão
tomar parte nas eleições.
CAPÍTULO IV Seção I
DAS COMPETÊNCIASDa Competência do Presidente
Art. 94. Compete ao Presidente, dentre outras atribuições estabelecidas no Regimento Interno:
I - dirigir e representar o Tribunal;
II - dar posse aos Conselheiros, Auditores, membros do Ministério Público de Contas e
dirigentes de seus órgãos e serviços auxiliares, na forma estabelecida no Regimento Interno, e
emitir os atos de aposentadoria dos mesmos;
III - expedir atos de nomeação, admissão, exoneração, remoção, dispensa, aposentadoria e
outros atos relativos aos servidores do quadro de pessoal do Tribunal, os quais serão
publicados no Diário Oficial do Estado;
III - expedir atos de nomeação, admissão, exoneração, remoção, dispensa, aposentadoria e
outros atos relativos aos servidores do quadro de pessoal do Tribunal, os quais serão
publicados no Diário Eletrônico do TCE-PE; (Redação dada pela Lei nº 14228/2010)
IV - diretamente ou por delegação, praticar os atos de administração orçamentária,
financeira e patrimonial necessários ao funcionamento do Tribunal;
V - encaminhar, trimestral e anualmente, à Assembléia Legislativa relatório das atividades
do Tribunal de Contas.
Seção II
Da Competência do Vice-presidente
Art. 95.O Vice-Presidente substituirá o Presidente em suas ausências, impedimentos ou
renúncia, competindo-lhe além das atribuições que lhe serão as estabelecidas no Regimento
Interno:
I - a administração do Fundo Especial instituído pelo Tribunal de Contas;
II - a coordenação e o acompanhamento do Planejamento Estratégico e do processo de
desenvolvimento organizacional.
Parágrafo único. No impedimento do Vice-Presidente a competência que lhe é atribuída
será exercida pelo Conselheiro Corregedor.
Seção III
Da Competência do Corregedor Geral, Dos Presidentes Das Câmaras e do Diretor da Escola de
Contas e do Ouvidor
C C lh i C d j í d ib i h
Art. 96. Compete ao Conselheiro Corregedor, sem prejuízo de outras atribuições que venham a
ser definidas pelo Regimento interno:
I - determinar Correição em todos os Órgãos e unidades administrativas do Tribunal,
emitindo o competente Provimento;
II - relatar os recursos administrativos interpostos contra atos da Presidência do Tribunal,
bem como os processos administrativos disciplinares pertinentes a servidores do Tribunal,
propondo à Presidência, após a devida tramitação legal, a aplicação das penalidades cabíveis e
medidas corretivas;
III - enviar à Justiça Eleitoral relação dos que tiveram suas contas relativas ao exercício de
cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável, nos termos da legislação
eleitoral;
(Revogado pela Lei nº 16215/2017)
IV - determinar a publicação no Diário Oficial do Estado, ao final de cada semestre, do relatório
dos processos distribuídos e julgados por Conselheiro;
IV - determinar a publicação no Diário Eletrônico do TCE-PE, ao final de cada semestre, do
relatório dos processos distribuídos e julgados por Conselheiro; (Redação dada pela Lei nº
14228/2010)
V - aplicar a Multa prevista no inciso XI do art. 73, pelo não cumprimento de determinação
constante de Provimento.
§ 1º Ao término das correições realizadas, o Corregedor Geral submeterá ao Pleno o
Provimento exarado, com a determinação das medidas necessárias, incluindo orientações, para
adequação dos atos e procedimentos administrativos à legislação vigente.
§ 2º O Conselheiro Corregedor em seus impedimentos será substituído pelo Conselheiro
Diretor da Escola de Contas Públicas Professor Barreto Guimarães.
Art. 97. Compete ao Diretor da Escola de Contas Públicas Professor Barreto Guimarães:
I - representar a Escola de Contas nos eventos em que participar;
II - planejar e definir estratégias, através de programa de trabalho anual;
III - firmar convênios e contratos com outras entidades públicas e privadas;
IV - indicar o Coordenador Geral, o Secretário e os Chefes de Divisão da Escola de
Contas.
Parágrafo único. O Diretor da Escola em seus impedimentos será substituído pelo
Conselheiro Ouvidor.
Art. 98. Compete ao Conselheiro Ouvidor:
I - representar a Ouvidoria nos eventos em que participar;
I representar a Ouvidoria nos eventos em que participar;
II - visar os relatórios trimestrais elaborados pelo Coordenador;
III - planejar e definir estratégias, através de programa de trabalho anual;
IV - orientar e integrar os serviços relativos às atividades desempenhadas pela Ouvidoria,
assegurando a uniformização, eficiência, coerência, zelando pelo controle de qualidade dos
serviços executados;
V - realizar intercâmbio de informações e procedimentos com os demais Tribunais de
Contas do país.
Parágrafo único. O Conselheiro Ouvidor em seus impedimentos será substituído pelo
Conselheiro mais antigo.
Art. 99. Compete aos Presidentes das Câmaras:
I - exercer o direito de voto em qualquer processo a elas submetido;
II - convocar sessões extraordinárias, na forma do Regimento Interno;
III - remeter ao conhecimento do Pleno matéria em julgamento que apresente alto grau de
indagação e relevância.
Parágrafo único. Os Presidentes de Câmaras em seus impedimentos serão substituídos
pelo Conselheiro mais antigo integrante da respectiva Câmara.
TÍTULO VII
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Art. 100. O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco se estrutura em:
I- Órgãos de Competência Originária - Pleno e Câmaras;
II- Órgãos Superiores - Corregedoria Geral, Escola de Contas Públicas Professor Barreto
Guimarães e Ouvidoria;
III- Órgãos Especiais - Ministério Público de Contas - Auditoria Geral - Procuradoria Consultiva;
III - Órgãos Especiais - Ministério Público de Contas - Auditoria Geral - Procuradoria Jurídica;
(Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
III - Órgãos Especiais - Ministério Público de Contas, Auditoria Geral, Procuradoria Jurídica e
Diretoria de Controle Externo; (Redação dada pela Lei nº 18527/2024)
IV - Órgãos Auxiliares - Segmentos Administrativos.
IV - Órgãos de Gestão - Segmentos Administrativos. (Redação dada pela Lei nº 18527/2024)
CAPÍTULO I Seção I
DOS ÓRGÃOS DE COMPETÊNCIA ORIGINÁRIADo Pleno
O Pleno, órgão máximo de deliberação, será dirigido pelo Presidente e terá seu
Art. 101.
funcionamento estabelecido pelo Regimento Interno.
Art. 102. Compete ao Pleno, originariamente:
I - emitir Parecer Prévio sobre as contas prestadas anualmente pelo Governador do
Estado;
II - julgar as contas prestadas anualmente pela mesa Diretora da Assembléia Legislativa;
III - julgar as contas prestadas anualmente pelo Presidente do Tribunal de Justiça;
IV - julgar as contas prestadas anualmente pelo Procurador Geral de Justiça;
V - julgar as contas prestadas anualmente pelo Presidente do Tribunal de Contas;
VI - encaminhar à Assembléia Legislativa, trimestralmente, relatório de suas atividades, e,
anualmente, cópia de sua prestação de contas;
VII - responder às Consultas que lhe forem formuladas;
VIII - decidir pela sustação de Contratos na hipótese do § 2º, do Art. 30, da Constituição
Estadual;
IX - deliberar sobre Processos de Destaque;
X - apreciar e julgar denúncias formuladas contra o Chefe de qualquer dos três Poderes
do Estado, do Ministério Público e do próprio Tribunal;
XI - julgar os Recursos Ordinários e os Pedidos de Rescisão;
XII - julgar os Agravos, a requerimento do Conselheiro Relator que não modificou a deliberação
agravada;
(Revogado pela Lei nº 14725/2012)
XIII - julgar os Embargos de Declaração opostos à Deliberação de sua competência
originária;
XIV - julgar o Agravo de indeferimento liminar de petição de Recurso;
XV - julgar Agravo contra decisão administrativa do Presidente;
XVI - julgar os processos administrativos disciplinares;
XVII - uniformizar a jurisprudência do Tribunal e expedir súmulas sobre matéria de sua
competência;
XVIII - expedir Resoluções.
Seção II
Das Câmaras
O Tribunal de Contas dividir-se-á em duas Câmaras deliberativas, compostas cada
Art. 103.
uma por 03 (três) Conselheiros, com exclusão do Conselheiro Presidente, tendo como
competência:
I - julgar as contas dos órgãos e entidades públicas com personalidade jurídica de direito
privado cujo capital pertença, exclusivamente ou majoritariamente, ao Estado ou a qualquer
entidade de sua administração indireta;
II - julgar as contas dos órgãos e entidades da administração direta, indireta, das fundações,
serviços sociais autônomos e órgãos congêneres;
II - julgar as contas dos responsáveis pela gestão dos órgãos e entidades da administração
direta, indireta, das fundações, serviços sociais autônomos e órgãos congêneres; (Redação
dada pela Lei nº 14725/2012)
III - emitir parecer prévio sobre as contas dos Prefeitos Municipais;
IV - julgar as contas das Mesas Diretoras das Câmaras Municipais; (Revogado pela Lei nº
14725/2012)
V - apreciar e julgar denúncias formuladas contra Prefeito Municipal, e Presidentes de Câmara
de Vereadores e Mesas Diretoras de Câmaras Municipais;
V - apreciar e julgar denúncias formuladas contra Prefeito Municipal, Presidentes de Câmara de
Vereadores, Mesas Diretoras de Câmaras Municipais e as relativas aos demais jurisdicionados
do Tribunal de Contas, ressalvada a competência do Pleno estabelecida no inciso X do art. 102
desta Lei; (Redação dada pela Lei nº 12842/2005)
VI - apreciar, para fins de registro, a legalidade das concessões iniciais das aposentadorias,
transferências para reserva, reformas e pensões, não dependendo de sua decisão as melhorias
posteriores;
VI - julgar os Recursos Ordinários impetrados contra Decisões Monocráticas emitidas nos
termos do art. 57-A desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 13323/2007)
VII - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a
qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas ou
mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em
comissão;
VIII - apreciar, no âmbito das administrações Estadual e Municipal, a legalidade dos
processos de licitação e contratos administrativos;
IX - julgar as contas relativas à aplicação de recursos estaduais transferidos aos
IX julgar as contas relativas à aplicação de recursos estaduais transferidos aos
Municípios;
X - julgar as contas, de instituições, órgãos e entidades, relativas a subvenções ou auxílios
concedidos pelo Estado.
XI - deliberar sobre Processos de Medida Cautelar; (Redação acrescida pela Lei nº 14725/2012)
XII - homologar os autos de infração. (Redação acrescida pela Lei nº 14725/2012)
Parágrafo único. Além de relatar seus processos na Câmara de que seja membro efetivo,
o Conselheiro poderá atuar em outra Câmara em situações excepcionais decorrentes da
ausência de membro efetivo ou da impossibilidade de convocação de Auditor.
Art. 104. A composição e funcionamento das Câmaras serão regulamentados pelo Regimento
Interno.
CAPÍTULO II Seção I
DOS ÓRGÃOS SUPERIORESDa Corregedoria Geral
Art. 105. A Corregedoria Geral, órgão de controle disciplinar, fiscalização e orientação técnica,
exercerá correição sobre todos os órgãos e procedimentos do Tribunal de Contas, com o
objetivo de garantir sua regularidade, eficiência e eficácia, fixando-lhes prazos para o
cumprimento de suas determinações, com vistas à efetividade dos seus Provimentos.
Parágrafo único. As correições serão:
I - ordinárias - obedecida a programação anual de correições;
II - extraordinárias - determinadas por atos ou procedimentos específicos que requeiram
atuação específica.
Art. 106. Compete, ainda, à Corregedoria Geral:
I - a instauração de processos administrativos disciplinares e a composição, na forma da
lei, das comissões de sindicâncias e de inquéritos administrativos;
II - a emissão de certidões de débitos e/ou de multas decorrentes de decisões do Tribunal, bem
como de sua quitação, no caso de comprovado recolhimento integral do valor imputado
; (Revogado pela Lei nº 16215/2017)
III - o registro do cadastro de devedores. (Revogado pela Lei nº 16215/2017)
Art. 107. A Sistemática de funcionamento e os procedimentos internos da Corregedoria Geral
serão definidos em Regulamento próprio.
Seção II
Da Escola de Contas Públicas Professor Barreto Guimarães
A Escola de Contas Públicas Professor Barreto Guimarães, vinculada ao Tribunal de
Art. 108.
Contas, tem como destinação precípua a promoção da capacitação e o desenvolvimento
profissional dos Membros e Servidores do Tribunal de Contas, compreendendo, em especial,
programas de formação, aperfeiçoamento e de especialização, realizados no país e no exterior.
Parágrafo único. A Escola de Contas Públicas Professor Barreto Guimarães, no
desempenho de suas finalidades, poderá ministrar programas de capacitação e
desenvolvimento profissional a órgãos e entidades da administração pública Federal, Estadual e
Municipal, bem como a órgãos e entidades cujos objetivos lhe sejam compatíveis.
Art. 109. A Escola de Contas Públicas Professor Barreto Guimarães tem a natureza jurídica de
órgão autônomo, sendo-lhe asseguradas autonomias administrativa e financeira, nos termos do
art. 194 da Lei Estadual nº 7.741, de 23 de outubro de 1978.
Art. 110. Constituem recursos da Escola de Contas Públicas Professor Barreto Guimarães:
I - transferências à conta do Tesouro Estadual;
II - transferências de entidades públicas e privadas;
III - recursos decorrentes de convênios e contratos firmados com órgãos, entidades ou
fundos, cujo objetivo seja compatível com as atividades da Escola;
IV - recursos de outras fontes;
V - resultado de aplicações financeiras dos seus recursos.
Parágrafo único. O saldo positivo apurado em cada exercício será transferido para o
exercício seguinte, a crédito da Escola.
Seção III
Da Ouvidoria
O Tribunal de Contas manterá uma Ouvidoria com o objetivo de receber sugestões de
Art. 111.
aprimoramento, críticas e reclamações sobre os serviços prestados.
Parágrafo único. Caberá, ainda, à Ouvidoria receber informações relevantes sobre a
prática de atos de gestão exercidos no âmbito da Administração Direta e Indireta nas esferas
Estadual e Municipal, de forma a subsidiar os programas de auditoria no exercício do controle
externo, sem prejuízo da garantia constitucional de formulação de Processo regular de
Denúncia junto ao Tribunal de Contas.
Art. 112. A Sistemática de funcionamento e os procedimentos internos da Ouvidoria serão
definidos em regulamento próprio.
CAPÍTULO III Seção I
DOS ÓRGÃOS ESPECIAISDo Ministério Público de Contas
Subseção I
Das Disposições Preliminares
Art. 113 O Ministério Público de Contas é integrado por 04 (quatro) Procuradores, 03 (três)
Subprocuradores Gerais, dentre os quais será escolhido o Procurador Geral nos termos desta
Lei.
Art. 113O Ministério Público de Contas é integrado por 08 (oito) Procuradores e um Procurador
Geral Adjunto, dentre os quais será escolhido o Procurador Geral nos termos desta Lei.
(Redação dada pela Lei nº 13323/2007)
Art. 113.
O Ministério Público de Contas é integrado por 09 (nove) Procuradores e um Procurador Geral
Adjunto, dentre os quais será escolhido o Procurador Geral nos termos desta Lei. (Redação
dada pela Lei nº 13722/2009)
(Vide art. 2º da Lei nº 15450/2022, que extinguiu 02 (dois) cargos vagos de Procurador do
Ministério Público de Contas)
§ 1º A carreira do Ministério Público de Contas é constituída pelos cargos de Subprocurador
Geral e Procurador, este inicial e aquele representando o último nível da carreira, não
excedendo a 10% (dez por cento) a diferença de subsídio de uma classe para outra.
§ 1º O ingresso far-se-á no cargo de Procurador do Ministério Público de Contas, mediante
concurso público de provas e títulos, assegurada a participação da Ordem dos Advogados do
Brasil - Seccional de Pernambuco - em sua realização. (Redação dada pela Lei nº 13323/2007)
§ 2º O ingresso na carreira far-se-á no cargo de Procurador, mediante concurso público de
provas e títulos, assegurada a participação da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional de
Pernambuco - em sua realização.
§ 2º O cargo de Procurador Geral Adjunto será transformado em um cargo de Procurador do
Ministério Público de Contas quando de sua vacância, ocasião em que o cargo de Secretário de
Procurador Geral Adjunto será transformado em um cargo de Assistente do procurador Geral.
(Redação dada pela Lei nº 13323/2007)
§ 3º A promoção ao cargo de Subprocurador Geral far-se-á, alternadamente, por Antiguidade e
Merecimento.
§ 3º Os membros do Ministério Público de Contas perceberão idêntico subsídio pelo cargo
efetivo. (Redação dada pela Lei nº 13323/2007)
§ 4º O cargo de Procurador Geral Adjunto será transformado em um cargo de Procurador
quando de sua vacância, ocasião em que será extinto o cargo de Secretário de Procurador
Geral Adjunto.
Art. 113-A
Funcionará no Ministério Público de Contas o Colégio de Procuradores, composto por todos os
membros, competindo-lhe exercer o poder normativo e regulamentar no âmbito interno do órgão
e opinar sobre matéria jurídica relevante, exercendo ainda outras funções definidas no
Regulamento do Ministério Público de Contas ou Regimento Interno do Tribunal. (Redação
acrescida pela Lei nº 14725/2012)
Parágrafo único. O Colégio de Procuradores será presidido pelo Procurador Geral, a quem
caberá deliberar sua pauta, funcionando com quórum da maioria, sendo suas decisões
vinculantes em matéria administrativa do órgão, observada a independência funcional.
(Redação acrescida pela Lei nº 14725/2012)
Subseção II
Da Competência
Compete ao Ministério Público de Contas, além de outras atribuições estabelecidas no
Art. 114.
Regimento Interno, as seguintes:
I - promover a defesa da ordem jurídica, representando ao Tribunal de Contas e aos
órgãos competentes para que adotem as medidas de interesse da Administração e do Erário;
II - comparecer às sessões do Pleno e das Câmaras e dizer do direito, verbalmente ou por
escrito, em todos os assuntos sujeitos a decisão do Tribunal de Contas, na forma que dispuser
o Regimento Interno ou Resolução pertinente;
III - interpor os recursos previstos nesta Lei;
IV - emitir parecer escrito em todos os processos sujeitos à apreciação do Tribunal de
Contas, quando solicitado pelo Relator, pela Presidência ou pela Corregedoria Geral;
V - encaminhar os títulos executivos emitidos pelo Tribunal de Contas, por meio de ofício,
a fim de que os órgãos competentes adotem as providências cabíveis, inclusive inscrição em
Dívida Ativa e Cobranças Administrativa e Judicial;
VI - representar à Procuradoria Geral de Justiça do Estado, a fim de que se promovam as
ações penais e cíveis em caso de desídia da autoridade competente, no que diz respeito ao
dever previsto no inciso anterior;
VII - encaminhar peças processuais para providências necessárias, nos termos de
Deliberação do Tribunal de Contas;
VIII - representar ao órgão competente a fim de que promova ação direta de
inconstitucionalidade ou argüição de descumprimento de preceito fundamental, nos termos de
deliberação do Pleno do Tribunal.
Parágrafo único. Os membros do Ministério Público de Contas somente se pronunciarão ou
solicitarão vista de processos, no Pleno e nas Câmaras, durante a fase da respectiva discussão
. (Suprimido por força da Lei nº 12842/2005)
§ 1º Os membros do Ministério Público de Contas somente se pronunciarão ou solicitarão vista
de processos, no Pleno e nas Câmaras, durante a fase da respectiva discussão. (Redação
acrescida pela Lei nº 12842/2005)
§ 2º Os membros do Ministério Público de Contas somente poderão interpor recursos ou propor
pedido de rescisão nos processos em que atuaram. (Redação acrescida pela Lei nº 12842
/2005)
)
§ 2º O Colégio de Procuradores definirá a atribuição dos membros para interpor recursos e
pedidos de rescisão, assegurada a legitimidade concorrente do membro que tiver atuado no
processo, por escrito ou em sessão de julgamento. (Redação dada pela Lei nº 16039/2017)
Subseção III
Da Procuradoria Geral do Ministério Público de Contas
Art. 115 A Procuradoria Geral do Ministério Público de Contas é chefiada e representada pelo
Procurador Geral, nomeado pelo Governador do Estado dentre os componentes de lista tríplice,
formada por membros do Ministério Público de Contas e eleita na primeira semana do mês de
janeiro dos anos pares, para um mandato de 02 (dois) anos, permitida a recondução pelo
mesmo processo.
Art. 115A Procuradoria Geral do Ministério Público de Contas é chefiada e representada pelo
Procurador Geral, nomeado pelo Governador do Estado dentre os componentes de lista tríplice,
formada por membros do Ministério Público de Contas e eleita na primeira quinzena do mês de
janeiro dos anos pares, para um mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução pelo
mesmo processo. (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
A Procuradoria Geral do Ministério Público de Contas é chefiada e representada pelo
Art. 115
Procurador Geral do Ministério Público de Contas, nomeado pelo Governador do Estado, dentre
os componentes de lista tríplice formada por membros do Ministério Público de Contas e eleita
na primeira quinzena do mês de janeiro dos anos pares, para um mandato de dois anos,
vedada a recondução. (Redação dada pela Lei nº 17193/2021)
Art. 115.
A Procuradoria-Geral do Ministério Público de Contas é chefiada e representada pelo
Procurador-Geral do Ministério Público de Contas, nomeado pelo Governador do Estado, dentre
os componentes de lista tríplice formada por membros do Ministério Público de Contas e eleita
na última quinzena do mês de novembro dos anos ímpares, para um mandato de dois anos,
vedada a recondução. (Redação dada pela Lei nº 17808/2022
)
§ 1º A candidatura à lista tríplice independe de inscrição, permitida a renúncia à
elegibilidade.
§ 2º A eleição será regulamentada por Resolução, observado o seguinte:
I - o voto será obrigatório, trinominal, secreto e exclusivo dos membros do Ministério Público de
Contas, vedado o voto por correspondência ou procuração;
I - o voto será facultativo, uninominal, secreto e exclusivo dos membros do Ministério Público de
Contas, vedado o voto por correspondência ou procuração; (Redação dada pela Lei nº 14725
/2012)
II - são inelegíveis os membros do Ministério Público de Contas que, afastados de suas
funções, não as reassumam até 90 (noventa) dias antes da semana da eleição;
II - são inelegíveis os membros do Ministério Público de Contas que, afastados de suas
funções, não as reassumam até 30 (trinta) dias antes da eleição, salvo férias, licença saúde ou
maternidade; (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
III - o voto dado a candidato inelegível será considerado nulo somente com relação
àquele;
IV - aplicam-se, subsidiariamente, os dispositivos relativos à matéria no âmbito do
Ministério Público do Estado de Pernambuco.
§ 3º O Presidente do Tribunal de Contas remeterá a lista tríplice dos mais votados, dentro de 08
(oito) dias, ao Governador do Estado, resolvidos os empates pelo critério de antiguidade no
Ministério Público de Contas e, persistindo o empate, adotar-se-á o critério de idade, preferindo-
se os mais velhos.
§ 3º O Presidente do Tribunal de Contas remeterá a lista dos mais votados, dentro de 8 (oito)
dias, ao Governador do Estado, resolvidos os empates pelo critério de antiguidade. (Redação
dada pela Lei nº 14725/2012)
§ 4º Caso o Governador do Estado não efetive a nomeação do Procurador Geral do
Ministério Público de Contas nos 15 (quinze) dias que se seguirem ao recebimento da lista
tríplice, caberá ao Presidente do Tribunal a nomeação de qualquer um dos integrantes da
referida lista.
§ 5º Ocorrendo vacância do cargo de Procurador Geral do Ministério Público de Contas
antes do término do mandato, será realizada em 15 (quinze) dias, mediante convocação pelo
membro mais antigo da carreira, nova eleição para o preenchimento do cargo, na forma
disposta no caput deste artigo.
§ 6º Se a vacância ocorrer nos últimos 180 (cento e oitenta) dias do mandato, hipótese em que
ocupará o cargo o membro do Ministério Público de Contas mais antigo na função.
§ 6º Se a vacância ocorrer nos últimos 60 (sessenta) dias do mandato, ocupará o cargo o
membro mais antigo. (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
§ 7º Em caso de ausências e impedimentos, por motivo de licença, férias, ou outro afastamento
legal, o Procurador Geral designará, dentre o Procurador Geral Adjunto e os Subprocuradores
Gerais, o seu substituto, a quem poderá delegar atribuições administrativas e funcionais e na
falta deste a substituição automática se procederá, sucessivamente, pelo membro mais antigo.
§ 7º Em caso de ausências e impedimentos, por motivo de licença, férias, ou outro afastamento
legal, o Procurador Geral designará, dentre os membros, o seu substituto, a quem poderá
delegar atribuições administrativas e funcionais e na falta deste a substituição automática se
delegar atribuições administrativas e funcionais e na falta deste a substituição automática se
procederá, sucessivamente, pelo membro mais antigo. (Redação dada pela Lei nº 12842/2005)
Art. 116. Compete privativamente ao Procurador Geral:
I - exercer a chefia e representação do Ministério Público Especial de Contas, dirigindo suas
atividades funcionais;
I - exercer a chefia e representação do Ministério Público de Contas, dirigindo suas atividades
funcionais; (Redação dada pela Lei nº 12842/2005)
II - expedir as representações previstas nos incisos I, VI, VII e VIII do art. 114 desta Lei;
II - expedir as representações previstas nos incisos I, VI, VII e VIII do art. 114 desta Lei,
inclusive as representações internas e externas de interesse do Ministério Público de Contas;
(Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
III - convocar a eleição de que trata o art. 115, nos termos do Regimento Interno;
IV - propor o Pedido de Rescisão de julgado.
Art. 117 Aos membros do Ministério Público de Contas aplica-se, subsidiariamente, no que
couber, o que dispõe o art. 130 da Constituição Federal e, especialmente, as disposições da
Lei Orgânica do Ministério Público do Estado, pertinentes a direitos, garantias, prerrogativas,
vedações, regime disciplinar e forma de investidura no cargo inicial da carreira.
Art. 117.
Aos membros do Ministério Público de Contas aplica-se o que dispõe o art. 130 da Constituição
Federal e, subsidiariamente, as disposições da Lei Orgânica do Ministério Público do Estado,
pertinentes a direitos, garantias, prerrogativas, vedações e forma de investidura. (Redação dada
pela Lei nº 13323/2007)
§ 1º Os membros do Ministério Público de Contas são vitalícios após dois anos de efetivo
exercício do cargo. (Redação acrescida pela Lei nº 14725/2012)
§ 2º O regime disciplinar dos membros do Ministério Público de Contas será o definido
para os membros do Ministério Público do Estado, devendo o rito de apuração das eventuais
faltas observar o definido pelo Ministério Público do Estado, no que couber, nos termos de
Regulamento. (Redação acrescida pela Lei nº 14725/2012)
§ 3º Aplica-se aos membros do Ministério Público de Contas a vedação prevista no inciso
V do parágrafo único do art. 95 da Constituição Federal. (Redação acrescida pela Lei nº 14725
/2012)
Art. 118. O Ministério Público de Contas disporá de prazos em dobro para interposição de seus
recursos.
Subseção IV
Da Corregedoria do Ministério Público de Contas (Redação acrescida pela Lei nº 17193/2021)
a Co egedo a do sté o úb co de Co tas ( edação ac esc da pe a e 93/ 0 )
Art. 118-AA Corregedoria do Ministério Público de Contas é o órgão orientador e fiscalizador
das atividades funcionais e da conduta de seus membros.
§ 1º A Corregedoria do Ministério Público de Contas será regida por ato normativo
expedido pelo Colégio de Procuradores.
§ 2º O Corregedor será eleito pelo Colégio de Procuradores na primeira quinzena do mês
de janeiro dos anos pares e terá mandato de dois anos, vedada a recondução.
§ 3º O Colégio de Procuradores do Ministério Público de Contas exercerá as atribuições
previstas para os órgãos colegiados na Lei Complementar nº 12, de 27 de dezembro de 1994.
(Redação acrescida pela Lei nº 17193/2021)
Seção II
Da Auditoria Geral
Art. 119. A Auditoria Geral, integrada por Auditores Substitutos de Conselheiros, tem sua
organização e atribuições previstas nesta Lei e no Regimento Interno.
Art. 120A Auditoria Geral será coordenada pelo Auditor-Geral, nomeado pelo Presidente do
Tribunal dentre os Auditores Substitutos de Conselheiros, mediante aprovação de pelo menos
04 (quatro) membros titulares do cargo de Conselheiro, aplicando-se ao indicado a vantagem
de que trata o art. 143 desta Lei.
Art. 120.
A Auditoria Geral será coordenada pelo Auditor-Geral, nomeado pelo Presidente do Tribunal,
para respectiva gestão, dentre os Auditores Substitutos de Conselheiros, aplicando-se ao
indicado a vantagem de que trata o art. 10 da Lei nº 9.930, de 12 de dezembro de 1986, nos
termos do parágrafo único do art. 143 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
Parágrafo único. As atribuições do Auditor-Geral serão fixadas no Regimento Interno.
Art. 121. Os Auditores Substitutos de Conselheiros serão nomeados pelo Presidente do
Tribunal, dentre cidadãos portadores de diploma de curso superior de Direito, Administração,
Economia ou Ciências Contábeis e que satisfaçam os requisitos exigidos para o cargo de
Conselheiro mediante concurso público de provas ou de provas e títulos.
Parágrafo único. Aplica-se aos Auditores Substitutos de Conselheiros a vedação prevista no
inciso V do parágrafo único do art. 95 da Constituição Federal. (Redação acrescida pela Lei nº
14725/2012)
Os Auditores substituirão os Conselheiros em suas ausências e impedimentos por
Art. 122.
motivo de licença, férias, vacância do cargo ou outro afastamento legal, mediante rodízio e
observada a antiguidade no cargo.
§ 1º Os Auditores ficarão vinculados aos processos conclusos que lhes forem distribuídos para
relatar, mesmo depois de cessada a substituição.
§ 1º Os Auditores ficarão vinculados aos processos conclusos que lhes forem distribuídos para
relatar. (Redação dada pela Lei nº 12842/2005)
§ 2º Os Auditores serão também convocados para substituir os Conselheiros, para efeito
de quorum.
§ 3º Quando não estiverem substituindo os Conselheiros, e por despacho do Relator,
compete aos Auditores Substitutos de Conselheiros a elaboração de Proposta de Voto, após a
instrução do processo, podendo solicitar diligências de qualquer natureza.
Art. 123. O Auditor, quando em substituição a Conselheiro, terá as mesmas garantias,
impedimentos e vencimentos do Titular e nas demais atribuições da Judicatura terá as mesmas
garantias e impedimentos do Juiz Estadual de entrância mais elevada.
Parágrafo único. O subsídio mensal do Auditor (Conselheiro Substituto) será 5% (cinco por
cento) inferior aos vencimentos percebidos quando em substituição a Conselheiro. (Redação
acrescida pela Lei nº 16039/2017)
Art. 124O subsídio do Auditor substituto de Conselheiro do Tribunal de Contas, quando no
exercício das demais atribuições da Judicatura, corresponderá ao último valor legalmente
percebido, em espécie, no mês imediatamente anterior ao da publicação desta Lei.
(Revogado pela Lei nº 14725/2012)
Seção III
Da Procuradoria Consultiva
Seção III
Da Procuradoria Jurídica (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
Art. 125 A Procuradoria Consultiva do Tribunal de Contas é órgão especial de Assessoramento
Jurídico Superior.
Art. 125.
A Procuradoria Jurídica do Tribunal de Contas é órgão especial de Assessoramento Jurídico
Superior e de representação judicial, nas hipóteses cabíveis. (Redação dada pela Lei nº 14725
/2012)
Art. 126 Compete à Procuradoria Consultiva as seguintes atribuições:
Art. 126.
Compete à Procuradoria Jurídica as seguintes atribuições: (Redação dada pela Lei nº 14725
/2012)
I - acompanhar junto à Procuradoria Geral do Estado e aos Municípios, as providências
decorrentes de decisões do Tribunal que dependam da iniciativa daquelas instituições;
II - acompanhar, nos cartórios competentes do Foro Judicial, as ações decorrentes de
títulos executivos emitidos pelo Tribunal, a cargo das Procuradorias de Municípios ou órgãos
equivalentes, propondo à Presidência as providências cabíveis, bem como encaminhar as
informações necessárias à atuação da Procuradoria Geral do Estado nos processos judiciais
ajuizados contra o Tribunal de Contas;
III - apresentar à Corregedoria Geral, trimestralmente, relatório detalhado acerca da
tramitação dos processos cujos autos tenham sido remetidos à Procuradoria Geral do Estado, a
Procuradorias de Municípios ou órgãos equivalentes;
IV - subsidiar informações a serem prestadas nos Mandados de Segurança impetrados
contra Deliberações do Pleno ou de qualquer Câmara ou contra atos praticados pelo
Presidente, Corregedor Geral, pelo Diretor da Escola de Contas Públicas Professor Barreto
Guimarães, pelo Ouvidor, pelo Diretor Geral ou pela Comissão de Licitação;
V - examinar previamente as minutas dos editais de licitações, contratos e convênios do
Tribunal de Contas na forma do parágrafo único do art. 38 da Lei 8.666/93;
V - examinar previamente as minutas dos editais de licitações, contratos, convênios e termos
aditivos do Tribunal de Contas e da Escola de Contas Públicas Professor Barreto Guimarães,
na forma do parágrafo único do art. 38 da Lei 8.666, de 21 de junho de 1993; (Redação dada
pela Lei nº 14725/2012)
VI - prestar, quando solicitada, assessoria jurídica ao Presidente e Conselheiros, bem
como à Corregedoria Geral, Escola de Contas Professor Barreto Guimarães e Ouvidoria deste
Tribunal de Contas;
VII - estabelecer conjuntamente com o Ministério Público de Contas, formas de
cooperação mútua de atuação.
VIII - representar judicialmente o Tribunal de Contas, no que couber, e respeitando-se a
competência prevista na Lei Complementar nº 2, de 20 de agosto de 1990; (Redação acrescida
pela Lei nº 14725/2012)
IX - receber citações, notificações e intimações judiciais direcionadas ao Tribunal de
Contas. (Redação acrescida pela Lei nº 14725/2012)
Art. 127 A Procuradoria Consultiva será chefiada por um Procurador-Chefe, nomeado em
comissão, símbolo TC-PCC.
Art. 127.
A Procuradoria Jurídica será chefiada por um Procurador-Chefe, nomeado em comissão,
símbolo TC-PCC. (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
§ 1º O Procurador Chefe será nomeado pelo Presidente do Tribunal dentre bacharéis em
ciências jurídicas, mediante aprovação de pelo menos 04 (quatro) membros titulares do cargo
de Conselheiro.
§ 1º O Procurador Chefe será nomeado pelo Presidente do Tribunal dentre advogados,
mediante aprovação de pelo menos 4 (quatro) membros titulares do cargo de Conselheiro.
(Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
§ 2º As atribuições do Procurador Chefe serão estabelecidas no Regimento Interno deste
§ 2 As atribuições do Procurador-Chefe serão estabelecidas no Regimento Interno deste
Tribunal de Contas.
§ 3º Os vencimentos do Procurador-Chefe serão estabelecidos de acordo com o que dispõe o
art. 6º, da Lei 10.707, de 08 de janeiro de 1992.
§ 3º Os vencimentos do cargo de Procurador-Chefe serão estabelecidos da mesma forma
prevista para os cargos de que trata o inciso VI do art. 9º da Lei Complementar nº 61, de 15 de
julho de 2004. (Redação dada pela Lei nº 12842/2005)
§ 4º Na hipótese de investidura no cargo de Procurador-Chefe por servidor de outro órgão ou
entidade pública cedido ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, este poderá optar
por permanecer percebendo a remuneração do seu cargo de origem, caso em que fará jus à
vantagem prevista no art. 7º da Lei nº 15.450, de 29 de dezembro de 2014. (Redação acrescida
pela Lei nº 16380/2018)
§ 4º Na hipótese de investidura no cargo de Procurador-Chefe por servidor de outro órgão ou
entidade pública cedido ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, este poderá optar
por permanecer percebendo a remuneração do seu cargo de origem, caso em que fará jus à
Representação, em caráter indenizatório, no valor correspondente à produtividade do cargo de
Procurador do Tribunal de Contas, faixa 2, símbolo TCPC-II. (Redação dada pela Lei nº 17808
/2022
)
Art. 128 A Procuradoria Consultiva será integrada, ainda, por 04 (quatro) Procuradores
Consultivos.
Art. 128.
A Procuradoria Jurídica será integrada, ainda, por 4 (quatro) Procuradores. (Redação dada pela
Lei nº 14725/2012)
§ 1º Os Procuradores Consultivos serão nomeados mediante aprovação em concurso público
de provas e títulos, assegurada a participação da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional
de Pernambuco - em sua realização.
§ 1º Os Procuradores do Tribunal de Contas serão nomeados mediante aprovação em concurso
público de provas e títulos, assegurada a participação da Ordem dos Advogados do Brasil -
Seccional de Pernambuco - em sua realização. (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
§ 2º Aplicam-se aos Procuradores do Tribunal de Contas as disposições previstas na Lei
10.707, de 08 de janeiro de 1992, pertinente a direitos, prerrogativas e vedações.
§ 2º Aplicam-se aos Procuradores do Tribunal de Contas a vedação prevista no inciso V do
parágrafo único do art. 95 da Constituição Federal e as disposições pertinentes a direitos,
prerrogativas e vedações, previstas na Lei nº 10.707, de 8 de janeiro de 1992. (Redação dada
p g ç ,p , j ( ç
pela Lei nº 14725/2012)
§ 3º Os vencimentos dos cargos de Procurador do Tribunal de Contas, símbolo Procurador
TCPC-III, serão fixados em 90% (noventa por cento) dos vencimentos do Procurador Chefe,
observando-se uma diferença de 10% (dez por cento) de uma para outra categoria da carreira.
§ 3º Os vencimentos dos cargos de Procurador do Tribunal de Contas, símbolo Procurador
TCPC-III, serão estabelecidos na forma do § 3º do art. 127 desta Lei, observando-se uma
diferença de 5,5 % (cinco vírgula cinco por cento) sobre o vencimento de uma para outra
categoria da carreira. (Redação dada pela Lei nº 12842/2005)
Art. 129 A carreira de Procurador Consultivo será constituída pelas seguintes categorias:
Art. 129.
A carreira de Procurador do Tribunal de Contas será constituída pelas seguintes categorias:
(Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
(Vide Lei nº 16039/2017)
I - Procurador TCPC-I;
II - Procurador TCPC-II;
III - Procurador TCPC-III.
§ 1º Em caso de ausências e impedimentos, por motivo de licença, férias ou outro afastamento
legal, o Procurador Chefe designará seu substituto dentre os integrantes da carreira de
Procurador Consultivo.
§ 1º Em caso de ausências e impedimentos, por motivo de licença, férias ou outro afastamento
legal, o Procurador Chefe designará seu substituto dentre os integrantes da carreira de
Procurador do Tribunal de Contas. (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
§ 2º As atribuições dos Procuradores Consultivos serão estabelecidas no Regimento Interno
deste Tribunal de Contas.
§ 2º As atribuições dos Procuradores do Tribunal de Contas serão estabelecidas no Regimento
Interno deste Tribunal de Contas. (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
Seção IV
Da Diretoria de Controle Externo (Redação acrescida pela Lei nº 18527/2024)
Art. 129-A
A Diretoria de Controle Externo (DEX) é a responsável pela coordenação, supervisão técnica e
administração das atividades relativas ao exercício do controle externo, estabelecido no art. 30
da Constituição do Estado de Pernambuco.
Parágrafo único. Compete à Diretoria de Controle Externo coordenar as atividades de
fiscalização contábil, orçamentária, financeira, operacional e patrimonial, inclusive de políticas
públicas, realizadas pelo Tribunal de Contas, nos termos estabelecidos no Regimento Interno.
(Redação acrescida pela Lei nº 18527/2024)
CAPÍTULO IV
DOS ÓRGÃOS AUXILIARES
CAPÍTULO IV
DOS ÓRGÃOS DE GESTÃO (REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 18527/2024)
Seção I
Das Atribuições
Aos Órgãos Auxiliares é atribuído o exercício das atividades operacionais necessárias
Art. 130
ao desempenho da função institucional do Tribunal de Contas, na forma do estabelecido no
Regimento Interno.
Art. 130.
Aos Órgãos de Gestão é atribuído o exercício das atividades operacionais necessárias ao
desempenho da função institucional do Tribunal de Contas, na forma do estabelecido no
Regimento Interno. (Redação dada pela Lei nº 18527/2024)
Parágrafo único. Lei específica definirá os segmentos administrativos que comporão a
estrutura organizacional de que trata este artigo.
Art. 130-A
Ato normativo específico disciplinará o Manual de Organização, regulamentando as
competências e atribuições das Unidades Organizacionais do Tribunal de Contas do Estado de
Pernambuco e de seus respectivos cargos comissionados e funções gratificadas. (Redação
acrescida pela Lei nº 14725/2012)
Seção II
Do Controle Interno
Art. 131. O Tribunal de Contas manterá Sistema de Controle Interno com a finalidade de:
I - acompanhar e avaliar o cumprimento da programação das atividades e projetos;
II - apreciar a gestão orçamentária, financeira e patrimonial quanto à legalidade, à
eficiência e à eficácia;
III - subsidiar a elaboração do relatório previsto no art. 29 desta Lei.
Art. 132. Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer
irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência, de imediato, à Corregedoria Geral sob pena de
responsabilidade solidária, indicando as medidas administrativas necessárias para a correção
da falha ou ilícito encontrados.
Seção III
Do Pessoal
A t 133 O d i ili d T ib ld C t ã d i t f ti
Art. 133.Os cargos dos serviços auxiliares do Tribunal de Contas são de provimento efetivo,
cuja investidura depende de aprovação prévia em concurso público, observados os requisitos
de escolaridade e demais exigências legais.
Art. 134. A progressão funcional observará os critérios estabelecidos no Plano de Cargos e
evolução funcional dos Grupos Ocupacionais de Controle Externo do Tribunal de Contas do
Estado de Pernambuco, aplicando-se subsidiariamente as normas pertinentes estabelecidas
pelo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Pernambuco.
Art. 135. Ao servidor do Tribunal de Contas é vedada a prestação de serviços particulares de
consultoria ou assessoria a órgãos ou entidades sujeitos à sua jurisdição, bem como promover
a defesa dos administradores e responsáveis referidos no art. 7º desta Lei.
Parágrafo único. Atos normativos específicos, aprovados pelo Pleno, estabelecerão o regime
disciplinar, código de ética e processo administrativo disciplinar dos servidores e serviços
auxiliares do Tribunal de Contas. (Redação acrescida pela Lei nº 14725/2012)
Art. 136Os servidores do Tribunal de Contas só poderão ser cedidos a Poderes, Órgãos e
Unidades da Administração Direta e Indireta da União, Estado ou do Município sem ônus para o
Tribunal de Contas, ressalvados os casos de cessão expressamente previstos em lei, ou em
acordo ou convênio de cooperação técnica e financeira.
Art. 136.
Os servidores do Tribunal de Contas só poderão ser cedidos a Poderes, órgãos e unidades da
administração direta e indireta da União, Estados ou Municípios sem ônus para o Tribunal de
Contas, ressalvada a cessão a Poderes, órgãos e unidades da administração direta e indireta
do Estado de Pernambuco, que será regida pelos termos disciplinados em convênios de
cooperação técnica, observadas as normas da Lei Estadual nº 12.595, de 04 de junho de 2004.
(Redação dada pela Lei nº 12842/2005)
§ 1º Os servidores do Tribunal cedidos na forma disciplinada no caput deste artigo,
quando do seu retorno, ficam impedidos de atuar em processos oriundos dos Poderes, Órgãos
e Unidades da Administração Estadual ou Municipal para os quais prestaram serviço, referentes
ao período da gestão em que ocorreu a cessão.
§ 2º Os servidores do Tribunal cedidos a entes jurisdicionados do Tribunal de Contas do
Estado de Pernambuco na forma disciplinada no caput deste artigo, ficam impedidos de
desempenhar função de ordenador de despesa no âmbito Estadual e Municipal, bem como de
participar, a qualquer título, de comissão de licitação.
Seção IV
Do Orçamento
Art. 137. O Tribunal de Contas do Estado encaminhará ao Poder Executivo as propostas
aprovadas pelo Pleno, referentes aos projetos de leis relativos ao Plano Plurianual, às Diretrizes
Orçamentárias e ao Orçamento Anual.
§ 1º A proposta ao projeto de lei de Diretrizes Orçamentárias a que se refere o caput deste
artigo compreenderá as metas e prioridades do Tribunal e incluirá as despesas de capital para o
exercício subseqüente.
§ 2º A proposta ao projeto de lei Orçamentária Anual referente às atividades e projetos a
§ 2 A proposta ao projeto de lei Orçamentária Anual referente às atividades e projetos a
serem executados pelo Tribunal:
I - será fundamentada em análise de custos;
II - somente será alterada pelo órgão técnico do Executivo, com prévio conhecimento
deste Tribunal.
TÍTULO VIII
DO FUNDO ESPECIALDO FUNDO DE APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL E
REEQUIPAMENTO TÉCNICO DO TRIBUNAL
TÍTULO VIII
DO FUNDO DE APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL E REEQUIPAMENTO TÉCNICO DO
TRIBUNAL (REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 14725/2012)
Art. 138O Tribunal de Contas do Estado é o gestor do Fundo de Aperfeiçoamento Profissional
e Reequipamento Técnico criado pela Lei n º 11.570 de 08 de setembro de 1998, cabendo-lhe a
administração ao Vice-Presidente, conforme estabelecido no inciso I Art. 95 desta Lei.
Art. 138.
O Tribunal de Contas do Estado é o gestor do Fundo de Aperfeiçoamento Profissional e
Reequipamento Técnico criado pela Lei nº 11.570 de 8 de setembro de 1998, cabendo-lhe a
administração ao Vice-Presidente, conforme estabelecido no inciso I do art. 95 desta Lei,
podendo delegar esta atribuição, nos termos do Regimento Interno. (Redação dada pela Lei nº
14725/2012)
Art. 139. São recursos do Fundo de que trata o artigo anterior:
I - os valores das multas aplicadas pelo Tribunal em processos referentes a entes
Municipais, na forma estabelecida nesta Lei, bem como das multas aplicadas nos termos do
inciso XI do art. 73 desta Lei;
II - recursos advindos das ações de execução, a que se reporta o § 5º do art. 73 desta Lei;
III - valores de taxas pagas pela participação em cursos, seminários, eventos e atividades
similares promovidas diretamente pelo Tribunal de Contas ou através da Escola de Contas;
IV - recursos decorrentes de convênios, acordos, contratos e ajustes firmados com órgãos,
entidades ou fundos, de natureza pública ou privada cujo objeto seja compatível com as
finalidades do Fundo;
V - doações de entidades públicas ou privadas;
VI - resultado de aplicações financeiras de recursos do próprio Fundo;
VII - transferências recebidas à conta do Tesouro Estadual.
Art. 140.É vedada a aplicação dos recursos do Fundo de Aperfeiçoamento Profissional e
Reequipamento Técnico em despesas que não se destinem diretamente ao aperfeiçoamento e
qualificação profissional dos servidores do Tribunal de Contas ou à aquisição de equipamentos
técnicos e de instalações para o Tribunal de Contas.
PARTE III TÍTULO IX CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIASDAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 141 Para os fins previstos no art. 1º, I, g, e no art. 3º da Lei Complementar nº 64, de 18 de
maio de 1990, o Tribunal enviará à Justiça Eleitoral, antes de ultimar o prazo para registro de
candidaturas, o nome dos responsáveis que tiveram suas contas relativas ao exercício de
cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável e por decisão irrecorrível,
nos 05 (cinco) anos anteriores à realização do pleito.
Art. 141.
Para os fins previstos na alínea g do inciso I do art. 1º e no art. 3º da Lei Complementar nº 64,
de 18 de maio de 1990, o Tribunal enviará à Justiça Eleitoral, antes de ultimar o prazo para
registro de candidaturas, o nome dos responsáveis que tiveram suas contas relativas ao
exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável e por decisão
irrecorrível, na forma da legislação eleitoral. (Redação dada pela Lei nº 14725/2012)
Parágrafo único. Será incluído na lista a ser encaminhada à Justiça Eleitoral o nome do
responsável por contas julgadas irregulares em decisão definitiva e irrecorrível do Tribunal e
daqueles cujas contas apreciadas mediante parecer prévio o Tribunal tenha recomendado a
rejeição.
Art. 142. O Tribunal de Contas do Estado poderá associar-se a entidades nacionais e
internacionais com o objetivo e interesse comum, visando o melhor condicionamento de seus
membros e funcionários.
Art. 143. A representação em caráter indenizatório do Presidente corresponderá a 35% (trinta e
cinco por cento) do subsídio.
Parágrafo único. O Vice-Presidente, o Corregedor, o Diretor da Escola de Contas Públicas
e o Ouvidor do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco farão jus à vantagem
indenizatória de que trata o artigo 10 da Lei nº 9.930, de 12 de dezembro de 1986.
Art. 143-A
Será formalizado processo administrativo interno para deliberar ou apurar questões não
jurisdicionais de competência do Conselho, Presidência, Corregedoria, Escola de Contas,
Ouvidoria, Procuradoria Geral do Ministério Público de Contas, Direção Geral e Comissão de
Licitação, ou qualquer outro assunto administrativo não enquadrado nas demais classes
processuais, nos termos de Resolução. (Redação acrescida pela Lei nº 14725/2012)
Art. 144. A presente Lei será regulamentada pelo Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco
mediante Resolução.
CAPÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 145. Quando da vacância do atual cargo em comissão de Auditor Geral, a designação para
a Coordenação da Auditoria Geral obedecerá ao que estabelece o art. 120 desta Lei.
Parágrafo único. O cargo de Auditor Geral, até a sua vacância, fará jus aos vencimentos
correspondentes ao último valor legalmente percebido, em espécie, no mês imediatamente
anterior ao da publicação desta Lei.
(Revogado pela Lei nº 14725/2012)
Art. 145-A
O procedimento da restauração de autos processuais extraviados será definido em Resolução.
(Redação acrescida pela Lei nº 14725/2012)
Art. 146 Até a edição de Lei específica a que se refere o Parágrafo único do Art. 130 do
Capítulo IV do Título IX, desta Lei, a estrutura organizacional do Tribunal de Contas do Estado
de Pernambuco e as atribuições do seu Núcleo de Controle Interno serão, inclusive, as
constantes do Anexo Único desta Lei, cujos cargos serão incluídos na legislação específica.
(Revogado pela Lei nº 14725/2012)
Art. 147. Esta Lei Ordinária entra em vigor na data da sua publicação.
Revogam-se as disposições em contrário, em especial a Lei nº 10.651, de 25 de
Art. 148.
novembro de 1991, a Lei nº 11.191, de 27 de dezembro de 1994, os Artigos 1º e 6º da Lei nº
11.566, de 26 de agosto de 1998 e o art. 2º da Lei nº 11.570, de 08 de setembro de 1998 e a Lei
Complementar nº 36, de 26 de novembro de 2001.
PALÁCIO DO CAMPO DAS PRINCESAS, em 14 de junho de 2004.
JARBAS DE ANDRADE VASCONCELOS
Governador do Estado
ANEXO ÚNICO
ÓRGÃOS:
I - Diretoria Geral, Símbolo TC-CCS-1;
II - Departamento de Controle Estadual, Símbolo TC-CCS-2;
III - Departamento de Controle Municipal, Símbolo TC-CCS-2;
IV - Núcleo de Engenharia, Símbolo TC-CCS-2;
V - Departamento de Serviços Gerais, Símbolo TC-CCS-2;
VI - Departamento de Recursos Humanos, Símbolo TC-CCS-2;
VII - Departamento Geral do Plenário, Símbolo TC-CCS-2;
VII - Assessor Técnico da Procuradoria Jurídica, Símbolo TC-FGG-1; (Redação dada pela Lei nº
14725/2012)
VIII - Departamento de Atos de Pessoal, Aposentadorias e Reformas, Símbolo TC-CCS-2;
IX - Coordenadoria de Controle Externo, Símbolo TC-CCS-2;
X - Coordenadoria de Administração Geral, Símbolo TC-CCS-2;
XI - Núcleo de Informática, Símbolo TC-CCS-2, subordinado à Diretoria Geral;
XII Nú l d C l I NCI Sí b l TC CCS 2 ó b di d di
XII - Núcleo de Controle Interno - NCI, Símbolo TC-CCS-2, órgão subordinado diretamente
à Presidência;
XIII - Assessoria Técnica da Presidência, 04 (quatro) Assessores, Símbolo TC-CCS-2.
CARGOS:
I - Procurador Geral Adjunto;
II - Secretário do Procurador Geral Adjunto, Símbolo TC-CCS-2;
III - Secretários do Corregedor Geral, do Diretor Geral, do Coordenador de Controle
Externo e do Coordenador de Administração Geral, Símbolo TC-CCS-2;
IV - Cargo de Procurador Chefe, Símbolo TC-PTCC;
V - 04 (quatro) cargos de Procurador do Tribunal de Contas, Símbolo TCPC-I;
VI - Cargo de Secretário da Procuradoria, Símbolo TC-CCS-2;
VII - Chefe da Secretaria da Procuradoria Consultiva, Símbolo TC-FGG-1;
VIII - Chefe da Ouvidoria, Símbolo TC-FGG-1, de provimento exclusivo por servidor do
grupo ocupacional de controle externo;
IX - Cargo Comissionado de Chefe do Núcleo de Controle Interno, Símbolo TC-CCS-2, de
provimento exclusivo por Auditor das Contas Públicas;
X - 01 (um) cargo Assessor de Imprensa, Símbolo TC-CCS-2;
XI - Secretários da Primeira e Segunda Câmaras, Símbolo TC-CCS-2;
XII - 10 (dez) cargos de Auxiliar de Auditor das Contas Públicas, Símbolo TCA-1,
atualmente Técnico de Auditoria das Contas Públicas.
ATRIBUIÇÕES DO NÚCLEO DE CONTROLE INTERNO - NCI:
I - organizar e executar, por iniciativa própria ou por determinação da Presidência, a
programação trimestral de auditorias contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial nas unidades administrativas sob seu controle, enviando à Presidência os
respectivos relatórios, na forma estabelecida no Regimento Interno;
II - realizar auditorias nas contas dos responsáveis sob seu controle, emitindo relatórios
identificando as falhas e as medidas saneadoras necessárias.
.fixar { position:fixed; margin-top: -400px !important; _margin-left: 320px; margin-left: 380px;
padding-top:15px; background-color: #fff !important; } #select-art { _margin-top: 15px; width:
300px; position:absolute; display: none; margin-left: 320px; } #scrollable-content { max-height:
200px; overflow: auto; padding: 3px; }
CAPÍTULO I
PARTE IDA NATUREZA Art. 1
CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA Art. 2 Art. 3
Art. 4 Art. 5 Art. 5
CAPÍTULO III
DA JURISDIÇÃO Art. 6 Art. 7
Art. 8 Art. 9 Art. 10 Art. 11 Art. 11