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Instalações Sanitárias - Aula 6

O documento aborda as instalações de águas pluviais, regidas pela NBR 10844, que estabelece critérios para garantir funcionalidade, segurança e durabilidade. Destaca a importância do dimensionamento adequado para evitar danos aos edifícios e descreve o ciclo hidrológico e a bacia hidrográfica como fundamentais para o entendimento do escoamento das águas de chuva. Também menciona os materiais e partes constituintes do sistema de drenagem, como calhas e condutores verticais e horizontais.

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Instalações Sanitárias - Aula 6

O documento aborda as instalações de águas pluviais, regidas pela NBR 10844, que estabelece critérios para garantir funcionalidade, segurança e durabilidade. Destaca a importância do dimensionamento adequado para evitar danos aos edifícios e descreve o ciclo hidrológico e a bacia hidrográfica como fundamentais para o entendimento do escoamento das águas de chuva. Também menciona os materiais e partes constituintes do sistema de drenagem, como calhas e condutores verticais e horizontais.

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17/05/2015

Instalações Sanitárias
Eng. Civil – 7° Termo
Aula 6 – Água Pluvial- Conceito

Prof. Caio Cesar de Oliveira Nunes


[email protected]

Conceitos
 As instalações de águas pluviais são regidas pela
NBR 10844 – Instalações de águas pluviais.

 Ela fixa exigências e critérios necessários aos


projetos das instalações de drenagem de águas
pluviais, para garantir.

 Níveisde funcionalidade.
 Segurança e Higiene.
 Durabilidade.
 Economia.

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Conceitos
 A NBR 10844 – Instalações de águas pluviais, se
aplica.

 Coberturas.
 Pátios.
 Terraços.
 Quintais.

 Não se aplica para dimensionamento de bocas de


lobo e galerias.

Atenção
 É fato que as
águas pluviais são
elementos mais
danosos a
durabilidade e
qualidade da boa
aparência dos
edifícios, por isso é
necessário o
dimensionamento
para o escoamento
adequados desses
esgoto.

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Conceitos
 O sistema é totalmente independente do sistema de
esgoto sanitário  Separador Absoluto

 Código de obras municipais, em geral, PROÍBE.

 Caimento livre da água de telhados de edifícios com mais


de 1 pavimento.

 Caimento em terrenos vizinho ou no calçamento público.

Conceitos
 Daí a necessidade de serem conduzidas pelos
condutores verticais até as caixas de areia e daí aos
coletores público de águas pluviais ou sarjeta de
logradouros público.

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Objetivos
 Os objetivos a serem alcançados por um sistema de
água pluvial são:

 Permitir recolher e destinar as águas de chuva até um local


adequado;
 Conseguir uma instalação perfeita e estanque;
 Permitir facilmente a limpeza e desobstrução;
 Permitir a absorção de choques mecânicos;
 Permitir a absorção de variações dimensionais ocasionadas
por variações térmicas bruscas;
 Ser resistente às intempéries e à agressividade do meio;
 Escoar a água sem provocar ruídos excessivos, e
 Garantir indeformabilidade através de uma boa fixação da
tubulação.

Definições
 Denomina-se águas pluviais toda água proveniente
de chuvas.

 Para o entendimento do dimensionamento das


águas pluviais é necessário compreender algumas
definições básicas de hidrologia.

 Hidrologia é o estudo da ocorrência, distribuição,


circulação e relações da água com o meio ambiente.

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Definições
 A hidrologia de uma forma bem generalista é tratada
como as relações da água no meio ambiente,
representados pelo ciclo hidrológico.

Definições
 O ciclo hidrológico é o comportamento da água em
ambiente terrestre, representado pela.

Infiltração  evapotranspiração
 absorção do solo
 armazenamento subterrâneo
 manutenção de rios
 escoamento subterrâneo

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Definições

Escoamento superficial  infiltração


 evaporação
 retorno aos oceanos

Armazenamento em depressões  evaporação


 infiltração

Definição
 Ciclo hidrológico é baseado no balanço hídrico

Entra – Sai = Armazenado

 Início: Evaporação  Formação de nuvens 


Transporte por massas de ar  Precipitação.

 Precipitação: Parte infiltra e retorna à atmosfera


(evapotranspiração)  Parte escoa superficialmente
até os rios  Parte infiltra e supri as necessidades do
lençol freático.

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Definições
 Para qualquer estudo de
balanço hídrico é
necessário avaliar uma
bacia hidrográfica.

 Bacia hidrográfica é
uma área definida
topograficamente onde
as águas são drenadas
até um corpo de água,
cuja vazão total deixa a
bacia numa só seção
chamada de seção de
saída.

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Bacia hidrográfica

Talvegue
 Linha por onde correm as águas no fundo de um
vale, definida pela interseção dos planos das
vertentes.

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Definições
 Para o projeto de águas pluviais é levado e
consideração a área de cobertura como sendo a
área de uma bacia de contribuição.

Definições
 Como a água a ser escoada trata-se da água de
chuva é importante trabalharmos com valores de
precipitações.

 Tipos de precipitações

 Chuvas convectivas (alta intensidade) – Tipo I

 Frontais ou ciclônicas (média intensidade) – Tipo II

 Chuvas orográficas (pequena intensidade) – Tipo III

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Definições
 Tipos de chuvas

Definições

TR = Período de retorno
t = duração da chuva
TR é a média de ano, que
para uma mesma duração
de precipitação e
intensidade pluviométrica
serão igualadas ou
ultrapassadas 1 vez

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Fatores meteorológicos
 Como visto anteriormente a determinação da
intensidade pluviométrica é feita de acordo com
dados fixados para a duração da precipitação e o
período de retorno. São dados pluviométricos locais.

TR = Período de retorno
t = duração da chuva
i = Intensidade de chuva

Fatores meteorológicos
 O período de retorno da intensidade pluviométrica é
fixado da seguinte maneira:

 TR – 1 ano  para áreas pavimentadas onde o


empoçamento é tolerado.

 TR – 5 anos  para coberturas e terraços.

 TR – 25 anos  para coberturas ou áreas onde o


empoçamento não é tolerado.

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Fatores meteorológicos
 Duração da precipitação deverá ser fixada em
t=5min.

 No caso de obras de até 100m² de área de projeção


horizontal, pode-se adotar i=150mm/h.

 Outro ponto a ser destacado é a ação do vento.


Sendo que o mesmo deve ser considerado na
direção que ocasionar maior quantidade de chuva
interceptado pelas superfícies consideradas.

Partes constituintes

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Partes constituintes
 Calha – sistema normalmente na horizontal, com
inclinação, que intercepta e recebe água de chuva de
uma cobertura.
 Podem ser no formato V, U, semicircular ou quadrada ou
ainda retangular.

Partes constituintes
 Calhas

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Partes constituintes
 Calhas

Materiais mais utilizados


 Aço galvanizado.

 Folha de flandres (folha de aço com baixo teor de C


– banho de Sn).

 Concreto.

 Fibrocimento.

 PVC rígido

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Condutores verticais
 Tubulação que se
destina a conduzir
as águas de calhas,
coberturas ou
terraços até a parte
inferior dos prédios.
 Materiais – Ferro
fundido (fofo), PVC
rígido, Aço
Galvanizado

Condutores horizontais

 Tubulações destinadas a conduzir as águas pluviais


até locais permitidos pelos dispositivos legais.

 Materiais – Ferro fundido (fofo), PVC rígido, Aço


Galvanizado, Cerâmica vidrada.

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Canalizações
 As canalizações devem:

 Ser assentados em locais adequados.

 Livres de detritos pontiagudos.

 Recobrimento mínimo de 30cm.

 Caso não haja possibilidade de alcançar os 30cm a


tubulação deverá ser envelopado com laje de concreto,
com proteção que impeça a compressão da peça.

Instalações Sanitárias
Eng. Civil – 7° Termo
Aula 7 – Água Pluvial - Projetos

Prof. Caio Cesar de Oliveira Nunes


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