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O Ninho Aconchegante No Espaço Do Ceu

Pluma, um pequeno passarinho com medo de voar, observa seus irmãos se aventurando enquanto ele hesita em deixar o ninho. Após ser inspirado por uma borboleta azul, ele finalmente dá seu primeiro salto e descobre a alegria de voar. Com o apoio de sua família, Pluma supera seu medo e aprende que coragem é voar apesar do medo.

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O Ninho Aconchegante No Espaço Do Ceu

Pluma, um pequeno passarinho com medo de voar, observa seus irmãos se aventurando enquanto ele hesita em deixar o ninho. Após ser inspirado por uma borboleta azul, ele finalmente dá seu primeiro salto e descobre a alegria de voar. Com o apoio de sua família, Pluma supera seu medo e aprende que coragem é voar apesar do medo.

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Página 1: O Ninho Aconchegante

Era uma manhã ensolarada na grande árvore do pomar.


No galho mais alto, escondido entre folhas verdes e
maçãs vermelhas, havia um ninho fofinho. Dentro dele,
morava um pequeno filhote de passarinho chamado
Pluma. Pluma era o menor de seus irmãos, com penas
macias como algodão e olhos curiosos que observavam
tudo ao redor.
Seus irmãos, Piu e Canto, já batiam as asas com
confiança, treinando pequenos voos pelo galho. Mas
Pluma tinha um medinho. A ideia de pular do ninho e
sentir o vento debaixo das suas asinhas o deixava com
a barriguinha gelada.
"Vamos, Pluma!", chamava Piu, enquanto pousava e
levantava voo do galho. "É divertido! Sinta o vento nas
suas penas!"
Canto concordava, fazendo piruetas no ar. "É como
nadar no céu!"
Pluma se encolhia mais no ninho. "Mas e se eu cair? E
se o vento me levar para longe?" A mamãe pássaro,
com seu olhar doce, sempre o tranquilizava. "Cada voo
começa com um pequeno salto de coragem, meu amor.
O céu está esperando por você."
Página 2: O Primeiro Salto
Os dias passaram, e os irmãos de Pluma já faziam voos
mais longos, buscando minhocas no chão e voando em
círculos. Pluma observava, sentindo uma mistura de
inveja e medo. Ele queria voar, queria sentir a liberdade
que seus irmãos sentiam, mas o receio ainda era maior.
Um dia, uma grande borboleta azul, com asas que
pareciam vitrais, pousou na beirada do ninho. Ela era
linda e voava com uma leveza que hipnotizou Pluma. A
borboleta parecia chamá-lo para a aventura.
Pluma respirou fundo. Ele olhou para a borboleta, para
seus irmãos voando lá embaixo, e para o céu azul que o
esperava. Ele fechou os olhos, apertou-os e, com um
pequeno tremor nas pernas, deu um empurrãozinho.
Não foi um voo bonito. Foi mais um tombo. Pluma
despencou do ninho, suas asinhas batendo
desajeitadamente. Por um segundo, ele sentiu o
pânico. Mas então, algo mágico aconteceu. Suas
asinhas, quase por conta própria, começaram a bater
com mais força, impulsionando-o para cima.
Ele não estava caindo. Estava voando!

Página 3: A Dança no Céu


Pluma sentiu o vento geladinho nas suas penas, assim
como Piu tinha dito. Não era assustador, era
emocionante! Ele bateu as asinhas com mais confiança,
subindo um pouquinho, depois descendo, e depois
subindo de novo.
Seus irmãos e sua mamãe pássaro voaram ao seu lado,
piando e gorjeando de alegria. A borboleta azul
dançava no ar, como se estivesse comemorando com
ele. Pluma, o pequeno pássaro que tinha medo de voar,
estava agora dançando no céu.
Ele fez pequenos círculos, tentou um mergulho e até
conseguiu pousar em um galho sozinho, sentindo o
orgulho inchar em seu peito. Ele olhou para o ninho,
que agora parecia tão pequeno lá de baixo. O mundo
era muito maior e mais bonito do que ele imaginava.
Desde aquele dia, Pluma não teve mais medo. Ele
voava todos os dias, explorando novos lugares, fazendo
novos amigos no céu e cantando as mais belas canções
que só um pássaro livre e feliz poderia cantar. Ele
aprendeu que a coragem não é a ausência de medo,
mas a vontade de voar apesar dele.

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