0% acharam este documento útil (0 voto)
6 visualizações12 páginas

Guia de Estudo - Jovens Lição 3 Paulo e Sua Chamada

Este guia de estudo aborda a vida e o ministério de Paulo, enfatizando sua defesa do Evangelho e a transformação de Saulo em Paulo. O documento destaca a importância da graça de Deus e como o passado de Paulo como perseguidor foi usado contra ele, mas também serve como um testemunho do poder transformador do Evangelho. Além disso, oferece aplicações práticas para jovens, incentivando-os a viver sua fé de forma autêntica e a reconhecer seu chamado.

Enviado por

trabalhoreunido
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
6 visualizações12 páginas

Guia de Estudo - Jovens Lição 3 Paulo e Sua Chamada

Este guia de estudo aborda a vida e o ministério de Paulo, enfatizando sua defesa do Evangelho e a transformação de Saulo em Paulo. O documento destaca a importância da graça de Deus e como o passado de Paulo como perseguidor foi usado contra ele, mas também serve como um testemunho do poder transformador do Evangelho. Além disso, oferece aplicações práticas para jovens, incentivando-os a viver sua fé de forma autêntica e a reconhecer seu chamado.

Enviado por

trabalhoreunido
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 12

www.minhaaulaebd.blogspot.com.

br

Minha Aula EBD

Guia de Estudo
Lição 3: Paulo e Sua Chamada

Elaborado Por: Lucas Nogueira


Sumário
Guia de Estudo: Paulo e Sua Chamada.................................................................................................... 2
Breve Análise: Paulo e Seu Chamado................................................................................................... 2
1. O Evangelho de Paulo e Sua Defesa .............................................................................................. 2
2. Relembrando o Passado: A Transformação de Saulo em Paulo ...................................................... 2
3. A Diferença de uma Vida Transformada ........................................................................................ 3
4. Aplicações Práticas para os Jovens Hoje ....................................................................................... 4
Perguntas Frequentes sobre Paulo e Seu Chamado .............................................................................. 4
Linha do Tempo Detalhada dos Principais Eventos (baseado nas Epístolas de Paulo e relatos dos Atos
dos Apóstolos) .................................................................................................................................... 6
Elenco de Personagens Principais: ...................................................................................................... 7
Questionário de Múltipla Escolha (Com Respostas) ............................................................................. 8
Quiz de 10 Perguntas de Resposta Curta (2-3 frases cada).................................................................... 9
Sugestões de Perguntas em Formato de Ensaio ..................................................................................10
Glossário de Termos Chave ................................................................................................................11

1
Guia de Estudo: Paulo e Sua Chamada
Este guia de estudo foi elaborado para revisar sua compreensão sobre a Lição 3: "Paulo e Sua Chamada"
das revistas da Escola Bíblica Dominical (EBD) para jovens, baseada na Carta de Paulo aos Gálatas.

Breve Análise: Paulo e Seu Chamado


Este documento reúne e sintetiza os principais temas e fatos destacados nas fontes fornecidas, que
abordam a lição bíblica "Paulo e Sua Chamada" para jovens, com base na Epístola de Paulo aos Gálatas. As
fontes, provenientes de diferentes canais de Escola Bíblica Dominical (EBD), convergem para uma
compreensão aprofundada do ministério, conversão e legado do apóstolo Paulo, especialmente no
contexto dos ataques judaizantes.

1. O Evangelho de Paulo e Sua Defesa


Um tema central em todas as fontes é a defesa de Paulo de seu ministério e do Evangelho que pregava.
Paulo precisou contar sua história e a origem de sua mensagem porque estava sendo atacado por
"judaizantes" ou "falsos mestres" que tentavam desqualificá-lo. A tática desses oponentes era
"desqualificar Paulo como apóstolo para depois desqualificar a sua mensagem.”.
Pontos-chave:
• Origem Divina da Mensagem: Paulo enfatiza que seu evangelho não veio de homens, mas "pela
revelação de Jesus Cristo" (Gálatas 1:12), o que o distinguia dos apóstolos originais que conviveram
com Jesus em seu ministério terreno. "Esse evangelho que é anunciado por Paulo, porém ele
portanto ele tem uma origem celestial... ele é centrado na pessoa de Jesus." Essa revelação é
descrita como um "confronto" e não apenas uma "aparição" de Cristo
• Motivação da Defesa: A defesa de Paulo não era para auto exaltação ou para impressionar, mas
"para que deixasse claro o que a graça de Deus pode fazer quando alcança um pecador”. Ele usou
sua biografia para "mostrar o que a graça de Deus pode fazer por um pecador.”.
• Unidade do Evangelho: Apesar de pregar para um público diferente (gentios), a mensagem de Paulo
era a mesma dos apóstolos de Jerusalém. "O Evangelho é um só, mas judeus e gentios tinham
culturas distintas e foi necessário mostrar que da mesma forma que o Evangelho dos irmãos de
Jerusalém tinha como fonte o Senhor Jesus, o dos gentios também tinha o Senhor Jesus como
fonte.”. A salvação continua sendo pela fé em Jesus, o "poder de Deus para a salvação de todo
aquele que crê" (Romanos 1:16).
• Aprovação Apostólica: O evangelho de Paulo foi aprovado pelas "colunas" da igreja em Jerusalém
– Tiago, Cefas (Pedro) e João. Eles "deram-lhe a destra em comunhão" (Gálatas 2:9), confirmando a
legitimidade do ministério de Paulo aos gentios. Isso validava Paulo e sua mensagem, mostrando
que ele não agia em rebeldia ou isoladamente. "Paulo tinha essa comunhão com a liderança na
igreja em Jerusalém.”.

2. Relembrando o Passado: A Transformação de Saulo em Paulo


É importante observar que Saulo e Paulo são a mesma pessoa, mas ele não “se transformou” em Paulo
como se fosse uma troca de nome após a conversão. O que acontece é o seguinte:

Quem era Saulo?


• Saulo era um judeu da tribo de Benjamim, fariseu zeloso e perseguidor dos cristãos (Atos 8.1-3).
• Ele nasceu em Tarso, uma cidade da Cilícia, e por isso tinha cidadania romana (Atos 22.28).
• “Saulo” (ou “Shaul”) é seu nome hebraico.

Quando ele passa a ser chamado de Paulo?


• Depois da sua conversão a Cristo no caminho de Damasco (Atos 9), ele continua sendo
chamado de Saulo por um tempo.
• Somente em Atos 13.9, durante sua primeira viagem missionária, o texto diz:
“Todavia Saulo, também chamado Paulo...”
• A partir daí, o nome Paulo passa a ser o mais usado.

2
Por que essa mudança de nome?
• Não foi Deus quem mudou seu nome, como fez com Abrão → Abraão ou Jacó → Israel.
• “Paulo” era o nome romano/latim dele (em latim, “Paulus” significa “pequeno”).
• Ele provavelmente passou a usar Paulo porque:
o Estava pregando principalmente aos gentios (não judeus);
o Facilitava a aceitação entre os romanos e gregos;
o Mostrava sua nova identidade e missão entre as nações.

Resumo:
• Saulo não deixou de ser Saulo – ele apenas passou a usar o nome Paulo conforme sua missão
mudava.
• Foi uma estratégia cultural e missionária, e não uma “mudança espiritual de nome” decretada
por Deus.

O passado de Paulo (Saulo) como perseguidor da Igreja é crucial para entender o poder transformador do
Evangelho. As fontes destacam que os oponentes de Paulo tentavam usar seu passado contra ele para
descredibilizar seu apostolado.
Pontos-chave:
• O Perseguidor Implacável: Antes de sua conversão, Saulo "sobremaneira perseguia a igreja de
Deus e a assolava" (Gálatas 1:13). Ele tinha "autorização dos principais sacerdotes para prender a
todos que invocam o teu nome" (Atos 9:15), e até "dava o meu voto contra eles" (Atos 26:10) em
execuções de cristãos, como a de Estêvão. Ele era "extremamente zeloso das tradições de meus
pais" (Gálatas 1:14), acreditando estar fazendo a vontade de Deus ao perseguir os cristãos.
• Escolha Soberana de Deus: Apesar de seu "currículo questionável", Paulo foi "escolhido por Deus,
mesmo com o seu currículo questionável e antes de conhecer Jesus”. Deus o separou "desde o
ventre de minha mãe" (Gálatas 1:15) para pregar aos gentios. Isso demonstra a soberania e graça de
Deus, que "não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos”.
• O Encontro em Damasco: A conversão de Paulo no caminho de Damasco (Atos 9:3-6) foi um
"confronto" direto com Cristo ressurreto, não apenas uma aparição. Este evento marcou o "começo
de uma nova história" para o perseguidor, que virou perseguido, e o inimigo, que virou mensageiro.
• Preparação e Humildade: Após a conversão, Paulo não foi imediatamente a Jerusalém. Ele passou
um período de preparação (3 anos na Arábia e Damasco, e depois 15 dias com Pedro e Tiago em
Jerusalém), demonstrando a importância do amadurecimento e da submissão à liderança
espiritual. "Para viver o chamado que Deus tem para cada um de nós precisamos estar preparados.”.
Paulo, apesar de seu vasto conhecimento, "não se considerava superior a eles e pode não ter sido
ordenado apóstolo por eles, mas nunca os desprezou”.

3. A Diferença de uma Vida Transformada


A transformação de Paulo é o testemunho mais poderoso do Evangelho. As fontes enfatizam que essa
mudança radical não foi meramente superficial, mas uma completa renovação pelo poder de Deus.
Pontos-chave:
• Reconhecimento, não Fama: Paulo não era conhecido "de vista das igrejas da Judeia" (Gálatas
1:22) como um cristão recém-convertido, mas sua fama anterior como perseguidor era amplamente
conhecida. No entanto, "somente tinham ouvido dizer: 'Aquele que já nos perseguiu anuncia agora
a fé que antes destruía.' e glorificavam a Deus a respeito de mim" (Gálatas 1:23-24). Isso mostra que
sua transformação era tão evidente que glorificava a Deus mesmo à distância.
• Foco no Poder de Deus: Paulo mencionava seu passado apenas "quando estritamente necessário",
focando "no poder de Deus em sua vida e da forma como esse poder estava disponível para salvar
e transformar todos os homens.”. A mensagem principal era "Se Deus mudou a minha vida com
certeza pode mudar a de qualquer pessoa.”.
• O Testemunho Vivo: A vida de Paulo é o maior exemplo do poder do Evangelho. Ele passou "de um
perseguidor a apóstolo de destruidor de igrejas a plantador de igrejas”. Essa transformação radical
mostra que "nada é impossível para Deus" e que Ele "pode transformar qualquer pessoa”.

3
• Legado e Impacto: O legado de Paulo é duradouro. "A nossa salvação ela tem uma ligação com o
legado que Paulo deixou para nós.”. As fontes convidam os jovens a refletir sobre o legado que
deixarão, enfatizando que o testemunho de vida é a "maior pregação" e que "a palavra convence,
mas o exemplo ele arrasta”.

4. Aplicações Práticas para os Jovens Hoje


As fontes consistentemente trazem aplicações para a vida dos jovens, incentivando-os a viverem a fé de
forma autêntica e a confiarem no poder de Deus.
Pontos-chave:
• O Passado Não Define o Futuro: O passado de uma pessoa, por mais difícil que seja, "não pode ser
um fator limitador da nossa fé limitadora daquilo que Deus tem para nossa vida”. "Não importa a
história que você viveu até aqui qual foi o seu passado Deus está disposto a mudar a sua história.”.
• Não Julgar os Outros: É fundamental "não julgar os outros pelo passado que ele teve pelo que ele
já fez Porque maior que qualquer passado que qualquer história é Jesus”.
• Viver o Chamado Genuíno: Os jovens são incentivados a reconhecer seu próprio chamado de
Deus, seja ministerial ou eclesiástico, e exercê-lo com "zelo, dedicação e principalmente com
obediência a Deus e as lideranças constituídas por Deus”.
• Caráter antes do Chamado: A preparação e o desenvolvimento do caráter são mais importantes do
que a pressa em exercer um chamado. "Muitas das vezes o nosso caráter ele pode matar o nosso
chamado.”.
• Unidade e Humildade: A humildade é uma virtude essencial para todos os segmentos da vida
cristã. "Um coração humilde sempre irá agradar um coração de Deus.”. A unidade do corpo de Cristo
deve ser valorizada, respeitando-se a diversidade de ministérios e a autoridade espiritual.
• Testemunho Contínuo: A vida transformada do cristão é um "testemunho poderoso", uma "luz" que
deve resplandecer para que outros glorifiquem a Deus (Mateus 5:16). O que as pessoas dizem sobre
a vida cristã de um jovem deve ser um reflexo da transformação operada pelo Evangelho.
Em suma, a história de Paulo serve como um poderoso lembrete do alcance ilimitado da graça de Deus, da
importância da defesa da verdade do Evangelho e do impacto transformador de uma vida dedicada a Cristo.

Perguntas Frequentes sobre Paulo e Seu Chamado


1. Por que Paulo precisou defender seu ministério e sua mensagem?
Paulo precisou defender seu ministério e sua mensagem devido aos ataques dos "judaizantes", falsos
mestres que tentavam desqualificá-lo como apóstolo e, consequentemente, invalidar a mensagem do
Evangelho que ele pregava. Esses opositores exploravam o passado de Paulo como perseguidor da Igreja
para desacreditá-lo, alegando que ele não era um dos apóstolos originais que andaram com Jesus. Paulo,
então, narrou sua biografia não para se exaltar, mas para demonstrar que sua autoridade e sua mensagem
vinham diretamente da revelação de Jesus Cristo, e para mostrar o poder transformador da graça de Deus
na vida de um pecador.
2. Qual era a diferença entre o Evangelho pregado por Paulo e o pregado pelos apóstolos de Jerusalém?
Não havia diferença na essência do Evangelho. Paulo pregava o mesmo Evangelho que os apóstolos em
Jerusalém: a salvação pela fé em Jesus Cristo, sendo o poder de Deus para salvação de todos que creem,
tanto judeus quanto gentios. A distinção estava no público-alvo e na abordagem. Os apóstolos em
Jerusalém focavam principalmente nos judeus, que estavam amarrados à Lei e a costumes religiosos.
Paulo, por sua vez, foi chamado para pregar aos gentios, adaptando sua estratégia e linguagem para uma
cultura diferente, focando na salvação pela graça sem a necessidade de cumprir a Lei Mosaica para a
salvação. Essa contextualização não alterava a doutrina fundamental do Evangelho, mas tornava a
mensagem compreensível para diferentes povos.
3. Como o passado de Paulo como perseguidor foi usado contra ele, e o que isso nos ensina sobre a
graça de Deus?
O passado de Paulo como perseguidor implacável dos cristãos, que consentiu na morte de Estêvão e
obrigava crentes a blasfemar, foi extensivamente usado pelos judaizantes para desacreditá-lo. Sua fama de
algoz precedia sua chegada em muitos lugares. No entanto, a história de Paulo nos ensina que a graça de
Deus é soberana e poderosa para transformar qualquer vida, independentemente do passado. Deus
escolheu Paulo, o pior dos pecadores, não por mérito humano, mas por Sua graça e propósito. Isso

4
demonstra que ninguém está fora do alcance do poder redentor do Espírito Santo e que Deus capacita os
escolhidos, usando até mesmo suas fraquezas para Sua glória.

4. Como o ministério de Paulo foi validado pelos apóstolos de Jerusalém?


O ministério de Paulo foi validado pelos apóstolos de Jerusalém, como Pedro e Tiago (irmão do Senhor), que
eram considerados "colunas" da Igreja. Paulo passou 15 dias em Jerusalém com eles, expondo o Evangelho
que Jesus havia revelado a ele. Os apóstolos reconheceram não apenas o ministério de Paulo, mas também
a mensagem que ele pregava. Eles estenderam a "destra de comunhão" a Paulo e Barnabé, confirmando
que o Evangelho para os gentios era legítimo e estava em harmonia com o que eles mesmos pregavam aos
judeus. Essa aprovação demonstrou que Paulo não agia isoladamente e que seu apostolado, embora direto
de Cristo, estava em unidade com a liderança estabelecida da Igreja.
5. Qual o papel do Espírito Santo na transformação e no chamado de Paulo?
A teologia pentecostal enfatiza que o chamado de Paulo foi uma obra soberana de Deus, realizada pelo
Espírito Santo. O Espírito Santo foi o agente transformador que moldou Paulo de perseguidor a pregador,
capacitando-o para o ministério. A revelação de Cristo a Paulo no caminho de Damasco foi um encontro
direto com a graça de Deus, onde o Espírito Santo o convenceu, transformou e equipou com dons e poder.
Além disso, o Espírito Santo confirmou a autoridade apostólica de Paulo e o guiou em sua missão, mesmo
sem ele ter sido comissionado pelos apóstolos de Jerusalém. O Espírito Santo continua a iluminar e
direcionar os crentes, promovendo a unidade e cooperação no corpo de Cristo.
6. Como a vida transformada de Paulo serviu de testemunho?
A vida transformada de Paulo serviu como um testemunho vivo e poderoso do Evangelho. Apesar de sua
fama anterior como perseguidor, as igrejas da Judeia glorificavam a Deus por sua mudança. O fato de que o
homem que antes destruía a fé agora a anunciava era uma prova irrefutável do poder de Deus. Paulo não se
apegava ao seu passado, mas o mencionava apenas para exaltar a graça divina e demonstrar que a
transformação não era obra humana, mas divina. Sua vida e ministério mostravam que o poder de Deus
estava disponível para salvar e transformar a todos, independentemente de quão "questionável" seu
passado pudesse ter sido.
7. Por que Paulo enfatizava a origem divina do seu Evangelho?
Paulo enfatizava que não havia recebido nem aprendido o Evangelho de homem algum, mas sim pela
revelação direta de Jesus Cristo. Isso era crucial para combater as tentativas dos judaizantes de
desqualificar sua autoridade apostólica e sua mensagem. Ao afirmar a origem celestial do seu Evangelho,
Paulo deixava claro que sua doutrina não era "de segunda mão" ou uma adaptação humana, mas a mesma
verdade pura de Cristo. Ele reforçava que sua autoridade não era baseada em credenciais humanas ou em
ter andado fisicamente com Jesus como os outros apóstolos, mas no comissionamento soberano e
sobrenatural de Deus.
8. O que a história de Paulo nos ensina sobre o chamado de Deus e a importância da obediência?
A história de Paulo nos ensina que Deus pode escolher e usar qualquer pessoa, independentemente de seu
passado, para cumprir Seus propósitos. Seu chamado foi específico: ser o apóstolo dos gentios. Para viver
esse chamado, Paulo passou por um processo de preparação e amadurecimento, mesmo já tendo um vasto
conhecimento da Lei. Sua obediência não se limitava ao chamado direto de Cristo, mas se estendia ao
respeito e à comunhão com as lideranças estabelecidas em Jerusalém. Isso nos ensina a importância de
reconhecer a autoridade espiritual, buscar apoio mútuo entre os irmãos e exercer o chamado com
humildade, dedicação e obediência à Palavra de Deus e às lideranças constituídas, garantindo que o foco
seja sempre a glória de Cristo e o avanço do Evangelho.

5
Linha do Tempo Detalhada dos Principais Eventos (baseado nas Epístolas de
Paulo e relatos dos Atos dos Apóstolos)
Esta linha do tempo foca nos eventos diretamente mencionados ou fortemente implicados pelas fontes
fornecidas, especialmente em relação à vida e ministério de Paulo.
Antes do Chamado de Paulo:
• Perseguição da Igreja (Início): Paulo (então Saulo de Tarso), um fariseu extremamente zeloso das
tradições de seus pais e um prodígio no judaísmo, torna-se um ferrenho perseguidor dos cristãos
em Jerusalém e em outras cidades.
• Consentimento na Morte de Estêvão: Saulo está presente e dá seu voto favorável à execução de
Estêvão, um jovem piedoso diácono, cujas vestes dos apedrejadores são colocadas aos seus pés.
• Expansão da Perseguição: Saulo invade casas, arrasta cristãos (homens e mulheres) para prisões,
os castiga em sinagogas, e os força a blasfemar contra Deus. Sua fúria contra os cristãos se estende
para além dos limites de Israel, em cidades estranhas.
O Chamado e Início do Ministério de Paulo:
• Chamado de Deus desde o ventre materno: Deus, em Sua graça, separa Paulo para Si com um
propósito específico antes mesmo de seu nascimento.
• Encontro com Jesus no Caminho de Damasco: Enquanto Saulo está a caminho de Damasco para
prender cristãos, ele é derrubado de seu cavalo por uma luz divina, revelação do próprio Cristo
ressuscitado. Ele fica cego e tem um confronto direto com Jesus.
• Recuperação da Visão e Chamado Específico: Após a experiência em Damasco, Ananias, um
discípulo de Damasco, é instruído por Jesus a orar por Saulo, pois este é um "instrumento escolhido
para levar o [Seu] nome perante os gentios, e os reis, e os filhos de Israel." Saulo recupera a visão e
é batizado.
• Primeira pregação em Damasco: Imediatamente após sua conversão, Paulo começa a pregar
Cristo nas sinagogas em Damasco, afirmando que Jesus é o Filho de Deus.
• Viagem à Arábia: Paulo não consulta carne nem sangue, nem retorna imediatamente a Jerusalém
após sua conversão, mas parte para a Arábia.
• Retorno a Damasco: Após um tempo na Arábia, Paulo retorna a Damasco.
• Período de Preparação e Amadurecimento: Paulo passa cerca de 3 anos (ou um período extenso,
até 14 anos, dependendo da interpretação do "preparo" de Deus na Ásia ou em outros locais) sendo
preparado por Deus, desenvolvendo seu caráter e maturidade para o ministério.
Ministério e Reconhecimento:
• Primeira Visita a Jerusalém (15 dias): Passados 3 anos de sua conversão, Paulo vai a Jerusalém
para ver a Pedro, com quem fica por 15 dias. Ele também se encontra com Tiago, irmão do Senhor.
Este encontro serve como validação de seu ministério e mensagem junto à igreja de Jerusalém.
Paulo testifica que não mente sobre esses eventos.
• Viagem para Síria e Cilícia: Após a visita a Jerusalém, Paulo vai para as regiões da Síria e da Cilícia.
• Fama como Pregador: As igrejas da Judeia, que não o conheciam pessoalmente, começam a ouvir
dizer: "Aquele que já nos perseguiu anuncia agora a fé que antes destruía." Elas glorificam a Deus
por causa dele.
• Fundação de Igrejas Gentílicas: Paulo é o responsável por pregar e abrir igrejas entre os gentios,
como as da Galácia.
• Aprovação dos Apóstolos em Jerusalém: Pedro, Tiago e João (considerados colunas da igreja em
Jerusalém) reconhecem a graça concedida a Paulo e Barnabé, estendendo-lhes a destra de
comunhão. Concordam que Paulo e Barnabé devem ir aos gentios, enquanto eles se dedicariam à
circuncisão (judeus).
• Escrita da Carta aos Gálatas: Diante do surgimento de "judaizantes" que tentavam desqualificar
seu ministério e mensagem, e obrigar os gentios a guardarem a Lei de Moisés, Paulo escreve a Carta
aos Gálatas para defender a origem divina do Evangelho da graça e a liberdade em Cristo. Esta carta
é possivelmente o primeiro documento cristão a ser escrito.
Desafios e Continuidades:
• Ataques dos Judaizantes: Paulo continua a ser atacado por falsos mestres que usam seu passado
como perseguidor para desacreditá-lo e distorcer a mensagem do evangelho, defendendo que a
salvação viria por obras da lei.

6
• Perseguição como Apóstolo: Paulo, antes perseguidor, torna-se um perseguido por causa do
evangelho, enfrentando diversas dificuldades e sofrimentos.
• Legado: Paulo deixa um legado duradouro através de sua pregação e cartas, que continuam a
impactar gerações, alcançando até os gentios (incluindo os falantes de português no Brasil) com o
evangelho.

Elenco de Personagens Principais:


• Paulo (anteriormente Saulo de Tarso): O personagem central das narrativas. Originalmente um
fariseu zeloso e implacável perseguidor de cristãos, que consentiu na morte de Estêvão. Teve um
encontro transformador com Jesus no caminho de Damasco, foi chamado diretamente por Cristo
para ser o apóstolo dos gentios. Sua vida e ministério foram marcados por uma defesa contundente
do evangelho da graça e pela perseguição que ele próprio sofreu após sua conversão. Ele reconhecia
a autoridade dos apóstolos de Jerusalém e buscava a unidade da igreja, mas não hesitava em
corrigir distorções doutrinárias.
• Jesus Cristo: O Messias, Filho de Deus, que se manifestou a Paulo de forma sobrenatural, o chamou
diretamente para o ministério apostólico e revelou-lhe o evangelho da graça. É a fonte da salvação
e do poder transformador do evangelho.
• Pedro (Cefas): Um dos apóstolos originais de Jesus e uma das "colunas" da igreja em Jerusalém.
Paulo o visita em Jerusalém por 15 dias e recebe seu reconhecimento e apoio para pregar o
evangelho aos gentios.
• Tiago: Irmão do Senhor Jesus e uma das "colunas" da igreja em Jerusalém. Como Pedro, ele
reconhece e apoia o ministério de Paulo aos gentios. É descrito como uma figura de autoridade e
"palavra final" em certos debates doutrinários (como a circuncisão de gentios).
• João: Outra "coluna" da igreja em Jerusalém, mencionado junto com Pedro e Tiago como aqueles
que estenderam a destra de comunhão a Paulo e Barnabé.
• Barnabé: Colaborador e companheiro de Paulo em missões. É aprovado pelos apóstolos de
Jerusalém junto com Paulo para pregar aos gentios.
• Estêvão: Diácono piedoso e cheio do Espírito Santo, cujo martírio por apedrejamento foi
presenciado e consentido por Saulo (Paulo) antes de sua conversão.
• Ananias: Discípulo de Damasco que, por ordem de Jesus, ora por Saulo para que este recupere a
visão, e o batiza, apesar de seu temor inicial pela reputação de Saulo como perseguidor.
• Judaizantes (Falsos Mestres/Falsos Irmãos): Indivíduos, principalmente judeus convertidos, que
se infiltraram nas igrejas gentílicas (como as da Galácia) tentando desqualificar Paulo, sua
mensagem e seu apostolado. Eles defendiam que os gentios deveriam observar a Lei de Moisés
(especialmente a circuncisão) como pré-requisito para a salvação, distorcendo o evangelho da
graça.
• Gamaliel: Rabino aos pés de quem Paulo estudou, demonstrando seu vasto conhecimento da Lei e
tradições judaicas antes de sua conversão.
• Matias: Escolhido pelos apóstolos para substituir Judas Iscariotes, cumprindo o critério de ter
acompanhado Jesus desde o batismo de João até a ascensão.
• Nicodemos: Mestre da lei a quem Jesus explicou a necessidade de "nascer de novo" (mencionado
como exemplo da inutilidade do conhecimento sem transformação espiritual).
• Caím e Abel: Mencionados como exemplo da importância de uma oferta de qualidade e de coração
(em relação à preparação para o ministério).
• Davi: O rei de Israel que, apesar de pecados graves, foi considerado um homem segundo o coração
de Deus. Sua história com Golias é usada para ilustrar a importância do "Etos" (caráter/reputação)
no discurso.
• Moisés: Libertador do povo de Israel da escravidão, mencionado como exemplo de alguém com um
passado conturbado que foi transformado e usado por Deus.

7
Questionário de Múltipla Escolha (Com Respostas)
1. Por que Paulo fez sua defesa pessoal na carta aos Gálatas? a) Para comover os leitores com seu
sofrimento. b) Para se exaltar e mostrar que era mais importante que Pedro. c) Para justificar sua ausência
em Jerusalém durante um período. d) Para afirmar sua autoridade apostólica e a origem divina do evangelho
que pregava.
Resposta: d) Para afirmar sua autoridade apostólica e a origem divina do evangelho que pregava.
2. Qual foi a principal tática dos "judaizantes" para tentar desqualificar Paulo e sua mensagem?
a) Acusá-lo de pregar um evangelho totalmente diferente do de Jesus. b) Questionar sua legitimidade como
apóstolo por não ter andado com Jesus Cristo. c) Afirmar que ele não seguia as tradições judaicas com zelo.
d) Denunciá-lo por não ter recebido treinamento de Pedro ou Tiago.
Resposta: b) Questionar sua legitimidade como apóstolo por não ter andado com Jesus Cristo.
3. Como o passado de Paulo (Saulo) como perseguidor da Igreja é utilizado na lição? a) Como
motivo para descredibilizar totalmente seu ministério. b) Para evidenciar a extrema maldade humana. c)
Como prova do poder transformador da graça de Deus. d) Para justificar a perseguição inicial aos cristãos.
Resposta: c) Como prova do poder transformador da graça de Deus.
4. O que significa a expressão "revelação de Jesus Cristo" usada por Paulo em relação ao
evangelho que pregava? a) Que ele aprendeu o evangelho diretamente dos outros apóstolos de Jerusalém.
b) Que ele teve uma experiência mística e emocional com Jesus. c) Que o evangelho lhe foi comunicado por
uma manifestação sobrenatural do próprio Cristo ressurreto. d) Que ele estudou intensamente as escrituras
judaicas e descobriu o evangelho por si mesmo.
Resposta: c) Que o evangelho lhe foi comunicado por uma manifestação sobrenatural do próprio Cristo
ressurreto.
5. Qual era a principal diferença entre o público de Paulo e o público dos apóstolos de Jerusalém
(Pedro, Tiago, João)? a) Paulo pregava apenas para os ricos, enquanto os apóstolos pregavam para os
pobres. b) Paulo pregava aos gentios (não-judeus), e os apóstolos pregavam principalmente aos judeus. c)
Paulo pregava em grego, e os apóstolos pregavam em aramaico. d) Paulo pregava um evangelho da lei, e os
apóstolos pregavam um evangelho da graça.
Resposta: b) Paulo pregava aos gentios (não-judeus), e os apóstolos pregavam principalmente aos judeus.
6. A aprovação do ministério de Paulo pelos apóstolos de Jerusalém (Tiago, Cefas/Pedro e João)
demonstra o quê? a) Que Paulo precisava da validação humana para seu chamado divino. b) A unidade do
evangelho e a comunhão entre diferentes frentes ministeriais. c) Que os apóstolos de Jerusalém eram
superiores a Paulo. d) Que Paulo, na verdade, não havia recebido uma revelação direta de Cristo.
Resposta: b) A unidade do evangelho e a comunhão entre diferentes frentes ministeriais.
7. Segundo a lição, qual é o foco principal das cartas de Paulo no Novo Testamento? a) Suas
viagens missionárias e as dificuldades enfrentadas. b) Detalhes de sua vida pessoal e o que fazia antes da
conversão. c) O poder transformador de Deus em sua vida e a disponibilidade desse poder para todos. d) A
exaltação de si mesmo como o maior dos apóstolos.
Resposta: c) O poder transformador de Deus em sua vida e a disponibilidade desse poder para todos.
8. Por que as igrejas da Judeia glorificavam a Deus a respeito de Paulo? a) Pela sua profunda
erudição nas Escrituras. b) Porque ele agora anunciava a fé que antes destruía. c) Por sua grande influência
política na região. d) Pelas ofertas financeiras que ele enviava às igrejas.
Resposta: b) Porque ele agora anunciava a fé que antes destruía.
9. O que Paulo menciona sobre seus dias em Jerusalém com Pedro e Tiago? a) Que ele se recusou
a se encontrar com eles, reafirmando sua independência. b) Que ele ficou apenas 15 dias, mostrando seu
desinteresse pelas autoridades. c) Que esse encontro serviu para mostrar que ele não estava pregando sem
o conhecimento e reconhecimento da igreja de Jerusalém. d) Que eles o repreenderam severamente por
seu passado.
Resposta: c) Que esse encontro serviu para mostrar que ele não estava pregando sem o conhecimento e
reconhecimento da igreja de Jerusalém.
10. Qual a principal lição sobre "relembrar o passado" extraída da vida de Paulo? a) Que devemos
esconder nosso passado para evitar julgamentos. b) Que o passado define quem somos e limita nosso
futuro. c) Que a escolha de Deus para o serviço transcende o currículo humano e o passado. d) Que é
preciso se envergonhar dos erros cometidos.
Resposta: c) Que a escolha de Deus para o serviço transcende o currículo humano e o passado.

8
Quiz de 10 Perguntas de Resposta Curta (2-3 frases cada)
1. Explique por que Paulo sentiu a necessidade de defender seu apostolado aos Gálatas. Paulo
precisou defender seu apostolado porque falsos mestres, os judaizantes, estavam atacando sua autoridade
e mensagem. Eles tentavam desqualificá-lo por não ter sido um dos apóstolos originais que andaram com
Jesus, visando minar a confiança dos Gálatas em sua pregação e desviá-los do verdadeiro evangelho.
2. Qual a diferença entre a "revelação de Jesus Cristo" que Paulo recebeu e o aprendizado "de
homem algum"? A "revelação de Jesus Cristo" significa que Paulo recebeu o evangelho diretamente de uma
manifestação sobrenatural do próprio Cristo ressurreto, não de ensino humano. Isso contrastava com o
aprendizado "de homem", que implicaria ter sido ensinado por outros apóstolos ou tradições judaicas,
validando a origem divina e independente de sua mensagem.
3. Como o passado de Paulo como perseguidor era usado contra ele, e como ele reverteu essa
situação? O passado de Paulo como perseguidor implacável da Igreja era usado pelos judaizantes para
descredibilizar sua autoridade apostólica. Ele reverteu isso não negando seu passado, mas usando-o como
um testemunho poderoso da graça transformadora de Deus, mostrando o que Deus pode fazer por um
pecador.
4. Por que Paulo afirma que não pregou o evangelho "dos apóstolos de Jerusalém", mas que sua
mensagem não era estranha a eles? Ele afirma que não o recebeu "dos apóstolos de Jerusalém" para
enfatizar que sua autoridade e revelação vieram diretamente de Cristo, e não de ensino humano. No
entanto, sua mensagem não era estranha a eles porque, apesar de seu público ser diferente (gentios), a
essência do evangelho (salvação pela fé em Jesus) era a mesma.
5. Descreva a importância do encontro de Paulo com Pedro e Tiago em Jerusalém. O encontro de
Paulo com Pedro e Tiago em Jerusalém, mesmo que breve (15 dias), foi crucial para validar seu ministério.
Ele demonstrou que Paulo não agia isoladamente e que sua mensagem tinha o reconhecimento e a "destra
de comunhão" das colunas da igreja-mãe em Jerusalém, promovendo a unidade.
6. O que significa dizer que Paulo foi "escolhido por Deus, mesmo com seu currículo
questionável"? Significa que a escolha de Deus para o ministério não se baseou nos méritos ou na conduta
passada de Paulo, que foi um perseguidor da Igreja. Pelo contrário, Deus o escolheu soberanamente,
demonstrando que Sua graça é capaz de transformar qualquer pessoa, independentemente de seu
histórico de vida, para Seus propósitos.
7. De que forma a vida transformada de Paulo serviu como um testemunho para as igrejas da
Judeia? As igrejas da Judeia, que conheciam a fama de Paulo como perseguidor, glorificavam a Deus ao
ouvirem que ele agora anunciava a fé que antes destruía. Sua transformação radical de algoz a pregador do
evangelho era uma evidência viva do poder de Deus em ação, inspirando fé e louvor.
8. Qual é a principal mensagem que Paulo buscava transmitir ao relatar sua biografia nas cartas,
em vez de focar em seus feitos atuais? Paulo, ao relatar sua biografia, focava em exaltar o poder
transformador de Deus em sua vida, e não em seus próprios feitos ou passado. Ele queria mostrar que o
evangelho é o poder de Deus para salvar e transformar a todos, e que sua própria vida era um sinal dessa
graça.
9. Por que, apesar de ser um fariseu zeloso, Paulo detestava Jesus e a Igreja antes de sua
conversão? Paulo, em seu zelo extremo pelas tradições judaicas e pela Lei, via os seguidores de Jesus como
uma seita herética que ameaçava a pureza do judaísmo. Ele acreditava que, ao perseguir os cristãos, estava
servindo a Deus e defendendo a Lei, mesmo que isso o levasse a atos violentos e blasfemos.
10. Como a lição sugere que devemos lidar com o que as pessoas dizem sobre nós, à luz da
experiência de Paulo? A lição sugere que, embora o que as pessoas dizem possa impactar, devemos nos
preocupar primeiramente com o que Deus pensa. Assim como Paulo, nossa vida transformada deve ser um
testemunho que glorifica a Deus, mostrando que Ele pode nos usar e mudar nossa história,
independentemente das críticas ou de nosso passado.

9
Sugestões de Perguntas em Formato de Ensaio
1. A Carta aos Gálatas revela que o ministério e a mensagem de Paulo estavam sendo atacados pelos
judaizantes. Discuta as diferentes táticas empregadas por esses opositores para desqualificar Paulo e como
ele respondeu a cada uma delas, enfatizando a origem divina de seu chamado e a universalidade do
Evangelho.
2. A vida de Paulo antes e depois de sua conversão é um testemunho vívido do poder transformador
de Deus. Análise em detalhes como o passado de Paulo (como Saulo) era um "currículo questionável" e de
que forma essa mesma história se tornou uma poderosa ferramenta para glorificar a Deus e validar seu
apostolado.
3. Paulo enfatiza que não recebeu o evangelho "nem aprendeu de homem algum, mas pela revelação
de Jesus Cristo". Explique o significado teológico dessa afirmação e suas implicações para a autoridade de
Paulo. Em que medida essa experiência difere (ou se alinha) à forma como os demais apóstolos receberam
e pregaram o evangelho?
4. A lição destaca a importância da unidade e da comunhão no corpo de Cristo, exemplificada pela
aprovação do ministério de Paulo pelos apóstolos de Jerusalém. Discuta como a "destra de comunhão"
concedida a Paulo e Barnabé reflete a sabedoria divina na diversidade de ministérios e como essa unidade
é fundamental para a propagação do evangelho em diferentes culturas.
5. A frase "E glorificavam a Deus a respeito de mim" (Gálatas 1.24) resume a diferença de uma vida
transformada. Com base nos textos estudados, explore o conceito de "vida transformada" na perspectiva
pentecostal e como ela se manifesta externamente. De que maneira a reputação de Paulo (antes e depois
da conversão) ilustra a capacidade do Evangelho de gerar louvor a Deus através do testemunho de um
indivíduo?

10
Glossário de Termos Chave
• Apóstolo: Literalmente, "enviado com uma comissão". No Novo Testamento, refere-se a alguém
comissionado diretamente por Jesus Cristo para transmitir Sua mensagem original e liderar o
estabelecimento da Igreja. Paulo se considerava um apóstolo por ter recebido uma comissão direta de
Cristo ressurreto.
• Autoridade Apostólica: A legitimidade e o poder conferidos por Cristo a um apóstolo para pregar o
evangelho, ensinar a doutrina e liderar a Igreja. Paulo defendia que sua autoridade vinha diretamente de
Jesus, e não de credenciais humanas.
• Contextualizar: O ato de adaptar a forma de comunicar uma mensagem (no caso, o Evangelho) às
particularidades culturais e sociais de um determinado público, sem alterar a sua essência ou doutrina.
Paulo é visto como um exemplo de contextualização ao pregar aos gentios.
• Currículo Questionável: Refere-se ao passado de Saulo (Paulo) como perseguidor violento da
Igreja, consentindo na morte de cristãos e forçando-os a blasfemar. Esse histórico era usado pelos seus
opositores para descredibilizá-lo.
• Damasco: Cidade para a qual Saulo (Paulo) se dirigia com cartas para prender cristãos, quando teve
um encontro sobrenatural com Jesus Cristo ressurreto, resultando em sua conversão e cegueira temporária.
• Destra de Comunhão: Um gesto simbólico de reconhecimento, aceitação e parceria entre líderes
ou ministérios. A "destra de comunhão" dada a Paulo por Tiago, Pedro e João em Jerusalém simbolizava a
aprovação de seu ministério aos gentios.
• Evangelho da Graça: A mensagem central do cristianismo, pregada por Paulo, que enfatiza a
salvação como um dom gratuito de Deus, alcançado pela fé em Jesus Cristo, e não por méritos, obras da
Lei ou rituais judaicos.
• Gentios: Termo usado pelos judeus para se referir a todos os povos não-judeus. Paulo foi
especificamente chamado para ser o "apóstolo dos gentios", pregando o evangelho a eles.
• Judaizantes: Falsos mestres, geralmente cristãos de origem judaica, que insistiam que os gentios
convertidos deveriam observar as leis e rituais judaicos (como a circuncisão) para serem verdadeiramente
salvos ou para ter plena aceitação na Igreja. Eles eram os principais opositores de Paulo na Galácia.
• Jerusalém: A cidade considerada a "igreja mãe" ou o centro do cristianismo primitivo, onde estavam
os apóstolos originais, como Pedro e Tiago. Paulo teve que defender seu ministério diante da liderança em
Jerusalém.
• Lei (de Moisés): O conjunto de mandamentos e preceitos dados por Deus a Moisés para o povo de
Israel, incluindo rituais, leis cerimoniais e morais. Os judaizantes buscavam impor a observância da Lei aos
gentios para a salvação.
• Pedro (Cefas): Um dos doze apóstolos originais de Jesus, considerado uma "coluna" da Igreja em
Jerusalém. Paulo se encontrou com ele para validar seu ministério.
• Revelação de Jesus Cristo: A comunicação direta e sobrenatural do Evangelho e da vontade de
Cristo a Paulo, que não foi recebida por meio de ensinamentos humanos ou tradições, mas por uma
manifestação pessoal do próprio Senhor.
• Saulo de Tarso: O nome de Paulo antes de sua conversão ao cristianismo. Ele era um fariseu zeloso
e perseguidor da Igreja. O uso dos nomes Saulo e Paulo muitas vezes reflete a transição de sua identidade
e missão. (Não há uma afirmação que Paulo muda seu nome ou mesmo Jesus faça isso, porém é
interessante notar que ao se referir a sua pessoa de Antes Paulo usa seu nome Saulo)
• Sinagogas: Locais de reunião e adoração para os judeus. Antes de sua conversão, Saulo utilizava as
sinagogas como ambientes para prender e castigar os cristãos.
• Tiago (irmão do Senhor): Considerado uma "coluna" e líder da igreja em Jerusalém. Era o meio-
irmão de Jesus, que se tornou crente após a ressurreição. Paulo também o visitou em Jerusalém.
• Transformação: A mudança radical e interna operada pela graça de Deus na vida de um pecador
através do encontro com Jesus Cristo, resultando em uma nova criatura e um novo propósito. A vida de
Paulo é o exemplo central dessa transformação.
• Unidade do Evangelho: A ideia de que, apesar das diferenças culturais ou de públicos, a mensagem
essencial do Evangelho (salvação pela fé em Jesus Cristo) é universal e indivisível, promovendo a comunhão
entre todos os crentes.

11

Você também pode gostar