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IT-25-25 - Líquidos Igníferos - Parte 1

A Instrução Técnica nº 25/2025 estabelece requisitos mínimos para segurança contra incêndio em instalações que lidam com líquidos inflamáveis e combustíveis no Estado de São Paulo. Ela se aplica a edificações e áreas de risco, detalhando classificações, sistemas de proteção e requisitos para instalações elétricas. A norma também aborda a adaptação de edificações existentes e as medidas de segurança necessárias em caso de alterações nos volumes ou tipos de líquidos armazenados.

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A Instrução Técnica nº 25/2025 estabelece requisitos mínimos para segurança contra incêndio em instalações que lidam com líquidos inflamáveis e combustíveis no Estado de São Paulo. Ela se aplica a edificações e áreas de risco, detalhando classificações, sistemas de proteção e requisitos para instalações elétricas. A norma também aborda a adaptação de edificações existentes e as medidas de segurança necessárias em caso de alterações nos volumes ou tipos de líquidos armazenados.

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SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

Corpo de Bombeiros

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 25/2025

Líquidos igníferos (inflamáveis e combustíveis)

Parte 1 – Generalidades e requisitos básicos

SUMÁRIO
ANEXO

1. Objetivo A Exemplo de relatório de comissionamento ou inspeção

2. Aplicação
3. Edificações existentes
4. Classificação da edificação ou área de risco na
divisão M-2
5. Terminologia
6. Classificação de líquidos
7. Determinação do ponto de fulgor
8. Sistema de proteção por extintores
9. Sistema de proteção por espuma
10. Sistema de hidrantes e alarme
11. Sistema de contenção e drenagem
12. Brigada de incêndio
13. Sistemas de tubulações
14. Requisitos para instalações e equipamentos elétricos
15. Referências normativas e bibliográficas

Atualizada pela Portaria nº CCB 003/800/25 publicada no Diário Oficial do Estado, de 20 de março de 2025
1 OBJETIVOS 2.6 Para todos os itens desta IT em que for exigida parede
corta-fogo, esta deverá ser construída conforme parâmetros
Estabelecer os requisitos mínimos necessários para a da IT 08.
elaboração de projeto e dimensionamento das medidas de
segurança contra incêndio exigidos para instalações de 2.7 Poderão ser aceitos outros materiais desde que
produção, armazenamento, manipulação e distribuição de apresentado laudo de ensaio específico para a configuração
líquidos igníferos (inflamáveis e combustíveis). da montagem pretendida, emitido por laboratório
internacionalmente reconhecido.
2 APLICAÇÃO
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se a todas as 3 EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO EXISTENTES.
edificações e/ou áreas de risco em que haja produção, 3.1 As edificações ou áreas de risco licenciadas
manipulação, armazenamento e distribuição de líquidos anteriormente pelo CBPMESP podem adotar a legislação
igníferos (inflamáveis e combustíveis), localizadas no interior vigente à época de sua aprovação, desde que não haja
de edificações ou a céu aberto, conforme o Regulamento de agravamento do risco associado ao armazenamento,
segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco do manipulação, distribuição ou produção de líquidos inflamáveis
Estado de São Paulo em vigor. e combustíveis.
2.2 Esta Instrução Técnica não se aplica a: 3.1.1 Alterações podem ser realizadas conforme a legislação
vigente na data do licenciamento original ou poderá obedecer
qualquer material que tenha ponto de fusão igual ou
aos parâmetros do projeto existente.
superior a 37,8 ºC;
3.1.2 Caso não exista norma brasileira vigente no período do
qualquer líquido que apresente fluidez maior do que o
licenciamento ou esta não seja aplicável, a edificação ou área
ponto 300 de penetração do asfalto, quando ensaiado de
de risco poderá ser adaptada conforme esta norma.
acordo com a ABNT NBR 6576 ou uma substância
viscosa cujo ponto de fluidez específico não pode ser 3.1.3 Os cenários de adaptação estão na tabela 1.8.
determinado, mas definido como líquido, de acordo com
a Norma Brasileira aplicável ou, na inexistência desta, 3.2 As edificações ou áreas de risco não licenciadas
com a ASTM D4359 e não esteja na classificação de anteriormente pelo CBPMESP, mas com documentação
líquidos do item 4; comprobatória de existência anterior ao Decreto Estadual
69.118/2024, poderão ser adaptadas conforme esta norma.
qualquer gás liquefeito ou fluido criogênico, com ponto
de ebulição abaixo de –90 °C, em uma pressão absoluta 3.3 Considera-se documentação comprobatória o conjunto
de 101,325 kPa (14,7 psi).; de registros, títulos, certidões ou similares que, analisados em
qualquer líquido que não tenha um ponto de fulgor, e que conjunto, comprovem a existência da edificação ou área de
possa ser capaz de queimar sob certas condições; risco e sua operação com líquidos igníferos (inflamáveis e
combustíveis). Exemplos incluem: plantas aprovadas na,
qualquer produto aerossol; licenças, publicações oficiais, fotos, placas, marcos públicos e
qualquer névoa, spray ou espuma; registros fiscais (IPTU, entre outros).

transporte por via terrestre de líquidos igníferos 3.4 Edificações que armazenavam ou processavam líquidos
(inflamáveis e combustíveis), que é regulamentado pelo igníferos (inflamáveis e combustíveis), mas não possuem
Ministério dos Transportes/Agência Nacional de documentação comprobatória, serão tratadas como novas.
Transportes Terrestres (ANTT);
3.5 Entende-se como medidas de segurança contra incêndio
armazenamento, manuseio e uso de tanques e aquelas previstas pelo artigo 20 do Decreto Estadual
recipientes de óleo combustível, conectados 69.118/24.
a equipamentos que consumam óleo, quando parte
integrante do conjunto; 3.6 Parâmetros de segurança incluem distanciamentos,
contenções, ventilações, volumes totais e parciais, tipos de
aspectos toxicológicos dos produtos armazenados;
tanques, embalagens, altura de empilhamento e classe de
instalações marítimas offshore; líquidos.
pátios de contêiners, ou contêiners com armazenamento 3.7 TANQUES DE ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDOS
fracionado de líquidos igníferos devem obedecer aos IGNÍFEROS (INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS)
parâmetros da IT 36.
EXISTENTES
2.3 Para os casos previstos no item 2.2, letras a e b, os
3.7.1 Quando novos tanques forem adicionados a um cenário
produtos que se encontrarem no estado sólido a 37,8 ºC, ou de risco de incêndio já licenciado anteriormente pelo Corpo de
acima, mas que forem manuseados, usados ou armazenados Bombeiros, a proteção de todos os tanques envolvidos deve
em temperaturas acima de seus pontos de fulgor, devem ser ser revista.
examinados de acordo com os itens pertinentes desta IT.
3.7.2 Parques de tanques já licenciados anteriormente pelo
2.4 Para os casos previstos no item 2.2, letra e, adotam se as CBPMESP que sofram alterações sem alterar as medidas de
NBR aplicáveis ou, na ausência desta, a NFPA 30B. proteção necessárias, conforme normas vigentes à época de
aprovação, serão considerados sem agravo de risco.
2.5 Para os casos previstos no item 2.2, letra h, adotam se as
NBR ou, na ausência desta a NFPA 31 ou NFPA 37, no caso 3.7.3 Caso a inclusão de novos tanques não implique
de motores estacionários a combustão. agravamento das medidas de segurança contra incêndio ou
dos parâmetros de segurança, aplica-se o seguinte: 3.7.8 Caso ocorra troca de produto armazenado que resulte
em agravamento do risco, a edificação deve atender
Para as edificações com comprovação de existência
integralmente à legislação vigente.
construídas até 27 de abril de 2002, deverão adotar os
parâmetros do Decreto Estadual 38.069/93 e normas 3.8 ARMAZENAMENTO FRACIONADO DE LÍQUIDOS
nacionais aplicáveis ou adaptar conforme o item 3.7.6; IGNÍFEROS (INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS)
Para as edificações com comprovação de existência EXISTENTES
construídas entre 28 de abril de 2002 e 08 de maio de 3.8.1 Sempre que houver acréscimo ou alteração nos
2011, deverão adotar o Decreto Estadual nº 46.076/01 e volumes armazenados, a proteção contra incêndios da
as IT 24/04, IT 25/04 e IT 27/04 ou adaptar conforme o edificação deverá ser revista.
item 3.7.6.
3.8.2 Áreas de armazenamento fracionado já licenciadas
Para as edificações com comprovação de existência anteriormente pelo CBPMESP que sofram alterações, sem
construídas entre 09 de maio de 2011 e 08 de abril de alterar as medidas de proteção necessárias, conforme normas
2019, deverão adotar o Decreto Estadual nº 63.911/18 e vigentes à época de aprovação serão considerados sem
a IT 25/11 ou adaptar conforme o item 3.7.6. agravo de risco, e poderão atender a tabela 1.8.
Edificações posteriores a 09 de abril de 2019 deverão 3.8.3 Caso a modificação não implique agravamento das
adotar o Decreto Estadual nº 63.911/18 e a IT 25/19 (sem medidas ou parâmetros de segurança, aplica-se:
a possibilidade de adaptações prescritas) ou adotar a
norma vigente. Para as edificações com comprovação de existência
construídas até 27 de abril de 2002, deverão adotar os
3.7.4 Caso haja agravamento das medidas de segurança parâmetros do Decreto Estadual 38.069/93 e normas
contra incêndio ou dos parâmetros de segurança, o novo nacionais aplicáveis ou adaptar conforme o item 3.8.6;
cenário deve estar a pelo menos uma vez e meia o diâmetro
do maior tanque, porém não podendo ser inferior a 15 m, Para as edificações com comprovação de existência
considerando a maior das duas distâncias, dos cenários construídas entre 28 de abril de 2002 e 08 de maio de
existentes e em bacias de contenção distintas. Caso essa 2011, deverão adotar o Decreto Estadual nº 46.076/01 e
distância não seja possível, o cenário deverá ser tratado as IT 24/04, IT 25/04 e IT 27/04 ou adaptar conforme o
conforme esta norma ou submetido à Comissão Técnica de item 3.8.6.
Primeira Instância (CTPI). Para as edificações com comprovação de existência
3.7.5 Caso o novo cenário de uma edificação ou área de construídas entre 09 de maio de 2011 e 08 de abril de
risco, já licenciada em data anterior à publicação do Decreto 2019, deverão adotar o Decreto Estadual nº 63.911/18 e
Estadual 69.118/24, implique em agravamento de medidas de a IT 25/11 ou adaptar conforme o item 3.8.6.
segurança contra incêndio ou parâmetros de segurança Edificações posteriores a 09 de abril de 2019 deverão
relacionados à líquidos igníferos e não for possível o adotar o Decreto Estadual nº 63.911/18 e a IT 25/19 (sem
distanciamento mencionado no item acima, deverá prever as a possibilidade de adaptações prescritas) ou adotar a
medidas conforme esta norma ou adaptar pode meio de norma vigente.
Comissão Técnica de Primeira Instância (CTPI), conforme o
item a seguir. 3.8.4 Caso o acréscimo implique agravamento do risco, deve-
se compartimentar a área afetada, aplicando esta norma
3.7.6 Para tanques existentes que não cumpram os integralmente apenas ao novo cenário.
afastamentos normativos da época de construção ou outras
medidas previstas pela norma vigente à época, devem ser 3.8.5 Caso os novos volumes e/ou classes impliquem em
propostas proteções suplementares a serem analisadas pela agravamento de medidas de segurança contra incêndio ou
CTPI, tais como: parâmetros de segurança relacionados à líquidos igníferos e
não for possível a compartimentação mencionada no item
aumento da taxa de aplicação dos sistemas de acima, deverá prever as medidas conforme item seguinte.
resfriamento e espuma;
3.8.6 ADAPTAÇÃO para edificações com armazenamento
adotar sistemas fixos de resfriamento ou cortinas de fracionado de líquidos igníferos já licenciadas anteriormente
água; pelo CBPMESP com agravamento de risco ou àqueles não
aumento do número de canhões de espuma ou de licenciados anteriormente pelo CBPMESP com comprovante
resfriamento; de existência poderão ser adaptados atendendo os seguintes
parâmetros:
construção de uma parede corta-fogo com resistência
mínima de 120 min; esta parede deve ter os seus limites Limites de armazenamento conforme tabelas 1.3 e 1.4.
ultrapassando um metro acima do topo do tanque ou do Sistema de contenção para vazamentos que seja capaz
edifício adjacente, adotando-se o mais alto entre os dois, de reter o volume da maior pilha, podendo ser realizado
e dois metros da projeção das laterais do tanque; no interior da edificação, podendo ser provido dos
construção de uma parede corta-fogo ao redor do tanque seguintes recursos:
(altura acima do topo dos tanques horizontais), com soleiras, guias, rampas ou lombadas não
resistência mínima de 120 min, preenchida com areia, combustíveis e estanques, com no mínimo 0,15 m de
devendo ser observados afastamentos para tanques altura e com drenagem para o exterior;
subterrâneos (Parte 2 da IT).
canaletas abertas ou com grades ou pisos com
3.7.7 As edificações ou áreas de risco não licenciadas caimento conectados a um sistema de drenagem;
anteriormente pelo CBPMESP, com documentação
comprobatória, poderão ser adaptadas por CTPI. inclinação do piso e aberturas nas paredes que
descarreguem para um sistema de drenagem. hora.
O sistema de contenção projetado deverá ser Deverá ser apresentado um laudo de
dimensionado a fim de preservar rotas de fuga e outras explosividade do ambiente durante operação
áreas da edificação. normal, garantindo que a atmosfera não atinja 25%
do Limite Inferior de Explosividade (LIE),
Caso seja dimensionado um sistema de contenção com
acompanhado da comprovação da
drenagem para área externa, deverão ser atendidos os
responsabilidade técnica pela emissão do laudo. A
afastamentos para outras edificações e áreas edificáveis
amostragem deve ser efetuada em um raio de 1,5
previstos na tabela 2.2.
m de cada fonte potencial de vapor, estendendo-se
A proteção por extintores deverá atender a Tabela 1.2 em direção ao fundo e ao topo da área que abrigue
desta Parte da IT 25. os equipamentos de processamento, caso esse
limite não seja atingido, o sistema de ventilação
O sistema de espuma e resfriamento poderá ser mecânica deverá ter sua vazão dimensionada pelo
dimensionado apenas por linhas manuais conforme a
Anexo A da parte 5 desta.
Parte 4 desta IT para armazenamentos de líquidos
superiores à 20 m³, permanecendo isento de proteção Caso o processo trabalhe com líquidos classe I
por sistema de espuma os líquidos de Classe IIIB. ou líquidos instáveis, o dimensionamento da
ventilação mecânica deverá ter sua vazão
3.9 ÁREAS DE PROCESSO DE LÍQUIDOS IGNÍFEROS dimensionada pelo Anexo A da parte 5 desta IT
(INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS) EXISTENTES
b. O sistema de contenção interna para vazamentos
3.9.1 Qualquer acréscimo ou alteração nos volumes de pode ser provido pelas seguintes alternativas:
processamento exige revisão da proteção contra incêndios.
soleiras, guias, rampas ou lombadas não
3.9.2 Áreas de processo já licenciadas anteriormente pelo combustíveis e estanques, com no mínimo 0,15 m
CBPMESPque sofram alterações, sem alterar as medidas de de altura e com drenagem para o exterior;
proteção necessárias, conforme normas vigentes à época de
aprovação serão considerados sem agravo de risco e poderão soleiras, guias, rampas ou lombadas não
atender a tabela 1.8. combustíveis e estanques, com no mínimo 0,15 m
de altura e com drenagem para caixas internas;
3.9.3 Caso não haja agravamento do risco, seguem-se os
seguintes critérios: canaletas abertas ou com grades ou pisos com
caimento conectados a um sistema de drenagem;
a. Para as edificações com comprovação de
existência construídas até abril de 2002, deverão aberturas nas paredes que descarregam para
adotar os parâmetros de norma vigentes à época, um sistema de drenagem.
Decreto Estadual 38.069/93 e normas nacionais c. O sistema de contenção projetado deverá ser
aplicáveis ou adaptar conforme essa norma. dimensionado a fim de preservar rotas de fuga e
b. Para as edificações com comprovação de outras áreas da edificação.
existência construídas entre abril de 2002 e a vigência d. Caso seja dimensionado um sistema de contenção
do Decreto Estadual nº 56.819/11, deverão adotar as com drenagem para área externa, deverão ser
IT 24/04, IT-25/04 e IT 27/04 ou adaptar conforme atendidos os afastamentos para outras edificações e
essa norma. áreas edificáveis previstos na tabela 2.2 da Parte 2.
c. Para as edificações com comprovação de e. A proteção por extintores deverá atender a Tabela
existência construídas entre março de 2011 e a 1.2 desta Parte da IT 25 atual.
vigência do Decreto Estadual nº 63.911/18, deverão
adota IT-25/11. f. O sistema de espuma e resfriamento poderá ser
dimensionado apenas por linhas manuais conforme as
d. Edificações posteriores a vigência do Decreto tabelas 5.4 e 5.5 da Parte 5 desta IT para processo de
Estadual nº 63.911/18, deverão adota IT-25/18, sem líquidos com volume superior à 20 m³, permanecendo
previsão de adaptação. isento de espuma o processo exclusivo de líquidos
3.9.4 Caso o acréscimo implique agravamento do risco, a IIIB, sem pré-aquecimento.
área afetada deverá ser compartimentada para que a norma 3.10 PLATAFORMAS DE CARREGAMENTO E
vigente seja aplicada integralmente apenas ao novo cenário.
DESCARREGAMENTO EXISTENTES
3.9.5 Se a compartimentação não for viável, as medidas de
3.10.1 As plataformas de carregamento e descarregamento
segurança devem ser aplicadas conforme a IT-25/2025 ser
existentes, com capacidade para 2 (dois) ou mais caminhões
adaptadas.
ou vagões-tanques, devem ser protegidas por extintores
3.9.6 ADAPTAÇÃO para áreas de processo de líquidos portáteis e com espuma por um dos seguintes métodos:
igníferos já licenciadas anteriormente pelo CBPMESP com
linhas manuais;
agravamento de risco ou àqueles não licenciados
anteriormente pelo CBPMESP com comprovante de canhões monitores;
existência poderão ser adaptados atendendo os seguintes
parâmetros: sistema fixo com aspersores.

a. Sistema de ventilação mecânica que garanta ao 3.10.2 Linhas manuais e canhões monitores:
menos 10 trocas de volume de ar do pavimento por 3.10.2.1 Deverá prever no mínimo 2 (duas) linhas manuais,
uma de cada lado, ou 2 (dois) canhões monitores, áreas de risco.
posicionados em lados distintos com vazão mínima de 400
lpm e pressão de 35 mca, pelo tempo de 20 min. 4.5 Ainda que não sejam classificadas como M-2, as
edificações e áreas de risco que detenham líquidos igníferos
3.10.2.2 No cálculo deverão ser considerados os (inflamáveis e combustíveis) devem atender as prescrições
rendimentos dos equipamentos instalados. desta norma.
3.10.3 Aspersores:
5 TERMINOLOGIA:
3.10.3.1 Deverão ser dimensionados conforme norma
vigente à época da instalação ou, na ausência de definição de Para os efeitos desta Instrução Técnica aplicam-se as
norma anterior, deverão ser adotados os parâmetros definições constantes da IT 03 – Terminologia de segurança
indicados nesta IT. contra incêndio e no Regulamento de Segurança Contra
Incêndios das edificações e áreas de risco no Estado de São
4 CLASSIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO OU ÁREA DE RISCO
Paulo.
NA DIVISÃO M-2
4.1 Quanto ao armazenamento de líquidos igníferos 6 CLASSIFICAÇÃO DE LÍQUIDOS
(inflamáveis e combustíveis) em Tanques Estacionários: Tabela 1.1: Classificação de líquidos igníferos (inflamáveis e
4.1.1 Deverão ser classificadas como M-2 as edificações e combustíveis)
áreas de risco que sejam dedicadas exclusivamente ao
armazenamento de líquidos igníferos (inflamáveis e Líquidos Ponto de fulgor (PF) Ponto de
combustíveis) em tanques estacionários aéreos. ebulição (PE)
4.1.2 Deverão ser classificadas como M-2 as edificações e
Inflamáveis
áreas de risco que, entre outras atividades, armazenem
líquidos igníferos (inflamáveis e combustíveis) em tanques
estacionários aéreos não isolados, cujo volume total PF < 37,8 ºC e
armazenado seja superior a 20 m³. Classe I PV < 2068,6 mmHg -
4.2 Quanto ao armazenamento de líquidos igníferos
(inflamáveis e combustíveis) fracionados: Classe I-A PF < 22,8 ºC PE < 37,8 ºC

4.2.1 Deverão ser classificadas como M-2 as edificações e Classe I-B PF < 22,8 ºC PE ≥ 37,8 ºC
áreas de risco que armazenem líquidos igníferos (inflamáveis
e combustíveis) de forma fracionada, EXCETO aquelas que Classe I-C 22,8 ºC ≤ PF 37,8 ºC -
atenderem a forma e volume de armazenamento das
modalidades prevista nos itens a seguir:
Combustíveis
“armários (gabinetes) para armazenamento de líquidos
igníferos”, conforme parte 4 desta IT; Classe II 37,8 ºC ≤ PF < 60 ºC -
“área controlável de armazenamento de líquidos
Classe III-A 60 ºC ≤ PF < 93 ºC -
igníferos”, conforme parte 4 desta IT;
“depósitos em geral (grupo J) com sistema de chuveiros Classe III-B PF ≥ 93 ºC -
automático”, conforme parte 4 desta IT;
“salas de armazenamento de líquidos igníferos”, Nota: PV é a pressão de vapor.
conforme parte 4 desta IT;
“armazenamento externo de líquidos igníferos” com 6.1 As classificações deste item são aplicáveis a quaisquer
capacidade volumétrica até 20 m³, conforme parte 4 líquidos dentro dos objetivos e requisitos desta IT.
desta IT.
6.2 A Tabela 1.1 apresenta a classificação dos líquidos
4.3 Quanto às Ocupações de Industria, Operações, igníferos (inflamáveis e combustíveis) abrangidos por esta IT.
Produção, Processos, Manuseio, Envase, Beneficiamento,
Transferência, Manipulação e Assemelhados em que haja a 7 DETERMINAÇÃO DO PONTO DE FULGOR
presença de Líquidos Igníferos (Inflamáveis e Combustíveis). Na determinação do ponto de fulgor mencionado na Tabela
4.3.1 As Ocupações de Industria, ou atividade correlata, 1.1, devem ser utilizados os seguintes critérios:
devem ser consideradas M-2 quando nas edificações e áreas a. para líquidos com viscosidade inferior a 5,5 cSt a 40
de risco que possuírem Operações, Produção, Processos, ºC ou inferior a 9,5 cSt a 25 ºC, utilizar norma específica;
Manuseio, Envase, Beneficiamento, Transferência,
Manipulação de Líquidos Igníferos (Inflamáveis e b. para cortes de asfaltos, líquidos que tendem a
Combustíveis) ou assemelhados EXCETO aqueles que formar uma película superficial ou que contenham
atenderem as condições de PROCESSO LIMITADO, sólidos em suspensão que não podem ser ensaiados de
conforme parte 5 desta IT. acordo com norma específica, mesmo que atendam aos
critérios de viscosidade, devem ser ensaiados de
4.4 Tanques subterrâneos que armazenem líquidos igníferos, acordo com o mencionado na alínea “c.”;
independe da sua capacidade, não deverão ser somados nos c. para líquidos com viscosidade igual ou superior a
volumes para enquadramento como M-2 de edificações ou 5,5 cSt a 40 ºC ou 9,5 cSt a 25 ºC ou ponto de fulgor
igual ou superior a 93,4 ºC, utilizar a ABNT NBR 14598; 9.1 A espuma mecânica, para as finalidades desta IT, deve
d. para tintas, esmaltes, lacas, vernizes e produtos ser entendida como um agregado de bolhas cheias de ar,
correlatos e seus componentes com ponto de fulgor geradas por meios puramente mecânicos, de soluções
entre 0 ºC e 110 ºC e viscosidade inferior a 150 St a 25 aquosas contendo um concentrado de origem animal,
ºC, utilizar a ASTM D 3278; sintética ou vegetal.
e. para outros materiais que não exigem 9.2 A espuma mecânica é útil como agente de prevenção e
especificamente a aplicação da ASTM D 3278, pode ser extinção ao fogo nas situações mais variadas, satisfazendo a
utilizada a ASTM D 3828.
todas as exigências referentes a um fluido de densidade muito
f. líquidos que possuam características de
inflamabilidade e que não tenham seu ponto de fulgor baixa e alta capacidade de absorção do calor. A espuma
determinado em FISPQ ou FDS, mas sejam passiveis mecânica não é considerada um agente adequado para
de entrar em combustão deverão ser ensaiados para o incêndios em gases. Sua densidade, sendo menor que a dos
correto enquadramento a Tabela 1.1. líquidos igníferos (inflamáveis e combustíveis), permite que
seja usada principalmente para formar uma cobertura
8 SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES
flutuante, extinguindo, cobrindo e resfriando o combustível de
8.1 Para o dimensionamento da proteção por extintores, deve forma a interromper a evaporação dos vapores e impedir a sua
ser considerada a capacidade de cada tanque, quando for mistura com o oxigênio do ar.
isolado, ou a somatória da capacidade dos tanques, ou a
quantidade total da armazenagem fracionada, conforme
Tabela 1.2.
8.2 Os extintores, em locais onde haja parques de tanques,
podem estar todos localizados e centralizados num abrigo
sinalizado, a não mais de 150 m do tanque mais desfavorável,
desde que tenha condições técnicas de conduzir estes
extintores por veículo de emergência da própria edificação ou
área de risco; caso não haja veículo de emergência, a
distância máxima entre o abrigo e o tanque mais desfavorável
deve ser de 50 m.
8.3 Os tanques enterrados devem ter proteção por extintores
somente próximo do local de enchimento e/ou saída (bomba):
8.4 Dois extintores de pó químico (BC ou ABC) com
capacidade extintora mínima de 20-B.
8.5 Para armazenamento de líquidos em recipientes abertos
deve ser considerada a proporção de 20-B de capacidade
extintora para cada 4,65m² de superfície de líquido ignífero
(inflamável e combustível).
8.6 Para as áreas de operação de líquidos igníferos
(inflamáveis e combustíveis), a verificação da proteção por
extintores, deve levar em conta a área de derrame, delimitada
pelas canaletas de escoamento do sistema de contenção,
limitado ao máximo de 460-B, sendo que os extintores devem
ser distribuídos de forma que o operador não percorra mais do
que 15 m para alcançar uma unidade extintora
8.6.1 As áreas descritas anteriormente devem ser protegidas
por, pelo menos, duas unidades extintoras sobre rodas
localizadas em pontos estratégicos e sua área de proteção
deve ser restrita ao nível do piso que se encontram, de forma
que o operador não percorra mais do que 22,5 m até o Tabela 1.2: Proteção por extintores de incêndio
equipamento, cuja capacidade extintora deve ser de, no
9.3 A espuma mecânica é condutora de eletricidade,
mínimo, 80B.
portanto, não deve ser usada em equipamentos elétricos
8.6.2 Para as bacias de contenção à distância deve ser energizados.
prevista proteção por extintores (proporção de 20-B de
capacidade extintora para cada 4,65 m² de área de superfície 9.4 Casos especiais de isenção do sistema de combate a
da bacia). levando-se em conta o volume da bacia de incêndio por espuma, para líquidos combustíveis classes IIIA
contenção e a Tabela 1.2. e IIIB, devem ser verificados nas tabelas de exigências desta
IT.
9 SISTEMA DE PROTEÇÃO POR ESPUMA
9.5 Gerador de espuma mecânica
Premissas e conceitos utilizados para os sistemas de proteção
por espuma: 9.5.1 Os tipos de sistemas aceitos por esta IT para obter a
espuma mecânica são: pontos de aplicação.
a. sistema fixo; 9.8 Suprimento de LGE
b. sistema semifixo; 9.8.1 O LGE deve ser aprovado por ensaios conforme ABNT
c. sistema móvel; NBR 15511.

d. sistema portátil. 9.8.2 O suprimento de LGE deve ser determinado conforme


previsto nesta IT.
9.5.2 A relação entre a quantidade de espuma produzida
pelos equipamentos e a quantidade de solução de espuma 9.8.3 Deve ser adicionada ao suprimento de solução de
(coeficiente de expansão) deve ser na ordem de oito vezes espuma a quantidade necessária para o enchimento da
como o valor máximo, e quatro vezes como o valor mínimo. O tubulação adutora.
tempo de permanência da espuma sobre a superfície do 9.8.4 Os projetos de sistemas de extinção por meio de
líquido deve ser, no mínimo, de 15 min. Para produtos em que espuma mecânica devem prever a disponibilidade de LGE na
seja necessária a contenção de vapores por um maior tempo, quantidade mínima de duas vezes o volume necessário para
pode ser aceito tempo diferente, devendo tal alteração constar a cobertura do cenário de maior risco, conforme acima
no estudo de cenários. determinado, sendo uma carga inicial e outra como carga de
9.5.3 Injeção subsuperficial e semissubsuperficial podem reposição.
exigir coeficientes de expansão menores, devendo ser 9.8.5 Para empresas participantes de um Organismo de
consultada a ABNT NBR 12615. Cooperação Mútua (COM) ou similar, regularmente
9.6 Armazenamento do líquido gerador de espuma (LGE) constituído, e devidamente credenciamento junto ao
em instalações fixas CBPMESP em que esteja prevista a reposição de estoque de
LGE que atenda a quantidade dimensionada em projeto,
9.6.1 O LGE deve ser armazenado em tanques ou recipientes dentro de 24 h, pode ser dispensada a reserva de reposição
que não comprometam sua qualidade. acima descrita.
9.6.2 Os tanques ou recipientes devem estar localizados, 9.9 Estação de emulsionamento
sempre que possível, em pontos equidistantes dos riscos a
proteger, nas estações de emulsionamento. 9.9.1 A mistura de água com LGE pode ser feita por meio de
um dos seguintes métodos (dosadores):
9.6.3 A temperatura no interior da massa líquida do LGE não
poderá ser superior a 45 °C. esguicho autoedutor;

9.6.4 Os tanques de LGE devem ser projetados de modo a proporcionador de linha;


disporem de respiros adequados, válvulas de descarga, fácil proporcionadores de pressão;
acesso para enchimento, dispositivo de medição e de controle
de nível, boca de visita para facilitar a inspeção, limpeza e proporcionadores “around-the-pump”;
tomada de amostras. sistema de bombeamento de espuma com saída variável
9.6.5 Os recipientes devem conter rótulo de identificação do de injeção direta;
tipo de LGE, indicando a aplicabilidade, taxas de aplicação e bomba com motor acoplado;
dosagens recomendadas.
proporcionadores tipo bomba de pressão balanceada.
9.7 Suprimento de água para espuma
sistema de dosagem volumétrica.
9.7.1 Os itens básicos para se dimensionar um sistema
eficiente de proteção por meio de espuma mecânica são a 9.9.2 A dosagem de LGE deve ser aquela devidamente
vazão, o volume e a pressão da água. atestada pelo fabricante quanto à sua eficiência para o
produto a ser protegido.
9.7.2 A vazão e o volume de água para o sistema de proteção
contra incêndio por espuma devem ser determinados em 9.9.3 As taxas descritas nesta norma são as mínimas
relação ao cenário de maior risco a ser protegido. exigíveis, devendo o projetista após análise de risco indicar
taxas maiores quando o produto armazenado, ou as
9.7.3 A vazão e o volume de água determinados pelo cenário características do uso assim exigir.
de maior risco a ser protegido devem ser adicionados à vazão
e ao volume necessário para alimentar equipamentos móveis 9.9.4 Em todos os casos devem ser juntados catálogos ou
a serem previstos no projeto (esguichos para espuma ou relatórios técnicos de ensaios específicos normalizados,
água) e à vazão e volume necessários para o sistema de conforme ABNT NBR 15511.
resfriamento. 9.9.5 Quando a mistura de água com LGE for efetuada em
9.7.4 O suprimento de água para os sistemas de espuma estação fixa de emulsionamento, devem ser observados os
mecânica pode ser feito com água doce ou salgada, porém, seguintes requisitos:
com a necessária qualidade de modo que a espuma gerada 9.9.6 A estação deve estar localizada em local que ofereça
não sofra efeitos adversos. proteção contra danos que possam ser causados pelo fogo
9.7.5 A alimentação de água da estação de emulsionamento e/ou explosão.
pode ser obtida a partir da rede de alimentação dos hidrantes. 9.9.7 A estação fixa deve dispor de sistemas elétricos e de
9.7.6 A pressão do sistema deve ser no mínimo a projetada comunicação suficientemente protegidos contra danos
para atender ao desempenho dos equipamentos a serem causados pelo fogo e/ou explosão.
utilizados, tanto nas estações de emulsionamento como nos 9.9.8 A estação fixa pode dispor dos seguintes equipamentos
básicos para a mistura de água e LGE: acionamento e as válvulas de distribuição da pré-mistura
devem possuir dispositivos que identifiquem quando elas
bomba booster, válvulas de controle e respectivas
estão abertas ou fechadas e, nas áreas de risco, devem estar
tubulações de acordo com as necessidades do projeto;
situadas em local protegido.
bomba de extrato formador, válvulas de controle e
9.10.2 Nas estações fixas ou móveis de emulsionamento,
respectivas tubulações de acordo com as necessidades
todas as válvulas de acionamento e distribuição devem
do projeto;
possuir identificação clara, de modo a permitir sua operação
recipiente para o armazenamento do LGE nas rápida e correta.
quantidades previstas no projeto;
9.10.3 Quando a rede de tubulações for dimensionada em
válvulas de controle e de alimentação de água e mistura; anel, devem ser previstas válvulas seccionadoras que
permitam manobras d’água e de solução de espuma, bem
instrumentos para indicação de pressão e fluxo de água, como o funcionamento de parte do sistema quando forem
LGE, mistura e nível de LGE; necessárias manutenções na tubulação, devendo tais
dosadores; dispositivos de manobra fazer parte do estudo de cenário.

dispositivos adequados para abastecimento dos 9.11 Formadores de espuma


recipientes de LGE por meio de veículos ou recipientes
9.11.1 Os equipamentos formadores de espuma adotados
portáteis;
devem ser avaliados em função do desempenho apresentado
dispositivos adequados para permitir inspeções e testes pelos fabricantes, conforme suas especificações técnicas e as
de funcionamento dos equipamentos; vazões de água e espuma previstas no projeto, sendo que tal
desempenho (especificações de pressão e de vazão) deve ser
dispositivos adequados para permitir a limpeza, com levado em conta nos cálculos hidráulicos para
água limpa, de todos os equipamentos de dosagem. dimensionamento dos sistemas.
9.9.9 Os sistemas fixos podem, excepcionalmente, ser 9.11.2 Os equipamentos formadores de espuma devem ser
alimentados por estações móveis de emulsionamento da instalados de modo a facilitar as inspeções e manutenções.
solução de espuma, desde que montados sobre veículos e em
número suficiente exigido para a operação do sistema. Neste 9.12 Testes de operação e descarga
caso, devem ser observados os seguintes requisitos básicos:
9.12.1 Os sistemas de proteção ou extinção considerados
9.9.10 Os sistemas elétricos, os freios, a suspensão, as rodas nesta IT devem ser projetados de forma que a espuma gerada
e cabine devem obedecer às normas brasileiras em vigor; não seja aplicada no interior de equipamentos durante a
execução de testes.
9.9.11 O tanque de LGE deve ser construído com material
resistente a corrosão, com capacidade para armazenar o 9.12.2 Após a instalação de todos os equipamentos previstos
produto no volume previsto no projeto e com os requisitos no projeto, o responsável pela instalação/manutenção do
técnicos exigidos pelas normas brasileiras em vigor; sistema e o proprietário ou responsável pelo uso devem
realizar os testes de operação e descarga do sistema,
9.9.12 Devem ser especificadas as conexões para entrada de
registrando os resultados em relatório de controle de
água, descarga de pré-mistura, abastecimento e descarga de
funcionamento para arquivamento e consulta quando
LGE;
necessário.
9.9.13 A bomba de LGE e/ou dosador devem ser
9.12.3 Os testes de operação e descarga devem ser feitos
especificados com indicações das vazões e pressões
para o cenário de maior risco.
mínimas e máximas, de modo que a cobertura do maior risco
considerado no projeto seja plenamente atendida; 9.12.4 Todo o sistema de combate a incêndio deve ser
periodicamente inspecionado, ensaiado e mantido de acordo
9.9.14 A bomba d’água deve ser especificada com indicações
com a Norma Brasileira aplicável ou, na inexistência desta, a
das vazões e pressões mínimas e máximas, de modo que a
NFPA 25.
cobertura do maior risco considerado no projeto seja
plenamente atendida; caso o projeto não indique a potência 9.12.5 Durante a vistoria, devem acompanhar o vistoriador do
da bomba necessária para o funcionamento do sistema, pode CBPMESP, pessoa habilitada com conhecimento do
ser solicitada a apresentação da curva de bomba, para a funcionamento das medidas de segurança e os brigadistas
verificação da eficácia do sistema, por ocasião da vistoria; treinados para operar os sistemas de proteção instalados.
9.9.15 Os dispositivos do painel de operação e controle 10 SISTEMA DE HIDRANTES E ALARME
devem ser identificados e com indicação das respectivas
funções; 10.1 Para as partes 1, 3, 4 e 5 o sistema de hidrantes deverá
atender os critérios da Tabela 1.5.
9.9.16 Devem ser previstos para transporte de equipamentos
portáteis de combate a incêndio, desenhos e fluxograma dos 10.2 Para áreas de armazenamento externa em tanques ou
sistemas de emulsionamento, admissão e descarga, fracionados e isentas de sistema de espuma e resfriamento,
instruções de funcionamento e manutenção dos diversos fica dispensado o sistema de hidrantes.
mecanismos, bem como dimensões e características gerais
do veículo. 10.3 Nos parques de tanques isolados de edificações, poderá
ser substituído o sistema de alarme por sistema de rádio
9.10 Válvulas de controle
comunicadores entre os operadores e brigadistas e circuito de
9.10.1 Em todo sistema de espuma, especialmente nas câmeras com central de monitoramento com a presença
estações fixas de emulsionamento, as válvulas principais de permanente de pessoas.
11 SISTEMA DE CONTENÇÃO E DRENAGEM apresentar documento comprobatório do acordo entre as
empresas envolvidas para compartilhamento da rede de
11.1 Para os sistemas de contenção e drenagem, não serão distribuição de água;
permitidos materiais combustíveis, tais como polímeros ou
outros materiais plásticos. a rede de distribuição de água de uma instalação pode
ser interligada à rede de outra instalação, desde que a
11.2 Sempre que for requerida drenagem entre tanques rede resultante seja recalculada como um único sistema,
localizados em áreas internas, depósitos de líquidos igníferos atendendo às pressões e vazões de projeto requeridas,
(inflamáveis e combustíveis), áreas de processos envolvendo que as características dos projetos sejam compatíveis.
líquidos igníferos (inflamáveis e combustíveis) e bacias de
14 REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E
contenção à distância, esta deverá ter o diâmetro
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
dimensionado para escoar a vazão da água de combate a
incêndio do cenário de maior risco, devendo respeitar, no 14.1 Para projeto, instalação, ensaios, operação e
mínimo, as dimensões da Tabela 1.6. e ser em material manutenção de instalações e equipamentos, onde líquidos de
incombustível. classe I são armazenados ou manuseados e onde líquidos de
classe II ou III são armazenados ou manuseados a
12 BRIGADA DE INCÊNDIO temperaturas iguais ou acima de seus pontos de fulgor,
12.1 O número mínimo de brigadistas deve ser calculado mesmo que eventualmente, deverá ser adotada a ABNT NBR
conforme critérios da IT 17, porém não deve ser nunca inferior 17505, Parte 6, devendo, neste caso, ser apresentada
ao mínimo necessário para operar os sistemas projetados comprovação de reponsabilidade técnica da classificação da
para o cenário com maior demanda de pessoal nos diversos área de risco elétrico.
turnos. 14.2 Todas as instalações compreendidas por esta norma
12.2 Para fins do cálculo de demanda de pessoal para cada deverão ser providas de SPDA e/ou controle de fontes de
cenário deverão ser consideradas as quantidades ignição, dimensionados conforme normas técnicas oficiais.
especificadas na Tabela 1.7.
15 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
13 SISTEMAS DE TUBULAÇÕES ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
13.1 O responsável técnico por projeto, instalação, ensaios, (ABNT). NBR 9619: Produtos de petróleo – Destilação à
pressão atmosférica. Rio de Janeiro: ABNT;
operação e manutenção de sistema de tubulação para
líquidos ou vapores inflamáveis e combustíveis, deve . NBR 14598: Produtos de petróleo –
observar na integra a ABNT NBR 17505, parte 3. Determinação do ponto de fulgor pelo aparelho de vaso
fechado PenskyMartens. Rio de Janeiro: ABNT;
13.2 Os sistemas de tubulação incluem, mas não se limitam . NBR 17505: Armazenamento de líquidos
a: tubos, tubos de pequenos diâmetros (tubing), flanges, igníferos (inflamáveis e combustíveis). Rio de Janeiro: ABNT;
parafusos, gaxetas, válvulas, acessórios, conexões flexíveis, . NBR 5410: Instalações elétricas de baixa
partes pressurizadas de outros componentes (incluindo, mas tensão. Rio de Janeiro: ABNT;
não se limitando a juntas de expansão e filtros) e dispositivos . NBR 5419: Proteção de estruturas contra
que se aplicam à: mistura, separação, distribuição, medição, descargas atmosféricas. Rio de Janeiro: ABNT;
controle de vazão ou contenção secundária.
. NBR 6493: Emprego de cores para
13.3 Deverá ser apresentada na data da vistoria a identificação de tubulações. Rio de Janeiro: ABNT;
comprovação de responsabilidade técnica do profissional . NBR 6576: Materiais betuminosos –
responsável pela classificação de área de risco elétrico. Determinação da penetração. Rio de Janeiro: ABNT;
. NBR 7125: Líquidos orgânicos voláteis –
13.4 Para apresentação do projeto com compartilhamento de
Determinação da faixa de destilação. Rio de Janeiro: ABNT;
bomba de incêndio, reserva de incêndio, ou da rede de
distribuição de água de combate a incêndio deverão ser . NBR 7821: Tanques soldados para
armazenamento de petróleo e derivados. Rio de Janeiro:
observados os seguintes requisitos:
ABNT;
apresentação de implantação de todas as empresas . NBR 9077: Saídas de emergência em edifícios.
vizinhas à área em aprovação que compartilham o Rio de Janeiro: ABNT;
mesmo reservatório de incêndio e/ou rede de distribuição . NBR 10897: Proteção contra incêndio por
de água; chuveiro automático. Rio de Janeiro: ABNT;
apresentação de estudo de cenário envolvendo os . NBR 11341: Derivados de petróleo –
tanques da área em aprovação e os tanques vizinhos das Determinação dos pontos de fulgor e de combustão em vaso
demais empresas que compartilhem o mesmo aberto Cleveland. Rio de Janeiro: ABNT;
reservatório e/ou mesma rede de distribuição de água; . NBR 11711: Portas e vedadores corta fogo com
apresentação do trecho de tubulação entre o núcleo de madeira para isolamento de riscos e ambientes
reservatório até a bomba de incêndio da área em comerciais e industriais. Rio de Janeiro: ABNT;
aprovação; . NBR 11742: Porta corta fogo para saída de
emergência. Rio de Janeiro: ABNT;
apresentar isométrico da rede de distribuição de água
compartilhada contemplando todos os trechos . NBR 12615: Sistema de combate a incêndio
envolvidos nos cenários de incêndio conjuntos; por espuma. Rio de Janeiro: ABNT;
. NBR 13714: Sistemas de hidrantes e de NFPA 30, Flammable and combustible liquids code;
mangotinhos para combate a incêndio. Rio de Janeiro: ABNT; NFPA 30A, Code for motor fuel dispensing facilities and
. NBR 13781: Armazenamento de líquidos repair garages;
igníferos (inflamáveis e combustíveis) – Manuseio e instalação NFPA 30B, Code for the manufacture and storage of
de tanque subterrâneo. Rio de Janeiro: ABNT; aerosol products;
. NBR 13786: Posto de Serviço – Seleção de NFPA 31,Standard for the installation of oil-burning
equipamentos para sistema para instalações subterrâneas de equipment;
combustíveis. Rio de Janeiro: ABNT;
NFPA 35, Standard for the manufacture of organic
. NBR 14639: Armazenamento de líquidos coatings;
igníferos (inflamáveis e combustíveis) – Posto revendedor
veicular (serviços) e ponto de abastecimento – Instalações NFPA 36, Standard for solvent extraction plants;
elétricas. Rio de Janeiro: ABNT; NFPA 37, Standard for the installation and use of stationary
. NBR 14722: Armazenamento de líquidos combustion engines and gas turbines;
igníferos (inflamáveis e combustíveis) – Tubulação não NFPA 45, Standard on fire protection for laboratories using
metálica subterrânea – Polietileno. Rio de Janeiro: ABNT; chemicals;
. NBR 15511: Líquido gerador de espuma de NFPA 58, Liquefied Petroleum Gas Code;
baixa expansão. Rio de Janeiro: ABNT;
NFPA 59 A, Standard for the production, storage and
. NBR IEC 60050 (826): Vocabulário Eletrônico handling of liquefied natural gas;
Internacional – Capítulo 826 – Instalações Elétricas em
NFPA 68, Standard on explosion protection by deflagration
Edificações. Rio de Janeiro: ABNT;
venting;
. NBR IEC 60050 (426): Equipamentos elétricos
NFPA 69, Standard on explosion prevention systems;
para atmosferas explosivas – Terminologia. Rio de Janeiro:
ABNT; NFPA 70, National electric code;
. NBR IEC 60079-10.1: Classificação de áreas – NFPA 77, Recommended practice on static electricity;
Atmosferas explosivas de gás. Rio de Janeiro: ABNT; NFPA 80, Standard for fire doors and other opening
. ABNT IEC 60079-14: Atmosferas protectives;
explosivas – Parte 14: Projeto, seleção e montagem de NFPA 85, Boiler and combustion systems hazards code;
instalações elétricas. Rio de Janeiro: ABNT;
NFPA 90 A, Standard for the installation of air conditioning
. NBR 15461: Tanque aéreo atmosférico de and ventilating systems;
aço - Requisitos de fabricação e métodos de ensaio. Rio
de Janeiro: ABNT; NFPA 99, Standard of health core facilities;
ANDRADE, Samuel de. Proteção de depósitos de líquidos NFPA 101, Life safety code;
inflamáveis e combustíveis com sistema de sprinklers. 1ª NFPA 220, Standard on types of building construction;
edição. São Paulo: Instituto Sprinkler Brasil, 2018;
NFPA 221, Standard for high challenge firewalls, firewalls
RIBEIRO, Ronaldo Aparecido. Proposta para Criação de and fire barrier walls;
um Sistema Integrado Estadual de Gerenciamento de
NFPA 303, Fire protection standard for marinas and
Emergências com Líquidos Inflamáveis e Combustíveis.
boatyards;
2021. Monografia (Mestrado Profissional, Curso de
Aperfeiçoamento de Oficiais) – Academia de Polícia Militar NFPA 307, Standard for the construction and fire protection
do Barro Branco, São Paulo, 2021; of marine terminals, piers and wharves;
NFPA 1, Uniform fire code; NFPA 326, Standard for the safeguarding of tanks and
containers for entry, cleaning or repair;
NFPA 10, Standard for portable fire extinguishers;
NFPA 400, Hazardous materials code;
NFPA 11, Standard for low, medium and high expansion
foam; NFPA 505, Fire safety standard for powered industrial trucks
including type designations, areas of use, conversions,
NFPA 12, Standard on carbon dioxide extinguishing
maintenance and operations;
system;
NFPA 704, Standard system for the identification of the
NFPA 12A, Standard on halon 1301 fire extinguishing
hazards of materials for emergency response;
systems;
NFPA 2001, Standard on clean agent fire extinguishing
NFPA 13, Standard for installation of sprinkler systems;
systems;
NFPA 14, Standard for the installation of standpipe and
NFPA 5000, Building construction and safety code;
hose systems;
API Specification 12B, Bolted tanks for storage of production
NFPA 15, Standard for water spray fixed systems for fire
liquids;
protection;
API Specification 12D, Field welded tanks for storage of
NFPA 17, Standard for dry chemical extinguishing
production liquids;
systems;
API Specification 12F, Shop welded tanks for storage of
NFPA 20, Standard for the installation of stationary pumps
production liquids;
for fire protection;
API Standard 620, Recommended rules and the design and
NFPA 24, Standard for the installation of private fire service
construction of large, welded, low-pressure storage tanks
mains and their appurtenances;
API Standard 650, Welded steel tanks for oil storage;
NFPA 25, Standard for the inspection, testing and
maintenance of water-based fire protection systems; API Standard 653, Tank inspection, repair, alteration and
reconstruction;
API Standard 2000, Venting atmospheric and low-pressure Recommendations on the transport of dangerous goods;
storage tanks; Diretriz para o dimensionamento dos sistemas de retenção de
API 2350, Overfill protection for storage tanks in petroleum água para extinção de incêndios para o armazenamento de
facilities; substâncias poluidoras da água (LöRüRl) na versão do BayTB
ASME Boiler and pressure vessel code; (compilado pelo Gabinete do Estado da Baviera);

ASME B31, Code for pressure piping; ASME Code for unfired VCI - Verband der Chemischen Industrie e.V. Retenção da
pressure vessels; água de extinção de incêndio. Frankfurt: 2017. 28 p.
ASTM A 395, Standard specifications for ferritic ductile iron
pressure retaining coatings for use at elevated temperatures
ASTM D 5, Standard test method for penetration of bituminous
materials;
ASTM D 323, Standard test method for vapor pressure of
petroleum product (Reid method);
ASTM D 3278, Standard test methods for flash point of liquids
by small scale closed cup apparatus;
ASTM D 3828, Standard test methods for flash point by small
scale closed cup tester;
ASTM D 4359, Standard test for determining whether a
material is a liquid or a solid;
ASTM D 4956, Standard specification for retro reflexive
sheeting for traffic control;
ASTM E 119, Standard test methods for fire tests of building
construction and materials;
ASTM F 852, Standard specification for portable gasoline
containers for consumer use;
ASTM F 976, Specification for portable kerosene and diesel
containers for consumer use;
CSA B51, Boiler pressure vessel and pressure piping code
Approval standard for safety containers and filling, supply, and
disposal containers – Class number 6051 and 6052 Approval
standard for plastic plugs for steel drums – Class number
6083;
STI SP 001, Standard for the inspection of aboveground
storage tanks;
ANSI/UL 30, Standard for metal safety cans;
UL 58, Standard for steel underground tanks for flammable
and combustible tanks;
ANSI/UL 80, Standard for steel tanks for oil burner fuel;
ANSI/UL 142, Standard for steel aboveground tanks for
flammable and combustible liquids;
UL 971, Standard for nonmetallic underground piping for
flammable liquids;
ANSI/UL 1313, Standard for nonmetallic safety cans for
petroleum products;
ANSI/UL 1314, Standard for special purpose metal containers;
ANSI/UL 1316, Standard for glass-fiber reinforced plastic
underground storage tanks for petroleum products, alcohols
and alcohol-gasoline mixtures;
ANSI/UL 1746, Standard for external corrosion protection
systems for steel underground storage tanks;
ANSI/UL 2080, Standard for fire resistant tanks and flammable
and combustible liquids;
ANSI/UL 2085, Standard for protected aboveground tanks for
flammable and combustible liquids;
ANSI/UL 2208, Standard for solvent distillation units;
ANSI/UL 2245, Standard for below-grade vaults for flammable
liquid storage tanks;
UL 2368, Standard for fire exposure testing of intermediate
bulk containers for flammable and combustible liquids
Tabela 1.3: Arranjos de armazenamentos em pilhas paletizadas ou sólidas de líquidos armazenados em recipientes e em
tanques portáteis em edificações existentes

Altura máxima de Quantidade máxima por pilha Quantidade máximaa


Classe do Andar do armazenamento (m) (L) (L)
líquido armazenamento
Tanques Tanques Tanques
Recipientes Recipientes Recipientes
portáteis portáteis portáteis
Piso térreo 2,1 - 11 400 - 45 600 -
I-A Pisos superiores 2,1 - 7 600 - 30 400 -
Subsolo NP NP - - - -
Piso térreo 2,1 2,1 19 000 76 000 57 000 152 000
I-B Pisos superiores 2,1 2,1 11 400 38 000 45 600 76 000
Subsolo NP NP - - - -
b
Piso térreo 2,1 2,1 19 000 76 000 57 000 152 000
I-C Pisos superiores 2,1 b 2,1 11 400 38 000 45 600 76 000
Subsolo NP NP - - - -
Piso térreo 3,3 4,2 38 000 152 000 95 000 304 000
II Pisos superiores 3,3 4,2 38 000 152 000 95 000 304 000
Subsolo NP NP - - - -
Piso térreo 6,6 4,2 57 000 228000 209 000 380 000

III Pisos superiores 6,6 4,2 57 000 228 000 209.000 380.000

Subsolo NP NP - - - -
Notas genéricas:
NP: Não permitido.
a. Quantidade máxima somente aplicada às salas isoladas ou edificações anexas.
b. Estas limitações em altura podem ser aumentadas para 3,3 m para recipientes com capacidade inferior a 20 l.

Tabela 1.4: Arranjos de armazenamento para estruturas-suporte em recipientes e em tanques portáteis em edificações
existentes
Altura máxima de Quantidade máxima em
Classe de Tipo de estrutura Andar do
armazenamento dos recipientes recipientesa, b
líquido suporte armazenamento
(m) (L)
Piso térreo 7,5 28 500
I-A Fileira simples ou dupla Piso superiores 4,5 17 100
Subsolo NP -
Piso térreo 7,5 57 000
I-B e I-C Fileira simples ou dupla Piso superiores 4,5 34 200
Subsolo NP -
Piso térreo 7,5 91 200
II Fileira simples ou dupla Piso superiores 7,5 91 200
Subsolo NP -
Piso térreo 13,2 209 000
Fileira simples, dupla ou
III Piso superiores 6,6 209 000
múltipla
Subsolo NP -
Notas genéricas:
NP: Não permitido.
a. Quantidade máxima permitida em estruturas-suporte situadas em salas isoladas e em edificações anexas.
b. Quantidade máxima permitida por seção de estrutura-suporte situada em armazéns para líquidos.
Tabela 1.5: Critérios de dimensionamento de sistemas de hidrantes e alarme
VOLUME
ÁREA CONSTRUÍDA
≤ 20m³ > 20m³

Adotar sistema de hidrantes com base na IT-22 para Adotar sistema de hidrantes com base na IT-22
>750m²
ocupação principal e alarme conforme IT-19 para ocupação J-4 e alarme conforme IT-19 a

Isento de sistema de hidrantes, porém deve ser


≤750m² Isento de sistema de hidrantes e alarme adotado sistema de alarme conforme IT-19 b

Notas:
a. Caso a área onde houver armazenamento ou processo com líquidos igníferos (inflamáveis e combustíveis) for compartimentada do restante da ocupação,
adota- se o sistema de hidrantes para ocupação J-4 na área onde houver inflamáveis e/ou combustíveis e adota-se o sistema de hidrantes correspondente às
demais ocupações.
b. Para área de armazenamento fracionado de líquidos classe IIIB adota-se proteção por sistema de hidrantes conforme IT-22 para ocupação J-4.

Tabela 1.6: Diâmetro mínimo para as tubulações de drenagem


Vazão do sistema de combate a incêndio para o cenário de maior risco (lpm) Diâmetro mínimo da tubulação de drenagem (mm)

1.000 100

2.000 150

3.000 175

4.000 200

5.000 230

6.000 250

7.000 275

8.000 290

9.000 310

10.000 325

11.000 340

12.000 360

13.000 370

14.000 385

15.000 400
Notas:
1. Para valores intermediários de vazão, adotar o diâmetro imediatamente superior.
2. Para drenagens com secção transversal não circular, ou subdivisões em tubos de menor diâmetro, adotar o diâmetro hidráulico correspondente.
Tabela 1.7: Quantidade mínima de brigadistas por cenário para operar sistemas
b, c
Tipo de sistema Quantidade mínima de brigadistas

Linhas manuais de resfriamento 2 brigadistas por linha


Linhas manuais de espuma, sem entre linhas 2 brigadistas por linha
2 brigadistas por linha
Linhas manuais de espuma, com entre linhas 1 brigadista para operar cada entre linhas, mais
1 brigadista para transportar tambores e recipientes de LGE
Linhas manuais de espuma, com esguicho proporcionador lançador 2 brigadistas por linha, mais 1 brigadista para transportar
tambores e recipientes de LGE
Canhões-monitores portáteis 2 brigadistas por canhão
Canhões-monitores fixos ou manuais 1 brigadista por canhão
Canhões-monitores fixos auto-oscilatórios Nenhum brigadista
Canhões monitores com esguicho proporcionador lançador Acrescer 1 brigadista por canhão para dosagem de LGE por
recipientes ou tambores
Aspersores Nenhum brigadista
Câmaras de espuma Nenhum brigadista
Comando de válvulas de abertura dos sistemas de resfriamento e 1 brigadista para cada grupo de válvulas distantes um dos
espuma outros mais de 150 m a

Casa de bombas 1 brigadista a

Notas:
a. Podem ser somados os efetivos da casa de bombas e comando de válvulas de abertura caso estes estejam a menos de 150 m uns dos outros, medidos da
válvula mais distante para a casa de bombas.
b. Caso não haja brigadistas suficientes para operar todos os sistemas manuais, devem ser adotadas medidas de automação dos sistemas para compatibilizá-los
com a quantidade de brigadistas disponíveis.
c. Os números previstos nesta Tabela são mínimos devendo ser acrescidos brigadistas conforme o sistema requerer. Especial atenção deve ser dada à dosagem
de LGE, devendo ser considerado tipo de recipiente do LGE, distâncias e volume total de LGE a ser utilizado no cenário.

Tabela 1.8: Tabela para edificações e áreas de risco existentes

Edificação licenciada pelo


EDIFICAÇÕES E Edificação não licenciada pelo
CBPMESP com alteração, Edificação sem comprovante
ÁREAS DE RISCO CBPMESP com comprovante de
porém sem agravo de risco de existência
EXISTENTES existência anterior a 09/04/2019
(data anterior a 09/04/2019)

Segue normas vigentes à época


Deve atender à norma atual ou
do licenciamento, projeto Deve atender integralmente à
Parque de Tanques adotar medidas compensatórias
aprovado ou adaptações por IT 25/2025
por Comissão Técnica
Comissão Técnica

Segue normas vigentes à época


Deve atender à norma atual ou
Armazenamento do licenciamento, projeto Deve atender integralmente à
adotar medidas compensatórias
fracionado aprovado ou adaptações IT 25/2025
previstas no item 3.8.6
conforme IT 25/2025

Segue normas vigentes à época


Deve atender à norma atual ou
do licenciamento, projeto Deve atender integralmente à
Operações adotar medidas compensatórias
aprovado ou adaptações IT 25/2025
previstas no item 3.9.6
conforme IT 25/2025
ANEXO A
Relatório de comissionamento e inspeção periódica do sistema de proteção para líquidos igníferos (inflamáveis e combustíveis)

Logradouro público:
N.º. Complemento:
Bairro: Município: UF: SP
Proprietário: e-mail: Fone: ( )
Responsável pelo uso e-mail: Fone: ( )
Responsável Técnico:
CREA: e-mail: Fone: ( )
Uso, divisão e descrição:
RELATÓRIO DE COMISSIONAMENTO E INSPEÇÃO PERIÓDICA DO SISTEMA DE PROTEÇÃO PARA LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS

PROCEDIMENTO
1- A conclusão dos trabalhos, inspeção e ensaios deve ser feita pelo responsável técnico e acompanhada pelo
representante do proprietário. Todos os problemas devem ser resolvidos e o sistema colocado em serviço antes que
o instalador se retire da obra. Este formulário deve ser preenchido e assinado pelas partes representadas.
2- Sempre que as respostas obtidas forem “não”, o responsável técnico deverá anexar um relatório com a
exposição de motivos, justificativas e embasamento legal que deverá ser entregue ao vistoriador.
Instalação em conformidade com o projeto? Sim ( ) Não ( )

Equipamentos usados correspondem aos especificados no projeto? Sim ( ) Não ( )


Projeto
Se não, explicar divergências:

O responsável pelo uso dos equipamentos de combate a incêndios foi instruído quanto à localização
dos equipamentos de resfriamento e de geradores de espuma para combate e sobre os cuidados de Sim ( ) Não ( )
manutenção e acondicionamento em local adequado?
Se não, explicar:

Nome do responsável pelo uso:


Instruções
Foram deixadas no local, cópias dos seguintes documentos?

1. Folhas de dados dos componentes do sistema Sim ( ) Não ( )

2. Instruções de operação, cuidados e manutenção Sim ( ) Não ( )

Edificações atendidas pelo sistema:


Localização do sistema
Chuveiros automáticos Anexar o relatório de comissionamento da Instrução Técnica 23 (anexo “B” da IT-23)

Principal Reserva ( ) sim ( ) não Jockey

Bomba de Incêndio Pressão: mca Pressão: mca Vazão: lpm Pressão: mca
Vazão: lpm Vazão: lpm

Tipo de Solda: Os afastamentos entre tanques estão conforme projeto?


( ) sim ( ) não
Os afastamentos entre "tanques x dique" estão conforme projeto? (
Tipo de Teto: ) sim ( ) não
Tancagem Pressão de trabalho:
Afastamentos
Os afastamentos entre "tanques x edificações" estão conforme
projeto? ( ) sim ( ) não
Possui Válvula de alívio? Os afastamentos entre "tanques x limite de propriedade" estão
( ) sim ( )não conforme projeto? ( ) sim ( ) não

Volume: As bacias de contenção atendem aos volumes e dimensões de projeto?


( ) sim ( ) não
Diâmetro da Tubulação de Possui sifão corta-fogo? ( ) sim ( ) não
( ) Dique drenagem:
( ) Bacia de A tubulação de drenagem
Contenção e Drenagem contenção à
( ) Fechada
corresponde ao projeto? Possui acesso? ( ) sim ( ) não
distância ( ) sim ( ) não
( ) Aberta

Algum equipamento foi instalado dentro da bacia ou do dique? ( ) sim ( ) não


Tipo de recipientes conforme Volumes e arranjo conforme
Igníferos projeto? ( ) sim ( ) não projeto? TRRF da Edificação: (horas)
( ) sim ( ) não
(Inflamáveis e
combustíveis) Volume: Classes: Miscíveis em água? Anexar relatório de concentração de água
( ) sim ( ) não
Produtos Limite
( ) Mecânica ( ) Natural Taxa de ventilação:
Classificação
Fracionados Ventilação de área
inferior de
explosividade Elétrica à prova de explosão?
(laudo): Testou o equipamento? ( ) sim ( ) não
(%): ( ) sim ( ) não

Os recipientes atendem ao item


Volume da Plásticos: Recipientes com alívio de pressão:
4.4 da IT-25 e possuem marcação
Recipientes maior pilha: Metálicos: da agência regulamentadora e/ou
IBC: certificadora? ( ) sim ( ) não ( ) sim ( ) não

Jatos atingem todos os taques:


Quantidade de canhões fixos: Quantidade de canhões móveis:
( ) sim ( ) não
Atendem ao projeto? Correspondem no catálogo apre- Atendem ao afastamento dos tanques?
Canhões monitores ( ) sim ( )não sentado? ( ) sim ( ) não ( ) sim ( ) não

Anexar lista de canhões com modelos, alcance e vazões diferentes.

Quantidade/modelo de bicos: Corresponde ao catálogo? Corresponde ao projeto?


Aspersores ( ) sim ( ) sim Vazão: lpm
( ) não ( ) não
Quantidade/modelo de câmaras: Corresponde ao catálogo? Corresponde ao projeto?
Câmara de espuma ( ) sim ( ) sim Vazão: lpm
( ) não ( ) não

Cenário Todos os brigadistas foram posicionados?


Os jatos protegem todos os Tanques? ( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
Tempo de resposta da Brigada, do acionamento até o funcionamento O n° de brigadistas atende a tabela 1.7?
Brigada de todos os equipamentos de Co mbate: ( ) sim ( ) não
Número de brigadistas:
Possui PAM ou RINEM? Volume de LGE disponível nas empresas:
OCM/PAM/RINEM ( ) sim ( ) não Número de empresas: Número de canhões monitores móveis disponíveis nas
empresas associadas:

Existem meios de locomoção para os equipamentos portáteis (mangueira / canhões / LGE)? ( ) sim ( ) não
Equipamentos Foram testadas as válvulas de bloqueio para manobra de água? Foram previstos equipamentos reserva?
( ) sim ( ) não ( ) sim ( ) não

Produtos Igníferos 1 - As FDSs correspondem aos produtos armazenados nos tanques e recipientes? ( ) sim ( ) não 2 -
Volume total armazenado:
(Inflamáveis e Combustíveis)
O LGE está dentro do prazo de validade?
Volume: Data de validade do ensaio:
( ) sim ( ) não
LGE O LGE está armazenado em local adequado? ( ) sim ( )não
Todos os brigadistas conhecem a localização e os volumes estocados? Qual a taxa de aplicação indicada pelo fabricante:
( ) sim ( ) não

Reserva Técnica de Incêndio Volume: Tempo de duração: Atende ao projeto? ( ) sim ( ) não

Data:
Proprietário:

Endereço:
Após a realização e verificação dos resultados, o sistema encontra-se em condição de operação?
Sim ( ) Não ( )
Conclusão
Data em que a instalação foi entregue em funcionamento:

Nome do instalador:

Responsável técnico:

Título Profissional: Nº. CREA/CAU: N.º ART/RRT:

Assinaturas Testemunhas:

Proprietário (assinatura): Cargo: Data:

Instalador (assinatura): Cargo: Data:

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