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Relatório de Oscilação de Um Sistema Massa-Mola

O relatório investiga a oscilação de um sistema massa-mola, determinando a constante elástica k através da relação entre o período de oscilação ao quadrado (T²) e a massa (m). Os resultados confirmam a relação teórica T² ∝ m, com k = (18.27 ± 0.08) N/m e um coeficiente de determinação R² = 0.9998, indicando alta precisão. O experimento valida a Lei de Hooke e a teoria do movimento harmônico simples, ressaltando a importância de métodos experimentais na física.
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Relatório de Oscilação de Um Sistema Massa-Mola

O relatório investiga a oscilação de um sistema massa-mola, determinando a constante elástica k através da relação entre o período de oscilação ao quadrado (T²) e a massa (m). Os resultados confirmam a relação teórica T² ∝ m, com k = (18.27 ± 0.08) N/m e um coeficiente de determinação R² = 0.9998, indicando alta precisão. O experimento valida a Lei de Hooke e a teoria do movimento harmônico simples, ressaltando a importância de métodos experimentais na física.
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Relatório de Oscilação de um Sistema Massa-Mola

Turma: PS8A
Componentes: Pedro Henrique Xavier Costa, Vinícius Silva Santos e William
Dhomini Miranda Martins

Introdução

A oscilação de um sistema massa-mola é um dos exemplos clássicos de movimento


harmônico simples, amplamente estudado na física. Quando uma mola é alongada
ou comprimida, a força restauradora elástica que atua sobre o sistema segue a Lei
de Hooke (𝐹 = −𝑘𝑥), onde 𝑘 é a constante elástica da mola. Esse comportamento
dá origem a oscilações periódicas quando a massa associada ao sistema é deslocada
da posição de equilíbrio e solta.

O período de oscilação (𝑇 ) do sistema depende da massa acoplada à mola (𝑚 ) e da


constante elástica 𝑘 . Essa relação pode ser descrita pela equação:

𝑚
𝑇 = 2𝜋√
𝑘

Elevando ambos os lados ao quadrado, tem-se:

4𝜋 2
𝑇2 = 𝑚
𝑘

Essa linearização revela que 𝑇 2 é diretamente proporcional à massa 𝑚 . Assim, é


possível determinar 𝑘 a partir da inclinação do gráfico 𝑇 2 x 𝑚 .

O estudo do sistema massa-mola é fundamental em diversas áreas da ciência e


tecnologia, como engenharia, vibrações mecânicas e sistemas de amortecimento.
Neste experimento, foi investigada essa relação experimentalmente e determinado o
valor da constante elástica 𝑘 , utilizando métodos de análise linear. Além disso, foram
abordadas as incertezas experimentais para avaliar a precisão e confiabilidade dos
resultados obtidos.

Objetivo

O objetivo principal deste experimento é determinar a constante elástica 𝑘 de uma


mola por meio da análise experimental da relação entre o período de oscilação ao
quadrado (𝑇 2) e a massa (𝑚 ) de corpos suspensos.
Além disso, o experimento visa:

• Verificar a validade da equação teórica 𝑇 2 ∝ 𝑚, conforme descrita pelo


modelo do movimento harmônico simples.
• Avaliar as incertezas associadas às medições e analisar sua influência nos
resultados.
• Demonstrar, de forma prática, a aplicabilidade da Lei de Hooke e os
fundamentos da oscilação harmônica.

Materiais e Métodos
Materiais:

• Mola de massa desprezível.


• Cronômetro.
• Suporte para a mola: m = (26.6 ± 0,1) g.
• Conjunto de massas conhecidas: m = (50,0 ± 0,1) g.

Procedimento:
1. Fixar a mola ao suporte e pendurar diferentes massas conhecidas.
2. Medir o período de oscilação (𝑇 ) para cada massa.
3. Calcular o período ao quadrado (𝑇 2) a partir dos tempos medidos.
4. Construir um gráfico 𝑇 2(𝑠 2 ) x 𝑚 (𝑘𝑔 ).
5. Ajustar uma reta aos dados experimentais e calcular a constante elástica 𝑘.

Resultados

Para cada massa adicionada, foi medido o período do pêndulo 10 vezes, e realizada
uma média aritmética entre estes valores, com intuito de minimizar possíveis erros
humanos durante a medição do tempo pelo cronômetro, estas medições, juntamente
com a média, estão calculadas na tabela abaixo:
É importante observar que as medições acima possuem uma incerteza, que será
calculada por meio do desvio padrão entre as 10 medições para cada análise feita,
para este cálculo, será utilizada a função de Desvio Padrão do próprio software Excel,
a tabela de médias com estas respectivas incertezas estão explicitadas abaixo:

Como citado anteriormente, para plotar o gráfico, será utilizada a equação linearizada,
que tem novos valores para o eixo y, os valores experimentais obtidos para massa
(𝑚 ) e período ao quadrado (𝑇 2) estão na tabela abaixo:

Massa (m) [kg] Período ao quadrado (𝑇 2) [𝑠 2 ]


0.0766 0.174
0.1266 0.281
0.1766 0.396
0.2266 0.502
0.2766 0.621
0.3266 0.721
0.3766 0.834
0.4266 0.935
0.4766 1.040
0.5266 1.148

Gráfico 𝑇 2 𝑥 𝑚
Análise dos Dados:

O gráfico ajustado utilizando a regressão linear fornecida pelo software Scidavis


fornece a seguinte equação da reta:

𝑇 2 = 𝐴𝑥 + 𝐵

Onde, avaliando a equação linearizada:

4𝜋 2
𝐴 =
𝑘

𝐵 = 0,012

X=m

Logo:

𝑇 2 = 2,16𝑚 + 0.012

A partir do coeficiente angular (𝑎 = 2,16𝑠 2 /𝑘𝑔) a constante elástica foi determinada


como:

4𝜋 2
𝑘= = 18.27𝑁/𝑚
𝑎

Este cálculo possui uma incerteza, que será calculada a partir da equação:

∆𝑎
∆𝑘 = 𝑘 ⋅ √
𝑎
∆𝑘 = 0,08 𝑁 /𝑚

Ao analisar o coeficiente de determinação(𝑅 2 = 0.9998), que é dado ao utilizar o


comando “Quick Fit” no Scidavis, indica que os dados seguem um modelo linear com
alta precisão.

Discussão

Os resultados experimentais confirmam a relação teórica 𝑇 2 ∝ 𝑚.

A constante elástica𝑘 = (18.27 ± 0.08)𝑁/𝑚 foi determinada com alta precisão, como
evidenciado pelo valor do coeficiente de determinação 𝑅2 .

No entanto, algumas possíveis fontes de erro incluem:

• Incertezas associadas à medição manual do tempo (𝑇) devido ao atraso


humano ao usar o cronômetro.
• Pequenas influências externas, como resistência do ar ou vibrações do suporte
da mola.
• Hipótese de massa desprezível da mola, que pode não ser completamente
verdadeira.

Apesar disso, a concordância dos dados com o modelo teórico valida os métodos
empregados.

Conclusão

O experimento realizado possibilitou a determinação da constante elástica da mola


como 𝑘 = (18.27 ± 0.08)𝑁/𝑚 .

O ajuste linear apresentou excelente concordância com o modelo teórico


(𝑅 2 = 0.9998), demonstrando que o período de oscilação ao quadrado(𝑇 2)é
diretamente proporcional à massa (𝑚) do sistema.

A análise experimental ilustra a aplicabilidade da Lei de Hooke e da teoria do


movimento harmônico simples para sistemas massa-mola, sendo consistente com os
valores esperados para sistemas ideais. Este experimento destaca a importância de
métodos experimentais para validar modelos teóricos, contribuindo para a
compreensão de fenômenos oscilatórios.

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