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Grávida e Rejeitada Pelo Advogado - Bilionários Da Justiça

O documento apresenta uma obra de ficção centrada em Hunter Campbell e Alexia Moore, dois amigos que lutam com sentimentos não correspondidos e um amor não assumido. A narrativa explora temas de lealdade, dor emocional e as consequências de uma única noite que pode mudar suas vidas. Além disso, inclui um aviso sobre conteúdo sensível e a história do Parque Nacional de Banff, destacando sua beleza natural e importância ecológica.
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
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Grávida e Rejeitada Pelo Advogado - Bilionários Da Justiça

O documento apresenta uma obra de ficção centrada em Hunter Campbell e Alexia Moore, dois amigos que lutam com sentimentos não correspondidos e um amor não assumido. A narrativa explora temas de lealdade, dor emocional e as consequências de uma única noite que pode mudar suas vidas. Além disso, inclui um aviso sobre conteúdo sensível e a história do Parque Nacional de Banff, destacando sua beleza natural e importância ecológica.
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Copyright © 2024 May Sampaio

Capa: Vic Designer


Ilustrações: May Sampaio
Leitura beta: Luciana Martins e Eduarda Pereira.
Leitura crítica e sensível: Cléa Terto
Revisão e Copidesque: Leticia Tagliatelli
Diagramação e Artes: Vic Designer
Assessoria: Marcela Silvia

Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens,


lugares e acontecimentos descritos são produtos da
imaginação da autora. Qualquer semelhança com
nomes, datas e acontecimentos reais é mera
coincidência.
Esta obra segue as regras da Nova
Ortografia da Língua Portuguesa.
Todos os direitos reservados.

É proibido o armazenamento e/ou a reprodução de


qualquer parte dessa obra, através de quaisquer meios
(tangível ou intangível) sem o consentimento escrito da
autora. A violação dos direitos autorais é crime
estabelecido na lei nº. 9.610/98 e punido pelo artigo 184
do Código Penal.2018.
HUNTER CAMPBELL é um homem leal a tudo que sente, mesmo
que muitas vezes não expresse isso com as palavras. Conhecido por seu senso
de humor e estar sempre sorrindo, é o Campbell que todos amam com
facilidade.
Mas por trás de tanta bondade e sorrisos, há um advogado criminalista
cruel e frio.
Ele vai de um extremo ao outro rapidamente, não conhecendo a
palavra equilíbrio e por ser assim machucará uma das pessoas que sempre
amou, sua melhor amiga.
Hunter sempre a amou, mas ela sempre colocou uma barreira entre os
dois.
Com o passar dos anos, por mais que eles fossem amigos com
privilégios e sinceros um com o outro, em algum momento eles se perderam.
ALEXIA MOORE é uma mulher inteligente e astuta. Desde muito
jovem, seu sonho era ser promotora e, junto ao seu melhor amigo, começou a
cursar direito.
Ela sempre o amou e com os anos esse amor foi sufocando-a até o
ponto que não suportou mais e encerrou o ciclo vicioso que era ser uma das
mulheres que esquentavam a cama de Hunter Campbell.
Por mais que o sexo entre eles fosse fabuloso, Alexia sabia que ele só
a via como sua melhor amiga e que não queria ter nada além de uma amizade
colorida com ela.
Após ouvir uma conversa dele com um dos irmãos, ela sentiu que
tudo deveria terminar, mas o que não contava era que uma única noite após se
reencontrarem, dois anos depois, iria trazer consequências.
Ela sempre o amou, mas fingiu que só o via como amigo.
Ele não sabia do amor que ela sentia e a amou em segredo por anos.
Ela não está disposta a sofrer mais uma vez.
Ele não aceitará que ela se afaste mais uma vez.
Dois amigos que se amaram uma vida inteira, mas o medo de
assumirem o amor que sentiam os afastou.
Mas após uma única noite, a noite da despedida, eles conceberam o
fruto desse amor.
Ambos irão se entregar ao amor ou irão mais uma vez negar o que
sentem?
Pode um ser inocente pagar pelo medo de dois adultos teimosos?
RECADO DA AUTORA
A história não é romance dark contemporâneo. Ela contém cenas de
sexo explícito, linguagem imprópria, agressão física e verbal, assassinato,
tortura, sadismo, terror psicológico, sexo e relacionamento abusivo de
consentimento duvidoso com sentimentos distorcidos.
Gatilhos psicológicos tais como: ansiedade e luto.
O livro é recomendado para maiores de 18 anos.
Se você é sensível a esse tipo de leitura não leia.
A autora não apoia e nem tolera esse tipo de comportamento.
Incomodam ou te causam algum gatilho, NÃO LEIA ESTE LIVRO.

❖ Alguns acontecimentos não condizem com a


realidade, devido a licença poética.

OBS: O livro pode conter erros que serão arrumados


posteriormente e o arquivo atualizado na plataforma.
PLAYLIST

CLIQUE AQUI
A todas vocês, minhas queridas leitoras...
Que sejamos sábias e que a nossa dor não nuble nossos sentimentos
mais puros em relação àqueles que nos rodeiam...
A vida é sobre acertos e erros, e aquele que acha que sabe de tudo,
que de tudo viveu é o único ser que vive de ilusão e mentiras...
Poderíamos viver cem anos e não viveríamos todas as histórias.
A amizade é um elo indissolúvel quando ela é verdadeira.
Adriano e Snoow, amo vocês.
Com carinho,
May Sampaio.
CURIOSIDADES

BANFF

É um município canadense que se localiza dentro do Parque Nacional


de Banff, no sudoeste da província de Alberta. Situa-se a cerca de 135 km ao
oeste de Calgary pela Trans Canada Highway e a cerca de 58 km ao leste
do Lago Louise. É um importante centro turístico no Canadá, cercado por
montanhas, sendo muito procurado também pelos que praticam esportes de
aventura. Sua população é de 7.847 habitantes, conforme censo de 2016.
CLIQUE AQUI

Imagine uma área onde a natureza predomina de maneira


incontestável, onde estão presentes montanhas altíssimas com picos cobertos
por neve, lagos glaciais de água azul turquesa, geleiras antiquíssimas, animais
silvestres, cachoeiras e florestas vastas e verdes que vão até depois de onde
os olhos conseguem alcançar — estamos falando das Montanhas Rochosas
Canadenses, ou apenas “rochosas”, que são parte de uma cordilheira das
Montanhas Rochosas, presente nos Estados Unidos e Canadá, e que possuem
cerca de 4.800 km de extensão.

➢ ENTENDENDO AS MONTANHAS ROCHOSAS


CANADENSES
As Montanhas Rochosas canadenses, localizadas nas províncias da
Columbia Britânica e Alberta, são mundialmente conhecidas por suas belezas
naturais e estão protegidas por parques nacionais como os parques de Banff,
Jasper, Kootenay e Yoho, e parques provinciais, como o do Monte
Assiniboine, Hamber e Monte Robson, onde fica a maior montanha da
região, com 3.954 metros.
Essa região montanhosa é uma das áreas mais bonitas do Canadá e,
por isso, um dos grandes destinos turísticos do país. Apenas as rochosas
canadenses possuem cerca de 1.450 km de extensão e há vários lugares que
se pode ter como ponto de apoio para explorar a região. A principal cidade
das rochosas canadenses é Banff, uma cidade pequena, com cerca de 10 mil
habitantes e que embora possua apenas 4 mil metros quadrados de extensão,
oferece uma excelente estrutura turística.
A cidade de Banff está localizada dentro do Parque Nacional de
Banff, onde 96% de sua área é selvagem. Embora o turismo seja a principal
fonte de renda local e Banff receba mais de 3 milhões de turistas a cada ano,
é incrível como no estilo de vida de seus moradores há a consciência de
preservação e como há intenção do governo local de proteger a natureza dos
parques nacionais. As estradas, por exemplo, são cercadas para que os
animais não entrem na pista e em vários pontos foram construídas pontes
para que eles possam atravessar de um lado a outro.

➢ ATIVIDADES EM BANFF
Praticar esqui, fazer trilhas, contemplar alguns dos lagos mais lindos
do mundo, viajar por estradas com ar puro com dezenas de montanhas ao
redor e, com um pouquinho de sorte, ver animais vivendo em seu habitat
natural são algumas das atividades que Banff reserva. Entre os passeios
imperdíveis na região estão a visita a Lake (lago) Louise, um dos lagos mais
famosos do mundo e que tem uma coloração azul turquesa, e a subida a Banff
Gondola, um teleférico que oferece uma vista linda da cidade.
Banff e as Rochosas Canadenes são lugares perfeitos para entrar em
contato com a natureza, praticar atividades físicas, apreciar a beleza das
montanhas e, durante a noite, sentar-se em um bom restaurante para jantar e
tomar um vinho enquanto se conversa sobre as pequenas grandes conquistas
ao longo do dia; como o momento em que você admira o inesquecível Lake
Louise ou Moraine Lake pela primeira vez, quando pisa na geleira Athabasca,
quando atravessa estrada Icefields Parkway ou quando sobe a Banff
Gondola e tem toda aquela paisagem panorâmica aos seus pés.
CLIQUE AQUI

➢ PARQUE NACIONAL BANFF


É o parque nacional canadense e o mais velho do Canadá,
estabelecido em 1885 nas montanhas rochosas. O parque está localizado a
110-180 km a oeste de Calgary, na província de Alberta, abrangendo cerca de
6641 km2,[2] de terreno montanhoso, com inúmeras geleiras, campos de gelo,
densas florestas de coníferas, e paisagens alpinas. O principal centro
comercial do parque é a cidade de Banff, no vale do Rio Bow. O parque é
um patrimônio mundial da Unesco.
A Canadian Pacific Railway foi instrumental nos primeiros anos de
Banff, construindo o Hotel Banff Springs e o Château Lake Louise, atraindo
turistas através de publicidade extensiva. Desde a década de 1960,
acomodações do parque têm sido abertas todos os anos, as visitas
de turismo anuais em Banff aumentaram para cerca de 5 milhões a partir
da década de 1990. Milhões de pessoas passam pelo parque através
da Rodovia Trans-Canadá. Como Banff tem mais de três milhões de
visitantes anualmente, a saúde de seu ecossistema tem sido ameaçada. Em
meados da década de 1990, a organização e gestão Parks Canada respondeu
iniciando um estudo de dois anos, que resultou em recomendações de gestão
e novas políticas que visam preservar a integridade ecológica do local.
O Parque Nacional de Banff tem um clima subártico com
três ecorregiões, incluindo montanas subalpinas e alpinas. As florestas são
dominadas por pinheiros da espécie Pinus contorta em elevações mais baixas
e pelo Abetos da espécie Picea engelmannii em pontos mais elevados, acima
onde se encontra principalmente rochas e gelo.
Espécies de mamíferos como ursos, pumas, glutões, alces e carneiros-
selvagens são encontrados, juntamente com centenas de espécies
de aves. Répteis e anfíbios também são encontrados, mas apenas um número
limitado de espécies foi registrado no local. As montanhas são formadas
por rochas sedimentares que foram empurradas para o leste e sobre estratos
de rocha mais recentes, sendo estimada a sua idade entre 55 e 80 milhões de
anos. Ao longo dos últimos milhões de anos, geleiras têm, por vezes,
cobrindo a maior parte do parque, mas hoje são encontrados apenas nas
encostas das montanhas, embora elas incluam o Campo de gelo Columbia, a
maior massa glacial ininterrupta das Montanhas Rochosas. A erosão da água
e do gelo esculpiu as montanhas em suas formas atuais.

✓ HISTÓRIA
Ao longo de sua história, o Parque Nacional Banff foi moldado pela
tensão entre os interesses dos conservacionistas e da exploração da terra. O
parque foi estabelecido em 25 de novembro de 1885 como Banff Hot Springs
Reserve, em resposta as reivindicações conflitantes sobre quem descobriu
as fontes termais lá, e quem tinha o direito de desenvolver as fontes termais
para os interesses comerciais. Os conservacionistas prevaleceram quando
o primeiro-ministro John A. Macdonald reservou as fontes termais como uma
pequena reserva protegida, que foi posteriormente expandida para incluir
o Lago Louise e outras áreas que se estendem para o norte até o Campo de
gelo Columbia.

✓ HISTÓRIA ANTIGA
Evidências arqueológicas encontradas nos lagos Vermilion indicam a
primeira atividade humana em Banff a 10.300 A.P. Antes do contato europeu,
vários indígenas, incluindo os Stoneys, Kootenay, Tsuu T'ina, Peigans,
Siksika e a tribo Cree residiam na região onde caçavam bisões e outros
animais.
Com a admissão da Colúmbia Britânica ao Canadá em julho de 1871,
o Canadá concordou em construir uma ferrovia transcontinental. A
construção do caminho-de-ferro começou em 1875, com a escolha dos
vales Kicking Horse, para a passagem mais setentrional e as montanhas
de Yellowhead, como rota adicional através das Montanhas Rochosas
canadenses. Dez anos depois, em 7 de novembro de 1885, o último pico foi
conduzido em Craigellachie na Colúmbia Britânica.

✓ ESTABELECIMENTO DO PARQUE NAS MONTANHAS


ROCHOSAS
Com as reivindicações conflitantes sobre descoberta de fontes termais
em Banff, o primeiro-ministro John A. Macdonald decidiu criar uma pequena
reserva de 26 quilômetros quadrados em torno das fontes termais em Cave
and Basin como um parque público conhecido como Banff Hot Springs
Reserve em 1885.
Em 23 de junho de 1887, o parque foi ampliado para 674 km² e foi
renomeado para Rocky Mountains Park. Este foi o primeiro parque
oficialmente nacional do Canadá, e o terceiro estabelecido na América do
Norte, depois de Yellowstone e do Parque Nacional de Mackinac.
A Canadian Pacific Railway construiu o Hotel Banff Springs e o Château
Lake Louise para atrair turistas e aumentar o número de passageiros de trem.
As primeiras nações de Stoney (Assiniboine) foram removidas do
parque nacional de Banff entre os anos de 1890 e 1920. O parque foi
projetado para atrair desportistas, e turistas. A política de exclusão atingiu os
objetivos da caça esportiva, do turismo e da conservação de caça, bem como
aqueles que tentavam "civilizar" os índios.
Logo no início, Banff era popular entre os
turistas europeus e americanos ricos, os primeiros dos quais chegavam ao
Canadá através de luxuosos transatlânticos, e após isso, continuavam para o
oeste na estrada de ferro. Alguns visitantes participavam de atividades
de montanhismo, muitas vezes contratando guias locais, e assim trazendo
lucro para região. Os guias Jim e Bill Brewster fundaram uma das primeiras
montadoras em Banff.
A partir de 1906, o Clube Alpino do Canadá organizou escaladas,
caminhadas e acampamentos no parque. Em 1911, Banff já era acessível por
automóvel a partir de Calgary. No início de 1916, os Brewsters passaram a
oferecer excursões do ônibus em Banff. Em 1920, o acesso ao Lago
Louise por estrada estava disponível, e a estrada de Banff-Windermere foi
aberta em 1923 para conectar Banff com a Colúmbia Britânica. Em 1902, o
parque foi expandido para cobrir 11 400 km², abrangendo áreas ao redor
do Lago Louise, dos rios Bow, Red Deer, Kananaskis e Spray. Curvando-se à
pressão dos interesses de exploração, o tamanho do parque foi reduzido
em 1911 para apenas 4 663 km², eliminando muitas áreas inferiores no
oriente do parque. Os limites do parque mudaram várias vezes até 1930,
quando a área de Banff foi fixada em 6 697 km², com a criação da Lei dos
Parques Nacionais.
A lei, que entrou em vigor em 30 de maio de 1930, também renomeou
o parque para o nome atual: Banff National Park (Parque Nacional Banff).
Com a construção de um novo portão leste em 1933, Alberta transferiu 0,84
km² para o parque. Isto, junto com outras mudanças menores nos limites do
parque em 1949, ajustaram a área do parque para os atuais 6 641 km².

✓ MINERAÇÕES
Em 1877, as Primeiras Nações da área assinaram o Tratado 7, que
deu ao governo do Canadá o direito de explorar a terra em busca de recursos.
No início do século 20, o carvão era extraído perto do Lago Minnewanka em
Banff. Por um breve período, uma mina operou em Anthracite, mas foi
fechada em 1904. A mina de Bankhead, na montanha Cascade, foi operada
pela Canadian Pacific Railway de 1903 a 1922. Em 1926, a cidade foi
desmantelada, com muitos edifícios transferidos para a cidade de Banff e em
outros lugares.

✓ CAMPOS DE TRABALHO E INTERNAMENTO


Durante a Primeira Guerra Mundial, imigrantes da Áustria-
Hungria, Alemanha e Ucrânia foram enviados para Banff para trabalhar em
campos de concentração. O acampamento principal estava localizado em
Castle Mountain e foi transferido para Cave and Basin durante o inverno.
Muitas das primeiras infra-estruturas e construção de estradas foram feitas
por homens de várias origens eslavas, embora os ucranianos constituíssem a
maioria dos detidos em Banff. Placas históricas e uma estátua erguida pela
Associação Ucraino-Canadense de Liberdades Civis comemoraram os
internados em Castle Mountain e em Cave and Basin, onde um pavilhão
interpretativo lidando com as primeiras operações nacionais de internamento
do Canadá foi inaugurado em setembro de 2013.
CLIQUE AQUI

✓ O QUE FAZER EM BANFF NO CANADÁ


Quando o assunto é Banff, uma das primeiras atrações que vem à
cabeça é o Parque Nacional de Banff, o primeiro parque nacional do Canadá.
Sem dúvida, o parque é parada obrigatória quando você for visitar a cidade,
com uma série de atrativos espetaculares no mesmo lugar, mas Banff também
reserva outras atrações sensacionais. A charmosa cidade tem um centro para
lá de especial, com lojinhas e restaurantes, além de uma vista privilegiada da
Cascade Mountain. Outro destaque é a Banff Gondôla, que é um teleférico
que leva ao topo da Sulphur Mountain, e a Banff Upper Hot Springs, uma
piscina de água quente natural com uma vista belíssima das Montanhas
Rochosas. Abaixo, separamos mais informações desses lugares para você
aproveitar ao máximo a sua estadia em Banff.

✓ LAGO LOUISE
Localizado no Parque Nacional de Banff, o Lago Louise é conhecido
por ser uma das paisagens mais bonitas do Canadá. Rodeado por uma cadeia
de montanhas glaciais, que dão um contraste incrível em suas águas de
coloração azul/esverdeada, o lago é uma das paisagens mais fotografadas do
Canadá. Sua superfície tem aproximadamente 2,5 km de extensão unidos 90
metros de profundidade, o que transforma a atração em um ótimo local para
canoagem na temporada quente, e em uma pista de patinação durante os
meses mais frios.

✓ LAGO MORAINE
Também localizado no Parque Nacional de Banff, o Lago Moraine
traz um cenário estonteante, em meio a picos nevados e árvores coníferas
refletindo em suas águas de coloração azul. Entre as curiosidades, a parte que
compreende o lago turquesa e as dez montanhas ao redor já foi estampa no
verso da nota de 20 dólares canadenses. Com isso, pegou o apelido de “vista
de vinte dólares”. O Lago Moraine fica a 14 quilômetros de distância do
Lago Louise.

✓ BANFF GONDÔLA
A Banff Gondôla é um teleférico que leva ao alto da Sulphur
Mountain, que é uma montanha na cidade a 2.281 metros acima do nível do
mar. A subida dura aproximadamente oito minutos e nela já dá para ter uma
vista 360º espetacular dos arredores, pois a cabine da gôndola é envidraçada.
Com capacidade para quatro pessoas a gôndola sai da base da montanha que
fica a cerca de cinco minutos da cidade. Devido à altura, no topo
provavelmente estará frio independente da estação

✓ BANFF UPPER HOT SPRINGS


No Banff Upper Hot Springs você encontra uma piscina de água
quente natural e ainda uma vista belíssima das Montanhas Rochosas para
relaxar em grande estilo. A piscina do Balneário de Upper Hot Springs capta
água quente da montanha Sulphur, com temperaturas na casa dos 37ºC e
40ºC. A atração recebe milhares de turistas que buscam ter um dia tranquilo,
aproveitando o calor das águas quentes naturais e a vista incrível dos
arredores. E o melhor, não importa a época que você vai, o balneário estará
aberto.

✓ CENTRO DE BANFF
O charmoso centro urbano de Banff também propõe um passeio
encantador. Como foi dito, a cidade tem um centro para lá de especial, com
lojinhas e restaurantes espalhados por suas ruas, além de uma vista
privilegiada da Cascade Mountain da maioria desses estabelecimentos. Nele,
dá para caminhar ou andar de bicicleta pelo Bow River, que é rio de águas
verdes e cristalinas que corta a cidade e que também tem outro atrativo
sensacional, as Bow Falls, que são quedas d’água não muito altas, mas muito
bonitas e famosas na cidade.

✓ DICA PARA USAR SEU CELULAR À VONTADE NO


CANADÁ
Poder usar seu celular no Canadá e em qualquer outro lugar do mundo
é ótimo, pois ele acaba sendo muito útil. Você pode usar os aplicativos dos
pontos turísticos e das cidades, os aplicativos de cupons de desconto, se for
alugar um carro você economiza uns 100 dólares por não precisar alugar um
GPS pois poderá usar o do celular, pode pesquisar os endereços e horários
dos lugares, ver a previsão do tempo para se planejar para os passeios e
lógico ficar conectado com todo mundo através de aplicativos e postar suas
fotos da viagem ao Canadá nas redes sociais. Se quiser, veja nossas dicas
de como usar o celular à vontade no Canadá. É super barato e você vai
poder usar seu celular o dia inteiro. E usando a internet do seu celular você
poderá pesquisar tudo sobre o que fazer em Banff no Canadá quando estiver
lá.

✓ NÃO SE ESQUEÇA DO SEGURO VIAGEM PARA O


CANADÁ
Uma dica importantíssima que reforçamos para todos que estão
planejando viajar para fora do Brasil é que não se esqueça que fazer um
Seguro Viagem Internacional. Ele é importantíssimo e ninguém deve viajar
sem um para evitar problemas no exterior. O que muitas pessoas não sabem é
que ele é super barato. Veja nossa matéria de Seguro Viagem para o
Canadá com tudo o que você precisa saber sobre o assunto, quais são os
melhores seguros e dicas para fazer um excelente seguro por um preço
incrível economizando muito.

✓ DICA DOS INGRESSOS PARA PASSEIOS E EXCURSÕES


Outra dica importante é sobre os ingressos para os passeios e atrações.
Comprar antes pela Internet é sempre a melhor opção, pois além dos preços
serem sempre menores, você evita as longas filas nas bilheterias, não precisa
perder tempo da sua viagem se preocupando com isso e não corre o risco
deles terem se esgotado. Nós acabamos comprando todos os passeios e
ingressos nesse site aqui de Ingressos e excursões no Canadá, e achamos
ótimo. Como eles são o maior site de ingressos e excursões do mundo, já tem
todas as opções lá e você já compra tudo em um único lugar, e de empresas
de confiança. É legal que já vai abrir na página com todos os passeios e
ingressos do Canadá, na ordem dos mais vendidos, que são os mais
procurados. Você pode mudar para qualquer outra cidade também digitando
lá em cima o nome dela. Nós compramos tudo lá e os que mais
recomendamos são os Passeios de Ônibus Turístico que tem em todas as
cidades, a excursão para a Grouse Montain e a famosa Ponte Capilano (esse é
em Vancouver) e a Excursão para as Cataratas do Niagara (para quem for
para Toronto). Todos os passeios foram ótimos e a estrutura excelente. Para
as excursões, eles te buscam no próprio hotel.
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➢ COMIDAS TÍPICAS
✓ POUTINE
No topo da lista das comidas típicas canadenses, lá está ele, o Poutine,
uma mistura simples e deliciosa com batata frita, queijo e molho gravy. A
diferença é que não é qualquer molho. É O MOLHO!
Este feito geralmente com carne de boi e que dá toda a diferença. Já o
queijo pode ser derretido ou só coalhado (de preferência o cheddar).
Por já estar presente no País desde 1950 – sua criação foi na província
de Quebec –, o prato também apresenta variações de sabores e conta ainda
com opções vegetarianas.
Onde encontrar o poutine?
Em qualquer lugar!
Até no McDonald’s.
Mas tente provar essa delícia em algum restaurante típico canadense.
Certamente o chef adicionará um segredinho pra deixar o prato ainda melhor
e menos industrializado do que as redes de fast food.
Só vá com calma porque o prato é pesadinho e vale por uma super
refeição.

✓ BEAVERTAILS
Esqueça o mundo fitness e lembre que parte da viagem também é a
degustação de pratos locais. Então, pronto, se jogue no beavertail. De comer
rezando, essa sobremesa nada mais é do que um bolinho frito com cobertura.
Nesse recheio vale tudo!
Oreo, Nutella, pasta de amendoim, chocolate com amêndoas e até
maçã com canela.
Alguns dizem que o gosto da massa feita de farinha de trigo integral,
frita em óleo e passada no açúcar é similar ao churros. Outros que mais
parece um pastel doce.
A única certeza é que não tem como ele ser ruim.
Caso você esteja acompanhado, a dica é dividir entre os sabores para
não enjoar, já que o beaver tail é beeem doce.
Só pela história do beaver tail, já dá vontade de provar. Isso porque o
prato é uma receita familiar que começou a ser vendido por uma família em
uma feira na cidade de Killaloe, Ontario, em 1978.
O produto fez tanto sucesso que hoje está presente em mais de 115
franquias espalhadas por todo o país.
❖ Curiosidade: Na tradução literal beaver tail é rabo de castor. Ele
recebe esse nome por conta do formato achatado que lembra,
literalmente, o rabo do roedor.

✓ MAPLE SYRUP
Sabe a folha presente na bandeira do Canadá? É dessa árvore que vem
uma das principais comidas típicas do Canadá: o Maple Syrup, um xarope
único que representa um dos motores da economia do país.
Similar à textura do mel (mas, veja bem, diferente de gosto) a calda é
utilizada em panquecas, crepes, waffles e até sorvetes.
Em tempos em que nem sempre sabemos a procedência dos alimentos
consumidos, o xarope se apresenta como 100% natural. Ele não passa por
nenhum processo de adição de ingredientes externos e é apenas cozido após
ser retirado da árvore depois da primavera.
Além de complemento, o maple também pode ser consumido puro e
geladinho. Há quem diga que os canadenses gostam de misturar o maple em
praticamente tudo, mas para iniciantes, mais fácil ir naquele waffle certeiro.
Verdadeiro patrimônio cultural canadense, o xarope também uma
ótima opção de souvenir!

✓ NANAIMO BAR
Prática, a barra de nanaimo é talvez a sobremesa típica mais famosa
do Canadá. Feito com base de bolacha, creme de baunilha e cobertura de
chocolate, o doce pode ser encontrado em cafés locais, supermercados e até
mesmo em redes famosas como Starbucks.
A nanaimo é super prática de fazer e não é cozida. Uma delícia de
combinação pra tomar com aquele café expresso.
Aliás, já que entramos nesse assunto…
No Canadá há também o café mais pedido e famoso de todos: o
double-double, que inclui ainda duas colheres de chá de açúcar e duas
medidas de creme.
Quem aprecia a bebida de verdade dificilmente vai achar graça, mas
vale lembrar que é o tipo mais vendido por lá.

✓ SMOKED MEAT
Na lista do nosso Top 10 de comidas típicas do Canadá está o
Montreal smoked meat.
Original da cidade que recebe o nome, a carne defumada já virou uma
delícia nacional. Servida em formato de sanduíche, lembra os pães com
mortadela servidos no Mercado Público Municipal de São Paulo.
Mas não vai achando que o sabor é parecido porque não tem nada a
ver. A carne é defumada e marinada com ervas e especiarias, cortadas em
finas fatias e o pão, geralmente, é caseiríssimo. Também vale por uma
refeição.

✓ OKA CHEESE
Guarde esse nome se você corresponde ao índice da população
mundial que ama – muito – queijo. Produzido na província de Québec, o
queijo é considerado um dos melhores do mundo.
Ele só não é tão famoso porque dificilmente é encontrado fora do
Canadá.
De textura macia e leve sabor de frutas e nozes, essa comida típica do
Canadá pode ser consumida pura ou mesmo utilizada em clássicos como o
mac&cheese.

✓ MAC&CHEESE
O Mac&cheese (macarrão com queijo) está para os canadenses assim
como o arroz e o feijão está para os brasileiros.
Apesar de ser originalmente americana, a comida típica se diferencia
no Canadá porque recebe o toque do nosso já adorado Oka Cheese.

✓ TOURTIÈRE
Se você gosta de empada e de comidas com leve toque de pimenta, o
tourtière será o seu prato favorito dentro das comidas típicas do Canadá.
Recheado com carne, frango ou porco, esse prato típico canadense é
temperado com legumes e ervas.
A única questão é que em algumas regiões como no Quebec, por
exemplo, é consumido somente no Natal. Em outras regiões, o tourtière é
servido à vontade o ano todo.

✓ CAESAR

Agora chegou a hora boa! Não sendo bem uma “comida”, não
poderíamos deixar de fora do nosso ranking o drink Caeser.
Hora de conhecer a “caipirinha” dos canadenses. Chamado de Caeser,
o coquetel é feito de suco de tomate, mix de temperos apimentados e um
toque de molho inglês.
Exótico, né?
O drink também é servido em um grande copo com as bordas cobertas
com sal (parece Marguerita), acompanhado de uma fatia de limão e um
pequeno talo de salsão.
Vale a pena provar!
Só não vai exagerar, hein?!

✓ CANADA DRY
Bom, se você exagerar, literalmente, na dose do item anterior, nós
temos a solução: Canada Dry. O refrigerante pode até lembrar o guaraná
brasileiro na cor, mas não no gosto.
Isso porque recebe um toque de gengibre. No país, a soda é tão
popular quanto a própria Coca-Cola e está presente em todos os lugares.
CLIQUE AQUI

AUTOESTIMA FEMININA
A autoestima feminina vai além da experiência individual de cada
mulher, refletindo questões profundas de igualdade, justiça e
empoderamento. Historicamente, as mulheres têm sido submetidas a padrões
irreais de beleza, comportamento e sucesso, resultando em um ciclo de
autojulgamento e autoexigência.
No entanto, é importante reconhecer que a construção da autoestima
está relacionada com experiências passadas e com a forma como fomos
tratados na infância, mas também é um processo contínuo e mutável. Isso
nos dá a oportunidade de aprimorar essa percepção pessoal. E para nós
mulheres isso nunca foi fácil.

➢ O QUE É A AUTOESTIMA?
Entendemos como autoestima a avaliação e percepção que uma
pessoa tem de si mesma, sendo a forma como ela se enxerga, se valoriza e
se respeita. Entretanto, uma alta autoestima geralmente está associada à
confiança, à capacidade de se autoafirmar e de enfrentar desafios.
Já a baixa autoestima está associada à insegurança, falta de confiança
e autoimagem negativa. Logo, este fenômeno é influenciado por experiências
pessoais, interações sociais e padrões culturais. Sendo assim, é algo
fundamental para o nosso bem-estar emocional e qualidade de vida.
Nesse sentido, a jornada em direção a uma autoestima mais robusta é
um investimento inestimável. Isso pois, em nós mesmas, proporciona não
apenas uma sensação de valor próprio, mas também uma base sólida para o
crescimento e realização pessoal.

➢ A AUTOESTIMA FEMININA EM QUESTÃO


De acordo com uma pesquisa global conduzida pela Dove em 2019,
60% das mulheres em todo o mundo relataram evitar atividades
importantes devido à insegurança sobre sua aparência. Além disso, a
mesma pesquisa revelou que 8 em cada 10 mulheres experimentam
momentos em que não se sentem bem em relação à própria imagem corporal.
Uma revisão de estudos conduzida por Neff e Suizzo
(2006) constatou que, em média, as mulheres têm uma autoestima
ligeiramente mais baixa do que os homens. Isso pois, o sexismo estrutural e
as desigualdades de gênero podem minar a autoestima das mulheres.
Todavia, a discriminação baseada no gênero pode levar as mulheres a
internalizar mensagens negativas sobre seu valor e capacidade, resultando
em uma autoimagem prejudicada.
Evoluímos e ainda podemos evoluir
No entanto, nos últimos anos, o mundo passou por uma série de
mudanças contínuas e transformadoras. Estas mudanças abrangem não
apenas avanços tecnológicos, mas também transformações sociais e no
mundo do trabalho, que eram inimagináveis há algumas décadas atrás.
Antes, as pessoas evitavam discutir certas ideias e muitos sonhos
pareciam fadados ao esquecimento. Hoje, embora o mundo ainda enfrente
desafios, certos progressos nos permitiram pelo menos ser mais
autênticos.
Agora é possível priorizar, dedicar atenção e carinho a nós mesmas,
sentindo orgulho de quem somos e do que fazemos, investindo nossos
talentos e vivendo de acordo com nossos próprios valores, assim
reescrevendo nossa própria história.

➢ AS CAUSAS DA BAIXA AUTOESTIMA FEMININA


As causas da baixa autoestima feminina muitas vezes estão
enraizadas nas experiências que vivemos. Frequentemente, a maneira como
nos enxergamos é moldada pelos olhares e julgamentos alheios, em vez de
ser reflexo de nosso próprio conceito de nós mesmas.
Por essa razão, a autenticidade e a conexão com nossos valores e
princípios se tornam aspectos essenciais para elevar nossa autoestima e nos
permitir viver de maneira mais plena e satisfatória.
Além disso, é crucial alterar a maneira como nos tratamos, adotando
uma postura mais gentil e compassiva conosco, enquanto buscamos
compreender as mensagens subjacentes às nossas emoções mais desafiadoras.

➢ COMO SE AMAR MAIS?


Para aprender a se amar mais, considerar a terapia e investir no
autoconhecimento são abordagens eficazes que podem promover uma
mudança significativa na relação consigo mesma. É fundamental lembrar que
todos nós somos seres em constante evolução, e, portanto, você, como
qualquer outro, merece cuidar de com amor e compaixão.
Nesse processo, é essencial olhar para si mesma com compaixão e
buscar compreender como a baixa autoestima pode influenciar
negativamente as decisões que tomamos, nossa autoimagem e nossos
relacionamentos com o mundo ao nosso redor.
Além disso, reconhecer que temos dentro de nós diversos papéis,
como o de mãe, amiga, namorada, entre outros, nos permite exercer o
papel de adulta ao nos ouvirmos, nos entendermos e nos oferecermos amor e
apoio.
Podemos ir além e nos incentivar a buscar um futuro diferente do que
temos nos permitido até então. Fazer um compromisso consigo mesma e
considerar o autoconhecimento, incluindo a possibilidade da
psicoterapia, pode ser um passo transformador.
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O QUE É UM PAI NARCISISTA?
A definição de um pai narcisista está enraizada em traços de
personalidade narcisista, onde há uma necessidade constante de admiração e
validação.
Esse tipo de pai tende a ver os filhos como extensões de si mesmo,
esperando que eles atendam às suas expectativas e desejos sem considerar
suas necessidades individuais.
A falta de empatia e a incapacidade de reconhecer os sentimentos dos
outros são aspectos marcantes dessa definição.

➢ CARACTERÍSTICAS COMUNS DE UM PAI


NARCISISTA
As características comuns de um pai narcisista incluem um senso
inflado de importância, necessidade excessiva de admiração e um padrão de
exploração dos outros.
Eles podem manipular os filhos para atender suas próprias
necessidades, frequentemente desvalorizando-os e criticando-os para manter
a sensação de superioridade.
Esses pais costumam ignorar os limites pessoais dos filhos, impondo
suas vontades sem considerar os desejos e sentimentos dos mesmos.
A falta de empatia é outra característica central, fazendo com que os
filhos se sintam negligenciados emocionalmente.

➢ SINAIS DE PAIS NARCISISTAS


Reconhecer os sinais de pais narcisistas é essencial para compreender
o impacto que esses comportamentos podem ter no desenvolvimento
emocional e psicológico dos filhos.
Estes sinais podem ser sutis, mas ao serem identificados, permitem
uma melhor abordagem para lidar com a situação e buscar o apoio necessário.

➢ COMO IDENTIFICAR PAIS NARCISISTAS


Para identificar pais narcisistas, observa se há uma constante
necessidade de validação e elogios por parte deles.
Esses pais frequentemente se colocam no centro das atenções, mesmo
em situações que deveriam ser focadas nos filhos, eles tendem a menosprezar
as realizações dos filhos, enquanto exageram as suas próprias.
Outro sinal é a falta de empatia, onde demonstram pouca ou nenhuma
consideração pelos sentimentos e necessidades dos filhos.

➢ PAIS NARCISISTAS SINAIS E COMPORTAMENTOS


Os sinais e comportamentos de pais narcisistas incluem uma
necessidade incessante de controle e manipulação, eles podem usar a culpa e
a vergonha como ferramentas para dominar os filhos, muitas vezes colocando
suas próprias necessidades acima de tudo.
Esses pais frequentemente invalidam as emoções dos filhos,
minimizando suas experiências e sentimentos.
Outro comportamento comum é a criação de expectativas irrealistas,
onde os filhos são pressionados a atingir padrões elevados para satisfazer o
ego dos pais.

➢ TIPOS DE PAIS NARCISISTAS


Existem diferentes tipos de pais narcisistas, cada um exibindo
comportamentos e características distintas que podem afetar os filhos de
maneiras variadas.
Compreender esses tipos ajuda a reconhecer padrões específicos e a
adotar estratégias mais eficazes para lidar com as dinâmicas familiares.

➢ NARCISISTA GRANDIOSO E VULNERÁVEL


O narcisista grandioso é caracterizado por uma atitude de
superioridade, exibicionismo e necessidade constante de admiração.
Esse tipo de pai tende a ser arrogante, dominante e insensível às
necessidades dos filhos, por outro lado, o narcisista vulnerável pode parecer
tímido ou inseguro, mas ainda exibe uma necessidade intensa de atenção e
validação.
Esse tipo de pai é mais propenso a manipular emocionalmente os
filhos, utilizando vitimização e culpa para obter o que deseja.

➢ DIFERENÇAS ENTRE TIPOS DE PAIS


NARCISISTAS
As diferenças entre os tipos de pais narcisistas residem principalmente
na maneira como expressam seus comportamentos narcisistas.
O narcisista grandioso busca poder e controle, frequentemente usando
táticas agressivas e desvalorização dos filhos, já o narcisista vulnerável tende
a ser mais passivo-agressivo, usando a manipulação emocional e a culpa
como ferramentas para manter o controle.
Ambos os tipos, no entanto, compartilham a incapacidade de
reconhecer e validar os sentimentos dos filhos, o que pode levar a profundas
consequências emocionais.

➢ IMPACTO DOS PAIS NARCISISTAS NOS FILHOS


O impacto dos pais narcisistas nos filhos pode ser profundo e
duradouro, afetando várias áreas do desenvolvimento emocional e
psicológico.

➢ CONSEQUÊNCIAS EMOCIONAIS PARA FILHOS DE


PAIS NARCISISTAS
As consequências emocionais para filhos de pais narcisistas incluem
sentimentos de inadequação, baixa autoestima e dificuldades em estabelecer
relações saudáveis.
Esses filhos frequentemente internalizam a crítica constante e a falta
de validação, levando a uma visão distorcida de si mesmos e do seu valor.
Podem também desenvolver ansiedade, depressão e outras questões
de saúde mental como resultado da manipulação emocional e da falta de
apoio afetivo.

➢ COMO PAIS NARCISISTAS AFETAM A


AUTOESTIMA DOS FILHOS
Os pais narcisistas afetam a autoestima dos filhos ao constantemente
desvalorizar e minimizar suas realizações e sentimentos.
A necessidade de controlar e manipular leva os filhos a duvidar de
suas capacidades e valor próprio, a crítica constante e a falta de elogios
genuínos fazem com que os filhos cresçam se sentindo insuficientes e
incapazes de agradar.
Essa dinâmica pode criar um ciclo de insegurança e busca incessante
por aprovação, perpetuando a baixa autoestima ao longo da vida.

➢ COMO LIDAR COM PAIS NARCISISTAS


Lidar com pais narcisistas requer estratégias específicas e a
implementação de limites claros para proteger o bem-estar emocional
e psicológico.
É fundamental reconhecer os comportamentos narcisistas e adotar
abordagens que minimizem o impacto negativo.

➢ ESTRATÉGIAS PARA ENFRENTAR UM PAI


NARCISISTA
Uma das estratégias para enfrentar um pai narcisista é estabelecer
limites firmes e consistentes, comunica de forma clara as suas necessidades e
não cedas às tentativas de manipulação.
Manter uma distância emocional saudável e buscar apoio externo,
como terapia, pode ajudar a fortalecer a resiliência.
Outra estratégia eficaz é evitar confrontos diretos e focar em manter a
calma e a assertividade durante as interações.

➢ LIMITES E CUIDADOS NECESSÁRIOS


Definir limites é essencial ao lidar com pais narcisistas, isso inclui
estabelecer barreiras emocionais e físicas que protejam o seu espaço e bem-
estar.
É importante também reconhecer e aceitar que não se pode mudar o
comportamento do pai narcisista, mas pode ser controlado a forma como se
reage a ele.
Cuidados necessários incluem priorizar a própria saúde mental, evitar
a internalização das críticas e buscar relacionamentos saudáveis fora do
ambiente familiar que forneçam suporte emocional e validação.

➢ COMO LIDAR COM PAIS NARCISISTAS


Lidar com pais narcisistas requer estratégias específicas e a
implementação de limites claros para proteger o bem-estar emocional
e psicológico.
É fundamental reconhecer os comportamentos narcisistas e adotar
abordagens que minimizem o impacto negativo.

➢ ESTRATÉGIAS PARA ENFRENTAR UM PAI


NARCISISTA
Uma das estratégias para enfrentar um pai narcisista é estabelecer
limites firmes e consistentes, comunica de forma clara as suas necessidades e
não cedas às tentativas de manipulação.
Manter uma distância emocional saudável e buscar apoio externo,
como terapia, pode ajudar a fortalecer a resiliência.
Outra estratégia eficaz é evitar confrontos diretos e focar em manter a
calma e a assertividade durante as interações.

➢ LIMITES E CUIDADOS NECESSÁRIOS


Definir limites é essencial ao lidar com pais narcisistas, isso inclui
estabelecer barreiras emocionais e físicas que protejam o seu espaço e bem-
estar.
É importante também reconhecer e aceitar que não se pode mudar o
comportamento do pai narcisista, mas pode controlar como se reage a ele.
Os cuidados necessários incluem priorizar a própria saúde mental,
evitar a internalização das críticas e buscar relacionamentos saudáveis fora do
ambiente familiar que forneçam suporte emocional e validação.
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PRÓLOGO
CAPÍTULO UM
CAPÍTULO DOIS
CAPÍTULO TRÊS
CAPÍTULO QUATRO
CAPÍTULO CINCO
CAPÍTULO SEIS
CAPÍTULO SETE
CAPÍTULO OITO
CAPÍTULO NOVE
CAPÍTULO DEZ
CAPÍTULO ONZE
CAPÍTULO DOZE
CAPÍTULO TREZE
CAPÍTULO QUATORZE
CAPÍTULO QUINZE
CAPÍTULO DEZESSEIS
CAPÍTULO DEZESSETE
CAPÍTULO DEZOITO
CAPÍTULO DEZENOVE
CAPÍTULO VINTE
CAPÍTULO VINTE E UM
CAPÍTULO VINTE E DOIS
CAPÍTULO VINTE E TRÊS
CAPÍTULO VINTE E QUATRO
CAPÍTULO VINTE E CINCO
CAPÍTULO VINTE E SEIS
CAPÍTULO VINTE E SETE
CAPÍTULO VINTE E OITO
CAPÍTULO VINTE E NOVE
CAPÍTULO TRINTA
EPÍLOGO
BÔNUS
DEGUSTAÇÃO DO PRÓXIMO LANÇAMENTO
AGRADECIMENTOS
SOBRE A AUTORA
REDES SOCIAIS
OBRAS DA AUTORA
PRÓLOGO

Ouvir dela que está namorando me deixou irritado.


Mas, porra, o que eu esperava?
— O que há com você? — Alexia pergunta com os olhos negros nos
meus.
— Nada — respondo sério.
Ela franze a testa.
— Eu te conheço a vida toda para saber que está incomodado com
algo, Hunter — diz me olhando.
— COMO VOCÊ FALA, PORRA, DO NADA QUE ESTÁ
NAMORANDO? E NÓS? — explodo, apertando o volante e até mesmo eu
me assusto com o tom rude.
— Para o carro.
— O quê? — pergunto irritado a ignorando.
— PARA A PORRA DO CARRO AGORA! — Ela se exalta.
Olho para ela com escárnio e a ignoro.
— Já mandei, Hunter, parar o maldito carro. — Puxa o volante, o que
faz o carro fazer um zigue-zague.
Se não fosse três da manhã e as ruas estivessem vazias poderia causar
um acidente, então paro o carro de vez.
Ela destrava o cinto de segurança, sai do carro e começa a andar. Saio
deixando o carro parado de qualquer jeito, com a porta aberta.
— FICOU LOUCA, CARALHO? — grito descontrolado puxando-a
pelo braço.
Nunca fui rude com ela, muito menos gritei, pois com Alexia sempre
tudo foi calmo.
— LOUCA? — Seus olhos estão arregalados e a respiração
descompassada. — Louca eu estava quando achei que mais cedo ou mais
tarde me daria valor, quando esperei pacientemente que olhasse para a mulher
que sou. Mas não, Hunter, você só me procurava quando alguma loira que
trepava já não era tão divertida. Quando as meninas cabeça de vento queriam
um relacionamento e você não... Sempre foi a babaca aqui que o recebia na
cama dela.
Olho para ela, sem reação.
— Quantas vezes, Hunter, me deixou sozinha para foder a loira da
vez? Me fala, quantas vezes fui o corpo quente para aquecer você, por que
estava sem querer ir à caça? Porque é isso, você caça, brinca, larga e eu sabia
disso. Ah, Hunter, é irônico, mas eu sabia e repudiava sua atitude, mesmo
assim me deixei ser isso para você, somente uma boceta, com medo de
perder... — fala rindo sem humor. — Mas, me fala, perder o quê? O cara que
não me respeita e que não olha além das minhas pernas abertas?
— Você está errada — digo, mas nem eu mesmo acredito em minhas
palavras.
— VAI SE FODER! Sim, Hunter, vou namorar o Lewis e sabe por
quê? Porque ele me vê, ele me ama.
— Eu te amo. — Sou sincero.
— Não, o que ama é o fato de eu estar sempre disponível para você,
de ser sua quando quer e tudo bem, permiti isso, mas acabou. Isso acabou!
Seja feliz com a Louise, afinal não é ela que você falou para o Jordan que
merecia ser a senhora Hunter Campbell? A mulher que se valoriza ao ponto
de deixar você louco de tesão? Que não cedeu a você? Lembra o que
respondeu ao seu irmão quando ele perguntou como “nós” ficaríamos?
Fico pálido e então as lágrimas dela me cortam por dentro.
— Você disse ao seu irmão que eu não era mulher para se casar, que
eu era louca demais para isso... Que uma mulher que fodeu com você e com
seu irmão não era para se casar, que sempre seria sua melhor amiga, mas sem
chance de ser sua mulher.
— Não foi bem assim...
Ela dá um passo atrás.
— Sabe o pior de tudo, Hunter? Eu nunca fui para cama com o seu
irmão ou qualquer outro homem, porque mesmo você me usando, eu o amei e
esperei que visse isso.
— Mas você disse que tinha outros caras...
Ela me olha com dor.
— Porque, no fundo, não queria dizer ao homem que amei desde
meus quinze anos, que me fode desde meus dezesseis, que eu era a mulher
certa para ele, que eu daria minha vida por ele. Eu queria, Hunter, que você
visse isso. Acabou, o que nunca tivemos e a nossa amizade. — Ela começa a
andar enquanto fico parado, sem qualquer reação.
Olho para trás, faço um sinal e logo um dos carros dos seguranças
está ao seu lado. Ela entra no carro e então uma lágrima desce por minha
face.
— O que eu fiz?
CAPÍTULO UM

Olho para o jardim através da janela da minha casa, que começa a


ganhar cor com a chegada da primavera.
Jamais acharia que iria estar em Banff e trabalharia aqui, mas a vida
dá voltas e ciclos se encerram.
Encerrei um ciclo de vinte e dois anos em que, a partir de uma
amizade, nasceu um amor.
Mas dois anos depois de não vê-lo mais, afirmo que não é fácil dar
um ponto final definitivo.
Ainda acordo nas madrugadas frias em busca do calor do seu corpo,
assim como é o número dele que penso em discar quando estou doente ou
triste.
Hunter Campbell, meu melhor amigo e grande amor, está no meu
sangue como uma droga e mesmo que eu esteja tentando limpá-lo do meu
sistema há dois anos, ele permanece ali.
— Au, au, au.
Um latido me tira dos meus pensamentos e me viro para ver Luke,
meu Golden Retriever latir, pedindo atenção.
— Oi, amiguinho, está com fome?
Ele põe suas duas patas dianteiras em mim e fica em pé fazendo festa
com seu pelo caramelo e brilhante, fazendo-me rir.
— Ei, assim você me derruba, Luke — falo já rindo, enquanto ele late
e vai em direção à cozinha.
Assim que me aproximo dele, vejo-o com a tigela na boca,
mostrando-me que quer comer.
— Mamãe vai colocar a sua ração. — Pego a tigela nas mãos e ele
vem atrás de mim, abrindo a porta que me dá acesso à lavanderia.
Assim que entro no cômodo vejo um pequeno móvel branco onde está
organizado tudo o que Luke precisa.
Pego a balança, peso a quantidade exata de ração e o sirvo. Faço
carinho na cabeça dele e volto à cozinha, onde os móveis são azul-marinho
com vidros espelhados, dando um ar de modernidade ao ambiente, que é
claro. Há uma ilha no meio, onde fica um fogão de aço escovado com um
designer moderno e elegante, assim como os outros eletrodomésticos. Sorrio
olhando para o balcão alto com banquetas, onde minhas amigas e meu irmão,
Benjamin, ou Ben como o chamo carinhosamente, sentam-se para
conversarmos e contarem sobre as novidades de Vancouver quando vêm
passar o fim de semana comigo, enquanto preparo algo para comermos. No
canto, em uma parede totalmente de vidro que me dá a visão de uma árvore
linda e da piscina, fica uma mesa de quatro lugares onde costumo fazer
minhas refeições enquanto observo o clima lá fora, perdida em pensamentos.
Admito que quando vim conhecer o imóvel, fiquei apaixonada por seu
ar clássico, ao mesmo tempo, moderno.
Olho para o piso de porcelanato branco e aquecido, que mandei
colocar antes de morar aqui e agradeço por ter feito esse investimento, já que
no inverno aqui viraria um gelo.
Pego a xícara de café na cafeteria elétrica, que programo todas as
noites para às 6 horas em ponto ligar, fazendo-me despertar com o cheiro
delicioso da bebida quente. Sigo para a sala com o cabelo longo e preto preso
no alto da minha cabeça em um coque frouxo, usando um conjunto de dormir
de veludo quentinho e azul.
Minha cor favorita.
Mesmo não estando mais no inverno, os dias ainda amanhecem
gelados.
Sento-me confortavelmente com as pernas cruzadas embaixo do
corpo em uma poltrona azul-marinho, colocada propositalmente em um
canto, de frente para uma janela, e que me permite ver a lateral da casa.
O lugar é lindo e as montanhas ao redor criam um ar aconchegante.
— Bom dia, senhorita. — Elisa, uma senhora de cinquenta anos, entra
pela porta lateral e sorrio ao vê-la.
— Bom dia, já alimentei o Luke que acordou com fome.
Ela gargalha, pois Luke sempre faz isso.
Ele sabe que eu saio cedo, então antes que eu saia pede a sua comida.
— Por que veio tão cedo? — pergunto ao ver que não passa das
6h:15min da manhã.
— Meu filho saiu cedo e resolvi vir com ele. Ontem comecei a fazer
exercícios e estou toda dolorida.
Desta vez sou eu quem acaba rindo.
Elisa sempre disse que queria frequentar à academia, mas não estava
se sentindo motivada, até que dias atrás sua irmã veio morar com ela e as
duas começaram a praticar exercícios, uma incentivando a outra.
A história das duas é triste, afinal seus maridos estavam em um único
carro e sofreram um acidente, causando a morte deles, deixando-as viúvas.
— Vou me arrumar, pois tenho um dia cheio. Hoje terá uma
conferência e tenho que participar. Odeio ir nesses eventos. Acho que estou
ficando velha. — Levanto-me e sorrio para ela.
— Que nada! Precisa sair mais. — Ela se refere à eu mal sair de casa
e suspiro.
Sei que preciso sair mais e confesso que estou tentando, mas ainda é
difícil para mim.
Não digo nada enquanto vejo Luke e Elisa interagindo. Ele a lambe e
ela gargalha, levando-me a sorrir da cena.

Os saltos estão me matando e confesso que a minha vontade é de tirá-


los em seguida bater na minha cabeça por utilizar um salto agulha em um dia
tão movimentado.
Hoje foi um daqueles dias em que eu daria tudo para não sair de casa,
mas é impossível.
Nunca é possível fazer o que eu realmente quero, afinal tive o azar de
nascer na família Moore e tenho que viver em volta de jornalistas.
A menina perfeita dos Moore...
Foi assim até que meu coração foi quebrado de todas as maneiras
possíveis por aquele que achei ser incapaz de fazer isso.
No fim, fui ingênua em achar que ele entenderia o que sentia, sem
precisar falar.
— Bom dia, doutora.
Ouço a voz divertida atrás de mim e me viro dando de cara com
Julian Smith, o juiz prodígio, que não se cansa de me chamar para sair.
— Bom dia, doutor. — Sorrio, afinal Julian é um homem gentil.
Seus olhos verdes e astutos me encaram, enquanto dá um sorriso
genuíno com os dentes brancos e alinhados, deixando-o mais lindo ainda. Ele
é divino com mais de um metro e oitenta, usando terno sob medida e com
dois cafés nas mãos, estendendo-me um deles.
— Obrigada. — Seguro o copo de uma cafeteria que eu simplesmente
amo. — O que o juiz faz entre nós, meros mortais? — Começo a caminhar
para a minha sala.
Ele ri e seu sorriso rouco invade meus ouvidos, fazendo-me olhar para
ele.
— O quê? Esqueceu que iremos hoje ao evento juntos? — Ergue a
sobrancelha de um jeito sedutor.
Inferno, ele é lindo e cafajeste!
— Aceitei ir com você, mas já adianto que terminarei a minha noite
na minha cama, enrolada em uma coberta quente com o ar-condicionado o
mais frio possível. — Eu me arrependo das minhas palavras quando surge um
brilho em seus olhos.
— Não esperava um convite tão explícito, mas aceito ser o que vai te
aquecer nesse frio. — Levanta o copo levando à boca e olho para seus lábios.
Sacudo a cabeça e saio, deixando-o parado e rindo.
Posso admitir que o acho lindo.
Pensando bem, quem não sentiria um mínimo de atração por um deus
grego desse?
Não estou morta.
Sou apaixonada por um loiro arrogante, mas isso não quer dizer que
sou cega.
CAPÍTULO DOIS

Nunca disse que seria fácil revê-la depois de dois anos longe. Dois
malditos anos em que fiquei longe da única mulher que amei.
Quem deveria vir para essa porra era Logan, mas o idiota está em uma
guerra que nunca acaba com Olivia.
— Seja bem-vindo, doutor Campbell. — Uma mulher loira e bem-
arrumada me cumprimenta.
Encaro-a abrindo um dos meus melhores sorrisos.
Sei que sou um homem bonito, não sou hipócrita, afinal desde muito
cedo percebi o que minha aparência causava nos outros, tanto que já utilizei
desse artifício muitas vezes.
— Obrigada, senhorita Mendonça.
Ela me olha com um olhar de adoração, que neste momento me irrita.
— Pode me chamar de Alice.
Eu me seguro para não revirar os olhos.
— Podemos começar? — pergunto ignorando seu pedido.
— Sim, senhor. — Ela sai da minha frente no momento em que tomo
meu lugar.
Olho para a frente e nossos olhares se encontram enquanto sinto como
se eu tomasse um choque. Observo que ela trava a mandíbula e
imediatamente sinto meu corpo ficar tenso.
Como vim de última hora, ela não estava me esperando.
A verdade é que Alexia sempre teve esse poder sobre mim, o poder de
se fazer única. Ela me manteve afastado por anos dela e do seu coração, mas
isso acabará hoje, já que irei dizer tudo o que sempre senti. Deixarei a cargo
dela a escolha se me quer de verdade ou manterá esse afastamento, o que será
o fim.
Se ela me disser não, seguirei minha vida e não olharei para trás.
— Boa noite a todos. É sempre um prazer dos escritórios
Scott&Campbell estar mais uma vez em um evento tão importante para o
meio jurídico, como este.
Conforme vou falando a minha mente se volta para a palestra que
farei para os novos advogados e seus associados.
Eu me perco no tempo, discursando, e quando meus olhos se voltam
para onde ela estava, percebo que não está mais.

Assim que entro no salão de festa me arrependo de estar neste lugar.


Estou de braços dados com Alice e a cada frase que ela pronuncia sinto meus
tímpanos doerem.
Odeio bajuladores e a mulher não para de dizer o quanto sou isso ou
aquilo.
Inferno, eu sei quem sou!
— Hunter Campbell.
Ouço a voz grossa me chamar e quando me viro dou de cara com
Stefan Petrovic[1], conselheiro da máfia sérvia, e ao seu lado, Viktor
Sokolov[2], Timer Koslov[3] e suas respectivas esposas.
Viktor, Atena[4], Elena[5] e Stefan são advogados e sei que estão aqui
para reafirmar as alianças da máfia no meio jurídico.
— Boa noite, vejo que aceitaram o nosso convite. — Sorrio.
— É sempre bom ver como estão as coisas — Atena fala sorrindo.
— Sempre bom revê-la, senhora Sokolov — falo de modo respeitoso.
Atena e eu trabalhamos juntos em um caso e aprendi muito com a
esposa do conselheiro russo.
— Essa é Alice, a mais nova advogada do nosso escritório — falo e a
apresento a todos.
— Aquela não é a Alexia Moore? — Elena pergunta.
Viro-me na direção onde ela olha e sinto tudo ficar tenso em mim.
De braços dados com um idiota, com um vestido que mais mostra do
que esconde, está a mulher que mexe com cada partícula do meu corpo. Meus
olhos vão até a mão do juiz em sua cintura nua e sinto que matarei aquele
maldito.
Involuntariamente dou um passo à frente, mas sinto uma mão me
segurar no lugar.
— Seja inteligente, Campbell.
O sussurro foi tão baixo que acho que alucinei, mas a mão ainda está
no meu braço, enquanto Alice e Atena se envolvem em uma conversa, por
isso ela não percebe a minha irritação.
Não que deva explicação à uma mulher, mas sei que Elena e Alexia
trabalharam juntas.
— Sim, é ela. — Minha voz sai como um rosnado irritado e os
homens me encaram.
Atena que é muito observadora inclina a cabeça e Elena ergue uma
sobrancelha.
Alexia nos encara e sinto a mudança sutil em sua postura.
— Preciso de uma bebida, mais alguém? — pergunto em um tom
alegre que estou longe de sentir, mas ou tomo algo ou enfio uma bala na testa
de Julian.
— Uma taça de vinho — minha acompanhante fala e saio sem nem ao
menos olhar para trás, sabendo que Alexia está próxima.
Sei disso porque meu corpo inteiro reage à aproximação dela, sempre
foi assim e talvez nunca mude.
Vejo-a no bar e como sempre ela finge tomar algo, já Julian está
conversando com alguns membros do evento.
Mando tudo para o inferno assim que me aproximo dela.
— Sinto sua falta, Alexia.
Seus olhos escuros vêm aos meus, assim como o cheiro do seu
perfume doce me envolve.
— Hunter. — Meu nome sai por seus lábios de maneira suave e
delicada na sua voz rouca.
Voz essa que senti falta de ouvir.
— Uma chance, Ale... Uma única chance de conversarmos. — Toco a
mão dela que não puxa e nos olhamos.
— Não podemos, já nos machucamos demais. — Seu tom de voz tem
um tom de dúvida.
— Estou na cobertura. — Entrego a ela um cartão de acesso, que tiro
do meu terno preto.
Sua mão o segura, enquanto a observo.
— Vou te esperar à meia-noite e se não for, vou deixá-la seguir sua
vida, nunca mais a procurando.
Ela fica olhando para o cartão, calada.
— Sei que sente falta da gente, assim como eu sinto e que me quer
assim como quero você — sussurro no ouvido dela quando me inclino em sua
direção.
Meu pau fica duro só de imaginar me enterrando em Alexia.
Como se soubesse o que sinto, ela olha para o volume na minha calça
social, que não faço questão de esconder, e engole em seco.
Beijo o seu pescoço de leve e saio, sentindo meu corpo se negar a sair
do lado dela.
Sei que Alexia é movida à desafios.
Fico mais algum tempo no evento, evitando as investidas de Alice, até
que momentos depois a levo para sua casa.
O caminho é silencioso e constrangedor.
Não sou um homem que pode se chamar de sério, pelo contrário, mas
estou tenso e louco para voltar ao hotel.
Despeço-me da minha acompanhante e volto ao hotel com o som da
BMW, que aluguei, alto, tocando a música Fire on fire, do Sam Smith, que
Alexia e eu ouvimos durante todas as vezes em que fodemos.
Nunca notei que era o que meu coração dizia a ela até não tê-la ao
meu lado.
Começo a cantar a música com a voz rouca.
— O fogo em chamas normalmente nos mataria. Mas com todo esse
desejo, juntos, nós somos vencedores. Eles dizem que estamos fora de
controle e outros dizem que somos pecadores. Mas não deixe eles estragarem
nossos belos ritmos. Porque quando você vê quem eu realmente sou e diz que
me ama. E olha nos meus olhos. Você é a perfeição, minha única direção
É fogo em chamas. Ooh, é fogo em chamas. O fogo em chamas normalmente
nos mataria. Mas com todo esse desejo, juntos, nós somos vencedores. Eles
dizem que estamos fora de controle e outros dizem que somos pecadores... —
A cada nota a minha voz sai mais embargada.
Sinto meu peito sufocado com os sentimentos que guardo dentro de
mim.
Não tenho medo de assumir o amor que sinto por Alexia, meu medo é
que ela não queira dar uma chance a nós dois.
CAPÍTULO TRÊS

Devo ser muito sadomasoquista, afinal passei dois anos tirando-o


do meu sistema, mas bastou uma troca de olhar e esqueci de tudo.
Por que negar a mim mesma que o amo?
Por que não dar uma chance a nós dois?
Tantos porquês que não vejo sentido em me negar tentar, afinal não
era isso que sempre quis, que ele me visse como sou?
O elevador que leva à cobertura abre as portas metálicas e assim que
saio no corredor vejo os homens dos Campbell parados em frente à porta.
Assim que notam que sou eu, abaixam a cabeça. O chefe da segurança
de Hunter é o único que me encara.
— Senhorita Moore, é sempre bom revê-la. — Lourenço, um homem
de mais de um metro e noventa, olha para mim, sério.
— Obrigada, Lourenço. — Assim que termino a frase a porta se abre
e lá está Hunter somente com uma toalha enrolada na cintura.
As tatuagens espalhadas pelo corpo, que sei bem quais são, as
gotículas de água se espalhando por seu dorso e o desejo explícito em seus
olhos.
Dou um passo à frente e sem dizer nada ele me toma pela cintura,
beijando meus lábios.
Sinto uma mistura de álcool e nicotina e gemo em sua boca, enquanto
ele fecha a porta.
— Porra, que saudade de você! Que saudade do seu gosto. — Ele me
encara.
Seu cheiro amadeirado me invade, enquanto aperta a minha cintura
desnuda pelo vestido preto de seda, longo e com alças finas. Meu cabelo
escuro cai pelos meus ombros. Ele puxa o zíper de qualquer jeito do meu
vestido, que se rasga e cai aos meus pés, deixando minhas coxas grossas
expostas e o micro fio dental preto que uso.
Beijando meu pescoço, ele passa os braços em volta da minha cintura
e enche as duas mãos na minha bunda. Em seguida dá um tapa estalado que
faz meu corpo todo se acender.
Meus seios desnudos estão duros de tesão. Ele para de me beijar e se
enfia entre meus seios, mordendo e lambendo meus mamilos, com as mãos
ainda agarrando a minha bunda.
— Hunter... — gemo seu nome.
Ele me pega no colo e me joga deitada de costas na cama com as
pernas abertas e as sandálias de saltos, fazendo-o sorrir.
Safado!
Meu cabelo esparramado pela cama e ele em cima de mim, entre as
minhas pernas, olhando-me.
Abraçando-me, agarrando-me e beijando-me faminto.
Ele morde meu pescoço, as minhas orelhas e os biquinhos dos meus
seios, fazendo-me gemer e implorar por ele. Desliza a mão pela parte externa
das minhas pernas, segura a lateral da minha calcinha e puxa-a para baixo,
retirando-a.
Viro-me de frente para ele e envolvo sua cintura com as pernas
enquanto aliso seu corpo másculo e em seguida arranho suas costas largas.
Nossas respirações estão ofegantes devido ao tesão que nos domina.
A mão dele se enfia na minha boceta e a sinto se contrair enquanto
arquejo. Ele aperta a parte interna das minhas coxas e solto um gemido.
Sinto seu pau na entrada da minha boceta e abro mais as pernas,
deixando-o se encaixar entre elas. Sinto a cabeça do pau dele roçar na minha
boceta, tendo o peso do seu corpo sobre mim, impossibilitando que eu me
mexa.
— Preciso de você... Eu quero você...
Ele me olha sorrindo.
— Vou te dar o que queremos — fala com a voz rouca.
Introduz a cabeça do pau e a cada centímetro que entra me sinto cair
em um precipício. Arranho suas costas e o puxo para mim enquanto os
gemidos dele tornam-se mais altos.
Ele me fode forte e desesperado, em busca de alívio, assim como eu.
Hunter entra e sai, abraçado ao meu corpo enquanto me encara. Ele
gira os nossos corpos, colocando-me por cima dele, sem fôlego, sentindo meu
gozo se aproximar. Espalmo as mãos no peito dele e me movimento no seu
pau.
Saio de cima dele, que rosna.
— Caralho, Ale! Volta aqui, porra! — Ele me segura pelo cabelo, o
que me faz soltar um gemido.
Olho para ele por cima do ombro e sorrio.
— Senta na ponta da cama, quero que veja a minha bunda enquanto
fodo o seu pau — falo safada e ele me puxa, colando-me ao seu corpo.
Sua mão vai à minha garganta.
— Putinha safada — geme no meu ouvido e me beija.
De costas, com a bunda virada para ele, as pernas abertas e as mãos
apoiadas nos joelhos dele, minha bocetinha desliza no pau duro feito pedra
até me sentir cheia. Começo a quicar e rebolar, subindo e descendo,
engolindo o pau dele com a minha boceta apertada. A cada sentada a cama
treme, enquanto ele tem a visão da minha bunda redonda rebolando com tudo
dentro.
— Porra! Isso... Fode o meu caralho... Fode o meu pau. — Sua voz
rouca, deixa-me alucinada, levando qualquer sensatez para longe de mim.
— Ainnn, ainnnnn, safadoo… Ainnn, pau gostosoooooooonnnnnnnnn
— Recebo um tapa estalado fazendo a minha bunda tremer.
Olho pra trás, por cima do ombro, ofegante, gemendo e rebolando.
— Vou gozar.
Ele se projeta mais forte, com as mãos cravadas na minha cintura.
Gozo me sentindo saciada, sentada no pau dele.
Segurando-me firme pela cintura, com uma mão de cada lado,
prende-me, controlando as minhas sentadas até que sinto seus jatos quentes
me invadirem.
O som dos nossos gemidos preenche o quarto, fazendo-me sentir viva
novamente.
Não houve uma conversa, mas sei que temos muito a conversar ainda.
Ele me tira de cima dele e me pega no colo, então sem falar nada me
leva para o banheiro, deixando-me deitada no recamier que tem no local. Fico
em silêncio e o observo ligar a banheira.
— Temos muito o que conversar, mas primeiro precisamos de um
banho. — Ele sorri e sinto meu coração se aquecer.
— O que mudou? — pergunto o encarando.
— Não sei, mas sei que quero você e quero muito, Alexia.
Sinto a verdade em seu olhar.
Mesmo que eu tenha saído magoada da situação, Hunter tentou por
dois anos conversar comigo e me neguei a ouvi-lo, mas estou cansada de
lutar contra o que sinto.
CAPÍTULO QUATRO

Olho para ele que está deitado com os braços atrás da cabeça, o ar
relaxado e os olhos fechados.
— Como nos perdemos, Ale? Como isso aconteceu? — Ele me
encara ficando de lado, apoiado em um cotovelo.
— Foram muitos erros, Hunter. Muitas coisas não ditas. Sei que errei
em não ser sincera, mas a cada loira que saía da sua vida, eu me fechava cada
vez mais. Vamos combinar, você sempre foi mulherengo. — Sinto o gosto
amargo na boca.
— A falta de comunicação entre nós chega a ser engraçada, para não
dizer trágica, afinal somos amigos desde que eu tinha sete anos e você seis.
— Seus olhos buscam algo que não sei o que é.
— Não sei o que falar, Hunter. Era mais fácil deixar você seguir a
vida do que falar sobre o que eu sentia. Todas as vezes que eu tentava falar o
que sentia, havia a garota da vez. A verdade é que éramos adolescentes. Aos
dezesseis anos, quando tivemos a nossa primeira relação, não sabíamos o que
queríamos e depois disso ficou cada vez mais complicado. — Sou honesta.
Ele passa a mão no meu rosto e fecho os olhos.
— Sinto muito por isso. Eu não tenho como voltar no tempo, Alexia.
Sempre achei que era isso que queria, que não queria ficar ao meu lado e
quando disse naquele verão, após eu voltar das férias com a minha família,
que tinha ficado com Declan, senti um buraco no meu peito e fiquei
incontrolável. Eu queria te arrancar do meu sistema e esquecer que alguém
tinha tocado em você. — Seus olhos brilham com lágrimas não derramadas.
Eu o conheço o suficiente para saber que ele não está mentindo.
— Quando falei aquilo ao meu irmão estava magoado. Eu achava que
você tinha ficado com o Carter[6] e agi com raiva. Aquilo que disse não era a
verdade, você é uma mulher incrível. — Cola os lábios nos meus em um
beijo molhado.
Meu corpo reage a ele e me sinto flutuar.
— Não estávamos preparados, mas agora sinto que você é minha e
que podemos finalmente ficar juntos. — Dá beijos suaves nos meus lábios.
Eu quero dizer sim, mas meu corpo está em chamas.
Hunter desliza a mão grande por meu abdômen e quando chega à
minha boceta me encara sorrindo.
O seu sorriso me derrete.
— Hunter... — gemo e ele arqueia a sobrancelha de maneira sexy.
— O quê, meu amor? Fala o que quer, Ale. Fala para o seu homem o
que você quer? — Sua voz é sexy e rouca.
— Que toque a minha boceta... Quero sentir seus dedos me fodendo
— digo sem pudor algum.
— Assim? — Passa os dedos nas minhas dobras molhadas e afasto as
pernas gemendo em sua direção, arqueando o corpo e jogando a cabeça para
trás.
Ele abocanha um dos meus seios enquanto com a mão faz carinhos
lentos.
— Isso, geme para mim... Geme gostoso e goza para que eu possa me
enterrar nessa bocetinha gostosa — fala com o bico do meu seio na boca.
Gemo alto, sentindo-me afundar em um mar de deliciosas sensações.

Abro os olhos e sorrio ao sentir que minhas pernas estão enroscadas


nas dele. Ele está com a respiração cadenciada, vejo que são mais de cinco da
manhã e já está na hora de ir para casa.
Tiro o braço dele de cima de mim e sorrio.
Sempre quis isso e mal acredito que finalmente Hunter e eu teremos
uma chance.
Ele se mexe, mas não acorda.
Saio da cama e o encaro mais uma vez, em seguida procuro por meu
celular.
Somente agora observo o luxo do local, as paredes claras com
detalhes em um tom de marfim, a cama king size no centro e tapetes persas
espalhados na suíte. O local é enorme e os tons que o decoram trazem um
conforto ao ambiente. A persiana cai pesada, bloqueando a luz do sol que
deve estar começando a nascer.
Tenho certeza que daqui temos uma vista incrível.
Saio do quarto e vejo que a antessala é incrível.
Mesmo vivendo no meio do luxo minha vida inteira, ainda assim
aprecio um lugar requintado. Vejo meu celular na mesa ao lado do de Hunter
e assim que me aproximo a tela do celular dele se acende. Há várias ligações
perdidas e o nome Louise aparece.
Eu deveria me afastar e não fazer isso, mas não consigo controlar a
curiosidade, mesmo sabendo que é extremamente errado, afinal estou
invadindo a privacidade dele.
Eu nunca fiz isso, mas algo me chama como um ímã.
Pego o celular nas mãos e então digito a senha, que sei ser a data do
nosso aniversário de amizade.
Desta vez não consigo sorrir como sempre fiz quando ele
desbloqueava o celular na minha frente.
Quando abro no app a foto de um teste de farmácia e a frase embaixo
faz com que eu me segure na mesa.
“Hunter, amor, estamos grávidos, finalmente!
Me liga, amor.
Eu te amo.”

— O que você faz com o meu celular nas mãos? — Seu rosto contém
uma máscara fria enquanto me encara sério.
— É isso que tem a me dizer? Não tem nada para me dizer como:
Alexia, querida, estou namorando e olha que legal, a minha namorada e eu
estamos tentando ter um filho — falo com os dentes trincados.
— O que te dá o direito de mexer no meu celular, Alexia? — Sua voz
é fria, enquanto dá um passo na minha direção.
— É sério, Hunter? Sério mesmo? — pergunto já em busca de uma
roupa, mas não vejo a minha em lugar algum.
É então que me lembro que ele rasgou o meu vestido e sinto ódio de
mim mesma.
— Vamos conversar. Não faça isso, Alexia. Não fuja — fala com a
voz carregada de rancor.
— Conversar o quê? O que temos para falar? Que você fodeu comigo
estando com outra?
— Porra! Foram dois anos... Dois malditos anos que não me atendeu e
não me deu uma única chance — fala impaciente passando as mãos no
cabelo.
— E acredite, eu deveria ter continuado sem ter ouvido você. — Pego
um roupão me vestindo, pois sinto-me exposta.
Ele caminha até mim e tenta me tocar.
— NÃO TOQUE EM MIM — grito já sentindo a dor da perda mais
uma vez.
Levei dois malditos anos para começar a viver novamente, mas bastou
um único olhar dele, uma única frase para tudo ruir.
— Não faz isso. Por favor, Alexia, não faça isso com a gente. Me
deixa explicar e consertar tudo. — Sua voz tem uma dor que eu nunca havia
sentido antes.
— Explicar o quê, Hunter? Que será pai? Que está com a Louise? O
que tem para me dizer?
Ele fica pálido.
— Podemos continuar juntos. Irei assumir o meu filho e ajudar a
Louise no que precisar, mas eu amo você, Alexia. Faremos dar certo. — Seu
tom é suplicante.
Eu o encaro enquanto lágrimas caem por meu rosto e vejo então as
lágrimas que ele tenta segurar, cair por seu rosto.
— Eu amo você, Hunter, mas sempre que estamos perto nos
magoamos. É hora de aceitar que não é para ficarmos juntos. Eu não posso
ficar entre você e o seu filho. Eu não consigo, me perdoe. Eu não consigo
saber que você terá um filho com outra mulher, o filho que desejei ter com
você. Não me peça isso, Hunter. — Ando meio cambaleante enquanto ele
fica parado, olhando para mim.
— Alexia, se passar por essa porta, não irei mais atrás de você. Eu
vou sufocar o que sinto por você e nunca mais vou te deixar entrar na minha
vida. — Sua voz é fria.
— Me colocou para fora dela no momento em que planejou ter um
filho com outra mulher. — Saio e fecho a porta atrás de mim.
Encosto-me nela, respiro fundo e saio correndo para o elevador, sob o
olhar dos homens dele.
Quando entro no elevador privativo, ele abre a porta e nos encaramos.
Ele está com lágrimas marcando o belo rosto e faz menção de vir ao meu
encontro, mas faço que não com a cabeça e sufoco o choro com as mãos.
Saio do elevador e o chefe de segurança de Hunter está à minha
espera, guiando-me para fora, protegendo-me de ser descoberta por algum
repórter ou paparazzi.
Assim que entro no carro começo a chorar, sentindo que meu peito irá
se rasgar.
CAPÍTULO CINCO

Assim que ela sai, pego o celular e olho as mensagens que Louise
me mandou enquanto travo a mandíbula. Ela deu a entender que estávamos
planejando ter filhos e isso não é verdade, inclusive sabe muito bem disso.
Ontem quando liguei falando que tínhamos que conversar, ela
começou a chorar e dizer que achava que estava grávida, tanto que faria o
teste para confirmar a suspeita.
Quando vejo a imagem do teste positivo, sinto que tudo fica perdido
em mim, como se a minha vida tivesse um antes e um depois dessa notícia.
Em um rompante jogo o aparelho na parede, quebrando-o em milhões de
pedaços e com isso toda a minha ilusão de ficar com a mulher que amo. Em
seguida, passo a mão por cima da mesa quebrando tudo e não contente acabo
destruindo toda a sala.
Minhas mãos doem e sagram, mas a raiva me consome.
Vejo tudo destruído e sinto-me exausto, então vou em direção ao
banheiro e tomo banho.
Mais uma vez a felicidade escapou por meus dedos...
Alexa não me deu nem o benefício da dúvida nem de lutar por nós.

Entro em meu apartamento em Vancouver e percebo que o inferno


não se compara ao que sinto neste momento por saber que terei que viver sem
a Alexia.
— Achei que te encontraria aqui. Que porra aconteceu, Hunter? —
[7]
Adam para na minha frente.
— Não enche a porra da minha paciência — falo irritado.
Ele suspira e entra, jogando-se ao meu lado.
— Falei a você, Hunter, que ficar com a Louise iria te trazer dores de
cabeça. Porra, ela anunciou para todos que está grávida!
Passo a mão entre os fios do meu cabelo, irritado, sentindo todo meu
ser dizer o quanto fui estúpido.
— A verdade é que se tem um culpado não são elas, mas meu maldito
ego. — Levanto-me e vou até o bar, onde sirvo uma dose de whisky e tomo
em um gole só. Pego um cigarro e acendo, tragando a fumaça, sentindo meu
corpo tenso.
Não vai adiantar chorar, tenho que assumir minhas responsabilidades,
afinal causei todo esse caos.

Entro no restaurante e lá está Louise, sentada em uma das mesas,


usando vestido delicado branco e o cabelo longo e loiro preso em uma trança.
A mulher é linda, mas não é aquela que tira todo o meu fôlego.
Mesmo assim vou tentar pelo nosso filho.
O restaurante é luxuoso e decorado com toalhas de linhos off-white e
o centro de mesa é um arranjo com rosas da estação, fazendo-me lembrar de
Alexia, que ama esse tipo de flor.
— Doutor Campbell, a sua mesa — o homem fala e agradeço com um
gesto de cabeça.
Louise se levanta e se aproxima com seus lábios vindo em direção aos
meus, mas desvio e beijo a testa dela.
— Louise. — Abro o terno, sentando-me.
— Querido, senti saudade! — Seus olhos têm um brilho de irritação
por não tê-la beijado.
Não falo nada, só a encaro, junto minhas mãos e me inclino para trás
a analisando.
— Vou te fazer uma pergunta e não minta para mim, que saberei,
pode acreditar. — Analiso seu rosto.
— Contou sobre a gravidez para a minha família para me pressionar?
Seus lábios fazem um pequeno movimento.
— Não, querido, eu estava tão feliz que acabei falando. Sinto muito se
o nosso filho é um incômodo para você — fala de maneira venenosa.
A raiva que toma conta de mim é tão absurda que eu me inclino sobre
a mesa e pego sua mão em cima.
No momento que seguro a mão dela a puxo para frente deixando
nossos rostos quase colados.
— Preste bem atenção no que vou falar agora, não use o nosso filho
para brincar comigo. Você não vai gostar do que posso fazer com você, não
sou tão cordial quanto aparento, Louise. Não me faça te odiar e não banque a
cínica comigo. Não queira medir forças, porque acredite, querida, esmagarei
você — rosno e a solto.
Louise fica pálida e me arrependo imediatamente, não pelo que disse,
mas por ela estar grávida.
Ela não diz nada e me olha assustada.
— Quando será a primeira consulta? Quero estar presente, participar
da vida do nosso filho e propor um acordo a você.
— O que seria? — Ela sorri e vejo o brilho da vitória em seu olhar,
mas não posso culpá-la.
Eu a fodi sem camisinha e sabia que Louise poderia fazer algo do
tipo, então se culpá-la agora serei mau-caráter.
— O que seria, querido? — fala com doçura.
— Irei me casar com você, mas em um acordo. Algo que seja para o
bem do nosso filho e que mostre às nossas famílias que estamos bem. Mas
não quero ter mais nada com você. — Vejo o brilho se apagar em seu olhar.
— Hunter, se tudo isso é pelo que aconteceu me perdoe, eu não
queria...
Sinto o quão fodido sou.
— Louise, queria que fosse diferente, mas falei para você que amava
outra pessoa. Esse amor não sumiu e se não aceitar o acordo, eu entendo.
Poderá viver a sua vida, desde que compartilhemos a guarda do nosso filho.
Será difícil, mas vamos conseguir. — Minha voz sai amena.
— Não vou ser mãe solteira, Hunter.
— Sinto muito, não posso amar você, mas irei cuidar de você e do
nosso filho. — Sou honesto.
— E o sexo? Não vamos ter sexo? Como será isso, vai procurar
outras? — fala com raiva na voz.
Neste momento, não sinto nenhum desejo em outra mulher e só o
pensamento de tocar outra, que não seja Alexia me incomoda, mas sei que
não viverei em celibato.
— Prefiro que enquanto esteja grávida não tenhamos nada, mas serei
fiel a você. Não vou te humilhar e com tempo nos ajustaremos. A verdade é
que não sei como será daqui para frente, Louise, e não quero que pule nisso
no escuro.
Ela me encara e sorri.
— Eu sei que vai me amar tenho certeza disso.
Sinto vontade de dizer a ela que isso não acontecerá, mas não vou
humilhá-la.
Sorrio sem humor algum e dou graças ao sommelier que chega com
meu vinho enquanto coloca uma taça de água para ela.
CAPÍTULO SEIS

Dois meses se passaram desde que saí daquele hotel deixando


Hunter para trás, com o coração em pedaços. São dois longos e torturantes
meses, em que estou totalmente sem saber o que devo fazer.
Pedi as férias que eu tinha acumulado com o passar do tempo e me
tranquei no mundinho para assimilar tudo que tenho que fazer daqui para
frente.
Sei que não poderei esconder isso dele, não é justo. Ele merece saber
que será pai de um filho meu, mesmo que isso gere muito caos.
— Nossos pais irão surtar quando souberem. — Ben olha para mim,
sorrindo, sentado de maneira displicente na banqueta, com uma cerveja entre
os lábios.
Meu irmão mais velho é lindo, com o cabelo escuro, olhos verdes-
musgos dando um ar de mistério e lábios carnudos, que deixam as minhas
amigas salivando. Ele está usando uma camiseta polo preta e uma bermuda,
relaxado como sempre fica quando estamos somente ele e eu.
A vida toda tivemos que ser os filhos perfeitos de pais imperfeitos e
isso é cansativo.
Minha mãe sempre estava tentando tornar-me mais delicada, sendo
que sempre fui uma mulher que gostava de estar entre os meninos e brincar
com eles. Ela via isso como algo ruim, enquanto eu não me sentia menos
mulher por isso. Sem contar que queria que fôssemos como ela, loira e de
olhos azuis.
Pensando bem, se ela queria isso, não deveria ter se casado com meu
pai, que tem o cabelo preto como o meu e do Ben.
“Deve ter sido pelo dinheiro.”
Sorrio com o pensamento.
— Não estou preocupada com o que nossos pais falarão. Passei anos
me preocupando com isso, não vivendo o que queria e veja onde isso me
levou. — Abro os braços mostrando a vida solitária que tenho, longe dele e
das pessoas que amo.
A verdade é que minha mãe cortou tanto as minhas asas, para que eu
não voasse para muito longe e quando decidi fazer exatamente isso, sentia-
me presa ao passado.
— Faz bem, nossos pais nunca se importaram com o que pensamos.
— Levanta-se e joga a garrafa no lixo. — Eu te amo, Pequenina, e sabe que
pode contar sempre comigo. — Ele me abraça e beija meu cabelo. — E vou
amar meu sobrinho ou sobrinha. — Ele me gira em seus braços de maneira
gentil.
— Ben, me põe no chão — falo gargalhando enquanto Luke late se
divertindo.
Logo somos uma bagunça de pernas e braços no chão onde Luke pula
e late alegremente com a nossa confusão.
Chego ao escritório onde Hunter trabalha e trabalhei no início da
minha carreira, sentindo a nostalgia me atingir.
— Alexia.
Ouço a voz animada de Hope[8] e me viro sorrindo, afinal ouvir a sua
voz suave me traz boas lembranças de quando ficávamos assistindo filmes na
mansão dos Campbell.
— Hope, como está linda!
Ela vem na minha direção e nos abraçamos.
— Está lindíssima, tem um brilho em você. — Passa os olhos pelo
meu rosto e vai descendo por meu corpo.
— O que faz aqui? Soube do... — Hope não termina de falar e enrugo
a testa.
— Hope, estamos atrasadas. — Uma mulher, que não sei quem é,
olha para mim.
— Me perdoe, preciso ir. Estou atrasada. Mas, por favor, vá me
visitar. Sinto sua falta, Alexia. — Ela me beija e sai rapidamente me
deixando confusa.
Caminho em direção à sala de Hunter e vejo que o escritório parece
estar vazio.
— Alexia, o que faz aqui? — Parker Scott[9] para na minha frente.
Eu o encaro e abro um sorriso sem graça.
— Preciso falar com Hunter. Ele está? — Vou direto ao ponto.
Ele me olha, mas seu rosto nada diz.
Os Scotts são impossíveis de se ler, mesmo para uma promotora,
como eu, que sou detalhista.
— Ele está na sala dele, mas já deve estar saindo.
Agradeço com a cabeça e quando me viro para sair, ele segura meu
braço.
Fico surpresa com o gesto, afinal Parker não é um homem dado a
toques.
— Se precisar de mim, estarei na minha sala. Saiba que é como uma
irmã para mim.
Fico em alerta, pois algo não está bem.
— O que está havendo, Parker? — Ele faz que não com a cabeça.
— Não cabe a mim, falar nada, mas se apresse, ele já estava de saída.
Eu o encaro.
— Obrigada. — Começo a andar e a cada passo que dou sinto meu
coração afundar no peito.
Nunca me senti tão nervosa.
Esses meses me mantive longe dos tabloides e de tudo que pudesse
saber de Hunter, afinal precisava pensar e decidir o que fazer da minha vida.
Não atendi meus pais nem amigos em comum, blindando-me e curando
minhas feridas.
Nesse tempo ele não tentou me ligar, cumprindo a sua palavra.
Por que tudo tinha que ser tão doloroso?
O que estou buscando?
São perguntas que nem ao menos sei responder para mim mesma,
muito menos falar em voz alta.
Assim que chego em frente à sala dele, posso vê-lo de costas, olhando
pela janela, mas assim que sente a minha presença se vira para mim.
Observo a barba por fazer e o terno amassado.
Seu rosto mostra que ele está sofrendo e isso me desmonta.
A cada passo que dou, vejo sua face se transformar.
— O que quer aqui, Alexia? — A sua voz é dura e me causa um
arrepio.
— Preciso falar com você. — Pela primeira vez, desde que tenho
meus seis anos sinto-me constrangida ao seu lado.
— FORA! FORA DA MINHA SALA! FORA DA MINHA VIDA!
— Hunter grita e estremeço, dando um passo para trás.
Eu o encaro sem reconhecer o homem que amei.
— Hunter, eu... Eu...
— VOCÊ O QUE, PORRA? ACHA QUE SOU SEU
BRINQUEDINHO? QUE VOCÊ PEGA E LARGA? EU DISSE A VOCÊ
QUE SE PASSASSE POR AQUELA MALDITA PORTA ESTARIA TUDO
ACABADO.
Hunter parece irracional enquanto anda de um lado para o outro.
— O quê? Cansou? Quer o Hunter de volta na sua vida? Você é
hipócrita, me teve nas mãos a vida inteira e sempre esteve em cima do muro.
Eu acreditei que era culpado por nosso afastamento, mas não, é você e a sua
maldita indecisão. Desde que eu tinha dezesseis anos, andei como um
cachorrinho atrás de você que estava sempre me afastando. Eu me vi sempre
indo e voltando em um sentimento que achava errado. Sempre foi assim,
Alexia... É você quem não sabe o que quer e joga suas frustrações em mim.
Não, Hunter, não podemos namorar, meus pais não deixam... Não, Hunter,
agora não é o momento, preciso me focar nos estudos... Não, não e não! Eu
só ouvi não e agora é o quê? Qual é a sua? Soube que vou me casar e quer
bagunçar a minha vida? Me deixa te dizer uma coisa, eu já estou fodido,
então some, porra! Some da minha vida e leve sua confusão com você. Quer
me fazer um favor? Nunca mais apareça na minha frente, afinal olhar para
você é ver o quanto fui idiota. Você me lembra dor. — Ele passa o braço
sobre a mesa, as coisas caem no chão e sinto meu peito apertar, enquanto
estremeço.
CAPÍTULO SETE
* CONTÉM GATILHO NO CAPÍTULO

Olho para Alexia e meu coração sente culpa e dor por ter visto
Louise morta horas antes.
Sim, Louise está morta.
Após descobrir a perda do nosso filho e que Louise me enganou por
dois meses, escondendo que teve um aborto espontâneo, eu disse que nosso
casamento não seria correto acontecer, pois ela merecia uma pessoa melhor.
Porém, ela não aceitou bem isso, cometendo suicídio na casa que seria
nossa.
Seu funeral será daqui a duas horas e precisarei estar lá para dar o
último adeus, enquanto a culpa me corrói.
Mas Alexia está aqui e pelo jeito veio mais uma vez bagunçar tudo
dentro de mim.
Eu quero correr e abraçá-la, mas então me lembro do olhar vidrado de
Louise e da sua carta de despedida.
— Hunter, por favor, me ouça.
A dor me cega e chego rapidamente perto de Alexia, que simboliza
neste momento o monstro que fui, por egoísmo e pelo amor doentio que sinto
por essa mulher. Seguro o braço dela e a arrasto para fora do meu escritório.
— FORA DA MINHA VIDA! EU NÃO QUERO VOCÊ AQUI!
NADA DO QUE ME DIGA É IMPORTANTE. — Eu a solto.
— Hunter, tá louco, caralho! — Parker se aproxima e ela me olha
com medo.
Confesso que esse olhar me mata.
— Esse sentimento é doentio, ele não me faz bem.
Ela leva a mão trêmula à boca e sai correndo. Parker sai atrás dela,
mas não é rápido o suficiente, já que a vejo entrar no elevador e sumir.
Então me viro e saio do escritório para ir ao funeral da mulher que
eu matei.
Posso não ter sido quem cortou seus pulsos, mas fui o causador da
sua dor.
Eu e o meu egoísmo.
A dor me devasta e não consigo ver nada na minha frente a não ser o
sangue dela e sua dor em curtas palavras, que me atormentará por toda a
minha vida.

Os dias vão passando e a culpa me corrói, tornando-me instável.


— Sentir pena de você não ajudará a melhorar sua situação, sabe
disso, né? — Dylan Scott[10] se senta ao meu lado e me encara com a
sobrancelha arqueada.
— Nem seu sarcasmo. O que quer, Scott? — pergunto irritado.
— Dizer que está sendo idiota por se culpar por algo que não está no
seu controle. Qual é, Hunter! A Louise já tinha tentado se matar várias vezes,
segundo os pais dela, tanto que não o culpam por nada... Por que se martirizar
assim?
Acabo suspirando.
— A maldita carta dela e todo aquele sangue. Eu já vi sangue antes,
mas não de alguém que significou algo para mim. Porra, eu não a amava, mas
ela gerou um filho meu.
— Nisso já se nota que Louise não pensava em ninguém além dela e
da sua dor. Não estou desvalorizando a dor dela, eu mesmo tive meus
fantasmas, mas jamais daria esse fardo para a pessoa que amo. O fardo de
fazer se sentir culpado pela morte. — Ele se levanta indo para a porta, até que
se vira e me encara. — Não deixe a dor dela invadir você e fazer o que ela
planejou ao tirar a vida, pois era deixá-lo refém dela para sempre. Não pode
se sentir culpado por algo que foi uma atitude única e exclusiva dela, ainda
mais sem ter consciência da sua depressão. — Ele sai, deixando-me com
meus pensamentos e a lembrança da cena dela morta.

“Já é noite e estou indo buscar algumas coisas no apartamento que


será meu novo lar em poucos dias, após o casamento.
Entro e o som de uma música me chama a atenção.
Eu não sabia que ela estava aqui.
Caminho em direção ao som e a cena que vejo na minha frente é
estranha. A casa está coberta de rosas vermelhas, as luzes apagadas e uma
sensação ruim me domina.
Quando chego ao banheiro, vejo a mão dela para fora da banheira e
sangue pingando no chão, formando uma pequena poça.
Corro até ela e a vejo totalmente nua com a água rubra e o cheiro
metálico do sangue no ar. Seus olhos estão vidrados, sem brilho e sem foco.
Pego o celular e faço algumas ligações.
Tudo a seguir é um borrão do qual não me lembro, até que Logan
me chama.
— Hunter, ela deixou uma carta. — Ele me entrega um envelope
com a letra dela.

“Querido Hunter,
Desde que o conheci minha vida virou do avesso.
Eu o amei e você só me fez sofrer.
Quis formar uma família e com tudo que passei no início da gestação com seu distanciamento e ver
nos seus olhos o amor que sentia por Alexia, me destruiu, levando à perda do nosso bebê.
Mas o golpe final veio quando após a perda dele, você me abandonou, me deixando sozinha na dor.
Não posso viver em um mundo onde as pessoas irão me olhar com pena, por isso, graças a você, tive
que tirar a minha vida.
Só assim acabarei de matar o que você matou há muito tempo.
Espero que você nunca seja feliz e carregue dentro de você o que me fez.
Louise.”

A carta me deixa anestesiado e Logan toma das minhas mãos.


— Não pode acreditar nisso, Hunter. Ela não estava bem.
As palavras do meu irmão vêm tarde demais, afinal penso o mesmo
que Louise.”

Saio dos meus pensamentos com o som do meu celular tocando e


quando olho para o visor vejo que é um número que não reconheço.
— Campbell — falo assim que atendo.
— Senhor, aqui é do hospital Mineral Springs e seu contato foi
achado como contato de emergência da senhorita Alexia Moore, que deu
entrada nessa madrugada após um acidente de carro.
Tudo para a minha volta, como se eu tivesse ficado congelado.
— Hunter, irmão, o que há?
A voz longe de Jordan[11] entra nos meus ouvidos e não consigo
falar.
— Ela? — Faço a pergunta com o medo me dominando.
— Não, senhor, ela só teve umas escoriações leves, mas devido ao
seu estado não podemos liberá-la sem um acompanhante. Ela ainda não
acordou devido à medicação, mas precisamos que alguém venha.
— Estado? — pergunto confuso.
— Sim, a senhorita Moore está grávida de doze semanas.
Olho para Jordan e saio com ele no meu encalço.
— Estou indo.
— Hunter, porra, o que foi? Está pálido — Jordan fala e eu paro o
encarando.
— Alexia sofreu um acidente. — Sinto o frio me dominar.
— Mas ela está bem? — Seus olhos são inquisidores.
— Ao que parece não foi algo muito grave, mas precisa que alguém
vá até lá porque... Porra, Jordan, a Alexia está grávida e o filho é meu. —
Saio com ele me seguindo.
Tudo faz sentido agora...
A vinda dela aqui.
Inferno, não faço nada certo nessa maldita vida de merda!
CAPÍTULO OITO

Abro os olhos, tentando focalizar o local onde estou e observo as


paredes brancas. Tento me mover e sinto algo preso no braço. Vejo um
acesso venoso preso em mim e o acidente vem à minha cabeça. Lembro-me
que bati em uma árvore.
— Meu bebê — falo em voz alta ao me assustar e tento me sentar.
“Quanto tempo estou aqui?
Preciso de respostas!”
— Ei, fique calma, o bebê está bem.
Assim que a voz dele entra em meus ouvidos, noto sua presença que
não tinha me dado conta até agora.
Olho para um canto e lá está ele.
Hunter está aqui.
— O que faz aqui? — Minha voz sai fria e baixa.
Seus olhos estão com marcas escuras de olheiras e seu cabelo
desarrumado. Percebo que ele usa apenas uma camisa de botões branca e uma
calça social preta.
— Ainda sou seu contato de emergência — ele fala com a voz rouca e
seu olhar tem um tormento que nunca vi.
Hunter mudou muito.
— Sinto muito, deveria ter tirado, mas não pensei. — Sinto seu olhar
sobre mim e sustento.
Ele não é idiota e deve já saber que o bebê que carrego é dele.
Noto que ele aciona um botão e se senta na ponta da cama, enquanto
levo a mão à barriga, que agora visível.
Rapidamente, seu olhar vem até ela.
— Alexia, eu sinto muito...
Antes que ele diga mais alguma coisa, um homem alto com um jaleco
hospitalar entra.
— Boa noite, vejo que acordou. Como se sente, senhorita Moore? —
ele pergunta sorrindo.
O homem deve ter cerca de cinquenta anos, com um semblante
agradável.
— Bem, mas ansiosa. Como está o meu bebê? — pergunto ignorando
o fato de que o homem que me humilhou está ao meu lado.
Sendo bem honesta, ele é o pai e tem o direito de saber como está o
nosso bebê.
Mesmo depois de tudo o que ele fez, ainda é o pai e esse fato é
incontestável.
Soube depois de ser expulsa, naquele dia, o que ele estava passando e
conheço-o o suficiente para saber que se sentia culpado pelo ocorrido.
A verdade é que eu sabia que em algum momento teria que procurá-lo
e contar que espero um bebê dele, afinal meu filho merece fazer parte da vida
do pai, que tenho consciência que jamais o rejeitaria
Hunter pode ter todos os defeitos e eu posso listá-los um a um, mas
nenhum deles faria com que ele renegasse um filho. Eu vi a dor dele ao
presenciar o que Hope fez com Dylan, Jordan com Emma e Carter com
Ava[12], que em todos os casos, ele ficou indignado como os irmãos se
comportaram.
Mesmo após a dor que passei no dia da rejeição, ainda era sua melhor
amiga e o conhecia melhor que muita gente.
Sei que Hunter ataca para se defender, sempre foi assim e esse foi o
motivo de mantê-lo longe.
As cicatrizes que carregamos são profundas, tanto as minhas quanto
as que deixei nele, e não há um inocente e um culpado, mas duas pessoas que
não sabem lidar com sentimentos.
— Vou te fazer algumas perguntas e depois disso vamos olhar como
está o seu filho — o homem fala e começa a fazer perguntas sobre como
estou me sentindo.
Percebo que a cada segundo que passa, Hunter parece estar mais
impaciente e isso se dá pelo fato de médico me tocar.
— Uma enfermeira virá retirar o acesso venoso e prepará-la para um
ultrassom. Pelo que vejo aqui, pelo tempo de gestação, poderemos ver o sexo
do bebê, caso ele ou ela colabore.
— Poderia mandar uma médica? — Hunter pergunta e o encaro sem
acreditar no que ele falou, mas ele parece não se incomodar e me olha de
sobrancelhas erguidas.
— Desculpa o pai do meu filho, mas gosto do seu atendimento e
Hunter não tem a opção de mandar nos meus médicos, então... — falo o
encarando e sinto o desconforto do médico que sai sem nos olhar.
— Quem pensa que é? — pergunto assim que o médico passa pela
porta.
Hunter caminha lentamente, vindo na minha direção. Seus passos são
felinos e seus olhos têm um brilho perigoso.
— Ouça bem, porque não vou ficar repetindo isso, Alexia. Cansei
dessa porra toda, assim como você deve estar cansada. Chega disso! Sabemos
o que sentimos um pelo outro e por mais que não consigamos chegar a um
consenso, não vou viver brigando com você e nem pretendo ficar longe do
nosso filho ou filha. Sou o seu melhor amigo, o homem que te magoou mais
vezes que eu possa contar ou pedir desculpas, mas a questão aqui não é sobre
nós e sim sobre o que fizemos juntos. A nossa melhor parte. E, sim, porra, eu
sou ciumento e você sabe disso. Não quero que ele te toque ou arrancarei as
mãos dele e não é isso que você quer. Estou cansado, assim como você, mas
acredite, não terá ninguém que te ame mais que eu. Não tenho medo algum
de admitir que sou fodido para caralho, mas que amo você, Alexia. Vou errar
muitas vezes, porque esse sou eu. Sei que sou imperfeito, cheio de defeitos,
mas prometo mudar. Não errarei nas pequenas coisas que a fazem feliz, mas
não posso prometer mais que isso, já que sou humano e suscetível a erros.
A cada palavra dele sinto meu peito se apertar.
Antes que eu diga algo, uma mulher baixinha entra e ficamos em
silêncio
— Oi, vamos lá? Será rápido e logo vamos trocar você para fazer a
sua ultra.

Estou deitada na maca quando uma mulher entra e sinto vontade de


gritar por ver que o médico acatou a ordem de Hunter, que me olha e a cara
dele é de falsa ingenuidade.
— Senhorita, serei a sua nova obstetra enquanto estiver aqui.
Sorrio de modo educado, afinal ela não tem culpa pelo homem das
cavernas ao meu lado, que abre o sorriso mais largo que já vi para a senhora.
— Doutora, muito obrigado por atender ao meu pedido tão urgente,
não quis incomodar — Hunter fala de forma galante e a senhora sorri daquela
forma abobalhada, que toda mulher sorri ao receber a atenção do Campbell
mais jovem.
Não que eu esteja com ciúmes, longe disso, mas a raiva é por ele
dominar tudo à minha volta em tão pouco tempo.
Trocamos algumas palavras amenas e o exame começa, já fiz um
anteriormente, mesmo assim o gel gelado sempre me traz um arrepio.
— Vamos ver o que temos aqui... — A médica passa o aparelho na
minha barriga já protuberante e arredondada.
Hunter me encara com olhos brilhantes e se aproxima. Sinto seu olhar
cauteloso e quando ele toca meu cabelo suspiro, nada dizendo.
CAPÍTULO NOVE

Alexia e eu estamos estranhos um com o outro. Olhar para ela não


é fácil, pois sei a dor que causei essa mulher. Sem contar que me sinto
culpado por estar feliz por ser pai do filho da mulher que amo, enquanto outra
mulher cuja vida destruí está morta.
Ela dorme tranquilamente na cama dela, enquanto observo o
ambiente. A casa dela tem a ver com ela, com cores vibrantes e o designer
moderno.
Até mesmo o Luke.
Alexia sempre quis ter um cachorro, mas seus pais não deixavam.
Pego a carteira de cigarros e vou para fora da mansão, sentando-me
em uma das espreguiçadeiras, onde o acendo dando uma tragada.
Voltei a fumar há dois anos, quando ela me deixou.
— Sempre achei que se amavam demais, apenas eram muito idiotas
para não ver isso. — Parker, que veio comigo, senta-se ao meu lado e me
estende uma cerveja.
— Acho que herdei isso de vocês, afinal belos exemplos meus amigos
e irmãos são — desdenho e ele franze a testa, mas em seguida sorri.
— Hunter, não pode viver se culpando. Não pode se culpar pelos atos
dos outros. Louise era uma mulher desequilibrada e sabemos disso.
Infelizmente, ela não procurou ajuda e, porra, Hunter ninguém imaginava o
que se passava na cabeça dela. — Os olhos dele vem aos meus e vejo o
quanto ele está sendo sincero.
Mas isso não arranca a maldita culpa que carrego.
Eu vi os sinais, percebi que ela estava se afundando, porém, preferi
ignorar.
Sou um homem sincero com minhas atitudes e negar quem sou não
me transforma em um homem melhor.
Porra!
A quem quero enganar?
Não quero ser um homem melhor, mas também não gostaria de
carregar o peso por algo desse tipo.
— Não permita que esse seu achismo e essa dor atrapalhem seu
relacionamento com a Alexia. Sabemos o que essa garota passou com os pais
narcisistas... Não cometa os mesmos erros que cometemos, Hunter. Tem
palavras e atitudes que não voltam atrás... Agora preciso ir. — Ele se levanta
e toca meu ombro.
Assinto vendo o filho mais velho dos Scott sair, deixando-me sozinho
com meus pensamentos.
Ontem foi o dia mais especial da minha vida, o momento em que vi o
meu filho pela primeira vez. Na sala, naquele momento, as lágrimas
deslizaram por meu rosto sem permissão e não me envergonho disso.
Não quisemos saber o sexo, pois Alexia quer fazer um chá revelação.
Não gosto de festas, mas ela quer e vou fazer o momento ser único
para ela, para que possa ter o melhor de mim e o melhor do nosso
relacionamento.
Levanto-me e dou de cara com o cachorro, que me olha desconfiado
como se estivesse analisando se sou uma pessoa boa ou ruim para a sua dona.
— Qual é, amigão! Vem aqui — chamo-o já me preparando para a
sua recusa.
Ele se vira e sai sem me dar qualquer atenção, o que me arranca um
sorriso.
O cachorro é uma piada, afinal como pode ser tão parecido com a
dona?
Temperamental, indeciso e muito intimidador.
— Estou ficando louco — sussurro e sigo em direção à casa, mais
exatamente ao quarto de hóspede.
Caminho sentindo o peso das minhas escolhas.

Abro os olhos e noto que não passa das quatro da manhã, sinal de que
dormi somente duas horas.
Coloco os pés para fora da cama e me levanto. O quarto em que estou
é decorado com elegância em tons de branco e marrom, a cama king size no
centro e a lareira de frente trazendo um aconchego. Olho para a mesinha de
cabeceira e pego o celular. Vejo que tem uma mensagem da minha mãe e
suspiro.
Desde que soube da Alexia, ela vem me mandando várias mensagens,
o que tem me irritado.
Saio da cama e vou ao banheiro que é luxuoso e espaçoso, nos
mesmos tons do quarto.
Olho para o espelho, analisando o reflexo. Barba por fazer e as
olheiras que me deixam mais velho. Lavo o rosto e faço minha higiene
pessoal, então após um banho descido ir à academia privativa que sei ficar na
lateral da casa.
Visto um moletom que trouxe e assim que piso para fora do quarto
noto que a porta do quarto dela está entreaberta. Vejo Luke deitado em cima
da cama dela, que assim que nota a minha presença levanta a cabeça e mostra
os dentes para mim, dizendo que não sou bem-vindo.
Faço que não com a cabeça e saio antes que ele a acorde.
Passo pelo jardim e a brisa da manhã me abraça. Abro a porta da
academia e sorrio com o que vejo. O lugar é muito bem equipado e em um
tom de azul.
Retiro a camisa e como não trouxe tênis tiro o chinelo. Pego meus
fones de ouvido, vejo o saco de boxer e luvas maiores, o que me irrita, afinal
isso demonstra que ela deve estar treinando com alguém.
Certamente é o Josh, um amigo em comum que mora em Banff e sei
que se tornou personal trainer.
A raiva me domina e meu ciúme me corrói. Ando até um armário em
uma das paredes e o abro achando ataduras que enrolo nas mãos e me viro
para o saco.
A cada soco que dou meu ódio cresce, enquanto as músicas do
Metálica me embalam.

As minhas mãos e meu corpo doem.


Tudo dói.
— Caralho, suas mãos estão sangrando! Porra!
Ouço a voz de Logan e me viro.
— O que faz aqui?
Ele sorri de forma cínica.
— Nossos pais vieram e eu não poderia deixá-los sozinhos. Você os
ignorou... Sabe que não pode ignorar nossos pais, irmãozinho — Logan
debocha e mostro o dedo do meio para ele.
— Porra!
Logan ri, então eu com raiva passo por ele, batendo meu ombro no
dele.
— Calminha, esquentadinho, eles estão tomando café com a sua
futura esposa. Acredito que vão se casar, né? — pergunta em tom alegre e eu
paro, olhando para ele.
— Não enche a porra do meu saco.
Ele explode em uma gargalhada rouca que me irrita.
— Isso aí, irmãozinho, chegou a sua vez. Era divertido atormentar as
nossas vidas, né? — Ele se aproxima e a minha vontade é socar a cara
arrogante dele.
Logan é tão alto e forte quanto eu, mas diferente dos outros irmãos
seu cabelo e olhos são escuros. Na adolescência, ele cismou que não era filho
dos nossos pais e fez um teste de DNA para comprovar que o imbecil era sim
filho dos Campbell.
Devo dizer que foi algo ridículo, já que ele é idêntico ao nosso avô
paterno.
Foi algo que gerou uma comoção na época, mas Logan sempre foi
irritantemente dominador e ninguém conseguia dominá-lo.
Logan destrói quem passa na sua frente, mesmo que seu jeito relaxado
demonstre outra coisa.
A verdade é que Logan é cruel e se alguém ousar medir forças com
ele, meu irmão simplesmente passa por cima como uma carreta
desgovernada.
Assim que entro na casa com ele rindo e debochando atrás de mim,
vejo a cena que me paralisa. Alexia está com um vestido longo branco que
marca sua barriga, deixando-a maior, seu cabelo está preso no alto da cabeça
e ela dá o sorriso mais lindo que já vi em toda a minha vida, enquanto minha
mãe está com a mão na barriga dela e ambas falam algo que meus ouvidos
não captam, pois estou paralisado observando-as.
CAPÍTULO DEZ

Momentos antes...

Acordei com o Luke latindo e animado, logo entendi que eram os


Campbells que estavam na minha casa. Logan trouxe os pais: Lily, que amo
como a uma mãe e o senhor Oliver.
— Luke, calma já vou me levantar— falo me erguendo e me sentindo
enjoada.
Os enjoos não passaram depois do terceiro mês de gestação, como
muitos falaram que passariam. Na verdade, eles estão aqui ainda me deixando
irritada e indisposta.
É nove da manhã de um domingo e vi pelas câmeras a chegada dos
Campbell depois de ter liberado a entrada deles, em seguida vi Hunter na
academia pela câmera com sua postura de irritabilidade.
Não é fácil aceitar sua presença aqui, depois de tudo, mas nada com
Hunter é fácil, quando se trata de nos relacionar como um casal. Eu o amo e
isso é inegável, assim como sei que ele me ama, já que seus olhos não
mentem, mas ele não aceita a ouvir a palavra “não” e que, neste momento, eu
não queira falar sobre nós dois.
Assim que saímos do hospital nem cogitei mandá-lo para um hotel,
afinal o conheço bem demais para saber que isso estava fora de cogitação. Eu
não iria passar pelo transtorno de confortar Hunter, pelo menos não no
momento em que me sinto mais frágil.
Termino de me arrumar e desço as escadas para encontrar Oliver e
Lily na cozinha.
— Minha filha, como está linda! — Lily se aproxima e beija meu
rosto.
Eu acabo sorrindo para a senhora loira, que está na minha frente,
vestida com um dos seus ternos elegantes.
Hunter é muito parecido com ela.
— Posso? — pergunta olhando para a minha barriga.
Fico emocionada com o fato dela demonstrar amor pelo neto,
diferente dos meus pais, que assim que souberam da gravidez me excluíram
da vida deles, por me negar a tirar meu bebê, afinal não podiam aceitar um
bastardo como se referiam ao meu filho.
— Sim, claro.
Ela toca a minha barriga e sinto uma emoção gigante. Além do meu
irmão, apenas ela tocou na minha barriga.
Claro, referindo-me às pessoas da família.
Hunter ainda não manifestou essa vontade, mas vejo seu olhar de
afeto para a protuberância que carrego.
— Olha, Oliver, nosso netinho ou netinha está aqui! Sabíamos que
seria você.
Meu sorriso se alarga.
— Obrigada, querida, por essa benção em nossas vidas — o pai dele
fala e o encaro, enquanto uma lágrima traiçoeira cai por meu rosto.
Quando a enxugo, lá está Hunter nos encarando e seus olhos refletem
o amor que sempre esteve ali.
— Como amo a minha família! Ela sempre aparece nos momentos
mais oportunos. — Hunter caminha na nossa direção. — Mãe, pai. — Seu
tom é seco.
Meus olhos vão para as mãos dele que estão sangrando.
— Olha como fala comigo, filho ingrato. — O pai dele se levanta e o
abraça, mas Hunter não tira os olhos dos meus.
— Feliz em ver vocês, mas a casa não é minha. Não podem invadir a
casa da minha mulher assim.
— Não acha que para Alexia ser sua mulher tem que ser casado com
ela? — Adam entra com a família e Hunter revira os olhos. — O quê?
— Só podem estar me zoando! Devo estar em um sonho. — Hunter se
irrita.
— Tudo bem, Hunter, são todos bem-vindos. Adam está certo, sou
mãe do seu filho, não a sua mulher. Sentem-se todos, vamos tomar café.
— Cunhada, sua barriga está linda. — Hope me abraça ignorando o
fato do que acabei de dizer.
— Obrigada, irmãzinha, por isso. Sabe que é a minha irmã favorita —
Hunter graceja.
— Saio de casa para ouvir isso? — Iza[13] entra e me olha sorrindo.
— Você é minha favorita, Iza. — Ele puxa a irmã para um abraço,
que entra com a família.
— Assim me sinto excluído. — Jordan, Emma e os filhos deles
invadem a cozinha.
Logo estão todos sentados ao redor da mesa, enquanto as mulheres
fazem o café.
Estou me sentindo muito bem com todos aqui.
— Cheguei a tempo?
— Bem! — Dou um gritinho e saio em disparada ao encontro do meu
irmão, que abre os braços.
— Alguém aqui se sentiu rejeitado após essa alegria que ela não
demonstrou com nenhum de nós, mesmo sendo irmãos dela? — Logan fala e
eu o encaro, sorrindo.
— Sabe que amo todos vocês.
Meu irmão beija o topo da minha cabeça.
— Precisa me amar, baby, e mais ninguém — Hunter diz e seus olhos
demonstram sua possessividade.
— Ah, não acredito! O pequeno Hunter sente ciúmes. — Carter que
se manteve quieto implica e logo o caos reina.
Essa é a família que sempre quis e que só tive em um único lugar, na
casa dos Campbells.
— É aqui que disseram que está acontecendo uma festa? — Adriana
Scott[14] e Parker entram.
Assim estamos todos juntos: os Campbell, os Scott e os Moore, ou
parte dos Moore que me importa.
— Porra, vocês sabiam que ela saiu do hospital tem apenas dois dias?
— Hunter fala irritado.
— O que sabemos, irmãozinho, é que quer ficar sozinho com ela e
sinto te decepcionar, pois só vamos embora na segunda — Iza fala enquanto
Hunter e eu nos olhamos.
O café da manhã foi como todos que passo ao redor dessas famílias,
animados e cheios de desafios e implicâncias.
Hunter o tempo inteiro me toca e fala comigo, como se eu fosse sua
mulher, mesmo não sendo.
Apesar que não serei hipócrita e confesso que sempre quis isso e
tenho agora, só não sei se teria se não estivesse grávida.
— Por que esse olhar triste? — Hunter sussurra no meu ouvido e olho
para ele.
Não digo nada e ele consegue ler meu medo estampado em meus
olhos, então com delicadeza levanta o meu queixo me encarando.
— Eu te amo e isso nunca mudou.
Meu coração erra as batidas.
Estou tão confusa que nada digo, somente o encaro e a magia é
quebrada com as implicâncias dos demais.
A confusão dentro de mim é imensa não sei o que fazer, nem sei se
quero fazer algo.
A verdade é que eu adoraria não ter que tomar decisões.
Se o perdoar agora serei submissa e fraca para muitos, mas se eu ficar
evitando-o só vou protelar algo que será inevitável.
Hunter e eu estamos com um bebê a caminho, e nosso filho ou filha
merece ter os pais juntos, uma família. Eu me sinto triste e magoada por
tantas coisas devido aos mal-entendidos...
Será mesmo que vale a pena não perdoar e prolongar isso?
Estou preocupada comigo ou com que os outros irão pensar?
CAPÍTULO ONZE

O fim de semana com a minha família foi a leveza que


precisávamos para pensar no que fazer.
Pelo menos foi o que fiz e decidi ficar na casa da Alexia,
trabalhando daqui por enquanto.
Eu a vejo pegar a bolsa para trabalhar e colocá-la em cima da
cadeira.
Porra, ela está linda pra caralho!
Ela usa um vestido de seda lilás que chega à altura das coxas
torneadas e saltos não tão altos, evitando que possa vir a se machucar, o que
me faz ver o quanto é uma mulher incrível.
— Luke, amigão, vem. Vamos comer — ela chama e o cachorro que
ainda me olha desconfiado sai atrás da dona.
Sorrio e começo a montar a mesa do café para que ela se alimente
antes de sair. Nem que seja somente suco de laranja e ovos, a única coisa que
ela tem comido e o estômago dela segurado.
— Precisamos conversar — falo de costas para ela.
— Fico sempre tentando entender, Campbell, como sabe que estou
no mesmo ambiente que você.
Viro-me lentamente e ela me olha com a testa franzida.
Sorrio e vejo seu rosto corar.
— É simples, Baby, seu cheiro é único, além do fato de seus passos
serem pesados.
Ela abre e fecha a boca.
— Sente-se, vamos tomar café e conversar sobre o nosso futuro. Não
podemos ignorar tudo o que está acontecendo. — Puxo a cadeira e ela se
senta olhando para fora, através da janela de vidro.
Sento-me à sua frente e seus olhos pousam nos meus.
— Não tem como saber como será. Poxa, Ale, sempre fomos abertos
um com o outro. Você foi a primeira menina que beijei, a mulher com quem
tive a minha primeira relação sexual, a minha primeira paixão, a minha
primeira razão para tomar um porre... Você sempre será a primeira escolha.
Sabemos que errei muito, mas todas às vezes que tentei me aproximar você
se afastou.
Ela não diz nada, mas seus olhos demonstram a tristeza que sente,
então o cachorro dela se deita aos seus pés e me encara com aquele olhar
atento.
— Lembra como foi a nossa primeira vez? Era a minha festa de
dezesseis anos. Meus pais sempre gostaram da nossa amizade, afinal quem
não gostaria de ter a filha envolvida com um dos filhos de um dos homens
mais ricos do mundo? Minha mãe sempre dizia: “Tem que parar de ser
idiota, Alexia, e ficar com um dos filhos dos Campbells, não importa qual...”.
— Ela sorri triste, parecendo lembrar-se de cada palavra proferida pela mãe
narcisista que tem. — Passei todo o tempo desde que me mudei para a casa
ao lado da sua ouvindo isso, mas em algum momento, ela viu que você
poderia somente me usar e me descartar, então na minha festa ela avisou que
me mandaria para um colégio interno, caso eu ficasse com você, que não era
homem para mim. Na verdade, não sei o que houve para ela mudar de ideia.
— Ela toma fôlego e enxuga uma lágrima que cai em seu rosto. — Eu então
briguei por você e naquela festa decidi que você seria o meu primeiro, afinal
não me via com mais ninguém. E você foi cavalheiro, atencioso, a minha
melhor escolha. Não acreditei quando fez aquilo no deque da sua família. —
Ela me encara e sorri, com os olhos brilhantes.
Sei que ela fala das velas e luzes em todo lugar do deque, que fiz
questão de arrumar só para agradá-la.
— Mas o que mudou depois daquilo? — Sinto uma garra fria fincar
em volta do coração e ter a resposta quando ela dá de ombros.
— Suze mudou. Eu te peguei na mesma semana transando com ela e
me senti tão mal, tão usada, que me fechei, mas não conseguia dizer não
todas às vezes que você voltava para mim.
A raiva me domina por minha inconsequência.
— Naquele dia estava tão bravo com você, pois a vi com o London e
ele beijava o seu rosto. Eu sempre fui imaturo. Depois fui à sua casa e sua
mãe disse que você estava com ele no quarto. Eu era um garoto de dezesseis
anos bobo e manipulável, e ela me fez acreditar... — Não termino a frase com
a raiva crua dentro de mim.
— Erramos muito ao longo desses anos. A verdade é que
escondíamos nossos sentimentos reais, sempre levando tudo como se fosse só
uma pegação. Eu comecei a mentir dizendo que saía com outros caras,
porque sabia que no momento que assumisse o amor que sentia por você, a
nossa amizade poderia não durar e o pouco que tínhamos seria jogado fora.
Foi por isso que comecei a te afastar e não me dei conta disso até você falar.
— Seus olhos escuros me encaram, sérios.
Tantas coisas entre nós terão que se ajustar...
— Eu te amo, Alexia, e a imaturidade da idade nos trouxe até aqui.
Sempre que tentava me aproximar mais, você estava com alguma questão,
sempre me evitando e por mais que tenha jogado na minha cara que eu só a
procurava quando terminava com alguém, admita que não era assim. Era
você que só abria a guarda quando eu estava chorando a perda de alguma
namorada. Quantas vezes, fiz isso só para ter você, sentir o seu gosto e o seu
toque.
Seus olhos sempre tão expressivos se arregalam.
— Confesso que sempre dava um jeito de sumir com seus
namorados com ameaças e surras... Inferno, eu sempre estive aqui! — Toco
seu rosto e ela fecha os olhos.
— Eu sei que temos que chegar a um ponto comum, mas preciso de
um tempo para pensar e sentir que posso fazer isso da melhor maneira para
mim e para o nosso bebê. Agora não posso, Hunter, estou magoada demais.
— Ela se levanta e me encara, então sua mão delicada vem ao meu rosto e dá
um sorriso doce. — Eu o amo, mas preciso achar meu ponto de equilíbrio
antes de decidir o que quero e o que preciso para mim. — Ela é honesta e me
levanto.
Minha mão vai para a barriga dela e seu corpo reage, então abaixo-
me, ficando de joelhos e sua respiração fica suspensa. Levanto o vestido que
ela usa, encaro-a de baixo para cima e olho para a barriga linda dela.
— Amo vocês e vou lutar por vocês. — Beijo a barriga dela.
Para a minha surpresa, o cachorro me olha e pela primeira vez não
mostra os dentes para mim, o que me faz sorrir.
CAPÍTULO DOZE

Hunter dirige em silêncio, mas não aquele tipo de silêncio ruim e


sim um confortável. Abro a minha agenda, vejo o que tenho para hoje e
suspiro sabendo que o meu dia será cheio. Em seguida, olho as mãos de
dedos longos e fortes no volante, e percebo as marcas neles, onde obviamente
machucou treinando.
— Preciso ver uns locais para montar um escritório e gostaria que
pensasse na possibilidade de trabalhar novamente comigo. — Ele me encara
por um tempo e sinto que teremos mais uma das nossas longas brigas sobre
ser promotora e não advogada, como era no início da minha carreira.
— Já falamos sobre isso, gosto de trabalhar como promotora.
Ele me olha, sério.
— Sabe o quanto isso a põe em evidência?
Sei exatamente o que ele quer dizer.
— Então ficaria surtado se dissesse que quero ser juíza?
Ele revira os olhos.
— Não, melhor não falarmos sobre isso. — Vejo-o apertar o volante.
— Sempre a apoiei, mas, porra! — fala irritado enquanto para o
carro em frente ao escritório onde trabalho.
— Não vamos começar, eu sei me cuidar, Hunter. — Pego a bolsa e
me preparo para descer.
Porém, ele desce abotoando o terno com uma mão só e já não posso
ver seus olhos, que estão escondidos por trás de óculos escuros, que o deixam
sexy e abre a porta para mim.
— São suas escolhas, mas tenho receio. Não vou fingir que não
tenho.
Assinto com a cabeça e ele segura a mão que estendi para que me
ajudasse sair da Mercedes.
Hunter me puxa de leve para si e sinto meu corpo ceder a ele.
— Bom dia, Ale. — Julian aparece nos encarando com o rosto
impassível e sinto a tensão de Hunter crescer.
— Bom dia. Hunter esse é Julian, mas sei que já se conhecem —
falo me referindo a vez que Hunter ficou com a irmã mais nova de Julian.
— Gostaria de não conhecê-lo, mas, enfim, passei aqui só para te
desejar bom dia e avisar que teremos um evento amanhã às dezenove.
Passarei para te pegar na sua casa — Julian fala encarando Hunter.
— Não sabia que era rancoroso. Eu não curto homens, Julian,
também não tenho nada contra. Até que você é jeitosinho — Hunter provoca.
Quando Julian dá um passo à frente, noto o olhar perigoso de
Hunter.
— Chega! Hunter, nos veremos depois e Julian às dezenove. — Vejo
Hunter sair a passos largos, sem se despedir.
Rapidamente, o carro de Hunter sai cantando pneu, suspiro e ando
até entrar pelo saguão do local, decorado de forma luxuosa com Julian no
meu encalce.
— Nervoso o pai do seu filho — Julian fala de forma irritante e o
encaro, deixando a minha raiva à mostra.
— Não gosto de ser usada nessa briga inútil de vocês dois. Isabel
sabia quem era Hunter e não era nenhuma criança. Ela quis tanto quanto ele,
então não me ponha no meio disso.
Ele fica parado, encarando-me com as mãos no bolso.

Hunter não voltou para casa e já passou da meia-noite.


Estou sentada em uma das banquetas da cozinha, tomando sorvete de
baunilha.
Uma das coisas que a gravidez me trouxe foi o desejo por sorvete.
Sei que Hunter está irritado pelo fato de que Julian e eu sairemos
amanhã, mas é por conta dos eventos que temos marcados e não acho justo
desmarcar, só porque Hunter está na minha vida novamente.
A verdade é que nem sei qual é o papel dele na minha vida, além de
pai do meu bebê.
Estou concentrada no sorvete quando sinto o cheiro dele, antes de
me virar e encontrá-lo.
A raiva que eu estava sentindo dá lugar à preocupação ao ver seus
olhos vermelhos e o rosto contorcido pela dor.
— Hunter, o que houve?
Ele nada diz, então me levanto indo ao seu encontro e o abraço.
Hunter retribui o gesto me apertando em seus braços.
— Eu sou tão fodido, Ale. Tão fodido, que não mereço vocês. Eu
não mereço nada disso aqui — diz se afastando.
— Não fale isso. Você é uma pessoa incrível, Hunter.
Ele olha nos meus olhos, sem deixar que eu me aproxime ainda mais
do seu corpo, então encaixa a mão no meu cabelo, para em seguida colar seus
lábios nos meus. O impacto me pega de surpresa, mas, em seguida, meu
corpo relaxa e sinto como se estivesse voltando para casa, depois de um
longo tempo afastada.
— Preciso sentir que estou vivo... Preciso sentir você — sussurra e
sinto a urgência na sua voz.
Ele me levanta, colocando-me em cima do balcão com sua boca
encaixada na minha.
Seu desespero em me ter é quase palpável, tanto que me beija com
fome e com movimentos rápidos tira a minha camisola, deixando-me
totalmente nua, já que não durmo de calcinha.
— Linda e gostosa. — Ele sorri, reverenciando o meu corpo.
Jogo a cabeça para trás e deixo os lábios dele descerem por meu
pescoço, então quando toca a aureola do meu seio, gemo alto com as mãos
apoiadas no balcão, sendo literalmente servida para ele, que se enfia no meio
das minhas pernas e segura meu pescoço com força.
Hunter ama um sexo forte, mas sinto o quanto se segura para não me
machucar.
— Me fode, Hunter. Me fode como gostamos. — Minha voz sai
rouca.
Ele segura meu cabelo e descola os lábios dos meus, indo até a
minha orelha.
— Teremos a vida TODA para te foder forte e duro. — E com essas
palavras ele abre a calça pondo o pau para fora.
Vejo a cabeça rosada brilhando com o pré-gozo e sinto minha boceta
pulsar em resposta. Ele me puxa para seu corpo e seu pau roça na minha
boceta.
— Hunter.... — gemo o seu nome.
— Isso, safada... Geme o meu nome, chama por seu homem. —
Enfia o pau de uma vez, colando novamente os lábios nos meus.
Nossos gemidos saem sufocados, enquanto nos beijamos, sentindo
meu corpo todo quente, desejando chegar ao ápice com ele.
A cada estocada, meus seios balançam pesados, roçando na camisa
que ele veste, sentindo choque por todo o meu corpo devido aos mamilos que
estão sensíveis.
— Porra, que delícia! — ele diz enquanto seus lábios lambem meus
seios.
Sinto a boceta comprimir o pau dele dentro do meu canal e ele rosna.
— Inferno, ela está me sugando! Isso, Baby, me engole todo...
Assim, isso... Me faz encher a sua boceta com o meu gozo — fala enquanto
mama meu seio e sua mão se encaixa no meu pescoço, fodendo firme, mas
com mais delicadeza do que já fizemos antes.
— Vou gozar...
Ele morde o bico do meu seio, fazendo-me ver estrela e gozar no seu
pau, sugando-o e o apertando.
É a sensação mais gostosa que já senti.
— Cruza as pernas na minha cintura — geme rouco.
Assim eu faço, ele inclina meu corpo, colocando-me deitada no
balcão e me fode mais rápido, gozando em seguida.
Nossos corpos estão suados e só então noto que estou
completamente nua enquanto ele só tem o pau para fora e a testa brilhando de
suor.
CAPÍTULO TREZE

Entro no quarto com ela totalmente nua e a levo ao banheiro.


Alexia está em silêncio e não me perguntou por que cheguei tão tarde.
A verdade é que não consigo me libertar da dor que sinto devido à
morte de outra mulher e estar feliz me faz me sentir pior.
— Está ainda mais linda grávida. — Eu a encaro com amor.
Confesso que, na verdade, eu queria dizer que está um tesão de
mulher.
Ela ri envergonhada, indo tomar banho, enquanto a espero no quarto,
ficando apenas de cueca.
Assim que ela sai do chuveiro se seca e então começa a passar
hidratante no corpo, enquanto observo a cena sentindo meu amigão se
animar.
— Estou cada dia maior, mas confesso que amo estar grávida. —
Faz carinho na barriga.
Entro no chuveiro após tirar a cueca dando a ela a visão do meu pau
duro, em seguida sai do banheiro rindo e balançando a cabeça.
Termino meu banho e saio me enxugando, indo até o quarto onde
encontro Ale deitada, aconchegada nos travesseiros e no edredom. Deixo a
toalha no banheiro e me deito na cama ao seu lado. Sinto seu suspiro, mas
não recusa a minha presença.
Sei que poderia ir para o meu quarto, mas não quero deixá-la.
Preciso sentir o calor do corpo dela.
Tento dormir, mas não consigo.
Reviro de um lado para o outro, tentando achar uma maneira de
dormir e não acordá-la.
— Eu também não consigo dormir.
Viro-me para olhar em seu rosto e ela tira a parte de cima do
conjunto de seda que usava.
Não consigo tirar os olhos dos seios lindos, rígidos e empinados
dela.
Em fração de segundos, afasto o edredom e observo cada parte do
corpo lindo da mulher, que está se entregando para mim, com o nosso bebê
no seu ventre. Acaricio a barriga dela com adoração e seus olhos ficam
brilhantes, então começo a beijar seus lábios, em seguida, vou descendo e
beijando os seios demoradamente, arrancando gemidos dela. Continuo
descendo os lábios do seu lindo corpo e ao chegar à boceta, afasto as pernas
dela, observando a parte interna das coxas se arrepiar. Quando chego ao
destino, retiro o short que ela estava usando, desejando a sua bocetinha
gostosa. Lambo profundamente a boceta cheirosa, sentindo suas mãos
agarrando a cabeça e gemendo em êxtase.
Alterno lambidas profundas no clitóris até sentir o monte de nervos
endurecer. Permaneço ali em movimentos frenéticos até que o orgasmo a
atinge violentamente, fazendo o corpo dela todo tremer. Ela fecha as pernas e
quase esmaga a minha cabeça com suas coxas, gemendo alto.
Sinto o gosto de seu gozo e isso me deixa alucinado.
— Isso... Geme gostoso... Me deixa lamber a sua bocetinha.
Ela ondula o corpo e chupo até sugar tudo dela. Quando sinto suas
pernas afrouxarem, levanto a cabeça e a encaro sorrindo. Vou de encontro à
sua boca e devoro seus lábios, com o sabor do seu prazer.
Aguardo Alexia recuperar o fôlego, ajoelho-me entre as grossas
coxas e começo a esfregar meu pau na bocetinha vermelhinha e lisinha.
Entro no canal apertado e fecho os olhos, tamanho é o prazer de tê-la
ao redor do meu pau. Jogo a cabeça para trás e a fodo gostoso, sentindo a
sensação que suas mãos delicadas causam ao deslizar por meu corpo,
ouvindo os nossos gemidos. Como meus olhos estão fechados, tudo fica mais
intenso e mais gostoso.
— Hunter, não goza. Quero que me foda por trás.
Abro os olhos rapidamente.
Inferno, ela quer acabar comigo!
Saio de dentro dela ainda duro e a vejo pegar o lubrificante e uma
camisinha, entregando-me com o rosto corado.
Coloco-a de quatro e afasto as nádegas, deixando tudo à mostra.
Passo o lubrificante primeiro por fora em movimentos circulares,
lambuzando o dedo com mais lubrificante para em seguida inseri-lo no
pequeno buraco rosado. Em seguida, passo mais lubrificante em dois dedos,
que introduzo nela, alargando cada vez o buraquinho rosado.
— Está doendo assim?
— Não... Hum, está gostoso. — Sua voz é manhosa.
Quando percebo que o cuzinho está pronto para me receber, visto a
camisinha e passo lubrificante no comprimento, para em seguida esfregar a
cabeça do meu pau no buraquinho rosado até começar a entrar.
Porém, ela levanta o quadril, enterrando metade do pau.
— Isso está muito bom — geme manhosa e percebo quanto tesão
está sentindo.
Pensei em esperar mais, mas depois do empurrão começo o vai e
vem devagar, vendo-a começar a se masturbar. Acelero os movimentos e
quase gozo com os gemidos dela enquanto o cu me aperta. Seguro-me para
esperar por Alexia, mas é algo que se torna difícil com ela gemendo mais alto
e apertando meu pau.
— Vou gozar... Ai que delícia! Isso me fode gostoso, mais rápido.
Fode meu cuzinho, amor — implora enquanto se toca e aperto seus seios,
beijando suas costas e socando rápido e fundo.
— Porra, vou gozar — falo e a sinto gozar junto comigo.
Deixo o corpo tombar ao lado do dela, beijando seu rosto que arfa de
prazer.
— Nunca tive um orgasmo tão forte — ela fala quando a respiração
volta ao normal.
— Que bom que gostou. Podemos repetir se quiser. — Sorrio.
Ela acaba rindo e beija meus lábios.
Sei que há muito para se conversar ainda e que temos que resolver
muitas coisas, mas no momento só quero sentir isso, essa conexão que temos.
— Hunter, tem que deixar a culpa ir embora. Precisa de ajuda. —
Ela fica me olhando, esperando que eu fale algo, mas não sei o que dizer.
— Não sei como fazer isso. Não sei por onde começar. Eu me sinto
culpado de tantas coisas, que não sei como agir, Alexia. — Sou sincero.
— Vou procurar ajuda especializada, só assim poderá se libertar
disso e poderemos então ver o que fazer.
Assinto e a puxo para os meus braços.
Momentos depois tomamos outro banho e voltamos para a cama. Ela
se aconchega nos meus braços e fecha os olhos. É então que olho para a
ponta da cama e aos nossos pés está o cachorro dela, que me olha como se
dissesse que não vai sair dali.
Quando estávamos fodendo, ele estava para o lado de fora, mas após
tomarmos banho, abrimos a porta para ele entrar. Luke me olhou e veio em
direção à cama deitando-se nela.
— Ainda vou te conquistar — falo para ele e me sinto idiota.
Alexia sorri, sinto isso pelo movimento do seu rosto em meu peito,
mas nada diz.
Inalo o cabelo dela que tem um cheiro suave e doce, até que meus
olhos vão se fechando e me entrego ao sono.
Pela primeira vez em muito tempo, durmo um sono tranquilo.
CAPÍTULO QUATORZE

Olho-me no espelho e sinto uma tristeza ao ver os brincos que


ganhei da minha mãe quando completei dezoito anos.
Confesso que lembrar dos meus pais, que pouco se importam
comigo, faz me sentir vazia.
Fico imaginando como pode uma mãe deixar o filho assim e como
meus pais foram narcisistas uma vida inteira.
Lembranças ruins me invadem quando me lembro do dia que contei
a eles que estava grávida.
“Minhas mãos estão tremendo e sinto meu corpo todo tenso, afinal
estar na casa dos meus pais após meses os evitando, olhando para um teste
de gravidez positivo, só demonstra o quanto estou ferrada.
Observo meu reflexo no espelho e vejo meu rosto pálido.
Estou grávida de um mês pelas minhas contas.
Jogo o teste fora e me olho novamente.
Nunca me senti em casa aqui e olhando bem o banheiro branco com
detalhes em rosé, só mostra que aqui nunca foi o meu lugar.
Amo a cor azul e nunca pude nem sequer escolher as cores das
minhas roupas e das minhas coisas, com a minha mãe sempre se envolvendo
no meio.
O piso de madeira clara era para trazer aconchego, mas a mim só
me lembra que nada do que eu quero é realmente levado a sério.
Ao sair vejo o quarto amplo branco com um tapete felpudo rosa-
claro e uma cama de dossel estilo vitoriana.
O quarto não é feio, só não combina comigo e minha personalidade
vibrante.
Arrumo a calça social preta e a blusa de seda de mangas compridas
no mesmo tom. Pego a bolsa e desço as escadas da mansão luxuosa que tem
um bom gosto inquestionável.
As obras de arte penduradas nas paredes demonstram riqueza e
poder.
Assim que chego nas escadas que me leva ao andar de baixo ouço a
voz do meu pai.
— Ela não pode se dar ao luxo de estar com quase trinta e um anos
e não se casar.
Travo a mandíbula e assim que eles me veem meu pai faz aquela
cara de quem não está nem um pouco arrependido do que disse, com o ar
soberbo e o cabelo escuro penteado para trás.
Aos cinquenta e oito anos, Noah Moore é um homem lindo e seus
olhos são escuros e penetrantes.
— Já disse que deveria fazer uma maquiagem mais elaborada. Olha
como estão essas olheiras — minha mãe fala com ar de reprovação, que eu
já deveria estar acostumada, mas não estou.
— Não achei que deveria se importar com a idade que irei me casar,
pai, afinal não é o senhor que me sustenta. — Tomo coragem de falar.
Ele me olha e vejo a surpresa em seu olhar.
— Acho que não apanhou o suficiente nesta vida, querida, se ainda
se atreve a falar assim com o seu pai — minha mãe fala com ódio na voz.
Comprimo os lábios e os olhos azuis dela estão frios como sempre.
A sala de jantar está posta para nós e sinto o amargor de ter que
comer ao lado deles.
A verdade é que não sei por que ainda me presto a isso. Sinto como
se eles tivessem um controle invisível quando estou próximo aos dois, não me
deixando me libertar.
A mesa para dezoito pessoas de madeira tem a louça chinesa
lindíssima, taças de cristal que trazem um charme, talheres de prata
colocados adequadamente. Vejo os talheres próprios para peixe e isso me
embrulha o estômago.
Caminho até eles, sentando-me em uma das cadeiras.
— Mãe, por que a senhora teve filhos se não parece suportá-los?
Seu rosto não demonstra nada.
— Porque toda família tem que ter filhos ou então são somente duas
pessoas morando juntos. Confesso que me arrependo de ter tido filhos, afinal
para ter pessoas como você e seu irmão era melhor não ter.
Sinto a dor da rejeição invadir meu peito.
— Não seja inconveniente, Alexia. Agora coma e fique calada. Não
vai voltar para aquela cidade, vai ficar aqui e se casar com quem eu
escolher, assim poderemos fundir a nossa empresa com a do meu amigo. O
filho dele está à procura de uma mulher.
Arregalo os olhos e depois explodo em uma gargalhada.
— Devem estar ficando loucos.
Tudo acontece muito rápido, o meu pai se levanta, pega-me pelo
braço e a cadeira cai no chão, em seguida me sacode como se eu fosse uma
boneca de pano.
— O que está pensando? Eu te criei e te eduquei nas melhores
escolas, mas vi você se esfregar com o maldito mafioso da família Campbell.
Nem para ficar com um dos juízes você serviu. Acha que vai me
envergonhar? Vai se casar com quem eu quiser e o mais rápido possível. —
Ele me empurra e caio no chão.
— ESTOU GRÁVIDA. NÃO POSSO ME CASAR ESTANDO
GRÁVIDA — grito quando ele vai bater em mim.
Ele fica lívido e o silêncio recai no ambiente.
— Simples, aborte esse pequeno bastardo e acabe com esse drama
ridículo — minha mãe fala sem emoção alguma na voz.
Neste momento, Isabella Moore morre para mim, quer dizer, meus
pais morreram para mim.
Levanto-me devagar e sem dizer mais uma palavra caminho para a
saída.
— SE PASSAR POR ESSA PORTA NUNCA MAIS VOLTE — o
homem que deveria me amar berra e não falo nada.
Depois disso, minha mãe e meu pai nunca mais falaram comigo.
É como se eu nunca tivesse existido para eles.
Nunca disse a ninguém o que houve naquele dia.”

— Está deslumbrante.
Ouço a voz dele e me viro o encarando em um terno preto feito sob
medida e uma camisa de botões branca sem gravata.
— Campbell, sempre que o vejo assim entendo o motivo das minhas
calcinhas viverem molhadas — brinco e ele gargalha.
Há muito tempo não brincávamos assim.
— Baby, aqui. Isso é para você. — Estende uma caixa de veludo e
quando abro vejo um par de brincos de diamante amarelo, combinado com o
vestido amarelo que deixa a minha barriga de cinco meses e meio enorme.
— São lindos — falo sorrindo, afinal amo joias.
Ele me ajuda a colocar, afasta meu cabelo que modelei em cachos
para o lado e beija o meu pescoço, enquanto o cheiro amadeirado dele me
embriaga.
— Quer namorar comigo?
Nossos olhos se encontram pelo espelho da minha penteadeira que
fica no closet e meu coração erra as batidas.
Ele não me pediu em casamento, mas em namoro.
Não sei se fico feliz porque sempre quis ser a sua namorada ou se
me sinto desapontada por não me propor casamento, mesmo assim abro um
sorriso sincero.
— Sim, sim.
Ele me gira e beija meus lábios, em um beijo molhado e cheio de
desejo, em resposta gemo baixinho.
— Caralho, se continuar assim vamos acabar fodendo e não indo
jantar.
Acabamos rindo, em seguida saimos do quarto com o cheiro
amadeirado me deixando de pernas bambas.
CAPÍTULO QUINZE

Vi em seus olhos a decepção por não a ter pedido em casamento,


mas ela não sabe o que a aguarda. Alexia tem que ter tudo de mim e sei o
quanto ela sonhou, assim como eu, namorar.
Logo, estabeleceram-se dias tranquilos entre ela e eu, mas como
coisas ficaram em aberto em Vancouver, precisarei viajar mês que vem.
Sei que Alexia não quer trabalhar para mim e que pedir a ela para
voltar a Vancouver será doloroso. Minha mulher não fala o que houve entre
os pais dela e ela, mas sei que está melhor sem aqueles malditos. Ao
contrário dos meus pais, que ligam quase todos os dias perguntando como
estamos.
Julian e eu tivemos uma conversinha quando ele esteve aqui para
buscá-la para o evento que iriam juntos. É claro que a conversa começou com
o meu punho na boca dele e em seguida minha arma apontada para sua
cabeça.
Sei que ele faz isso para me irritar e acredito que logo terá o que
tanto procura.
— Aonde está me levando? — Alexia pergunta pela milésima vez.
Levo a mão à sua barriga, que logo ondula, e sinto como sempre
meu coração parar de bater.
Amo essa mulher e o bebê que ela carrega.
Minha cura não está sendo imediata, Hanna Orlov[15] me indicou um
dos melhores psicólogos do Canadá e estou fazendo tratamento com ele.
— Está chegando. Não seja ansiosa, pois não faz bem para o nosso
bebê. — Pisco um olho e ela revira os dela fazendo um biquinho lindo.
O celular dela toca e ela começa a falar em italiano de forma rápida e
fluente.
O sotaque sexy faz meu pau ficar duro e como se a minha namorada
percebesse me olha nos olhos, em seguida desce o olhar para a minha calça
social.
O ar malicioso dela me pega desprevenido.
Em menos de dez minutos, chegamos a um chalé que mandei
preparar para nos receber.
— O quê?
Sorrio e seus olhos arregalam ao ver o local iluminado, parecendo
aqueles cenários de filmes românticos, que ela me fazia assistir quando
éramos adolescentes e eu só assistia para ter o corpo dela colado ao meu.
— Achei que gostaria de jantar comigo em um local mais reservado
— falo malicioso.
O cheiro dela me deixa alucinado e nunca me senti o tempo todo tão
pronto como nos últimos dois meses ao lado dela.
Desço da BMW e dou a volta, assim que abro a porta ela estende a
mão para mim. Seguro e sinto aquela sensação de plenitude ao tocá-la.
Caminhamos juntos pela trilha de pedra, que nos leva para dentro do
chalé. O clima agradável assim que abro a porta e o cheiro delicioso de
comida nos invade. O local é amplo, mas íntimo. A sala e o quarto são o
mesmo ambiente e em um dos cantos há uma banheira enorme.
O banheiro para higiene pessoal é em um canto reservado com uma
porta que se abre ao toque, como se fosse uma parede. A cozinha também é
assim.
Nosso jantar está servido em uma mesa baixa, onde a levo,
ajudando-a se sentar em almofadas que a deixa totalmente confortável e que
abraça as suas costas.
Pensei nisso para aliviar as dores que ela tem sentido devido à
gestação.
— Nossa, você ainda se lembra exatamente de quando contei como
seria o encontro perfeito! Eu tinha o quê? Quinze anos? — fala com o sorriso
lindo e os olhos brilhando.
Éramos adolescentes e estávamos assistindo a um filme de romance
quando apareceu um chale cheio de velas e rosas espalhados por todos os
cantos e ela comentou que aquele seria o cenário perfeito para um encontro.
— Vamos comer. — Abro o primeiro recipiente exibindo um risoto
de camarão, que sei que ela ama.
— Já disse que te amo hoje? — Beija os meus lábios de leve.
Alexia está leve e sorrindo.
Sirvo um prato para ela e duas taças de água com gás.
— Não vai beber? — Ela estranha e eu faço que não com a cabeça.
— Não. Se você não bebe, eu também não beberei. — Beijo seus
lábios.
Comemos e rimos nos lembrando das nossas loucuras na
adolescência.
— Lembra daquela vez que fomos nadar no lago e as meninas, que
eram loucas por você, roubaram as minhas roupas? Nossa, eu fiquei
totalmente nua dentro do lago e tivemos que andar por um quilômetro até o
acampamento — ela fala sorrindo.
A risada dela me contagia.
— Lembro que fiquei tão louco de tesão quando vi você nua, que a
fodi na estrada com os carros passando, encostados na árvore. Foi a nossa
terceira foda após a perda da virgindade. As meninas acharam que estavam te
constrangendo, mas só me deram a oportunidade de cair de boca na sua
boceta.
Ela para de rir, olhando para mim vermelha e excitada.
— Você sempre foi bom com a boca, os dedos e seu amiguinho aí.
— Toca o meu pau por cima da calça que estou usando.
— Amiguinho? Não ferra tudo o diminuindo assim — zombo rindo.
— Olha, amor, ele está mexendo. — Ela pega a minha mão e leva
para a barriga, sem perceber que me chamou de amor.
Sinto o nosso bebê se mexer e ela sorri.
Alexia está tão feliz.
Tiro uma mecha do cabelo escuro dela do rosto e a encaro.
— Eu nunca viveria em um mundo em que você não existisse. Eu fui
cruel, insensível e por muitas vezes covarde. Eu não acreditei em mim, em
nós, mas nunca duvidei do amor que sinto por você. Alexia, quer se casar
comigo? — Tiro do bolso do paletó uma caixinha preta de veludo da
joalheria mais famosa do mundo: a joalheria O’Sullivan[16].
Seus olhos ficam como duas poças brilhantes e lágrimas caem por
sua face que enxugo.
Abro a caixinha, mostrando um solitário em ouro branco cravejado
de diamantes com uma pedra azul de safira quadrada com pequenos
diamantes em volta.
Lindo e delicado como ela.
— Sim, sim.
Puxo-a para mim, beijo os lábios dela e sinto o sabor de paz.
Sei que isso é absurdo, mas me sinto em paz.
Nunca imaginei que seria assim, que eu poderia viver isso com ela,
afinal sempre foi tão complicado nos ver como casal. Sempre tivemos um ao
outro como amigo, mas como casal sempre existiram barreiras, medo, erros e
desentendimentos.
CAPÍTULO DEZESSEIS

Ouço vozes alteradas e quando saio no corredor da minha sala tomo


um susto com a cena que vejo.
— MANDEI FICAR LONGE, PORRA! ESTOU POUCO ME
FODENDO O QUE SUA IRMÃ TE CONTOU E O QUE VOCÊ ACHA,
MAS QUERO VOCÊ LONGE DELA OU NA PRÓXIMA VEZ QUE EU
TIVER QUE FALAR ALGO COM VOCÊ, FALAREI NO SEU FUNERAL
— Hunter grita totalmente descontrolado, segurando Julian pelo pescoço,
enquanto com a outra mão aponta uma arma na testa dele.
Sinto uma vertigem.
— ALEXIA — uma das meninas grita quando sinto meu corpo
flutuar, tudo a minha volta se torna sons distantes e sinto o cheiro dele perto
de mim.
— Meu amor...
Ouço a voz dele ao longe, fecho os olhos por um instante, sentindo
um sono gostoso me tomar, então tudo some.

Abro os olhos lentamente e quando me situo, percebo que me


encontro em um quarto de hospital todo branco enquanto o som de aparelhos
preenche o ambiente.
— Ei, como está se sentindo?
Ouço a voz de Magnolia Petrov[17] que se tornou minha obstetra.
— Bem. O que houve?
Ela sorri com os olhos verdes inteligentes me analisando.
— Você está com a pressão um pouco alta e teremos de agora em
diante monitorar sua gestação mais de perto. O pico de estresse que teve
causou o desmaio, mas está tudo sob controle, o bebê está bem e após
algumas horas poderá ir para casa. Vamos ver seu bebezinho agora?
Assinto.
Como os Petrov estão construindo uma casa aqui, Magnolia vem uma
vez ao mês para acompanhar a evolução da obra e com isso passou a ser
minha obstetra.
Confesso que fiquei muito feliz com isso, já que é muito atenciosa,
gentil e uma profissional de renome com um vasto conhecimento em diversas
áreas.
Hunter está parado em um dos cantos do quarto, seus olhos estão nos
meus e vejo o quanto está sério.
Magnolia explica os cuidados que teremos que ter a partir de agora e
o quanto preciso ficar em repouso, evitando episódios que podem me levar a
aumentar a minha pressão. Sou muito emotiva e explosiva, e tudo me afeta de
um jeito bem maior do que os outros.
Com a minha barriga exposta, ela passa o gel e começa a
ultrassonografia. Hunter se mantém no mesmo local, mas seus olhos não
saem da tela. Logo, o som do coração do nosso bebê ganha o ambiente e
lágrimas caem no meu rosto quando sinto a mão dele na minha e olho para
ele.
— Está tudo bem com o bebê de vocês — Magnolia fala sorrindo e
limpa a minha barriga para em seguida arrumar a minha roupa.
Hunter se aproxima, inclina o corpo e beija a minha testa, então o
encaro e nossos olhos dizem mais que muitas palavras.
**
Chegamos em casa e Luke nos recebe aos pulos. Ao contrário de
quando Hunter chegou, meu cachorro agora o segue de um lado para o outro
como uma sombra.
Vou para a cozinha e encontro Elisa preparando o café da tarde, com
o cheiro de bolo assando no ar.
— Oi, o que temos aí? — pergunto sorrindo enquanto pego uma uva
em cima da pia, que ela está lavando, e levo à boca, mastigando.
— Boa tarde, Elisa.
— Boa tarde, senhor Campbell.
Hunter que está sério desde então, pega uma garrafa de água na
geladeira e sai em seguida.
— O que ele tem? — Ela estranha ver Hunter tão calado.
Suspiro e a irritação me domina.
— Apenas Hunter sendo Hunter quando as coisas saem do seu
controle. — Pego mais uma uva e saio dando uma piscadinha para ela.
Subo para o segundo andar e vou para o chuveiro. Tiro a minha roupa
e entro debaixo do jato de água, ficando ali por alguns instantes. Desligo o
chuveiro e o cheiro de sabonete de cereja invade o ambiente. Visto o roupão
que peguei no nicho que tem no banheiro, em seguida pego uma toalha
branca e enrolo no cabelo.
Caminho até o closet e pego um conjunto simples de malha fria lilás
de dormir, deixando separado. Passo hidratante na minha barriga, depois no
corpo todo e visto a roupa. Assim que termino me deito na cama e pego meu
Kindle para ler, mas nada me faz para de remoer se não falar o que está
entalado na minha garganta.
Sei que não terei paz até colocar isso para fora, por isso ignorando o
bom senso vou atrás do motivo da minha irritação e o encontro na piscina
dando braçadas. Posso ver o quanto ele está com raiva, já que seu corpo
mostra isso.
— Vamos, saia daí — falo alto.
Ele mergulha e sobe à superfície sacodindo a cabeça de maneira sexy.
— O que quer, Alexia? — Sai da piscina e fica em pé na minha frente
com a sunga branca.
Desvio o olhar para o volume na sunga e quando olho para seu rosto,
ele está com a sobrancelha esquerda erguida, com o ar arrogante.
— Terminou?
— Sim, seu pau é lindo isso já sei e amo ser fodida por ele, mas não
se anime muito com isso, que deve ser por não conhecer outro — falo com
ódio e seus olhos ganham um brilho perigoso.
Ele trava a mandíbula e sorrio o provocando.
— O que quero dizer é que nunca mais faça aquilo, Hunter. Não tem
esse direito.
Ele gargalha e caminha para a entrada da casa, deixando-me para trás.
— VOLTE AQUI!
Ele se vira.
— Não, eu não vou voltar e não vou brigar com você, porque, Alexia,
sou capaz de te afogar na maldita piscina. Se fosse eu quem estivesse
deixando uma mulher invadir o espaço que é seu, sei que a nossa conversa
seria outra. Você estaria na razão e eu errado, mas como a história está
invertida e você é “mulher”, estou errado. Então, é melhor não irmos por esse
caminho. Saiba que qualquer dia desses ainda vou dar um tiro nele e,
acredite, nem você nem ninguém vai me impedir de fazer isso — fala de
maneira calma demais, diferente do jeito explosivo que costuma ter e fico
sem palavras enquanto o vejo sumir dentro da casa com Luke atrás dele.
— Falso! — sussurro para Luke, que parece me ouvir porque me olha
e eu juro que meu cachorro sorriu para mim.

Hoje é um dos dias mais especiais da minha vida.


Olho para o vestido de gestante lindo e branco em cima da cama e
sorrio.
Desde que Hunter e eu tivemos aquela briga não tocamos mais no
assunto e ele voltou a me tratar normalmente sendo carinhoso e gentil. É isso
que torna fácil a convivência com ele.
Hunter não é rancoroso, pelo menos não comigo, já eu tenho o
péssimo hábito de ficar dias sem falar com o motivo da minha raiva.
Mas ele não permitiu isso, sempre vindo e fazendo massagem nas
minhas costas e pés.
— Está linda — Bianca, minha melhor amiga, fala e sorrio.
Senti sua falta, mas fico tão feliz por ela ter encontrado o amor com
Theo Cooper e estar vivendo o melhor que esse sentimento tão lindo pode
proporcionar.
— Obrigada. Fico feliz por ter conseguido vir com Theo.
Ela se aproxima e toca a minha barriga.
— Theo está louco para termos um bebê. — Sorri do jeito único dela.
Bianca sofreu muito quando Parker a deixou para se casar com a
Adriana.
— E você não quer, por quê?
— Quero viver com o meu marido tudo que esse mundo tem a nos
oferecer, antes de me dedicar a outro serzinho.
A maneira carinhosa como ela fala me deixa emocionada.
— Aí estão vocês. Vamos, estamos todos esperando — Iza fala
sorrindo ao entrar no quarto.
— Estamos indo, cunhada, basta eu pôr o vestido.
Meu cabelo longo está solto em um penteado elaborado e a
maquiagem é delicada.
Não faço ideia se terei menino ou menina, não tenho uma opinião
formada, mas meus cunhados acham que é menino, já meu irmão que será
uma menina.
Todos estamos de branco para quando o bebê assistir não achar que
houve uma preferência, pois menino ou menina, será amado e desejado.

Hunter está lindo com uma calça branca e uma blusa na mesma cor de
botões e mangas longas, seus olhos estão brilhantes e a mão na minha cintura
de forma possessiva.
Todos que amamos estão no jardim onde tem mesas brancas e
decoradas com elegância, com um pequeno palco montado, decorado com
balões dourados e uma caixa enorme em forma de presente branca com laço
dourado no centro.
Somente Iza sabe se é menino ou menina.
Se for menino Hunter escolherá o nome, agora se for menina eu
escolherei.
Até isso foi feito um sorteio entre nós dois, afinal não temos um lado,
temos somente amor.
— Prontos? — Iza está alegre e com os olhos brilhando.
Meu irmão me olha com carinho e amor no meio dos presentes e sinto
meu coração se aquecer. Sempre carregarei um vazio no peito por meus pais
terem virado as costas para mim e trato isso com terapia.
Mas confesso que não é fácil deixar isso para trás, mesmo a vida
seguindo o curso naturalmente.
— Um, dois, três... — Uma contagem regressiva começa no telão
posto na nossa frente.
Hunter me abraça e nos olhamos com amor, com o coração acelerado
e a mão sobre a minha barriga de sete meses.
A contagem termina, a caixa se abre, balões dourados flutuam e logo
balões azuis e uma fumaça na mesma cor saem.
Sinto meu coração parar e Hunter, vibrando, pega-me no colo com
amor.
Ele me beija entre lágrimas e palavras de amor.
— Eu te amo tanto — ele repete enquanto me beija, emocionado.
Estou tão emocionada que nada digo.
Ele se ajoelha no chão, beija a minha barriga e me olha com os olhos
brilhantes pelas lágrimas não derramadas.
— Jasper... Como a pedra preciosa que vocês são na minha vida.
Jasper, o portador de tesouros, o nosso maior tesouro e nosso coração fora do
peito.
Meus lábios tremem.
— Te amo, Hunter.
Ele se levanta e me beija com amor.
Após nosso momento, nossos familiares vêm até nós nos
parabenizando.
Meu irmão para na minha frente e me abraça.
— Minha doce e linda, Ale, que o nosso pequeno venha para este
mundo com muita saúde. Amo você e o meu sobrinho, e vou protegê-los
enquanto eu respirar. Obrigado por me fazer o irmão mais feliz do mundo.
Tenho orgulho de você.
Eu o abraço e sinto as lágrimas descendo pelo meu rosto.
CAPÍTULO DEZESSETE

Estou a ponto de explodir de raiva e minha vontade é de dar um


tiro na cabeça daquele maldito, mas não posso passar por cima de Alexia
assim.
Pelo menos, enquanto ela puder passar mal com o pico de estresse.
Juro que mais uma provocação dele e irá mais cedo para o inferno.
Basta que eu tenha a oportunidade.
Ontem, mais uma vez ele testou a minha paciência, pois soube que
levou flores para ela e essa porra não vai acabar bem.
Alexia entra na sala e, porra, meu pau fica duro ao vê-la totalmente
nua com o cabelo solto e os lábios vermelhos por conta do sol, que tomou o
dia todo na beira da piscina.
Sem dizer nada, ela se ajoelha na minha frente, passa a mão no meu
pau sobre a bermuda e sente que já estou pronto.
— Quero o seu pau... Quero você, Hunter, e quero agora — ela fala
com a voz safada.
Deixei-a sozinha no banheiro, após mais uma vez brigar por conta do
maldito amiguinho dela e agora Alexia veio terminar o que começamos.
É isso que gosto nela, o que quer toma para si.
Ela abre o zíper e puxa a bermuda junto com a cueca até as canelas,
em seguida agarra meu pau e começa a tocar com movimentos de vai e vem.
Joga o cabelo para trás e sinto sua língua ir desde o saco até a cabeça para em
seguida abocanhar. Esfrega a língua molhada e quente de um lado para o
outro na cabeça, fazendo-me gemer. Ela me fode com a boca com
movimentos cadenciados e quase gozo, mas como quero mais, eu me seguro.
Ela me olha enquanto me fode, dando-me prazer enquanto seguro seu
cabelo e forço sua cabeça.
Sinto minhas bolas pesarem, gozando na boca dela enquanto fodo
forte e ela goza se tocando.

Vejo que ela está sem graça e percebo que tenta esconder os pelos da
sua boceta, que já estão maiores.
Essa semana foi corrida para nós e acredito que Alexia não teve
tempo de ir à depilação, afinal entre o chá revelação e o susto que tivemos
com ela passando mal.
— Tenho uma máquina.
Ela fica toda vermelha.
— O quê? Porra, eu já vi a boceta dela de todos os jeitos.
Coloco-a de pernas abertas em cima da bancada de mármore da pia e
quando vejo sua bocetinha com pelos, sinto-me duro e hipnotizado.
— O que foi? — Sua voz soa preocupada.
— Muito linda. — Sei que vou acabar comendo sua boceta.
Quando começo a depilar a virilha dela, solta um gemido.
— Nossa, isso dá água na boca. — Minha voz sai rouca de tesão e
meu pau baba por ela.
A cada vez que passo a máquina nela, ela geme e se remexe.
Porra, ela vai gozar!
Logo vejo o seu mel escorrer pela sua boceta.
— Caralho! — Eu me livro do aparelho, tiro a blusa e a minha cueca,
ficando nu.
Eu a pego no colo e me sento no recamier do banheiro. Puxo-a pelos
quadris e ela se senta sobre minhas pernas, com uma de cada lado do meu
corpo, enquanto nos beijamos profundamente. Desgrudo dos lábios dela e
abocanho um mamilo, segurando o outro. Escorrego o corpo entre as coxas,
descendo para o paraíso, deixando apenas a cabeça sobre o assento, ficando
de cara com a boceta recém-raspada.
— Está apetitosa! — falo antes de meter a língua e sorver cada
milímetro da boceta, obtendo como resposta gemidos altos de quem já estava
em êxtase com a pele toda arrepiada.
Lambuzo um dedo com saliva misturada aos sucos do prazer que
literalmente escorrem na minha boca e acaricio o cuzinho dela.
— Como é bom isso... — Ale quase grita.
Quando sinto que ela terá um orgasmo, acelero os movimentos da
língua sobre o clitóris e escuto um gemido forte, abafado, tendo seu corpo em
uma quase convulsão ao ser tomado por um orgasmo forte, derramando seu
mel na minha boca. Arfando com os braços sobre o encosto do recamier, ela
espera a respiração voltar ao normal. Fico de joelhos atrás dela observando,
quase que incrédulo, o belo traseiro com um fio de gozo descendo da sua
boceta.
Levanto-me tendo os seios comprimidos entre nossos corpos ardentes
de desejo, assim como meu pau duro como pedra. Puxo seu rosto para mim,
em um beijo intenso, transportando-nos ao mundo paralelo, que só os
amantes entendem. Em seguida, agarro os seios dela, enquanto meto na
boceta, começando um vai e vem delicioso.
Continuo metendo até senti-la se tornar ofegante e aumento a
velocidade dos meus movimentos.
Ale começa a gemer.
— Mais forte! — Meto forte, fazendo barulho de palmada, na boceta
molhada e escorregadia.
— Assim, amor! Eu vou…
Gozamos quase juntos.
Ficamos deitados, agarradinhos, durante algum tempo.
Tomamos banho e vamos para a cama, mas ela está insaciável e o
meu tesão está a mil.
Sento-me e ela se senta sobre minhas pernas inserindo meu pau na sua
boceta. Com os seios no meu rosto, agarro e sugo os mamilos, mordendo
levemente.
— Agora, sei o que tem de bom nesta posição — falo sacana com a
voz cheia de tesão.
Deito-me para trás e meu pau entra mais fundo, enquanto a Ale fica
mais livre para se sentar.
Quando ela se cansa um pouco, seguro seus quadris e meto forte.
— Fica de costas para mim, quero ver sua bunda, fodendo o meu pau.
— Dou um beijo na sua boca.
Apoiando-se nos meus joelhos, rebola e fode com força, gemendo
muito.
Eu me seguro para não gozar.
— Assim entra fundo. Muito bom! — ronrona. — Agora fica de lado
— ordeno com a voz tensa, tamanho é o meu autocontrole.
Ela demora um pouco para se ajeitar, mas quando começa a rebolar,
sinto-a pegar a minha mão e esfregar o seu clitóris, gemendo muito.
— Ai... É tão bom, assim…
É a única coisa que ela fala antes de entrar em um êxtase, gemendo
alto de tanto tesão, chegando ao orgasmo rapidamente e me molhando em um
squirting. Ela está sensível e sei que isso vai intensificar seu prazer. Começo
me mover dentro dela, primeiro devagar, depois intensifico as investidas,
ouvindo-a gemer gostoso. Os gemidos dela me fazem gozar em jatos. Deixo
meu pau dentro dela até sair mole, sentindo seu calor.
— Quero te dizer uma coisa, mas tenho vergonha. — Sua voz está
ofegante.
— Ué! Por quê? — falo sem entender.
— É que gosto tanto que foda meu cuzinho como a minha boceta.
Eu acabo rindo da sua timidez.
— Será uma delícia te foder como quiser, Baby — falo beijando-a.
Ela espera a respiração voltar ao normal e se deita ao meu lado, com a
cabeça sobre o meu peito.
Dormimos para no outro dia repetir o que fizemos hoje.
CAPÍTULO DEZOITO

Hoje é o dia que vamos montar o quarto do bebê e estou com minhas
amigas, Bianca e Olivia, fazendo as últimas compras. Minhas cunhadas
vieram semana passada para ajudar em algumas coisas, mas agora faltam
alguns detalhes.
Estamos em uma cafeteria ao lado da loja que vim buscar as coisas
que faltavam, à espera do nosso pedido. O cheiro de canela e café impregna o
local que é moderno e decorado com tons claros em estilo retro.
— Como estão as coisas entre você e Logan?
Olivia vira o rosto na minha direção e seu olhar diz tudo.
— Quero matá-lo isso ajuda? — fala rindo.
Explodimos em uma gargalhada.
— Logan é complicado. Sempre achei Hunter explosivo, mas perto do
Logan, ele é um cachorrinho inofensivo — Bianca diz rindo.
Dos irmãos Campbell, Logan é o que tem o ar mais fechado, mesmo
com suas piadas.
Ele não faz ameaças, simplesmente faz.
Sem contar que todos nós sabemos que ele é conselheiro da máfia
canadense.
Não que eu tenha medo dele, mas sei o que ele é capaz de fazer.
Soube que foi ele quem matou um rapaz que tentou me tocar na
faculdade sem minha permissão, anos depois do ocorrido.
— Não diria isso. Hunter tem esse jeito bonzinho e compreensivo,
mas não subestimem aquele loiro arrogante — Olivia fala e olho para ela,
curiosa.
— O que está me escondendo?
Ela sorri de lado e sei que Hunter fez algo que não sei.
— Promete para mim que não vai surtar?
Eu já prevejo que vou querer matar o meu noivo.
— Quem matou aquele rapaz que te tocou na faculdade foi o Hunter,
soube em uma noite de bebedeira entre ele e Logan, quando acabaram com o
meu apartamento. Logan falou que ele levava a fama pelas loucuras do irmão
e que Hunter com a carinha de anjo era tido como o bonzinho.
Arregalo os olhos.
A atendente chega com o nosso pedido: café para as meninas e um
descafeinado para mim.
— Licença, mais alguma coisa? — A atendente linda, de cabelo loiro
e olhos verdes, vestida em uma calça social preta e uma blusa branca simples,
mas muito elegante, sorri.
— Não obrigada — falo e ela se retira. — Como nunca soube disso?
Sei bem que Hunter não é santo, mas não imaginava que ele seria capaz de ir
além das ameaças e surras.
— Hunter esconde mais do que demonstra. — Olivia toma um gole de
café.
Ela é uma das pessoas que mais me deu forças para falar o que sinto
por Hunter, mas também uma das poucas que me abriu os olhos sobre meu
amor cego por ele, por não ver o quanto pode ser cruel.
O amor tem disso, esquecemos que o outro tem defeitos e muitas
vezes o endeusamos.
A conversa gira em torno da minha gravidez e de quão perto está do
meu filho nascer.

Estamos no fim das compras e decidimos jantar em um restaurante


que a Olivia ama na cidade. Ela tem amigas aqui, já que morou em Banff
antes de ir para Vancouver. Seguimos junto de seis carros com homens que
fazem a nossa escolta.
Chegamos ao ambiente bem iluminado, que traz elegância em tons
amarelos. Assim que pisamos na entrada, vejo um flash e levo a mão ao
rosto, irritada.
— Senhorita Moore, como é ser noiva de um dos homens mais
cobiçados do Canadá? — um repórter pergunta.
Viro-me e suspiro.
É melhor responder e dar a eles o que querem do que protelar.
Como dizem: quanto mais rápido, melhor.
Os seguranças em volta tentam afastar a todos, mas eu os paro.
— Deixa, eu vou responder. Vamos combinar que responderei três
perguntas, ok?
A comoção fica gigante e os dois repórteres que estão na minha frente
dizem que sim.
— Meninas, entrem, que vou terminar aqui.
Elas assentem e entram no recinto, enquanto fico para trás com os
seguranças e os repórteres.
Bianca e Olivia se recusam a falar com a imprensa, mesmo sendo
sempre motivos de capas de revistas.
— Senhorita, quando será o casamento? — um deles pergunta e
sorrio.
— Daqui a uma semana e, claro, irei disponibilizar acesso para quem
se cadastrar. Entregarei uma credencial para quem se cadastrar ter algumas
imagens exclusivas desse dia. Sei o quanto a imprensa tem interesse nisso —
falo ciente que tanto eu quanto Hunter somos figuras públicas.
— Como é se casar com o melhor amigo? Acredito que é algo mágico
— uma mulher fala de maneira gentil.
— Você definiu bem o que estamos vivendo. Estamos felizes e tem
sido incrível. — Sorrio e passo a mão na barriga protuberante de forma
carinhosa.
— O fato dele estar jantando neste momento com a ex-namorada,
neste mesmo restaurante, não a incomoda? — A última pergunta é feita por
um senhor.
Eu o encaro sentindo um arrepio subir por meu corpo e só então me
dou conta que os repórteres não estão aqui porque sou uma figura pública e
importante, mas por causa de Hunter e Ariel, a ex dele que é modelo.
Abro o sorriso mais largo que eu poderia dar e respiro fundo.
— Não há o que sentir — falo de maneira fria e me viro engolindo a
raiva, saindo enquanto os flashes estouram atrás de mim.
Entro no local e assim que meus olhos se adaptam à luz procuro por
todo o ambiente, mas não o acho.
Vejo apenas as meninas, caminho até elas e me sento.
— Já estamos sabendo, mas tem uma explicação. Hunter não é assim
— Bianca diz, mas seu semblante mostra o contrário.
Hunter sempre foi mulherengo e não seria a primeira vez que ele
pularia da minha cama para a de outras mulheres, mesmo que na época não
tivéssemos nada sério.
Sei que Hunter não é santo e o fato dele, certamente, estar em um
lugar reservado aqui, já que não o vejo no salão, me diz muito.
— Não serei esse tipo de mulher. Não vou em busca dele. Hunter não
vai me fazer sentir diminuída e insegura. — Dobro o guardanapo sobre o meu
colo de forma lenta.
— Senhoritas.
Sou interrompida pelo sommelier que oferece a carta de vinho para as
meninas, que demonstram desconforto, mas após alguns instantes mudam o
teor da conversa.
Eu sei que ele está aqui e isso me deixa agitada.
A comida logo é servida e começo a comer a salada e o filé de peixe
grelhado que pedi e que está delicioso.
Quando estou tomando o sorvete que pedi de sobremesa meus olhos
são puxados para a escada e lá está ele parado, olhando para mim e seu rosto
está impassível.
A acompanhante dele me olha e sorri.
Ela sabe quem sou, assim como sei quem ela é e não retribuo o gesto.
Abaixo a cabeça e volto a tomar meu sorvete, como se ela não fosse
ninguém.
— Alexia, Olivia, Bianca é bom ver vocês.
Ouço a voz dele que se encontra parado na minha frente, sozinho.
— Hunter — falo o encarando.
— Eu posso explicar.
Sorrio para ele.
— Sinceramente, não precisa — falo sem mágoa na voz e sem querer
escutar as explicações dele.
Como posso pensar em me casar sem confiar no meu noivo?
Eu o encaro com carinho e só então percebo que Hunter jamais faria
isso comigo.
— Estamos quase terminando. Hunter, confio em você. Sei que deve
ter suas razões para estar aqui com ela e se quiser falar vou ouvir, caso
contrário sei que me ama e ama a família que estamos construindo.
Seus olhos brilham e o sorriso dele se alarga.
— Posso me sentar com vocês? — pergunta de forma gentil.
— Claro, cunhado — Olivia fala e ele se senta ao meu lado.
Hunter segura a minha mão e beija meus lábios que ofereço com
carinho e amor.
CAPÍTULO DEZENOVE

Entro no escritório dele e assim que ele me vê passar pelas portas


luxuosas se levanta.
— O que veio fazer aqui, Campbell? — Sua voz soa calma e até
mesmo seu semblante não demonstra nada.
Abro o terno, sento-me na sua frente e cruzo as minhas pernas
inclinando-me para trás.
— O que, porra, você quer?
Ele me encara e sorri de leve.
A sala de Julian é elegante e posso perceber o quanto ele é metódico.
Os livros alinhados, as paredes em tom de branco, a mesa de madeira clara
com apenas um computador em cima, mas o que me chama a atenção é a foto
de Isabel com ele.
Pego a foto observando a cena depois o encaro.
Como não vi antes?
Como não notei que ele é apaixonado por ela?
Julian não é de fato irmão de Isabel, afinal ele foi criado pelo pai dela.
— Porra, então é isso? Caralho, Julian! Nunca toquei nela, porra!
Sim, eu a namorei, mas Isa nunca me quis dessa maneira. Agora entendo a
porra toda e acho que temos um problema aqui.
— Como não tocou nela se ela tem um filho, Hunter? Acha que sou
idiota? — Sua voz soa alta.
Olho para a sua postura e uma coisa passa pela minha cabeça.
— Dormiu com ela?
Seus olhos franzem e ele se senta pesadamente na cadeira, então caio
na gargalhada.
— Porra, está muito fodido! Agora que resolvemos nosso assunto...
— Levanto-me e saco a arma sem dar tempo dele ter alguma reação, dando
um tiro no seu ombro.
— AAAHHH! Ficou louco, caralho? — Leva a mão ao ombro e
sorrio de maneira fria.
— Nunca mais se enfie entre a minha mulher e eu. Acredite não atirei
na testa porque entendo o que esteja passando. Mas não fode a minha
paciência. — Viro-me e saio com os meus homens na frente enquanto os dele
invadem o local.
Acredito que finalmente essa porra acabou.
**
Alexia e eu amadurecemos com o passar do tempo.
Confesso que para mim, foi uma surpresa ver que ela não fugiu
quando me viu com Ariel, que me procurou para falar sobre Louise.
Outra coisa surpreendente foi saber que Louise não foi às consultas
médicas, como dizia que ia sozinha, já que não queria a minha presença, e
que a perda do nosso bebê foi porque o embrião não se formou como deveria,
tornando a evolução da gravidez inviável.
Ariel viu uma pasta com as informações de Louise, já que sua irmã
foi a médica que cuidou dela, e descobriu tudo, vindo me contar, o que
confesso que tirou um peso das minhas costas. Ela para muitos é uma pessoa
ruim, mas a verdade é que Ariel é uma pessoa boa e gentil.
— Ansioso para o casamento? — Logan entra com o andar seguro e
abre o terno preto na minha frente, na minha antiga sala.
— Digamos que estou ansioso para finalmente colocar o meu
sobrenome em Alexia.
Ele dá um sorriso.
— Quando vai contar a ela que trabalha na máfia de forma ativa?
A pergunta dele me pega desprevenido, pois por mais que Alexia e eu
conversamos sobre tudo, isso ainda não consegui falar a ela.
Aos dezesseis anos me envolvi em uma corrida de carro clandestina e
acabei matando o filho mais jovem de um político, ajudando assim o filho do
Don do Canadá, que hoje é o Don. Sem querer, eu acabei me envolvendo
nesse meio, hoje sou um membro associado e já matei mais do que posso me
lembrar.
Os pais de Alexia sabem disso, afinal eles são amigos do político que
perdeu o filho.
— Não e não acho motivos para isso.
— Ainda não aprendeu que mentiras não fazem bem?
Levanto-me e ando de um lado para o outro, passando as mãos no
cabelo.
— Sei que não, mas o que vou falar? Que sou um assassino, Logan?
— Eu me irrito.
— Sim, e que deixe a escolha ser dela. Que ela decida se quer ou não
se casar com um homem como você. Acredite em mim, mentir será bem pior.
Não é justo com ela nem com você, muito menos com o filho de vocês.
— E se ela disser que não me quer? Eu não posso, Logan, ficar sem
ela. — Sou honesto.
— Acredite, irmão, deixar ir é melhor do que ver o olhar de dor e de
medo na mulher que ama. Ver o nojo refletido em seus olhos, ouvi-la chorar
nas noites porque sabe que você matou alguém... Acredite, Hunter, isso nos
deixa mortos mesmo estando vivos — fala com a mão no meu ombro,
encarando-me, então sai me deixando lá, no meio da sala, parado.
Logan tem razão, preciso falar com ela e abrir essa parte da minha
vida que queria esconder dela.
Nem sempre ser parte da máfia me fez ter vergonha, gosto do que
faço e do apoio que dou ao meu irmão, Logan.
Tudo sempre foi fácil para mim.
Mesmo amando Alexia por mais tempo do que me recordo, sabia que
o legado dos meus pais poderia nos afastar e sei o que preciso fazer, mas
antes tenho um assunto a resolver.
Passo pelos portões e nenhum dos seguranças ousa me barrar. Desço
do carro com dois dos meus soldados.
— O que faz aqui, Campbell? — o homem, parado à minha frente e
pai da mulher que amo, pergunta, vestido impecavelmente em seu terno
preto.
— Vim informar a vocês uma única vez, porque não tenho tempo para
essa porra toda. Alexia ama vocês, afinal são os pais dela. Vejo a minha
mulher sofrer pela ausência de vocês e o buraco que deixaram na vida dela.
Nosso casamento acontecerá daqui a dois dias, ou estejam lá e mudem o
comportamento de vocês ou nunca mais se aproximem, porque, Noah Moore,
se magoar a minha mulher novamente matarei você e a mulher que dorme na
sua cama.
Ele fica lívido.
— Você não pode invadir a minha casa e nos ameaçar — a mãe dela
fala chegando ao hall da entrada luxuosa.
Sorrio de forma cruel.
— Acredite, posso e farei, então sintam-se avisados. — Viro-me e
saio sem olhar para trás, mas com a certeza de que ambos não aparecerão no
casamento.
O pai de Alexia só pensa nele e na mulher dele...
Bom, e ela não sabe o significado da palavra amor.
Não entendo como Ben e Ale são pessoas tão incríveis, já que foram
criados por esses lixos de pessoas.
CAPÍTULO VINTE

A mentira é o primeiro passo para nossos maiores fracassos e eu


fracassei, levando a única pessoa que realmente fez meu coração bater de
uma forma diferente para o meu mundo sombrio.
Não sou um dos melhores homens deste mundo, mas eu entendo a
pureza de um olhar.
Quis tanto Olivia para mim, que esqueci o quanto poderia foder a vida
dela no caminho.
Aqui estamos nós e não sei dizer quando a perdi no meio no caminho,
ou em qual momento soltei a mão da única pessoa que jamais soltaria a
minha e o pior de tudo ainda está por vir.
Hunter não pode deixar que isso aconteça e perca o amor da vida dele
no caminho, porque quando nos perdemos não terá trilha de migalhas de pães
como nos contos de fadas. Ficamos sem rumo, por isso tomamos atitudes
erradas e desesperadas. A verdade é que ficamos tão alucinados pela dor e
culpa, que aprisionamos quem amamos e nem notamos que estamos fazendo
isso.
É exatamente dessa prisão que Olivia está tentando sair, vejo-a
procurar a saída e todas as vezes que sinto que ela vai encontrar tiro-a do
caminho.
Não posso viver sem ela, mas também não posso esconder essa saída
para sempre.
Meu celular toca tirando-me dos meus pensamentos, vejo na tela o
número dela brilhar e suspiro.
— Oi, Eleonora, estou indo, em menos de dez minutos chegarei aí. —
Saio apressado.
Desço de elevador e assim que chego ao térreo a vejo.
Olivia sorri ao lado de Julian e sinto o sangue correr mais rápido em
minhas veias.
Ele toca a cintura dela de leve e caminho mais rápido.
— Qual é o seu problema?
Ele me encara como se estivesse perdido.
— Logan, bom dia para você também. Eu que pergunto qual é o
problema.
O maldito não teme a morte, ele parece sorrir para ela.
— Logan, para com isso. — Olivia põe a mão pequena e delicada no
meu braço e eu me esquivo com a raiva me dominando.
Observo-a em um terninho branco em que a saia chega ao alto das
coxas grossas dela, que muitas vezes me envolvem pela cintura, o cabelo está
solto em ondas um pouco acima dos ombros em um corte moderno e seus
olhos têm um tom de verde escuros de irritabilidade.
— Para com quê, porra? Você é a minha mulher, carrega o meu nome
e fica aí de papo com ele, deixando-o te tocar — falo alto e todos no corredor
param.
— Porra, cara! Sou seu amigo e jamais faria isso. Qual é, Logan!
Somos amigos.
Dou um passo à frente e ele não se move, com seus olhos fixos nos
meus.
Somos da mesma altura e ele não se intimida comigo.
— Esqueço que somos amigos e arranco suas mãos se tocá-la
novamente, porque, acredite, é só por isso que não está sem as mãos neste
momento.
— Isso aí, belo show! — Dylan entra no meio de nós dois.
— Não tenho interesse na Olivia, Logan, mas não me ameace. Estou
pouco me fodendo se é o conselheiro, não serei ameaçado porque está com
ciúme sem cabimento — Julian revida com raiva no olhar e dou a ele um
sorriso frio.
— Não ameaço, eu cumpro. — Eu me solto de Dylan, que está entre
Julian e eu e só então percebo que ela não está mais aqui.
Olivia foi embora.
Olho para todos os lados e quando vejo-a entrar na sala dela, ignoro
os alertas na minha mente seguindo-a.
— DEVERIAM FAZER TERAPIA EM FAMÍLIA, PORRA! —
Julian grita.
Assim que passo pela porta da sala dela, vejo-a passar a mão no rosto
com os dedos trêmulos e a postura rígida.
— Qual é o seu problema, Logan? O que você tem, que há meses me
trata mal, não me toca e agora fica dando uma de marido ciumento? O que
está fazendo?
Fecho a porta da sala e seus olhos se arregalam ao me ver caminhando
na sua direção até parar na frente dela.
— Deixe outro homem te tocar novamente que mato o filho da puta.
Ela abre a boca para falar algo, mas não dou tempo. Puxo-a para mim
e a minha boca cobre a dela, que tenta se soltar, mas não deixo. Subo a saia
que ela usa e a coloco sentada sobre a mesa, derrubando tudo com um braço.
O barulho com certeza será ouvido por todos, mas que se foda!
Logo, as persianas começam a abaixar automaticamente.
— Você é minha... Somente minha — rosno tirando somente o meu
pau para fora, em seguida afasta a calcinha dela para o lado e meto de uma
vez.
Porra, encontrei o paraíso!
Eu nunca a fodi sem camisinha e sentir sua carne úmida me faz gemer
alto.
Olivia grita gemendo, enquanto estoco fundo e duro com certa
agressividade, expondo um dos seus seios e mordendo o bico duro.
— Logan, isso é loucura! Estão nos ouvindo.
Estou pouco me fodendo com isso, por isso continuo a meter.
Os sons dos nossos gemidos preenchem a sala e ela tenta sufocá-los,
mas a seguro pelo pescoço.
— Não ouse sufocar o seu prazer. Geme safada... Geme para saberem
a quem pertence. Geme enquanto o meu pau fode a sua boceta — ordeno
enquanto a tiro de cima da mesa para em seguida colocá-la inclinada,
deixando-a toda empinada.
Dou um tapa na bunda dela e invisto mais uma vez na boceta
deliciosa.
Cada vez que meu pau entra e sai, ela geme mais alto até que goza e
meto mais uma vez deixando meu gozo a encher. Ainda pulsando por ela, tiro
meu cacete e vejo nossos fluidos escorrerem por suas pernas.
O cheiro de sexo está no ar e nossas respirações estão aceleradas.
— Lembre-se a quem pertence, Olivia — rosno no ouvido dela.
— A mim mesma, Logan — fala atrevida.
— Fale mais vezes a você mesma e talvez acredite — digo e coloco
meu pau para dentro da calça, saindo sem olhar para trás.
Não posso ver o rosto dela, pois não consigo ver a porra que estou
fazendo.
Sei que Olivia irá me odiar.
Passo no meu escritório me limpo e saio do prédio sem olhar para os
lados.
CAPÍTULO VINTE E UM

Podemos viver um conto de fadas?


Podemos quando o príncipe encantado não é estereotipado,
entendemos que todos somos humanos e cometemos erros.
Afinal, quem não erra?
Observo o vestido branco de renda que acomoda a minha barriga
protuberante de oito meses.
Algumas pessoas me perguntaram por que não preferi me casar
depois que meu filho nascesse, mas a verdade é que me acho linda grávida e
exibir a barriga na cerimônia de casamento me deixará muito orgulhosa.
— Está linda, minha amiga. — Bianca entra no quarto usando seu
vestido de madrinha azul-marinho.
Tom que escolhi para as madrinhas.
— Obrigada. Sonhei com esse dia por tantos anos.
Desde que descobri o que era o amor sonhei com isso todos os dias.
— Sabemos disso, por isso a sua felicidade é nossa. — Olivia entra
sorrindo com meu buquê de rosas azuis, que foi quase impossível achar,
sendo seguida pelas outras madrinhas.
— Como me sinto feliz em ter vocês aqui! Vocês são a minha família.
Elas ficam emocionadas assim como eu.
Hoje está fazendo um dia lindo e me sinto mais que preparada para
este momento, mesmo que ainda sinta um vazio pela ausência dos meus pais,
que nem sequer quiseram receber o convite.
— Olha como a minha filha está linda! — A mãe de Hunter entra
sorrindo e sinto um aperto no coração.
— Ah, como a senhora está linda! — falo observando-a.
Hunter lembra muito a mãe.
Logo, o quarto se enche de mulheres da família, o que me deixa
emocionada, e junto a elas estão as profissionais que cuidam de tudo.
Meu cabelo solto com uma coroa linda de diamantes, contrastando
com o vestido delicado, mas que me deixa linda e elegante.
Ouço uma movimentação e lá está o meu irmão, Ben.
— Chegou a hora.
Eu o encaro emocionada.
Meu irmão está simplesmente lindo em um terno elegante azul-
marinho, quase se confundindo com preto, gravata no mesmo tom e a blusa
branca.
Assinto emocionada e logo as mulheres saem, deixando-me somente
com ele.
— Já falei o quanto me sinto orgulhoso da mulher incrível e
determinada que é? — Seus olhos estão nos meus e seu semblante mostra
todas as emoções que sente.
— Não me faça chorar, Ben. — Minha voz sai embargada e ele me
abraça, em seguida beija a minha testa de leve, tomando cuidado para não
borrar a maquiagem suave.
— Eu a amo mais que tudo e sempre dei o meu melhor para vê-la
bem. Nunca consegui te proteger dos nossos pais como deveria. Eu não tinha
forças, porque assim como você, desejei ser amado por eles até ser tarde
demais e entender que eles não eram capazes de tal ato. Eu não teria como ser
para eles, o que eles queriam. Eu te peço perdão, minha irmã por, não a
proteger da forma que precisava. — Lágrimas caem por seus olhos,
deixando-me com o coração apertado.
— Não estaremos preparados para a dor que é ter pais vivos, ao
mesmo tempo, mortos. Morrer em vida é pior do que morrer devido à morte.
Eu tentei... Ah, como tentei! Eu os deixei fazer o que queriam de mim, passei
por quem não era somente para agradá-los, mas chegou o momento de me
libertar e espero que se liberte também, meu irmão. — Vejo que ainda há dor
nos olhos dele.
Ainda não sei como será daqui a alguns anos, mas o que sei é que
meus pais infelizmente não farão mais parte da minha vida.

O jardim da nossa casa está lindo.


Sim, nossa, já que Hunter decidiu ficar e abriu uma filial do escritório
na cidade.
É claro que ele ainda insiste em me ter ao seu lado, mas não é algo
que almejo na minha carreira neste momento.
A casa é grande o suficiente, comportando Hunter, o bebê e eu, assim
como a nossa família, por isso não vimos a necessidade de comprar outro
imóvel agora. Arrumamos o quarto do bebê e se houver necessidades futuras
nos mudaremos para outra maior.
O caminho que me levará até o amor da minha vida é feito por um
tapete de espelho com pétalas de rosas azuis, há cadeiras brancas dispostas de
cada lado do tapete para acomodar cem convidados, dentre esses três
repórteres escolhidos, já que foram os únicos a se cadastrarem como pedido,
para tirar foto do momento.
Ando de braços dados com o meu irmão e quando chego perto do
altar montado para o grande momento, a música Lucky de Jason Mraz feat.
Colbie Caillat começa a tocar.
A música foi escolhida a dedo, já que a letra conta a nossa história.

“Eles não sabem quanto tempo leva


(Eles não sabem quanto tempo leva)
Para esperar por um amor como esse
Toda vez que dizemos adeus
(Toda vez que dizemos adeus)
Eu gostaria que tivéssemos mais um beijo
Esperarei por você, eu te prometo que vou, hum
Sorte de estar apaixonado pela minha melhor amiga
Sorte de ter estado onde estive
Sorte de estar voltando pra casa novamente
Sorte de estarmos apaixonados de todas as maneiras
Sorte de termos ficado onde ficamos
Sorte de estar voltando pra casa algum dia...”

Enquanto caminho um filme passa por minha cabeça. Hunter e eu


correndo pelo mar; a primeira vez que nos beijamos; quando finalmente
consegui ver através da minha insegurança; a nossa primeira vez, onde criou
um cenário perfeito para que eu pudesse pertencer a ele; o cuidado de um
menino de apenas dezesseis anos...
Naquela época, eu não vi que cada gesto dele era uma forma de dizer
que me amava, afinal éramos jovens demais para entender o amor.
Quando meus olhos encontram os de Hunter Campbell, tenho certeza
de que sempre foi ele e sempre será, pois esse homem torna a minha vida
mais colorida.
Lágrimas caem por meus olhos, minha mão que segura o buquê treme
e sinto meu irmão me segurar mais forte.
A cada passo dado a certeza que fiz as escolhas certas me toma, assim
como tudo o que passei valeu a pena.
Quando vejo Hunter levar a mão trêmula direita à têmpora e baixar a
cabeça para chorar, meu peito se expande de amor e de ternura. Em seguida,
levanta a cabeça e caminha na minha direção.
Assim que para na minha frente nos encaramos e vejo os olhos
vermelhos devido ao choro e os lábios trêmulos.
— Está linda, Baby. — A voz dele está embargada.
Sorrio e minha garganta trava.
— Está perfeito, meu amor.
Hunter usa smoking preto perfeito, o cabelo loiro penteado para trás e
a barba muito bem-feita e desenhada.
— Te entrego com muito orgulho a pessoa mais importante da minha
vida. Cuide dela ou cuidarei de você — Ben fala e a ameaça dele não passa
despercebida ao meu futuro marido, que sorri, mas seus olhos têm o brilho
perigoso de quem diz para não abusar da sorte.
Hunter me contou o que é e o que faz, mas, para mim, isso não muda
em nada o que sinto por ele. No fim, eu o amo por quem ele é quando está ao
meu lado, assim como é com nossos amigos e família.
CAPÍTULO VINTE E DOIS

Alexia está perfeita!


Meu coração bate em um ritmo muito rápido e sinto quanta sorte
tenho por ela me amar.
De mãos dadas, viramo-nos para o juiz de paz. O homem está vestido
de forma elegante em cima do altar luxuoso, providenciado pela equipe
contratada por minha mulher, que ficou responsável pela organização de
tudo, mas Alexia está tão linda que não consigo tirar os olhos dela.
— Boa tarde, estamos aqui hoje para celebrar as melhores coisas da
vida: o amor, a confiança e a esperança. Por falar em amor, falaremos do
verbo amar, a ação que nos trouxe até aqui hoje. Começaremos com um lindo
poema do grande poeta português, Luís Vaz de Camões, que diz: “Amor é
fogo que arde sem se ver; é ferida que dói, e não se sente; é um
contentamento descontente; é dor que desatina sem doer. É um não querer
mais que bem querer; é um andar solitário entre a gente; é nunca contentar-se
de contente; é um cuidar que se ganha em se perder. É querer estar preso por
vontade; é servir a quem vence, o vencedor; é ter com quem nos mata,
lealdade. Mas como causar pode seu favor nos corações humanos amizade, se
tão contrário a si é o mesmo Amor”. Depois desta bela definição do amor e
do conselho de Camões para que exercitemos este ato, não podemos tardar
com esta cerimônia, passemos à confirmação daquilo que já existe, com esta
recitação, passo para a continuação dos votos.
A cada palavra proferida pelo juiz, Alexia e eu nos olhamos.
Confesso que a sensação que sinto é única ao ver cada pessoa que é
importante para nós, aqui, reunidos para celebrar o nosso amor.
— Alexia Moore e Hunter Campbell, vocês já foram muitas coisas
um do outro, amigos, companheiros, namorados e noivos. Agora, com as
palavras que estão prestes a trocar, passarão para a próxima fase, pois, com
esses votos, dirão ao mundo: “este é meu marido” e “esta é a minha mulher”.
— Alexia, eu me comprometo a amá-la, em todas as suas formas...
Quando estiver irritada porque esqueci de pôr seu carregador no lugar, ou
chorando porque o filme não terminou com o final feliz que queria. Quando
me deixar maluco com a sua impulsividade ou de cabelo branco porque é
teimosa, mas é isso que a torna única para mim.
Ela chora e sinto que meu coração vai explodir de amor por essa
mulher.
— Agora e para sempre, prometo que nunca vou esquecer que esse é
um amor para toda a vida e para além dela. E sempre sabendo na parte mais
profunda da minha alma que não importa quais desafios venham nos separar.
Sempre encontraremos o caminho de volta para o outro, como em todos esses
anos encontramos. Admito que não foi fácil chegar até aqui. Foi fácil te amar,
mas sempre foi difícil te amar de longe. — Termino de falar meus votos com
a voz trêmula.
— Hunter, assumo o compromisso de auxiliá-lo a apreciar a vida,
abraçá-lo sempre com carinho e ter a paciência que o amor requer para ajudá-
lo a voltar para a realidade quando for preciso, falar o que estiver o
incomodando e partilhar o silêncio quando não for necessário. Em
discordância ou acordo sobre algo. Sentir a temperatura do seu coração ao me
aconchegar em seu peito e ter você sempre como o meu lar. Não somos
perfeitos, estamos longe disso, mas somos o que completa um ao outro. —
Lágrimas caem dos olhos de Alexia e limpo cada uma delas com delicadeza.
— Hunter, é de livre e espontânea vontade que aceita a Alexia como
sua companheira em matrimônio?
Eu a encaro e sou reflexo dela, das emoções que sentimos neste
momento.
— Sim. — Minha respiração está suspensa e a voz embargada.
— Alexia, é de livre e espontânea vontade que aceita Hunter como
seu companheiro em matrimônio?
— Sim. — Ela me olha e sorri.
— Tragam as alianças — o juiz de paz fala e vemos Luke entrar com
uma cesta na boca, vindo na nossa direção.
Meu melhor amigo vem animado e parece estar feliz.
Assim que ele se aproxima, eu me abaixo para pegar a aliança e faço
um carinho no pelo dourado dele.
— Obrigado, amigão.
Ele late e vai para o lado da sua dona, que faz um carinho nele,
fazendo-o se deitar e todos rimos.
— As alianças são símbolos físicos do compromisso de um casal e de
sua ligação emocional e espiritual. Elas são consideradas um círculo perfeito,
sem começo nem fim. Que assim seja o amor e a vida de vocês.
Beijo de leve os dedos trêmulos de Alexia, sentindo meu coração
errar as batidas.
— Alexia, te dou esta aliança como sinal de que escolhi você para ser
a minha mulher e a minha melhor amiga. Receba-a e saiba que eu te amo. —
Deslizo a aliança de ouro branco larga, cravejada de diamantes, fazendo um
par perfeito com o solitário que ela usa, em seguida levo a mão dela aos meus
lábios e beijo o local.
— Hunter, te dou esta aliança como sinal de que escolhi você para ser
o meu marido e meu melhor amigo. Receba-a e saiba que eu te amo. — Ela
desliza a aliança de ouro branco larga sem detalhes algum no meu dedo, com
a mão trêmula e fria.
Assinamos os documentos, assim como os nossos padrinhos, para
legitimar a cerimônia.
Jordan e Emma são meus padrinhos enquanto Ben e Bianca são os
dela.
— É com grande alegria que pela autoridade dada a mim, delegada
pelo Excelentíssimo senhor doutor juiz de direito, Jordan Campbell, juiz
desta comarca, eu, Leon Smith, juiz de paz substituto, declaro que vocês
estão casados. Pode beijar a noiva.
Puxo-a para mim, sorrindo.
— Amo tanto você, que sem você me sinto perdido — sussurro e
antes que ela fale algo, colo meus lábios nos dela.
O beijo é molhado, lento e cheio de tesão.
Ouvimos os aplausos e os gritos de felicitações quando um latido alto
se faz presente, então sorrimos com nossos lábios ainda se tocando e olhamos
para Luke, que pede por atenção.
— Amigão, vem aqui — chamo e ele vem me olhando com os olhos
cheios de adoração.
Conquistar o cachorro da mulher que amo foi muito difícil e somente
há pouco tempo ele me permitiu entrar na vida dele.
Mas os animais são assim, eles sabem o momento certo de confiar.
CAPÍTULO VINTE E TRÊS

O quarto está decorado com várias velas aromáticas de baunilha, que


simplesmente amo, lençóis de seda vermelhos e música ambiente.
Estou com oito meses de gestação e seria arriscado demais fazer uma
viagem de lua de mel, por isso decidimos ficar na nossa casa.
— Está tão linda assim com esse vestido — Hunter fala rouco.
Fico sem palavras com seu elogio, pois em seus olhos há um brilho
que nunca vi e que não sei identificar.
Talvez uma mistura de desejo e de adoração.
Hunter me põe no chão, já que me carregava em seus braços, e me
vira de costas abrindo o vestido que uso com delicadeza, deixando-me
somente com uma calcinha de renda branca e um sutiã que mais mostra do
que esconde da mesma cor e do mesmo tecido. Ele me deita na cama com
delicadeza, como se eu fosse a coisa mais frágil e preciosa da sua vida
enquanto sinto seus lábios nos meus e o beijo intensamente. Logo, seus lábios
descem pelos meus seios e vou ficando molhada, devido ao tesão que sinto.
Quando ele abre o fecho do sutiã, ao mesmo tempo, desce seus lábios
abocanhando um dos mamilos inchados de desejo, sinto um arrepio passar
por meu corpo, fazendo-me gemer. Ele se afasta e resmungo manhosa, mas
percebo que começa a se despir, tirando a calça junto à cueca, depois a
camisa, ficando totalmente nu, enquanto estou somente de calcinha. Sem tirar
os olhos de mim, começa a me tocar por cima da calcinha, que a essa altura
está ensopada, tamanho meu tesão. Abro bem as pernas e me apoio nos
cotovelos, inclinando-me um pouco para ele ter toda a visão e espaço que
precise. Sem esperar, ele começa a me chupar, primeiro devagar, enquanto
fico cada vez mais molhada.
Nossas respirações estão pesadas e o cheiro de sexo no ambiente me
faz tremer de tesão.
— Gostosa! Porra, como está uma delícia. — Ele masturba o pau
grosso que baba por minha boceta.
Hunter me vira de costas, deitando-se atrás de mim, que estou
ofegante e louca de tesão, em seguida puxa meu quadril contra o corpo dele,
empinando bem a minha bunda.
Chego a sentir o pau duro roçando em mim.
Estou completamente dominada, doida para que ele me foda logo.
— Hum, Hunter, por favor... — imploro para ele me foder.
Porém, Hunter brinca com o pau na entrada da minha bocetinha,
enquanto o deixo todo melado, suplicando para tê-lo dentro de mim.
Hunter beija a minha nuca, minhas costas, aperta meus seios e eu fico
cada vez mais excitada.
— Quer gozar, safada? Quer que eu soque meu pau em você? — Sua
voz está cheia de tesão.
Não respondo, já que enfia o pau todo em mim, fazendo-me sentir
preenchida. Ele está muito duro, sinto-o pulsar dentro de mim, até que
começa um vai e vem delicioso, aumentando cada vez mais o ritmo.
— Caralho, ela está me apertando tão gostoso e tão molhada.
Meu marido estoca com mais força, gemendo e chamando-me de
gostosa. Eu já não me importo com nada, gemo alto, sentindo-me cada vez
mais perto do precipício.
— Isso, geme alto... Geme para mim — fala no meu ouvido.
Seu pau entra e sai, fazendo-me sentir o frisson gostoso do orgasmo
se aproximar.
— Mais forte, quero mais...
Ele leva a mão até minha boceta e me masturba forte enquanto morde
meu ombro e me fode por trás.
— Porra de bocetinha gostosa e molhada! Não me canso dela,
inferno! Como quero fodê-la duro e forte. — Ele mete mais uma vez.
Sinto-o tocar em um ponto fundo e gemo gozando no pau dele,
sugando-o para dentro de mim, em resposta ele geme mais alto e goza me
enchendo com seu gozo.
Nossa respiração está pesada, mas, aos poucos, vai voltando ao
normal. Ele tira o pau ainda duro de dentro de mim e sentimos o gozo
escorrer por minhas dobras, em seguida beija minhas costas e suas mãos
fazem carinho nos meus seios sensíveis.
— Porra, estou no paraíso.
Sinto sua mão deslizar sobre a minha boceta.
— Hunter... — chamo seu nome em um gemido angustiado, mas ele
não para.
Seus dedos firmes deslizam e massageiam a minha boceta com tanta
delicadeza, que nem parece que estou realmente sendo tocada, até que me põe
de frente para ele. Observo os lábios inchados devido aos beijos que trocamos
e os olhos dilatados de prazer.
— Olha para mim... Me deixa ver você gozar gostoso... Me deixa
gravar na memória você gozando.
Não desvio os olhos dos dele enquanto ele me toca.
O toque dele na minha boceta faz com que eu o sinta em todo meu
corpo e seu olhar de prazer ao me ver entregue a ele é como o meu
combustível.
— Isso, assim... Geme, Baby... Se abre... Isso abre mais a bocetinha
para mim. Está gostoso, não está? Ela está molhadinha.
A voz rouca e grossa dele me hipnotiza.
— Hunter... Isso...
— Isso o quê? Ela quer gozar... Deixa vir... Deixa sua boceta gozar...
Ela está pulsando nos meus dedos. Que delícia... Isso abre ela... Abre, Baby.
Percebo que estou totalmente arreganhada para ele que está com a
mão na minha boceta, tentando abri-la a mais, enquanto me sinto pegar fogo.
O reflexo do espelho, que fica em cima da nossa cama, é tão sexy que
ao olhar para ele e ver o sorriso satisfeito em seu rosto, gozo.
— Isso, goza. — Hunter quebra o nosso contato visual e abocanha um
seio, então sinto ondas de um prazer intenso.
Enfia dois dedos dentro de mim e me fode, enquanto se toca. Observo
a cena erótica pelo reflexo do espelho, o que me deixa mais excitada.
— Porra! — Ele se levanta e despeja toda sua porra na minha boceta.
Arfo quando ele se enfia entre minhas pernas e introduz o pau que
ainda sai o gozo, me fodendo até eu gozar mais uma vez.
Foi um sexo tão intenso que sinto meus olhos pesarem. Ele beija meus
lábios e sai de dentro de mim. Pouco tempo depois sinto quando me pega no
colo e seus lábios beijam os meus, para em seguida me depositar na banheira
e se encaixar atrás de mim, dando-me um banho gostoso.
Ele lava a minha boceta com delicadeza e sinto meu corpo reagir.
— Vai gozar gostosinho para dormir — fala com a boca perto da
minha orelha.
Ele sabe como cada parte do meu corpo reage ao seu toque, então
com uma mão na minha boceta e outra no meu seio me faz gozar.
Meu marido termina de me dar banho e não sei dizer quando fui
levada para a nossa cama.
CAPÍTULO VINTE E QUATRO

Acordo e me levanto deixando a minha mulher dormindo


tranquilamente após a noite de sexo intenso.
Mesmo que ela esteja com a gravidez avançada, nada a impede de
gozar gostoso a noite toda.
Devo confessar que vê-la gozar é tão prazeroso que somente isso me
deixa satisfeito.
Entro no nosso banheiro, faço a minha higiene pessoal e vou direto
para o chuveiro. Sinto o momento em que ela entra no banheiro, sonolenta,
para escovar os dentes, logo depois volta vermelha por ter ido fazer xixi
comigo no mesmo ambiente, separados somente pela porta.
Vejo minha mulher passar o enxaguante bucal.
— Bom dia, Baby. Venha até aqui.
Ela me olha incerta, totalmente nua, com a barriga linda de grávida,
onde carrega o nosso menino.
— Quero só tomar um banho.
Acabo gargalhando e ela se junta a mim.
— Cansada?
Ela faz que sim com a cabeça e parece estar bem sonolenta.
A água morna cai sobre mim e quando ela entra, abraça-me
levantando o rosto em um pedido mudo de um beijo. Seus lábios macios com
o gosto de menta me invadem e me sinto duro por ela.
— Acho que se eu gozar mais uma vez desmaiarei. — Faz um
biquinho e vira de costas para mim, em seguida me olha sobre o ombro.
— Mas poderia matar o meu desejo de ter a sua língua me chupando
só um pouquinho — fala de maneira tão safada que me faz sorrir.
Ajoelho-me atrás dela, que sem nenhum pudor empina a bunda para
mim.
Começo a chupá-la, em resposta ela geme manhosa até que goza na
minha boca rebolando lentamente, pedindo por mais.

Saímos do quarto e damos de cara com a nossa família que ficou aqui,
após o casamento.
Luke anda ao nosso lado, como se fosse o guardião, o que me faz rir.
Quando cheguei, ele não queria se aproximar, mas de um tempo para
cá ele só anda ao meu lado.
— Bom dia. — Sou o primeiro a falar e minha irmã e cunhadas que
estão arrumando a mesa do café se viram nos olhando.
— Bom dia. Obrigada, meninas, por fazerem o café. — Minha mulher
sorri e sinto que ela está sem jeito, o que me faz encará-la de sobrancelhas
erguidas e com uma pergunta no rosto, mas ela somente dá de ombro.
O vestido branco com estampa de rosas azuis fica perfeito em Alexia,
que está com o cabelo molhado e solto.
— Imagina, sei que estava descansando — Hope fala assim que Ava
entra pela porta.
Ava é uma das minhas melhores amigas, apesar da diferença de idade.
— Descansar ao lado do senhor testosterona aí? — Ava fala quando
Carter aparece.
— O que disse? — meu irmão pergunta para a esposa, que empina o
nariz e o encara sorrindo.
— Seu irmão cheio de testosterona ou é o que ele me contava antes
que... Aiii... — Dá um gritinho animado e assustado quando meu irmão a
joga sobre o ombro e dá um tapa estalado na bunda dela.
— Vou te mostrar, sua atrevida, a testosterona e Hunter se eu sonhar
que anda falando essas coisas com a minha mulher arranco suas bolas, seu
idiota — Carter fala e todos caem na gargalhada.
— Até parece que ele não vai me contar umas coisinhas... Aii... —
Ava solta outro gritinho.
— Carter, coloca a sua mulher no chão agora — meu pai ordena.
Meu irmão o ignora, colocando a esposa sobre os joelhos e dando
outro tapa na bunda dela.
— Repete, sua atrevida, o que disse — Carter fala em tom de
gozação.
— Nem sei quem é Hunter. Quem é esse? — Minha amiga sorri, olha
para mim e pisca um olho, atrevida.
Ava é rebelde e Carter já aceitou isso, pois sabe o quanto ela teve sua
autoconfiança minada na gestação do primeiro filho deles. Ela não tem medo
de Carter, um homem frio e cruel para muitos, e isso é visível.
— Vamos tomar café — minha mãe fala e nos sentamos à mesa.
— Quando vamos arrumar o berço? — Ben pergunta e me lembro que
o tinha chamado para me ajudar com a montagem de alguns móveis.
É claro que poderia pagar por esse serviço, mas quero montar o quarto
do meu filho com meus irmãos e amigos. Alexia gosta disso, da reunião em
família nos pequenos detalhes.
— Após o almoço, o que acha? — Jordan sugere e olho para a minha
mulher que se serve de fruta.
— Ótimo, dá tempo de arrumar a mala da maternidade. Depois as
meninas e eu vamos pôr as coisas do Jasper no quarto — ela fala animada e
vejo o brilho nos seus olhos.
É isso que Alexia quer, uma família, pessoas para amar e cuidar dela.
— Combinado. Adam, trouxe as ferramentas? — Logan pergunta
pondo o pedaço de pão na boca, mas quando toma o café cospe e Ava cai na
gargalhada.
— Sua loira perturbada, juro que vou te matar! — Logan fala e Ava
se levanta da mesa correndo.
— Não ouse, Logan. — Carter sai em defesa da mulher e Parker que
estava até então cuidando do filho, entrega o menino para a esposa e sai em
disparada.
Todos nos levantamos, mas a cena que vemos a seguir faz a gente
parar.
— Surpresa!! — Ava fala e vemos no jardim um filhote de cachorro.
Um cachorro?
— Logan, feliz aniversário. — Ava estende o filhote para o meu
irmão que fica quieto, encarando-a.
Sabemos o quanto esse gesto para ele é importante.
Logan tem seus traumas e ele jurou que jamais teria outro cachorro
desde que o dele morreu, pois era apegado ao animal.
— Lembra o que disse que só teria um animal... Ah, você sabe!
Logan, você é como um irmão para mim e fico muito feliz por me permitir
isso. Esse é Leo. — Ela caminha até meu irmão e põe o filhote nos braços de
Logan, que fica sem reação.
Ela sussurra algo no ouvido dele, que faz que sim com a cabeça.
— Olivia, segura o Leo aqui. — Logan dá para a mulher, que segura o
filhote emocionada.
Então o caos acontece quando ele pega a Ava pela cintura para jogá-la
na piscina, Carter age rápido, tirando-a do seu enlace, mas acaba todos caindo
na água.
— Vocês têm problemas com piscina. É sério, precisam se tratar —
Adriana fala rindo.
O que ela não sabe é que quando éramos jovens e nos reuníamos,
muitas vezes a piscina escondeu nossas lágrimas e quando Logan pegou Ava
no colo, pude ver uma lágrima descer por seu rosto.
A verdade é que meu irmão ainda tem seus tormentos.
CAPÍTULO VINTE E CINCO

Quando vi o pequeno Leo soube que, finalmente, Logan


conseguiu se entender com Eleonora e isso me torna o que na vida dele?
Nosso relacionamento sempre foi conturbado e quando nos casamos
nunca imaginei que esse dia fosse chegar, afinal para todos os efeitos ela
tinha morrido.
Mas ela reapareceu dez anos depois, conturbando tudo.
— Você está bem? — Alexia se senta ao meu lado e a encaro.
Respiro fundo.
— Eu o amo e não sei o que fazer. Não sei como deixar ir o que não
consigo viver sem. Como posso permiti-lo ir se eu não consigo me imaginar
sem ele? — Lágrimas caem por minha face.
A máfia não permite outro casamento e, para todos os efeitos, ele é
casado com sua primeira mulher, a escolhida da máfia para ele.
— Mas não pode aceitar assim facilmente. Não pode sair da vida dele,
como se não tivessem nada. Vocês se casaram e têm uma vida juntos —
Alexia fala e olho para ela, sorrindo.
— Já viu como ele olha para ela? Já viu como o sorriso dele se
expande quando ela fala com ele?
Olho Logan ao longe e ele parece mais leve.
— Ele mudou desde que ela retornou. Logan não é o mesmo, ele não
me toca, nem sequer dorme mais comigo.
Minha amiga abre e fecha a boca.
Como se ele soubesse que estou olhando-o se volta para mim e nossos
olhos se cruzam. Desvio o olhar e me levanto arrumando o vestido, mas
como estou distraída bato em uma parede de músculo.
O Ben.
— Olivia... — Ben fala com a voz rouca e abaixa me segurando pela
cintura, então em um gesto instintivo levo as duas mãos ao peito dele.
— Per... — Não termino de falar, porque Ben leva um soco na cara,
mas ele revida na mesma proporção.
— Logan, para com isso, porra! — Hunter segura o irmão.
— Está louco, caralho! — Ben fala irritado, pronto para brigar.
— Ben, por favor — Alexia intervém.
— Me perdoe, Ben. — Saio dali deixando todo o caos da minha vida
para trás.
Estou cansada disso.
Quando entro no quarto sou puxada com força.
— Mas...
— O QUE VOCÊ TEM COM ELE? ESTÁ FODENDO COM ELE?
— Logan grita me empurrando contra a porta e meu corpo bate com a força
do impacto.
— FICOU LOUCO? PERDEU O JUÍZO? ME LARGA! ME LARGA
AGORA? — grito irritada.
O rosto dele está próximo ao meu e ele respira com dificuldade.
— Fala, porra, o que tem com ele?
— Nada, eu não tenho nada. Quem é você para intervir? Não é você
que está desfilando com a sua mulher por aí?
Logan fica me olhando até que sua boca cobre a minha, mas o beijo é
duro e punitivo. Ele me empurra para a cama sem desgrudar os nossos lábios.
Os toques dele são agressivos e raivosos, até que para e encosta a testa na
minha.
— Não posso fazer isso com você... Você merece mais que isso,
merece alguém que não seja fodido como eu. Merece alguém que a ame e
saiba o que quer. Eu não sei, Olivia, o que quero... Estou perdido em toda
essa merda.
O olhar dele é de dor e sinto como se meu coração fosse esmagado.
— Mas não posso deixar você... Não posso vê-la com outro... Eu não
posso... Eu mataria quem quer que seja. — Sai de cima de mim e me deixa
parada, vendo-o sair.
Observo o caminhar seguro e os ombros rígidos.
Encolho-me na cama e choro sentindo a dor da rejeição mais uma vez.
Isso está acabando comigo...
Logan está apagando quem sou, anulando meus sonhos e não vou
permitir isso.
Não posso permitir isso.

Sabia que Logan e eu éramos um erro, mas ignorei isso e cedi a ele.
Eu cedi ao seu charme e ao seu poder, deixando-me levar pelo que ele era e
como mexia comigo.
O pior de tudo isso é que não odeio a mulher, que está no andar de
baixo.
Ela parece tão perdida quanto eu, com os olhos sempre assustados,
como se, no fim, odiasse estar aqui tanto quanto eu.
Odeio estar em um lugar que não me pertence mais.
Limpo as lágrimas e me levanto.
Não posso ficar deitada esperando que as coisas aconteçam, se quero
que algo mude sou eu que tenho que mudar.
Tudo começa com nós mesmos e não com os outros.
Passei muito tempo esperando que ele decidisse e falasse o que
queria, mas e o que eu quero?
Não posso deixar tudo se resolver quando ele se curar, porque quando
isso acontecer ele pode me deixar ir e estarei tanto tempo parada, esperando-o
decidir. Eu não irei me enfiar naquele buraco fundo como já me enfiei uma
vez.
Ouço a batida à porta.
— Entra.
A maçaneta da porta é girada e vejo a mulher dele entrar.
Sim, essa é a verdade que não quero admitir.
Meu casamento não é legal se ela está viva, sou eu que estou
sobrando nessa relação e que estou onde não deveria estar. Cabe a mim, sair
da vida deles e os deixar ser felizes.
— Sinto muito, mas não posso ver vocês juntos e não lutar pelo
Logan. Eu o amo, Olivia, e vou lutar por ele — fala me encarando e seus
olhos têm determinação.
Ficamos nos encarando.
— Não vai dizer nada?
— O que tenho para dizer? Não temos o que falar. — Sou honesta.
Ela faz que sim com a cabeça e sai.
Decidida a acabar com o meu tormento e o deles, vou até o closet e
arrumo as minhas coisas.
Quando foi que ser amante é legal?
Quando foi que não percebi que eu era amante dele?
A dor que está no meu peito é tão intensa que sufoco o choro.
Chorar não vai me ajudar...
Isso nunca me ajudou.
Não ajudou quando fui deixada no altar pelo homem que acreditei
amar ou quando meus pais foram mortos na minha frente.
O choro nunca me ajudou, só me mostrou o quanto sou fraca.
CAPÍTULO VINTE E SEIS

Os rapazes estão terminando de montar o berço.


— Porra, Jordan, como você conseguiu montar dois berços? — Adam
se irrita quando uma tábua cai no pé dele, fazendo-o dar um gemido de dor,
para em seguida olhar com a cara feia para Jordan, que sorri e dá de ombros.
— Deve ter ficado vendo vídeos por dias — Carter fala rindo e pega
um parafuso.
— O pior foi o que você fez no berço da sua filha, Carter. Não sei
como a Ava não te matou — Dylan zomba.
Eles começam a implicar uns com os outros enquanto Hunter ri.
Observo a interação deles, parada no batente com a mão sobre a
barriga.
O quarto de Jasper é em um tom de azul e cinza bem claro, e a parede
que ficará o berço tem desenhos delicados pintados à mão de alguns animais,
feitos por meu irmão, que desenha muito bem.
Observo Ben dando retoques nos detalhes e sorrio com carinho.
O berço é branco e redondo, em um design moderno, assim como os
outros móveis, dando aquela sensação de paz que tanto amo. O closet é todo
espelhado com um tapete azul-celeste felpudo no chão e espelhos para todos
os lados. O banheiro tem uma banheira enorme, chuveiro e armários, assim
como uma banheira portátil e infantil para me ajudar nos cuidados do meu
filho.
— Baby, o que está pensando?
Não noto meu marido se aproximar até que ele esteja ao meu lado.
— Vendo como a minha vida ganhou cor desde o nosso reencontro.
Luke, que está ao meu lado, vendo tudo levanta a cabeça nos olhando.
— Garotão, vem cá — Hunter o chama e com um latido forte, que
chama a atenção de todos, vai até ele ficando de pé no seu peito.
— Viu o que sua mãe disse? E você gosta do seu pai?
Luke late fazendo festa.
— Ah, porra, fala sério! — Dylan revira os olhos com a cena. —
Hunter Campbell sendo pai de um cachorro — ele zomba.
Luke late como se protestasse por ser chamado assim e corre.
— Luke, não! — falo, mas ele ignora e pula em Dylan, derrubando-o
e lambeando o rosto dele.
Dylan gargalha e tenta virar o rosto.
— Tudo bem... Tudo bem, amigão, você é filho deles.
Luke sai de cima de Dylan e corre para o jardim onde as crianças
brincam.
— Avisei que ele é temperamental — Hunter fala e todos acabamos
rindo.
“A vida as vezes nos surpreende...”, penso os encarando e por mais
que eu tenha sofrido nessa trajetória, ainda assim realizei cada etapa dos
meus sonhos. Eu vivi, sorri e chorei, mas a emoção de estar ao lado daqueles
que sempre tive como família é indescritível.

Levanto-me com Luke ao meu lado. Meu marido que está dormindo,
não sente quando saio do seu lado.
Estou sentindo pequenas cólicas espaçadas, já mandei mensagem para
a minha médica uma hora atrás e ela já deve estar quase chegando.
Como Magnolia veio com a família para o meu casamento dois dias
atrás, ainda se encontra no Canadá.
Caminho devagar até a cozinha e encontro Elisa preparando a
cafeteira.
— Bom dia.
Ela se vira e sorri do seu jeito alegre.
— Um pouco de café descafeinado?
— Sim, mas antes coloque comida para esse rapazinho.
Luke late como se concordasse.
Ela vai pôr a ração e a água dele, que sai alegre.
Não consigo mais me abaixar, afinal a minha barriga cresceu muito e
devido aos picos de pressão que tive durante a gestação, tudo indicava um
parto cesárea, isso até eu sentir essas dores.
Pego o copo e assim que levo à boca sinto uma contração mais forte
que as demais.
— Ai... — gemo baixo levando a mão às costas, enquanto seguro na
bancada.
Elisa me olha e seu semblante torna-se assustado.
Olho para baixo e vejo uma poça de água ao redor dos meus pés.
— Filha, o bebê vai nascer — Elisa diz e faço que sim com a cabeça.
— Chame o meu marido, por favor — peço enquanto ela me ajuda a
ir até o sofá.
— O que está havendo aqui?
Ouço a voz de Parker.
Assim que ele vê meu estado, pega-me no colo me levando para o
sofá.
— HUNTER! — ele berra.
— Parker, está doendo muito.
Ele me olha sério.
— Há quanto tempo está sentindo dor?
Faço cálculos mentais.
— Há mais de dez horas, mas eu... Aiiii... — gemo.
— HUNTER, PORRA! — ele grita novamente. — Acho que seu bebê
está chegando.
Franzo a testa.
— Acho que está chegando agora.
O pânico me domina.
Deitada com as pernas afastadas no meu sofá sinto uma pressão na
minha vagina.
— O que houve? — Hunter vestido somente com uma calça de
moletom aparece na sala, atordoado.
— Amor, ele está vindo... Ai... — gemo e sinto a dor mais forte.
Ouço o som de saltos altos e todos agora estão na sala.
Minhas cunhadas, cunhados e amigos.
— Como estamos? Deixe-me examiná-la.
Ouço a voz de Magnólia e me sinto mais aliviada.
Ela mede a minha pulsação, afere a minha pressão com um aparelho,
em seguida levanta o meu vestido e a cara que faz não é nada boa.
Meu marido está ao meu lado, segurando a minha mão e sua
expressão está tensa, então passa a mão na minha testa que está suada.
— Não vai dar tempo de levá-la ao hospital, Hunter. Pegue a sua
mulher e a leve para o quarto.
Hunter se levanta e me pega no colo.
— Amor, mande vir uma UTI móvel já — ela fala para o marido, que
só agora percebo estar aqui.
Tudo então começa a passar como em um filme.
Hunter me deita na cama de um dos quartos da parte de baixo e
Magnolia me ajuda a tirar o vestido que uso, deixando-me somente com um
top confortável de algodão.
As dores agora vêm ritmadas e a cada segundo que passa sinto tudo
doer em mim.
Vejo a boca de Hunter mexer, há carinho em seu olhar, mas nada
ouço. Fico deitada na cama com as pernas separadas de cada lado, o mais
abertas possível, enquanto meu marido é o meu apoio, já que minhas costas
estão encostadas no peito dele.
— Ouça bem, sua pressão está boa na medida do possível. Eu levaria
você até o hospital mais próximo, mas o mais provável é que seu bebê nasça
no carro. Ele já está vindo, então na próxima contração que sentir faça como
ensinei. Não há motivos para desespero, mas ainda assim há um risco por
você ter tido picos de pressão elevada durante a gestação. Não costumo
mentir para as minhas pacientes e não farei isso agora para te acalmar. Quero
que confie em mim.
Assinto.
A dor vem me rasgando por dentro mais uma vez e Magnolia me
incentiva a fazer força, tendo meu marido ao meu lado, que não solta a minha
mão.
CAPÍTULO VINTE E SETE

A sensação de impotência é a pior coisa que existe. Sinto o medo me


tomar de uma maneira tão forte, que não consigo sentir nada além disso.
Minha mulher geme alto e a dor dela me corta ao meio.
— Isso, vamos lá... Está vindo... Só mais um pouco — Magnolia
incentiva e minha mulher faz força.
Não consigo falar nada, acordei com os gritos de Parker e quando não
vi Alexia ao meu lado, senti tudo gelar em mim. Saí do quarto nu e dei de
cara com meu pai, que logo me mandou me vestir. Coloquei uma calça de
moletom rapidamente e saí em disparada para encontrar a minha mulher
deitada no sofá, assustada, fazendo-me sentir um aperto no peito.
— Vamos, isso... Está vindo... Ele está vindo.
Meu coração se acelera e sinto a minha mulher tensionar todo o corpo
até que ela solta um grito alto.
— AAAAAA...
Só então ouço o choro que faz meu peito explodir de um sentimento
que não tenho ideia como definir.
Seguro Alexia que desaba e chora, enquanto lágrimas caem por meu
rosto e Magnolia traz o nosso filho.
— Olhem aqui o bebê de vocês. — Ela coloca meu filho sobre o peito
da mãe, enquanto ele chora alto.
— Shiii, meu amor, a mamãe e o papai estão aqui — Alexia fala
chorando.
Toco o rostinho do nosso filho, que abre os olhos e isso faz tudo
ganhar sentido na minha vida. Seus olhos são duas esferas escuras, idênticas
aos da minha mulher.
— Ele é tão lindo... Tão lindo — Alexia sussurra e beijo seu cabelo.
— Eu te amo, Baby.
Ela olha para mim.
— Te amo, meu amor.
— Agora temos que ir. Precisamos ir — Magnolia fala.
Sinto um vazio, mas sei que será o melhor.
Logo, Alexia e o nosso bebê são colocados em uma maca, pego uma
camisa de algodão branca, de manga curta, e visto sem me importar em só
colocar um tênis e sair.
Minha mãe organiza tudo que precisamos levar para a maternidade da
máfia canadense, afinal não confiaria meu filho a uma maternidade qualquer.

Alexia está dormindo enquanto estou ao lado dela. Nosso filho não
está com ela no quarto e minha mulher chora muito por isso, afinal ele teve
um desconforto respiratório e precisou de cuidados mais especializados na
UTI neonatal, por seus pulmões ainda não estarem maduros, já que nasceu
antes do tempo previsto. Sem contar que Alexia teve uma infecção urinária
devido às pedras nos rins, que ela não sabia ter, e após sete dias no hospital,
sinto que a cada dia fica mais triste.
Deito-me ao seu lado e vejo-a se aconchegar a mim, então a abraço e
puxo o edredom branco sobre nós.
Nada foi como imaginamos, mas sei que em breve nosso filho poderá
ir para casa conosco.
Fecho os olhos deixando as memórias virem à mente.
Tudo passa como um filme em câmera lenta.
Tudo que passei na vida me fez chegar até aqui e valorizar o momento
que vivo. Meus tormentos ainda estão aqui, ainda penso na morte da minha
ex-noiva e no meu filho perdido, mas sei que tudo foi preciso para me trazer
até aqui.

Sinto um movimento na cama e vejo-a acordada.


— Bom dia, Baby.
Ela sorri, mas o sorriso não alcança os olhos.
— Quando vamos sair daqui? — pergunta mais uma vez, impaciente.
Tenho que ter calma com ela, afinal ainda não teve o prazer de
amamentar o nosso filho.
Antes que eu fale algo, alguém bate à porta.
— Pode entrar — falo e a mulher usando uniforme rosa-claro entra,
sorrindo.
— Senhor e senhora Campbell, bom dia, a doutora Magnolia quer
falar com o senhor, enquanto isso, senhora, vamos tomar o seu banho?
Alexia confirma.
— Obrigado, já estou indo, mas antes preciso me arrumar — aviso
saindo da cama, dando um beijo na testa da minha mulher, que sorri de leve
para mim.
Entro no banheiro, faço a minha higiene rápida, tomo um banho de
menos de cinco minutos, visto-me e saio com o cabelo molhado vestido em
uma calça jeans e uma blusa polo preta.
Quando saio, minha mulher se encontra no outro banheiro da suíte. O
quarto que estamos é o maior que tem, com dois banheiros privativos, um
lavabo, uma cozinha anexa e o quarto grande.
Saio pelos corredores, a fim de encontrar a doutora Magnolia.
— Ora, ora, se não é o Campbell esquentadinho!
Viro-me dando de cara com Vladimir Petrov[18].
Acabo sorrindo para ele.
— Como está, Vladimir?
Ele sorri e ao seu lado tem uma menina de cabelo vermelho, com
olhos tão azuis que se destacam.
— Sua filha é linda. — Sou honesto e ele sorri ainda mais.
— Obrigada, você não é feio — A garota fala sorrindo e gargalhamos.
— Quero convidar a sua família para passar o Natal na minha casa e
não aceito um “não” como resposta. Seus irmãos e pais já confirmaram, e
espero você e sua família lá. — Vladimir dá o ultimato.
— Obrigado pelo convite — falo não confirmando e ele ergue a
sobrancelha.
— Irina, tem olhos inteligentes e lindos.
A garotinha alarga o sorriso, o que a faz ser a cópia da mãe.
— Meus olhos são iguais ao seu — ela diz e inclina a cabeça.
— Os seus têm algo diferente, um brilho diferente.
Os olhos dela são rápidos e astutos.
A menina deve ter o quê, dez anos?
Mas há uma maturidade no seu jeito.
— Obrigada.
— Preciso ir. — Eu me despeço deles e ando pelos corredores
luxuosos e brancos do local até chegar à sala que é destinada à Magnolia
Petrov.
— Pode entrar.
Ouço após bater à porta.
Giro a maçaneta e entro encontrando-a em um terno preto e com um
Ipad nas mãos.
— Hunter, sente-se — fala sorrindo e eu me sento.
Confesso que estou começando a ficar nervoso.
— Não conversarei com sua esposa ainda, pois acho que preciso falar
com você antes. Alexia está bem e já está de alta, assim como o filho de
vocês, mas tem uma coisa que me incomoda. Não sou especialista nisso, mas
devido ao quadro que a sua esposa apresentou na gestação, é arriscado tentar
outra gestação. Falei com ela antes do parto sobre e preciso que busquem um
especialista para que possam estar melhor amparados. Quis falar com você
antes por ela estar frágil... Preciso voltar para a Rússia esta semana e só
retornarei para o Natal daqui a um mês, então quis te deixar ciente da
situação.
— Obrigado, irei com a Alexia consultar um médico sobre isso,
quando ela estiver melhor. Mais uma vez obrigado por tudo.
— Agora pode ir pegar o filho de vocês que está de alta e leve para
ela ver. Alexia ainda não sabe e acho que seria uma grata surpresa. — Ela
sorri.
Faço sinal afirmativo com a cabeça e saio da sala em busca da UTI
neonatal para pegar o meu filho e levá-lo para a mãe dele.
CAPÍTULO VINTE E OITO

Estou deitada na cama quando a enfermeira que está comigo, pede


para que eu me levante e vá até a porta. Acho estranho, mas me encaminho
para o local.
Todos aqui me ajudaram muito e viram a minha dor por não poder
amamentar o meu filho, assim como não poder ir para a minha casa.
As visitas ao meu filho na UTI neonatal foram rápidas e somente
através do vidro durante esses dias e isso me abalou muito, mesmo sabendo
que cada dia que passa ele está melhor.
Assim que abro a porta vejo Hunter e com ele um embrulho envolta
em uma manta azul-marinho com branco.
Sinto todo o meu corpo tremer e a enfermeira me ajuda. Meu queixo
treme e as lágrimas caem por meus olhos, pois não o pego no colo desde que
nasceu e viemos para cá.
— Nossa melhor parte, Baby. — Hunter coloca o pacotinho azul nos
meus braços.
É o nosso filho e ele está bem.
Eu o seguro e Hunter me ajuda a entrar, enquanto a enfermeira sai nos
deixando sozinhos.
— Tão lindo... Ele está tão lindo. — Sento-me na poltrona no quarto e
o aconchego no peito.
Ele choraminga e em um impulso o arrumo no colo, tirando um seio
para fora. Jasper nunca mamou no meu seio e penso apenas em oferecer-lhe o
alimento. Meu filho se agita, mas como se soubesse o que fazer por puro
instinto, abocanha meu seio e começa a mamar. Sinto uma dorzinha e ele
logo começa a fazer barulhinhos de sucção.
Olho para Hunter e vejo lágrimas deslizarem por seu rosto.
— A cena mais linda que eu já vi, meu amor... A cena mais linda —
ele repete enquanto beija a minha testa e se ajoelha ao meu lado.
Nosso filho mama ávido.
É um amor tão grande que não se coloca em palavras.
Finalmente, a minha família está completa.
Meu marido e eu ficamos na nossa bolha de felicidade por tanto
tempo, que só percebemos após sentir o meu outro seio vazar e ele me ajudar.
Sorrimos bobos um para o outro.

Entramos em casa e o silêncio é ouvido. Nossa família foi para outra


casa, que fica no mesmo condomínio e foi comprada por Logan.
Eles acharam melhor para que eu me sentisse confortável quando
chegasse com o nosso filho. Confesso, que no começo achei que seria
bobagem, mas a verdade é que agradeci por estar somente com meu marido,
filho e Luke.
Duas enfermeiras e duas babás revezaram em turnos para cuidar de
tudo, enquanto Elisa cuida da casa e da comida.
Mas isso é só para me manter segura.
É claro que Hunter e eu queremos cuidar do nosso filho, mas se temos
condições iremos sim, ter uma rede de apoio.
— Onde está o Luke? — pergunto a Elisa, assim que a vejo na
cozinha.
— No quarto, esperando por vocês. — Ela nos ajuda com as bolsas do
Jasper.
Hunter entrega o nosso filho a uma enfermeira e me pega no colo.
Mesmo tendo passado pelo parto normal e estar me sentindo bem, são muitos
degraus e não vou protestar.
Subimos e assim que chegamos à porta, Hunter me coloca no chão. A
enfermeira entrega o bebê para mim e sorrio, agradecida.
Assim que Hunter abre a porta, Luke faz festa, mas como se
entendesse que não pode ser como antes para e me olha.
— Ei, amigão, olha o que trouxe para você — falo e ele faz barulhos
como se estivesse chorando.
— Ei, garotão, calma aí. — Hunter o acalma e levo Jasper para a
cama.
Assim que Luke percebe, sobe na cama e cheira o bebê que chora,
para em seguida se deitar ao seu lado como se estivesse o protegendo.
O tempo todo, ele cheira o bebê com cuidado e isso me emociona.
Hunter e eu ficamos de mãos dadas, atentos à interação deles.
O amor é o sentimento mais lindo e completo que existe. Ter a minha
família ao meu lado é a prova de que o amor é e ainda faz tudo valer a pena.
Confesso que eu passaria por tudo novamente para viver este
momento.
— Eu te amo tanto, Baby. — Hunter beija de leve meus lábios.
Meu coração erra as batidas sempre que ouço isso.
— Eu te amo mais, meu amor.
Retribuo o beijo e meu filho chora.
Pego meu filho no colo e me sento para amamentar na poltrona de
amamentação, que tem no quarto. Luke se deita aos meus pés e Hunter me
ajuda a ajeitar o nosso filho, para em seguida deitar-se na cama e ficar nos
olhando como se fôssemos uma pintura a ser admirada.
Como viver uma vida inteira desejando isso e quando chega a gente
vê que nunca foi capaz de imaginar de fato?
Sempre me achei autossuficiente, mas não percebi que a minha
autoestima não esteve presente por muitos anos. Culpei tanto o Hunter por
não me ver que, na verdade, fui eu que me anulei por conta de pais
narcisistas, que sempre visaram somente o que era bom para eles. Quando
meu filho nasceu, entendi o que era amor e o que era amar. Nada do que
passei a minha vida toda foi amor, nunca tive meus pais presentes, a não ser
quando era algo que queriam de mim ou do Ben.
No fim, não poderia amar e ser amada quando sonhei, porque naquele
momento eu não estava preparada. Eu não percebi que era quebrada demais
até não restar nada para ser destruído e uma vida começou a crescer dentro de
mim.
Jasper me salvou de mim mesma.
Meu filho termina de mamar e o coloco para arrotar. Hunter dormiu e
sorrio ao ver o rosto tão sereno do meu marido. Coloco Jasper entre nós,
puxo a coberta sobre nossos corpos e vejo nosso cachorro subir e se deitar
nos pés da cama. Fecho os olhos e deixo o sono me levar com o que tenho de
mais precioso na vida em cima da cama.
Estou completa!
Finalmente, sinto-me completa e em paz.
Todas as lacunas da minha vida foram fechadas, fechei um ciclo e
abri o coração para o amor que sempre desejei, para a família que sempre
quis e mereço ter.
No fim, somos nós que fazemos o nosso destino e trilhamos os nossos
caminhos.
CAPÍTULO VINTE E NOVE

Estou na academia correndo na esteira quando o cheiro dela me


invade e ela entra vestida com um short que mais mostra do que esconde e
um moletom de academia.
Faz quase dois meses que o nosso filho nasceu e, nesse tempo,
fomos à médica que disse o mesmo que Magnolia, sobre os riscos de uma
nova gestação. Foi então que decidimos que não arriscaríamos e que Jasper
seria o nosso único filho.
Na mesma semana, fiz a vasectomia e agora temos que nos prevenir
com outro método contraceptivo até passar o tempo crítico, em que a cirurgia
pode ter falhas. Pensando nisso, Alexia passou a fazer uso da injeção por
enquanto, o que nos deixa mais tranquilos quanto a uma nova gestação.
Sei que o resguardo dela está acabando e a médica disse que
poderemos retomar a nossa vida sexual assim que ela se sentir segura.
Confesso, que estou ansioso por esse dia, mas respeito o tempo dela.
Olho para minha mulher que caminha na minha direção e suspiro.
Porra, a minha mulher está muito gostosa!
— Bom dia, Baby. — Tiro os fones dos ouvidos e ela sorri.
Está um clima mais frio, mas aqui dentro está agradável.
— Bom dia, amor, vim correr um pouco. — Ela põe a garrafa de
água rosa em um suporte e liga a esteira que fica ao lado da minha.
Alexia começa a correr e seu cabelo longo preso no alto da cabeça
balança, em seguida põe o fone e me olha, piscando um olho. Começo a
perder o ritmo por tê-la tão próxima a mim, enquanto me sinto duro.
Isso não consigo evitar.
Inferno, já são dias sem fodê-la!
Mais precisamente desde o dia do parto.
Desligo a esteira e sigo para o saco de areia, em seguida pego
minhas luvas e as visto.
Não a encaro para não perder o controle, começando a bater no saco
de areia.
— O que ele fez a você? — ela pergunta perto de mim e me assusto,
pois não a vi chegar.
— Nada, não me fez nada.
Ela ergue as sobrancelhas ao notar meu pau duro.
— Acho que seu amiguinho aqui está acordado. — Ela pega no meu
pau por cima do short de academia.
— Porra, não faz isso! — falo com a voz baixa e seu sorriso se
alarga.
— Por quê? Não quer sentir meu toque, marido? — Ela aperta o meu
pau mais forte e fecho os olhos jogando a cabeça para trás.
— Hunter, ele está tão duro e tão molhadinho. — Põe a mão dentro
da minha roupa e desliza o dedo na cabeça do meu pau, que pulsa e implora
por atenção.
— Vai gozar para mim... Vai, amor? — ronrona enquanto me
masturba, em seguida beija meu peito e sua língua desliza por meus mamilos
quentes e molhados.
Sinto que faz com a língua como faria com o meu pau e me arrepio.
— CARALHO, VOU GOZAR, PORRA! — falo as palavras e como
um adolescente gozo na mão da minha mulher, sujando-a completamente.
— Ops, acho que preciso de um banho. — Ela sai rebolando a
bunda, gostosa, sem me deixar falar mais nada.
Caminho atrás dela e quando chegamos ao banheiro, vejo-a lavar as
mãos e tirar toda a roupa, ficando com a boceta lisinha exposta.
Ela se senta no sofá que fica em um canto e abre as pernas me dando
a visão da sua boceta molhada e rosadinha. O espelho que tem de frente dá a
ela a visão da sua boceta.
— Chupa a minha boceta, me deixa ver você me fodendo gostoso.
Alexia nunca teve pudores e sempre me atraí por seu jeito safado. O
que me enche de orgulho é ela não ter ficado insegura com seu corpo após a
gestação, mas sei que isso é resultado da terapia que minha mulher faz.
Sempre achei que fazer terapia era bobagem até ver o
amadurecimento de Alexia e o meu próprio.
Tiro o short e me ajoelho na sua frente sem falar nada, beijo a boceta
dela, que geme e joga a cabeça para trás.
— Que delícia, amor! Que gostoso — fala gemendo, forçando a
minha cabeça para sua boceta.
Ela tem aquele gosto que me vicia.
Começo a beijar sua boceta como se fosse sua boquinha gostosa.
— Vou gozar — fala em poucos minutos, fazendo-me rir.
Ela aperta a minha cabeça e enfio um dedo dentro dela, só para
torturá-la quando goza chamando o meu nome.
Levanto-me e me inclino sobre ela, beijando seu pescoço, morrendo
de desejo, apertando o biquinho do seu seio durinho de tesão, com as duas
mãos. Aperto os bicos e ela inclina a cabeça para trás, em seguida passo a
língua em cima de um dos seios. A sensação de tê-la tão entregue é
maravilhosa.
— Hum... Como está molhadinha... — Afasto as pernas dela mais
um pouco e enfio dois dedos nela, masturbando-a.
— Que delícia de bucetinha, Baby.
Ela coloca a mão no meu pau e começa a masturbá-lo, mas a paro.
— Vou gozar dentro da sua boceta. — Puxo-a para mim e a deixo na
ponta, levantando as pernas dela e colocando no meu ombro.
Introduzo meu pau devagar, sentindo-me incendiar, doido para meter
com força, mas é a primeira vez dela desde o parto e não quero que se
machuque.
— Tudo bem, amor.
Começo a meter nela devagar, até se acostumar com meu tamanho,
alargando sua carne.
Logo, ela começa a implorar por mais e isso me descontrola. Meto
fundo até sentir minhas bolas pesarem e gozo dentro dela.
— Isso foi uma delícia — Ale diz e acabo sorrindo.
Levanto-me e a pego no colo, levando-a para o box, onde tomamos
banho.

Olho para minha mulher alimentando o nosso filho e me sinto o


homem mais feliz do mundo.
Tinha todos os requisitos para dar muito errado e, por longos anos,
vivemos entre nossos desejos e nossa imaturidade, mas hoje sabemos o que
queremos e o que não queremos.
Sinto algo macio encostar em mim, abaixo os olhos e vejo Luke ao
meu lado, deitado com a cabeça sobre o meu pé, usando como travesseiro e
sorrio.
Ainda adolescente, ao assistir ao filme Alice no país das maravilhas
com Alexia uma frase se fixou na minha mente: dizem que o tempo resolve
tudo, mas a questão é: quanto tempo?
Descobri que o tempo não espera, não faz nada por nós nem tem
piedade das nossas escolhas. O tempo pode ser cruel ou generoso
dependendo do que você busca dele. Caminhei por uma longa estrada e no
meio do caminho tive que soltar bagagens que não eram minhas, deixando o
peso para trás e, enfim, consegui seguir com leveza para o lugar que sempre
desejei e hoje estou nele.
Alexia sempre foi o meu grande amor, a luz no meio das trevas, em
que muitas vezes estive.
A verdade é que todas as vezes que fiquei sem a minha melhor
amiga, sucumbi à escuridão.
Alexia é a minha luz, o que me mantém de pé, o meu ponto de
equilíbrio.
Ela sente a minha presença, levanta os olhos e sorri.
Neste momento, o amor se expande em meu ser e dou o sorriso mais
sincero que já dei na vida, sentindo meu coração bater mais rápido.
Entro no quarto e me ajoelho ao seu lado, afinal sempre me renderei
a ela.
CAPÍTULO TRINTA

Ciclos precisam ser encerrados e não é fácil encerrar alguns deles.


Pensei que já tinha esquecido tudo, mas não foi o que aconteceu.
Preciso falar e pôr para fora a dor que ainda sinto pela ausência de meus pais
na minha vida.
Passo pelos portões da casa onde vivi por anos e sofri de tantas
maneiras possíveis, com meu bebê nos braços que dorme tranquilamente.
Assim que entro na mansão, sou recebida por Berenice, que sempre
fez de tudo para que eu tivesse um pouco de paz aqui.
— Menina, o que faz aqui? — Olha para os meus braços. — Posso
pegá-lo?
Sorrio carinhosamente e o coloco nos braços da senhora, que é como
minha mãe.
— Sim, Berê, claro que pode. — Entrego Jasper e no momento que
ergo meus olhos, lá estão os meus pais, observando-me com olhares
julgadores.
— O que faz aqui? — minha mãe indaga.
Pela primeira vez, não sinto aquela dor conhecida, mas uma nova, de
uma despedida real.
Porém, eu precisava tentar.
— Vim dar aos senhores a chance de conhecer o neto e fazer parte da
vida dele.
Eles olham para Jasper.
Meu pai dá um passo à frente e para ao lado da Berenice. Ela estende
meu filho para ele, que ignora o ato, não o pega e me olha nos olhos.
— Você morreu para mim, quando me desafiou. Saia da minha casa e
leve seu filho com você.
Se meu pai tivesse me batido, eu não sentiria tamanha dor.
Minha mãe não diz nada, apenas me olha e seu olhar é frio.
— A partir de hoje, deixaram de existir para mim. Se, em algum
momento, achei que mudariam, agora vejo que não. Passei a minha vida toda
querendo ser realmente amada por vocês, mas não sou e agora entendo isso.
Eu quis muito que vocês vissem o Jasper, mas não merecem nem mesmo
estar no mesmo ambiente que o meu filho. Berê, se quiser ir comigo, meu
avião sairá às quinze horas, esteja lá. — Pego o meu filho e viro as costas
para os meus pais.
A dor é tão grande que jamais será esquecida, é algo que carregarei
para sempre.
É algo que não tem cura...
Não há cura para a dor que sinto.
Quando estou saindo, vejo Hunter correr na minha direção.
— Eu tentei, eu pensei... — Tudo dói em mim.
Ele não diz nada e me leva para longe dali.
A nossa vida nunca será um conto de fadas, eu sei disso, mas a dor de
ver os pais rejeitando os filhos e netos é tão cruel.
Uma semana depois de ter estado na casa deles, soube que morreram
em um acidente de carro.
Coloquei Hunter contra a parede, perguntando se tinha algo a ver com
isso, mas ele negou veementemente e acredito nele.
Mesmo convivendo com o vazio de não ter o amor dos meus pais,
jamais perdoaria meu marido por ser o responsável por tirar a vida deles.
Eu não poderia conviver com a dor de saber que ele matou quem me
deu a vida.
Ben e eu não fizemos um funeral para os dois, afinal sabíamos que
não éramos bem-vindos enquanto eles estavam vivos e não teria motivo para
quebrar a vontades deles após a morte. Então, para evitar maiores alardes,
eles foram cremados e Ben mandou jogar as cinzas ao mar.
Luke sobe no sofá e põe a cabeça no meu colo.
— Ei, quer carinho?
Ele abana o rabo em confirmação e dou carinho ao meu amigo.
Coloco um filme de Natal na TV e ficamos assistindo.
É inacreditável como o tempo passou rápido.
Meu filho dorme no carrinho ao meu lado.
Observo-o dormindo serenamente e sorrio.
Cada dia que passa, ele está mais esperto.
Foi um ano cheio de coisas boas e ruins na minha vida.
A casa está linda, decorada para o Natal, com a árvore enorme, que
meu marido fez questão de comprar e decoramos juntos, em um canto. Claro
que enquanto decorávamos, Luke correu pela casa com os enfeites e Hunter
brigou com ele, que se nega a obedecer em certas ocasiões.
Berenice veio com a gente, afinal ela não tem família ou algo que a
prendia em Vancouver e agradeci por isso. Em uma de nossas conversas, ela
disse que não havia bondade dentro dos meus pais e sinto tanto por isso.
A dor desse vazio que ainda sinto é angustiante.
Um dia vai passar?
Não faço ideia.
O que sei é que luto diariamente para me livrar das coisas às quais
não posso mudar.
Sinto o cheiro do meu marido e Luke levanta a cabeça, já se
animando.
Hunter aparece vestido em seu terno preto e em sua camisa branca de
botões, a gravata cinza já solta em volta do pescoço e o sorriso lindo nos
lábios ao nos ver.
Isso é o amor, é família e é o que direi ao meu filho todos os dias da
vida dele. Irei sempre dizer como o pai dele e eu nos amamos e quanto o
amamos.
Ele se joga ao meu lado e me beija, enquanto Luke implora por
atenção. Logo, estamos deitados no sofá, assistindo ao filme juntos.
Sou a mulher mais feliz que poderia desejar ser.
Não é sobre quem ama mais, quem se entregou antes, é sobre o amor
que sentimos desde muito jovem, sobre o amor que ele sempre demostrou por
mim.
Uma lembrança vem à minha mente.

“Olho o jardim e vejo um menino loiro, o que estranho, afinal está


frio e neva muito.
O que ele faz lá fora?
Coloco meu gorro e cachecol cor de rosa e vou até ele.
— Oi. O que faz aí neste frio? Vai ficar doente.
Ele se vira para mim e o que me chama a atenção são seus olhos, tão
azuis que me lembram o céu em um dia ensolarado sem nuvens.
O menino sorri e vejo que falta um dente na frente, o que me faz fazer
o mesmo.
— Vim fazer anjos de neve.
Eu me animo.
— Sou Alexia Moore, e você quem é?
— Hunter Campbel. Alexia, você é muito bonita.
Sorrio e ele fica me olhando.
— Quer fazer anjos de neve comigo?
Balanço a cabeça em afirmativa e ele me ensina, então nos deitamos
no chão enquanto rimos.
Foi assim que conheci o meu melhor amigo e o homem da minha
vida.”

— Eu sei, eu te amo. — Hunter está me olhando e uma lágrima rola


por seu rosto lindo e perfeito.
— Eu te amo.
Sempre foi ele e sempre será.
EPÍLOGO

Devo ser muito louco em vir passar o Natal com Vladimir Petrov,
afinal ele adora causar.
Minha mulher está linda em um vestido perfeito, verde, de veludo,
deixando-a elegante, cabelo preso e lábios com um batom vermelho, que me
tira a razão. Meu filho está com uma roupa natalina e com três meses é
risonho e muito atento a tudo à sua volta.
Luke não sai do seu lado e rosna se alguém que não seja do nosso
convívio se aproxima de Jasper.
— O Natal está sendo animado. Como eles não se matam? — minha
mulher pergunta sorrindo e acabo rindo junto a ela.
— Vladimir tem esse jeito louco, mas é como todos nós. No fim, ele
só quer a família reunida.
Vladimir reuniu todos os aliados na mansão, que é enorme, tanto que
precisa de um mapa para andar entre os corredores.
O quarto em que estamos acomodados é do tamanho de um mini flat.
As paredes são brancas e os pisos de madeira rústica trazem um contraste. A
grande lareira em frente à nossa cama, o berço portátil que tem do lado da
cama e até uma cama para o Luke, eles pensaram. O quarto está decorado
com temas natalinos, assim como toda a casa.
Vladimir fez tudo pensando na comodidade de seus hóspedes.
— Vamos descer? — chamo minha mulher, que se vira com o nosso
filho nos braços e Luke caminha ao nosso lado.
Aproximamo-nos da escada e o cheiro de comida já preenche o
ambiente. Do alto da escada conseguimos ver a todos, então com meu filho
nos braços e Luke ao lado da minha mulher descemos.
Vladimir me olha e abre um sorriso meio de lado, como se soubesse
algo que não sei.
— Sempre sonhei com isso... Sempre sonhei em ter uma família de
verdade. — Alexia me olha e entrelaço nossos dedos.
Encaro a minha mulher e uma lembrança me vem à mente.

“Hoje é o dia da festa de aniversário de Alexia e a espero na escada.


Logo, ela aparece linda em seu vestido de princesa rosa.
Sei que Alexia ama a cor azul, mas, pelo jeito, a mãe dela mais uma
vez não deu a ela o que gostaria.
Quando ela coloca a mão delicada na minha, sinto que posso tudo
aos dezesseis anos.
— Está linda.
Ela abre um sorriso e sei que será a mulher da minha vida.
A música do conto de fadas da Bela e a Fera começa a tocar e a levo
para o meio do salão. Meus olhos estão nela e somente há ela aqui, para
mim, como se uma redoma estivesse sobre nós dois.

“Sentimentos são fáceis de mudar, mesmo entre quem não vê que alguém
pode ser seu par. Basta um olhar, que o outro não espera, para assustar e
até perturbar. Mesmo a bela e a fera. Sentimento assim, sempre é uma
surpresa. Quando ele vem nada o detém, é uma chama acesa. Sentimentos
vêm para nos trazer novas sensações, doces emoções e um novo prazer. E
numa estação como a primavera sentimentos são como uma canção para a
bela e a fera.”

A cada passo da valsa meu coração erra as batidas, dando-me a


certeza de que a amo. Ao me inclinar até o ouvido dela, ao fim da música,
nossos olhos se encontram e sussurro...”

— Sempre será o meu grande amor. Eu amo amar você — Alexia fala
me tirando dos pensamentos e olho para ela.
— Eu pensei que não tivesse ouvido — falo surpreso.
— Eu sempre o ouvi, Hunter, e sempre o ouvirei.
— Eu te amo, Baby.
— Eu te amo, meu amor.
Ouvimos Luke latir e rimos ao nos beijar.

FIM.
BÔNUS

Morei a minha vida inteira longe do meu pai, em outro país, afinal
minha mãe escondeu de mim, que eu era filha de um dos homens mais ricos
do mundo.
Ela tinha medo que o meu pai, Santiago Guzmán, me tirasse dela.
Mas dois meses após a morte dela, encontrei cartas do meu pai e vim
em busca de conhecê-lo.
Ele me recebeu com muito carinho e aqui estou, vivendo coisas que
pensei que só existissem em filmes de Hollywood.
Isso me faz lembrar dos últimos dias que passei em Dubai.
Leonardo estava lá a negócios e depois de dias nos encontrando no
restaurante do hotel, acabei me entregando a ele. Tinha somente dez dias que
completei dezoito anos e lembro-me muito bem do seu olhar assustado na
manhã seguinte, ao me ver sem maquiagem.
Foi ali que percebi que o sonho que vivia estava prestes a ruir.
Ele saiu do quarto e o esperei por horas, até que um segurança entrou
e disse que a suíte estava paga até o dia que eu assim desejasse, mas que
Leonardo tinha ido embora.
A dor da rejeição foi intensa e não acreditei que o homem que
conheci, aprendi a admirar e que saiu comigo nos dias em que estava em
Dubai, tinha me abandonado após ter feito amor comigo.
— Maitê, querida, os convidados chegaram. — Lorena, a senhora que
cuida da casa do meu pai, chama.
Olho-me mais uma vez no espelho e sorrio com o que vejo.
Meu vestido é em tom rosa pálido e delicado de renda, meu cabelo
longo e castanho claro está preso em uma trança e maquiagem suave me
deixando com o ar angelical dos meus dezoito anos.
Tenho dezoito, mas meu rosto é delicado e muitas vezes sou
confundida com uma garota de quinze anos, o que já me incomodou muito.
— Estou indo, Lorena, obrigada. — Pego a bolsa de mão e desço para
o salão de festas.
O lugar está belíssimo e meu pai está com a esposa ao lado.
Confesso que gosto dela, que me trata com carinho e gentileza mesmo
eu sendo fruto de uma noite do meu pai antes do seu casamento arranjado
com ela.
Sinto o cheiro de perfume caro no ar, suspiro, e começo a andar.
— Está linda, filha — meu pai fala em espanhol e sorrio.
Só agora entendo o motivo de mesmo minha mãe sendo brasileira se
comunicar comigo em inglês e espanhol, e hoje sou fluente nas duas línguas.
— Obrigada — falo sorrindo.
— Está realmente perfeita — minha madrasta fala com gentileza.
Olho para ela, uma loira de olhos azuis e linda, que está usando um
vestido preto e elegante.
Admito que a elegância dela é algo natural.
— Você está linda, Ashley! Como queria ter esses lindos olhos azuis
— falo e ela sorri.
— Querida, qualquer um morreria para ter esses olhos acinzentados
que você tem. Confesso que foi o que me atraiu no seu pai — fala e encaro
meu pai.
Vejo o quanto somos idênticos.
Se eu tivesse nascido homem, diriam que eu teria sido o irmão gêmeo
dele, nascido anos depois.
Para ser mais exata vinte anos depois do nascimento dele, já que ele
tem trinta e oito anos.
Ficamos rindo e meu pai me leva para apresentar-me a várias pessoas.
Em dado momento, ele sai e fico com Ash, como chamo carinhosamente a
minha madrasta. Conversamos sobre trivialidades e rimos, enquanto
analisamos as mulheres e homens lindos que estão presentes.
É claro, que ela só tem olhos para o meu pai, mas sabe reconhecer um
homem bonito.
— Filha, quero apresentar meu melhor amigo, Jasper Campbell e sua
esposa Eva. Essa é minha filha mais velha, Maitê.
Ouço a voz do meu pai e me viro sorrindo com a taça de vinho branco
nas mãos, mas quando meus olhos pousam nas duas esferas negras e no
cabelo comprido amarrado no alto da cabeça em um coque charmoso, eu a
derrubo e o barulho dela se estilhaçando no chão logo é ouvido.
Meu sorriso morre enquanto seu rosto é impassível.
— Boa noite. Seu pai falou muito sobre você. — A voz dele não
demonstra nada e o encaro tentando me recompor.
— Maitê, filha — meu pai chama e saio do transe.
— Me perdoem. Acho que bebi muito. Senhor, senhora é um prazer.
— Sim, querida. Disse que cinco taças te fariam passar mal. — Ash
vem ao meu socorro.
— Sua filha pode beber? Ela não parece ter mais que quinze anos — a
mulher linda, de braços dados com o homem que me enganou, pergunta.
Levanto a cabeça encarando-a, enquanto uma raiva me domina por
ver sua forma desdenhosa.
— Na verdade, tenho quatorze — sibilo com raiva e vejo então a
primeira reação do homem ao seu lado, que fica lívido.
— Mas se me dão licença, preciso sair daqui e ver esse estrago — falo
me referindo ao meu vestido.
Saio como se milhões de demônios estivessem ao meu encalce. Meu
pai não percebe o que está havendo e enquanto me afasto ouço a minha
madrasta tirar o foco de mim, perguntando sobre os filhos do casal.
Sinto-me afundar enquanto meu coração acelera.
Entro no lavabo mais próximo no andar de baixo e sinto meu corpo
todo tremer. Sento-me no pequeno sofá que tem ali, enquanto hiperventilo. A
porta se abre e não tenho forças para levantar o rosto até que o cheiro dele me
invade e uma náusea vem forte.
Levanto-me e me ajoelho no chão, vomitando tudo que tenho no
estômago.
Não sei quanto tempo fico ali até que ele me pega no colo e me põe
sentada no recamier que tem ali, passando algo gelado na minha testa.
— Há quanto tempo está assim? — Sua voz soa fria e dura como aço.
Eu o encaro.
— Vai pro inferno! — falo com os dentes travados e minha cabeça
começa a fazer anotações mentais.
Ele trava a mandíbula.
“Isso não pode acontecer!”
DEGUSTAÇÃO DO PRÓXIMO LANÇAMENTO

Estou deitado e a mão dela descansa no meu peito. Patrícia tem o


dom de me acalmar e estar ao seu lado me faz desejar ter algo além do que
fodas ocasionais, por outro lado, eu já amei antes e sei que esse sentimento
dói e destrói.
Levei anos para finalmente ceder à tentação de foder com ela, mas na
noite passada não consegui resistir a ela.
Mesmo tendo uma amante fixa na minha vida, não sou um homem de
uma única mulher, não mais.
Ela se mexe e sinto que a paz acabou. Sei o que virá agora e, porra,
vai doer nela, mas isso precisa acabar.
Eu me movo e ela abre os olhos.
— Precisa se vestir e ir embora. Um dos meus homens vai levá-la em
segurança — falo vestindo a calça, sem me importar em pôr a cueca.
Sinto seu movimento na cama e o barulho de roupas sendo vestidas.
— Essa é a última vez que te dou a chance de ficar comigo, Filip. —
Sua voz é firme.
Sei que Patrícia é uma mulher de palavra e confesso que foi esse jeito
dela que me atraiu.
Foram oito anos, oito longos anos que eu me mantive distante dela até
hoje.
Ela tem o mesmo ar de menina, o rosto delicado e os olhos grandes
azuis, que me embriagam e esse é o problema.
— Não quero te magoar, pois sei que você quer algo que não vou te
dar jamais — falo olhando para ela, que sorri e, desta vez, seu sorriso não
alcança seus lindos olhos.
— Você é covarde, Filip. Sabe que me ama, mesmo assim tem medo
do amor que sente. Prefere se trancar no seu maldito mundo e usa isso para se
manter seguro. — Ela me olha com os olhos nublados de raiva.
Travo a mandíbula, encarando-a.
— Vou te avisar só desta vez, fale comigo nesse tom e se arrependerá,
Patrícia. — Uma raiva me domina.
— Ah, vai pro inferno! — Assim que as palavras deixam sua boca,
giro o corpo rápido e a pego pelo pescoço.
Não a machuco, mas ela se assusta com a minha fúria.
Seu corpo bate com um som seco na parede e falo com a voz irritada.
— Fodi a sua boceta, mas não a quero mais, caralho! Aceita essa
porra! Não é mais uma menininha e deve já ter passado na cama de vários
homens até chegar na minha, então não se faça de virgem santa.
Meu ódio é maior que o meu bom senso.
Seus olhos se arregalam e uma lágrima desce por seu rosto, então a
solto.
Ela sai sem me olhar.
Assim é melhor, pois fui um maldito hipócrita do caralho.
Patrícia era virgem e sei disso, pois senti quando rompi a barreira e o
sangue no meu pau fala isso, mas queria magoá-la.
Eu queria que ela me odiasse, assim seria mais fácil ficar longe.
AGRADECIMENTOS
Queridas leitoras, olha eu aqui mais uma vez.
Escrever Hunter e Alexia após vir de um livro tão intenso quanto A
Ira do Mafioso, foi algo desafiador.
Nunca demorei tanto para pôr em ordem meus pensamentos.
Não queria bagunçar os personagens nem trazer a carga emocional
dos outros para esse casal.
Confesso que foi difícil, mas consegui.
Esse é um dos livros mais complexos para mim, como pessoa, pois
estava tão angustiada ao escrevê-lo, tantas coisas aconteceram no meio da
escrita e tive que pisar no freio no último segundo da prorrogação.
Acreditem, para mim, isso não é fácil.
Deixei três livros para trás este ano: o do Filip, o do Hades e do
Eros, livros esses que era um talvez e um que troquei no cronograma,
trazendo o Hunter no lugar do Filip.
Para quem me acompanha, sabe o quanto é doloroso, para mim,
fazer isso, e confesso que me senti frustrada.
Mas a vida é feita de erros e acertos, idas e vindas, e saber o seu
limite.
Dezembro, como diz a minha revisora, é um mês ingrato, já que é
curto pensando-se em dias úteis, e só por isso Filip não veio.
Eu não quero lançá-lo em meio às festas e que ele fique esquecido,
pois a história dele merece ser lida intensamente. Ele será contado no tempo
atual, ou seja, vamos ver a segunda geração ativa, por isso, ele não veio antes
do Hunter, que acontece antes do Natal, que mudará a vida do nosso
Psicopata.
Mas voltando a falar do nosso casal...
Hunter é um homem forte, apaixonado e com quase nada de
paciência, indo de zero a cem rapidamente.
Confesso que me surpreendi com seu jeito explosivo, me mostrando
que na escrita tudo vira uma surpresa.
Alexia, que mulher resiliente, bondosa e cheia de segundas chances
em seu coração.
Acho que foram essas segundas chances que deram a esse casal um
final feliz e as segundas chances que trouxeram a ela muita dor...
Ah, e antes que me perguntem quem matou os pais dela, veremos
isso no livro do Logan, em janeiro.
Ha, ha, ha, ha.
Hunter, obrigada por me ensinar que falar que ama não é ser fraco e
sim ser forte para admitir esse sentimento tão lindo. Alexia, obrigada por me
fazer ver que o perdão é libertador e dar chances, por mais que sejam
milhares, só depende de nós saber se elas são ou não necessárias.
Queridas leitoras, nos veremos no conto de Natal.
Com amor e carinho,
May Sampaio.

Gerlucy Lima Campbell, seja bem-vinda à Banff, seu advogado à


espera.

Quero agradecer a vocês “minhas meninas do grupo de leitoras”,


a todas o meu amor, em especial: Alessandra Pinho, Aline Costa, Ana
Caroline Melo, Ana Paula, Ana Luiza, Andréia A. Costa, Andresa, Assunta,
Auri, Beatriz Máximo, Beatriz Silva, Bruna, Camila Glowka, Camila
Potenza, Cléa Terto, Cris Alves, Cristiane Ribeiro, Cristina Devitis, Dayane
Kelly, Drika, Dyesica Maciel, Edina Correia, Edilene, Eliane Arruda,
Elizabete Perez, Elizabete Ramos, Érica Liberato, Fernanda da Rosa,
Francielle Andrade, Geysa Ximenes, Graça Galvão, Gisele, Gislaine de
Moraes, Gleydes Barbosa, Helena Lacerda, Ingrid, Irene Alves, Isolete
Teixeira, Jacineide Sobreira, Jacyara Silva, Janete Hernandes, Janilza Farias,
Josiane Moreira, Josilayne Ellen, Juliany Martins, Karine Cristina, Kelly
Costa, Leonilda, Leyde Leonardo, Lidiane Neiva, Luanna Lisboa, Luciana
Martins, Luciana Nogueira, Luciana Ribeiro, Lucy, Marcela, Magna Souza,
Maria Crislânia, Maria de Fátima Oliveira, Maria Gabriela (Cema), Maria
João Pinho, Miriã, Mônica Raquel, Mônica Santos, Monica Raquel, Mônica
Vaz, Monique Neves, Nathalia Oliveira, Nathascha Moura, Ninucia
Guimarães, Patrícia Loiola, Patrícia Neves, Patrícia Teixeira, Priscila,
Raquel, Raquel, Renata Portugal, Romilda, Rosângela Batista, Rosângela
Costa, Sanna, Sandra Fontana Aragão, Sinara Medeiros, Sheila Cristina,
Tânia, Valquiria Baptista, Tatiane Olanczuk, Val Baptista, Vanessa
Rodrigues, Vanessa Santos, Vick Papadakis, Virna Endlich, Viviane Barbosa,
Viviane Jedneralski, Vivilda Lígia, Yasmim Tayna, Wanny Medrado.
SOBRE A AUTORA

Sou May Sampaio, tenho 36 anos, casada, com o amor da minha


vida, estudante de psicologia e mãe de pet, Snoow, um Yorkshire esperto e
amoroso.
Aos doze anos tive contato com meu primeiro romance e por muitas
vezes fui criticada por sempre estar com um livro nas mãos. Aos quatorze
anos, meu sonho era ser escritora, mas sempre teve alguém sussurrando que
não daria certo, então o sonho adormeceu.
Há dois anos, descobri uma autora incrível e me apaixonei por cada
história contada por ela. Tive a oportunidade de conversar com ela, expor
meu sentimento e de lá veio o incentivo...
A chama que estava dormindo ressurgiu e uma frase fez tudo que
estava em preto e branco ganhar cor.
“Minha dor não é maior que meu sonho.”
Então, convido cada um de vocês a vir sonhar comigo!
Conhecer não só um pouco dessa nova fase da minha vida, mas
através da minha escrita conhecer um mundo incrível, onde terá muitas
emoções!
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OBRAS DA AUTORA

SÉRIE IMPÉRIO FAMÍLIA ORLOV

UMA ALIANÇA COM O MAFIOSO

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SINOPSE
Lix Demetriou é uma jovem de 19 anos, que foi criada em um
colégio interno, na ilha de Creta, na Grécia. Ela nunca saiu do colégio, foi
criada em uma redoma, onde só teve contato com mulheres. Jamais soube
quem eram seus pais e os motivos que a prendiam ali...
PORÉM, MAL SABE ELA QUE SEU DESTINO ESTÁ
MARCADO COM O PAKHAN DA BRAVTA.
Maksimilian Orlov, Pakhan da máfia russa, é um homem de 36
anos, frio e calculista. Ele é silencioso, seus passos nunca são notados.
Conhecido por todos como “o Silêncio da Morte”, é um exímio
matador.
Sua vida é metódica, mesmo dentro do caos que sua mente é. Seus
inimigos tremem, sua voz reverbera como um decreto e há muito lhe foi
imposto um casamento, onde ele a odeia pelo simples fato de existir.
O Silêncio da morte prometeu fazer da vida dela um caos e irá lhe
mostrar o inferno de perto, mesmo que aqueles olhos tão azuis quanto o
mar, te façam lembrar que em algum momento ele foi amado.
“Ela simboliza o que me foi tirado, o meu furacão, Aleksandr, a
mulher que amei e foi morta para que eu ficasse livre para essa mulher.
Eu a odeio e vou fazê-la pagar.
Bem-vinda, Ratinha, ao meu inferno.”
O NATAL DO PAKHAN

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SINOPSE
Lix Orlov sempre sonhou em ter uma família grande e mesmo com
um início de casamento nada comum, finalmente, ela está realizando seus
sonhos.
Maksimillian Orlov decide ceder aos desejos da esposa e convida
toda a família para passar o Natal em sua casa, na Grécia.
O que ele não esperava era que em meio aos enfeites natalinos, neve e
muitos biscoitos, segredos seriam revelados.
Como as coisas na máfia nunca são tranquilas, este Natal não seria
diferente.
A VINGANÇA DO MAFIOSO

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SINOPSE
Vladimir Petrov, um homem debochado que não conhece limites.
Ele foi quebrado ainda muito jovem e teve que aprender a se virar sozinho.
Jurou vingança ao seu maior inimigo, a pessoa responsável por lhe tirar tudo,
e nessa busca conheceu a Bravta, se associando assim ao seu Pakhan.
Anos depois, após ter cometido um erro e contra sua vontade, precisa
cumprir um acordo de casamento com a máfia irlandesa.
Magnolia O’Sullivan, uma jovem mulher cheia de sonhos, destemida
e determinada. Quando criança, por ordem do irmão, após a morte de seus
pais, foi criada em um colégio interno, tendo como amiga a doce Lix.
Anos depois de sair do internato, descobre ter uma doença que pode
matá-la, por isso decide cometer um ato de rebeldia, indo para a boate mais
famosa de Manhattan para se divertir. Lá ela conhece um homem e se encanta
por seu charme, seu ar perigoso, porém, ao reencontrá-lo tempos depois, ele
não a reconhece.
Mas o destino resolve brincar com ela, quando seu irmão, atual Don
da máfia irlandesa, decide fazer um acordo a dando em casamento.
Qual a surpresa?
Reencontrar o mesmo homem da boate.
Ela foi dada em casamento ao psicopata da máfia russa que não a
quer.
Pode duas almas atormentadas por suas feridas encontrarem seu
felizes para sempre?
UM ACORDO COM O MAFIOSO

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SINOPSE
Viktor Sokolov, conselheiro da máfia russa, um homem calado e
sério, desde cedo sabia que seu destino seria servir a máfia.
Mas sua lealdade é posta à prova quando para aplacar uma guerra
entre duas máfias, seu pakhan faz um acordo de casamento. Para ele era um
destino já aguardado, pois sabia que teria que se casar em algum momento,
não importava quem seria sua esposa.
Mas tudo muda quando algo acontece em seu caminho, fazendo-o
romper o noivado.
Atena Papadakis, uma jovem que é dada em casamento por seu
irmão, Zeus, chefe da sua máfia.
Assim que vê seu futuro marido pela primeira vez, ela sabe que seu
destino pertence a ele, mas como tudo na vida dessa jovem grega não sai
como esperado, uma certa noite se entrega ao seu futuro marido que em
seguida a abandona, mesmo ele não sabendo que esse encontro gerou um
fruto.
Um noivado rompido às vésperas do casamento, ela foi rejeitada,
ele é honrado e leal.
Ela vai o perdoar?
Ele vai se perdoar?
A PERDIÇÃO DO MAFIOSO

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SINOPSE
Dmitry Orlov, subchefe da máfia russa, um homem que muitos
julgam ser calmo e tranquilo, mas que esconde seu lado obscuro. Junto a sua
irmã gêmea, Sarah, foi criado pelos Papadakis, após sua mãe deixar os
cuidados do seu irmão, Atlas, chefe da máfia grega.
Os gêmeos da máfia russa cresceram rodeado de amor, porém, Dmitry
Orlov sempre sentiu uma escuridão dentro de si.
Anos após, se torna subchefe, da agora sua casa, a Rússia, e passa a
ser conhecido por todos como Hacker. Entre suas atividades é dada a ele a
missão de sequestrar a menina dos olhos da Yakuza, máfia rival que está
causando problema na sua irmandade.
Hanna Tanaka, jovem que morou com sua mãe por vinte anos no
Canadá, tendo uma vida tranquila longe da sua verdadeira origem, até seu pai
a achar a transformando na menina dos seus olhos, a amando do seu jeito
deturpado de ver a vida.
Mesmo se adaptando a sua nova realidade, Hanna tem uma vida
tranquila até conhecer o homem que roubará sua paz, a enganando e tirando
tudo dela, ao ser sequestrada.
Agora sua cabeça está a prêmio.
Ele a trouxe para o caos, quando ela só queria trazer um pouco de
Luz.
UMA FEDERAL PARA O MAFIOSO

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SINOPSE
SERGEY RACHMSNINOFF desde muito cedo teve que aprender a
viver só, mesmo tendo apoio do melhor amigo do seu pai, Atlas Papadakis.
Ele se tornou um homem cruel e implacável, sendo nomeado subchefe da
máfia russa.
Sua habilidade de passar despercebido tornou-o o cão de caça da
máfia russa, sendo reconhecido pela alcunha de Camaleão.
Sua mais nova missão é caçar a Federal que está em busca de prender
seu pakhan.
Após perder os pais em um acidente, MEI LI foi adotada por um ex-
agente da KGB e atual diretor da FSB. Seguindo o exemplo dele, torna-se
uma reconhecida agente federal, passando a investigar a máfia russa, o que a
deixa na mira do cão de caça deles.
Porém, ela acaba se envolvendo com o homem que deveria prender.
Como tudo que não está bom tende a piorar, ela se vê envolvida em
uma rede de mentiras na sua própria agência, onde um alvo é colocado em
suas costas.
Um amor improvável...
Uma mulher que está disposta a tudo...
Um homem que vai roubar seu coração.
A SALVAÇÃO DO MAFIOSO

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SINOPSE
Timer Koslov é um homem justo que desde muito jovem teve que
aprender a sentir o perigo que o rondava e conviver com a morte dos pais em
um trágico acidente.
Filho de soldados da máfia russa, ele não lembra nada da sua família a
não ser da sua tia que o criou e que ele o amava como um filho.
Mas, até ela foi tirada dele de maneira brutal.
Após a perda da única pessoa que poderia o proteger, ele se refugiou
na Itália voltando anos depois para ocupar seu lugar na máfia, como soldado
do futuro Pakhan.
Um homem moldado pelo passado, frio, capaz de tudo para proteger
seu Pakhan e a máfia da qual faz parte.
Seu caminho se cruzará com o da mulher que o fará saber que o amor
ainda é uma esperança na sua vida, mas armações, mentiras e desencontros
irão tirar dele a sua chance de ser feliz.
Elena Dostoiévski é uma menina doce e alegre, mas que ainda
criança teve sua inocência roubada por quem deveria a proteger, destruindo-a
de todas as maneiras possíveis, fazendo com não enxergue nenhuma saída.
Apesar de tudo, ao ter seu caminho cruzado com um homem lindo, de
olhar frio e semblante fechado, ela volta a sonhar com príncipes encantados,
levando-a a pensar em fugir de seu destino.
Mas pelo percurso, ela descobre que não existes príncipes encantados
e confiar não será mais uma opção, afinal quando ela abriu o coração e se
entregou, ele a humilhou e a jogou aos lobos.
Dois Corações torturados.
Ele a mandou embora da sua vida.
Ela foi embora, mas levou consigo um pedaço dele.
Ele vai odiá-la quando a rever, mesmo assim ainda a quer.
Ela não vai mais confiar até quase perdê-lo para sempre.
UMA SEGUNDA CHANCE PARA O MAFIOSO

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SINOPSE
BORIS PAVLOVA é um homem leal, que passou por muitos
tormentos ainda muito jovem. O soldado de confiança do psicopata da máfia
russa, Vladimir Petrov, não teme a nada nem a ninguém, pois tudo o que ele
mais amou foi tirado dele. Ele jurou procurar quem fez mal à sua esposa e se
vingar, mas no caminho o que não imaginava era que sentiria mais uma vez
aquele sentimento de proteção por outra mulher, mesmo estando fechado para
o amor, buscando apenas se satisfazer carnalmente.
ISABELLA BIANCHI ou simplesmente Bella, como ele a chama,
é uma italiana obstinada e amorosa que sempre sonhou com o amor. Ela ama
seu pai, que a criou sozinho, mais do que qualquer coisa no mundo. Cresceu
no meio da política italiana, sempre tendo tudo o que quis, até seu caminho se
cruzar com um dos homens mais cruéis da máfia russa.
Bella sabe da fama de Boris, mas achou que o homem de olhar frio e
temido mudaria após descobrir que ela era a mulher feita para ter ao seu lado.
Por isso, decide perder a virgindade com ele, porém, nada sai como esperava.
Após passarem a melhor semana da vida dos dois, mesmo ele estando
louco de ciúmes a abandonará.
Ele não quer sentir o amor novamente...
Ela achou que ele a amaria após conhecê-la melhor...
Um segredo irá a destruir...
Ele vai arrancar toda a bondade que existe dentro dela...
Duas pessoas obrigadas a viver sob o mesmo teto, mas Isabella ditará
as regras da sua vida...
Boris está determinado a quebrar a linda italiana, mas não está
preparado para quebrar a si mesmo no caminho.
Ele vai se odiar por tê-la feito sofrer...
Do amor ao ódio, da dor ao perdão, o que o casal mais devastador da
máfia escolherá?
Será que o amor será capaz de curar feridas tão profundas?
UMA ALIANÇA PARA TODO O SEMPRE

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SINOPSE
Maksimillian Orlov é um homem que viu ser tudo destruído na sua
vida quando foi prometido em casamento por uma aliança à Lix Papadakis.
Ele a odiou até que o ódio que sentia se transformou em amor.
O amor que o Pakhan da máfia russa tem por sua esposa ultrapassa
todas as barreiras. Ele não só está em busca da sua eterna redenção como
encontrou no amor o único sentimento capaz de se curar.
Lix, agora Orlov, sofreu mais do que muitos suportariam, mas corre
em suas veias o sangue dos Papadakis. A grega de olhar doce e sorriso largo
venceu cada etapa da sua vida com muita resiliência, transformando a dor em
amor e formando uma família linda ao lado do homem mais cruel que o
mundo da máfia já viu.
Após percalços enfrentados pelos dois, ela descobriu que Max era o
homem mais amoroso e gentil que poderia ter escolhido para amar.
Casada e com quatro filhos, ela vive a melhor fase da vida.
Ela é tudo para ele.
Ele é capaz de destruir o mundo por ela.
Ela sabe que nos braços dele está o seu conforto.
Uma aliança feita há anos que trouxe para eles o único e verdadeiro
amor.
SÉRIE COSA NOSTRA

UMA ATREVIDA PARA O DON

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SINOPSE
SARAH ORLOV, uma mulher forte e determinada que foi deixada
ainda um bebê aos cuidados do seu tio, Atlas Papadakis, junto seu irmão
gêmeo, Dmitry, a fim de protegê-los do seu pai, um homem frio e cruel.
Ela ainda jovem foi mandada para o internato e lá conheceu suas duas
melhores amigas.
Muitos anos depois, Sarah foi dada em casamento a ÂNGELO
ROMANO e o que ela não esperava aconteceu, viver um conto de fadas,
porém, logo teve um final não tão feliz assim.
Ângelo Romano é o novo Don da Cosa Nostra que certa noite viu
uma linda jovem e decidiu que ela seria a futura senhora Romano. Um
homem que cresceu vendo seus pais em um casamento feliz e deseja ter o
mesmo, mas no mundo em que vive os contos de fadas não existem e logo se
vê envolvido em um plano sórdido.
Seu conselho pede a cabeça da sua esposa por ela não gerar um
herdeiro e ele fará de tudo para proteger a mulher que ama, mesmo que para
isso tenha que a deixar ir, além de destroçar cada um que ficar em seu
caminho.
Ele pediu o divórcio.
Ela decidiu ir embora para sempre.
SÉRIE SÉRVIA – PECADOS MORTAIS

O PECADO DO MAFIOSO

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SINOPSE
MIA ORLOV é uma mulher forte, a primeira subchefe mulher na
máfia russa, que possui um passado trágico trazendo à sua vida uma
escuridão. A jovem fugiu com o melhor amigo do seu pai, um homem que
ama desde jovem, mas que rejeitou firmar uma aliança de casamento com ela.
Sua fuga causou um abalo na aliança entre a máfia russa e a sérvia,
mas o pakhan a nomeou representante dele no território sérvio, afinal ela foi
criada para assumir a cadeira do pai, caso algo acontecesse a ele, deixando-a
sob a proteção de chefe da máfia aliada.
DUSAN MITROVI’C é um homem leal com o pavio curto, traído
dentro da sua máfia e com isso perdeu a mulher que amava, assim como seus
pais em uma emboscada. Ele fez uma promessa à mulher que seria sua esposa
e iria honrá-la. Um homem cheio de escuridão que só iria encontrar a paz
quando destruísse todos que lhe roubaram tudo.
Mas uma mulher mexeu com ele no caminho e não poderia dar a ela o
que buscava, por isso a rejeitou.
Mesmo assim acabou fugindo com ela em uma noite para protegê-la,
desencadeando consequências e hoje vive sob o mesmo teto com a única
mulher que desejou em anos.
Ele a deseja, mas não pode ficar com ela por promessas do seu
passado.
Ela o ama, mas não pode lutar contra seus fantasmas.
A IRA DO MAFIOSO

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SINOPSE
STEFAN PETROVIC é um dos homens mais justos e leais que a
máfia sérvia já teve como conselheiro. Um homem que aparenta uma
calmaria que existe apenas externamente. Ninguém sabe que o homem de ar
indecifrável precisa apenas de um único movimento em falso de seus
inimigos para trazer toda a sua ira sobre eles.
Stefan amou uma única vez e esse amor o transformou em um homem
frio, sem emoções. Ele está prestes a se casar quando seu passado volta para
o assombrar, devastando tudo a sua volta, levando-o em busca de vingança.
O conselheiro não hesitará em destruir tudo a sua volta, inclusive a
única mulher que amou.
KATARINA MITROVI’C é uma mulher forte, que cometeu um
único erro: confiar no único homem que não deveria. Ela o amou ainda muito
jovem e devido à sua ingenuidade, aos dezoito anos, se entregou a ele, sendo
abandonada em seguida.
Ao se ver sozinha, foi obrigada a se casar com um político aliado ao
seu primo e chefe da sua máfia, mas quando seu marido descobre que ela não
é mais virgem, ele irá jurar que fará da vida dela um inferno e cumprirá cada
maldita promessa.
Anos após, Katrina se ver livre do seu algoz, porém, sabe que seu
passado poderá ser mais cruel que seu presente.
Em meio as dores que ela sente sua única alegria é sua filha que faz
com que tudo tenha valido a pena.
Ele a amou com todas as suas forças, mas foi obrigado a deixá-la.
Ela sabe que não pode confiar em ninguém.
Segredos serão a ruína para ambos, afinal tudo que Stefan e Katarina
sabem fazer é mentir um para o outro.
Pode o amor sobreviver a tanta dor?
Katarina irá perdoar o homem que a deixou?
Stefan conseguirá ver além do que as palavras ditas pela mulher que
ainda ama?
Dois corações unidos por um laço indissolúvel.
SÉRIE DEUSES DO OLÍMPIO

ZEUS

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SINOPSE
Zeus Papadakis, o primogênito dos Papadakis, é um homem forte,
frio e metódico, que carrega marcas de um passado trágico e não conhece a
palavra limites se for desafiado. Ainda muito jovem, teve que assumir a
liderança da máfia grega, assim como cuidar dos seus irmãos após a morte de
seu pai.
Anos após a morte de sua mulher, uma linda jovem, que desperta tudo
o que mais teme, entra em sua vida, abalando o seu mundo.
Coragem é a palavra que define Lara Tanner Nkosi, uma mulher que
em grande parte de sua vida sofreu com os abusos do pai, um associado da
máfia africana. Ela cresceu em um ambiente de violência, onde era incapaz
de se defender, assim como defender a mulher que tanto amava.
Após um episódio traumático que deixará marcas profundas em sua
alma, ela será salva por Ares Papadakis, subchefe da máfia grega e irmão do
homem que a fará perceber que o amor ainda é uma possibilidade em sua
vida.
Lara foi acolhida pela família Papadakis, tornando-se membro e tutora
do bem mais precioso de Zeus, a sua filha, Gaia.
Tanto um como o outro possuem cicatrizes profundas e lutam
diariamente para manter a sanidade, mesmo que tudo pareça ruir em volta
deles.
Ela ainda acredita no amor...
Ele nunca amou ninguém, além da sua família...
Ela irá abraçar a dor dele e trazer o equilíbrio...
Ele será cruel com a mulher que o amou desde o primeiro instante.
Dois mundos, duas feridas expostas...
Juntos, poderão conseguir encontrar o equilíbrio e a cura que tanto
desejam?
ARES

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SINOPSE
ARES PAPADAKIS é um homem decidido, que esconde dentro de
si a dor de se sentir culpado por algo que não estava em seu controle. O
subchefe da máfia grega é um homem sombrio, mas que encontrou o amor
nos lindos olhos de uma mulher que não poderia ser sua.
MARINA NICODEMOU é filha de dois associados da máfia. Uma
mulher forte, que ao se ver envolvida pelo subchefe, acreditou que teria
chance de ser feliz ao seu lado, mesmo aceitando suas regras.
Mas o que ela não sabia era que Ares não a escolheria.
Ao se verem em volta de mentiras e armações para os manterem
separados, Marina esconde dele a existência da filha, enquanto Ares aceita se
casar com outra para o bem da sua organização.
Porém, nada do que planejaram para suas vidas dará certo e para
manter a filha em segurança, irão se casar.
Uma relação cheia de desentendimentos, onde ambos têm dificuldade
de falar um ao outro como se sentem.
Será que um amor que começou de maneira avassaladora e
sobreviveu a tantas dores, finalmente, encontrará o final feliz?
Ela o amou e entregou seu coração para ele.
Ele não consegue dizer a ela que a ama.
Duas pessoas lutando para sobreviver a meio a tantas dores.
APOLO

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SINOPSE
APOLO PAPADAKIS é um homem justo e leal, que segue suas
próprias regras. É o mais jovem dos herdeiros e também o mais cruel, sendo
o torturador da sua máfia. O homem com rosto de anjo não tem uma história
triste para contar, pois mesmo perdendo seus pais muito jovem, foi criado por
seus irmãos com muito amor. Atrás do sorriso gentil e do rosto sereno, se
esconde um homem sádico, com instintos inigualáveis.
MADISON O’SULLIVAN é a herdeira do Don de Nova York, uma
mulher determinada que sabe o que quer da vida, que não foi criada para ser
uma simples esposa de mafioso, afinal seus pais a criaram para reinar. Muitos
se enganam pela sua aparência frágil, mas a futura subchefe da máfia é
impiedosa, cruel e sanguinária.
Apolo é um homem com gostos peculiares, que entre orgias e BDSM,
encontrará alguém que faz seus instintos ficarem em alerta.
Madison sabe que ele não tem a fidelidade como uma prática e não
aceitará dividir o que deseja só para si, dizendo não a quem só aceitará o seu
sim.
Ele não cumpre regras, brinca com elas.
Ela não foi criada para ser um fantoche.
Ele odeia ser desafiado.
Ela cometeu um único erro, se aproximar do homem que não aceita
“não” como resposta.
Ele a quer na sua cama e na sua vida.
Ela o viu na sua forma mais hipnotizante, horas antes de se entregar
ao desejo.
Ele está casado devido a uma aliança.
Ela decidiu que não iria ceder aos caprichos do homem que deixa
rastro de mulheres atrás de si.
Ele jurou que ela será dele, nem que para isso coloque fogo no
mundo.
Ela luta para se manter distante.
Ele mostrará que ela é a única que pode torná-lo submisso.
Duas máfias, dois mundos iguais, uma arena onde ambos irão lutar
em pé de igualdade.
SÉRIE THE WESTIES

COMO TUDO COMEÇOU

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SINOPSE
Anna Pivet é uma mulher inteligente que desde criança percebeu os
riscos que corria ao estar ligada à máfia, mas como toda história tem um
começo, a dela não teve um início feliz.
Em uma viagem, ela conhece o único homem que faz seu coração
errar as batidas, mas para protegê-lo, abre mão de ser feliz.
James O’Sullivan, é o Don da máfia irlandesa, um homem
sanguinário que se vê envolvido e encantado por uma desconhecida ao sair
do hotel, onde estava com sua amante. Ele não entende o que Anna tem que o
puxa como um ímã.
Mas quando pede para ela ficar e começarem uma vida juntos, ela diz
estar noiva de outro.
Um não sabe a origem do outro.
Ela só quer proteger o homem a quem entregou o seu coração.
Ele quer ter a chance de ser feliz ao seu lado.
Mas ambos só conseguem magoar um ao outro.
E assim começa a história de dois corações que serão machucados no
percurso.
O FILHO PERDIDO DO DON

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SINOPSE
Anna Pivet precisou lidar com a dor da perda do seu filho
primogênito, que foi arrancado de forma vil de seus braços, sozinha. Ela teve
que escolher proteger quem amava a se proteger, com isso colhe as
consequências dos seus atos até hoje.
Anos depois, ela reencontra seu único e verdadeiro amor, mas o medo
de ser abandonada mais uma vez a faz omitir alguns fatos, mesmo sabendo
que isso poderá ter consequências irreversíveis.
James O’Sullivan, Don da máfia irlandesa, cruel e sanguinário, amou
uma única uma mulher, que entrou na sua vida como um furacão e do mesmo
modo tempestuoso saiu, levando consigo o único sentimento bom que
possuía. Ele se casou com outra e teve uma filha, mas nunca esqueceu a
mulher, que em alguns dias teve o melhor dele. Desde então, James passar a
amar apenas sua filha e irmãs.
Uma mulher machucada pela vida, que se tranca dentro de si por
medo de se machucar ainda mais.
Um homem justo e leal, que a única vez em que confiou em alguém,
foi enganado.
Eles se amam, só não sabem que para esse amor florescer terão que
deixar o orgulho de lado.
James conseguirá ver através do que ela esconde?
Anna poderá confiar sem medo de se machucar novamente?
Do amor a dor, eles irão conhecer o inferno e o céu juntos, e somente
James terá a chave para os libertar.
UMA ESPOSA PARA O SUBCHEFE

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SINOPSE
ALEXANDRA JOHNSON é uma mulher forte e gentil, que teve o
azar de nascer em uma família sem escrúpulos. Seus pais morreram quando
ela nasceu, deixando-a com seu tio, que a amou como uma filha.
Porém, ao se ver sozinha após sua morte repentina, restará a
Alexandra apenas a opção de viver ao lado da família abusiva.
No meio de todo esse caos, ela conhecerá um ruivo de ar debochado,
que a puxa como se tivesse uma linha invisível entre os dois e que brincará
com seus sentimentos, causando nela uma das maiores dores que poderia
sentir.
ETHAN LEWIS é o subchefe irlandês, frio e manipulador. Seu ar
alegre e descontraído esconde o lado sombrio que carrega. Ele foi apaixonado
por sua melhor amiga por anos, o que o cegou, não permitindo que
enxergasse o quanto ela poderia ser perigosa.
Lorena acabou morta por suas escolhas, mas antes disso implantou o
ódio no coração de Ethan, fazendo-o jurar que faria a pessoa, que causou a
destruição na vida da mulher, pagar.
Ethan está em busca de vingança, determinado a fazer a única pessoa
que não merece sofrer, mas o que ele não esperava era encontrar uma mulher
que sabe o que quer e vai virar de cabeça para baixo a sua vida “perfeita”.
Duas vidas ligadas por uma mentira...
Ela não é tão indefesa quanto ele achou que era.
Ele vai odiar o que sente por ela e isso levará os dois ao extremo do
amor.
Ela acreditou que ele a amava.
Ele descobriu tarde demais que ao causar dor nela seria seu coração
que sangraria.
Entre o ódio e o amor somente um deles sobreviverá.
SÉRIE BILIONÁRIOS DA JUSTIÇA

REJEITADA PELO JUIZ

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SINOPSE
Jordan Campbell é o filho mais velho de dois juízes implacáveis de
Vancouver. Um homem rico, bem-sucedido e com metas estabelecidas desde
cedo. Tem tudo o que desejou, um bom cargo e um ótimo casamento com
uma linda mulher.
Pelo menos era o que achava até sua mulher ir embora com um dos
seus amigos de infância.
Foi então que passou de homem feliz, para sério e recluso, se
culpando por ser estéril e não ter dado o que Melinda tanto queria: um filho,
se tornando assim o juiz mais temido do Canadá.
Emma Scott é uma jovem focada e cheia de alegria. Sua língua
afiada é o que tanto tenta domar, mas quando percebe falou mais do que
deveria.
Seu sonho é seguir os passos da sua família e desde muito cedo
estabeleceu como meta ser uma advogada reconhecida.
Mas a paixonite pelo melhor amigo do seu irmão mais velho a fará
enfrentar desafios, inclusive trabalhar na empresa da família, o escritório
S&C Advocacia, como sua secretária pessoal, mesmo ele praticamente
dizendo que não era bem-vinda.
Duas famílias importantes unidas pela amizade dos patriarcas
que quando jovens se juntaram e fundaram a empresa que hoje os filhos
administram com mãos de ferro, enchendo os pais de orgulho.
Ela é inocente e jurou que ele iria se arrepender ao rejeitá-la grávida
do seu filho. Já ele jurou nunca mais olhar para a mulher que o enganou.
Ela se nega a falar para a família quem é o pai do seu bebê. Ele se
nega a estar no mesmo local que a traidora estiver.
Uma teia de mentiras será capaz de separar duas pessoas que
tinham tudo para ter seus felizes para sempre?
O BEBÊ DO JUIZ QUE ME REJEITOU

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SINOPSE
CARTER CAMPBELL, mesmo sendo o segundo filho de um dos
maiores juízes do Canadá, herdou o legado da sua família e junto a um dos
seus irmãos tornou-se representante dos Campbell na máfia. É um homem
leal, que carrega muita responsabilidade e cicatrizes, e uma dessas é o que a
filha caçula dos Scott, família que junto a sua construiu um império dentro da
justiça em Vancouver, desperta nele, afinal não pode tê-la.
AVA SCOTT é um furacão em forma de mulher, de sorriso fácil,
apaixonada desde jovem por um dos Campbell, e por ele vai cometer as
piores loucuras, até mesmo trabalhar ao seu lado na S&C Advocacia,
presenciando seus encontros furtivos.
Ela é persistente e, enfim, terá do homem que deseja a noite mais
prazerosa que poderia imaginar, porém, o que deveria ser somente prazer irá
gerar consequências.
Ele prometeu ser somente mais uma noite de prazer que ela aceitou
jurando esquecê-lo depois...
Mas como esquecer o pai do bebê que carrega em seu ventre?
Ele irá rejeitá-la, lembrando-a que era somente uma noite, já ela o fará
se arrepender por tal atitude.
Duas pessoas que se desejam, mas que não sabem lidar com o que
um desperta no outro.
Será que um pequeno ser inocente irá pagar pelas escolhas
erradas de dois adultos?
REJEITADA PELO PROMOTOR QUE SEMPRE
AMEI

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SINOPSE
Dylan Scott, um homem justo, promotor da família Scott, que sempre
foi alegre, de sorriso fácil, até se ver emaranhado em uma teia de mentiras
que o faz se perder de tudo aquilo que acredita ser importante na vida. Ele
não consegue mais confiar nas pessoas à sua volta e uma missão infiltrado, o
faz conhecer o lado obscuro da sua face.
Mas como na vida dele tudo que conhecia não existe mais, ele vai
saber que mesmo as pessoas que mais o amam podem errar.
Hope Campbell, uma mulher determinada e cheia de vida, que toma
uma decisão movida pelo medo, fazendo-a conhecer o céu e o inferno, ao
mesmo tempo.
Do amor de duas pessoas, que se conhecem a vida inteira, mas não
conseguem se perdoar, nascerá um garotinho que fará os pais enxergar o
verdadeiro valor das palavras amor e família.
Dylan acredita que nem sempre duas pessoas nasceram para ficar
juntas, já Hope não é uma mulher que espera a vida acontecer, ela faz
acontecer.
Ela o ama, mas suas mentiras vão afastá-la dele.
Ele não nega que a ama, mas não acredita no amor sem confiança.
Eles irão conseguir se perdoar?
REJEITADA PELO ADVOGADO QUE ME
ENGANOU

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SINOPSE
Parker Scott é advogado criminalista, diretor da S&C Advocacia,
que carrega uma aliança herdada dos seus pais com a Bratva. Um homem
decidido, que desde jovem decidiu duas coisas, não se casar, muito menos ter
filhos, para não passar seu legado adiante. Um legado de morte.
Adriana Marinho é brasileira, forte, vinda de uma família amorosa e
unida, que luta por tudo aquilo que sonha. Recém-formada em direito, ela
decide se aprimorar na sua especialidade no Canadá.
Mas o que essa brasileira de sorriso largo e personalidade forte não
esperava era encontrar um homem que abalaria tudo ao seu redor.
Adriana sabe seu valor e não vai se curvar para as vontades de Parker,
mesmo gostando mais dele do que deveria.
Uma noite intensa, uma gravidez e uma briga de titãs...
O advogado mais temido do Canadá está preparado para a dor que
será vê-la seguir em frente?
A brasileira de língua afiada está pronta para encarar as consequências
do desejo avassalador?
Dois mundos, duas vidas, uma decisão...
OS BEBÊS REJEITADOS DO JUIZ

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SINOPSE
ADAM CAMPBELL é um homem honrado que carrega o peso da
morte da sua noiva na consciência, já que para o obrigar a ceder a
organização criminosa a qual pertence tira dele o amor da sua vida.
O juiz da família Campbell sabe que nenhuma mulher jamais estará
segura ao seu lado, por isso fechará seu coração para o amor, até ver aqueles
olhos inocentes pela primeira vez.
O desejo que a nova funcionária da casa dos seus pais, uma jovem de
apenas dezoito anos, desperta nele faz com que sinta raiva, assim como o
controle que ela tem sobre ele.
DÉBORA MARQUI uma jovem brasileira, que fugiu do seu país por
conta de uma dívida que não era sua, mas da sua irmã gêmea e encontrou no
Canadá uma nova chance de se reinventar. Com a ajuda da tia, ela consegue
um trabalho na casa da família Campbell como faxineira, podendo assim
realizar o sonho de estudar e ter um futuro diferente da sua irmã.
Mas o que ela não esperava era encontrar o homem mais lindo que já
viu na vida, de sorriso misterioso e olhos que carregam uma tristeza
profunda, o que faz desejar arrancar isso dele.
Entre jantares e risadas, Débora vai conhecer a verdadeira face do
homem que acreditou se importar com ela.
Ele quis tirá-la do seu alcance por medo de cair mais uma vez em
tentação.
Ela acreditou que ele era diferente.
Ele cometeu o maior erro da sua vida.
Ela foi embora carregando seus herdeiros.
Em meio a mágoa, arrogância e poder os dois terão que descobrir a
melhor maneira de lidar com tudo, pois Débora não poderá sair da vida de
Adam como ele imaginou.
Adam está pronto para ver o olhar inocente dela se transformar em
dor e revolta?
Ela irá perdoá-lo?
Dois mundos diferentes ligados por laços indissolúveis.
Os laços de sangue serão suficientes para os dois conseguirem achar o
caminho de volta ao amor?
O BEBÊ DA JUÍZA QUE ME REJEITOU

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SINOPSE
IZA CAMPBELL tem suas metas estabelecidas e em nenhuma delas
incluiu ser uma mulher submissa, que aceita tudo por amor. A filha mais
jovem dos Campbell é uma garota prodígio, que sempre fez de tudo para
alcançar seus objetivos. Ela é forte, alegre e com senso de justiça, que será a
sua perdição.
Vinda de uma família de juízes e advogados renomados em
Vancouver, Canadá, todos a veem como uma menina fútil e mimada, porém,
ela é muito mais que isso.
Mesmo sabendo que sua família é envolvida com a máfia, Iza não
quer esse legado para si, mas será que ela terá essa escolha?
GABRIEL MARINHO é temido por não ter misericórdia daqueles
que o desafiam. Filho de brasileiros, ele foi na contramão da família. Ainda
muito jovem, conheceu um dos homens mais letais da máfia russa, que o
tirou do abismo em que se encontrava, dando a ele um objetivo de vida.
Ele escolheu se associar à máfia e ser um membro ativo, escondendo
da sua família que se tornou o Ceifador. Ele mata com prazer e isso o fará
perder tudo à sua volta, quando a mulher que ama não o perdoar por mentir.
Ele a desejou assim que a viu, mesmo sabendo que ela significava
uma única coisa: encrenca.
Entre idas e vindas, o mulherengo da família Marinho a quis para si,
mas o destino não estava ao lado dele quando seu passado veio à tona.
Ela teve muitas perdas e não sabe como perdoá-lo.
Ele sabe que mentiu, mas nunca sobre o quanto a amava.
Ela não consegue ver mais bondade em seus olhos escuros.
Ele só dará a ela uma única escolha: ficar ao seu lado.
Duas pessoas que se amam, mas suas dores estão expostas demais.
Será possível escapar do seu próprio destino?
A mentira é capaz de destruir o amor que ambos sentiam?

[1]
Protagonista do livro: A Ira do Mafioso.
[2]
Protagonista do livro: Um Acordo com o Mafioso.
[3]
Protagonista do livro: A Salvação do Mafioso.
[4]
Protagonista do livro: Um Acordo com o Mafioso.
[5]
Protagonista do livro: A Salvação do Mafioso
[6]
Protagonista do livro: O Bebê do juiz que me rejeitou.
[7]
Protagonista do livro: Os Bebês Rejeitados do juiz.
[8]
Protagonista do livro: Rejeitada pelo promotor que sempre amei.
[9]
Protagonista do livro: Rejeitada pelo advogado que me enganou.
[10]
Protagonista do livro: Rejeitada pelo promotor que sempre amei.
[11]
Protagonista do livro: Rejeitada pelo juiz.
[12]
Protagonista do livro: O Bebê do juiz que me rejeitou.
[13]
Protagonista do livro: O bebê da juíza que me rejeitou.
[14]
Protagonista do livro: Rejeitada pelo advogado que me enganou.
[15]
Protagonista do livro: A Perdição do Mafioso.
[16]
Joalheria fictícia pertencente aos O’Sullivan.
[17]
Protagonista do livro: A Vingança do Mafioso.
[18]
Protagonista do livro: A Vingança do Mafioso.

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