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Emilia Prjecto Novo - Novo

O documento aborda a gestão de resíduos sólidos na Escola Primária Completa Esperança, destacando a importância da educação ambiental e a necessidade de estratégias eficazes para mitigar problemas de saúde pública e ambientais. A pesquisa visa analisar a situação atual da gestão de resíduos na escola e propor melhorias, considerando a conscientização da comunidade escolar. A revisão da literatura fornece uma base teórica sobre resíduos sólidos, suas classificações e impactos, além de enfatizar a relevância da gestão adequada para a sustentabilidade.

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Emilia Prjecto Novo - Novo

O documento aborda a gestão de resíduos sólidos na Escola Primária Completa Esperança, destacando a importância da educação ambiental e a necessidade de estratégias eficazes para mitigar problemas de saúde pública e ambientais. A pesquisa visa analisar a situação atual da gestão de resíduos na escola e propor melhorias, considerando a conscientização da comunidade escolar. A revisão da literatura fornece uma base teórica sobre resíduos sólidos, suas classificações e impactos, além de enfatizar a relevância da gestão adequada para a sustentabilidade.

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Índice

CAPITULO I: INTRODUÇÃO.......................................................................................................1
1 Introdução.................................................................................................................................1
1.1 Problematização................................................................................................................2
1.2 Justificativa da escolha do tema........................................................................................3
1.3 Objectivos da pesquisa......................................................................................................4
1.3.1 Geral..........................................................................................................................4
1.3.2 Específicos.................................................................................................................4
1.4 Perguntas Científicas.........................................................................................................4
1.5 Delimitação do Tema........................................................................................................4
2 CAPITULO II: REVISÃO DA LITERATURA......................................................................5
2.1 Conceito de resíduos sólidos.............................................................................................5
2.2 Classificação dos Resíduos Sólidos..................................................................................7
Tabela 1. Critérios para Classificação dos Resíduos Sólidos......................................................8
2.3 Formas de Gestão dos Resíduos Sólidos...........................................................................9
2.4 Impactos ambientais gerados pelos resíduos sólidos......................................................14
2.5 Legislação moçambicana aplicável a resíduos sólidos urbanos......................................15
3 CAPITULO III: METODOLOGIA DE TRABALHO..........................................................18
3.1 Descrição da área de estudo............................................................................................18
3.2 Caracterização da pesquisa.............................................................................................19
3.3 População e amostra........................................................................................................20
3.1 Questões éticos................................................................................................................21
3.2 Técnicas e Instrumento de Recolha de Dados................................................................21
3.3 Plano de tratamento de dados..........................................................................................23
4 Referências Bibliográficas.....................................................................................................24
Apêndice........................................................................................................................................27
1

CAPITULO I: INTRODUÇÃO

1 Introdução
Os resíduos sólidos (RS) são provenientes de várias fontes, podendo ser doméstico ou industrial,
ou ainda aqueles que são produzidos por vendedores nos mercados. Segundo MONJANE,
(2011:143), resíduos sólidos ou "lixo", é qualquer material inútil ou sem valor, gerado pela
actividade humana, o qual precisa ser eliminado.

De acordo como mesmo autor, há várias formas de evitar ou prevenir o acúmulo de resíduos
sólidos nas nossas residências, cidades, bairros e escolas. A principal medida está ligada à
consciência ambiental e a nossa atitude ao fazer compras, devendo evitar produtos descartáveis
(garrafas plásticas ou de vidro, embalagens de cartão plástico e latas), preferindo sempre
comprar produtos com embalagens retornáveis, para evitar o "lixo", que em muitos casos está
associado ao impacto negativo ao meio ambiente.

Para OLIVEIRA, et al., (2007:472), os resíduos sólidos aumentaram com a revolução industrial,
pois o homem agiu sobre a natureza não apenas para garantir o próprio sustento, mas como
perspectiva de acumular bens e obter lucros. Neste sentido, a produção de resíduos sólidos,
efectivado na sociedade moderna provavelmente origina e originará situação que ameace a
sobrevivência da humanidade, tal como a produção de resíduos sólidos e sua fraca gestão.

Na mesma perspectiva PANATTO (2008), aponta o crescimento constante da população como


geradora dos grandes problemas ambientais, pois segundo ele, quanto maior é a população
humana, maior é o consumo de alimentos e recursos naturais. Além disso, o consumo excessivo
gera grandes quantidades de resíduos sólidos, que não possuem destino definido dando origem
ao lixo e aterros que não comportam condições para o seu armazenamento.

Pensamento semelhante é partilhado por FERRERA (2014), que também atribui ao crescimento
populacional, acompanhado do desenvolvimento industrial e tecnológico acelerado, um dos
maiores problemas urbanos de actualidade, entre os quais a disposição inadequada de resíduo
sólido que constitui um grande desafio da sociedade moderna.

No entanto, a mitigação dos problemas de disposição inadequada de resíduos sólidos impõe a


sociedade em geral acções que visam o desenvolvimento da consciência ambiental desde das
2

classes iniciais. Para tal, os programas do ensino das Escolas Primárias apresentam conteúdos
sobre a educação ambiental, embora que a sua abordagem não faça sentir por forma garantir
acções de uma boa gestão de resíduos sólidos.

Segundo SATO (2010), salienta que entre vários temas ligados a gestão dos resíduos sólidos
tratados na escola, o de educação ambiental tem muito espaço, uma vez que se trata de um
fenómeno transnacional (não é um fenómeno exclusivo de Moçambique, mas sim global), pois a
visão desta escola, não é apenas de procurar responder as exigências do mercado de emprego,
como também para garantir a formação de cidadãos que sabem actuar com responsabilidade
diante do meio ambiente.

Neste contexto, a presente pesquisa pretende analisar as formas utilizadas na gestão dos resíduos
sólidos na Escola Primária Completa Esperança e as estratégias de Educação Ambiental de modo
a contribuir para uma adequada gestão dos resíduos sólidos no ambiente escolar e garantir o
desenvolvimento da consciência ambiental dos alunos.

1.1 Problematização
A experiência diária mostra que a qualidade do ambiente e a gestão de resíduos sólidos, tem sido
um problema que se arrasta por muitos anos sem, portanto, ter uma solução imediata. A primeira
vista parece prevalecer o entendimento de que, dentro de pouco tempo se não adoptarmos
medidas radicais poder-se-á pagar um custo elevado com o aquecimento global, eclosão de
doenças devido a degradação do meio e logicamente trazer consequências como o surgimento de
conflitos pela sobrevivência, ou mesmo a morte massiva dos seres vivos incluindo o próprio
homem (FERNANDO, 2013).

Esses factos têm levado académicos e diferentes instituições que lutam a favor da protecção do
meio ambiente e às comunidades a reflectirem sobre a necessidade de inculcar nos indivíduos
ensinamentos éticos sobre a conservação do meio ambiente e gestão dos resíduos sólidos. Esses
ensinamentos devem começar desde cedo na família e nas classes iniciais.

Nesta perspectiva, FERRÃO (2006) salienta que, se a remoção e eliminação dos resíduos em
Maputo não forem direccionadas, as condições não sanitárias irão deteriorar-se e mais mortes
poderão ocorrer. O autor frisa ainda que, a remoção e eliminação dos resíduos sólidos deve ser
feita de modo a reduzir a incidência de doenças e pobreza, bem como para melhorar a estética da
cidade e a qualidade de vida dos habitantes.
3

Neste contexto, verifica-se que na escola primária do bairro Luís Cabral, há um défice na
segregação e a disposição dos resíduos sólidos, factor que acarreta sérios problemas de saúde
pública dos alunos, devido às contaminações por vectores e transmissores de doenças,
contaminação de alimentos, entre outros problemas incluindo os ambientais. Além da
problemática ambiental os resíduos sólidos passaram a ter impacto social e económico para a
escola em estudo. Com o aumento de consumo de produtos descartados das mais variadas
formas, gera-se uma grande quantidade de resíduos sólidos em toda escola, sendo que esses
necessitam de locais apropriados para serem acondicionados, para posterior tratamento.

Assim, perante o descrito acima coloca-se a seguinte pergunta: Até que ponto a eficácia da
gestão de resíduos sólidos pode melhorar o saneamento do meio na Escola Primária Completa
Esperança e desenvolver a consciência ambiental dos alunos?

1.2 Justificativa da escolha do tema


Um dos motivos da escolha do tema deve-se ao facto de ser docente da escola primária em
referência e observar muitos resíduos sólidos espalhados no pátio e ao redor da escola. Além
disso, observa-se que a qualidade do ambiente no bairro está constantemente posto em causa e
mesmo assim a comunidade escolar ao invés de trabalhar com vista ao seu melhoramento,
aceleram a poluição do meio por intermédio de várias práticas como a incineração e deposição
do resíduo sólido em lixeiras a céu aberto. Tal situação tem contribuído, não apenas para a
eclosão de doenças no seio dos alunos, como também contribui para a emergência de conflitos
entre os funcionários e a direcção da escola por negação de responsabilidades de gestão dos
resíduos gerados. Desse modo, o desenvolvimento desta pesquisa poderá contribuir em:

A direcção da escola desenhe estratégia de gestão de resíduos sólidos e na implementação de


conteúdos de educação ambiental para a consciencialização dos alunos e comunidade escolar.

Os resultados obtidos poderão ser usados pela direcção da escola e pelas autoridades municipais,
no desenho de estratégia de gestão de resíduos sólidos, e também na criação de forma de
consciencialização dos moradores no bairro Luís Cabral para a pautar em uma gestão adequada
dos resíduos sólidos.

No âmbito Académico, os resultados obtidos neste estudo servirão de base para outras pesquisas
académicas.
4

1.3 Objectivos da pesquisa

1.3.1 Geral
 Analisar o processo de gestão dos resíduos sólidos na Escola Primária Completa
Esperança.

1.3.2 Específicos
 Descrever o processo de gestão de resíduos sólidos na Escola Primária Completa
Esperança.
 Identificar as formas mais usadas pelos professores na abordagem de conteúdo de
educação ambiental.
 Verificar o nível de conhecimento dos alunos sobre as formas de gestão de resíduos
sólidos e a conservação do meio ambiente.
 Propor medidas alternativas que podem melhorar o saneamento do meio na escola e
estratégia de abordagem dos conteúdos de educação ambiental nas aulas.

1.4 Perguntas Científicas


1) Como é feita a gestão dos resíduos sólidos na Escola Primária Completa Esperança?
2) Quais são as formas mais usadas pelos professores para abordagem de conteúdos sobre
gestão dos resíduos sólidos na Escola Primária Completa Esperança?
3) Qual é o nível de conhecimento dos alunos sobre as formas gestão de resíduos sólidos e
conservação do meio ambiente?
4) Que estratégias podem ser implementadas para a melhoria do saneamento do meio na
Escola Primária Completa Esperança?

1.5 Delimitação do Tema


Em relação ao espaço geográfico, a pesquisa será realizada na cidade de Maputo,
especificamente no distrito Municipal Kamubukwane, concretamente na Escola Primária
Completa Esperança, que se localiza no bairro Luís Cabral.

Em relação ao tempo, a pesquisa poderá ser realizada num espaço de 6 meses, isto para poder -
se inteirar e analisar o processo de gestão dos resíduos sólidos na instituição de pesquisa e
verificar as estratégias usadas na leccionação de conteúdos de educação ambiental. Para a
recolha e levantamento dos dados inerente a pesquisa serão envolvidos os professores que
leccionam da 5ª a 6ª classes e os seus respectivos alunos.
5

2 CAPITULO II: REVISÃO DA LITERATURA


Neste capítulo faz-se a revisão bibliográfica, visando a fundamentação teórica do tema sobre a
gestão de resíduos sólidos.

2.1 Conceito de resíduos sólidos


De acordo com LANGA (2014:4), os resíduos sólidos compreendem todos os restos domésticos
não perigosos, tais como os resíduos comerciais e institucionais, o lixo da rua e os entulhos de
construção. Portanto, os resíduos sólidos incluem todos os materiais sólidos ou semi-sólidos,
vale salientar que o que é resíduo para uma pessoa, pode ser matéria-prima para outra, daqui
surge a reciclagem.

O Decreto n.º 83/2014, de 31 de Dezembro que aprova o Regulamento sobre Gestão de


Resíduos Sólidos em Moçambique, define resíduos sólidos como substâncias ou objectos que se
eliminam ou que se tem a intenção de eliminar ou ainda que se é obrigado por lei a eliminar,
também designados por lixos.

Actualmente diversas são as definições e vários autores dão sua contribuição no que concerne a
definição dos resíduos sólidos, tal como o atesta MICOA (2010a) quando afirma, que o conceito,
de resíduos sólidos vai muito de acordo com a preferência de quem os define. Igualmente,
encontramos muitos conceitos, sob diferentes pontos de vista, desde os mais simples, aos mais
complexos. Elas não apresentam alguma contradição, mas simplesmente, são modos distintos de
se referir o mesmo objecto. A presente pesquisa se identifica com a definição de FIJAMO
(2021), na qual considera o Resíduo Sólido todo material sólido ou semi-sólido indesejável ou
que necessita ser removido por ter sido considerado inútil por quem o descarta em qualquer
recipiente destinado a este acto. A denominação “resíduo sólido” muitas vezes é usada para
nominar o “lixo” sólido e semi- sólido, proveniente das residências, das indústrias, dos hospitais,
do comércio, de serviços de limpeza urbana ou da agricultura.
Os resíduos sólidos (RS) merecem destaque, uma vez que representam uma substancial parcela
dentre todos os resíduos gerados, e quando mal geridos, tornam-se um problema sanitário,
ambiental e social. O conhecimento das fontes e dos tipos de resíduos sólidos, através de dados
da sua composição e da sua taxa de geração, é o instrumento básico para a gerência dos mesmos
(KGATHI &BOLAANE, 2014).
6

De acordo com LANGA (2014) citado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
10.004/2004 define resíduos sólidos como sendo:

[…]Todo material que resultam de actividades de origem industrial, doméstica,


hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de variação. Ficam incluídos nesta
definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em
equipamentos e instalações de controlo de poluição, bem como determinados líquidos
cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou
corpos de água, ou exijam para isso, soluções técnica e economicamente inviáveis em
face à melhor tecnologia disponível […] (p. 211).

Portanto, das várias definições dadas acima, pode - se concluir que resíduos sólidos são todos
detritos resultantes da actividade humana, sendo constituídos de materiais líquidos e sólidos que
não apresentem utilidade onde foram produzidos. Todavia, podem ser reutilizados ou agregados
em outros processos produtivos.

De acordo com o Decreto-lei n.º178/2006,de 5 de Setembro, os resíduos classificam-se em:

a) Resíduos urbanos como resíduos domésticos ou outros resíduos semelhantes, em razão da


sua natureza ou composição, nomeadamente os provenientes do sector de serviços ou de
estabelecimentos comerciais ou industriais e de unidades prestadoras de cuidados de
saúde, desde que, em qualquer dos casos, a produção diária não exceda 1100 litros por
produtor;
b) Resíduos industriais como resíduos gerados em actividades industriais, bem como os que
resultam das actividades de produção e distribuição de electricidade, gás e água;
c) Resíduos agrícolas são resíduos provenientes de exploração agrícola e/ou pecuária ou
similar;
d) Resíduos hospitalares como resíduos produzidos em unidades de prestação de cuidados
de saúde, incluindo as actividades médicas de diagnóstico, prevenção e tratamento de
doenças, em seres humanos ou em animais, e ainda as actividades de investigação
relacionadas;
e) Resíduos de construção e demolição são resíduos provenientes de obras de construção,
reconstrução, ampliação, alteração, conservação e demolição e da derrocada de
edificações.
7

2.2 Classificação dos Resíduos Sólidos


Segundo LANGA (2014) citados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR
10.004/2004, Os Resíduos Sólidos são classificados em três classes de acordo com as suas
características físicas, bem como a sua origem e a sua potencialidade de causar riscos ao meio
ambiente e a saúde pública:

i. Classes I – são os denominados resíduos perigosos, aqueles que em razão de suas


características físicas, químicas ou biológicas são altamente nocivos para as pessoas e o
meio ambiente, devendo ser tratados com mais cuidado e de preferência no local em que
são produzidas, para evitar maior risco de poluição.
ii. Classe II – são os denominados resíduos não-inerentes, que podem degradar-se ou
dissolver-se possibilitando riscos ao meio ambiente e a saúde pública.
iii. Classe III – são os denominados resíduos inerentes, que não oferecem riscos ao meio
ambiente ou a saúde pública, sendo tal afirmativa comprovada através de testes
realizados pelos técnicos da, responsáveis pela classificação.

Segundo POLETO (2010), existem vários critérios de classificação dos resíduos, dependendo do
aspecto considerado, sendo as mais utilizadas as que levam em conta a origem, composição
química e periculosidade. A tabela 1 a seguir indica os critérios para a classificação dos resíduos
sólidos.

Tabela 1. Critérios para Classificação dos Resíduos Sólidos


Critério de classificação Classe
Quanto à origem, fonte e local de produção Domestico, comercial, hospitalar, especial,
radioactivo, industrial, publico, urbano, rural
Quanto à tratabilidade Biodegradável, descartável, reciclável
Quanto ao grau de biodegradabilidade Altamente degradável, moderadamente degradável,
lentamente degradável, não degradável
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Quanto ao padrão económico da fonte de Alto, médio e baixo


produção
Quanto à possibilidade de reagir Inerte, orgânico e reactivo
Quanto à economia Aproveitável, inaproveitável e recuperável
Quanto à possibilidade de incineração Combustível e não combustível
Quanto à possibilidade de recuperação Alta, média e baixa
Quanto ao ponto de vista sanitário Contaminado e não contaminado
Quanto à natureza física Seco e molhado
Quanto à composição química Matéria orgânica e inorgânica
Quanto à periculosidade Perigosos, não inerte e inerte
Fonte: FIJAMO (2021:19), adaptado do Instituto de Pesquisa Tecnológica-IPT (1998).

Para esta pesquisa, a classificação dos resíduos sólidos baseou-se no Decreto nᵒ 13/2006, de 15
de Junho, no artigo 6, que regula a gestão de resíduos sólidos em Moçambique e por sua vez
classifica os resíduos não perigosos em:

a) Resíduos sólidos domésticos: os provenientes de habitações;


b) Resíduos sólidos comerciais: os provenientes de estabelecimentos comerciais,
escritórios, restaurantes e outros similares, cujo volume diário não exceda 1.100 litros,
que são depositados em recipientes em condições semelhantes aos resíduos domésticos;
c) Resíduos domésticos volumosos: são os provenientes das habitações, cuja remoção não
se torne possível por meios normais, atendendo ao volume, forma ou dimensões que
apresentam, ou cuja disposição nos contentores seja considerada inconveniente pelo
Município;
d) Resíduos de jardins: resultante da conservação de jardins particulares, tais como apara,
ramos, troncos ou folhas;
e) Resíduos sólidos resultantes da limpeza pública de jardins, parques, viam, cemitérios e
outros espaços públicos;
f) Resíduos sólidos industriais, resultantes de actividades industriais e equiparados a
resíduos sólidos urbanos;
g) Resíduos sólidos hospitalares, não contaminados, equiparáveis aos domésticos; e
h) Resíduos provenientes da defecação de animais nas ruas.
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Portanto, são diversos os tipos de resíduos sólidos descritos na presente pesquisa. Neste contexto,
ela terá como focos resíduos sólidos domésticos ou residenciais constituídos por material
orgânico e inorgânico que são provenientes das residências e que se torna difícil a sua gestão
quando não se tem conhecimento do seu devido acondicionamento e o seu impacto tanto o meio
ambiente como na saúde humana.

2.3 Formas de Gestão dos Resíduos Sólidos


Segundo MERTANEN & FERRARI (2013:11), em Moçambique, os resíduos sólidos são
recolhidos, vendidos, ingeridos como alimento, por pessoas normalmente sem trabalho, sem
abrigo, sem segurança a que chamamos catadores, que para poderem sobreviver, perigam a sua
saúde, fazendo do lixo fonte de suas vidas.

De acordo com LANGA (2014:4), em Moçambique existem organizações administrativas de


gestão de resíduos sólidos, mas falta um trabalho de educação ambiental.

O conselho municipal tem a competência de pensar na estratégia para gestão de resíduos sólidos
é o centro de todas as demandas deste sector, organizando, licenciando, controlando e ou
fiscalizando e acima de tudo garantindo estrutura para que a transporte e deposição final
aconteçam de forma sustentável (ibid: 5).

O mesmo autor afirma que as comunidades que podem ser vistas como as instituições do estado
e privadas, devem ser e educadas e capacidades para compreender os símbolos que vão dar
significação a estratégia do Conselho Municipal no que diz respeito a gestão de resíduos sólidos
(ibid: 5).

No entanto, as questões ligadas ao ambiente tornaram-se mundialmente mais visíveis no início


dos anos 1990 e demandaram a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio
Ambiente e Desenvolvimento, no Rio de Janeiro, em 1992, a conhecida Rio 92. Nesta
conferência indicou se como parte da solução dos problemas ambientais a redução da produção
de resíduos na fonte geradora e, encerramento de lixões, criando aterros (ibid: 6).

Segundo BUQUE (2013:41), por meio da implantação de projectos de colecta selectiva e de


iniciativas de educação ambiental, passou se a integrar a agenda dos movimentos sociais e do
sector público. Portanto, o termo que, actualmente, é utilizado como novo paradigma da questão
dos resíduos sólidos é gestão integrada.
10

O termo gestão integrada de resíduos sólidos è entendido como um conjunto articulado e inter-
relacionado de acções normativas, operativas, financeiras, de planeamento, administrativas,
sociais, educativas, de monitoria, supervisão e avaliação para a gestão dos resíduos, desde sua
geração até sua disposição final, com o objectivo de obter benefícios ambientais, optimização
económica e aceitação social, respondendo às necessidades e circunstâncias de cada localidade
ou região, (LANGA 2014: 6, citado pelo GUNTHER, 2008).

Para os autores acima,a gestão integrada de resíduos sólidos considera todo o ciclo de produção,
consumo, descarte e destino dos resíduos sólidos. O modelo de gestão integrada vai ao encontro
do preconizado pela agenda 21: transformação da matriz de produção e consumo, considerando-
se o princípio dos 3Rs- reduzir, reutilizar e reciclar.

A colecta selectiva de materiais recicláveis e a reciclagem promovem a redução dos resíduos e a


racionalização de sua disposição e contribuem de forma directa com a sustentabilidade urbana e
a saúde ambiental e humana, aqui fica mais clara a função ou contribuição dos catadores (ibid:
7).

Embora a proposta da legislação moçambicana visa buscar um desenvolvimento sustentável para


todos, há de imediato vários interesses em conflito, como, por exemplo, em relação à
responsabilização das empresas no destino dos resíduos e a promoção de projectos de colecta
selectiva por parte do município (BUQUE, 2013: 41). Este autor entende que é uma questão que
desafia a capacidade de regulação do município na articulação entre interesses privados e
colectivos, mas também este assunto de resíduos sólidos abre possibilidades de formulação de
políticas públicas que reduzam os impactos sobre o meio ambiente e promovam inclusão social e
geração de renda.

Em Moçambique, com a lei 2/97, de 18 de Fevereiro – Lei das Autarquias Locais que consagra o
quadro jurídico-legal para a implantação das autarquias locais, estabelece que é competência do
município legislar sobre assuntos de interesse local. Em seu artigo 6, esta lei estabelece que as
autoridades municipais são as que se encarregam de garantir os trabalhos de limpeza urbana da
sua área de jurisdição (LANGA 2014:7). Sendo assim o principal desafio que se coloca aos
municípios em Moçambique, a gestão de resíduos sólidos de forma integrada. Isto implica em se
articular as dimensões de sustentabilidade (económica, ambiental, social e institucional).
11

Em Maputo, particularmente há um conjunto de acções realizadas, pelo município, em relação às


tarefas de limpeza pública, que visam o bem-estar da população e a protecção do meio ambiente.
Segundo BUQUE (2013), tais acções estão inseridas no contexto do saneamento ambiental e, por
sua vez, interagem com as acções de habitação e saúde, resultando em qualidade de vida e
desenvolvimento social.

A geração de resíduos sólidos, nas cidades moçambicanas, é um processo que ocorre diariamente
em quantidades e composições que variam conforme seu nível de desenvolvimento económico e
seus diferentes extractos sociais, actividade económica, localização do bairro, mas
principalmente pelo costume e hábitos dos munícipes, daí que é necessário na Gestão de resíduos
sólidos urbanos pensar na Educação Ambiental, exactamente para mudar o que historicamente se
pensou sobre os resíduos sólidos, a colecta e o afastamento destes, que se materializa na
deposição final (ibid:10).

Assim, a gestão de resíduos aparece como um dos assuntos mais relevantes para atingir o
desenvolvimento sustentável em todos os países. A óptica da sustentabilidade deve figurar como
conceito crescente dos resíduos produzidos pelo homem (SCHNEIDER et al., 2014)

Ainda sobre a gestão dos resíduos sólidos, vê-se que um dos maiores problemas da sociedade
moderna é a produção excessiva de resíduos sólidos, sejam eles doméstico, urbanos, industriais
ou hospitalares (sem falar do lixo atómico e do espacial), devido ao aumento populacional, à
corrida desenfreada do consumo de produtos, à ausência de políticas públicas preventivas e a
escassez de recursos não renováveis (IBAMA, 2011).

O autor acrescenta ainda que, é frequente ver lixo acumulado sem a devida recolha e muitas
vezes o município coloca contentores para facilitar a recolha dos resíduos sólidos, mas assiste-se
casos em que alguns indivíduos tendem a depositá-lo fora dos contentores, perturbando assim a
12

circulação de viaturas, bens e fornecimento de outros serviços. Assim, o armazenamento, a


recolha, tratamento, transporte e deposição dos resíduos sólidos, necessitam de cuidados
específicos que ajudem a preservar a saúde pública, por isso, exige maior envolvimento de todos
os intervenientes, para tal é preciso que os munícipes estejam conscientes do seu papel para
melhorar a dinâmica e gestão de resíduos sólidos. Deste modo, a consciência ambiental deve ser
desenvolvida desde as classes iniciais (ibid).

Porém, se a Gestão de Resíduos Sólidos é um conjunto de atitudes (comportamentos,


procedimentos, propósitos) que apresenta como objectivo principal de eliminação dos impactos
ambientais negativos, associados à sua produção, então seu tratamento é de extrema importância
e pode ocorrer de diferentes maneiras dependendo do tipo de resíduo, sendo que os tratamentos
mais utilizados ultimamente são: redução e reutilização de resíduos, reciclagem, compostagem,
incineração energética, aterro energético e aterro de rejeito (BRESOLIN, et al., 2014).

No entanto, é importante formar indivíduos que tenham bons hábitos de preservação do meio
ambiente, o que leva a economia de matéria-prima e energia. Sendo necessária a
consciencialização, o conhecimento e a difusão de boas práticas.
Para BONELLI (2005), ao reduzindo e reutilizando os resíduos sólidos evitará que maiores
quantidades de produtos se transformem em lixo. Reciclando se prolonga a utilidade de recursos
naturais, além de reduzir o volume de lixo, e no entanto muito do que há nos resíduos sólidos
pode e deve ser reaproveitado, mas para tal deveríamos primeiro reduzir a produção exagerada
dos resíduos sólidos (evitando o desperdício); depois reaproveitar o máximo e finalmente
reciclar, que na linguagem actual é conhecido pela regra dos 3R´s (Redução, Reutilização,
Reciclagem):

a) Redução
Reduzir o lixo em nossas casas, implica em reduzir o consumo de tudo o que não nos é realmente
necessário. Isto significa rejeitar produtos com embalagens plásticas e isso por, preferindo as de
papelão que são recicláveis, que não poluem o ambiente e desperdiçam menos energia.

b) Reutilização
Reutilizar significa usar um produto de várias maneiras. Como exemplo. a) Reutilizar depósitos
de plásticos ou vidro para outros fins, como plantar, fazer brinquedos; b) Reutilizar envelopes,
colocando etiquetas adesivas sobre o endereço do remetente e destinatário; c) Aproveitar folhas
13

de papel rasuradas para anotar telefones, lembretes, recados; d) Instituir a Feira de Trocas para
reciclar, aproveitando ao máximo os bens de consumo, como: roupas, discos, calçados, móveis.

c) Reciclagem
Reciclar é uma maneira de lidar com o lixo de forma a reduzir e reusar. Este processo consiste
em fazer coisas novas a partir de coisas usadas. A reciclagem reduz o volume do lixo, o que
contribui para diminuir a poluição e a contaminação, bem como na recuperação natural do meio
ambiente, assim como economiza os materiais e a energia usada para fabricação de outros
produtos. Três setas compõem o símbolo da Reciclagem, cada uma representa um grupo de
pessoas que são indispensáveis para garantir que a reciclagem ocorra. A primeira seta representa
os produtores, as empresas que fazem o produto. Eles vendem o produto para o consumidor, que
representa a segunda seta. Após o produto ser usado ele pode ser reciclado. A terceira seta
representa as companhias de reciclagem que colectam os produtos recicláveis e através do
mercado, vendem de volta o material usado para o produtor transformá-lo em novo produto.

Segundo o IBAMA (2011), a reciclagem artesanato, gera benefício do ponto de vista ambiental,
económico e social, pois ambos contribuem para a diminuição da pressão antrópica sobre os
recursos naturais e o aumento da renda familiar.

Nas formas de gestão dos resíduos sólidos, para além da regra dos 3R´s, também conta-se com a
gestão integrada dos resíduos sólidos, que consiste em é a maneira de conceber, implementar e
administrar sistemas de Limpeza Pública considerando uma ampla participação dos sectores da
sociedade com a perspectiva do desenvolvimento sustentável. A sustentabilidade do
desenvolvimento é vista de forma abrangente, envolvendo as dimensões ambientais, sociais,
culturais, económicas, políticas e institucionais (BASSANI, 2011).

Isso significa articular políticas e programas de vários sectores da administração e vários níveis
de governo, envolver o legislativo e a comunidade local, buscar garantir os recursos e a
continuidade das acções, identificar tecnologias e soluções adequadas à realidade local.
Especificamente com relação aos resíduos sólidos, as metas são reduzir ao mínimo sua geração,
aumentar ao máximo a reutilização e reciclagem do que foi gerado, promover o depósito e
tratamento ambientalmente saudável.

2.4 Impactos ambientais gerados pelos resíduos sólidos


Até há pouco tempo, não havia qualquer tipo de controlo na deposição de resíduos sólidos em
lixeiras, corpos de água (rios, lagoas, riachos, etc.), ruas e terrenos, o que implicou
14

consequências para a saúde pública e para o ambiente (LIPOR, 2009). Sendo por isso, necessário
cada vez mais, soluções adequadas à dimensão e gravidade do problema.

Quando os resíduos são depositados a céu aberto, sem tratamento prévio, estes irão contaminar
os solos. Esta situação pode-se agravar com águas das chuvas, que levarão à produção de lixívias
(podem apresentar na sua constituição elevada carga orgânica) que irá mais cedo ou mais tarde
contaminar os lençóis freáticos através de infiltrações no solo (HESTER et al., 2002). Se os
resíduos sólidos atingir os cursos de água, vão afectar negativamente a vida aquática com a
presença de elementos patogénicos e tóxicos, constituindo assim, um problema de poluição
aquática e de solos.

Ademais, a presença de metais pesados nos resíduos, quando lançados na água, solo ou ar,
podem ser absorvidos pelos vegetais e animais das proximidades, provocando graves
intoxicações ao longo da cadeia alimentar. A putrefacção da componente orgânica dos resíduos
leva à produção de gases perigosos, como por exemplo, o metano, o dióxido de carbono, o
enxofre, etc., que contaminam a atmosfera, constituindo assim um problema de poluição
atmosférica (idem).

Para além do ambiente, a saúde pública pode também ser afectada, na medida em que os resíduos
sólidos podem permitir a transmissão de doenças ao Homem e a outros seres vivos, quer directa
ou indirectamente, pois estes focos acabam por criar pontos de atracção para os “vectores”
(LIPOR, 2009).

Estes seres que habitam e convivem com os resíduos são classificados em dois grandes grupos:
os macro vectores (ratos, baratas, moscas, cães, entre outros), e os micro vectores como, vermes,
bactérias, fungos e vírus (MICOA, 2010b). Enquanto os primeiros utilizam os resíduos apenas
num determinado período da sua vida, os últimos utilizam-no a vida inteira. Estes vectores,
quando em contacto com o Homem, são responsáveis pelo aparecimento de doenças
respiratórias, intestinais ou até mesmo letais como a cólera, o tifo, a leptospirose, entre outras.

2.5 Legislação moçambicana aplicável a resíduos sólidos urbanos


O problema de resíduos sólidos em Moçambique é tido como problema ambiental e social, sendo
que para falar de responsabilidade na Gestão de Resíduos Sólidos é possível fazer se nos
aparatos do cenário jurídico-legal, dai que o Decreto n.º 94/2014, de 31 de Dezembro, aprovou o
Regulamento sobre a Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos, revogando o Decreto n.º 13/2006, de
15

15 de Junho. Objecto e Âmbito, deste Regulamento estabelece as regras de gestão dos resíduos
sólidos urbanos no território de Moçambique e é aplicável a todas as pessoas singulares e
colectivas, públicas e privadas que estejam envolvidas na produção e gestão de resíduos sólidos
urbanos ou de resíduos industriais e hospitalares equiparados aos urbanos.

Ficam excluídos do âmbito de aplicação do Regulamento: (i) os resíduos industriais perigosos,


(ii) os resíduos biomédicos, (iii) os resíduos radioactivos, (iv) as emissões e descargas de
efluentes, (v) as águas residuais e (vi) outros resíduos sujeitos à regulamentação específica.

Assim, as competências em matéria de gestão de resíduos sólidos urbanos dividem-se entre o


Ministério que superintende o Sector do Ambiente, e os Conselhos Municipais e Governos
Distritais, nas respectivas áreas de jurisdição. Todas as entidades públicas e/ou privadas que
desenvolvem actividades relacionadas com a gestão de resíduos sólidos urbanos, estão obrigadas
a elaborar e implementar um plano de gestão integrada dos resíduos sólidos urbanos por elas
geridos, contendo, no mínimo, a informação do Anexo I do Regulamento.

Visto que todas as instalações destinadas a tratamento e deposição final de resíduos sólidos
urbanos estão sujeitas a prévio licenciamento ambiental nos termos do Regulamento sobre o
Processo de avaliação do impacto ambiental, então, os métodos ou processos de recolha e
transporte de resíduos sólidos urbanos e os sistemas de tratamento e valorização destes resíduos
serão estabelecidos e aprovados pelos Conselhos Municipais ou Governos Distritais.

Nesta perspectiva, os resíduos sólidos, devem ser separados de acordo com as categorias
previstas no artigo 14.º, e essa deposição final de resíduos sólidos urbanos deve obedecer às
normas operacionais estabelecidas pelo Ministério que superintende o Sector do Ambiente e
deve ser efectuada em aterros sanitários e controlados.

O Decreto n.º 83/2014, de 31 de Dezembro, também aprovou o Regulamento sobre a Gestão de


Resíduos Perigosos. Este Regulamento estabelece as regras para a produção e gestão dos
resíduos perigosos no território de Moçambique e é aplicável a todas as pessoas singulares e
colectivas, públicas e privadas envolvidas na gestão de resíduos perigosos e na importação,
distribuição e comercialização de pneus usados e novos fora do prazo. Ficam excluídos do
âmbito de aplicação do Regulamento (i) os resíduos biomédicos, (ii) os resíduos radioactivos,
(iii) as emissões e descargas de efluentes, com excepção das que contenham características de
perigosidade, (iv) as águas residuais, com excepção das que contenham características de risco
16

nos termos do Anexo III do Regulamento e (v) outros resíduos perigosos sujeitos à
regulamentação específica.

No novo Regulamento de Gestão de Resíduos sólidos, o licenciamento Ambiental e Certificação


estão sujeitas ao prévio licenciamento ambiental as instalações e equipamentos destinados ao
armazenamento preliminar, transporte, deposição, tratamento, aproveitamento ou eliminação de
resíduos perigosos, isto nos termos do Regulamento sobre o processo de Avaliação do Impacto
Ambiental. Logo, os operadores e transportadores de resíduos perigosos devem ser certificados
pelo Ministério que superintende o Sector do Ambiente, e devem efectuar o pedido de
certificação.

No entanto, para se obter êxito na aplicação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, não
depende apenas dos sectores empresariais / industriais e dos poderes públicos, mas também de
todo o segmento da sociedade, incluindo as atitudes dos cidadãos. Neste sentido, o consumidor
deverá actuar para que a lei seja cumprida, com a sua participação no processo de emissão e
colecta de resíduos sólidos. E, para exercer o princípio da responsabilidade compartilhada, este
dispositivo fixa o dever dos consumidores de acondicionarem adequadamente os resíduos sólidos
reutilizáveis e recicláveis sempre que houver o sistema de logística reversa ou colecta selectiva
implantada.
17

3 CAPITULO III: METODOLOGIA DE TRABALHO

3.1 Descrição da área de estudo


O estudo foi desenvolvido na Escola Primária Completa Esperança, situada no bairro Luís
Cabral, no município de Maputo, próximo a Faculdade de veterinária da Universidade Eduardo
Mondlane

A escola possui 700 alunos, que compõem 11 turmas, sendo três (3) da primeira classe, duas (2)
da segunda classe, (2) duas da terceira classe, (2) duas da quarta classe, (2) duas da quinta classe,
e divididos em três turnos. Para o seu pleno funcionamento a escola conta com 32 professores e 8
auxiliares. Grande parte dos alunos reside nas proximidades da escola e pertencem à famílias de
baixa renda.

3.2 Caracterização da pesquisa


A presente pesquisa baseou -se numa abordagem qualitativa. De acordo com GERHARDT &
SILVEIRA (2009), a pesquisa qualitativa não se preocupa com representatividade numérica, mas
sim, com o aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma organização.

Para LAKATOS (2011), a pesquisa qualitativa preocupa - se em analisar e interpretar aspectos


profundos do objecto de estudo, descrevendo a complexidade do comportamento humano, além
de fornecer uma análise mais detalhada sobre os hábitos, atitudes, tendências e comportamento.

No presente estudo, a abordagem qualitativa vai permitir descrever o processo de gestão de


resíduos sólidos e caracterizar as opiniões dos professores e alunos sobre as melhores formas de
desenvolver a consciência a ambiental.

Segundo Pereira et al, (2018:64-65), um estudo de caso é uma descrição e análise, a mais
detalhada possível, de algum caso que apresente alguma particularidade que o torna especial.
Sob o título Estudo de Caso se incluem muitos estudos que forma uma gama de variedades.
Observa-se então, que este tipo de estudo pode trazer uma riqueza de dados e informações de
modo a contribuir com o saber na área de conhecimentos na qual for utilizada
18

Normalmente, como considera Yin (2015) os estudos de caso procuram descrever e analisar de
modo mais aprofundado e exaustivo o possível, um determinado assunto a qualidade do trabalho
depende da perspicácia e do empenho do autor em realizar um trabalho dentro das melhores
práticas ou das mais recomendáveis.

Na presente pesquisa, será o estudo de caso único, pois a pesquisa irá decorrer na Escola
Primaria Completa Esperança.

Segundo Gerhardt & Silveira (2009), a pesquisa descritiva exige do investigador uma série de
informações sobre o que deseja pesquisar. Esse tipo de estudo pretende descrever os fatos e
fenómenos de determinada realidade. São exemplos de pesquisa descritiva: estudos de caso,
análise documental, pesquisam ex-post-facto.

3.3 População e amostra


População é a totalidade de elementos distintos que possui certa paridade nas características
definidas para determinado estudo, enquanto a amostra é uma pequena parte da população ou do
universo seleccionada em conformidade com às regras dadas.

Segundo Lakatos & Marconi (2010), a população, é definida como conjunto de pessoas que
apresentam pelo menos uma característica em comum.

De acordo com Pereira et al., (2018), amostra é um subconjunto da população, uma parcela,
conveniente seleccionado do universo a ser pesquisado. Na presente pesquisa a população é
constituída pelos professores, alunos e funcionários da Escola Primaria Completa Esperança.

A amostra foi constituída por 5 professores, 20 alunos, 2 funcionários da Escola Primaria


Completa Esperança.

O tipo de amostra é não-probabilística seleccionada de forma intencional., porque de acordo com


Gil (2008), a amostra não-probabilística é o processo de selecção que não leva em conta as
probabilidades de cada elemento a ser incluído na amostra. Ou por outra, é aquela que não
apresenta fundamentação matemática ou estatística, dependendo unicamente de critérios do
pesquisador.

3.1 Questões éticos


As questões éticas colocam-se em todas as fases de uma investigação, desde a escolha do tema e
a definição das questões de pesquisa, passando pela selecção dos participantes, até ao modo de
19

acesso ao terreno, à forma de recolha dos dados, aos procedimentos de análise adoptados, à
redacção do texto e à própria publicação dos resultado"(Pereira et al , 2018:103)

Na presente pesquisa foram consideradas as questões éticas na medida em que se procura ou


obter o consentimento esclarecido dos participantes no estudo, respeitando o direito à
privacidade, assegurando o anonimato e garantindo a confidencialidade de informação.

Como foi obitido esse conteudo

3.2 Técnicas e Instrumento de Recolha de Dados


A recolha de dados foi feita com recurso a observação, questionário e a entrevista.

a) Observação
A observação, segundo AIRES, (2015), é sistematicamente organizada em fases, aspectos,
lugares e pessoas, relaciona-se com proposições e teorias sociais, perspectivas científicas e
explicações profundas e é submetida ao controle de veracidade, objectividade, fiabilidade e
precisão.

Para este autor, na recolha de dados por observação é um método em que o investigador observa
os participantes no seu ambiente natural ou contextos “artificiais” criados para o efeito, como os
laboratórios. É uma estratégia muito valorizada na investigação em educação, já que nem sempre
o que as pessoas dizem que fazem é aquilo que realmente executa.

Assim, a observação obriga o investigador a um contacto mais directo com a realidade,


ajudando-o a identificar e a obter provas sobre os quais os indivíduos não têm consciência, mas
que orientam o seu comportamento (Lakatos & Marconi, 1990; Santos 1999). Quer a observação
estruturada ou não, o seu papel consiste em observar e registar da forma mais objectiva possível
e depois interpretar os dados recolhidos.

Nesta perspectiva, pretende com esta técnica observar como os professores implementam as
estratégias de Educação Ambiental nas suas aulas e como gerem os resíduos sólidos na escola.

b) Entrevista
Segundo Pereira et al,. (2018: 42), a entrevista é uma técnica que utiliza perguntas ao
entrevistado como forma de aquisição de informações específicas. Na entrevista se faz a colecta
de dados, diagnóstico e orientação. Para este autor a entrevista são: possibilita a obtenção de
dados referentes aos mais diversos aspectos envolvidos na pesquisa; obtenção de dados acerca do
20

comportamento; o entrevistado não necessita saber ler e escrever; oferece a possibilidade de


esclarecimentos; permite observar algumas expressões durante a sua execução, através de gestos
e voz do entrevistado. Contudo, existe algumas limitações como a falta de motivação do
entrevistado; a falta de compreensão do significado das perguntas.

Segundo Yin (2015), a entrevista é uma das principais técnicas de colectas de dados e pode ser
definida como conversa realizada face a face pelo pesquisador junto ao entrevistado, seguindo
um método para se obter informações sobre determinado assunto.

Na presente pesquisa, a entrevista permitiu obter as opiniões dos professores e funcionários da


Escola Primaria Esperança sobre o processo e as possibilidades de melhoria na gestão de
resíduos sólidos.

c) Questionário
Segundo Cervo & Bervian (2002: 48), citados por (OLIVEIRA, 2011) o questionário “[...]
refere-se a um meio de obter respostas às questões por uma fórmula que o próprio informante
preenche”. Ele pode conter perguntas abertas e/ou fechadas.
Segundo Pereira et al,. (2018: 43), Um questionário deve ser composto por questões bem
apresentadas, as quais serão enviadas aos entrevistados na forma impressa ou virtual. Importante
é construir esse questionário com o auxílio de um orientador, ou basear-se em algum modelo já
validado. O questionário possibilita o alcance de um grande número de participantes. Algumas
limitações no uso do questionário são a exclusão daqueles que não sabem ler e escrever; os
entrevistados não possuem auxílio quando não entendem alguma pergunta e não garantem um
retorno; geralmente o número de perguntas não é expressivo. Na elaboração do questionário as
perguntas podem ser abertas ou fechadas.

Na presente pesquisa, o questionário serviu de guião para obter as opiniões dos professores e
funcionários da Escola Primaria Esperança.

3.3 Plano de tratamento de dados


Segundo BARDIN (2016:165), o pesquisador deve proceder ao tratamento dos resultados e à
interpretação, a partir da inferência dos elementos constitutivos do mecanismo clássico da
comunicação como a mensagem (significação e código) e o seu suporte ou canal; por outro, o
emissor e o receptor. O processo interpretativo pode ser compreendido como o momento em que
o pesquisador dá sentido e significado às manifestações encontradas e estabelece o diálogo com
21

o arcabouço teórico. Além disso, compreende-se que para alcançar uma definição mais completa
acerca da Análise de Conteúdo pode-se recorrer à descrição de algumas das suas características,
como LEITE (2017) enfatiza, no que diz respeito à descrição e à interpretação, é possível que se
entenda a Análise de Conteúdo como uma alternativa à explicitação daquilo que há no texto, por
meio de sua descrição, ou ainda, de sua interpretação.

Os dados serão organizados e divididos em unidades de fácil tratamento, sintetizados e padronizados


ou categorizados e neles tiradas lições que foram apreendidos e por fim houve a decisão do que foi
transcrito para incorporar no presente estudo.

De acordo com Gil (2008), a análise de dados é o processo de busca e de organização sistemática de
transcrições de entrevistas, de notas de campo e de outros materiais que foram sendo recolhidos, com
o objectivo de aumentar a própria compreensão desses mesmos materiais e de permitir apresentar aos
outros aquilo que se encontrou.

Com o tratamento e análise de dados foi possível observar os componentes de um conjunto, perceber
suas possíveis relações, ou seja, passar de uma ideia-chave para um conjunto de ideias mais
especificas, passar à generalização e, finalmente, à crítica (Marconi & Lakatos, 2013).

Na presente pesquisa, com esta técnica pretende sumarizar os dados colectados usando
Microsolft Excell que irá fazer tabelas, gráficos de frequência.
22

4 Referências Bibliográficas

AIRES, L. Paradigma qualitativo e práticas de investigação educacional. Lisboa: Universidade


Aberta, 2015.

BARCIOTTE, Maria Lúcia. Diagnóstico de Educação Ambiental em Resíduos Sólidos. Instituto


de Pesquisa Económica Aplicada – ipea 2012.
BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2016.
BASSANI, P. D. Caracterização de resíduos sólidos de colecta selectiva em condomínios
residenciais : estudo de caso em Vitória – ES. Dissertação (Mestrado em Engenharia Ambiental)
– Universidade Federal do Espírito Santo, Centro Tecnológico. 2011.
BEUREN, I. M. (2004). Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade, teoria e
prática, 2ª edição, São Paulo, editora Atlas.

BOGDAN, R. C. & BIKLEN, S. K. Investigação qualitativa em educação. Porto: Porto Ed.,


1994.

BONELLI, Cláudio M.C., Meio ambiente, poluição e reciclagem, 2 ed., Blucher, São Paulo:
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BUQUE, Lina I. B. Panorama da colecta selectiva no Município de Maputo, Moçambique: sua
contribuição na gestão de resíduos sólidos urbanos, desafios e perspectivas. Dissertação –
Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental da Universidade de São Paulo. São Paulo.
2013.

CARDOSO, T. R. D.; Almada, L. F. (2013, p. 22-243). O que é consciência? Uma análise a


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FERNANDO, A. (2013). Diagnostico sobre o gerenciamento de resíduos sólidos urbanos no
Município de Maxixe, Inhambane/Moçambique. Dissertação para o grau de Mestre em
Geografia. Uberlândia/ Mg, acessado a 20 de Abril de 2024, disponível em:
Http://Repositorio.Ufu.Br/Bitstream/123456789/3313/1/Diagn%C3%B3sticogerenciame Ntores
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FERRÃO, Domingos António Gonçalo. Futuras opções da Gestão dos Resíduos Sólidos para a
Cidade de Maputo, Moçambique. Cape Town, 2006.
23

FERRARI, Katia. Recicla e fertiliza: dois exemplos de como transformar o lixo em recurso:
Projecto piloto para o desenvolvimento da reciclagem de resíduos sólidos urbanos e de
educação ambiental com o envolvimento da população do bairro Hulene B. 2014
FIJAMO, L. H.J.H. Avaliação da Consciência Ambiental para a Implementação da Política de
Gestão de Resíduos Sólidos: caso do Município de Maputo (2014-2018). Maputo.2021.
GALVÃO, M. R . Consciente ambiental nas escolas públicas. Editora MultiAtual
GERHARDT, T. E, & SILVEIRA, D. T. Métodos de pesquisa. Coordenado pela Universidade
Aberta do Brasil – UAB/UFRGS e pelo Curso de Graduação Tecnológica – Planeamento e
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HAGUETTE, T. M. F. Metodologias qualitativas na sociologia. 5 ed. Petrópolis: Vozes, 1997.
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INDE/MINED. Plano Curricular do Ensino Básico. Ed. INDE/MINED – Maputo, Moçambique,
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LEITE, Rosana Franzen. A perspectiva da análise de conteúdo na pesquisa qualitativa: algumas


considerações. Revista Pesquisa Qualitativa. São Paulo, v.5, n.9, p. 539-551, 2017. Disponível
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MERTANEN, Sari T.; LANGA, José M.; FERRARI, Katia. Catadores de lixo de Maputo; quem
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24

MICOA (2010a).Manual do educador ambiental. Agência de cooperação internacional do Japão


(Jica).Maputo, Moçambique
MONDLANE, David Malocotsuane. Analise da participaçao dos vendedores na gestao dos
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PEREIRA, A. S; SHITSUKA, D. M.; PARREIRA, F. J; SHITSUKA, R. Metodologia Da
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TORRES, L de F. C. RODRIGUES, M.G. Gerenciamento e destino dos resíduos sólidos numa


escola municipal do Rio de Janeiro. 2013.
Veiga, L. & Gondim, S.M.G. (2001). A utilização de métodos qualitativos na ciência política e
no marketing político. Opinião Pública. 2(1)
YIN, R. K. O Estudo de caso. Porto Alegre: Bookman, 2015.

LEGISLAÇÃO
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. Disponível em
www.mma.gov.br em 20 de Março de 2018 as 22:40 horas.
MOÇAMBIQUE. Assembleia da República. Lei 2/97, de 18 de Fevereiro. Aprova a Lei das
Autarquias Locais. Boletim da República I série n.º7, Maputo, de 18 de Fevereiro de 1997
MOÇAMBIQUE. Conselho de Ministros. Constituição da República de Moçambique de 19 de
MOÇAMBIQUE. Conselho de Ministros. Decreto n.º 13/2006, de 15 de Junho. Aprova o
Regulamento sobre Gestão de Resíduos Sólidos. Boletim da República n.º 24, Maputo, 15 Junho
de 2006.
MOÇAMBIQUE. Conselho de Ministros. Lei no 20/97 de 1 de Outubro. Aprova a Lei do
Ambiente. Boletim da República I série no 40, Maputo, 1 de Outubro de 1997. Novembro 2004.
Boletim da República, Maputo, 2004.
25

Apêndice
26

Apêndice I: Guião de entrevista aos funcionários da Escola

Estimado Sr/a, o meu nome é Emília Jacinto Bendane e estou aqui para lhe entrevistar a respeito de
como é feita a gestão dos resíduos sólidos na escola, no âmbito do meu trabalho final como estudante
de Licenciatura em Ciências Ambientais Universidade Pedagógica de Maputo.

Dados pessoas
Nome Completo: ____________________________________________________
Função:___________________________________________________________
Nivel de Formação _________________________________________________
Faixa etária: Jovem: 18 – 35 anos ( ), adulto 35 – 60 ( ), 60 a diante idoso ( )
Género: Masculino ( ), Feminino ( )

1- Que tipos de resíduos sólidos são mais produzidos aqui na escola?


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
2- Como são tratados os resíduos produzidos aqui na escola?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
3- Acha importante separar os resíduos sólidos no local de deposição nos diferentes sectores
da escola? Justifica a tua resposta.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

4- Já recebeu alguma formação sobre a gestão dos resíduos sólidos aqui na escola? Se sim,
quais foram os temas?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
27

5- Os recipientes colocados aqui na escola são utilizados de forma adequada pelos alunos?
Se não porque?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

6- Porque devemos tratar de forma adequada os resíduos sólido?


___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
7- A escola tem organizado actividades ou palestras sobre as formas de tratamento dos
resíduos sólidos? Se sim, dê alguns exemplos.
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
8- Recomendações deixa para a direcção da escola e o para os alunos?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
28

Apêndice II: Guião do questionário aos Alunos

Estimado Sr/a, o meu nome é Emília Jacinto Bendane e estou aqui para lhe entrevistar a respeito de
como é feita a gestão dos resíduos sólidos na escola, no âmbito do meu trabalho final como estudante
de Licenciatura em Ciências Ambientais Universidade Pedagógica de Maputo.

Dados pessoas
Nome Completo: ____________________________________________________
Género: Masculino ( ), Feminino ( )
Classe: ( ) 5ª classe, () 6 ª classe
1- Onde você ouviu falar da palavra resíduos sólidos, pela primeira vez?
( ) Na escola ( ) na Televisão ( ) com amigos ( ) em casa ( ), na Rádio ( ) , outras ( )

2- Que tipo de resíduos sólidos são produzidos aqui na escola?


( ) papel/ papelão
( ) plástico
( ) resíduos sanitários
( ) vidro
( ) metal
( ) resíduos orgânicos
( ) outros (borrachas, electrónicos)
3-Porque não devem deixar os resíduos sólidos de qualquer maneira?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
4- Você tem colocado os resíduos sólidos nos recipientes que escola disponibiliza?
( ) sim ( ) não. Se não porque?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
5- O seu professor já explicou como deve tratar os resíduos sólidos?
( ) sim ( ) não. Se sim. Como deve tratar?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
29

6- O que achas que deve ser feito para não deixar os resíduos sólidos de qualquer maneira?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
7- O que o teu professor pode fazer para você aprender a tratar dos resíduos Sólidos?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
30

3: Apêndice III: guião de entrevista aos professores

Estimado Sr/a, o meu nome é Emília Jacinto Bendane e estou aqui para lhe entrevistar a respeito de
como é feita a gestão dos resíduos sólidos na escola, no âmbito do meu trabalho final como estudante
de Licenciatura em Ciências Ambientais Universidade Pedagógica de Maputo.

Dados pessoas
Nome Completo: ____________________________________________________
Função:___________________________________________________________
Nivel de Formação _________________________________________________
Faixa etária: Jovem: 18 – 35 anos ( ), adulto 35 – 60 ( ), 60 a diante idoso ( )
Género: Masculino ( ), Feminino ( )

1-A quanto Tempo Leccionas nesta escola?

______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

2-Qual é o destino dos resíduos sólidos produzidos nesta escola?

______________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

3-A escola possui um programa de ensino de conteúdos sobre a educação ambiental e de gestão
de resíduos sólidos? Se sim, quais são?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
4- Que estratégia tem usado para abordar os conteúdos sobre a educação ambiental nas suas
aulas?

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
31

5-Já participou em alguma palestra ou formação sobre a educação ambiental? Se sim, apresente
alguns temas da palestra ou de formação?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
6-Porque razão deve-se ensinar os nossos alunos a gerir os resíduos sólidos?

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

7- Que sugestões deixas para os seus colegas (professores) sobre a melhor forma de abordar os
conteúdo de educação ambiental?

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

8. Que sugestões deixas para a MINEDH e para a direcção da sua escola?

______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

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