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Slides - Morfologia Do Pancreas - Estudantes - Unimax - 2025-1

O pâncreas é uma glândula mista com funções exócrinas e endócrinas, composta por ácinos que produzem enzimas digestivas e ilhotas de Langerhans que secretam hormônios reguladores da glicemia. A porção exócrina secreta enzimas como amilase e lipase, enquanto a porção endócrina controla o metabolismo energético através de hormônios como insulina e glucagon. O documento também aborda a anatomia, irrigação e drenagem venosa do pâncreas, além de discutir um caso clínico relacionado a um tumor pancreático.

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Slides - Morfologia Do Pancreas - Estudantes - Unimax - 2025-1

O pâncreas é uma glândula mista com funções exócrinas e endócrinas, composta por ácinos que produzem enzimas digestivas e ilhotas de Langerhans que secretam hormônios reguladores da glicemia. A porção exócrina secreta enzimas como amilase e lipase, enquanto a porção endócrina controla o metabolismo energético através de hormônios como insulina e glucagon. O documento também aborda a anatomia, irrigação e drenagem venosa do pâncreas, além de discutir um caso clínico relacionado a um tumor pancreático.

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estudo morfofuncional

Prof. Dr. Olavo Egídio Alioto


[email protected]
HISTOLOGIA DO PÂNCREAS
O pâncreas é uma glândula mista, com funções exócrinas e endócrinas,
fundamental para os processos digestivos e metabólicos do organismo.
Histologicamente, ele apresenta uma arquitetura complexa composta por ácinos
pancreáticos e ilhotas de Langerhans, que abrigam diferentes tipos celulares
com funções específicas.

Porção Exócrina
A porção exócrina do pâncreas é composta por ácinos serosos organizados em lóbulos,
responsáveis pela produção de enzimas digestivas. As células acinares secretam enzimas como
amilase, lipase, tripsina e quimotripsina em forma inativa, que são conduzidas por ductos até o
duodeno, onde serão ativadas.

Porção Endócrina
A porção endócrina é representada pelas ilhotas de Langerhans, estruturas esféricas dispersas
no parênquima pancreático. Essas ilhotas contêm diferentes tipos celulares com funções
hormonais essenciais para o controle da glicemia e metabolismo energético.
HISTOLOGIA DO PÂNCREAS
HISTOLOGIA DO PÂNCREAS
Localização
Os ácinos serosos estão presentes em diversas glândulas do corpo, mas sua atuação é
especialmente proeminente em:
•Pâncreas exócrino (principal local)
•Glândulas salivares maiores (parótida, submandibular – em parte)
•Glândulas lacrimais

Morfologia e Estrutura Histológica


São aglomerados de células epiteliais glandulares organizadas em formato arredondado
(semelhante a um cacho de uva).
Cada ácino é composto por:
•Células serosas com núcleo redondo, basal, e citoplasma fortemente basofílico na
base (rico em RER).
•Apresentam grânulos de zimogênio apicais, contendo enzimas precursoras inativas.
•Rodeados por células mioepiteliais e envoltos por uma membrana basal.
•Possuem um pequeno ducto centroacinar (visível no pâncreas) que coleta a
secreção.
Descrição da imagem:
Ácinos serosos: Estruturas arredondadas compostas por células piramidais,
responsáveis pela secreção de enzimas digestivas.
Células centroacinares: Localizadas no centro dos ácinos, iniciam o sistema de
ductos que conduzem as secreções para o duodeno.
Lúmen acinar: Espaço central onde as secreções são liberadas antes de serem
transportadas pelos ductos.
HISTOLOGIA DO PÂNCREAS
Funções Principais
Produzem e secretam enzimas digestivas:
•Amilase → quebra de polissacarídeos (carboidratos).
•Lipase → digestão de lipídios.
•Tripsinogênio e quimotripsinogênio → convertidos em tripsina e quimotripsina no
intestino (proteólise).
•Nucleases, elastase, fosfolipase e outras enzimas auxiliares.

Estímulos para secreção


•Estímulo neural (parassimpático) e hormonal (como colecistoquinina e secretina no caso
do pâncreas).
•A colecistoquinina (CCK) estimula as células acinares pancreáticas a secretar enzimas
digestivas.
•A secretina estimula os ductos pancreáticos a liberar bicarbonato, neutralizando o pH ácido
do quimo intestinal.
ENZIMAS DIGESTIVAS
PÂNCREAS: Ilhotas pancreáticas
*micro-orgãos endócrinos

2 componentes:
Cordões de células endócrinas poligonais
Capilares sanguíneos fenestrados

tipos celulares:
células alfa (A) – glucagon
células beta (B) – insulina
células delta (D) – gastrina e somatostatina
células PP – polipeptídeo pancreático
célula épsilon - grelina
PÂNCREAS: Ilhotas pancreáticas
HORMÔNIO
TIPO CELULAR FUNÇÃO LOCALIZAÇÃO
SECRETADO
,hormônio que eleva a glicemia ao
Células Alfa (α) glucagon estimular a glicogenólise e a Periferia da ilhota
gliconeogênese hepática
hormônio que reduz a glicemia ao
promover a captação de glicose pelos
Células Beta (β) insulina centro das ilhotas
tecidos e o armazenamento sob forma de
glicogênio
hormônio que inibe a secreção de
Células Delta (δ) somatostatina insulina, glucagon e hormônios espalhadas na ilhota
gastrointestinais.
hormônio que regula as funções
polipeptídeo
Células PP (ou F) exócrinas do pâncreas e a motilidade Periferia da ilhota
pancreático
gastrointestinal.
hormônio relacionado à estimulação do
Células Épsilon (ε) grelina apetite e à regulação da homeostase dispersas
energética.
PÂNCREAS: Ilhotas pancreáticas
ANATOMIA
Conceito: é uma glândula acessória da digestão,
alongada, retroperitoneal, situada sobrejacente e
transversalmente aos corpos das vértebras LI e LII.
Localização: situa-se posteriormente ao
estômago, entre o duodeno à direita e o baço à
esquerda.
Função: secreção exócrina (suco pancreático
produzido pelas células acinares) que é liberada no
duodeno através dos ductos pancreáticos principal
e acessório. Secreções endócrinas (glucagon e
insulina, produzidos pelas ilhotas pancreáticas [de
Langerhans]) que passam para o sangue.
-peso entre 60 e 170g,
Divisão anatômica: em quatro partes: cabeça, -medindo de 12 a 25cm.
colo, corpo e cauda.
ANATOMIA
ANATOMIA

O DUCTO PANCREÁTICO (PRINCIPAL)


começa na cauda do pâncreas e
atravessa o parênquima da glândula até a
cabeça do pâncreas: aí ele se volta
inferiormente e tem íntima relação com o
ducto colédoco.
O ducto pancreático e o ducto colédoco
geralmente se unem para formar a
ampola hepatopancreática (de Vater)
curta e dilatada, que se abre na parte
descendente do duodeno, no cume da
papila maior do duodeno.
ANATOMIA

O DUCTO PANCREÁTICO ACESSÓRIO


abre-se no duodeno no cume da papila
menor do duodeno. Em geral, o ducto
acessório comunica-se com o ducto
pancreático principal. Em alguns casos, o
ducto pancreático principal é menor do que
o ducto pancreático acessório e pode não
haver conexão entre os dois. Nesses
casos, o ducto acessório conduz a maior
parte do suco pancreático.
TRONCO CELÍACO
ANATOMIA
A IRRIGAÇÃO ARTERIAL do pâncreas provém principalmente
dos ramos da artéria esplênica, que é muito tortuosa.
-Cauda: irrigada por ramos da a. esplênica.
Aprox. 10 aa.
-Corpo: irrigado por ramos da a. esplênica.
- Cabeça: irrigada por aa. Pancreaticoduodenais (ramos da a.
gastroduodenal e ramos da AMS).
As aa. pancreaticoduodenais superiores anterior e posterior (ramos
da a. gastroduodenal), e as aa. pancreaticoduodenais inferiores
anterior e posterior (ramos da MAS), formam arcos anteriores e
posteriores que irrigam a cabeça do pâncreas.
A DRENAGEM VENOSA do pâncreas é feita por meio das
veias pancreáticas correspondentes, tributárias das partes
esplênica e mesentérica superior da veia porta. A maioria delas
drena para a veia esplênica.
Tronco celíaco

a. esplênica
(corpo e cauda)
Tronco celíado
(a. hepática comum)

a. gastroduodenal
(cabeça)

a. pancreaticoduodenal
superior

a. pancreaticoduodenal
superior anterior e
a. pancreaticoduodenal
superior posterior
AMS

a. pancreaticoduodenal
inferir
(cabeça)

a. pancreaticoduodenal
inferior (comum)

a. pancreaticoduodenal
inferior anterior e
a. pancreaticoduodenal
inferior posterior
A drenagem venosa é feita através das veias pancreáticas que são tributárias das veias esplênica e mesentérica
superior (a maioria delas tributam à v. esplênica).
A veia porta hepática é formada pela união da veia mesentérica superior e veia esplênica posteriormente ao colo
do pâncreas.
Geralmente a veia mesentérica inferior se une à veia esplênica atrás do pâncreas (em outras pessoas ela simplesmente se une à veia
mesentérica superior).
ANATOMIA
Os vasos linfáticos pancreáticos acompanham
os vasos sanguíneos. A maioria dos vasos
termina nos linfonodos pancreaticoesplênicos,
situados ao longo da artéria esplênica.
Alguns vasos terminam nos linfonodos pilóricos.
Os vasos eferentes desses linfonodos drenam
para os linfonodos mesentéricos superiores ou
para os linfonodos celíacos através dos
linfonodos hepáticos.

Cisterna do quilo

Ducto torácico
ENUNCIADO
João R., 64 anos, etilista crônico e tabagista, apresenta-se com icterícia
progressiva, dor abdominal em hipocôndrio direito, emagrecimento
acentuado e fezes esbranquiçadas há 3 semanas. Ao exame físico,
apresenta colúria, prurido e vesícula biliar palpável (sinal de Courvoisier).
A TC abdominal revela massa hipoatenuante na cabeça do pâncreas com
compressão do ducto colédoco e dilatação das vias biliares. Exames
laboratoriais mostram bilirrubina total de 14 mg/dL, predominando a direta.
Marcadores tumorais revelam CA 19-9 de 1.500 U/mL.
QUESTÃO 1

A localização da massa descrita na cabeça do pâncreas


explica os sintomas do paciente por sua relação anatômica
com:
A) Artéria esplênica
B) Veia cava inferior
C) Ducto colédoco
D) Ligamento hepatogástrico
QUESTÃO 2

Sabendo que o tumor se originou da porção


exócrina do pâncreas, qual estrutura está mais
provavelmente relacionada à origem neoplásica?
A) Ilhotas de Langerhans
B) Células centroacinares
C) Ductos pancreáticos
D) Células beta
QUESTÃO 3

A obstrução do ducto pancreático principal por um


tumor pode causar:
A) Aumento da secreção de insulina
B) Redução da produção de grelina
C) Diminuição do trânsito intestinal
D) Redução da secreção de enzimas digestivas no
duodeno
QUESTÃO 4

A irrigação da cabeça do pâncreas, onde se


localiza o tumor, é feita principalmente por ramos
das artérias:
A) Esplênica e gástrica esquerda
B) Pancreaticoduodenais superiores e inferiores
C) Renal direita e mesentérica inferior
D) Gástrica direita e hepática própria
QUESTÃO 5
Com base na anatomia vascular pancreática, qual é
o principal sistema venoso envolvido na drenagem
do pâncreas, especialmente relevante na
disseminação hematogênica de neoplasias
pancreáticas?
A) Veia cava inferior
B) Veias gástricas
C) Sistema porta hepático
D) Veia ázigos
REFERÊNCIAS

DRAKE, R.L., VOGL, W., MITCHELL, A.W.M. Gray‫׳‬s. Anatomia para


estudantes. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda, 2005.

GARDNER, GRAY E O‫׳‬RAHILLY. ANATOMIA. 4ª ed, Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan S.A., 1978.

GRAY‫׳‬S. Anatomia. A base anatômica da prática clínica. 40ª ed. Rio de


Janeiro: Elsevier Editora Ltda, 2010.

MOORE, K.L.; DALLEY, A.F. Anatomia orientada para a clínica. 6ª ed, Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 2011.
BILE
COMPOSIÇÃO DA BILE
Ácidos biliares (ou sais biliares)
Bilirrubina conjugada
Colesterol
Fosfolipídios (principalmente lecitina)
Água e eletrólitos

FUNÇÕES DA BILE
Digestão e emulsificação de gorduras:
Os sais biliares emulsificam as gorduras ingeridas, quebrando grandes glóbulos lipídicos em micelas menores, o
que facilita a ação das lipases pancreáticas.
Absorção de lipídios e vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K):
As micelas formadas permitem que os ácidos graxos e monoglicerídeos sejam absorvidos pelas células intestinais.
♻Eliminação de substâncias:
A bile elimina produtos não solúveis em água como:
Bilirrubina (resíduo da degradação da hemoglobina)
Colesterol excedente
Drogas e toxinas metabolizadas no fígado
Ação antimicrobiana:
Os sais biliares têm efeito detergente que ajuda a impedir o crescimento de bactérias no intestino delgado.
Ciclo Entero-hepático
Cerca de 95% dos sais biliares são reabsorvidos no íleo terminal e retornam ao fígado para serem reutilizados.
BILE

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