Lei Ordinária Militar
Lei Ordinária Militar
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numProcessoCNJ=0012003-66.1992.8.19.0000
Art. 1º - O presente Estatuto regula a situação, obrigações, deveres, direitos e prerrogativas dos
policiais-militares do Estado do Rio de Janeiro.
Art. 3º - Os integrantes da Polícia Militar, em razão de sua destinação constitucional, formam uma
categoria de servidores do Estado e são denominados policiais-militares.
1. na ativa:
a) os policiais-militares de carreira;
b) os incluídos na Polícia Militar voluntariamente, durante os prazos a que se obrigaram a servir;
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2. na inatividade:
a) na reserva remunerada, quando pertencem à reserva da Corporação e percebem remuneração
do Estado, porém sujeitos, ainda, à prestação de serviço na ativa, mediante convocação;
b) reformados, quando, tendo passado por uma das situações anteriores, estão dispensados,
definitivamente, da prestação de serviço na ativa, mas continuam a perceber remuneração do
Estado.
*c) reserva remunerada e, excepcionalmente, os reformados, executando tarefa por tempo certo.
(NR)
* Alínea incluída pela Lei nº 5271/2008.
"Ficam incluídos nos dispositivos do art. 6º in fine da Lei nº 443, de 1º de julho de 1981, e do
art. 6º in fine da lei nº 880, de 25 de julho de 1985, respectivamente, os servidores militares,
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Art. 7º - A condição jurídica dos policiais-militares é definida pelos dispositivos constitucionais que
lhes forem aplicáveis, por este Estatuto e pela legislação que lhes outorgam direitos e
prerrogativas e lhes impõem deveres e obrigações.
Art. 9º - O disposto neste Estatuto aplica-se no que couber, aos policiais-militares reformados, da
reserva remunerada e aos capelães policiais-militares.
Art. 10 - O ingresso na Polícia Militar é facultado a todos os brasileiros natos, sem distinção de
raça ou de crença religiosa, mediante inclusão, matrícula ou nomeação, observadas as condições
prescritas neste Estatuto, em lei e nos regulamentos da Corporação.
Parágrafo único - O disposto neste artigo e no anterior aplica-se, também, aos candidatos ao
ingresso nos Quadros de Oficiais em que é também exigido o diploma de estabelecimentos de
ensino superior reconhecido pelo Governo Federal e aos Capelães Policiais-Militares.
* § 1º - O disposto no caput deste artigo e no art. 10 desta Lei aplica-se aos candidatos ao
ingresso nos Quadros de Oficiais em que é também exigido o diploma de estabelecimentos de
ensino superior reconhecido pelo Governo Federal e aos Capelães Policiais-Militares.
* Incluído pela Lei 7858/2018.
* § 2º – Para ingresso no Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar – CFO – QOPM, além
dos requisitos do caput deste artigo e do art. 10 desta Lei, é exigido o título de bacharel em Direito,
obtido em estabelecimento reconhecido pelo sistema de ensino federal, estadual ou do Distrito
Federal.
* Incluído pela Lei 7858/2018.
CAPÍTULO III
DA HIERARQUIA E DA DISCIPLINA
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Art. 14 - Os círculos hierárquicos e a escala hierárquica na Polícia Militar são fixados no Quadro e
parágrafo seguintes:
Intermediários Capitão PM
Subalternos Primeiro-Tenente PM
Segundo-Tenente PM
*Cabo PM
Soldado PM - Classe A
Soldado PM - Classe B
Soldado PM - Classe C
PRAÇAS ESPECIAIS
Freqüentam o Círculo de Aspirante-a-Oficial PM
Oficiais Subalternos
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§ 8º - Os graus hierárquicos inicial e final dos diversos Quadros e Qualificações são fixados,
separadamente, para cada caso, em lei especial.
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Art. 17 - A Polícia Militar manterá registros de todos os dados referentes ao seu pessoal da ativa e
da reserva remunerada, dentro das respectivas escalas numéricas, segundo as instruções
baixadas pelo Comandante Geral da Corporação.
§ 1º - O cargo policial-militar a que se refere este artigo é o que se encontra especificado nos
Quadros de Organização ou previsto, caracterizado ou definido como tal em outras disposições
legais.
Art. 20 - Os cargos policiais-militares são providos com pessoal que satisfaça aos requisitos de
grau hierárquico e de qualificação exigidos para o seu desempenho.
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Art. 21 - O cargo policial-militar é considerado vago a partir de sua criação e até que um policial-
militar nele tome posse, ou desde o momento em que o policial-militar exonerado, ou que tenha
recebido determinação expressa de autoridade competente, o deixe e até que outro policial-militar
nele tome posse, de acordo com as normas de provimento previstas no parágrafo único do artigo
anterior.
Art. 24 - O policial-militar ocupante de cargo provido em caráter efetivo ou interino, de acordo com
o parágrafo único do art. 20, faz jus aos direitos correspondentes ao cargo, conforme previsto em
dispositivo legal.
Art. 25 - As obrigações que, pela generalidade, peculiaridade, duração, vulto ou natureza, não são
catalogadas como posições tituladas em Quadro de Organização ou dispositivo legal, são
cumpridas como Encargo, Incumbência, Comissão, Serviço ou Atividade policial-militar ou de
natureza policial-militar.
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Art. 29 - O comandante Geral da Polícia Militar poderá determinar aos policiais-militares da ativa
que, no interesse da salvaguarda da dignidade dos mesmos, informem sobre a origem e natureza
dos seus bens, sempre que houver razões que recomendem tal medida.
CAPÍTULO II
DOS DEVERES POLICIAIS-MILITARES
Seção I
Conceituação
Art. 31 - Todo cidadão, após ingressar na Polícia Militar mediante inclusão, matrícula ou
nomeação, prestará compromisso de honra, no qual firmará a sua aceitação consciente das
obrigações e dos deveres policiais-militares e manifestará a sua firme disposição de bem cumpri-
los.
Art. 32 - O compromisso a que se refere o artigo anterior terá caráter solene e será sempre
prestado sob a forma de juramento à Bandeira e na presença de tropa formada, tão logo o policial-
militar tenha adquirido um grau de instrução compatível com o perfeito entendimento de seus
deveres como integrante da Polícia Militar, conforme os seguintes dizeres: Ao ingressar na
Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, prometo regular a minha conduta pelos
preceitos da moral, cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver
subordinado e dedicar-me inteiramente ao serviço da Pátria, ao serviço policial-militar, à
manutenção da ordem pública e à segurança da comunidade, mesmo com o sacrifício da
própria vida.
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Bandeira do Brasil e pela minha honra, prometo cumprir os deveres de oficial da Polícia
Militar do Estado do Rio de Janeiro, e dedicar-me inteiramente ao seu serviço.
Seção III
Do Comando e da Subordinação
Art. 38 - Às praças especiais cabe a rigorosa observância das prescrições dos regulamentos que
lhes são pertinentes, exigindo-se-lhes inteira dedicação ao estudo e ao aprendizado técnico-
profissional.
Art. 39 - Cabe ao policial-militar a responsabilidade integral pelas decisões que tomar, pelas
ordens que emitir e pelos atos que praticar.
CAPÍTULO III
DA VIOLAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES E DOS DEVERES
Seção I
Conceituação
§ 1º - A violação dos preceitos da ética policial-militar será tão mais grave quanto elevado for o
grau hierárquico de quem a cometer.
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Art. 41 - A inobservância dos deveres especificados nas leis e regulamentos ou a falta de exação
no cumprimento dos mesmos, acarreta para o policial-militar responsabilidade funcional,
pecuniária, disciplinar ou penal, consoante a legislação específica ou peculiar.
Art. 42 - O policial-militar que, por sua atuação, se tornar incompatível com o cargo ou demonstrar
incapacidade no exercício de funções policiais-militares a ele inerentes, será afastado do cargo.
§ 2º - O policial-militar afastado do cargo, nas condições mencionadas neste artigo, ficará privado
do exercício de qualquer função policial-militar, até a solução do processo ou das providências
legais cabíveis.
§ 2º - A suspensão preventiva de que trata este artigo é medida acautelatória e não constitui pena.
Art. 43 - São proibidas quaisquer manifestações, tanto sobre atos superiores, quanto as de caráter
reivindicatórios ou político.
Seção II
Dos Crimes Militares
Art. 44 - O Código Penal Militar (CPM) relaciona e classifica os crimes militares, em tempo de paz
e em tempo de guerra e dispõe sobre a aplicação aos militares das penas correspondentes aos
crimes por eles cometidos, aplicando-se no que couber, aos integrantes da Polícia Militar, as
disposições estabelecidas no referido CPM.
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III - a remuneração calculada com base no soldo integral do posto ou graduação quando, não
contando 30 (trinta) anos de serviço, for transferido para a reserva remunerada ex-officio, por ter
atingido a idade-limite de permanência em atividade no posto ou na graduação ou ter sido
abrangido pela quota compulsória; e
* III - a remuneração calculada com base no saldo integral do posto ou graduação quando, não
contando 30 (trinta) anos de serviço, for transferido para a reserva remunerada ex-officio, por ter
atingido ou a idade limite de permanência na Corporação ou o tempo de permanência no posto ou,
ainda, ter sido abrangido pela quota compulsória.
* Nova redação dada pela Lei nº 2206/1993.
IV - nas condições ou nas limitações impostas na legislação e regulamentação própria:
1 - a estabilidade, quando praça com 10 (dez) ou mais anos de tempo de efetivo serviço;
2 - o uso das designações hierárquicas;
3 - a ocupação de cargo correspondente ao posto ou à graduação;
4 - a percepção de remuneração;
5 - a assistência médico-hospitalar para si e seus dependentes, assim entendida como o conjunto
de atividades relacionadas com a prevenção, conservação ou recuperação da saúde, abrangendo
serviços profissionais médicos, farmacêuticos e odontológicos, bem como o fornecimento, a
aplicação de meios e os cuidados e demais atos médicos e paramédicos necessários;
6 - o funeral para si e seus dependentes constituindo-se no conjunto de medidas tomadas pelo
Estado, quando solicitado, desde o óbito até o sepultamento condigno;
7 - a alimentação, assim entendida como as refeições fornecidas aos policiais-militares em
atividade;
8 - o fardamento, constituindo-se no conjunto de uniformes, roupa branca e de cama, fornecidos
ao policial-militar na ativa de graduação inferior a 3º Sargento e, em casos especiais, a outros
policiais-militares;
9 - a moradia para o policial-militar em atividade, compreendendo:
a) alojamento, em organização policial-militar, quando aquartelado; e
b) habitação para si e seus dependentes, em imóvel sob a responsabilidade do Estado, de acordo
com a disponibilidade existente;
10 - o transporte, assim entendido como os meios fornecidos ao policial-militar para seu
deslocamento, por interesse do serviço quando o deslocamento implicar em mudança de sede ou
de moradia; compreende também as passagens para seus dependentes e a translação das
respectivas bagagens, de residência a residência;
11 - a constituição de pensão policial-militar;
12 - a promoção;
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*VI - A duração do trabalho normal não superior a 8 (oito) horas diárias e 40 (quarenta) horas
semanais;
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§ 3º - São ainda considerados dependentes do policial-militar, desde que vivam sob sua
dependência econômica, sob o mesmo teto e quando expressamente declarados na organização
policial-militar competente:
1 - a filha, a enteada e a tutelada, quer viúvas, separadas judicialmente ou divorciadas, desde que
não recebam remuneração;
2 - a mãe solteira, a madrasta viúva, a sogra viúva ou solteira, bem como separadas judicialmente
ou divorciadas, desde que, em qualquer dessas situações, não recebam remuneração;
3 - os avós e os pais, quando inválidos ou interditos, e respectivos cônjuges, estes desde que não
recebam remuneração;
4 - o pai maior de 60 (sessenta) anos e seu respectivo cônjuge, desde que ambos não recebam
remuneração;
5 - o irmão, o cunha e o sobrinho, quando menores, ou inválidos ou interditos sem outro arrimo;
6 - a irmã, a cunhada e a sobrinha solteiras, viúvas, separadas judicialmente ou divorciadas, desde
que não recebam remuneração;
7 - o neto, órgão, menor inválido ou interdito;
8 - a pessoa que viva no mínimo há 5 (cinco) anos sob a sua exclusiva dependência econômica,
comprovada mediante justificação judicial;
* 8 - a pessoa que viva no mínimo há cinco anos sob a sua exclusiva dependência econômica,
comprovada mediante procedimento administrativo de justificação;
* Nova redação dada pelo art. 6º da Lei nº 4300/2004.
* 9 - a companheira, desde que viva em sua companhia há mais de 5 (cinco) anos, comprovada
por justificação judicial; e
* Item revogado pelo art. 8º da Lei nº 4300/2004.
10 - o menor que esteja sob sua guarda, sustento e responsabilidade, mediante autorização
judicial.
§ 4º - Para efeito do disposto nos §§ 2º e 3º deste artigo, não serão considerados como
remuneração os rendimentos não provenientes do trabalho assalariado, ainda que recebidos dos
cofres públicos, ou a remuneração que, mesmo resultante de relação de trabalho, não enseje ao
dependente do policial-militar qualquer direito à assistência previdenciária oficial.
Art. 49 - O policial-militar que se julgar prejudicado ou ofendido por qualquer ato administrativo ou
disciplinar de superior hierárquico poderá recorrer ou interpor pedido de reconsideração, queixa ou
representação, segundo legislação vigente na Corporação.
Art. 50 - Os policiais-militares são alistáveis, como eleitores, desde que oficiais, aspirantes-a-
oficial, alunos-oficiais, subtenentes e sargentos.
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condições:
1 - se contarem menos de 5 (cinco) anos de serviço serão, ao se candidatarem a cargo eletivo,
excluídos do serviço ativo, mediante demissão ou licenciamento ex-officio; e
2 - se em atividade, com 5(cinco) ou mais anos de serviço, ao se candidatarem a cargo eletivo,
serão afastados, temporariamente, do serviço ativo e agregados, considerados em licença para
tratar de interesse particular, se eleitos, serão, no ato da diplomação transferidos para a reserva
remunerada, percebendo a remuneração a que fizerem jus, em função do tempo de serviço.
Seção II
Da Remuneração
Parágrafo único - O policial-militar fará jus, ainda, a outros direitos pecuniários em casos
especiais.
Art. 52 - O soldo é irredutível e não está sujeito a penhora, seqüestro ou arresto, exceto nos casos
previstos em lei.
Art. 54 - Por ocasião de sua passagem para a inatividade, o policial-militar terá direito a tantas
quotas do soldo quantos forem os anos de serviço, computáveis para a inatividade, até o máximo
de 30 (trinta) anos, ressalvado o disposto no inciso III do caput do art. 48.
Parágrafo único - Para efeito de contagem de quotas, a fração de tempo igual ou superior a 180
(cento e oitenta) dias, será considerada 1 (um) anos.
Parágrafo único - O disposto neste artigo não se aplica aos policiais-militares da reserva
remunerada e aos reformados quanto ao exercício de mandato eletivo, quanto ao de função de
magistério ou cargo em comissão ou quanto ao contrato para prestação de serviços técnicos ou
especializados.
Art. 56 - Os proventos da inatividade serão revistos sempre que, por motivo de alteração do poder
aquisitivo da moeda, se modificarem os vencimentos dos policiais-militares em serviço ativo.
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§ 2º - A promoção é um ato administrativo e tem como finalidade básica a seleção dos policiais-
militares para o exercício de funções pertinentes ao grau hierárquico superior.
* § 3º - O Policial Militar não será promovido se estiver condenado por crime comum ou especial,
inclusive o militar, por sentença transitada em julgado, ou se estiver sendo submetido aos
Conselhos de Justificação, de Disciplina ou à Comissão de Revisão Disciplinar e, ainda, se não
satisfizer as demais condições previstas no Decreto-Lei nº 216, de 18.07.1975, e no RPP
aprovado pelo Decreto nº 7.766 de 28.11.84.
* Nova redação dada pela Lei nº 2109/1993.
Art. 59 - Não haverá promoção de policial-militar por ocasião de sua transferência para a reserva
remunerada ou reforma.
* I – Coronéis: 1/6 (um sexto) do efetivo previsto, nos respectivos Quadros; (NR)
Nova redação dada pela Lei 8976/2020.
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* III – majores: 1/15 (um quinze avos) do efetivo previsto, nos respectivos Quadros.
*( Nova redação dada pelo art.1º da Lei 3498/2000)
IV - Nos Quadros de que trata o item 2 do inciso I do art. 96:
* IV . - Nos Quadros de que trata o item 3 do inciso I do art. 96:
* Nova redação dada pela Lei nº 794/1984.
1 - Oficiais do último posto previsto na hierarquia do seu Quadro: 1/10 do respectivo Quadro;
2 - Oficiais do penúltimo posto previsto na hierarquia do seu Quadro: 1/12 do respectivo Quadro.
§ 1º - O número de vagas para promoção obrigatória em cada ano-base para os postos relativos
aos incisos I, II, III e IV deste artigo, será fixado pelo Comandante Geral até o dia 15 de janeiro do
ano seguinte.
§ 2º - As frações que resultarem da aplicação das proporções estabelecidas neste artigo, serão
adicionadas cumulativamente aos cálculos correspondentes dos anos seguintes, até completar-se,
pelo menos 1 (um) inteiro, que, então será computado para obtenção de uma vaga para promoção
obrigatória.
Art. 61 - Férias são afastamentos totais do serviço, anual e obrigatoriamente concedidos aos
policiais-militares para descanso, a partir do último mês do ano a que se referem e durante todo o
ano seguinte.
§ 3º - A concessão de férias não é prejudicada pelo gozo anterior de licença para tratamento de
saúde, licença especial, por punição anterior decorrente de transgressão disciplinar, pelo estado
de guerra ou para que sejam cumpridos atos de serviço, bem como não anula o direito àquelas
licenças.
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Art. 62 - Os policiais-militares têm direito, ainda, aos seguintes períodos de afastamento total do
serviço, obedecidas as disposições legais e regulamentares, por motivo de:
I - núpcias: 8 (oito) dias;
II - luto: 8 (oito)dias;
III - instalação: até 10 (dez) dias;
IV - trânsito: até 15 (quinze) dias.
Art. 63 - As férias e outros afastamentos mencionados nesta seção são concedidos com a
remuneração prevista na legislação própria e computados como tempo de efetivo serviço para
todos os efeitos legais.
Seção V
Das Licenças
Art. 65 - A licença especial é a autorização para afastamento total do serviço, relativa a cada
decênio de tempo de efetivo serviço prestado, concedida ao policial-militar que a requeira, sem
que implique em qualquer restrição para a sua carreira.
§ 1º - A licença especial tem a duração de 6 (seis) meses, a ser gozada de uma só vez, podendo
ser parcelada em 2 (dois) ou 3 (três) meses, quando solicitado pelo interessado e julgado
conveniente pelo Comandante Geral da Corporação.
§ 3º - Os períodos de licença especial não gozados pelo policial-militar são computados em dobro
para fins exclusivos de contagem de tempo para a passagem para a inatividade e, nesta situação,
para todos os efeitos legais.
§ 4º - A licença especial não é prejudicada pelo gozo anterior de qualquer licença para tratamento
de saúde e para que sejam cumpridos atos de serviço, bem como não anula o direito àquelas
licenças.
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Art. 66 - A licença para tratar de interesse particular é a autorização para afastamento total do
serviço, concedida ao policial-militar com mais de 10 (dez) anos de efetivo serviço, que a requeira
com aquela finalidade.
* Art. 66 - A licença para tratar de interesse particular é a autorização para afastamento total do
serviço, concedida ao policial militar com mais de 05 (cinco) anos de efetivo serviço, que a
requeira com aquela finalidade, e somente poderá ser requerida a cada 10 (dez) anos da primeira
concessão.
* Nova redação dada pela Lei 7714/2017.
§ 1º - A licença de que trata este artigo será sempre concedida com prejuízo da remuneração e da
contagem do tempo de efetivo serviço, exceto, quanto a este último, para fins de indicação para a
quota compulsória.
§ 2º - A policial-militar (PM-Fem) casada terá direito a licença para tratar de interesse particular,
independentemente de seu tempo de efetivo serviço, quando o marido for mandado servir, ex-
officio, fora do Estado do Rio de Janeiro, seja em outro ponto do território nacional ou no
estrangeiro, dependendo a licença de requerimento devidamente instruído.
Art. 67 - À policial-militar (PM-Fem) gestante será concedida, mediante inspeção médica, licença
para tratamento de saúde própria, por quatro meses, sem qualquer prejuízo dos vencimentos a
que fizer jus.
Parágrafo único - Salvo prescrição médica em contrário, a licença a que se refere este artigo será
concedida a partir do início do oitavo mês de gestação.
Art. 68 - As licenças poderão ser interrompidas a pedido ou nas condições estabelecidas neste
artigo.
§ 2º - A interrupção de licença para tratar de interesse particular será definitiva quando o policial-
militar for reformado ou transferido ex-officio para a reserva remunerada.
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Art. 72 - Somente em caso de flagrante delito, o policial-militar poderá ser preso por autoridade
policial, ficando esta obrigada a entregá-lo imediatamente à autoridade policial-militar mais
próxima, só podendo retê-lo na delegacia ou posto policial durante o tempo necessário à lavratura
do flagrante.
§ 2º - Se durante o processo e julgamento no foro civil, houver perigo de vida para qualquer preso
policial-militar, o Comandante Geral da Polícia Militar, mediante requisição da autoridade judiciária,
mandará guardar os pretórios ou tribunais por força policial-militar.
Art. 74 - Os uniformes da Polícia Militar, com seus distintivos, insígnias e emblemas, são privativos
dos policiais-militares e simbolizam a autoridade policial-militar com as prerrogativas que lhe são
inerentes.
Art. 75 - O uso dos uniformes com seus distintivos, insígnias e emblemas, bem como os modelos,
descrição, composição, peças acessórias e outras disposições, são os estabelecidos na
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Art. 76 - O policial-militar fardado tem as obrigações correspondentes ao uniforme que use e aos
distintivos, aos emblemas ou às insígnias que ostente.
Art. 77 - É vedado a qualquer elemento civil ou organizações civis usar uniformes ou ostentar
distintivos, insígnias ou emblemas que possam ser confundidos com os adotados na Polícia Militar.
Parágrafo único - São responsáveis pela infração das disposições deste artigo, além dos
indivíduos que a tenham cometido, os diretores ou chefes de repartições, organizações de
qualquer natureza, firma ou empregadores, empresas e institutos ou departamentos que tenham
adotado ou consentido sejam usados uniformes ou ostentado distintivos, insígnias ou emblemas
que possam ser confundidos com os adotados na Polícia Militar.
TÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES DIVERSAS
CAPÍTULO I
DAS SITUAÇÕES ESPECIAIS
Seção I
Da Agregação
Art. 79 - O policial-militar será agregado e considerado, para todos os efeitos legais, como em
serviço ativo, quando:
I - For nomeado para cargo policial-militar ou considerado de natureza policial-militar ou de
interesse policial-militar estabelecido em lei ou decreto, não previsto nos quadro de organização
da Polícia Militar, exceção feita aos membros das comissões de estudo ou de aquisição feita aos
membros das comissões de estudo ou de aquisição de material e aos estagiários para
aperfeiçoamento de conhecimentos policiais-militares em organizações militares ou industriais,
ainda que no estrangeiro;
II - for posto à disposição exclusiva de outra Corporação para ocupar cargo policial-militar ou
considerado de natureza policial-militar;
III - aguardar a transferência ex-officio para a reserva remunerada, por ter sido enquadrado em
quaisquer requisitos que a motivaram; e
IV - o órgão competente para formalizar o respectivo processo tiver conhecimento oficial do pedido
de transferência do policial-militar para a reserva remunerada.
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posse do novo cargo, até o regresso à Polícia Militar ou a transferência ex-officio para a reserva
remunerada.
§ 2º - A agregação de policial-militar no caso do inciso III é contada a partir da data indicada no ato
que tornar público o respectivo evento.
Art. 80 - O policial-militar será agregado quando for afastado temporariamente do serviço ativo por
motivo de:
I - ter sido julgado incapaz temporariamente, após um ano contínuo de tratamento;
II - haver ultrapassado um ano contínuo de licença para tratamento de saúde própria;
III - haver ultrapassado 6 (seis) meses contínuos de licença para tratar de interesse particular;
IV - haver ultrapassado 6 (seis) meses contínuos em licença para tratamento de saúde de pessoa
da família;
V - ter sido julgado incapaz definitivamente, enquanto tramita o processo de reforma;
VI - ter sido considerado oficialmente extraviado;
VII - haver sido esgotado o prazo que caracteriza o crime de deserção previsto no Código Penal
Militar, se oficial ou praça com estabilidade assegurada;
VIII - como desertor, ter-se apresentado voluntariamente, ou ter sido capturado e reincluído a fim
de se ver processar;
IX - se ver processar, após ficar exclusivamente à disposição da Justiça Comum;
X - ter sido condenado a pena restritiva de liberdade superior a 6 (seis) meses, em sentença
transitada em julgado, enquanto durar a execução, excluído o período de sua suspensão
condicional, se concedida esta, ou até ser declarado indigno de pertencer à Polícia Militar ou com
ela incompatível;
XI - ter sido condenado à pena de suspensão do exercício do posto, graduação, cargo ou função
prevista no Código Penal Militar;
XII - ter passado à disposição de qualquer Ministério, de órgãos do Governo Federal, dos
Governos Estaduais, dos Territórios ou do Distrito Federal, para exercer função de natureza civil;
XIII - ter sido nomeado para qualquer cargo público civil temporário, não eletivo, inclusive da
administração indireta; e
XIV - ter-se candidatado a cargo eletivo desde que conte 5 (cinco) ou mais anos de serviço.
§ 1º - A agregação de policial-militar nos casos dos incisos I, II, III e IV é contada a partir do
primeiro dias após os respectivos prazos e enquanto durar o evento.
§ 2º - A agregação de policial-militar nos casos dos incisos V, VI, VII, VIII, IX, X e XI é contada a
partir da data indicada no ato que tornar público o respectivo evento.
§ 3º - A agregação de policial-militar nos casos dos incisos XII e XIII é contada a partir da data de
posse no novo cargo, até o regresso à Polícia Militar ou transferência ex-officio para a reserva
remunerada.
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mais antigos.
Art. 83 - A agregação se faz por ato do Governador do Estado, para os Oficiais, e pelo
Comandante Geral da Polícia Militar, para as praças.
Seção II
Da reversão
Art. 84 - Reversão é o ato pelo qual o policial-militar agregado retorna ao respectivo Quadro tão
logo cesse o motivo que determinou a sua agregação, voltando a ocupar o lugar que lhe competir
na respectiva escala numérica, na primeira vaga que ocorrer, observado o disposto no § 3º do art.
98.
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§ 3º - O policial-militar promovido por bravura, sem haver vaga, ocupará a primeira vaga aberta,
observado o disposto no § 3º do art. 98, deslocando o critério de promoção a ser seguido para a
vaga seguinte.
§ 3º - O Policial-Militar promovido por bravura ou por tempo de serviço, sem haver vaga, ocupará a
primeira vaga aberta, observado o disposto no § 3º do art. 98, deslocando o critério de promoção a
ser seguido para a vaga seguinte.
* Nova redação dada pela Lei nº 764/1984
* § 5º - Não numerado é a situação na qual se encontra o Policial Militar promovido por força de
Lei de iniciativa privativa do Governador do Estado, conforme dispõe o art. 112, § 1º, inciso II,
alínea "a" da Constituição do Estado do Rio de Janeiro, sem ocupar vaga no Quadro, situação
esta que ficará inalterada enquanto permanecer no posto ou graduação que a motivou, sendo
respeitada sua antigüidade com todos os direitos assegurados pelos diversos diplomas legais
afetos ao Policial Militar.
* Acrescentado pela Lei nº 3793/2002.
Seção IV
Do Ausente e do Desertor
Art. 87 - É considerado ausente o policial-militar que, por mais de 24 (vinte e quatro) horas
consecutivas:
I - deixar de comparecer à sua organização policial-militar, sem comunicar qualquer motivo de
impedimento; e
II - ausentar-se, sem licença, da organização policial-militar onde serve ou local onde deve
permanecer.
Parágrafo único - Decorrido o prazo mencionado neste artigo, serão observadas as formalidades
previstas em legislação específica.
Art. 88 - O policial-militar é considerado desertor nos casos previstos na legislação penal militar.
Seção V
Do Desaparecido e do Extraviado
Parágrafo único - A situação de desaparecimento só será considerada quando não houver indício
de deserção.
Art. 90 - O policial-militar que, na forma do artigo anterior, permanecer desaparecido por mais de
30 (trinta) dias, será oficialmente considerado extraviado.
CAPÍTULO II
DA EXCLUSÃO DO SERVIÇO ATIVO
Seção I
Da Ocorrência
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organização policial-militar a que estiver vinculado o policial-militar, decorre dos seguinte motivos:
I - transferência para a reserva remunerada;
II - reforma;
III - demissão;
IV - perda de posto e patente;
V - licenciamento;
VI - exclusão a bem da disciplina;
VII - deserção;
VIII - falecimento; e
IX - extravio.
Parágrafo único - A exclusão do serviço ativo será processada após a expedição de ato do
Governador do Estado, quando oficial, ou do Comandante Geral da Polícia Militar, quando praça.
§ 1º - O oficial da ativa pode pleitear transferência para a reserva remunerada mediante inclusão
voluntária na quota compulsória.
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* § 2º - No caso de o policial militar haver realizado qualquer curso ou estágio de duração superior
a 06 (seis) meses, por conta do Erário, no exterior ou em outro Estado da Federação, sem haver
decorrido 03 (três) anos de seu término, a transferência para a reserva remunerada só será
concedida mediante indenização de todas as despesas correspondentes a realização do referido
curso ou estágio, inclusive as diferenças de vencimentos. (NR)
* Nova redação dada pela Lei nº 4475/2004.
* § 3º - Não será concedida transferência para reserva remunerada, a pedido, ao policial militar
que ou estiver respondendo à sindicância, ou a inquérito policial ou extra-policial, ou a processo
penal ou administrativo, ou cumprindo pena de qualquer natureza ou sanção disciplinar.
* Nova redação dada pela Lei nº 2206/1993.
* § 3º - Poderá ser concedida transferência para a reserva remunerada, a pedido, a título precário,
ao Policial Militar que estiver respondendo à sindicância ou a inquérito policial ou extra-policial, ou
a processo penal ou administrativo condicionada a sua efetivação no transitado em julgado
daqueles procedimentos legais.
* Nova redação dada pela Lei nº 4024, de 11/12/2002
Art. 96 - A transferência ex-officio para a reserva remunerada verificar-se-á sempre que o policial-
militar incidir em um dos seguintes casos:
I - atingir os seguintes limites:
1 - nos Quadros de Oficiais Policiais-Militares (QOPM), nos Quadros de Oficiais de Saúde (QOS) e
nos Quadros, em extinção, de Serviço de Saúde (QSS), Especial de Saúde (QES) e do Corpo de
Bombeiros (QCB):
Postos: idades:
Coronel PM
.................................................... 59
Tenente-Coronel PM
......................................................................56
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Major PM ........................................................................... 52
Capitão PM e Oficiais Subalternos ................................... 48
2 - nos demais Quadros de Oficiais existentes na Polícia Militar e não constantes do item 1 deste
inciso:
Postos: idades:
Tenente-Coronel PM ......................................................... 60
Major PM ........................................................................... 58
Capitão PM ....................................................................... 56
Primeiro-Tenente PM ........................................................ 54
Segundo-Tenente PM ....................................................... 52
Postos: Idades:
Coronel PM......................................................................................59
Tenente Coronel PM........................................................................56
Major PM..........................................................................................52
Capitão PM e Oficiais Subalternos..................................................48
2 - nos Quadros de Oficiais de Saúde e nos Quadros, em extinção, de Serviço de Saúde (QSS) e
Especiais de Saúde (QES):
Em qualquer posto..................................................................59 anos
3 - nos demais Quadros de Oficiais existentes na Polícia Militar e não constantes dos itens 1 e 2
deste inciso:
Postos: Idades
Tenente Coronel PM 60
Major PM 58
Capitão PM 56
1º Tenente PM 54
2º Tenente PM 52
Graduações: Idades
Subtenente PM 52
1º Sargento PM 50
2º Sargento PM 48
3º Sargento PM 47
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Cabo PM e Soldado PM 52
* Redação dada pela Lei nº 467/81
Postos: Idades:
Coronel PM......................................................................................59
Tenente Coronel PM........................................................................56
Major PM..........................................................................................52
Capitão PM e Oficiais Subalternos..................................................48
2 - nos Quadros de Oficiais de Saúde e nos Quadros, em extinção, de Serviço de Saúde (QSS) e
Especiais de Saúde (QES):
Em qualquer posto..................................................................59 anos
3 - nos demais Quadros de Oficiais existentes na Polícia Militar e não constantes dos itens 1 e 2
deste inciso:
Postos: Idades
Tenente Coronel PM 60
Major PM 58
Capitão PM 56
1º Tenente PM 54
2º Tenente PM 52
Graduações: Idades
Subtenente PM 52
1º Sargento PM 50
2º Sargento PM 48
3º Sargento PM 47
Cabo PM e Soldado PM 52
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1 - 6 (seis) anos de permanência no último posto previsto na hierarquia do seu Quadro, desde que
conte ou venha a contar 28 (vinte e oito) ou mais anos de efetivo serviço;
2 - 4 (quatro) anos de permanência no último posto previsto na hierarquia do seu Quadro, desde
que conte ou venha a contar 35 (trinta e cinco) anos ou mais de efetivo serviço;
* II - ultrapassar o oficial superior:
1 - 6 (seis) anos de permanência no último posto previsto na hierarquia de seu Quadro, desde que
conte ou venha a contar 28 (vinte e oito) ou mais anos de efetivo serviço, com exceção dos
Coronéis PM do QOPM nomeados para exercer os cargos de Secretário de Estado da Polícia
Militar (Comandante Geral) e de Secretário de Estado Chefe do Gabinete Militar.
2 - 4 (quatro) anos de permanência no último posto previsto na hierarquia de seu Quadro, desde
que conte ou venha a contar 35 (trinta e cinco) anos ou mais de efetivo serviço, com exceção dos
Coronéis PM nomeados para exercer os cargos de Secretário de Estado da Polícia Militar
(Comandante Geral) e de Secretário de Estado Chefe do Gabinete Militar.
§ 1º - A transferência para a reserva processar-se-á à medida em que o policial-militar for
enquadrado em um dos incisos deste artigo, salvo quanto as exceções previstas nos ítens 1 e 2 do
inciso II, casos em que a transferência para a reserva será processada quando da exoneração dos
ocupantes daqueles cargos, desde que tenham completado os tempos estabelecidos no citado
inciso, excetuada, também, a hipótese prevista no inciso IV, caso em que será processada na
primeira quinzena de março
* Nova redação dada pela Lei nº 1180/1987
* II - 5 (cinco) anos de permanência no último posto previsto na hierarquia de seu quadro, desde
que conte ou venha a contar 28 (vinte e oito) ou mais anos de efetivo serviço, mantidas as
exceções previstas na Lei nº 1180/87.
* Nova redação dada pela Lei nº 1657/1990.
* II - Ultrapassar o Oficial Superior 5 (cinco) anos de permanência no último posto previsto na
hierarquia de seu Quadro, desde que conte ou venha a contar 28 (vinte e oito) ou mais anos de
efetivo serviço, com exceção dos Coronéis PM do QOPM nomeados para exercer os cargos de
Secretário de Estado da Polícia Militar (Comandante-Geral), Chefe do Estado-Maior e
Subsecretário de estado da Polícia Militar e de Secretário e Subsecretário de Estado do Gabinete
Militar da Governadoria do estado.
* Nova redação dada pela Lei nº 1819/1991.
* II - quando completar o Oficial Superior 4 (quatro) anos de permanência no último posto previsto
na hierarquia de seu Quadro, desde que tenha, no mínimo, ou venha a ter, também no mínimo, 28
(vinte e oito) anos de efetivo serviço;
* Nova redação dada pela Lei nº 2206/1993
* II – quando completar o Oficial Superior 6 (seis) anos de permanência no último posto previsto na
hierarquia de seu Quadro, desde que tenha, no mínimo, ou venha a ter, também no mínimo, 30
(trinta) anos de efetivo serviço;
*( Nova redação dada pelo art.1º da Lei 3498/2000)
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III - ultrapassar o oficial intermediário 5 (cinco) anos no último posto previsto na hierarquia de seu
Quadro, desde que conte ou venha a contar 28 (vinte e oito) ou mais anos de efetivo serviço:
III - quando completar o Oficial Intermediário 4 (quatro) anos de permanência no último posto
previsto na hierarquia de seu Quadro, desde que tenha, no mínimo 28 (vinte e oito) anos de efetivo
serviço;
* Nova redação dada pela Lei nº 2206/1993
III – quando completar o Oficial Intermediário 6 (seis) anos de permanência no último posto
previsto na hierarquia de seu Quadro, desde que tenha no mínimo, ou venha a ter, também no
mínimo, 30 (trinta) anos de efetivo serviço;
*( Nova redação dada pelo art.1º da Lei 3498/2000)
* III – quando completarem os demais Oficiais Superiores 06 (seis) anos de permanência no último
posto previsto na hierarquia de seus respectivos Quadros, desde que contem com 30 (trinta) anos
de efetivo serviço;
* Nova redação dada pela Lei nº 5233/2008.
V - for a praça abrangida pelo quota compulsória, na forma a ser regulada pelo Governador do
Estado, por proposta do Comandante Geral da Polícia Militar;
* V - quando, se Oficial, concorrendo à constituição de Quadro de Acesso, estiver considerado
inabilitado para promoção, em caráter definitivo;
* Nova redação dada pela Lei nº 2206/1993
VI - for o oficial considerado não habilitado para o acesso, em caráter definitivo, no momento em
que vier a ser objeto de apreciação para ingresso em Quadro de Acesso;
* VI- quando, em se tratando de Tenente-Coronel:
1 - ou deixar de figurar no Quadro de Acesso pelo número de vezes fixado na legislação
disciplinadora das promoções, desde que conte, no mínimo, 25 (vinte e cinco) anos de efetivo
serviço;
2 - ou contar, no mínimo, 28 (vinte e oito) anos de efetivo serviço e for considerado inabilitado.
a) ou para o acesso, por estar definitivamente impedido de realizar o Curso exigido para promoção
a Coronel PM;
b) ou para o acesso a Coronel PM, por 2 (duas) vezes, consecutivas ou não, pela Comissão de
Promoção de Oficiais, mesmo sem concorrer à constituição do Quadro de Acesso;
** 3 - ou por não ter sido escolhido, por 2 (duas) vezes, consecutivas ou não, para a promoção ao
posto de Coronel PM, caso, em vez dele, tenha sido promovido Oficial PM mais moderno;
* Nova redação dada pela Lei nº 2206/1993
** ( Revogado pelo art. 1º da Lei nº 4024, de 11/12/2002 )
* 3 – ou por não ter sido escolhido após a inclusão em 04 (quatro) quadros de acesso,
consecutivos ou não, para a promoção ao posto de Coronel PM, desde que conte com 30 (trinta)
anos de efetivo serviço prestado à Corporação.
* Incluído pela Lei nº 5233/2008.
VII - deixar o Tenente-Coronel PM de figurar no Quadro de Acesso, pelo número de vezes fixado
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na legislação de promoção, desde que conte 25 (vinte e cinco) ou mais anos de efetivo serviço;
* VII - Deixar o Tenente-Coronel PM de figurar no Quadro de Acesso, pelo número de vezes fixado
na legislação de promoção desde que conte 25 (vinte e cinco) ou mais anos de efetivo exercício
ou for o Tenente-Coronel PM preterido por Oficiais PM mais modernos, na promoção ao posto de
Coronel PM, mesmo sem integrar o Quadro de Acesso, na forma prevista nos artigos 29 e 30 do
Decreto-Lei nº 216, de 18/07/75, com qualquer tempo de serviço prestado à Corporação.
* Nova redação dada pela Lei nº 1657/1990.
VII - quando ultrapassar 2 (dois) anos, contínuos ou não, em licença para tratamento de interesse
particular;
* Nova redação dada pela Lei nº 2206/1993
VIII - for o Tenente-Coronel PM inabilitado para o acesso por estar definitivamente impedido de
realizar o curso exigido para a promoção a Coronel PM, desde que conte 25 (vinte e cinco) ou
mais anos de efetivo serviço:
*VIII - for o Tenente-Coronel PM, desde que, conte, com 28 (vinte e oito) anos ou mais de efetivo
serviço:
1 - inabilitado para o acesso, por estar definitivamente impedido de realizar o Curso exigido para a
promoção a Coronel PM;
2 - inabilitado para o acesso a Coronel PM por 2 (duas) vezes, consecutivas ou não, pela
Comissão de Promoção de Oficiais, mesmo sem concorrer à constituição de Quadro de Acesso;
* Nova redação dada pela Lei nº 794/1984.
* 3 - inabilidade por não ter sido escolhido, por duas vezes consecutivas ou não, para a promoção
ao posto de coronel PM, caso seja promovido Oficial PM mais moderno.
* Acrescentado pela Lei nº 1235/87.
VIII - quando ultrapassar 2 (dois) anos contínuos, em licença para tratamento de saúde de pessoa
da família;
* Nova redação dada pela Lei nº 2206/1993
X - ultrapassar 2 (dois) anos contínuos em licença para tratamento de saúde de pessoa da família;
* X - quando, aceitando cargo, emprego ou função pública civil temporária, não eletiva, da
administração direta, indireta ou fundacional, permanecer, na condição de agregado, afastado por
mais de 2 (dois) anos, contínuos ou não (art. 42, § 4º, da Constituição Federal);
* Nova redação dada pela Lei nº 2206/1993
XI - passar a exercer cargo ou emprego público permanente, estranho à sua carreira, cujas
funções não sejam magistério;
*XI - passar a exercer cargo ou emprego público permanente, estranhos a sua carreira, cujas
funções sejam de magistério;
* Nova redação dada pela Lei nº 794/1984.
* XI - quando for diplomado em cargo eletivo, na forma do inciso II do § 8º do art. 14 da
Constituição Federal;
* Nova redação dada pela Lei nº 2206/1993
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XII - ultrapassar 2 (dois) anos de afastamento, contínuos ou não, agregado em virtude de ter
passado a exercer cargo ou emprego público civil temporário, não eletivo, inclusive da
administração indireta, ressalvado o exercício de cargo de interesse policial-militar assim definido
em legislação própria;
* XII - quando, em se tratando de Subtenente PM ou 1º Sargento PM, for considerado pela
Comissão de Promoções de Praças com conceito profissional desfavorável para ingresso no
Curso de Habilitação ao QOA/QOE, por 2 (duas) vezes, consecutivas ou não, desde que tenha, no
mínimo, ou venha a ter, também no mínimo, 30 (trinta) anos de efetivo exercício.
* Nova redação dada pela Lei nº 2206/1993
XIII - ser diplomado em cargo eletivo, na forma do item 2, parágrafo único, do art. 50.
* XIV - For o Subtenente PM ou 1º. Sargento PM considerado inabilitado para inclusão em Quadro
de Acesso ao Curso de Habilitação ao QOA/QOE, por 2 (duas) vezes, consecutivas ou não, pela
Comissão de Promoções de Praças, desde que conte mais de 30 (trinta) anos de efetivo serviço.
* Inciso acrescentado pelo artigo 4º da Lei nº 820/1984
* XV- Completar 32 (trinta e dois) anos de efetivo serviço prestados à Corporação, com exceção
dos Coronéis PM do QOPM nomeados para exercer os cargos de Secretário de Estado da Polícia
Militar (Comandante-Geral), Chefe do Estado-Maior e Subsecretário de Estado da Polícia Militar e
de Secretário e Subsecretário de Estado do Gabinete Militar da Governadoria do estado.
* Nova redação dada pela Lei nº 1819/1991.
Revogado pela Lei nº 1900/91
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* § 1º Excetuam-se da regra do caput deste artigo os Oficiais Superiores ocupantes dos cargos de
Secretário de Estado, de Coordenador Militar da Secretaria de Estado da Casa Civil, de
Comandante-Geral da Polícia Militar, de Coordenador-Adjunto da Coordenadoria Militar da
Secretaria de Estado da Casa Civil, de Chefe do Estado-Maior Geral da Polícia Militar, de Chefe
de Gabinete do Comando-Geral da Polícia Militar, de Corregedor Interno da Polícia Militar, de
Comandantes dos 1º, 2º, 3º e 4º Comando de Policiamento da área, bem como os demais Oficiais
Superiores da Polícia Militar em exercício de cargo ou função na Coordenadoria Militar da Casa
Civil, os quais, preenchidos os requisitos elencados neste artigo, serão transferidos para a
inatividade quando de suas exonerações ou dispensas dos respectivos cargos ou funções.
* Nova redação dada pela Lei nº 5233/2008.
* §1º Excetuam-se da regra do caput deste artigo os Oficiais Superiores ocupantes dos cargos de
Secretário de Estado, de Coordenador Militar da Secretaria de Estado da Casa Civil, de funções
similares na Assessoria Militar da Presidência da Alerj, na Diretoria Geral de Segurança
Institucional do Tribunal de Justiça, Na Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Ministério
Público, de Comandante-Geral da Polícia Militar, de Coordenador-Adjunto da Coordenadoria
Militar da Secretaria de Estado da Secretaria de Estado da Casa Civil, de Chefe do Estado-Maior
Geral da Polícia Militar, de Chefe de Gabinete do Comando-Geral da Polícia Militar, de Corregedor
Interno da Polícia Militar, de Comandantes dos 1º, 2º, 3º e 4º Comando de Policiamento da área,
bem como os demais Oficiais Superiores da Polícia Militar em exercício de cargo ou função na
Coordenadoria Militar da Casa Civil, os quais, preenchidos os requisitos elencados neste artigo,
serão transferidos para a inatividade quando de suas exonerações ou dispensas dos respectivos
cargos ou funções. (NR)
* Nova redação dada pela Lei nº 5793/2010.
* §1º Excetuam-se da regra do caput deste artigo os Oficiais Superiores ocupantes dos cargos de
Secretário de Estado, de Coordenador Militar da Secretaria de Estado da Casa Civil, de funções
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* § 1º - Excetuam-se da regra do caput deste artigo os Oficiais Superiores ocupantes dos cargos
de Secretário de Estado, de Coordenador Militar da Secretaria de Estado da Casa Civil, de
funções similares na Assessoria Militar da Presidência da Assembleia Legislativa do Estado do Rio
de Janeiro - ALERJ, na Diretoria-Geral de Segurança Institucional do Tribunal de Justiça, na
Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Ministério Público, de Comandante Geral da Polícia
Militar, de Coordenador Adjunto da Coordenadoria Militar da Secretaria de Estado da Casa Civil,
de Chefe do Estado-Maior Geral da Polícia Militar, de Chefe de Gabinete do Comando-Geral da
Polícia Militar, de Corregedor Interno da Polícia Militar, de Comandantes dos 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, e
7º Comando de Policiamento da área, bem como os demais Oficiais Superiores da Polícia Militar
em exercício de cargo ou função na Coordenadoria Militar da Casa Civil e do Tribunal de Contas
do Estado do Rio de Janeiro e da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, os quais,
preenchidos os requisitos elencados neste artigo, serão transferidos para a inatividade quando de
suas exonerações ou dispensas dos respectivos cargos ou funções.
* Nova redação dada pela Lei 7289/2016.
* § 1º Excetuam-se da regra do caput deste artigo os Oficiais Superiores ocupantes dos cargos de
Secretário de Estado, de Coordenador Militar da Secretaria de Estado da Casa Civil, de funções
similares na Assessoria Militar da Presidência da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de
Janeiro - ALERJ, na Diretoria-Geral de Segurança Institucional do Tribunal de Justiça, na
Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Ministério Público, de Comandante Geral da Polícia
Militar, de Coordenador Adjunto da Coordenadoria Militar da Secretaria de Estado da Casa Civil,
de Chefe do Estado-Maior Geral da Polícia Militar, de Chefe de Gabinete do Comando-Geral da
Polícia Militar, de Corregedor Interno da Polícia Militar, de Comandantes dos 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, e
7º Comando de Policiamento da área, Comandantes do Comando de Operações Especiais,
Comando de Policiamento Especializado, Comando de Polícia Ambiental, Coordenadoria de
Polícia Pacificadora, bem como os demais Oficiais Superiores da Polícia Militar em exercício de
cargo ou função na Coordenadoria Militar da Casa Civil e do Tribunal de Contas do Estado do Rio
de Janeiro e da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, os quais, preenchidos os
requisitos elencados neste artigo, serão transferidos para a inatividade quando de suas
exonerações ou dispensas dos respectivos cargos ou funções.
* Nova redação dada pela Lei 7554/2017.
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inatividade.
* § 5º - Ficam excetuados da regra fixada no inciso X deste artigo os policiais militares que servem
na Secretaria de Estado da Polícia Militar e no Gabinete Militar da Governadoria do Estado, os
quais, por exercerem funções de natureza tipicamente policial militar, não passarão à condição de
agregados (art. 42, § 4º, da Constituição Federal).
* Nova redação dada pela Lei nº 2206/1993
* § 6º - Para fins do disposto nos incisos II e III, ao completar 4 (quatro) anos de permanência no
último posto previsto na hierarquia de seus Quadros os oficiais superiores e intermediários
passarão a condição de Não Numerados (NN);
*( Nova redação dada pelo art. 1º da Lei 3408/2000)
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* * § 8º O Oficial PM enquadrado nas hipóteses previstas nos §§ 6º e 7º deste artigo gozará dos
direitos de sua antiguidade e ocupará o mesmo lugar na escala hierárquica, substituindo-se a
numeração ordinária no almanaque pela designação Não-Numerado (NN)”. (NR)
Nota: o art. 2º da Lei nº 4024, de 11/12/2002 "Art. 2º - Será promovido ao posto de Coronel PM o
Tenente Coronel PM, integrante do Quadro de Acesso por Merecimento (QAM), contando, no
mínimo, com 32 (trinta e dois) anos de serviço, que requerer promoção à Comissão de Promoção
de Oficiais da Polícia Militar (CPOPM).
§ 1º - O requerimento que trata este artigo deverá ser protocolizado até 10 (dez) dias antes das
datas de promoções previstas na legislação em vigor, e as vagas porventura surgidas, serão
preenchidas a partir de 1º de janeiro de 2003.
§ 2º - O Coronel PM promovido com base neste artigo passará, automaticamente, para a reserva
remunerada, na data de sua promoção."
Art. 98 - Para assegurar o número de vagas à promoção na forma estabelecida no art. 60, quando
este número não tenha sido alcançado com as vagas ocorridas durante o ano considerado ano-
base, aplicar-se-á a quota compulsória a que se refere o artigo anterior.
§ 1º - A quota compulsória é calculada deduzindo-se das vagas fixadas para o ano-base para um
determinado posto:
1 - as vagas fixadas para o posto imediatamente superior no referido ano-base; e
2 - as vagas havidas durante o ano-base e abertas a partir de 1º de janeiro até 31 de dezembro,
inclusive.
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Art. 99 - A indicação dos oficiais que integrarem a quota compulsória obedecerá às seguintes
prescrições:
II - se o número de oficiais voluntários na forma do inciso I não atingir o total de vagas da quota
fixada em cada posto, esse total será completado, ex-officio, pelos oficiais que:
II – Se o número de Oficiais voluntários na forma do inciso I não atingir o total de vagas da quota
fixada em cada posto, este total será completado, ex offício, pelos Oficiais que forem os mais
idosos e, em caso de mesma idade, os mais antigos.
*( Nova redação dada ao § 1º, pelo art. 1º da Lei 3408/2000)
§ 1º - Aos oficiais excedentes e aos agregados aplicam-se as disposições deste artigo e os que
forem relacionados para a compulsória serão transferidos para a reserva juntamente com os
demais componentes da quota, não sendo computados, entretanto, no total das vagas fixadas.
§ 1º - Aos Oficiais excedentes, aos agregados e aos “não numerados” em virtude de lei especial
aplicam-se as disposições deste artigo, e os que forem relacionados para a compulsória serão
transferidos para a reserva remunerada juntamente com os demais componentes da quota não
sendo computados entretanto, no total das vagas fixadas.
* Nova redação dada pela Lei nº 794/1984.
§ 2º - Computar-se-á, para fins de aplicação da quota compulsória, no caso previsto no item 1 do
inciso II deste artigo, como tempo de efetivo serviço, o acréscimo a que se refere o inciso II do art.
132.
* § 1º - O Oficial indicado para integrar a quota compulsória, na forma do inciso II, passará a
condição de Não Numerado (NN), podendo permanecer nesta situação até incidir em outro
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* § 2º - O Oficial que permanecer na situação indicada no parágrafo anterior gozará dos direitos de
sua antigüidade e ocupará o mesmo lugar na escala hierárquica, substituindo-se a numeração
ordinária no Almanaque pela designação Não Numerado (NN).
*( Nova redação dada ao § 1º, pelo art. 1º da Lei 3408/2000)
* § 4º -
* Revogado pela Lei nº 2109/1993.
*§ 5º - Durante os anos de 1991, 1992, 1993 e 1994 a fração a que se refere o inciso I do art. 60
será de ¼ do efetivo existente nos respectivos Quadros.
* Acrescentado pela Lei nº 1900/1991.
* § 6º - Os Oficiais ocupantes dos cargos mencionados na alínea “a” do § 1º do art. 96 não serão
apreciados pelo órgão próprio da Polícia Militar nem concorrerão à indicação para integrarem a
quota compulsória.
* Acrescentado pela Lei nº 2315/1994.
Art. 100 - O órgão competente da Polícia Militar organizará, até o dia 31 (trinta e um) de janeiro de
cada ano, a lista dos oficiais destinados a integrarem a quota compulsória, na forma do artigo
anterior.
§ 2º - Não serão relacionados para integrarem a quota compulsória os oficiais que estiverem
agregados por terem sido declarados extraviados ou desertores.
Seção III
Da Reforma
Art. 101 - A passagem do policial-militar à situação de inatividade, mediante reforma, se efetua ex-
officio.
Art. 102 - A reforma de que trata o artigo anterior será aplicada ao policial-militar que:
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Parágrafo único - O policial-militar reformado, na base dos incisos V ou VI, só poderá readquirir a
situação policial-militar anterior:
1 - no caso do inciso V, por outra sentença do Tribunal estadual competente e nas condições nela
estabelecidas; e
2 - no caso do inciso VI, por decisão do Comandante Geral.
§ 1º - Os casos de que tratam os incisos I, II, e III deste artigo serão provados por atestado de
origem ou inquérito sanitário de origem, sendo os termos do acidente, baixa ao hospital, papeletas
de tratamento nas enfermarias e hospitais e os registros de baixa, utilizados como meios
subsidiários para esclarecer a situação.
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§ 7º - Considera-se paralisia todo o caso de neuropatia grave e definitiva que afeta a motilidade,
sensibilidade, troficidade e mais funções nervosas, no qual, esgotados os meios habituais de
tratamento, permaneçam distúrbios graves extensos e definitivos, que tornem o indivíduo total e
permanentemente impossibilitado para qualquer trabalho.
Art. 105 - O policial-militar da ativa, julgado incapaz definitivamente por um dos motivos
constantes dos incisos I, II, III e IV do artigo anterior, será reformado com qualquer tempo de
serviço.
Art. 106 - O policial-militar da ativa, julgado incapaz definitivamente por um dos motivos
constantes do inciso I do art. 104, será reformado com a remuneração calculada com base no
soldo correspondente ao grau hierárquico imediato ao que possuir na ativa.
Nota: art. 4º da Lei nº 4024, de 11/12/2002 "Art. 4º - O Policial Militar ou Bombeiro Militar que for
transferido para a inatividade incapaz para o serviço militar fará jus a gratificação de tempo de
serviço nos seus valores máximos."
§ 1º - Aplica-se o disposto neste artigo aos casos previstos nos incisos II, III e IV do art. 104,
quando, verificada a incapacidade definitiva, for o policial-militar considerado inválido, isto é,
impossibilitado total e permanentemente para qualquer trabalho.
* § 1º - Aplica-se o disposto neste artigo aos casos previstos nos incisos II, III e IV do artigo 104.
* Nova redação dada pela Lei nº 1008/1986
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§ 3º - Aos benefícios previstos neste artigo e seus parágrafos poderão ser acrescidos outros
relativos à remuneração, estabelecidos em leis tanto específicas como peculiares, desde que o
policial-militar, ao ser reformado, já satisfaça às condições por elas exigidas.
§ 4º - O direito do policial-militar previsto no art. 48, inciso II, independerá de qualquer dos
benefícios referidos no caput e no § 1º deste artigo, ressalvado o disposto no parágrafo único do
art. 146.
§ 5º - Quando a praça fizer jus ao direito previsto no art. 48, inciso II, e, conjuntamente, a um dos
benefícios a que se refere o parágrafo anterior, aplicar-se-á somente o disposto no § 2º deste
artigo.
Art. 107 - O policial-militar da ativa, julgado incapaz definitivamente por um dos motivos
constantes do inciso V do art. 104, será reformado:
I - com remuneração proporcional ao tempo de serviço, se oficial ou praça com estabilidade
assegurada; e
II - com remuneração calculada com base no soldo integral, do posto ou graduação, desde que,
com qualquer tempo de serviço, seja considerado inválido, isto é, impossibilitado total e
permanentemente para qualquer trabalho.
Art. 108 - O policial militar reformado por incapacidade definitiva que for julgado apto em inspeção
de saúde por Junta Superior, em grau de recurso ou revisão, poderá retornar ao serviço ativo ou
ser transferido para a reserva remunerada, conforme dispuser regulamentação especial.
Art. 109 - O policial-militar reformado por alienação mental, enquanto não ocorrer a designação
judicial do curador, terá sua remuneração paga aos seus beneficiários, desde que estes o tenham
sob sua guarda e responsabilidade e lhe dispensem tratamento humano e condigno.
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serão instruídos com laudo proferido por junta policial-militar de saúde e isentos de custas.
Art. 110 - Para fins de passagem à situação de inatividade, mediante reforma ex-officio, as praças
especiais e demais praças, constantes do quadro a que se refere o art. 14, são considerados
como:
I - Segundo-Tenente PM: os Aspirantes-a-Oficial PM;
II - Aspirante-a-Oficial PM: os Alunos-Oficiais PM, qualquer que seja o ano;
III - Terceiro-Sargento PM: os alunos do Curso de Formação de Sargentos PM; e
IV - Cabo PM: os alunos do Curso de Formação de Cabos PM.
Seção IV
Da Demissão, da Perda do Posto e da Patente e da Declaração de Indignidade ou
incompatibilidade com o Oficialato
Art. 111 - A demissão da Polícia Militar, aplicada exclusivamente aos Oficiais, se efetua:
I - a pedido; e
II - ex-officio.
§ 2º - O cálculo das indenizações a que se refere o inciso II e o parágrafo anterior, será efetuado
pela Polícia Militar.
§ 3º - O oficial demissionário, a pedido, não terá direito a qualquer remuneração, sendo a sua
situação militar definida pela Lei do Serviço Militar.
* § 3º - O Aspirante-a-Oficial ou Oficial demissionário, a pedido, não terá direito a qualquer
remuneração, sendo a sua situação militar definida pela Lei do Serviço Militar.
* Nova redação dada pela Lei nº 2315/1994.
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§ 4º - O direito à demissão a pedido pode ser suspenso na vigência de estado de guerra, estado
de emergência, estado de sítio ou em caso de mobilização.
Art. 113 - O oficial da ativa que passar a exercer cargo ou emprego público permanente, estranho
à sua carreira e cuja função não seja de magistério, será, imediatamente, mediante demissão ex-
officio, transferido para a reserva, onde ingressará com o posto que possuía na ativa, não podendo
acumular qualquer provento de inatividade com a remuneração do cargo ou emprego público
permanente.
Art. 114 - O oficial perderá o posto e a patente se for declarado indigno do oficialato, ou com ele
incompatível por decisão do Tribunal estadual competente, em decorrência de julgamento a que
for submetido.
Parágrafo único - O Oficial declarado indigno do oficialato, ou com ele incompatível, e condenado
à perda de posto e patente só poderá readquirir a situação policial-militar anterior por outras
sentença do Tribunal mencionado neste artigo e nas condições nela estabelecidas.
Art. 115 - O Oficial que houver perdido o posto e a patente será demitido ex-officio, sem direito a
qualquer remuneração ou indenização e terá a sua situação militar definida pela Lei do Serviço
Militar.
Art. 116 - Ficará sujeito à declaração de indignidade para o oficialato, ou de incompatibilidade com
o mesmo, o oficial que:
I - for condenado, por tribunal civil ou militar, em sentença transitada em julgado, a pena restritiva
de liberdade individual superior a 2 (dois) anos;
II - for condenado, em sentença transitada em julgado, por crimes para os quais o Código Penal
Militar comina essas penas acessórias e por crimes previstos na legislação especial concernente à
Segurança do Estado;
III - incidir nos casos, previstos em lei própria, que motivam o julgamento por Conselho de
Justificação e neste for considerado culpado; e
IV - houver perdido a nacionalidade brasileira.
Seção V
Do Licenciamento
§ 1º - O licenciamento a pedido poderá ser concedido, desde que não haja prejuízo para o serviço,
à praça engajada ou reengajada, desde que conte, no mínimo, a metade do tempo de serviço a
que se obrigou.
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§ 4º - O policial-militar licenciado não tem direito a qualquer remuneração e terá sua situação
militar definida pela Lei do Serviço Militar.
Art. 119 - O licenciamento poderá ser suspenso na vigência do estado de guerra, estado de
emergência, estado de sítio, em caso de mobilização, calamidade pública ou perturbação da
ordem pública.
Seção VI
Da Exclusão da Praça a Bem da Disciplina
Art. 121 - É da competência do Comandante Geral da Polícia Militar o ato de exclusão a bem da
disciplina do Aspirante-a-Oficial PM, bem como das praças com estabilidade assegurada.
Art. 122 - A exclusão da praça a bem da disciplina acarreta a perda do seu grau hierárquico e não
a isenta da indenização dos prejuízos causados à Fazenda Estadual ou a terceiros, nem das
pensões decorrentes de sentença judicial.
Parágrafo único - A praça excluída a bem da disciplina receberá o Certificado de Isenção Militar,
previsto na legislação que trata do serviço militar, sem direito a qualquer remuneração ou
indenização.
Seção VII
Da Deserção
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Art. 124 - O policial-militar na ativa que vier a falecer será excluído do serviço ativo e desligado da
organização a que estiver vinculado, a partir da data da ocorrência do óbito.
Art. 125 - O extravio do policial-militar da ativa acarreta interrupção do serviço policial-militar com
o conseqüente afastamento temporário do serviço ativo, a partir da data em que o mesmo for
oficialmente considerado extraviado.
§ 1º - A exclusão do serviço ativo será feita 6 (seis) meses após a agregação por motivo de
extravio.
Parágrafo único - Nos casos em que a condenação do policial-militar acarretar sua exclusão a
bem da disciplina, a reabilitação prevista na legislação que trata do serviço militar poderá
anteceder à efetuada de acordo com o CPM e o CPPM.
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Art. 128 - A concessão de reabilitação implica em que sejam cancelados, mediante averbação, os
antecedentes criminais do policial-militar e os registros constantes de seus assentamentos
policiais-militares ou alterações, ou substituídos seus documentos comprobatórios de situação
militar pelos adequados à nova situação.
CAPÍTULO IV
DO TEMPO DE SERVIÇO
Art. 129 - Os policiais-militares começam a contar tempo de serviço na Polícia Militar a partir da
data de seu ingresso na Corporação.
Art. 130 - Na apuração do tempo de serviço policial-militar será feita a distinção entre:
I - tempo de efetivo serviço; e
II - anos de serviço.
* III - anos ou tempo de efetivo serviço prestado à Corporação.
* Acrescido pela Lei nº 2109/1993.
Art. 131 - Tempo de efetivo Serviço é o espaço de tempo, computado dia a dia, entre a data de
ingresso e a data-limite estabelecida para a contagem ou a data do desligamento do serviço ativo,
mesmo que tal espaço de tempo seja parcelado.
§ 2º - Não serão deduzidos do tempo de efetivo serviço, além dos afastamentos previstos no art.
63, os períodos em que o policial-militar estiver afastado de suas funções em gozo de licença
especial.
§ 3º - Ao tempo de efetivo serviço de que tratam este artigo e seus parágrafos, apurado e
totalizado em dias, será aplicado o divisor 365 (trezentos e sessenta e cinco), para a
correspondente obtenção dos anos de efetivo serviço.
* § 4º - Para contagem do tempo ou dos anos de efetivo serviço prestado à Corporação, será
computado, exclusivamente, o tempo de serviço prestado à Polícia Militar do Estado do Rio de
Janeiro ou às Corporações às quais ela sucedeu.
* Acrescido pela Lei nº 2109/1993.
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Art. 132 - Anos de Serviço é a expressão que designa o tempo de efetivo serviço a que se refere o
artigo anterior e seus parágrafos, com os seguintes acréscimos:
I - tempo de serviço público federal, estadual ou municipal, prestado pelo policial-militar
anteriormente à sua inclusão, nomeação ou reinclusão na Polícia Militar;
II - 1 (um) ano para cada 5 (cinco) anos de tempo de efetivo serviço prestado pelo Oficial do
Quadro de Saúde, até que esse acréscimo complete o total de anos de duração normal do curso
universitário correspondente, sem superposição a qualquer tempo de serviço policial-militar ou
público eventualmente prestado durante a realização deste mesmo curso;
III - o tempo de serviço computável como anos de serviço em legislação específica ou peculiar,
prestado nas Forças Armadas ou Auxiliares;
IV - tempo relativo a cada licença especial não gozada, contado em dobro; e
V - tempo relativo a férias não gozadas, contado em dobro.
§ 3º - Não é computável, para efeito algum, salvo para fins de indicação para a quota compulsória,
o tempo:
1 - que ultrapassar de 1 (um) ano, contínuo ou não, em licença para tratamento de saúde de
pessoa da família;
2 - passado em licença para tratar de interesse particular;
3 - passado como desertor;
4 - decorrido em cumprimento de pena de suspensão de exercício do posto, graduação, cargo ou
função, por sentença transitada em julgado; e
5 - decorrido em cumprimento de pena restritiva de liberdade, por sentença transitada em julgado,
desde que não tenha sido concedida suspensão condicional da pena, quando, então, o tempo
correspondente ao período da pena será computado apenas para fins de indicação para a quota
compulsória e o que dele exceder, para todos os efeitos, caso as condições estipuladas na
sentença não o impeçam.
§ 4º - Uma vez computado o tempo de efetivo serviço e seus acréscimos, previstos nos arts. 131 e
132, e no momento da passagem do militar à situação de inatividade, por motivos previstos nos
incisos I, II, III, IV, V, VI e VII do art. 96 e nos incisos II e II do art. 102, a fração de tempo igual ou
superior a 180 (cento e oitenta) dias será considerada 1 (um) ano para todos os efeitos legais.
Art. 133 - O tempo que o policial-militar passou ou vier a passar afastado do exercício de suas
funções, em conseqüência de ferimentos recebidos em acidentes quando em serviço, na defesa
da pátria, na garantia dos poderes constituídos e na manutenção da lei e da ordem, ou de moléstia
adquirida no exercício de qualquer função policial-militar, será computado como se ele o tivesse
passado no exercício daquelas funções.
Art. 134 - O tempo de serviço passado pelo policial-militar no exercício de atividades decorrentes
ou dependentes de operações de guerra, será regulado em legislação específica.
Art. 135 - O tempo de serviço dos policiais-militares beneficiados por anistia será contado como
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Art. 136 - A data limite estabelecida para final da contagem dos anos de serviço, para fins de
passagem para a inatividade, será a do desligamento em conseqüência da exclusão do serviço
ativo.
Art. 137 - Na contagem dos anos de serviço não poderá ser computada qualquer superposição
dos tempos de serviço público (federal, estadual e municipal ou passado em órgão da
administração indireta) entre si, nem com os acréscimos de tempo, para os possuidores de curso
universitário, e nem com o tempo de serviço computável após a inclusão na Polícia Militar,
matrícula em órgão de formação de policial-militar ou nomeação para posto ou graduação na
Corporação.
CAPÍTULO V
DO CASAMENTO
Art. 138 - O policial-militar da ativa pode contrair matrimônio, desde que observada a legislação
civil específica.
*§ 2º - O casamento com pessoa estrangeira somente poderá ser realizado após a autorização do
Comandante Geral.
*( revogado pelo art.9º da Lei 1900/1991)
Art. 139 - O Aluno-Oficial PM que contrair matrimônio, em desacordo com o § 1º do artigo anterior,
será excluído do serviço ativo, sem direito a qualquer remuneração ou indenização, salvo em
casos excepcionais, a critério do Comandante Geral.
*( Inciso revogado pelo art.3º da Lei 3498/2000)
CAPÍTULO VI
DAS RECOMPENSAS E DAS DISPENSAS DO SERVIÇO
Art. 140 - As recompensas constituem reconhecimento dos bons serviços prestados pelos
policiais-militares.
Art. 141 - As dispensas de serviço são autorizações concedidas aos policiais-militares para
afastamento total do serviço, em caráter temporário.
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Art. 143 - A transferência para a reserva remunerada ou a reforma não isentam o policial-militar da
indenização dos prejuízos causados à Fazenda ou a terceiros, nem do pagamento das pensões
decorrentes de sentença judicial.
Art. 145 - É vedado o uso, por parte de organização civil, de designações que possam sugerir sua
vinculação à Polícia Militar.
Parágrafo único - Excetuam-se das prescrições deste artigo as associações, clubes, círculos e
outras organizações que congreguem membros da Polícia Militar, e que se destinem,
exclusivamente, a promover intercâmbio social e assistencial entre policiais-militares e seus
familiares e entre esses e a sociedade civil.
Art. 146 - Ao policial-militar beneficiado por uma ou mais das Leis nºs 288, de 08.06.48, 616, de
02.02.49, 1156, de 12.07.50 e 1267, de 09.12.50, que em virtude do disposto no art. 60 deste
Estatuto não mais usufruirá as promoções previstas naquelas leis, fica assegurada, por ocasião da
transferência para a reserva remunerada ou da reforma, a remuneração de inatividade relativa ao
posto ou graduação a que seria promovido em decorrência da aplicação das referidas leis.
Parágrafo único - A remuneração de inatividade assegurada neste artigo não poderá exceder, em
nenhum caso, à que caberia ao policial-militar, se fosse ele promovido até 2 (dois) graus
hierárquicos acima daquele que tiver por ocasião do processamento de sua transferência para a
reserva ou reforma, incluindo-se, nesta limitação, a aplicação do disposto no § 1º do art. 48 e no
art. 106 e seu § 1º.
Art. 147 - Aos policiais-militares integrantes da Polícia Militar do antigo Estado do Rio de Janeiro,
fica assegurada a aplicação da Lei Estadual nº 3775, de 19.11.58.
Art. 148 - Aos policiais-militares integrantes da Polícia Militar do antigo Distrito Federal,
transferidos para o ex-Estado da Guanabara ou nele reincluídos, por força da Lei Federal nº 3752,
de 14.04.60, e do Decreto-Lei Federal nº 10, de 28.06.66, além do estabelecido no Decreto-Lei
Estadual nº 92, de 06.05.75, e neste Estatuto, aplicar-se-á, também, no que couber, o disposto na
Lei Federal nº 5959, de 10.12.73.
Art. 149 - O Poder Executivo, no prazo de 30 (trinta) dias, providenciará a designação de uma
Comissão composta de representantes das Secretarias de Estado de Segurança Pública, de
Administração, de Fazenda e de Planejamento e Coordenação Geral, para elaborar projeto de lei
relativo à pensão policial-militar.
Art. 150 - O cônjuge de policial-militar, sendo servidor estadual ou municipal, será, se o requerer,
designado para a sede do Município onde servir o policial-militar, sem prejuízo de qualquer dos
seus direitos, passando, se necessário, à condição de adido, ou posto à disposição de qualquer
órgão do serviço público estadual.
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Art. 151 - Quando, por necessidade do serviço, o policial-militar mudar a sede de seu domicílio,
terá assegurado o direito de transferência e matrícula, para si e seus dependentes, para qualquer
estabelecimento de ensino do Estado independentemente de vaga e em qualquer grau ou nível.
Art. 152 - As disposições deste Estatuto não retroagem para alcançar situações definidas
anteriormente à data de sua vigência.
Art. 153 - Após a vigência do presente Estatuto, serão a ele ajustados todos os dispositivos legais
e regulamentares que com ele tenham ou venham a ter pertinência.
Art. 154 - São adotados na Polícia Militar, em matéria não regulada na legislação estadual, as leis
e regulamentos em vigor no Exército Brasileiro, no que lhe for pertinente.
Art. 155 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogados os Decretos-
Leis nºs 215, de 18.07.75, e 323, de 01.09.76, a Lei nº 323 , de 18.06.80, e as demais
disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 01 de julho de 1981.
A. DE P. CHAGAS FREITAS
Governador
Ficha Técnica
Assunto:
Educação, Servidor Público Estadual, Funcionalismo, Polícia Militar, Pm/Rj, Corpo De Bombeiros, Defesa
Civil, Estatuto, Tribunal Regional Eleitoral, Previdência, Publicidade, Eleitor, Decreto-Lei, Lei Federal,
Estatuto, Igreja, Templo Religioso, Anistia, Acidente De Trabalho, Academia De Polícia, Afastamento Para
Estudo, Cargo Em Comissão, Transferência, Inativo, Exoneração, Função Gratificada, Segurança Pública
Sub Assunto:
Segurança pública
Texto da Revogação :
Ação de Inconstitucionalidade
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Tipo de Ação
Número da Ação
Liminar Deferida Não
Resultado da Ação
com trânsito em
julgado
Link para a Ação
Texto da Regulamentação
Lei nº 467/81, Art. 2º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, aplicando-se, todavia,
os limites de idade ora estabelecido para o item 2 do inciso I do art. 96 da Lei nº 443/81, a partir de
1º de junho de 1981, revogadas as disposições em contrário.
Lei nº 691/83, Art. 1º - Nos anos de 1983 e 1984, ficará aumentada de um ano a idade-limite para
permanência na ativa, prevista no item I do inciso I do artigo nº 96 da lei nº 443, de 1º de julho de
1981, exclusivamente para os capitães PM e Majores PM do QOPM da Polícia Militar do Estado
do Rio de Janeiro.
Lei nº 821/84, Art. 1º - Aos Cabos e Soldados da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, que
ingressaram na Corporação anteriormente à vigência da Lei nº 443, de 01/07/81, é assegurada a
permanência no serviço ativo até completarem 30 (trinta) anos de serviço.
* Art. 1º - Aos Cabos e Soldados da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, que ingressaram
na Coorporação anteriormente a vigência da Lei nº 443, de 01.07.81, é assegurada a permanência
no serviço ativo até completarem 30 (trinta) anos de efetivo serviço.
* Nova redação dada pela Lei nº 1554/1989.
Art. 2º - Dentro dos Quadros em extinção da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, previstos
nos parágrafos únicos dos artigos 7º, 8º e 9º da Lei nº 544, de 05/05/82, para atender a
conveniência do serviço, mantido o efetivo global de 3º Sargento PM e Cabo PM, o Governador do
Estado poderá remanejar, por Decreto, vagas daquelas graduações, estabelecendo critérios para
preenchimento das mesmas.
Parágrafo único - O remanejamento previsto neste artigo só poderá ocorrer em especialidades
em que não haja policial-militar na graduação inferior e deverá respeitar o Quadro de origem.
Lei 952/85, Art. 1º. - Nos anos de 1985, 1986 e 1987, ficará aumentada de dois anos a idade-
limite para permanência na ativa, prevista no item 3 do inciso I do art.96 da Lei nº 443, de 1º de
julho de 1981, exclusivamente para os 2º Tenente PM dos QOA e QOE da Polícia Militar do
Estado do Rio de Janeiro. (Revogado)
Lei 3408/2000, Art. 3º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus
efeitos a contar de 07 de outubro de 1999, revogadas as disposições em contrário.
Lei 3498/2000, Art. 4º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a
contar de 31 de agosto de 2000, exceto em relação a redação conferida ao disposto no inciso III
do art. 96 da Lei nº 443, de 1 de julho de 1981, que produzirá seus efeitos a contar de 31 de julho
de 2000.
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Leis Ordinárias
Lei 443/81 V
Lei 467/81 V
Lei 476/81 - CRIA A COMPANHIA DO POLÍCIA MILITAR FEMININA
Lei 530/82 - Reajustamento dos valores dos vencimentos, salários e proventos do pessoal civil
Lei nº 544/82 Fusão das Polícias Militares dos antigos Estados do Rio de Janeiro e da
Guanabara
Llei 691/83 V
Lei 764/84 V
Lei 820/84 V
Lei 821/84 V
Lllei 904/85 - Contagem recíproca de tempo de serviço público e particular
Lei 952/85 V
Lei 1008/86 V
Lei 1180/87 V
Lei 1235/87
Lei 1343/88
Lei 1554/89
Lei 1633/90
Lei 1657/90
Lei 1819/91
Lei 1900/91
Lei 2109/93
Lei 2206/93
Lei 2216/94
Lei 2315/94
Lei 3329/99
Lei 3408/2000
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Lei 3498/2000
Lei 3598/2001
Lei 3793/2002
Lei 4024/2002 V
Lei 1633/90
Lei 2993/98
Lei nº 323/80
Lei 3408/2000 v
Lei 3498/2000 v
Lei nº 3793/2002
Lei 9535/2021
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