Fundação Centro de Controle de Oncologia do
Amazonas
Procedimento Operacional Padrão- POP
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO VIA SUBCUTÂNEA POP 012
Código: Data Emissão: Data de Próxima Revisão: Revisão:
DE-AMVSC/012 2024 Vigência: 2027 03
2024/2027
Elaborado por: Verificado por: Aprovado por:
Documento exclusivo à Fundação CECON. Proibida a reprodução.
FCECON PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Página:
1 de 3
ÁREA EMITENTE: DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM - DE
ASSUNTO: ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO VIA SUBCUTÂNEA (SC)
1. Objetivo:
1.1. Absorção gradual e sistêmica de medicamentos por via parenteral;
1.2. Obter uma absorção mais rápida do que pela via enteral.
1.3.
2. Considerações Gerais:
2.1. É a administração de medicamento sob a pele no tecido adiposo ou conjuntivo imediatamente
sob a derme.
2.2. Permite a introdução de medicamentos, no máximo 2 ml (dependendo do local) desde que
sejam substância de fácil absorção e não irritantes ao tecido.
2.3. Como o tecido subcutâneo contém receptores de dor, o paciente pode sentir algum
desconforto.
2.4. O peso corporal do individuo indica a profundidade da camada subcutânea. Por isso, a escolha
do comprimento da agulha e o ângulo de inserção devem ser baseados no peso e em uma
estimativa da quantidade de tecido subcutâneo.
2.5. As áreas de aplicação mais indicadas são:
Região periumbilical;
Face interior da coxa;
Face externa anterior e posterior do braço;
Região escapular e infra-escapular;
As zonas de proeminência óssea, inflamadas, muito vascularizadas ou inervadas
devem ser evitadas.
Podem ocorrer infecções inespecíficas ou abcessos devido a contaminação do material
durante o preparo;
O Fenômeno de Arthus (formação de nódulos, provocados por injeções repetidas em
um mesmo local, podendo ocorrer necrose no ponto de inoculação) pode ocorrer, por
isso o rodízio dos locais de aplicação deve ser realizado;
Os indivíduos magros não possuem tecido o suficiente para as injeções subcutâneas.
Nesses casos a região superior do abdome é o melhor local para a injeção.
3. Materiais Necessários:
3.1. Gaze ou algodão;
3.2. Luvas de procedimento;
3.3. Álcool a 70%;
3.4. Esparadrapo hipoalergênico;
3.5. Bandeja;
3.6. Agulhas:
Para ângulo de 45º (20x6, 20x7, 25x6 ou 25x7)
Para ângulo de 45º em indivíduos magros: (13x3,8; 13x4,5 ou 10 x 5), em indivíduos
obesos o ângulo deverá ser de 90º;
3.7. Seringas de 1 ml ou 3 ml (Algumas medicações já vem em seu próprio recipiente para
administração).
4. Procedimento:
4.1. Reúna o material necessário;
4.2. Higienize as mãos;
4.3. Confira a prescrição médica;
4.4. Prepare o medicamento;
4.5. Explique o procedimento ao paciente;
Enfermeiro e Téc. De Enfermagem
4.6. Escolha o local de aplicação, posicione o paciente e exponha a área apenas o
necessário;
Responsável:
4.7. Seguir orientações específicas do fabricante nas medicações com local específico de
aplicação;
4.8. Faça a antissepsia da pele com o algodão ou gaze embebido em álcool a 70%,
utilizando movimentos únicos em um só sentido;
4.9. Segure a área em torno da aplicação com os dedos polegar e indicador, fazendo a
prega cutânea que proporciona melhor fixação da pele;
4.10. Introduza a agulha em um ângulo entre 45º e 90º, dependendo do paciente e calibre
da agulha;
4.11. Solte a prega e mantenha a agulha no tecido;
4.12. Aspire para verificar se acidentalmente você não puncionou nenhum vaso. Caso
acidentalmente tenha atingido um vaso sanguíneo, troque a agulha e reinicie o
procedimento
.
Enfermeiro e Téc. De Enfermagem
4.13. Se não houver sangue, introduza o medicamento lentamente;
4.14. Retire a agulha;
4.15. Cubra o local com um pequeno pedaço de gaze e coloque o esparadrapo;
Responsável:
4.16. Despreze a seringa com agulha em recipiente de material perfuro cortante;
4.17. Observe as reações do paciente. Se tudo ocorrer sem anormalidades, coloque em
ordem os materiais utilizados. Retire as luvas e higienize as mãos;
4.18. Registre o procedimento no prontuário do paciente.
Sigla: Página:
AMVSC 3 de 3
REFERÊNCIAS:
GIOVANI, A. M. M. M. Enfermagem, cálculo e administração de medicamentos. 14 ed. São
Paulo: Rideel, 2012.
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem 7. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012