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Memorial Metálicas FINAL

O documento apresenta o projeto de uma estrutura metálica para um galpão no Hospital Hemoam, em Manaus, com foco em armazenamento e logística. Ele detalha especificações técnicas, materiais utilizados, normas adotadas, e cálculos de dimensionamento e ações estruturais. O projeto é parte da graduação em Engenharia Civil e visa atender às demandas funcionais do hospital.

Enviado por

Aline Campos
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Memorial Metálicas FINAL

O documento apresenta o projeto de uma estrutura metálica para um galpão no Hospital Hemoam, em Manaus, com foco em armazenamento e logística. Ele detalha especificações técnicas, materiais utilizados, normas adotadas, e cálculos de dimensionamento e ações estruturais. O projeto é parte da graduação em Engenharia Civil e visa atender às demandas funcionais do hospital.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

FACULDADE DE TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

PROJETO DE ESTRUTURA METÁLICA DO GALPÃO NO HOSPITAL HEMOAM

Manaus - AM

2024
Aline Campos da Silva - 21954272

Andrey Fonseca Alves - 21853287

Arícia Cirqueira Rodrigues- 21954375

Luan Vinicius da Silva Nascimento - 21854761

Roberto Rodrigues Freitas Filho - 21952388

Vinícius Davi da Silva Soares Lima - 21954371

PROJETO DE ESTRUTURA METÁLICA DO GALPÃO NO HOSPITAL HEMOAM

Relatório apresentado na graduação

de Engenharia Civil com o objetivo

de obtenção de nota parcial para o

período 2024/2 na disciplina de

Estruturas Metálicas, ministrada pela

Profª Igor Roberto Cabral Oliveira.

Manaus - AM

2024
SUMÁRIO

1. Introdução

○ Contextualização do Projeto
○ Objetivos do Trabalho
○ Localização e Utilização da Estrutura
2. Dados Preliminares

○ Especificações Gerais do Galpão


○ Materiais Utilizados
○ Normas Técnicas Adotadas
○ Softwares Aplicados
3. Características da Estrutura

○ Definição dos Perfis Metálicos


○ Detalhes das Treliças e Coberturas
○ Tipos de Ligações
4. Análise de Ações e Carregamentos

○ Ações Permanentes
○ Ações Variáveis
○ Ação do Vento (Cálculos Detalhados)
○ Casos de Carregamento
5. Dimensionamento Estrutural

○ Dimensionamento das Terças


○ Dimensionamento dos Perfis Metálicos
○ Verificações de Limites de Serviço
○ Dimensionamento à Tração e Compressão
6. Dimensionamento de Ligações

○ Ligações Soldadas e Parafusadas


○ Especificação dos Materiais e Métodos
7. Referências Bibliográficas

Tópicos 5 e 6 - Vinicíus, Roberto e Andrey.


Tópicos 1 a 4 - Arícia, Aline e Luan.
CONTEXTUALIZAÇÃO DA ESTRUTURA

O projeto em estudo tem por objetivo a realização de um galpão em estruturas metálica,


localizada no complexo do Hospital Hemoam, na Avenida Pedro Teixeira, nº 2940, CEP
69040-000, Manaus/AM, é um galpão projetado para atender às demandas funcionais do
hospital, seja para fins de armazenamento, logística ou outras atividades de suporte
institucional, além disso ele possui na parte interna dele um vão vencido de 20 metros.

Imagem 1 - Vista da parte de dentro do galpão do Complexo Hospitalar da FHEMOAM.

Fonte: Autoria Própria, 2024.

Imagem 2 - Localização da estrutura vista no Google MAPS.

Fonte:Google Maps, 2024.


Imagem 3 - Cortes Projeto Arquitetônico - COBERTURA ALMOXARIFADO HEMOAM HOSPITAL.

Fonte: Autoria Própria, 2024.

1. Dados Preliminares

➢ Local de Implantação: Manaus - AM;

➢ Utilização: Armazenamento de materiais;

➢ Comprimento: 45 metros;

➢ Largura: 25,10 metros;

➢ Altura Total: 3,31 metros;

➢ Espaçamento entre pórticos: 5 metros.

2. Especificação dos Materiais

➢ Diagonais, Montantes e Banzos: ASTM A572 G50.

➢ Terças: ASTM A36.

➢ Soldas: Solda tipo filete com Eletrodo E-70XX.

3. Normas Adotadas

➢ NBR8800/24 – Projeto e Execução de Estruturas de Aço de Edifícios.

➢ NBR 6120/19 – Ações para o cálculo de estruturas de edificações.

➢ NBR 6123/23 – Forças devidas ao vento em edificações.


4. Softwares

➢ Ftool

➢ Revit

➢ Programas elaborados no Microsoft Excel versão 2013.

5. Informações dos Materiais e Elementos Estruturais

Perfil U - Simples (Terças e Banzos):

O Perfil U Simples possui seção transversal em formato de “U” e é produzido a partir


de tiras de aço plano aquecidas e dobradas. Trata-se de um componente de alta versatilidade,
amplamente empregado na indústria e na construção civil por sua resistência, estabilidade e
durabilidade.

É comum encontrá-lo em estruturas metálicas, como vigas e pilares, em coberturas,


em suportes de tubulações, além de escadas e mezaninos. Também pode ser aplicado em
contextos mecânicos, por exemplo, na fabricação de máquinas e equipamentos.

Já as terças têm como função primordial sustentar as telhas de cobertura e atuar como
elemento de estabilização das peças onde se apoiam. Elas são instaladas transversalmente
sobre as tesouras, contribuindo para reduzir o comprimento de flambagem desses
componentes. A conexão das terças às tesouras pode ser executada tanto por meio de
parafusos quanto de solda

Imagem 4 - Perfil U Simples.

Fonte: https://compras.grupoacocearense.com.br/wp-content/uploads/2023/06/Catalogo-Aco-Cearense_2023.pdf

Escolhemos esses perfis em U no catálogo do grupo cearense e adotamos perfis de 125


x 50 x 3 para terças e 150 x 50 x 3 para os banzos.
Perfil em L ou Cantoneira (Diagonais e Montantes):

A cantoneira é um perfil metálico em formato de L, composto por duas abas iguais


dispostas a 90 graus, amplamente utilizadas em construções metálicas e em serralheria. Ela
pode ser produzida diretamente por laminação, assumindo seu formato final, ou obtida por
meio do processo de dobramento a partir de uma chapa.

Imagem 5 - Perfil em L ou Cantoneira

Fonte: https://compras.grupoacocearense.com.br/wp-content/uploads/2023/06/Catalogo-Aco-Cearense_2023.pdf

Escolhemos esses perfis em L no catálogo do grupo cearense e adotamos os perfis 1/4


x 1/4 com 3,17 mm de espessura para as diagonais e montantes em duplo perfil L.

Telha Trapezoidal (TP 40):

As funções da telha a ser utilizada são: isolação térmica, maior estanqueidade,


durabilidade, além da função de qualquer telha como proteção contra chuvas, raios solares,
entre outros.

Imagem 6 - Telha Trapezoidal (TP 40) com suas dimensões.

Fonte: https://tuboacos.com.br/wp-content/uploads/2022/11/CATALOGO-ATUALIZADO.pdf

A telha trapezoidal TP 40 é amplamente utilizada em coberturas e fechamentos


laterais de edificações industriais, comerciais e residenciais, devido à sua elevada resistência
mecânica e capacidade de suportar cargas. Seu perfil trapezoidal possui uma altura nominal
de 40 mm, o que confere rigidez estrutural e excelente desempenho em projetos que
demandam robustez. Geralmente fabricada em materiais como aço galvanizado, galvalume ou
alumínio, essa telha apresenta alta durabilidade e resistência à corrosão, garantindo longa vida
útil.

Disponível em espessuras que variam entre 0,43 mm e 0,80 mm, a TP 40 possui uma
largura útil de 1.000 mm a 1.100 mm, considerando sobreposições necessárias para vedação, e
pode ser fabricada em comprimentos sob medida, conforme as exigências do projeto. Suas
principais vantagens incluem alta resistência mecânica, leveza que facilita transporte e
instalação, versatilidade para diferentes aplicações, e um acabamento moderno que
complementa a estética de diversos estilos arquitetônicos.

É indicada para coberturas de galpões industriais, fechamentos laterais, divisórias,


estruturas metálicas de armazenamento e produção, além de coberturas residenciais em áreas
de grandes vãos. A TP 40 combina praticidade e eficiência, sendo uma solução confiável para
projetos que exigem durabilidade, resistência e economia.

Escolhemos 2 telhas TP 40 com 0,5 mm de espessura, com peso próprio igual a 4,56
kg/m2 para 3 apoios e com espaçamento entre apoios de 3000 mm, adotamos o catálogo
fabricante local de Manaus, a Tubo Aços.

Imagem 7 - Tabela da Tubo Aços com as dimensões da telha TP 40.

Fonte: https://tuboacos.com.br/wp-content/uploads/2022/11/CATALOGO-ATUALIZADO.pdf

Treliças

As armações correspondem ao sistema de vigas estruturais treliçadas, caracterizado


por estruturas isostáticas ou hiperestáticas formadas por barras dispostas em um plano.

Essas barras estão conectadas entre si nas extremidades por articulações chamadas de
nós, organizadas em formatos triangulares interligados, criando uma cadeia rígida sustentada
em suas extremidades..
Imagem 8 - Modelo de treliça de cobertura usado no projeto.

Fonte: Programa Ftool, 2024.

6. Pré Dimensionamento

As relações abaixo foram adotadas com critérios usuais de projetos de estruturas


metálicas e não necessariamente critério normativo.

Terças - O dimensionamento das terças tem de respeitar a seguinte relação:

Onde:

L = Distância entre pórticos do galpão;

h = Altura do perfil da Terça;

Treliça - O dimensionamento das treliças tem de respeitar a seguinte relação:

Onde:

L = Comprimento do vão;

HT= Altura da treliça;

Sendo assim abaixo é demonstrado como ficou nossas peças com o pré
dimensionamento:
7. Ações atuantes na estrutura:

➢ Ações Permanentes (G)

De acordo com a ABNT NBR 8681, as ações permanentes são


compostas pelo peso próprio de todos os elementos da edificação, incluindo
componentes construtivos, equipamentos e instalações que façam parte
integrante da estrutura.

➢ Ações Variáveis (Q1)

As ações variáveis destinam-se a considerar aquelas cargas que, em


geral, não são previstas no levantamento inicial, como a presença de pessoas
realizando manutenção em cobertura, isolamento térmico e acústico, peças
leves fixadas à estrutura (até o limite de 5 kgf/m²) e apoios de instalações
elétricas e hidráulicas, entre outras. De acordo com a ABNT NBR 8800,
adota-se o valor de 0,25 kN/m 2 em projeção horizontal sobre toda a cobertura.

➢ Ação Variável Devida ao Vento (Q2)

A ação do vento na estrutura deve ser calculada conforme as diretrizes


estabelecidas pela ABNT NBR 6123.
CÁLCULO DA AÇÃO DO VENTO VERTICAL NA TELHA DA COBERTURA

Imagem 9 - Vista em 3D de toda a extensão do galpão.

Fonte: Programa Revit, 2024.

● Dados Importantes da estrutura:

➢ Altura Total da Treliça = 8 metros das colunas + 3,31 metros da cobertura =


11,31 metros;

➢ Ângulo de Inclinação da cobertura (θ):

3,31
θ = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑎𝑛 ( 23,52/2 )


θ = 15, 72

Passo 1 - Identificação da velocidade básica do vento (V0):

A velocidade básica do vento é o ponto de partida do cálculo. Ela está relacionada às


isopletas apresentadas nos mapas da NBR 6123, que dividem o território brasileiro em zonas
de velocidade básica.

Geralmente é utilizado o período de 50 anos, conforme indicado pela norma, a não ser
que o projeto tenha exigências específicas.

A edificação está localizada no município de Manaus, capital do Amazonas. Para esta


localidade, de acordo com a isopleta da imagem 10, a velocidade básica é estimada em:

30 +35
𝑉0 = 2
𝑉0 = 32, 5 𝑚/𝑠

Imagem 10 - Isopletas de velocidade

Fonte: NBR 6123, 2023.

Passo 2 - Determinação do fator topográfico S1:

De acordo com a seção 5.2 NBR 6123:2023, o fator topográfico S1 é usado para
considerar os efeitos de topografia no comportamento das forças do vento sobre as
edificações. Esse fator varia com base na posição da construção em relação ao relevo do
terreno.
Para terrenos planos ou fracamente acidentados, como no caso da edificação
analisada:
𝑆1 = 1, 0
Passo 3 -Determinação do fator rugosidade S2:

O item 5.3.1 da NBR 6123: 2023 (Figura 02) define os critérios para a definição do
fator rugosidade do terreno (S2):

Imagem 11- Critérios para definição do fator de rugosidade

Fonte: NBR 6123, 2023.

A edificação estudada contém todos os critérios para a categoria IV: terrenos cobertos
por obstáculos numerosos e pouco espaçados, em zona florestal, industrial ou urbanizada.

Passo 4 - Dimensões da edificação

O item 5.3.2 (Figura 03) da NBR 6123:2023 faz distinção entre as dimensões da
edificação analisada.
Figura 03: Classes de uma edificação com base nas dimensões.

Fonte: NBR 6123, 2023.

A edificação estudada encontra-se nos critérios da Classe B: edificação, estrutura ou


parte de edificação e estrutura cuja maior dimensão horizontal ou vertical da superfície frontal
seja maior do que 20 m e menor ou igual a 50 m.

Passo 5 - Cálculo do fator de rugosidade (S2)

O fator de rugosidade é calculado pela expressão seguinte, de acordo com a norma


NBR 6123:2023.

𝑧 𝑝
𝑆2 = 𝑏𝑚 𝑥 𝐹𝑟 𝑥 ( 10 )

Onde: bm, Fr (fator de rajada), z e p encontram-se nas imagens 12 e 13.

Imagem 12 - Parâmetros de z, bm e p em função da categoria e classe da edificação

Fonte: NBR 6123, 2023.


Imagem 13 - Fator de rajada em função da classe da edificação

Fonte: NBR 6123, 2023.

Como z (altura do terreno) = 11,31 metros, é necessário realizar a interpolação desse


valor com base na imagem 14:

Imagem 14 - Valor de S2 para diversas categorias e cotas de terreno.

Fonte: NBR 6123, 2023.


O cálculo da interpolação segue o disposto na Tabela 01:
Tabela 01: Cálculo do fator S2

Fonte: Autoria Própria, 2024.

Passo 6 - Determinação do fator S3

O fator estatístico S3, conforme definido pela NBR 6123:2023 (Forças devidas ao
vento em edificações), é utilizado para ajustar as velocidades características do vento com
base no período de retorno e no grau de segurança desejado para a edificação.
A imagem 15 mostra alguns valores mínimos estabelecidos pela norma NBR 6123:
2023 para a determinação do fator estatístico S3.
Imagem 15 - Valores mínimos para o fator estatístico S3.

Fonte: NBR 6123: 2023

O valor definido para o fator estatístico da edificação analisada é S3 = 1,0, pois


pertence ao grupo 3 da Figura 07.
Passo 7 - Cálculo da Velocidade característica (Vk)

A velocidade característica é dada, de acordo com a NBR 6123:2023, pela equação:

𝑉𝑘 = 𝑉0 𝑥 𝑆1 𝑥 𝑆2 𝑥 𝑆3

Logo, a velocidade característica definida para o projeto, em m/s, será dada por:

𝑉𝑘 = 32, 5 𝑥 1, 0 𝑥 0, 84 𝑥 1, 0

𝑉𝑘 = 27, 30 𝑚/𝑠

Passo 8 - Cálculo da carga atuante ou pressão dinâmica q

O cálculo da pressão dinâmica q é dado pela equação:


2
𝑞 = 0, 613 𝑥 𝑉𝑘

Logo, a carga atuante definida para o projeto, em N/m², será:


2
𝑞 = 0, 613 𝑥 27, 30
2 2
𝑞 = 456, 863 𝑁/𝑚 = 0, 46 𝑘𝑁/𝑚

Passo 9 - Coeficientes de pressão e forma externos (Cp,e)

Os coeficientes de pressão externa (Cpe) na NBR 6123:2023 representam os efeitos


das forças do vento atuando nas superfícies externas das edificações.
Esses coeficientes são usados para calcular as pressões causadas pelo vento,
considerando as características geométricas da construção e a direção do vento.
A imagem 16 mostra alguns valores de determinação desse coeficiente para 0º e 90º
Imagem 16 - Valores tabelados para Coeficiente de Pressão Externa.

Fonte: NBR 6123, 2023.

Pela imagem 16, é possível visualizar que o cálculo dos coeficientes é feito
baseando-se na altura relativa da edificação, que considera os valores de h/b e a/b. Calculando
esses valores para a edificação analisada, é possível verificar que:

h/b = 8/23,52 = 0,34


a/b = 45/23,52 = 1,91

Dessa forma, como h/b ≤ ½ e 3/2 ≤a/b ≤ 2, adotou-se a Tabela 02 a seguir:

Tabela 02

Fonte: Autoria Própria, 2024.


Vento a 0º (Paredes)

Como 1 ≤ a/b ≤ 2, interpolando linearmente, teremos, para A3 e B3 (Tabela 03):


a/4 = 11,25 ≤ 2h = 16
Tabela 03.

Fonte: Autoria Própria, 2024.

Telhado com duas águas


Tabela 04 - Valores de Ce para α = 0º.

Fonte: Autoria Própria, 2024.

Valores de Cp,e para α = 90º

h/b = 0,34 ≤ ½
½ ≤ a/b = 1,91
b/3 = 23,52/3 = 7,84
a/4 = 45/4 = 11,25

Tabela 05: Valores de Cp,e para α = 90º

Fonte: Autores (2024)


Imagem 17 - Coeficientes de pressão e forma.

Fonte: NBR 6123, 2023.

Passo 10 - Coeficiente de pressão interna (Cp,i)

1. Hipótese a: duas faces igualmente opostas e permeáveis

➢ Vento perpendicular e uma face permeável: Cp,i = +0,2

➢ Vento perpendicular e uma face permeável: Cp,i = -0,3


2. Hipótese b: quatro faces igualmente permeáveis

➢ Cp,i = -0,3 ou Cp,i = 0 (levar em consideração o valor mais nocivo)

Passo 11 - Composição dos casos de carregamento

Caso 1
Ce(0º) + Cp,i (+0,2)

Paredes: -1,0 -(+0,2) = -1,2

Telhado: -0,79-(+0,2) = -0,99 ≈ -1,0

Caso 2

Ce (0º) + Cp,i (-0,3)

Paredes: -1,0 - (-0,3) = -0,7

Telhado: -0,79 -(-0,3) = -0,49 ≈ -0,5

Caso 3

Ce(90º) + Cp,i (+0,2)

Paredes: (A) → +0,7 – (0,2) = -0,5


(B) → -0,48– (0,2) = -0,68 ≈ -0,7

Telhado: (EFI) → -0,91 -(0,2) = -1,1

(GHJ) → -0,4 – (0,2)= -0,6

Caso 4

Ce (90º) + Cpi(-0,3)

Paredes: (A) → +0,7 -(-0,3) = +1,0

(B) → -0,48 -(-0,3) = -0,18 ≈ -0,2


Telhado:(EFI) → -0,91 -(-0,3) = -0,61

(GHJ) → -0,4-(-0,3) = -0,1

Caso 5

Cp,e(0º) + Cp,i(0º)

Paredes: -1,0-0 = 1,0

Telhado: -0,79 – 0 = -0,79

Caso 6

Cp,e (90º) + Cp,i (0º)

Paredes: (A) → +0,7 - 0 = +0,7

(B) → -0,48 -0 = -0,48 ≈ -0,5

Telhado: (EFI) → -0,91 -0 = -0,91

(GHJ) → -0,4-0 = -0,4

Análise dos casos

1. Caso 1 - Ce(0º) + Cp,i (+0,2)


2. Caso 2 - Ce (0º) + Cp,i (-0,3)
3. Caso 3 - Ce(90º) + Cp,i (+0,2)
4. Caso 4 - Ce (90º) + Cpi(-0,3)
5. Caso 5 - Cp,e(0º) + Cp,i(0º) = (Caso 1 * 0,8) → Como é múltiplo, descarta-se
6. Caso 6 - Cp,e (90º) + Cp,i (0º)

Passo 12 - Determinação das forças estáticas devidas ao vento F (Cargas finais)

A determinação das forças resultantes devidas ao vento segue a equação:

𝐹 = (𝐶𝑝,𝑒 − 𝐶𝑝,𝑖 ) 𝑥 𝑞 𝑥 𝐴
Caso 1

Ce(0º) + Cp,i (+0,2)

(5m)*(0,46 kN/m²) x (1,2) x (2 paredes – 11,31m) = 2,74 kN/m

(5m)*(0,46 kN/m²) x (1,0) x (2 telhados) = 2,28 kN/m

Caso 2

Ce (0º) + Cp,i (-0,3)

(5m) x (0,46kN/m²) x (0,5) = 1,14 kN/m


(5m) x (0,46kN/m²) x (0,7) = 1,6 kN/m
(5m) x (0,46kN/m²) x (1,11) = 2,54 kN/m
(5m) x (0,46kN/m²) x (0,6) = 1,37 kN/m

Caso 3

Ce(90º) + Cp,i (+0,2)

(5m) x (0,46kN/m²) x 1,0 = 2,28 kN/m

(5m) x (0,46kN/m²) x (0,61)= 1,39 kN/m

(5m) x (0,46kN/m²) x (0,10) = 0,23 kN/m

(5m) x (0,46kN/m²) x (0,2) = 0,46 kN/m

Caso 4

Ce (90º) + Cpi(-0,3)

(5m) x (0,46kN/m²) x 1,0 = 2,28 kN/m

(5m) x (0,46kN/m²) x (0,61)= 1,39 kN/m

(5m) x (0,46kN/m²) x (0,10) = 0,23 kN/m

(5m) x (0,46kN/m²) x (0,2) = 0,46 kN/m


Caso 6

Cp,e (90º) + Cp,i (0º)

(5m) x (0,46kN/m²) x (0,7) = 1,6 kN/m

(5m) x (0,46kN/m²) x (0,91) = 2,08 kN/m

(5m) x (0,46kN/m²) x (0,4) = 0,91 kN/m

(5m) x (0,46kN/m²) x (0,5) = 1,14 kN/m


DIMENSIONAMENTO TERÇAS

Inicialmente nós escolhemos um perfil que seria o ideal para nossa terça, já nessa
etapa realizamos o dimensionamento dos perfis para as terças e verificamos se aquele perfil
adotado inicialmente poderia ser usado ou teria que escolher outro.

Passo 1 - Fazer Combinações de Ações para determinar carga que a telha terá que suportar:

● Considerando as cargas permanentes:

➢ Peso Próprio da Telha - TP 40 (PTL) = 0,046 kN/m2 - Retirado do catálogo do


fabricante de telha escolhido.

● Considerando as cargas variáveis:

➢ Sobrecarga (CA) = 0,25 kN/m2 - NBR 8800.

➢ Vento de Sucção (Vsb) = 0,46 kN/m2 x -1,11 = - 0,511 kN/m2 - Vento de


Sucção considerando o valor de coeficiente de pressão combinando entre
externo e interno para o pior caso calculado anteriormente.

➢ Considerando o ângulo de inclinação da cobertura = 15,72 graus.

Aqui vão ser analisadas 3 hipóteses em que essas cargas vão ocorrer em conjunto ou
não.

Imagem 18 - Combinação 1 - Peso Próprio da Telha + Sobrecarga

Fonte: Autoria Própria, 2024.

𝐶1 = 𝑐𝑜𝑠(15, 72) 𝑥 (0, 046 + 0, 25)

𝐶1 = 0, 28 𝑘𝑁/𝑚2
Imagem 19 - Combinação 2 - Peso Próprio da Telha + Vento de Sucção

Fonte: Autoria Própria, 2024.

𝐶2 = 𝑐𝑜𝑠(15, 72) 𝑥 0, 046 + − 0, 511

𝐶2 =− 0, 47 𝑘𝑁/𝑚2

Imagem 20 - Combinação 3 - Peso Próprio da Telha + Vento de Sucção + Sobrecarga

Fonte: Autoria Própria, 2024.

𝐶3 = 𝑐𝑜𝑠(15, 72) 𝑥 (0, 046 + 0, 25) + (− 0, 511)

𝐶2 =− 0, 23 𝑘𝑁/𝑚2

Após determinados esses valores de combinação, chegamos conclusão que o valor de


carga distribuída para a combinação 2 de 0,47 kN/m2 é o pior caso, ou seja, esse é o valor de
carga que a minha telha terá que resistir no mínimo.

Na imagem 7 nós percebemos que para a telha que escolhemos que foi a de 0,5 mm de
espessura poderá resistir no caso de 3 apoios ou 4 apoios até o valor 0,69 kN/m2 e 0,68
kN/m2 respectivamente, ou seja, qualquer uma das duas poderá ser usada na minha cobertura.
Tendo posse dessa informação, agora tivemos que determinar qual seria o número de
terças que teria em cada lado da nossa cobertura, como o vão cobertura onde ficará
posicionado nossa telha tem 12,76 metros de cada lado, pois é uma treliça simétrica, após
análise das dimensões entre os nós do banzo superior da cobertura, chegamos a conclusão que
o ideal seria posicionar 6 terças em cada lado do cobertura, sendo 2 posicionadas na
cuumieeira, 1 vinda de cada lado.

Dessa forma adotamos um espaçamento médio de 3 metros entre as terças, mesmo não
sendo exato esse espaço na prática e assim poderia se posicionar nessa cobertura duas telhas
TP 40 com 3 apoios e espaçamento de 3 metros entres os apoios.

Passo 2 - Verificar em relação ao estamos de limite de serviço se o perfil escolhido


inicialmente atende a flecha limite e ao módulo de resistência.

De acordo com normas como a NBR 8681 (Ações e Segurança nas Estruturas), a
combinação rara de serviço pode ser expressa como:

Onde:

➢ G: Ação permanente (peso próprio da estrutura, revestimentos, etc.).


➢ Q: Ação variável principal (como vento ou sobrecarga de uso).
➢ Qi​: Outras ações variáveis combinadas (como neve ou temperatura).
➢ γq​: Coeficientes de segurança para ações permanentes e variáveis, respectivamente.
➢ ψ0​: Fator de combinação para ações variáveis, representando a redução devido à baixa
probabilidade de ocorrência simultânea

Usando fatores típicos NBR 8800:

➢ ψ2​= 0,6 (Sobrecargas em coberturas);

➢ ψ1​= 0,3 (Pressão Dinâmica do Vento nas Estruturas).

Peso próprio da terça adotada inicialmente (PT) = 0,08 kN/m / 3 m = 0,027 kN/m2

Combinação 1

𝐸 1 = (𝑃𝑇𝐿 + 𝑃𝑇 𝑥 𝑐𝑜𝑠 (15, 72) + 𝑆𝐶 𝑥 𝑐𝑜𝑠 (15, 72) + 𝑉𝑠𝑏 𝑥 0, 3

𝐸 1 = 0, 16 𝑘𝑁/𝑚2
Combinação 2
𝐸 2 = (𝑃𝑇𝐿 + 𝑃𝑇 𝑥 𝑐𝑜𝑠 (15, 72) + 𝑆𝐶 𝑥 𝑐𝑜𝑠 (15, 72) 𝑥 0, 6 + 𝑉𝑠𝑏

𝐸2 = − 0, 30 𝑘𝑁/𝑚2

Entre esses dois o pior caso é o da combinação 2 com E2 = 0,30 kN/m2, para fazer a
verificação do perfil em relação a flecha limite e máxima, inicialmente irá pegar esse valor de
E2 e multiplicar pelo espaçamento entre terças de 3 m, o que irá resultar em uma carga
distribuída - Qx = - 0,90 kN/m, para fazer a análise da flecha irá se fazer uma adaptação para
uma viga com 3 apoios com esse carregamento distribuido para simular a situação das nossas
terças em relação a telha que irá ser com 3 apoios.

Conforme vemos na figura abaixo, o vão adotado entre esses apoios será de 5 metros,
pois é esse o valor de espaçamento entre cada pórtico do nosso galpão:

Imagem 21 - Viga para verificação da flecha.

Fonte: Ftool, 2024.

Fazemos a verificação da flecha da seguinte forma, a flecha limite será dada por, NBR
8080:

𝐿
δ𝑙𝑖𝑚 = 180

5000
δ𝑙𝑖𝑚 = 180

δ𝑙𝑖𝑚 = 27, 78 𝑚𝑚
Onde o L é a distância entre os pórticos de 5 m ou 5000 mm, a flecha máxima será dada por:

4
5𝑥𝑞𝑥𝐿
δ𝑚á𝑥 = 384 𝑥 𝐸 𝑥 𝐽𝑥

4
5 𝑥 0,89 𝑥 5
δ𝑚á𝑥 = 4
384 𝑥 205000 𝑥 1332502,250 𝑥 10

δ𝑚á𝑥 = 26, 51 𝑚𝑚

Portanto, como δ𝑚á𝑥< δ𝑙𝑖𝑚 a peça ATENDE a flecha limite.

Agora fazendo a verificação da peça em relação ao momento fletor:

𝑀𝑥
𝑓𝑏 = 𝑊𝑥

Onde:

➢ fb = tensão de flexão (MPa);


➢ Mx = Momento Fletor Nominal (kN.m);
➢ Wx = Módulo de Resistência (cm3).

E, sendo fb a tensão admissível do aço do perfil, tem se:

𝑓𝑏 0, 6 𝑥 𝐹𝑦

Assim conseguimos determinar que o módulo de resistência mínimo que a peça deve
ter é dado por:

2,78 𝑥 100
𝑤𝑥, 𝑚í𝑛 = −1
0,6 𝑥 250 𝑥 10

3
𝑤𝑥, 𝑚í𝑛 = 18, 53 𝑐𝑚

Onde 2,78 kN.m é o momento máximo da viga adotada anteriormente com 3 apoios e
adotamos 250 como o fy mínimo do aço para esse dimensionamento, agora o Wx da peça é
dado por:

𝐼𝑥
𝑤𝑥 = (𝑏−𝑌𝑐)
Onde:

➢ Ix = momento de inércia da pea em torno do eixo x, b é a altura do perfil U e


Yc é o centróide da peça em torno eixo Y.

1332502,250
𝑤𝑥 = 125 − 62,50

3
𝑤𝑥 = 21, 32 𝑐𝑚

Portanto como 𝑤𝑥 > 𝑤𝑥, 𝑚í𝑛 , a peça ATENDE o dimensionamento a momento fletor.

Imagem 22 - Dimensões e Propriedades do Perfil U adotado.

Fonte: Excel 2013, 2024.

Conforme visto na imagem 22, adotamos um mesmo perfil U de 150 x 50 para as


terças, mas mudamos a espessura para um perfil de 3 mm, pois se adequa mais aos limites
calculados acima, que foram calculados já levando em conta esse perfil adotado.
COMBINAÇÕES DE ESFORÇOS

Dando prosseguimento ao cálculo, além de definir os perfis para as terças também


definimos que usariámos perfis em L (duplo) para as montantes e diagonais (1/4 x 1/4 x 3,5) e
para os banzos usaríamso perfis em U de (150 x 50 x 3) com aço ASTM A572 G50 e aço
ASTM A36 para as terças de perfis em U (125 x 50 x 3).

Esse fato torna-se relevante, pois a partir disso conseguimos determinar qual seria a
carga peso próprio da minha treliça de cobertura, nós determinamos ela da seguinte forma,
primeiro numeramos cada barra da nossa treliça e identificamos seus respectivos
comprimentos, em sequência determinasse a área da seção de cada barra que é relativa ao tipo
de perfil usada em cada uma, em posse da área e do comprimento podemos chegar ao volume
dessas barras, assim determinado esses valores de volume, nós fizemos o produto desses
valores pelo peso específico do aço que é 7850 Kg/m3 e assim finalmente podendo chegar aos
valores de força exercida pelo peso próprio de cada barra na treliça, esse valores de área dos
perfis foram dados nas imagens 22 e 23, sendo que nas barras em possue os perfis em L, os
valores de área são dobrados por possuir duplo perfil em L.

𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 = Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑆𝑒çã𝑜 𝑥 𝐿

𝐹 = 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑥 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑜 𝐴ç𝑜

𝐹 (𝑘𝑁) = ∑ 𝐹

Imagem 23 - Dimensões e Propriedades do Perfil L adotado.

Fonte: Excel 2013, 2024.

Portanto ao final desse cálculo para se determinar o valor do peso próprio da treliça
têm de se somar os respectivos valores de força exercidos por todas as barras e dividir pela
quantidade total de terças que tem na cobertura (12, 6 pela esquerda e 6 pela direita), esse
valor será uma carga concentrada que será aplicada em cada nó da treliça que possua um terça
sobre ela.
Tabela 6 - Resumo de Esforços por peso próprio da treliça.

Fonte: Excel 2013, 2024.

Aqui não é mostrado as demais barras de 3.1 a 3.47, pois pelo fato da treliça ser
simétrica, essas barras vão ter os mesmos valores das demais barras de 2.1 a 2.35.

Imagem 24 - Treliça do projeto numerada com comprimentos das barras

Fonte: Revit, 2024.


Cabe ressaltar que pela nossa treliça ser simétrica ambos os lados vão ter as mesmas
dimensões, o que pode ser percebido na imagem 24.

Agora em posse do valor de carga de peso próprio exercido pela treliça na estrutura foi
que demos início ao cálculo das combinações tomando por base o resumo da tabela abaixo:

Tabela 7 - Resumo de cargas distribuídas e carregamentos distribuídos que irão ser aplicados nas terças da treliça
da cobertura para cálculo das combinações de esforços.

Fonte: Excel 2013, 2024.

Os valores de carregamentos laterais de ventos só serão considerados ocorrendo em


conjunto com as cargas de vento.

Os valores de carga concentrada exercida sobre as terças de todos foi determinado por
meio das seguintes relações, onde 5 m é a distância entre os pórticos do galpão e 3 m é a
distância entre terças.

𝑆𝑜𝑏𝑟𝑒𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 (𝑘𝑁) = 𝑆𝑜𝑏𝑟𝑒𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 (𝑘𝑁/𝑚2) 𝑥 5 𝑚 𝑥 3𝑚

𝑆𝑜𝑏𝑟𝑒𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 (𝑘𝑁) = 0, 25 (𝑘𝑁/𝑚2) 𝑥 5 𝑚 𝑥 3𝑚

𝑆𝑜𝑏𝑟𝑒𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 3, 75 𝑘𝑁
𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑃𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 (𝑘𝑁) = (𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑃𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜 (𝑇𝑒𝑟ç𝑎 + 𝑇𝑒𝑙ℎ𝑎) (𝑘𝑁/𝑚) 𝑥 5 𝑚 ) + 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑃𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑎 𝑇𝑟𝑒𝑙𝑖ç𝑎 (𝑘𝑁)

𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑃𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 (𝑘𝑁) = 0, 230 (𝑘𝑁/𝑚) 𝑥 5 𝑚 + 0, 35 𝑘𝑁

𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑃𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 1, 50 𝑘𝑁

𝑉𝑒𝑛𝑡𝑜 0 (𝑘𝑁) = 𝑉𝑒𝑛𝑡𝑜 0 (𝑘𝑁/𝑚) 𝑥 3𝑚

𝑉𝑒𝑛𝑡𝑜 0 (𝑘𝑁) =− 2, 28 (𝑘𝑁/𝑚) 𝑥 3𝑚

𝑉𝑒𝑛𝑡𝑜 0 = − 6, 84 𝑘𝑁

𝑉𝑒𝑛𝑡𝑜 90 (𝑘𝑁) = 𝑉𝑒𝑛𝑡𝑜 90 (𝑘𝑁/𝑚) 𝑥 3𝑚

𝑉𝑒𝑛𝑡𝑜 90 (𝑘𝑁) =− 2, 54 (𝑘𝑁/𝑚) 𝑥 3𝑚

𝑉𝑒𝑛𝑡𝑜 90 =− 7, 62 𝑘𝑁

Em posse desse valores, essas cargas vão ser aplicadas em cada nó que possui uma
terça em nossa treliça de cobertura para pode assim gerar os esforços normais da minha
estrutura:

Imagem 25 - Esforços de Peso Próprio atuando na treliça.

Fonte: Ftool, 2024.


Imagem 26 - Esforços de Sobrecarga atuando na treliça.

Fonte: Ftool, 2024.

Imagem 27 - Esforços de Vento a 90 atuando na treliça.

Fonte: Ftool, 2024.

Imagem 28 - Esforços de Vento a 0 atuando na treliça.

Fonte: Ftool, 2024.

Todas essas barras geraram valores de esforços normais nas brasas, em posse desse
valores foram feitas 7 tipos de combinações normais para se determinar os maiores esforços
que estariam atuando nessas barras:

𝐶1 = 1, 25 𝑥 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑃𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜 + 1, 5 𝑥 𝑆𝑜𝑏𝑟𝑒𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 + 1, 4 𝑥 0, 6 𝑥 𝑉𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑎 0

𝐶2 = 1, 25 𝑥 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑃𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜 + 1, 5 𝑥 𝑆𝑜𝑏𝑟𝑒𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 + 1, 4 𝑥 0, 6 𝑥 𝑉𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑎 90


𝐶3 = 1, 25 𝑥 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑃𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜 + 1, 5 𝑥 𝑆𝑜𝑏𝑟𝑒𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑥 0, 8 + 1, 4 𝑥 𝑉𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑎 0

𝐶4 = 1, 25 𝑥 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑃𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜 + 1, 5 𝑥 𝑆𝑜𝑏𝑟𝑒𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑥 0, 8 + 1, 4 𝑥 𝑉𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑎 90

𝐶5 = 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑃𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜 + 1, 4 𝑥 𝑉𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑎 0

𝐶6 = 𝑆𝑜𝑏𝑟𝑒𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 + 1, 4 𝑥 𝑉𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑎 0

𝐶7 = 1, 25 𝑥 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑃𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜 + 1, 5 𝑥 𝑆𝑜𝑏𝑟𝑒𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎

Onde, segundo a NBR 8800:

➢ Yg = 1,25 (Peso Próprio de Estruturas Metálicas);


➢ Yq = 1,50 (Demais Variáveis);
➢ Yq = 1,40 (Ação do Vento);
➢ ψ0​= 0,8 (Sobrecargas);
➢ ψ0 = 0,6 (Vento);

As combinações foram dispostas dessa forma porque englobam o maior número de


situações possíveis, o que faria o dimensionamento ficar mais a favor da segurança.

Tabela 8 - Resumo de Esforços Normais nas barras com as combinações e maiores valores de tração e
compressão para cada barra.
Fonte: Excel 2013, 2024.

Cabe ressaltar que as barras 3.1 a 3.47 por serem simétricas possuem os valores de
esforços normais iguais ao outro lado da treliça, no lado das barras de 2.1 a 2.35
DIMENSIONAMENTO DE PEÇA A TRAÇÃO

Após ter encontrado os valores de esforços normais para as barras, nós escolhemos
fazer o dimensionamento em relação a esforço de tração na barra de número 2.47 que é uma
barra diagonal conforme pode ser visto na imagem 29.

Nós tínhamos adotado um perfil em L 1/4 x 1/4 x 3,17 para as diagonais e montantes,
agora vamos verificar se essa barra atende ao dimensionamento em relação ao maior esforço
de tração sofrido por essa barra.

Imagem 29 - Vista da barra que será dimensionada a tração.

Fonte: Revit, 2024.

● Dados da barra 2.47 (Diagonal):

Tabela 9 - Resumo de Esforços Sofridos pela barra 2.47:

Fonte: Excel 2013, 2024.

Conforme pode ser visto na tabela 9, a barra 2.47 tem como maior esforço de tração
sofrido por ela igual a 48,13 kN, então o dimensionamento será feito para verificar se a barra
escolhida atende essa solicitação.

Passo 1 - Raio de giração mínimo

𝐿
λ ≤ 300 = 𝑟

Sendo L = 1 m = 100 cm e subindo na fórmula acima:


100
300 = 𝑟

Portanto a peça tem que ter um 𝑟 𝑚í𝑛 ≥ 0, 33 𝑐𝑚

Passo 2 - Área Bruta Mínima (Ag)

48
𝑆𝑑 = 2

𝑆𝑑 = 24, 07 𝑘𝑁 (2 𝑐𝑎𝑛𝑡𝑜𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎𝑠)

Admitindo o escoamento da seção bruta, temos que:

𝐴𝑔 𝑥 𝑓𝑦
𝑅𝑑 = 1,10

1,10 𝑥 24,07
𝐴𝑔 = 25

2
Portanto a peça tem que ter uma 𝐴 ≥ 1, 06 𝑐𝑚
𝑔, 𝑚í𝑛

Passo 3 - Estimativa do CT

Admitindo Soldas Transversais:

𝐶𝑇 = 0, 5 (𝐴𝐷𝑂𝑇𝐴𝐷𝑂)

Passo 4 - Área Líquida Mínima

Admitindo Ruptura da Seção Líquida:

𝐶𝑇 𝑥 𝐴𝑒 𝑥 𝑓𝑢
𝑅𝑑 = 1,35

1,35 𝑥 24,07
𝐴𝑒 = 0,5 𝑥 24,07

2
𝐴 𝑒 = 2, 70 𝑐𝑚

Portanto, como Ae = 2,70 cm2 > Ag = 1,06 cm2, logo buscar um perfil com A > 2,70
cm2
Passo 5 - Verificação se o CT é superior ao estimado

● Dados do Perfil L 1/4 x 1/4 x 4,76 mm:

➢ h = 31,75 mm;
➢ b = 31,75 mm;
➢ e = 4,76 mm.
➢ Área da seção (Ag) = 279, 60 mm2 = 2,80 cm2.

A partir desses dados determine o CT da peça:

ℎ𝑥𝑒
𝐶𝑇 = 𝐴𝑔

31,75 𝑥 4,76
𝐶𝑇 = 279,60

𝐶𝑇 = 0, 54

Portanto, como CT = 0,54 > CT = 0,50, essa peça ATENDE o esforço a tração
solicitado pela barra.
DIMENSIONAMENTO DE PEÇA A COMPRESSÃO

Após ter encontrado os valores de esforços normais para as barras, nós escolhemos
fazer o dimensionamento em relação a esforço de compressão na barra de número 2.13 que é
uma barra de montante conforme pode ser visto na imagem 29.

Nós tínhamos adotado um perfil em L 1/4 x 1/4 x 3,17 para as diagonais e montantes,
agora vamos verificar se essa barra atende ao dimensionamento em relação ao maior esforço
de compressão sofrido por essa barra.

● Dados da barra 2.13 (Montante):

Tabela 10 - Resumo de Esforços Sofridos pela barra 2.13.

Fonte: Excel 2013, 2024.

Conforme pode ser visto na tabela 10, a barra 2.13 tem como maior esforço de
compressão sofrido por ela igual a -44,63 kN, então o dimensionamento será feito para
verificar se a barra escolhida atende essa solicitação.

Passo 1 - Verificação Índice de Flambagem em X e Y

● Dados do Perfil L 1/4 x 1/4 x 4,76 mm:

➢ h = 31,75 mm;
➢ b = 31,75 mm;
➢ e = 3,17 mm.
➢ Área da seção (Ag) = 279,60 mm2 = 2,80 cm2.
Tabela 11 - Dimensões e propriedades Perfil L (Montantes).

Fonte: Excel 2013, 2024.

● Raio de Giração (Rx=Ry):

𝐼𝑥 = 𝐼𝑦
𝑅𝑥 = 𝑅𝑦 = 𝐴

25584,636
𝑅𝑥 = 𝑅𝑦 = 279,60

𝑅𝑥 = 𝑅𝑦 = 0, 96 𝑐𝑚

● Índice de Flambagem (λ𝑥 = λ𝑦):

➢ Lex = 0,6 m = 60 cm
➢ Ley = 0,6 m = 60 cm
➢ Kx = 1,00 (NBR 8800)
➢ Ky = 1,00 (NBR 8800).

(𝑘𝑥 = 𝐾𝑦) 𝑥 (𝐿𝑥 = 𝐿𝑦)


λ= (𝑅𝑥 = 𝑅𝑦)

1,00 𝑥 60
λ𝑥 = 0,96

λ𝑥 = λ𝑦 = 62, 72

Em termos de verificação, como λ𝑥 = λ𝑦 = 62, 72 < 140, está OK !

Passo 2 - Valores limites de b/t para impedir a flambagem local antes do


escoamento do material.

● Limite para flange do perfil em L, laminado:


𝐸
𝐿𝑖𝑚𝑖𝑡𝑒 = 0, 45 𝑥 𝑓𝑦

205000
𝐿𝑖𝑚𝑖𝑡𝑒 = 0, 45 𝑥 250

𝐿𝑖𝑚𝑖𝑡𝑒 = 12, 89

● Verificação Seção Compacta:

𝑏2 𝑏𝑓
𝑡
= 𝑡𝑓

𝑏𝑓 31,75
𝑡𝑓
= 4,75

𝑏𝑓
𝑡𝑓
= 6, 67

Portanto, como 6,67 < limite = 12,89, a seção é COMPACTA.

Passo 3 - Força Crítica de Flambagem Global por Flexão Ne

2
𝑝𝑖 𝑥 𝐸 𝑥 𝐼𝑥
𝑁𝑒𝑥 = 2
(𝐾𝑥 * 𝐿𝑥)

2 −4
𝑝𝑖 𝑥 20500 𝑥 25584,636 𝑥 10
𝑁𝑒𝑥 = 2
(60 𝑥 1)

𝑁𝑒𝑥 = 45, 77 𝑘𝑁

𝑁𝑒𝑥 = 𝑁𝑒𝑦 = 45, 77 𝑘𝑁

Passo 4 - Índice de Esbeltez Reduzido

𝑄 𝑥 𝐴𝑔 𝑥 𝑓𝑦
λ𝑜𝑥 = 𝑁𝑒,𝑥

−2
λ𝑜𝑥 = 45, 77𝑥10

λ𝑜𝑥 = λ𝑜𝑦 = 1, 53
Passo 5 - Fator de redução
Para λ < 1, 5 :

0,877
χ𝑥 = 2
λ𝑜𝑥

0,877
χ𝑥 = 2
1,53

χ 𝑥 = χ 𝑦 = 0, 376

Passo 6 - Força Axial Resistente de Cálculo

Em torno do eixo X-X:

χ 𝑥 𝑄 𝑥 𝐴𝑔 𝑥 𝑓𝑦
𝑁𝑐, 𝑅𝑑 𝑥 = γ𝑎1

0,376 𝑥 2,79 𝑥 1 𝑥 25
𝑁𝑐, 𝑅𝑑 𝑥 = 1,1

𝑁𝑐, 𝑅𝑑 𝑥 = 23, 89 𝑘𝑁

Em torno do eixo Y-Y:

χ 𝑥 𝑄 𝑥 𝐴𝑔 𝑥 𝑓𝑦
𝑁𝑐, 𝑅𝑑 𝑌 = γ𝑎1

0,376 𝑥 2,79 𝑥 1 𝑥 25
𝑁𝑐, 𝑅𝑑 𝑌 = 1,1

𝑁𝑐, 𝑅𝑑 𝑌 = 23, 89 𝑘𝑁

Onde, segundo a NBR 8800:

Q (fator de redução associado à flambagem local);

fy (resistência ao escoamento do aço, cm2);

γ𝑎1 (coeficiente de ponderação da resistência).

Portanto como o menor esforço resistente de compressão é o que ocorre em torno do


eixo Y-Y, este é quem governa o dimensionamento com o valor obtido Nc,Rdy = 23,89 kN.
Como estamos adotando 2 perfis L, isso equivale a dizer que podemos dividir o
esforço axial de compressão solicitante de cálculo por 2, obtendo: 44,63/2 = 22,31 kN.

E, como este esforço esforço axial de compressão resistente de cálculo Nc,Rdy =


23,89 kN é superior ao maior esforço axial de compressão solicitante de cálculo de Nd,sol =
22,31 kN, o dimensionamento SATISFAZ !
DIMENSIONAMENTO DE LIGAÇÃO

A barra escolhida para ser usada no dimensionamento da ligação soldada foi em


relação ao nó que liga as barras identificadas como 2.37, 2.38, 2.15 e 2.16.

● Perfis Usadas na treliça:

1. Banzos Superior e Inferior:

➢ Perfil U 150 x 50 x 3

➢ Aço ASTM A572 - Grau 50 (G50).

2. Diagonais e Montantes:

➢ Perfil L (Duplo) - 1/4 x 1/4 3,17

➢ Aço ASTM A572 - Grau 50 (G50).

● Especificações dos Materiais:

De acordo com a tabela Tabela A.2 — Aços de uso freqüente especificados pela
ASTM para uso estrutural da NBR 8800 para perfis ASTM 572 - G50:

Para chapas e barras com espessura menor que 100 mm, as tensões fy (tensão de
escoamento) e fu (tensão última) são respectivamente iguais a 345 MPa (34,5 kN/cm2) e 450
MPa (45,0 kN/cm2).

E em relação ao material de solda foi adotado o Eletrodo E-70XX, pois de acordo com
a tabela 7 — Compatibilidade do metal-base com o metal da solda, esse é o eletrodo
compatível para ser usado com esse tipo de aço que possui a fw = 485 MPa (48,5 kN/cm2) de
acordo com a tabela A.4 — Resistência à tração do metal da solda para eletrodos de
resistência 7 ou 70.

● Dimensões construtivas para soldas de filete:

1. Dimensão da perna da solda:

➢ Espessura da chapa mais fina (t) = 2 mm (item 12.2.1.7.2 - Tolerâncias


dimensionais).

➢ Dimensão mínima da perna (dw) = 3 mm (Tabela 10 — Tamanho


mínimo da perna de uma solda de filete).

Foi adotado (dw = 5 mm) baseado no item 6.2.6.2.1 onde diz que o tamanho mínimo
da perna de uma solda de filete é dado na Tabela 10, em função da parte menos espessa
soldada e de acordo com a Tabela 10 — Tamanho mínimo da perna de uma solda de filete,
para um tamanho mínimo da perna de solda de 3 mm e comparando com a espessura das
nossa barras, o ideal é utilizar um valor maior que 3 mm.

● Solicitação no grupo de solda de filete:

1. Barra diagonal (2.15), maior esforço nessa barra = 43,80 kN.

Tensão normal:

𝐹𝑧, 𝑆𝑑 𝑀𝑥,𝑆𝑑 𝑥 𝑌 𝑀𝑦,𝑆𝑑 𝑥 𝑋


σ𝑤,𝑆𝑑 = 𝐴𝑒𝑤
+ 𝐼𝑥
+ 𝐼𝑦

Garganta efetiva do filete:

𝑎𝑤 = 0, 707 𝑥 𝑑𝑤

𝑎𝑤 = 0, 707 𝑥 0, 5

𝑎𝑤 = 0, 35 𝑐𝑚

Área Efetiva do metal do grupo de solda:

𝐴𝑒𝑤 = ∑ 𝑙𝑤 𝑥 𝑎𝑤
Com é um duplo perfil em L nessa diagonal, a área efetiva pode ser dada por:

−1
𝐴𝑒𝑤 = 2 * (37, 5 + 37, 5) 𝑥 10 𝑥 0, 35

2
𝐴𝑒𝑤 = 5, 25 𝑐𝑚

Portanto:

43,80
σ𝑤, 𝑆𝑑 = 5,25
+ 0 +0

2
σ𝑤, 𝑆𝑑 = 8, 34 𝑘𝑁/𝑐𝑚 (𝑇𝑟𝑎çã𝑜)

2. Barra diagonal (2.16), maior esforço nessa barra = 19,28 kN.

Tensão normal:

𝐹𝑧, 𝑆𝑑 𝑀𝑥,𝑆𝑑 𝑥 𝑌 𝑀𝑦,𝑆𝑑 𝑥 𝑋


σ𝑤,𝑆𝑑 = 𝐴𝑒𝑤
+ 𝐼𝑥
+ 𝐼𝑦

Garganta efetiva do filete:

𝑎𝑤 = 0, 707 𝑥 𝑑𝑤

𝑎𝑤 = 0, 707 𝑥 0, 5

𝑎𝑤 = 0, 35 𝑐𝑚

Área Efetiva do metal do grupo de solda:

𝐴𝑒𝑤 = ∑ 𝑙𝑤 𝑥 𝑎𝑤

Com é um duplo perfil em L nessa diagonal, a área efetiva pode ser dada por:

−1
𝐴𝑒𝑤 = 2 * (37, 5 + 37, 5) 𝑥 10 𝑥 0, 35

2
𝐴𝑒𝑤 = 5, 25 𝑐𝑚

Portanto:
19,28
σ𝑤,𝑆𝑑 = 5,25
+ 0+ 0

2
σ𝑤,𝑆𝑑 = 3, 67 𝑘𝑁/𝑐𝑚 (𝑇𝑟𝑎çã𝑜)

● Verificação do metal da solda:

Tensões Normais:

σ𝑤,𝑆𝑑 ≤ σ𝑤,𝑅𝑑

Tensão Normal Resistente de Cálculo:

1,5 𝑥 𝑓𝑤
σ𝑤,𝑅𝑑 = γ𝑎2

1,5 𝑥 48,5
σ𝑤,𝑅𝑑 = 1,35

2
σ𝑤,𝑅𝑑 = 53, 89 𝑘𝑁/𝑐𝑚

2 2
Portanto, como σ𝑤,𝑆𝑑 = 8, 34 𝑘𝑁/𝑐𝑚 < σ𝑤,𝑅𝑑 = 53, 89 𝑘𝑁/𝑐𝑚 → 𝐴𝑇𝐸𝑁𝐷𝐸

● Verificação da ruptura na região da solda:

Na chapa de 3 mm do perfil do banzo inferior, espessura que recebem ligações


por solda:

2,25 𝑥 𝑛 𝑥 𝑎𝑤𝑥 𝑓𝑤,𝑟𝑒𝑠,𝑆𝑑


𝑡= 𝑚 𝑥 𝑓𝑢

Tensão solicitante de cálculo:

2 2
𝑓𝑤,𝑟𝑒𝑠,𝑆𝑑 = (σ𝑤,𝑆𝑑 ) + (τ𝑤,𝑆𝑑 )

2
𝑓𝑤,𝑟𝑒𝑠,𝑆𝑑 = 8, 34 𝑘𝑁/𝑐𝑚

➢ Número de cordões de solda: n = 3.


➢ Número de linhas de ruptura que pode ocorrer no elemento: m = 3.

2,25 𝑥 0,35 𝑥 3 𝑥 8,34


𝑡= 3 𝑥 45

𝑡 = 0, 15 𝑐𝑚

Portanto, como 𝑡 = 3 𝑚𝑚 𝑜𝑢 0, 30 𝑐𝑚 > 0, 15 𝑐𝑚 → 𝐴𝑇𝐸𝑁𝐷𝐸

● Na chapa de 3,17 mm do perfil da diagonal, a espessura que recebem ligações por


solda:

2,25 𝑥 𝑛 𝑥 𝑎𝑤𝑥 𝑓𝑤,𝑟𝑒𝑠,𝑆𝑑


𝑡= 𝑚 𝑥 𝑓𝑢

Tensão solicitante de cálculo:

2 2
𝑓𝑤,𝑟𝑒𝑠,𝑆𝑑 = (σ𝑤,𝑆𝑑 ) + (τ𝑤,𝑆𝑑 )

2
𝑓𝑤,𝑟𝑒𝑠,𝑆𝑑 = 8, 34 𝑘𝑁/𝑐𝑚

➢ Número de cordões de solda: n =3.


➢ Número de linhas de ruptura que pode ocorrer no elemento: m = 3.

2,25 𝑥 0,35 𝑥 3 𝑥 8,34


𝑡= 3 𝑥 45

𝑡 = 0, 15 𝑐𝑚

Portanto, como 𝑡 = 3, 17 𝑚𝑚 𝑜𝑢 0, 32 𝑐𝑚 > 0, 15 𝑐𝑚 → 𝐴𝑇𝐸𝑁𝐷𝐸


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 8800:2024 –


Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios. Rio de
Janeiro, 2024.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6120:2019 –


Ações para o cálculo de estruturas de edificações. Rio de Janeiro, 2019.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6123:2023 –


Forças devidas ao vento em edificações. Rio de Janeiro, 2023.

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