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Plano de Aula - EBD - JOÃO 18-20

O documento detalha a prisão e condenação de Jesus, começando com sua captura no Jardim do Getsêmani, traído por Judas. A audiência e julgamento subsequentes foram marcados por ilegalidades e a pressão dos líderes religiosos, culminando na condenação de Jesus por Pilatos, que reconheceu sua inocência, mas cedeu à pressão política. A missão de Jesus é encerrada com a declaração 'Tetelestai', que indica a conclusão de sua obra com efeitos duradouros.

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Yago Gomes
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O documento detalha a prisão e condenação de Jesus, começando com sua captura no Jardim do Getsêmani, traído por Judas. A audiência e julgamento subsequentes foram marcados por ilegalidades e a pressão dos líderes religiosos, culminando na condenação de Jesus por Pilatos, que reconheceu sua inocência, mas cedeu à pressão política. A missão de Jesus é encerrada com a declaração 'Tetelestai', que indica a conclusão de sua obra com efeitos duradouros.

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I.

A prisão e a condenação de Jesus

1. A prisão:
Jardim do Getsêmani: O nome Getsêmani, que é palavra
aramaica para “prensa para extração de azeite”. João 18.1
descreve o local como um “jardim”, e em João 18.2 ficamos
sabendo que Jesus visitava esse lugar com frequência (cf.
também Lc 22.39). É provável que esse jardim fosse cercado por
muros. Robert H. Stein, 2022, p. 808.

A traição de Judas: O que Judas traiu (e entregou), revelando-os


aos líderes religiosos, era como Jesus poderia ser capturado às
ocultas, longe de sua base de apoio, o povo. Judas forneceu essas
informações porque sabia onde Jesus passaria a noite da Páscoa.
Depois de comer a Pascoa em Jerusalém, ele passaria a noite no
monte das oliveiras, onde poderia ser pego longe da multidão.
Robert H. Stein, 2022, p. 782.

Esses trinta siclos de prata eram iguais a cento e vinte dinheiros


ou denários, o salário de um trabalhador por cento e vinte dias de
trabalho. Podia-se comprar um escravo por esse preço. A.T.
Robertson, 2016, p. 289

A escolta Romana: Que soldados (como distintos da guarda)


estavam envolvidos na prisão de Jesus é mencionado somente
em João. No NT, “escolta” sempre se refere a soldados romanos,
descrevendo ou a escolta de 600 homens, ou o manípulo de 200.
Raymond Brown, 2020, p.1228.
Anás e Caifás: Segundo Josefo, Anás o sumo sacerdote, foi
designado pelo prefeito romano Quirino em 6 a.C. e deposto por
Valério Grato em 15 d.C. Lucas é o único outro evangelista que
associa Anás com o período geral do ministério de Jesus (Lc 3,2).
Caifas, genro de Anás, foi designado como sumo sacerdote em
18 d.C., e ocupou esta função até 36/37 d.C.

2. As audiência (O interrogatório):

Como o cargo de sumo sacerdote


era vitalício, Anás ainda era
DIANTE DAS A audiência considerado o sumo sacerdote
AUTORIDAS prévia com oficial aos olhos dos judeus.
JUDAICAS Anás (Jo Assim, a palavra de Anás ainda
18.12-24) tinha muito valor para o Sinédrio.

Assim como a audiência anterior


A audiência diante de Anás, esta foi realizada à
com Caifás noite, em segredo. Foi repleta de
(Mt 26.57-68) ilegalidades; uma verdadeira
zombaria da justiça.

Logo depois do amanhecer,


setenta membros do Sinédrio
reuniram-se para retificar a
O Julgamento determinação da audiência prévia,
pelo sinédrio a fim de fazê-la parecer legal. O
(Mt 27.1,2) objetivo deste julgamento não era
apurar a verdade, mas justificar a
opinião preconceituosa que
tinham contra Jesus.

Os líderes religiosos judeus


DIANTE DAS A primeira haviam condenado Jesus à morte,
AUTORIDADES audiência com baseando-se em questões
ROMANAS Pilatos (Lc religiosas, mas somente o governo
23.1-5) romano poderia decretar a pena de
morte. Então, tais líderes levaram
Jesus a Pilatos, o governador
romano. Pilatos percebeu que
Jesus era inocente, mas temeu
pelo tumulto causado pelos
líderes religiosos.

Por Jesus ser da região da Galiléia


(Lc 3.1; 23,7), Pilatos enviou-o a
Herodes Antipas, o governador
daquela região. Herodes estava
A audiência em Jerusalém para celebração da
com Herodes Pascoa; ansiava para ver Jesus
(Lc 23.6-12) realizar algum milagre, mas como
ele permaneceu em silêncio,
Herodes nada fez além de enviá-lo
de volta a Pilatos.

Pilatos não gostava dos líderes


religiosos e não estava interessado
em condenar Jesus, porque sabia
que Ele era inocente. No entanto, o
governador romano, sabia que
outra revolta em seu distrito
poderia custar-lhe o cargo.
A última Primeiro, tentou agradar os líderes
audiência com religioso ao açoitar Jesus, um ato
Pilatos (Lc ilegal, mas finalmente desistiu e
23.13-25) entregou Jesus para ser executado.
O Interesse de Pilatos por sua
posição e bem-estar foi mais forte
de que o seu senso de justiça.

Pilatos tentou resolver a questão de Jesus de quatro maneiras:


1) Tentou transferir para outra pessoa a responsabilidade de julgar
Jesus (18:31);
2) Tentou encontrar uma maneira de libertar Jesus (18.39);
3) Tentou acalmar o ânimo dos judeus, ao prometer açoitar Jesus
em vez de entregá-lo à morte (19:1-3);
4) Dirigiu um apelo direto aos acusadores (19.15).
5) Como Juiz, Pilatos tinha declarado a Cristo inocente (Lc 23.15).
Mas como político preparou um plano para livrar-se da culpa.

3. A condenação:
Pilatos mandou que Jesus fosse açoitado:
Os romanos usam três formas de castigo físico com varas ou
chicotes: fustigatio (fustigar), flagellatio (flagelar) e verberatio
(açoitar) – em grau ascendente. A flagelação era usada como uma
punição em si mesma corretiva, mas punição mais severa, os
açoites, fazia parte da pena capital. João deixa o número
indefinido, porém Mc 15,16 e Mt 27,27 falam de “toda a escolta”
(600 soldados). Raymond Brown, 2020, p.1314.

Coroa de espinhos:

É bem provável que o tipo de coroa fosse o radiante diadema que


serve como adorno do governador em muitas das moedas do
tempo de Jesus. Diversos tipos de arvores poderiam ter fornecido
os espinhos. Há-Reubeni sugere o abusto comum Poterium
spinosum (heb. Sirah, “arbusto espinhoso” – Is 34.13); para
espinhos traçados. Raymond Brown, 2020, p.1314.

4. A missão foi encerrada:

Τετέλεσται “está comprido”; perfeito passivo no indicativo de τελέω


“fim chego ao fim, acabo, findo, concluo, cumpro, consumo”.
No texto grego, o grito em si é só uma palavra, tetelestai. A tradução
para o português, Estar consumado, capta somente parte do
significado, a parte que enfatiza a conclusão. D. A. Carson, 2007, p. 622.

O tempo perfeito no grego, expressa uma ação ainda em andamento,


em progresso, se desenvolvendo, sendo executada, contínua, ainda
incompleta. Johannes Bergman, 2024, p.32.

O tempo perfeito no grego enfatiza uma ação completada no passado


cujos efeitos permanecem no presente. Assim, tetelestai não apenas
declara que algo foi concluído, mas que essa conclusão tem
consequências duradouras. Johannes Bergman, 2024, p.32.

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