UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
CURSO DE ENFERMAGEM
DANIELE MARCELE PACHECO FERREIRA
MARIA ANDREIA SANTOS
RENATA DOS SANTOS FÉLIX
SHELDA REGINA DA SILVA
PAPEL DA ENFERMAGEM NA UNIDADE BÁSICA DE
SAÚDE NO TRATAMENTO AO CUIDADO EM MULHERES
COM CÂNCER NO COLO DO ÚTERO EM 2024
Arapiraca/Alagoas
2025
DANIELE MARCELE PACHECO FERREIRA
MARIA ANDREIA SANTOS
RENATA DOS SANTOS FÉLIX
SHELDA REGINA DA SILVA
PAPEL DA ENFERMAGEM NA UNIDADE BÁSICA DE
SAÚDE NO TRATAMENTO AO CUIDADO EM MULHERES
COM CÂNCER NO COLO DO ÚTERO EM 2024
Projeto do trabalho de conclusão de curso da Universidade
Paulista, com requisito parcial para obtenção de
aprovação a graduação em Enfermagem.
Supervisor (a) Acadêmico (a): Cledison Santos Silva
Arapiraca/Alagoas
2025
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SUMÁRIO
1. Tema geral do
trabalho............................................................................................................4
2. Delimitação do tema do
trabalho..............................................................................................4
3. Problema de
pesquisa...............................................................................................................4
4. Objetivo geral..........................................................................................................................4
5. Objetivos
específicos...............................................................................................................4
6. Metodologia de
estudo.............................................................................................................4
7. Justificativa de
estudo..............................................................................................................5
8.
Introdução................................................................................................................................5
9. Revisão da literatura................................................................................................................6
Referências..................................................................................................................................7
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1. TEMA GERAL DO TRABALHO
Papel da enfermagem na Unidade Básica de Saúde no tratamento ao cuidado em mulheres
com câncer no colo do útero em 2024.
2. DELIMITAÇÃO DO TEMA DO TRABALHO
Papel de enfermeiros no tratamento em mulheres com câncer no colo do útero.
3. PROBLEMA DE PESQUISA
Como dar o devido cuidado ao paciente com câncer de colo de útero sob a ótica de
enfermeiros de uma Unidade Básica de Saúde, apesar da falta de protocolos organizacionais
claros, baixa cobertura do rastreamento em mulheres jovens e insuficiência de profissionais
capacitados?
4. OBJETIVO GERAL
Descrever a percepção de enfermeiros sobre o cuidado ao paciente com câncer de colo de
útero na Unidade Básica de saúde, fornecendo cuidado integral e humanizado visando
melhorar sua qualidade de vida e resultados de saúde.
5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Prevenir e detectar precocemente o câncer de colo de útero.
Fornecer cuidado emocional e psicológico.
Gerenciar sintomas e efeitos colaterais.
Promover a adesão ao tratamento.
Melhorar a qualidade de vida.
6. METODOLOGIA DE ESTUDO
Foi necessário realizar uma revisão integrativa da literatura para identificar os cuidados de
enfermagem empregados na prevenção e assistência a mulheres com câncer de colo de útero.
Analisar evidências científicas sobre a assistência de enfermagem na prevenção, diagnóstico e
tratamento. Identificar protocolos e fluxos organizacionais claros e contabilizar os casos do
ano de 2024, de forma concisa de organizar as informações e identificar os pontos-chave,
usando para poder dar ajuda prática, cumprindo o papel da enfermagem no tratamento das
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mulheres com câncer de colo de útero, de acordo com as normativas aplicadas na Unidade
Básica de Saúde.
7. JUSTIFICATIVA DE ESTUDO
Em 2024, no Brasil, o câncer de colo de útero continua sendo um problema de saúde pública,
com o INCA (Instituto Nacional de Câncer) estimando 17.010 novos casos para cada ano do
triênio 2023-2025.O câncer de colo de útero é uma doença que pode ser prevenida ou
detectada precocemente com exames regulares. Os enfermeiros desempenham um papel
fundamental na educação e conscientização das mulheres sobre a importância da prevenção e
detecção precoce, fornecer o cuidado integral e humanizado, ajudar a gerenciar sintomas e
efeitos colaterais do tratamento, educar as pacientes e suas famílias sobre a doença, o
tratamento e a prevenção, promovendo a conscientização e a adesão ao tratamento, reduzindo
a morbidade e a mortalidade
8. INTRODUÇÃO
A atenção em saúde ao paciente oncológico está assegurada pela Política Nacional de
Prevenção e Controle do Câncer (Portaria N.º 874, de 16 de maio de 2013) e esta delibera que
o cuidado deve ser integral, regionalizado e descentralizado. Com base na hierarquização do
cuidado, é dever do Estado e dos municípios organizar este atendimento, definindo fluxos no
sistema público, pontuando-se que o acesso se dá a partir da Rede de Atenção Básica à Saúde.
A fim de garantir a qualidade dos serviços no seguimento da assistência, a Portaria SAES/MS
n.º 1399, de 17 de dezembro de 2019, redefine critérios para a habilitação de estabelecimentos
de saúde na alta complexidade em oncologia. Ademais, o câncer por se tratar de uma doença
crônica potencialmente fatal, possui uma proteção específica garantida pela Política Nacional
para a Prevenção e Controle do Câncer na Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com
Doenças Crônicas no SUS, de 2017, assim como a garantia de cuidados paliativos descritos
na resolução n.º41 de 2018 do Ministério da Saúde.
Dessa forma, no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS), a portaria n.º825 de 2016, que
redefiniu a Atenção Domiciliar no Sistema Único de Saúde (SUS), estrutura equipes
multiprofissionais para atuarem nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), responsabilizando
estas equipes ao primeiro atendimento a todo e qualquer usuário que acesse ao serviço.
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Neste cenário, o Enfermeiro é peça-chave, geralmente por exercer papel de gestor, tornando-
se o articulador do cuidado, e atua também na assistência direta ao paciente com câncer no
acolhimento, na consulta de enfermagem tem a chance de fortalecer o vínculo com os
pacientes adscritos em seu território, o que o torna referência de apoio ao tratamento.
Face ao exposto, constata-se uma contradição: apesar das legislações em saúde estabelecerem
que a APS é uma esfera constituinte do cuidado ao paciente oncológico, o fato é que o
cuidado a eles é visto pelos profissionais de saúde como competência da atenção terciária.
Estes pacientes, ao acessarem a APS, geram nos profissionais insegurança por acreditarem
que ali não é o local ideal por atendimento. Estes profissionais estão na porta de entrada do
SUS sustenta-se pelas especificidades da doença e seus tratamentos e pela complexidade do
cuidado.
Diante do exposto, o presente estudo tem como objetivo descrever a percepção de enfermeiros
sobre o cuidado ao paciente com câncer na Atenção Primária à Saúde.
9. REVISÃO DA LITERATURA
O câncer do colo do útero (CCU), é causado principalmente por uma infecção persistente com
subtipos oncogênicos do Papilomavírus Humano (HPV), transmitido por via sexual. Essa
infecção é responsável por cerca de 70% dos casos de câncer cervical (Lopes; Ribeiro, 2019).
O CCU é caracterizado por ser uma neoplasia maligna ocorrendo no tecido da cérvice uterina,
que causa várias alterações celulares de maneira imperceptível. No Brasil é considerada a
terceira neoplasia de maior incidência e mortalidade no público feminino (Morais et al.,
2021).
Embora o câncer de colo de útero seja o terceiro mais comum no Brasil, quando identificado
precocemente, as chances de cura aumentam para 80%. No entanto, muitas mulheres
brasileiras, especialmente aquelas com menor escolaridade e em situações socioeconômicas
desfavoráveis, têm pouco conhecimento sobre a doença, o que pode levar a uma baixa adesão
às medidas de prevenção (Miranda; Rezende; Romero, 2018). Mesmo que o CCU seja menos
comum que alguns outros tipos de câncer, ainda apresenta uma alta taxa de mortalidade,
sendo o quarto mais frequente entre as mulheres em todo o mundo. No ano de 2018, os dados
demonstram a seriedade alarmante do CCU, pois foram registrados 510 mil novos casos e 311
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mil mortes devido a essa doença. A incidência mais elevada desse câncer ocorre nos países da
África Subsaariana e no Sudeste Asiático.
No Brasil, ele é o segundo câncer mais frequente entre as mulheres nas regiões Norte,
Nordeste e Centro-Oeste, enquanto nas regiões Sul e Sudeste ocupa a quarta e quinta posição,
respectivamente (Ferreira; Vale; Barros et al., 2020). Nesse sentido, a garantia do acesso à
informação e a facilitação do acesso aos serviços de saúde são fundamentais, devendo ser
abordadas através de ações integradas entre diferentes setores na promoção da saúde no CCU
(Brasil, 2022).
Concomitantemente a isso, a infecção pelo HPV acontece através do contato sexual
desprotegido, onde facilita a entrada do vírus na camada mais profundo do tecido epitelial, e
esse vírus está diretamente associado ao CCU. Para identificar as alterações causadas pelo
vírus é necessário a realização do exame citopatológico Papanicolaou (Silva; Marques; Costa,
2020). Existem duas principais categorias de carcinomas invasores do colo do útero,
classificadas de acordo com a origem do epitélio afetado: o carcinoma epidermóide, que é o
tipo mais comum e atinge o epitélio escamoso (representando cerca de 90% dos casos), e o
adenocarcinoma, que é mais raro e afeta o epitélio glandular (cerca de 10% dos casos).
Ambos os tipos são causados por uma infecção persistente por subtipos oncogênicos do
Papilomavírus Humano (Brasil, 2022).
De acordo com Brasil (2023), se faz necessário se atentar para as formas de prevenção de
câncer de colo do útero, é também buscar formas de se prevenir contra o vírus HPV, pois ele é
o ponto de partida para a doença. Uma dessas formas de prevenção é a vacina e o uso
preservativo masculino ou o feminino. Segundo o Silva, Marques e Costa (2020), a vacina
contra o HPV, implantada em 2014, foi um marco na prevenção da doença. Associada ao
exame preventivo (Papanicolaou), se complementam como ação de prevenção ao câncer
uterino (Brasil, 2022).
Por outra perspectiva, o Brasil tem avançado significativamente no controle do câncer de colo
do útero desde 1984, com a criação de programas como o Programa de Assistência Integral à
Saúde da Mulher e o Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero, que
priorizam a prevenção, diagnóstico precoce e tratamento, sobretudo para mulheres entre 35 e
49 anos. Nos anos 2000, as campanhas de rastreamento foram intensificadas e ocorreu a
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estruturação de centros especializados, as campanhas estenderam-se, ocasionando a
implementação em 2014 da vacinação contra o HPV. No ano de 2024, o país incorporou a
testagem molecular do HPV no SUS, ampliando a capacidade de detecção precoce (INCA,
2022).
Segundo Lopes e Ribeiro (2019), casos em que o exame de Papanicolaou apresenta
alterações, o diagnóstico inclui a realização de exames complementares, como colposcopia,
biópsia e outros procedimentos de investigação diagnóstica. Assim, através da resolução nº
381/2011, é privativo do enfermeiro a realização da coleta do exame colpocitologia oncótica
pelo método de Papanicolaou, devendo ser realizado na Consulta de Enfermagem, pois exige
competência técnica e científica para sua execução (COFEN, 2019).
O enfermeiro que atua na Atenção Primária à Saúde tem um papel fundamental na prevenção
do câncer de colo do útero, realizando ações que podem contribuir para o diagnóstico
situacional como também realizar campanhas de educação permanente para a comunidade
(Ferreira et al., 2022). Já o rastreamento é realizado durante a consulta de enfermagem,
conduzida pelo enfermeiro na Unidade Básica de Saúde (UBS), que faz parte da atenção
primária e atua como a porta de entrada dos usuários no SUS (Pereira et al., 2022).
No contexto da Atenção Primária à Saúde, voltado para o câncer do colo do útero, é possível
implementar ações de prevenção contra infecções sexualmente transmissíveis (IST’s). Isso
inclui fornecer informações à comunidade sobre o rastreamento, identificar e monitorar
mulheres em faixa etária de maior risco para a realização do exame. Além disso, é
fundamental garantir a qualidade dos procedimentos e abordar essas mulheres em caso de
resultados alterados. Quando um diagnóstico de câncer do colo do útero é confirmado, são
realizadas ações para acompanhar o tratamento dessas pacientes (Brasil, 2022).
A Atenção Primária à Saúde tem se fortalecido ao promover ações de prevenção, proteção e
recuperação de agravos relacionados ao câncer, facilitando o acesso à saúde e
descentralizando os serviços. Na Estratégia de Saúde da Família (ESF), que integra a APS, o
enfermeiro desempenha um papel mais autônomo, com ampla atuação em atividades
educativas, liderança em funções gerenciais e apoio no monitoramento e prevenção do câncer
(Pereira et al., 2022).
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REFERÊNCIAS
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