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Aula de Fisiologia Do Exercício e Prescrição de Treinamento

A disciplina de Fisiologia do Exercício e Prescrição de Exercício, ministrada pelo Prof. Dr. Jorge Costa, oferece uma base sólida sobre os mecanismos fisiológicos do corpo humano em resposta ao exercício físico, preparando os alunos para prescrever programas de exercícios individualizados. O conteúdo abrange desde princípios básicos da fisiologia do exercício até a avaliação fisiológica e a relação entre exercício e doenças crônicas. A avaliação da disciplina inclui provas teóricas e práticas, além de um trabalho em grupo focado em estudos de caso clínicos.

Enviado por

stzmjosie
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Aula de Fisiologia Do Exercício e Prescrição de Treinamento

A disciplina de Fisiologia do Exercício e Prescrição de Exercício, ministrada pelo Prof. Dr. Jorge Costa, oferece uma base sólida sobre os mecanismos fisiológicos do corpo humano em resposta ao exercício físico, preparando os alunos para prescrever programas de exercícios individualizados. O conteúdo abrange desde princípios básicos da fisiologia do exercício até a avaliação fisiológica e a relação entre exercício e doenças crônicas. A avaliação da disciplina inclui provas teóricas e práticas, além de um trabalho em grupo focado em estudos de caso clínicos.

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FISIOTERAPIA

FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO E PRESCRIÇÃO


DE EXERCÍCIOS
Prof. Dr. Jorge Costa

2025.1
Sejam bem-vindos(as) à disciplina de Fisiologia do
Exercício e Prescrição de Exercício!
Esta disciplina visa fornecer a você uma base sólida sobre
os mecanismos fisiológicos que regem os movimentos e a
resposta do corpo humano ao exercício físico. Com este
conhecimento, você estará apto(a) a prescrever e
supervisionar programas de exercícios seguros e eficazes
para seus pacientes, considerando suas necessidades e
condições individuais.
EMENTA
❑Princípios básicos da fisiologia do exercício: sistemas envolvidos,
mecanismos de contração muscular, adaptações ao treinamento,
metabolismo energético, sistemas cardiovascular, respiratório e
neuromuscular.

❑Avaliação fisiológica: métodos para avaliar a capacidade funcional de


pacientes, incluindo testes de força, resistência, flexibilidade,
composição corporal e biomecânica.

❑Prescrição de exercícios: princípios para a elaboração de programas de


exercícios individualizados, considerando objetivos terapêuticos, nível
de condicionamento físico, histórico de saúde e doenças pré-existentes.
EMENTA

❑Tipos de exercícios: análise e aplicação de diferentes modalidades de


exercícios, incluindo aeróbicos, de força, flexibilidade e proprioceptivos.

❑Fisiologia do exercício e doenças: Relação entre o exercício físico e


doenças crônicas, como doenças cardiovasculares, diabetes,
obesidade, doenças respiratórias e osteoporose.

❑Segurança e riscos: Identificação e manejo de riscos relacionados à


prática de exercícios, incluindo sobrecarga, lesões e condições
específicas.
OBJETIVO GERAL
OBJETIVOS
❑Compreender os mecanismos fisiológicos que regem os movimentos e a
resposta do corpo ao exercício físico.

❑Desenvolver habilidades para a avaliação fisiológica, identificando os fatores


que influenciam a capacidade funcional de pacientes.

❑Dominar os princípios da prescrição de exercícios, elaborando programas


individualizados e seguros para diferentes necessidades.

❑Aplicar os conhecimentos de fisiologia do exercício para a prevenção e


tratamento de doenças e condições específicas.

❑Desenvolver senso crítico e ética profissional, garantindo a segurança e o bem-


estar dos pacientes durante a prática de exercícios.
Conteúdo Programático
1. ENERGIA PARA ATIVIDADE FÍSICA
1.1 OS MACRONUTRIENTES E OS MICRONUTRIENTES DA DIETA E SEU PAPEL DESEMPENHADO NAS REAÇÕES QUÍMICAS DO
CORPO (METABOLISMO)
1.2 AS LEIS DA TERMODINÂMICA REGENTES DOS PROCESSOS DE TROCA DE ENERGIA NO AMBIENTE E NOS ORGANISMOS VIVOS
1.3 O PROCESSO DE TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA E A ACOPLAGEM DA REAÇÃO DE CATABOLISMO E ANABOLISMO NO
ORGANISMO HUMANO
1.4 OS COMPONENTES DO GASTO CALÓRICO DIÁRIO E SUAS FORMAS DE MENSURAÇÃO
2. VIAS DE PRODUÇÃO ANAERÓBIA DE ENERGIA NO CORPO
2.1 COMO A CREATINA FOSFATO RESSINTETIZA ATP E AS ATIVIDADES NAS QUAIS ESSE SISTEMA APRESENTA UM PAPEL
PRIORITÁRIO
2.2 CARACTERÍSTICAS DA FASE ANAERÓBIA DO METABOLISMO DA GLICOSE
2.3 COMO A PRODUÇÃO DE LACTATO OCORRE EM DIFERENTES TIPOS DE EXERCÍCIO E PODE SER UTILIZADA PARA DETERMINAR
SUA INTENSIDADE
3.VIA DE PRODUÇÃO AERÓBIA DE ENERGIA NO CORPO
3.1 A VIA GLICOLÍTICA EM TODAS AS SUAS ETAPAS E A PRODUÇÃO DE ATP
3.2 O ARMAZENAMENTO DOS LIPÍDIOS E A MOBILIZAÇÃO PELO TECIDO ADIPOSO
3.3 A UTILIZAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS E SUA PRODUÇÃO PELOS MÚSCULOS
3.4 O TIPO DE EXERCÍCIO DO ESTADO ESTÁVEL E AS FASES RÁPIDA E LENTA DO EPOC
4. REGULAÇÃO DO SISTEMA CARDIOVASCULAR NO EXERCÍCIO
4.1 A ORGANIZAÇÃO MORFOFUNCIONAL DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
4.2 OS MECANISMOS RESPONSÁVEIS PELA REGULAÇÃO INTRÍNSECA E EXTRÍNSECA DO CORAÇÃO
4.3 O CONTROLE DO DÉBITO CARDÍACO E DO RETORNO VENOSO DURANTE O EXERCÍCIO
4.4 AS RESPOSTAS HEMODINÂMICAS DURANTE E APÓS O EXERCÍCIO
5.RESPOSTAS ADAPTATIVAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO AO EXERCÍCIO
5.1 A ESTRUTURA E FUNÇÃO DOS COMPONENTES DO APARELHO RESPIRATÓRIO E OS VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES
5.2 AS PRESSÕES PARCIAIS DE OXIGÊNIO E DIÓXIDO DE CARBONO ÀS TROCAS GASOSAS NOS PULMÕES E TECIDOS CORPORAIS
5.3 MECÂNICA VENTILATÓRIA, MECANISMOS DO CONTROLE DA RESPIRAÇÃO NO REPOUSO E EXERCÍCIO FÍSICO
Cont...

6.SISTEMA NEUROMUSCULAR E EXERCÍCIO


6.1 A ESTRUTURA E AS PRINCIPAIS FUNÇÕES DO MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO
6.2 OS DIFERENTES TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES E SUA RELAÇÃO COM AS DIFERENTES MODALIDADES DE EXERCÍCIO
FÍSICO
6.3 RECONHECER COMO O MOVIMENTO É CONTROLADO PELO SISTEMA NERVOSO
6.4 COMO O MÚSCULO RESPONDE A DETERMINADOS EXERCÍCIOS E SUA RELAÇÃO COM O DESEMPENHO
7.SISTEMA ENDÓCRINO E AS RESPOSTAS AGUDAS E CRÔNICAS AO EXERCÍCIO
7.1 A ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ENDÓCRINO
7.2 AS SECREÇÕES ENDÓCRINAS INDUZIDAS PELO EXERCÍCIO
7.3 OS EFEITOS REGULADORES DO SISTEMA ENDÓCRINO SOBRE AS ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS DECORRENTES DO
TREINAMENTO FÍSICO
7.4 OS EFEITOS DOS ESTEROIDES E ANABOLIZANTES NO DESEMPENHO DESPORTIVO
8.DESEMPENHO NO EXERCÍCIO EM DIVERSIDADES AMBIENTAIS
8.1 OS EFEITOS DA ALTITUDE, ACLIMATAÇÃO, ADAPTAÇÕES METABÓLICAS E FISIOLÓGICAS RELACIONADAS À PRESCRIÇÃO DE
EXERCÍCIOS
8.2 OS MECANISMOS DE REGULAÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL E ACLIMATAÇÃO AO CALOR E FRIO
8.3 AS RELAÇÕES VOLUMEPRESSÃO E PROFUNDIDADE, E AS CARACTERÍSTICAS DO MERGULHO LIVRE E AUTÔNOMO
AVALIAÇÃO
➢ Os procedimentos de avaliação contemplarão as competências desenvolvidas durante a discipli
na por meio de provas presenciais, denominadas AV e AVS, sendo a cada uma delas atribuído o
grau de 0,0 (zero) a 10 (dez) no formato PNI Prova Nacional Integrada.
Caso o aluno não atinja o resultado desejado na prova de AV, ele poderá recuperar sua nota na
prova de AVS. Será composta por uma prova no formato PNI -
Prova Nacional Integrada, com total de 10 pontos, e substituirá a nota da AV, caso seja maior.
Para aprovação na disciplina, o aluno deverá, ainda: -
atingir nota igual ou superior a 6 (seis) na prova de AV ou AVS; -
frequentar, no mínimo, 75% das aulas ministradas.

➢ 1ª Avaliação (50%): Prova escrita com questões objetivas, abordando os conteúdos teóricos da
disciplina.
➢ 2ª Avaliação (20%): Prova prática, com a aplicação de testes e técnicas de avaliação fisiológica
e prescrição de exercícios.
➢ Trabalho em grupo (30%): Apresentação de um estudo de caso clínico, abordando a aplicação
da fisiologia do exercício e da prescrição de exercícios em um paciente específico.
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Básica:
McArdle, W. D., Katch, F. I., & Katch, V. L. (2016). Fisiologia do exercício: energia, nutrição e
desempenho humano. Editora Guanabara Koogan.

Powers, S. K., & Howley, E. T. (2014). Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao


condicionamento e à reabilitação. Editora Manole.

American College of Sports Medicine (2018). Diretrizes para o exercício físico: recomendações
para a prática de exercícios para pessoas saudáveis. Editora Manole.

Bibliografia Complementar:
Wilmore, J. H., & Costill, D. L. (2014). Fisiologia do exercício: fundamentos e aplicações. Editora
Guanabara Koogan.

Fox, E. L., & Mathews, D. K. (2014). Fisiologia do exercício humana. Editora Guanabara Koogan.

Guyton, A. C., & Hall, J. E. (2017). Tratado de fisiologia médica. Editora Elsevier.
Observações:

❑ As atividades práticas serão realizadas em laboratórios de fisioterapia da


Estácio, com equipamentos e recursos adequados.

❑ O cronograma detalhado das aulas será apresentado no início do


semestre.

❑ É essencial a participação ativa dos alunos em todas as atividades,


demonstrando interesse e compromisso com o aprendizado.

❑ A disciplina de Fisiologia do Exercício e Prescrição de Exercício é


fundamental para a formação de um fisioterapeuta completo, preparado
para lidar com as diferentes necessidades de seus pacientes.
BIOENERGÉTICA 01

❑ Processo metabólico pelo qual as células utilizam a energia


necessária obtida para a conversão de nutrientes alimentares
(gordura, proteínas, CHO) em uma forma de energia
biologicamente utilizável (ATP).

❑Metabolismo (do grego metábole, mudança, transformação) o


conjunto de processos e reações químicas que ocorrem nas
células, implicando na manutenção da vida de um organismo.
BIOENERGÉTICA
Conjunto de processos e reações químicas que ocorrem nas
células, implicando na manutenção da vida de um organismo.

METABOLISMO

Que absorvem energia Que liberam energia para o


aplicada ao funcionamento da trabalho celular a partir do
célula, produzindo novos potencial de degradação dos
componentes. nutrientes orgânicos

Reações de Reações
ANABOLISMO CATABOLISMO
biossíntese degradativas
que requerem (REAÇÕES (REAÇÕES liberadoras de
energia ENDERGÔNICAS) EXERGÔNICAS)
energia
BIOENERGÉTICA
O que é Energia?
Capacidade do organismo para realizar trabalho biológico:

❑ Existe sob várias formas: química, mecânica, térmica, luminosa,


elétrica, nuclear, eólica, etc.

❑ São intercambiáveis – Transformação (1ª Lei da Termodinâmica).

❑ Transformação biológica de energia = Ciclo Energético Biológico.


BIOENERGÉTICA
Fontes de energia
Toda energia terrestre é originária do Sol:
❑ Energia solar: origem na energia nuclear.

❑ Parte alcança a Terra em forma de energia


luminosa.

❑ Vegetais: armazenam em forma de energia


química.

❑ Utilizada para elaborar moléculas alimentares

OBS:.A fotossíntese é o que permiti a vida na terra, a partir da


conversão de Co2 e água do ambiente em glicose e O2.
BIOENERGÉTICA
BIOENERGÉTICA
Fontes de Energia

Ser humano: dependente da vida animal e vegetal para obter


energia – alimentos.

❑ Os alimentos que ingerimos nos fornecem os nutrientes utilizados para a


obtenção de energia: carboidratos, lipídeos (gorduras) e proteínas (pequena
quantidade de energia).

❑ Energia que pode ser armazenada para uso posterior (estoques de gordura,
glicogênio muscular...).

❑ A energia química será utilizada pelos animais para sua sobrevivência na


atividade celular normal.
BIOENERGÉTICA

❖ Necessidades nutricionais ❖ O gasto energético basal é a


diferentes que variam de quantidade de energia requerida
acordo com a idade, o sexo, o para manter processos básicos
peso e a altura, como também relacionados com a manutenção do
o grau de atividade física. organismo.
BIOENERGÉTICA
BIOENERGÉTICA
FONTES ENERGÉTICAS: Macronutrientes

Devem ser degradados


Carboidrato (fracionados) para serem
absorvidos pelo organismos
“Os nutrientes carboidratos,
lipídios e proteínas
Gordura proporcionam a energia
necessária para preservar as
funções corporais durante o
repouso e a atividade física”.
Proteína Mcardle et. al.2003
BIOENERGÉTICA
CARBOIDRATOS

Os carboidratos são as biomoléculas presentes em maiores quantidades na


natureza, compostos por uma molécula de carbono (C), duas de hidrogênio (H)
para uma de oxigênio (O). São representados por (CH2O)n, formando um
carbonato hidratado e recebem o nome de carboidratos, mas também são
chamados de açúcares. Os principais exemplos de carboidratos são:

✓ Glicose Maltose
✓ Frutose Amido
✓ Sacarose Celulose
✓ Lactose Glicogênio.
BIOENERGÉTICA
Os carboidratos desempenham importantes funções
relacionadas ao metabolismo energético e ao desempenho
nos exercícios.

▪ Fonte de Energia;
▪ Preservação das Proteínas;
▪ Ativador metabólico;
▪ Combustível para o Sistema Nervoso Central.

Obs.: os carboidratos após sua digestão são disponibilizados para


o metabolismo ou armazenados em forma de glicogênio (termo
utilizado para polissacarídeo armazenado em animal).
BIOENERGÉTICA
BIOENERGÉTICA
Os lipídios são biomoléculas formadas por carbono (C), hidrogênio
(H) e oxigênio (O), representados pelos óleos, pelas gorduras e pelas
ceras, cuja característica principal é a insolubilidade em água, mas
são solúveis em solventes orgânicos, como: éter, clorofórmio e
benzeno.

Eles são classificados como:


•Simples – representados pelos triacilgliceróis.
•Compostos – representados pelos fosfolipídios, glicolipídios e
lipoproteínas.
•Derivados – representados pelos ácidos graxos, esteroides e
hidrocarbonetos.
BIOENERGÉTICA
As lipoproteínas são consideradas facilitadoras para o meio de transporte de
lipídios no sangue, divididas de acordo com suas características físico-químicas
em:
• VLDL (lipoproteína de muito baixa densidade).
• LDL (lipoproteína de baixa densidade).
• HDL (lipoproteína de alta densidade).
O colesterol é um lipídio derivado, ou seja, é formado por lipídios simples e
compostos, sendo a base de todos os hormônios esteroides sintetizados pelo
organismo em órgãos, como: gônadas, tecido adiposo, córtex das adrenais e
placenta, sendo eles o cortisol, a aldosterona, o estradiol e a testosterona.
O colesterol em excesso no sangue é muito prejudicial e aumenta o risco de
desenvolver doenças cardiovasculares. Há dois tipos: o LDL, considerado “ruim”
por ter a possibilidade de depositar-se nas artérias, provocando sua obstrução,
enquanto o HDL, chamado de “bom”, impede que o excesso de colesterol seja
acumulado nas artérias.
BIOENERGÉTICA
LIPÍDIOS
DISPONIBILIZADO ATRAVÉS DA DIETA
TIPOS: Gorduras simples – Triglicerídeos
Gorduras compostas – Lipoproteínas e fosfolipídios
Gorduras derivadas – Ácidos graxos e esteroides
SÃO ARMAZENADOS EM FORMA DE TRIGLICERÍDEOS NO TECIDO ADIPOSO
Funções:
▪ Fonte e reserva de energia;
▪ Proteção dos órgãos vitais;
▪ Isolamento térmico;
▪ Carreador de vitaminas e supressor da fome.
CONCEITOS IMPORTANTES
LIPOGÊNESE: formação de lipídeos
LIPÓLISE: quebra de lipídeos
BIOENERGÉTICA
BIOENERGÉTICA
BIOENERGÉTICA
PROTEÍNAS
Disponibilizado através da dieta e sintetizado a partir de aminoácidos. Em
depleção energética severa e inanição são usadas como fonte de energia.
Obs.: Em exercícios prolongados podem fornecer de 10-15% da energia

Funções:
▪ Estrutural
▪ Hormonal
▪ Defesa
CONCEITOS IMPORTANTES
PROTEÓLISE: quebra de proteínas
SÍNTESE PROTEICA: formação de proteínas
Obs.: enquanto os carboidratos podem ser metabolizados tanto na ausência quanto na
presença de oxigênio, as gorduras e as proteínas somente podem ser metabolizadas na presença
de oxigênio.
BIOENERGÉTICA

VITAMINAS
As vitaminas são fundamentais para a manutenção e o desenvolvimento de
todas as células do corpo humano, sendo encontradas nos alimentos em
pequenas quantidades, como também utilizadas em pequenas quantidades
pelo corpo humano.
As vitaminas são consideradas as micromoléculas essenciais à vida. Elas
são compostas por treze moléculas diferentes que participam de vários
processos metabólicos vitais e a necessidade diária das vitaminas é baixa,
sendo que sua falta ocasionará uma patologia chamada de hipovitaminose,
enquanto seu excesso é denominado Hipervitaminose, levando, então, à
intoxicação.
BIOENERGÉTICA
VITAMINAS

Existem diferenças entre as vitaminas quanto à estrutura, às propriedades químicas e


biológicas e à atuação no metabolismo.
Algumas das principais funções são:
▪ acelerar as reações enzimáticas,
▪ agir como coenzimas,
▪ atuar como antioxidantes,
▪ formar alguns hormônios, entre outras.

As vitaminas são classificadas em hidrossolúveis (solúveis em água) e lipossolúveis


(solúveis em gordura) e tal classificação, portanto, está relacionada com a solubilidade
da vitamina. As hidrossolúveis são as que compõem o complexo vitamínico B (B1, B2,
B6 e B12) e as vitaminas C, como são solúveis em água, não são armazenadas, sendo
absorvidas pelo intestino e transportadas pelo sistema circulatório até os tecidos em
que serão utilizadas e todo o excesso é eliminado na urina.
BIOENERGÉTICA

VITAMINAS

As vitaminas lipossolúveis são A, D, E e K, sendo que destas o


organismo é capaz de manter estoques (principalmente no fígado e
no tecido adiposo). Por serem solúveis em lipídios, são absorvidas
no intestino humano com a ajuda de sais biliares, separados pelo
fígado e o sistema linfático as transporta a diferentes partes do
organismo.
BIOENERGÉTICA
SAIS MINERAIS
Os sais minerais desempenham também importantes funções nas células,
podendo ser encontrados livres na forma de íons dissolvidos nos líquidos
intracelular e extracelular, como também associados a outras moléculas
orgânicas.
As principais funções dos sais minerais são:
▪ atuar na formação de alguns tecidos orgânicos, como ossos, dentes,
músculos,
▪ regulação do balanço hídrico, ácido-base e pressão osmótica,
▪ atuação no sistema imunológico e ação antioxidante.
Também agem na contração muscular, transporte de oxigênio, na condução do
impulso nervoso, equilíbrio de pH sanguíneo, coagulação sanguínea e na
manutenção do ritmo cardíaco.
BIOENERGÉTICA
Dos 28 sais minerais existentes, 12 são essenciais e
divididos em dois grupos:

Macro minerais: a necessidade diária dos macro minerais é maior que 100 mg,
estando ligados à estrutura e à formação dos ossos, à regulação dos fluídos
corporais e às secreções digestivas, e os principais exemplos são: cálcio,
fósforo, magnésio, cloreto, sódio e potássio.

Micro minerais: apresentam como principais funções as reações bioquímicas,


atuando no sistema imunológico e também nas ações antioxidantes, sendo que
sua necessidade diária é inferior a 100 mg.
BIOENERGÉTICA
Função de Alguns dos Principais Minerais:

• CÁLCIO: está presente em grande concentração nos ossos e dentes (99%), sendo
um mineral bem distribuído entre alimentos de origem animal e vegetal, principalmente
em leites e derivados, cereais integrais, castanhas, soja e derivados e vegetais verde-
escuros. Para sua absorção, é necessária a presença da vitamina D. A carência de
cálcio levará à osteoporose, fraturas, fraqueza muscular, enquanto que seu excesso
poderá causar problemas renais.

• FÓSFORO: também é vital para a formação óssea, estando presente na estrutura


das células e é fundamental em reações químicas que ocorrem no organismo. A sua
falta pode levar a fraturas e problemas musculares, enquanto que seu excesso pode
causar ineficiência na absorção do cálcio. Ele é encontrado em leites e derivados,
cereais integrais, leguminosas e carnes.
BIOENERGÉTICA
• SÓDIO: está envolvido com o equilíbrio hídrico com o potássio, participando da
condução dos impulsos nervosos e das contrações musculares, sendo que sua falta
pode causar câimbras e desidratação, enquanto que seu excesso provoca problemas
cardíacos e perda de cálcio. O sódio é encontrado no sal de cozinha.

• FERRO: está presente em todas as células, contribuindo com a produção de enzimas


que estimulam o metabolismo. Também formará a hemoglobina e a mioglobina, que
levarão o oxigênio para as hemácias e para as células musculares, sendo fundamental
para o transporte de oxigênio para o corpo. As mulheres necessitam duas vezes mais
de ferro na dieta do que os homens, por perderem esse mineral a cada mês durante a
menstruação.
A carência de ferro pode causar uma quantidade reduzida de oxigênio para os tecidos,
provocando a anemia e a fadiga, enquanto que o excesso é tóxico e, em grandes
quantidades, provocará distúrbios gastrintestinais. O ferro é encontrado em carnes,
miúdos, gema de ovos, leguminosas e cereais integrais.
BIOENERGÉTICA
• ZINCO: está relacionado ao crescimento e à evolução do organismo, atuando no
desenvolvimento sexual, sistema imune, influenciando também na produção de insulina.
Sua carência pode afetar o crescimento normal, causando problemas no sistema
imunológico como na perda do paladar e do olfato, enquanto seu excesso pode
prejudicar a absorção de cobre no organismo. Esse mineral pode ser
encontrado em carnes, frutos do mar, ovos, leguminosas e castanhas.

• COBRE: está relacionado com o controle de atividades enzimáticas, participando na


formação de hemoglobina. Possui uma ação antioxidante e sua carência diminuirá a
absorção do ferro pelo organismo, enquanto que seu excesso poderá causar problemas
para o fígado. Esse mineral é encontrado principalmente nos seguintes alimentos: feijão,
ervilhas, castanhas, uvas, cereais e pão integral, frutos do mar, cereais integrais e
vegetais verde-escuros.
BIOENERGÉTICA
ESTOQUES CORPORAIS DE COMBUSTÍVEIS E ENERGIA
BIOENERGÉTICA
Fontes de Energia: ATP
Após o metabolismo dos
alimentos,
a energia produzida por eles é
empregada para gerar outro
composto químico, sendo
armazenada sob forma
deste composto altamente
energético: ATP.

Mais importante molécula transportadora de energia da célula:

❑ Célula só consegue realizar seu trabalho especializado a partir da energia liberada pela desintegração do ATP.
❑ Fonte imediata de energia.
❑ Sem ATP = morte celular – unidade básica de energia – “doadora universal de energia”
BIOENERGÉTICA
Formação do ATP: Fosforilação
Ocorre através de um processo conhecido como fosforilação, em que:

Exige grande quantidade de energia (“ligação de alta energia”).

❑ Parte é armazenada na ligação química.

❑ “Doador universal de energia”: serve para acoplar a energia liberada pela


quebra dos nutrientes em forma de energia utilizável e necessária a todas as
células.
BIOENERGÉTICA
Quebra do ATP: Hidrólise
A energia liberada na quebra de ATP é utilizada para realizar diferentes formas
de trabalho biológico, entre elas a contração muscular.
BIOENERGÉTICA
BIOENERGÉTICA
Fontes de Energia: Pressupostos
BIOENERGÉTICA
Sistema Energético: é a via metabólica através da qual a musculatura
obtém energia à contração muscular.
A contração muscular ocorre através da energia da quebra das moléculas de ATP
(Adenosina Trifosfato). Porém seu estoque é limitado e precisa ser refeito, e para
isso é necessária energia que é fornecida pelos sistemas energéticos.

Os sistemas energéticos dividem-se em aeróbios e anaeróbios.

Dentro das vias aeróbias, a ressíntese do ATP é feita mediante reações


oxidativas (em presença do oxigênio).
Já nas vias anaeróbias a ressíntese do ATP é feita através das reações onde não
há a presença do oxigênio.

Obs.: O objetivo básico dos sistemas energéticos é sustentar o suprimento de


ATP muscular para que a musculatura possa manter-se em trabalho.
BIOENERGÉTICA
Vias Metabólicas para Restauração de ATP
❑Quando a fosforilação (ADP + Pi = ATP) ocorre sem O2 , o processo é
chamado metabolismo Anaeróbio.

❑Quando há O2 , o processo é denominado metabolismo Aeróbio


(fosforilação oxidativa).
BIOENERGÉTICA
Vias Metabólicas para Restauração de ATP
BIOENERGÉTICA
Vias Metabólicas: Sistemas Anaeróbios
BIOENERGÉTICA
Sistema ATP-CP: Energia Imediata
A fosfocreatina é um composto químico armazenado no interior das
células musculares que é tão energético quanto o ATP, pois possui uma
ligação fosfato de alta energia. Sua cisão (hidrólise) é capaz de fornecer
energia para a refosforilação do ATP e a continuação da contração
muscular máxima por mais 7 segundos.

OBS: As quantidades combinadas de ATP e de Fosfocreatina presentes nas


células (sistema fosfagênio) são suficientes para manter a contração
muscular máxima por cerca de 14segundos.
BIOENERGÉTICA

❑ Energia para contração


muscular no início do
exercício.
❑ Esforços de alta intensidade e
curta duração ou muita força:
✓ piques curtos: 50, 100 metros;
✓ 5 ou 6 saltos contínuos;
✓ exercício com peso para 3 ou
4 RMs, etc.
BIOENERGÉTICA
Sistema anaeróbio alático
▪ Fornece 1 ATP
▪ Não consome ATP para ser ativado
▪ Não utiliza oxigênio
▪ Não produz ácido lático
▪ Substrato: creatina-fosfato (CP)
▪ Produtos: ATP, creatina
▪ Principal enzima: creatina quinase

Restauração do ATP + CP na fase de recuperação rápida


BIOENERGÉTICA
Sistema Glicolítico Anaeróbio: Energia em Curto Prazo
Outra via anaeróbica de ressíntese de ATP dentro do músculo.

▪ Envolve a desintegração incompleta do carboidrato (CHO).


▪ No corpo: todos os CHO são transformados em glicose (açúcar simples).
▪ Pode ser utilizado imediatamente nesta forma.
▪ Pode ser armazenado no fígado e músculos como glicogênio para posterior
utilização.
▪ Glicogênio: numerosas moléculas de glicose unidas por ligações especiais
de O2 (ligações glicosídicas) – fins de armazenamento.
▪ Glicogenólise: quebra dessas ligações para liberação de glicose.
BIOENERGÉTICA

Este sistema de refosforilação do


ADP entra em ação quando se
esgotam as moléculas de
Fosfocreatina e consiste na
transformação química do
glicogênio muscular em glicose
(glicogenólise). Posteriormente a
glicose é desdobrada (glicólise) e há
formação de ácido pirúvico com
liberação de energia para formar
ATP.
BIOENERGÉTICA
Sistema anaeróbio lático
▪ Fornece 4 ATPs
▪ Consome ATP para ser ativado
▪ Não utiliza oxigênio
▪ Produz ácido lático
▪ Substrato: glicose
▪ Produtos: ATP, ácido lático, NADH+H+, FADH2
▪ Principal enzima: fosfofrutoquinase (PFK)
A plena restauração das reservas de glicogênio após um exercício leva vários dias e
depende de dois fatores principais: o tipo de exercício realizado e a quantidade de CH
consumido na recuperação. (Volkov, 1986).

1) o tipo de exercício realizado;

2) a quantidade de CH dietéticos consumida durante a


recuperação.
BIOENERGÉTICA

Na ausência do oxigênio o ácido


pirúvico é convertido quimicamente em
ácido lático (lactato), de forma que esta
fonte de ATP é chamada de
metabolismo anaeróbio lático.

OBS: A formação do lactato é maior nas


atividades físicas de velocidade –
potência uma vez que utilizam
basicamente as reações glicolíticas
anaeróbicas.
BIOENERGÉTICA
CONSEQUÊNCIAS DA ACUMULAÇÃO DE LACTATO
O lactato desempenha um papel significativo na fadiga muscular, especialmente durante exercícios intensos.
Aqui estão os principais pontos:

❑ Acidose Metabólica: Quando o lactato se acumula, ele se dissocia em lactato e íons de hidrogênio (H+).
O aumento dos íons de hidrogênio reduz o pH muscular, causando acidose metabólica, o que interfere na
contração muscular e contribui para a sensação de fadiga.
❑ Inibição das Enzimas: A acidose pode inibir a atividade de várias enzimas envolvidas na produção de
energia, diminuindo a eficiência do metabolismo energético e levando à fadiga.
❑ Interferência na Excitação-Contração: O acúmulo de íons de hidrogênio pode interferir no processo de
excitação-contração dos músculos, dificultando a liberação de cálcio necessário para a contração
muscular.
❑ Sensação de Queimação: O lactato e os íons de hidrogênio podem estimular os nervos sensoriais,
causando a sensação de queimação que muitas vezes acompanha a fadiga muscular.

Embora o lactato seja frequentemente visto como um vilão, ele também tem um papel positivo, servindo
como uma fonte de energia rápida e ajudando na remoção de íons de hidrogênio do músculo. Com o
treinamento adequado, o corpo pode se tornar mais eficiente em lidar com o lactato, melhorando a
resistência e o desempenho.
BIOENERGÉTICA

SISTEMA AERÓBICO
Representa a oxidação dos nutrientes (carboidratos,
gorduras e proteínas) para a formação da energia que irá
reconstituir o ATP. Representa a maior parte da transferência
energética quando o exercício intenso perdura por mais de
alguns minutos.
OBS: Neste tipo de metabolismo a produção de lactato é
igual ao seu metabolismo, não ocorrendo portanto o seu
acúmulo.
BIOENERGÉTICA

Sistema aeróbio
▪ Pode fornecer de 36, a mais de 400 ATPs;
▪ Consome ATP para ser ativado;
▪ Utiliza oxigênio;
▪ Não produz ácido lático;
▪ Substratos: glicose, ácidos graxos, aminoácidos;
▪ Produtos: ATP, NADH+H+, FADH2, H2O;
▪ Principal enzima: citrato sintase;
BIOENERGÉTICA
BIOENERGÉTICA
BIOENERGÉTICA
BIOENERGÉTICA
Sistemas energéticos
BIOENERGÉTICA
▪ RELAÇÃO ENTRE A DURAÇÃO DO EXERCICIO E O CONSUMO DE SUBSTRATOS ENERGÉTICOS

O gráfico do pesquisador alemão Keul representa


níveis de esforço máximo. Ou seja, a oxidação ou
“queima” de gordura se dá em atividades na qual a
intensidade as permitam que sejam realizadas acima
de 20 minutos. Atividades mais intensas, onde não se
tolera mais de 20 minutos, a predominância do
metabolismo é a oxidação de carboidratos. Note
também que eu usei a palavra predominância, visto
que o metabolismo energético não é algo estático e
fixo. Seja em repouso ou em atividade, todos os
sistemas energéticos estão operando. Mas uns em
maior magnitude que outros. E isso é definido pela
INTENSIDADE do exercício. Caso se realize uma
atividade física leve a moderada, o metabolismo
energético predominante derivará dos lipídeos, desde
o início da atividade.
BIOENERGÉTICA
▪ RELAÇÃO ENTRE A DURAÇÃO DO EXERCICIO E O CONSUMO DE SUBSTRATOS ENERGÉTICOS

Aqui, o tempo chave é 20 minutos, onde a


rota glicolítica e lipolítica se equiparam.
Mais uma vez devemos considerar a
atividade executada a 100%, de modo que,
se o indivíduo caminhar - por exemplo -
durante 5 segundos, mas numa
intensidade em que suportaria 2 horas, a
rota metabólica utilizada é a lipolítica,
apesar do tempo de 5 segundos. Porém,
se o indivíduo for correr rápido (dar "tiro" p.
ex.) a via utilizada será a glicolítica; se for
correr em baixa intensidade, será a
lipolítica.
BIOENERGÉTICA
▪ RELAÇÃO ENTRE A INTENSIDADE DO EXERCICIO E O CONSUMO DE SUBSTRATOS ENERGÉTICOS
BIOENERGÉTICA

Em duas sessões de
exercício, uma com
duração de 1 hora e outra
de 15 minutos, ambas
com gasto de 300kcal,
qual proporciona maior
emagrecimento?
BIOENERGÉTICA

Ambas emagrecem igualmente.


Durante a sessão mais longa, há
predomínio de lipólise e,
posteriormente, de glicólise. Na
sessão mais curta, há predomínio
de glicólise durante o exercício, e
de lipólise após este, a fim de
diminuir a glicólise para
reconstituir as reservas de
glicogênio muscular.
BIOENERGÉTICA
Cada tipo de esforço muscular aciona um sistema energético e
alguns tipos de esforços acionam mais de um sistema.

Os tipos de esforços podem se divididos em:

✓ Anaeróbio alático

✓ Anaeróbio lático

✓ Anaeróbio/Aeróbio

✓ Aeróbio
BIOENERGÉTICA
Para qualquer dos tempos que aparecer 10s,
20s, 3min. A 100%%, obviamente regulamos a
velocidade absoluta de forma a adequar o
tempo de prova. Como funciona: fazendo o
teste de 10s de duração a 100% temos a
predominância da creatina fosfato, uma
contribuição da glicólise anaeróbia e uma
contribuição pequena de aeróbio. Analisando
uma prova mais longa 400m, recorde mundial
de 50s, temos predominância de glicólise
anaeróbia, CP, e glicólise aeróbica subindo.
Uma prova de 3000m, 9min há aeróbio,
anaeróbio láctico e pequena contribuição de
creatina fosfato.
BIOENERGÉTICA
Funcionamento integrado dos sistemas energéticos

Um aspecto importante na bioenergética, é a compreensão do


funcionamento integrado dos 3 sistemas em termos de
participação energética nos vários tipos de atividade física.
Efetivamente, a ação destes sistemas ocorre sempre
simultaneamente, embora exista a preponderância de um
determinado sistema relativamente aos outros, dependendo de
fatores como a intensidade e a duração do esforço, a quantidade
das reservas disponíveis em cada sistema, as proporções entre
os vários tipos de fibras e a presença de enzimas específicas.
BIOENERGÉTICA
Funcionamento integrado dos sistemas energéticos

Como exemplo:

Corrida de 100m - sensivelmente 80% do ATP produzido vem da


degradação da CP, 15% da glicólise e 5% da oxidação.
Corrida de 800m - a produção de energia é assegurada em
partes sensivelmente iguais pelos sistemas aeróbio e
anaeróbios.
Corrida de 1500m - a participação aeróbia sobe para cerca de
67% relativamente à anaeróbia (23% da glicólise e 10% dos
fosfagênios).
BIOENERGÉTICA
Funcionamento integrado dos sistemas energéticos
❑ SISTEMA ENERGÉTICO PREDOMINANTE NO TÊNIS

ATP-CP (0 a 10 SEGUNDOS)
CONTRIBUIÇÃO = 70%

GLICÓLISE (20 a 180 SEGUNDOS)


CONTRIBUIÇÃO = 20%

ÁCIDOS GRAXOS (3 MIN ATÉ VÁRIAS HORAS)


CONTRIBUIÇÃO = 10%
BIOENERGÉTICA
Funcionamento integrado dos sistemas energéticos
❑ SISTEMA ENERGÉTICO PREDOMINANTE NO FUTEBOL

ATP-CP (0 a 10 SEGUNDOS)
CONTRIBUIÇÃO = 80%

GLICÓLISE (20 a 180 SEGUNDOS)


CONTRIBUIÇÃO = 20%

ÁCIDOS GRAXOS (3 MIN ATÉ VÁRIAS HORAS)


CONTRIBUIÇÃO = 10% OU MENOS
OBS: ALAS E ATACANTES
BIOENERGÉTICA
Funcionamento integrado dos sistemas energéticos
❑ SISTEMA ENERGÉTICO NO FUTEBOL
ATP-CP (0 a 10 SEGUNDOS)
CONTRIBUIÇÃO = 60%

GLICÓLISE (20 a 180 SEGUNDOS)


CONTRIBUIÇÃO = 20%

ÁCIDOS GRAXOS (3 MIN ATÉ VÁRIAS HORAS)


CONTRIBUIÇÃO = 20%
OBS: MEIO-CAMPO
BIOENERGÉTICA
Funcionamento integrado dos sistemas energéticos
❑ SISTEMA ENERGÉTICO NO BASQUETE

ATP-CP (0 a 10 SEGUNDOS)
CONTRIBUIÇÃO = 80%

GLICÓLISE (20 a 180 SEGUNDOS)


CONTRIBUIÇÃO = 10%

ÁCIDOS GRAXOS (3 MIN ATÉ VÁRIAS HORAS)


CONTRIBUIÇÃO = 10%
BIOENERGÉTICA
Funcionamento integrado dos sistemas energéticos
❑ SISTEMA ENERGÉTICO NO VOLEIBOL

ATP-CP (0 a 10 SEGUNDOS)
CONTRIBUIÇÃO = 90%

GLICÓLISE (20 a 180 SEGUNDOS)


CONTRIBUIÇÃO = 10%

ÁCIDOS GRAXOS (3 MIN ATÉ VÁRIAS HORAS)


CONTRIBUIÇÃO = SOMENTE NA RECUPERAÇÃO
ATÉ A PRÓXIMA

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