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REGIMENTO COMESO Referencial - Docx 20250719 100343 0000

O documento apresenta o Regimento Escolar Referencial da Prefeitura Municipal de Nossa Senhora do Socorro, estabelecendo diretrizes para a organização da vida escolar, incluindo disposições sobre a educação infantil, ensino fundamental e educação de jovens e adultos. O regimento define objetivos educacionais, processos de avaliação, gestão escolar e normas disciplinares, visando garantir uma educação inclusiva e de qualidade. Além disso, aborda a importância da participação da comunidade escolar na construção do Projeto Político Pedagógico.
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PREFEITURA MUNICIPAL DE NOSSA SENHORA DO SOCORRO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE NOSSA SENHORA DO SOCORRO – COMESO

__________________________________________________________________________________

REGIMENTO REFERENCIAL
NOSSA SENHORA DO SOCORRO, 29 DE MARÇO DE 2019

SUMÁRIO

Regimento Escolar ReferencialPágina 10


PREFEITURA MUNICIPAL DE NOSSA SENHORA DO SOCORRO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE NOSSA SENHORA DO SOCORRO – COMESO

__________________________________________________________________________________
TÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 3

Capítulo I - Da Identificação e da Instituição Educacional 3

Capítulo II - Dos Fins e Objetivos da Educação 3

TÍTULO II - DA ORGANIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR 4

Capítulo I - Do Regime Escolar e da Organização 4

Capítulo II - Dos Níveis e das Modalidades de Ensino 4

Seção I - Da Educação Infantil 4

Seção II - Do Ensino Fundamental 6

Seção III - Da Educação de Jovens e Adultos 6

Seção IV - Da Educação Especial 7

Capítulo III - Do Calendário Escolar 10

Capítulo IV - Do Projeto Político Pedagógico 10

Capítulo V - Da Organização Curricular 11

Capítulo VI - Da Matrícula e da Transferência 14

Capítulo VII - Da Classificação e Reclassificação 17


Capítulo VIII - Do Horário de Funcionamento 18

TÍTULO III - DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO 19

Capítulo I - Da Avaliação do Desempenho do Estudante 19

Capítulo II - Da Verificação do Rendimento Escolar 19

Capítulo III - Da Promoção 20

Capítulo IV - Da Recuperação 21

Capítulo V - Da Frequência 22

Capítulo VI - Dos Certificados e Diplomas 22

TÍTULO IV - DA GESTÃO ESCOLAR E DO REGIMENTO DISCIPLINAR 22

Capítulo I - Da Estrutura administrativa e pedagógica 22

Seção I - Da Equipe Gestora 23

Seção II - Do Corpo Docente 27

Seção III - Da Equipe de Apoio Complementar 27

TÍTULO V - DO REGIME DISCIPLINAR 29

Capítulo I - Dos profissionais do magistério e da educação básica escolar 29


Seção I - Dos Docentes 29

Seção II - Do Pessoal Administrativo 31

Capítulo II – Dos Estudantes 32

TÍTULO VI - DOS ESPAÇOS COMPLEMENTARES 34

Capítulo I - Da Biblioteca ou Sala de Leitura 34

Capítulo II - Da Quadra de Esportes 35

Capítulo III - Da sala de recursos multifuncionais 35

Capítulo IV - Do Laboratório de Tecnologias Educacionais 36

TÍTULO VII - DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS 37

TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Capítulo I

Da Identificação e da Instituição Educacional

Art. 1° A instituição de ensino pertencente à Rede Pública Municipal de Nossa Senhora do Socorro, foi
criada pela Lei n° _____, e autorizada pelo Conselho Municipal de Educação de Nossa Senhora do
Socorro, por meio da Resolução n° __/___/COMESO, de __ de ____________ de _______.

Art. 2° A Escola Municipal ______ está localizada na sede/bairro/povoado -------, com CEP nº 49.160-
000, com CNPJ n° ________, possuindo o número telefônico ------- e endereço eletrônico -------.

Art. 3° A Escola Municipal --------------- ministra a Educação Básica, nos níveis e/ou modalidades de:

I - Educação Infantil;

II - Ensino Fundamental – anos iniciais e finais;

III - Educação de Jovens e Adultos-EJA.


Parágrafo único. A Escola oferece o Ensino Fundamental com duração de nove anos, sendo aprovada por
meio da Resolução n° 02/2009/COMESO.

Capítulo II

Dos Fins e Objetivos da Educação

Art. 4° A Educação Escolar tem por finalidades, conforme o Art. 22 da Lei n° 9.394, de 23 de dezembro
de 1996, que define as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, desenvolver o educando, assegurar-lhe a
formação comum indispensável ao exercício da cidadania e fornece-lhe meios para progredir no trabalho e
em estudos posteriores.

Art. 5° Os objetivos da proposta educativa adotada, considerando a natureza social, cultural, formativa e
cidadã da escola e as peculiaridades da comunidade escolar que a integra, preveem aos educandos:

I - o desenvolvimento da capacidade de aprender e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos,


possibilitando o prosseguimento dos estudos;

II - a compreensão crítica do ambiente natural, do sistema político, da economia, da tecnologia, das artes,
da cultura e dos valores sociais;

III - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de respeito recíproco;

IV - a preparação para a cidadania e para o trabalho, tornando este último como princípio educativo.

Parágrafo único. A implementação do Projeto Político Pedagógico, construído com a participação da


comunidade escolar e com base na legislação de ensino em vigor, tem como base a proposta educativa
adotada.

TÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR

Capítulo I

Do Regime Escolar e da Organização

Art. 6º As turmas serão organizadas por anos, séries e/ou etapas, de acordo com a realidade da escola,
sendo vedada qualquer atitude discriminatória para a sua composição.

Parágrafo único. Os alunos com distorção escolar de 2 anos, nos anos iniciais do Ensino Fundamental,
poderão ser matriculados nas turmas de Correção de Fluxo Escolar.

Art. 7º A organização das turmas se fundamentará em critérios que garantam o atendimento aos alunos
no processo da aprendizagem, resguardadas as determinações legais vigentes.

Capítulo II

Dos Níveis e das Modalidades de Ensino

Art. 8º A instituição de ensino ministra a Educação Infantil, Ensino Fundamental e a Educação de Jovens
e Adultos (em nível de Ensino Fundamental), de acordo com o estabelecido na legislação educacional
vigente.

Seção I Da Educação Infantil


Art. 9º A Escola oferece a Educação Infantil que tem como finalidade o desenvolvimento integral da
criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a
ação da família e da comunidade, sendo oferecida em:

I - Creche, para crianças de até 3 (três) anos e 11 (onze) meses de idade, completos ou a completar até 31
de março do ano de ingresso, conforme preceitua a Resolução nº 5/2018; e

II - Pré-Escola, para crianças de 4 (quatro) e 5 (cinco) anos de idade, completos ou a completar até 31 de
março do ano de ingresso.

§1º O atendimento em creche será realizado em regime parcial ou integral, sendo o atendimento da pré-
escola realizado em regime parcial.

§2º É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na educação básica a partir dos 4
(quatro) anos de idade.

Art. 10. A Escola concebe a criança a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais que a define como um
sujeito histórico e de direitos, que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua
identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra,
questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura.

Art. 11. A Educação Infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:

I - avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de


promoção, mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental;

II - carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída por um mínimo de 200 (duzentos)
dias de trabalho educacional;

III - atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o turno parcial e de 7 (sete) horas
para a jornada integral;

IV - controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigida a frequência mínima de 60%
(sessenta por cento) do total de horas;

V - expedição de documentação que permita atestar os processos de desenvolvimento e aprendizagem da


criança.

Art. 12. São objetivos gerais da Educação Infantil:

I - assegurar os direitos da criança, preservando suas características etárias e atendendo suas necessidades
básicas;

II - favorecer o desenvolvimento integral da criança nos seus aspectos biopsicossociais;

III - respeitar a diversidade de expressões culturais, valorizando o lugar de onde procede a criança, sem
qualquer tipo de discriminação social, sexual, religiosa, regional ou de características humanas
diferenciadas;

IV - promover oportunidades para o desenvolvimento físico, respeitando os níveis em que a criança se


encontra;

V - criar condições para a integração social incentivando atividades positivas em relação a si mesmo, às
pessoas e à natureza; e

VI - oportunizar o acesso ao saber elaborado.


Art. 13. Além dos objetivos gerais e dos previstos na Constituição da República Federativa do Brasil, na
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB, nº 9394/96, na Declaração Universal dos Direitos
da Criança e no Estatuto da Criança e do Adolescente, a Escola tem ainda os seguintes objetivos
específicos:

I - criar um ambiente favorável ao desenvolvimento e ao ajustamento social e afetivo;

II - favorecer o desenvolvimento integral da criança nos seus aspectos biopsicossociais;

III - propiciar à criança o desenvolvimento da criatividade, especialmente, como elemento de


autopreservação;

IV - proporcionar à criança seu desenvolvimento individual para que ela tenha capacidade de estabelecer
novas relações entre situações já vivenciadas e as que serão apresentadas e nas quais deverá se integrar;

V - estimular a curiosidade, a iniciativa e a independência da criança;

VI - criar condições para a integração social, incentivando atividades positivas em relação a si mesmo, às
pessoas e à natureza;

VII - promover iniciação à matemática e ao pensamento científico;

VIII - semear virtudes cívicas, sociais e morais que conduzam ao amor à Pátria, ao bem comum, e o
respeito aos seus semelhantes e à natureza;

IX - promover o senso de autodisciplina.

Art. 14. Na Educação Infantil, serão consideradas as especificidades afetivas, emocionais, sociais e
cognitivas das crianças de até 5 (cinco) anos e 11 (onze) meses de idade.

Seção II

Do Ensino Fundamental

Art. 15. O atendimento no Ensino Fundamental, com duração de 9 (nove) anos, tem como finalidade:

I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e


habilidades e a formação de atitudes e valores;

II - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e da tolerância recíproca
em que se assenta a vida social;

III - o desenvolvimento da capacidade de aprender tendo como meio básico o pleno domínio da leitura,
da escrita e do cálculo; e

IV - a compreensão do ambiente social e natural, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores
em que se fundamentam a sociedade.

Parágrafo único. A jornada escolar no Ensino Fundamental incluirá pelo menos 4 (quatro) horas de
trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência na escola,
com carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuídas por um mínimo de 200 (duzentos)
dias de trabalho educacional.

Seção III

Da Educação de Jovens e Adultos


Art. 16. A Educação de Jovens e Adultos, com oferta de Ensino Fundamental, será destinada àqueles que
não tiveram acesso ou continuidade de estudos no Ensino Fundamental, na idade própria e constituirá
instrumento para a educação e a aprendizagem ao longo da vida, buscando encaminhamentos que
atendam às novas exigências para a formação do cidadão e o torne participante ativo da sociedade em que
está inserido, através de:

I - inserção no contexto do contingente plural e heterogêneo de jovens e adultos, adequando o ensino às


características e peculiaridades dessa clientela, na perspectiva do compromisso para a elevação dos índices
de escolaridade e inclusão social;

II - garantia do direito à certificação do participante do curso, de forma a possibilitar o prosseguimento


de seus estudos; e

III - ações pedagógicas desenvolvidas numa perspectiva interdisciplinar e contextualizada, priorizando a


autonomia intelectual do jovem e do adulto, situando-os como sujeitos produtores de conhecimentos e
participantes da construção do saber.

§1º A idade mínima para ingressar na EJA é de 15 anos completos.

§2º O curso será desenvolvido de forma presencial, utilizando uma metodologia que incentive o raciocínio
e o desenvolvimento de capacidades, visando ao domínio de competências básicas e não o acúmulo de
informações.

§3º A verificação do rendimento do aluno será expressa em notas, resultantes de momentos parciais de 02
(duas) unidades.

§4º Ao final do semestre, os estudantes que não obtiverem média mínima de 5,0 (cinco) para aprovação,
serão submetidos à recuperação semestral.

Art. 17. A EJA com duração de dois anos será organizada em semestres, sendo cada um deles
correspondente a 01 (um) ano letivo, conforme correspondência entre o Ensino Fundamental de 8 e 9
anos, fases e etapas correlatas:

I – fase I:

a. 1ª série (2º ano) – primeira etapa;


b. 2ª série (3º ano) – segunda etapa;
c. 3ª série (4º ano) – terceira etapa; e
d. 4ª série (5º ano) – quarta etapa.

II – fase II

a) 5ª série (6º ano) – primeira etapa;

b) 6ª série (7º ano) – segunda etapa;

c) 7ª série (8º ano) – terceira etapa; e

d) 8ª série (9º ano) – quarta etapa. .

Art. 18. A oferta da EJA, no nível de Ensino Fundamental, funciona nos termos estabelecidos pela
estrutura pedagógica da SEMED, devidamente aprovada pelo Conselho Municipal de Educação de Nossa
Senhora do Socorro - COMESO.

§1º O sistema de ensino assegurará, gratuitamente, aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os
estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do
alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames.
§2º A jornada escolar da EJA terá:

I – na Fase I (anos iniciais) a carga horária total de 1200h, a serem trabalhadas em 400 (quatrocentos) dias
letivos, com duração de 2 (dois) anos;

II – na Fase II (anos finais) a carga horária total de 1.333h20m ( um mil, trezentas e trinta e três horas e
vinte minutos), a serem trabalhadas em 400 (quatrocentos) dias letivos, com duração de 2 (dois) anos.

Seção IVDa Educação Especial

Art. 19. Entende-se por Educação Especial - EE, a modalidade de educação escolar oferecida para
educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação e
tem por finalidade:

I - adotar currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização, específicos para atender às suas
necessidades;

II - providenciar a terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a
conclusão do Ensino Fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor
tempo o programa escolar para os superdotados;

III - disponibilizar professores com especialização adequada, para atendimento especializado, bem como
professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;

IV - buscar a efetiva integração dos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades ou superdotação na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não
revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais
afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou
psicomotora;

V - acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo
nível do ensino regular;

VI - disponibilizar serviços e abordagens que garantam a inclusão de alunos com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação no ensino regular, além de integrá-lo ao
convívio social;

VII - possibilitar aos alunos os meios para que atinjam o seu potencial máximo, de acordo com as suas
particularidades;

VIII - integrar os pais ou responsável dos alunos como parceiros essenciais no processo de inclusão;

IX - oportunizar aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades
ou superdotação a continuidade dos seus estudos.

Art. 20. A instituição de ensino, em colaboração com os órgãos de suporte da SEMED, para oferta da
EE, deve:

I - identificar e elaborar recursos pedagógicos, produzir e organizar serviços de acessibilidade e estratégias


considerando as necessidades específicas dos estudantes;

II - elaborar e executar o AEE, avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e


de acessibilidade;

III - organizar e definir o tipo e a frequência de atendimentos, acompanhando sua funcionalidade nas
salas de aula e nas salas de recurso multifuncional;
IV - estabelecer parcerias com entidades afins para a elaboração de estratégias e disponibilização de
recursos de acessibilidade;

V- promover a formação continuada dos professores, da equipe gestora e demais funcionários/servidores;

VI - orientar as famílias sobre a utilização de recursos pedagógicos e de acessibilidade;

VII - orientar os professores acerca do uso de recursos de tecnologias assistidas como tecnologias da
informação e comunicação, comunicação alternativa e aumentativa, informática acessível, recursos
ópticos e não ópticos, softwares específicos, códigos e linguagens, sistema Braille, atividades de orientação
e mobilidade, utilizando-os de forma a ampliar habilidades funcionais dos estudantes, promovendo
autonomia, atividade e participação; e

VIII - estabelecer articulação entre os professores das classes comuns e do ensino especial visando à gestão
eficiente e eficaz de processo pedagógico.

Art. 21. A promoção dos estudantes será realizada por meio de avaliações previstas no Parecer nº
05.2013/CEB/COMESO e na Resolução nº 03/2014/COMESO, devidamente aprovado pelo COMESO,
respeitando as necessidades específicas de cada um, objetivando o desenvolvimento de suas habilidades e
competências

Parágrafo único. A instituição educacional respeitará as peculiaridades individuais do estudante na


aplicação das atividades avaliativas.

Art. 22. Os procedimentos para classificação, reclassificação e aproveitamento de estudos, previstos na


LDB, aplicam-se aos estudantes com deficiência, transtornos globais, superdotação ou altas habilidades.

Art. 23. Fica assegurada a certificação de conclusão de escolaridade, com terminalidade específica, ao
estudante que, em virtude de suas necessidades, não apresentar resultados de escolarização previstos na
LDB.

§1° A terminalidade específica não significa certificação de conclusão do Ensino Fundamental, mas da
escolaridade desenvolvida nesta etapa, possibilitando o encaminhamento para outros níveis e
modalidades.

§ 2° A certificação de conclusão de escolaridade desenvolvida no Ensino Fundamental deverá ser baseada


em avaliação pedagógica, realizada pelo professor responsável e equipe técnico-pedagógica, com histórico
escolar que apresente, de forma descritiva, as habilidades e competências atingidas pelo estudante no
processo de aprendizagem.

§3° A terminalidade específica deverá possibilitar novas alternativas educacionais ou encaminhamento


para cursos de Educação de Jovens e Adultos - EJA, com as devidas adaptações curriculares,
preferencialmente, em período diurno, bem como para a Educação Profissional, visando à inserção do
estudante na sociedade e no trabalho.

§4° Aplica-se a terminalidade específica quando o estudante maior de 15 (quinze) anos estiver ainda em
processo de alfabetização e não atingiu os objetivos previstos na LDB.

Art. 24. Ao estudante que apresentar característica de superdotação ou altas habilidades poderá ser
oferecido o enriquecimento curricular, no ensino regular ou salas de recursos, e a possibilidade de
aceleração de estudos para concluir em menor tempo o programa escolar, utilizando-se dos procedimentos
do avanço compatível com o seu desempenho escolar e maturidade socioemocional.

Art. 25. O Histórico Escolar dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades ou superdotação, matriculados nas classes comuns do ensino regular, quando necessário,
apresentará, de forma descritiva, as competências e habilidades adquiridas, ao invés de notas ou conceitos.
Capítulo III

Do Calendário Escolar

Art. 26. O Calendário Escolar será elaborado pelo corpo docente e equipe gestora, em articulação com o
Conselho Escolar, de acordo com as normas legais em vigor, tomando como referência o Calendário
disponibilizado pela SEMED.

Art. 27. O Calendário Escolar tem por finalidade a previsão dos dias letivos destinados à realização das
atividades curriculares da instituição de ensino.

Art. 28. O Calendário Escolar ordenará a distribuição dos 200 (duzentos) dias letivos e das 800
(oitocentas) horas, previstas por Lei, atendendo às exigências do ensino, as necessidades da comunidade e
as diretrizes da SEMED.

Art. 29. O Calendário deverá ser afixado em lugar visível após aprovado pela Coordenação de Inspeção
Escolar.

Art. 30. O Calendário Escolar será susceptível a alterações para atender às condições de excepcionalidade
previstas em Lei, entre as quais, turmas especiais, epidemias, acidentes graves, interrupção do período
letivo em razão de desastres naturais.

Art. 31. Não serão encerrados os trabalhos escolares, sem terem sido cumpridos o mínimo da carga
horária e dias letivos previstos em Lei.

Capítulo IV

Do Projeto Político Pedagógico

Art. 32. O Projeto Político Pedagógico–PPP, documento norteador da ação educativa, construído
coletivamente pela comunidade escolar, expressa suas finalidades, concepções e diretrizes de
funcionamento, atendendo ao estabelecido na legislação educacional em vigor.

Art. 33. O Projeto Político Pedagógico tem como fundamento os princípios da educação escolar e por
finalidade a orientação de todas as atividades escolares com vista à formação integral do estudante.

Art. 34. O Projeto Político Pedagógico é um documento plurianual, elaborado coletivamente por a toda
comunidade escolar e submetido à apreciação do Conselho Escolar e do Conselho Municipal de
Educação.

Art. 35. São elementos constitutivos do Projeto Político Pedagógico da Escola:

I - identificação, contendo nome, níveis e modalidades oferecidos, atos legais, dados da mantenedora;

II - missão da escola, contendo diagnóstico da realidade escolar, dificuldades e desafios, e boas práticas;

II - caracterização da escola, contendo estrutura física, recursos humanos, financeiros e materiais


disponíveis; funcionamento da instituição com ênfase nos aspectos pedagógicos e administrativos e
participação da comunidade;

III - objetivos;

IV - diretrizes pedagógicas, contendo concepção pedagógica, processos de avaliação, gestão democrática;

V - proposta curricular alinhada à Base Nacional Comum Curricular - BNCC e ao Currículo de Sergipe;
VI - plano de ação;

VII – referências.

Art. 36. Todas as instituições de ensino deverão (re)elaborar seus PPP’s para atender às demandas atuais
da educação, a exemplo da Base Nacional Comum Curricular-BNCC e o Currículo de Sergipe.

Capítulo V

Da Organização Curricular

Art. 37. A instituição de ensino funcionará nos turnos matutino, vespertino e/ou noturno, de acordo com
o estabelecido na Organização Curricular, aprovada pelo Conselho Municipal de Educação.

Art. 38. O ano letivo terá a duração prevista no Calendário Escolar, conforme legislação vigente.

Parágrafo único. Ao fim do ano letivo, as atividades deverão perfazer, no mínimo, a carga horária
prevista na Organização Curricular, aprovada pelo Conselho Municipal de Educação.

Art. 39. O Currículo terá uma Base Nacional Comum, obrigatória em âmbito nacional, e uma Parte
Diversificada a fim de atender aos dispositivos legais vigentes.

Art. 40. Tanto na Educação Infantil como no Ensino Fundamental, a Organização Curricular deverá
estar alinhada à Base Nacional Comum e ao Currículo de Sergipe, assegurando aos estudantes o
desenvolvimento das 10 (dez) competências gerais:

I - valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e
digital;

II - exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a


investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade;

III - valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também
participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural;

IV - utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual,
sonora e digital –, bem como conhecimento das linguagens artística, matemática e científica;

V - compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica,


significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares);

VI - valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências;

VII - argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis;

VIII - conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional;

IX - exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação;

X - agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e


determinação.

Art. 41. No desenvolvimento do Currículo da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, serão


observados os seguintes fundamentos pedagógicos:

I – foco da aprendizagem em competências e objetivos do conhecimento para a Educação Infantil; e nas


competências e habilidades, para o Ensino Fundamental;
II – compromisso com a educação integral;

III – educação voltada a garantir a igualdade, a diversidade e a equidade;

IV – garantia de procedimentos de avaliação formativa de processo ou de resultado que levem em conta os


contextos e as condições de aprendizagem;

V – abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global,
preferencialmente de forma transversal e integradora.

Seção I

Da Educação Infantil

Art. 42. Na Educação Infantil, a qualidade das experiências oferecidas pela Escola na Organização
Curricular observará os seguintes princípios:

I - respeito à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas suas diferenças individuais, sociais,
econômicas, culturais, étnicas, religiosas, preservando suas características etárias e atendendo às suas
necessidades básicas;

II - concepção que vincula educar e cuidar, entendendo o cuidado como algo indissociável do processo
educativo;

III - ensino organizado a partir de dois eixos estruturantes das práticas pedagógicas que são as interações e
as brincadeiras;

IV - ensino que objetiva o desenvolvimento das 10 (dez) competências gerais da Educação Básica
propostas pela BNCC;

V - ensino permeado pela garantia dos 6 (seis) direitos de aprendizagem e desenvolvimento que são:

a. conviver;
b. brincar;
c. participar;
d. explorar;
e. expressar-se;
f. conhecer-se.

VI - garantia da aprendizagem a partir dos 5 (cinco) campos de experiências:

a. o eu, o outro e o nós;


b. corpo, gestos e movimentos;
c. traços, sons, cores e formas;
d. escuta, fala, pensamento e imaginação;
e. espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.

§1º Todo o processo de ensino e aprendizagem na Educação Infantil deve ser planejado a partir de
situações nas quais as crianças possam desempenhar um papel ativo em ambientes que as convidem a
vivenciar desafios e a sentirem-se provocadas a resolvê-los, nas quais possam construir significados sobre
si, os outros e o mundo social e natural.

§2º Caberá ao(à) Professor(a) imprimir intencionalidade educativa às práticas pedagógicas na Educação
Infantil, tanto na creche quanto na pré-escola.

§3º Todo o processo de aprendizagem na Educação Infantil deve compreender tanto comportamentos,
objetivos do conhecimento e vivências que promovam todos os objetivos da aprendizagem e
desenvolvimento nos diversos campos de experiências que estão expressos na BNCC e no Currículo
Sergipano.

§4º A Escola deve priorizar a prática de um Currículo que possibilite a transição entre a Educação
Infantil e o Ensino Fundamental, desenvolvendo estratégias de acolhimento e adaptação, de modo a
garantir um equilíbrio entre as mudanças introduzidas, garantindo integração e continuidade dos
processos de aprendizagem das crianças.

Seção II

Do Ensino Fundamental

Art. 43. No Ensino Fundamental, o Currículo compreende, entre outros valores, a soma de todas as
experiências vivenciadas pelos estudantes, a preparação básica para o trabalho, a cidadania do educando,
a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.

Art. 44. A proposta curricular do Ensino Fundamental sugere, no âmbito escolar, o uso de ações
pedagógicas integradoras e diversificadas que permitam ao estudante desenvolver suas competências, no
processo educativo, focadas em aprendizagens sintonizadas com suas necessidades, possibilidades,
interesses e com os desafios da sociedade contemporânea.

Art. 45. A unidade escolar deve contemplar, em suas propostas pedagógicas, as áreas de conhecimento e
dos componentes curriculares para o Ensino Fundamental, com base nas orientações previstas na BNCC
e no Currículo Sergipano.

Art. 46. A alfabetização, foco precípuo dos anos iniciais, traz como propósito a ampliação das
experiências vivenciadas na Educação Infantil, numa transição progressiva entre as duas etapas,
preservando a ludicidade na inserção de novas competências e habilidades, nas cinco áreas previstas para
o Ensino Fundamental:

I - Linguagens;

II – Matemática;

III - Ciências da Natureza;

IV - Ciências Humanas; e

V - Ensino Religioso.

Art. 47. Na organização curricular das Propostas Pedagógicas, será incluída a abordagem, de forma
transversal e integradora, de temas exigidos por legislação e normas federais, e temas contemporâneos
relevantes para o desenvolvimento da cidadania, que afetam a vida humana em escala local, regional e
global, observando-se a obrigatoriedade de temas tais como:

I - o processo de envelhecimento e o respeito e valorização do idoso;

II - os direitos das crianças e adolescentes;

III - a educação para o trânsito;

IV - a educação ambiental;

V - a educação alimentar e nutricional;

VI - a educação em direitos humanos;


VII - a educação tecnológica;

VIII - primeiros socorros e aquelas previstas na legislação estadual e municipal.

Art. 48. O currículo deve estar alinhado com a proposta pedagógica e com os planos de trabalho dos
professores, adequando-se às características dos educandos, de modo a:

I - contextualizar os conteúdos curriculares, identificando estratégias para apresentá-los, representá-los,


exemplificá-los, conectá-los e torná-los significativos, com base na realidade do lugar e do tempo nos quais
as aprendizagens se desenvolvem e são constituídas;

II - selecionar e aplicar metodologias e estratégias didático-pedagógicas diversificadas, recorrendo a ritmos


diferenciados e a conteúdos complementares, se necessário, para trabalhar com as necessidades de
diferentes grupos de educandos, suas famílias e cultura;

III - conceber e pôr em prática situações e procedimentos para motivar e engajar os sujeitos considerados
nas aprendizagens;

IV - construir e aplicar procedimentos de avaliação formativa de processo ou de resultado, que levem em


conta os contextos e as condições de aprendizagem, tomando tais registros como referência para melhorar
o desempenho da instituição educacional, dos professores e dos educandos;

V - selecionar, produzir, aplicar e avaliar recursos didáticos e tecnológicos para apoiar o processo de
ensinar e aprender; e

VI - criar e disponibilizar material de orientação para os professores, bem como manter processos
permanentes de desenvolvimento docente, que possibilitem contínuo aperfeiçoamento da gestão do ensino
e da aprendizagem de acordo com as orientações da proposta pedagógica.

Capítulo VI

Da Matrícula e da Transferência

Art. 49. A matrícula será realizada de acordo com as normas legais em vigor, disponibilizadas pela
SEMED por meio de Portaria específica.

Art. 50. Serão admitidos na matrícula os estudantes que preencherem os requisitos legais, relativos à idade
e documentação, sendo de inteira responsabilidade da instituição de ensino a apreciação antes do
deferimento.

Art. 51. A matrícula, efetuada com documentos falsos ou adulterados, será cancelada, devendo a
instituição de ensino resguardar o direito da continuidade dos estudos do estudante, a partir do ano/série
que efetivamente cursou.

Parágrafo único. Os documentos falsos ou adulterados serão encaminhados à Secretaria Municipal de


Educação para adoção de providências junto aos Órgãos competentes.

Art. 52. Para a efetivação da matrícula serão exigidos os seguintes documentos:

I - para a Educação Infantil:

a. cópia da certidão de nascimento, ou RG e CPF da criança, se houver;


b. cópia dos documentos (RG e CPF) dos pais ou responsáveis legais pela criança;
c. Cartão de vacinação em que conste que está em dia com a vacinação, para crianças de até 5 anos;
d. comprovante de residência;
e. 02 fotos 3x4;
f) cópia do Cartão Benefício (Bolsa Família), se possuir;

g) cópia do cartão do SUS;

a. cópia de relatório médico, em caso de criança com deficiência.

II – para o Ensino Fundamental:

a. cópia da certidão de nascimento, ou RG e CPF, se houver;


b. cópia dos documentos dos pais ou responsáveis legais;
c. comprovante de residência;
d. declaração e/ou Histórico Escolar;
e. 02 fotos 3x4;
f. cópia do Cartão Benefício (Bolsa Família), se possuir;
g. cópia do cartão do SUS;
h. cópia de cartão de vacinação para crianças de 6 anos;
i. cópia de relatório médico, em caso de criança com deficiência.

Parágrafo único. Tratando-se de matrícula no 1° ano do Ensino Fundamental, exigir-se-á do estudante


idade mínima de 6 (seis) anos completos ou a completar até o dia 31 de março do ano a que se refere a
matrícula, devendo ser respeitada a legislação específica vigente.

Art. 53. Será permitida a matrícula de estudantes em situação de itinerância, nos termos da legislação
específica, respeitando suas necessidades particulares.

Parágrafo único. Aos estudantes em situação de itinerância será garantida documentação de matrícula e
avaliação periódica mediante expedição imediata de memorial descritivo do desempenho obtido durante o
período de estudo.

Art. 54. A matrícula de estudantes com necessidade de AEE, em razão de Deficiência, Transtornos
Globais de Desenvolvimento e Altas Habilidades/Superdotação, deve ocorrer a partir dos 6 (seis) anos de
idade, observando os seguintes parâmetros:

I - número máximo de dois estudantes por turma, preferencialmente, apresentando a mesma deficiência;

II - atendimento especializado aos estudantes, em turno contrário;

III - encaminhamento dos estudantes para turmas, preferencialmente, com professor habilitado para a
Educação Especial.

§1° A matrícula de estudantes com necessidades educacionais especiais será informada, de imediato, à
Secretaria Municipal de Educação.

§2° A matrícula e enturmação dos estudantes com necessidades educacionais especiais deve levar em
consideração as especificidades de cada um.

§3° Nos casos de estudantes com surdez, será permitido o número máximo de 5 (cinco) estudantes por
turma inclusiva, a partir do 6° (sexto) ano do Ensino Fundamental, desde que haja presença de um
intérprete em sala de aula.

Art. 55. Para matrícula do estudante na Sala de Recursos Multifuncionais deverá ser apresentado
documento comprobatório de matrícula em classes comuns do ensino regular, mesmo que em outras
unidades de ensino da rede pública municipal ou instituições filantrópicas conveniadas à SEMED.

Art. 56. O estudante poderá ter a sua matrícula renovada quando pretender continuar os estudos
interrompidos, por um ou mais períodos letivos, dentro da disponibilidade da instituição de ensino.
Art. 57. A matrícula far-se-á antes do período letivo, em prazo determinado pela SEMED em
consonância com a Direção da Escola.

Art. 58. Por motivo justo, a critério da Direção, poderá ser aceita matrícula fora do prazo normal, desde
que haja vaga.

Parágrafo único. No caso de inexistência de vaga, caberá à Unidade de Ensino orientar o interessado para
que entre em contato com a Secretaria Municipal de Educação, a fim de indicar outras escolas para
matrícula.

Art. 59. No ato da matrícula, será informado aos pais ou responsável que se constatada a infrequência do
aluno no período superior a 5 (cinco) dias consecutivos, ou 20% de faltas intercaladas no mês, sem
justificativa, será preenchida a FICAI e, na continuidade da infrequência do estudante, o Conselho Tutelar
ou Ministério Público serão informados.

Art. 60. A transferência do aluno de um para outro estabelecimento de ensino far-se-á em qualquer época
do ano letivo, pela base comum curricular, fixada em âmbito nacional, conforme normas baixadas pelo
Conselho Municipal de Educação-COMESO.

Parágrafo único. A transferência para outra unidade será requerida ao Diretor pelos pais ou responsável,
quando o estudante for menor de 18 (dezoito) anos ou por ele mesmo quando maior 18 (dezoito) anos,
sendo vedado à Direção indeferir o pedido.

Art. 61. A matrícula por transferência ocorre quando o aluno, vindo de outra unidade de ensino,
apresentar documentos específicos no qual o estabelecimento de origem informe a sua vida escolar.

Parágrafo único. A matrícula do aluno transferido só se concretizará com a apresentação da


documentação citada no artigo 52, incisos I e II.

Art. 62. No documento específico de Guia de Transferência, deverá constar os seguintes dados:

I - identificação completa do estudante;

II - histórico da vida escolar que informe sobre os anos/séries cursadas com seus respectivos currículos de
acordo com as exigências legais.

§1° No caso de transferência no decorrer do período letivo, deverá constar o aproveitamento e o número
de faltas até a data de sua expedição.

§2° No documento de transferência, deverá constar, ainda obrigatoriamente, a expressão aprovado ou


reprovado, conforme aproveitamento final do estudante, bem como a carga horária e o percentual de
frequência.

§3° Antes de ser efetivada a matrícula do estudante transferido, deverá o documento de transferência ser
analisado pela instituição de ensino que o receba, de forma a proceder ao estudo da possibilidade de sua
adaptação ao novo currículo, se couber.

§4° Fica estabelecido o prazo de 30 (trinta) dias, a partir da data do requerimento, para a expedição da
Guia de Transferência.

§5° Antes de expedir a Guia de Transferência, a instituição de ensino poderá emitir uma declaração dos
estudos realizados pelo estudante, cuja validade será de 30 (trinta) dias.

§6º Caberá ao(à) Secretário(a) Escolar verificar o prazo da Declaração recebida no ato da matrícula, e,
posteriormente, evidar esforços para o recebimento da Guia de Transferência.
Art. 63. Fica vedada a expedição de Guia de Transferência para o estudante que estiver dependendo de
estudos de recuperação final para a conclusão do ano letivo.

Parágrafo único. A transferência poderá ser aceita se for comprovada a mudança domiciliar do aluno para
outra cidade, de acordo com as normas legais vigentes.

Art. 64. A Matrícula e a Transferência de estudantes procedentes do exterior deverão observar as


exigências contidas na legislação educacional vigente.

Capítulo VIIDa Classificação e Reclassificação

Art. 65. Em observância às normas legais vigentes, o Estabelecimento poderá classificar ou reclassificar o
aluno.

Art. 66. A classificação será feita em qualquer ano, exceto no primeiro ano do Ensino Fundamental e dar-
se-á:

I - por promoção, para estudantes que cursaram com aproveitamento o ano anterior nesta instituição de
ensino;

II - por transferência, para estudantes procedentes de outras escolas, mediante a apresentação do


Histórico Escolar e dos programas dos componentes curriculares;

III - mediante avaliação feita pela instituição de ensino, independentemente de escolarização anterior,
para situar o estudante no ano ou série adequada, observando-se os seguintes critérios:

a. idade mínima para o ano/série a ser cursada;


b. avaliação envolvendo os componentes curriculares comuns e o conteúdo do ano ou série
imediatamente anterior à pretendida, exceto aquelas que não se atribuam notas ou menções para
efeito de promoção;
c. a nota mínima para considerar o estudante classificado será 5,0 (cinco).

Parágrafo único. O estudante deverá concluir o período letivo para o qual for classificado na instituição
de ensino, salvo nos casos de comprovada mudança domiciliar dos pais ou responsável legal para outra
cidade.

Art. 67. A reclassificação é o procedimento destinado ao aluno da própria unidade escolar a fim de
encaminhá-lo à etapa de estudos compatível com a sua idade, experiência e desempenho,
independentemente do que registre o seu histórico escolar, levando em conta os componentes curriculares
da base comum.

§1° Na reclassificação serão adotados os mesmos critérios constantes nas alíneas a, b e c do inciso III do
art. 66, deste Regimento.

§2° Não será permitida a reclassificação em ano posterior ao reprovado no ano imediatamente anterior.

§3° A reclassificação só poderá ser realizada até quarenta e cinco (45) dias após o início do ano letivo,
conforme Resolução nº 1/2018/COMESO.

Art. 68. Caberá a esta instituição de ensino designar Banca Examinadora, composta por docentes,
coordenador(a) pedagógico(a), secretário(a) e diretor(a).

Art. 69. Os instrumentos de avaliação aplicados nos procedimentos de classificação e/ou reclassificação
deverão ser arquivados na pasta individual do estudante, constituindo-se documento legal comprobatório
de sua matrícula.

Capítulo VIII
Do Horário de Funcionamento

Art. 70. A unidade de ensino funciona nos seguintes turnos:

I - matutino, das 7h30min às 11h45min;

II - vespertino, das 13h às 17h15min;

III – noturno:

a. fase I: das 18h30 às 21h30min;


b. fase II: das 18h30min às 22h.

TÍTULO III

DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO

Capítulo I

Da Avaliação do Desempenho do Estudante

Art. 71. A avaliação do desempenho escolar será resultante do acompanhamento contínuo do estudante e
dos resultados por ele obtidos nos exercícios escolares, realizados durante o período letivo e nos exames
finais.

Art. 72. Deverão ser realizados estudos para a intensificação da aprendizagem dos estudantes com baixo
desempenho escolar, após verificação do rendimento escolar bimestral, visando a ampliar as
oportunidades do ensino e aprendizagens articuladas em formas e metodologias diferenciadas.

Art. 73. No 1° (primeiro) e 2° (segundo) anos do Ensino Fundamental, a avaliação far-se-á mediante
acompanhamento e registro do desenvolvimento do estudante, com objetivo de aprendizagem, não
havendo retenção de percurso do 1° (primeiro) para o 2° (segundo) e deste para o 3° (terceiro) ano,
conforme Resolução nº 1/2019/COMESO.

§1° O acompanhamento dos trabalhos será um processo contínuo para verificar o desenvolvimento do
estudante.

§2° Os resultados obtidos pelos estudantes serão, sistematicamente, documentados por meio de
observações registradas pelo professor no Diário de Classe.

§3º Conforme determina a BNCC, a alfabetização do estudante deverá ocorrer no 2º ano, sendo o 3º ano o
prazo máximo.

§4º Não havendo constatação da alfabetização no 3º ano, o aluno poderá ser retido.

Capítulo II Da Verificação do Rendimento Escolar

Art. 74. O rendimento escolar será expresso em notas que variarão na escala de 0 (zero) a 10 (dez).

Art. 75. Caberá ao professor registrar, nos diários de classe, os resultados obtidos pelos estudantes nas
avaliações, bem como elaborar, aplicar e corrigir as provas, trabalhos, exercícios e demais processos de
avaliação por ele utilizados.
Paragrafo único. Em caso de rasuras nos registros, o professor deverá observá-las, pondo assinatura e
data, conforme previsto na Resolução nº 2/2019/COMESO.

Art. 76. O estudante terá direito à revisão de notas ou recontagem de pontos, após tomar conhecimento
do resultado de qualquer avaliação, requerendo, por escrito, num prazo de 48 (quarenta e oito) horas, após
a divulgação.

Art. 77. O processo de aprendizagem, que precede o da verificação de rendimento escolar, abrange todos
os momentos e ações cujos objetivos visem à compreensão e correlação dos conteúdos apreendidos com
demais saberes.

Art. 78. A avaliação tem função didático-pedagógica, diagnóstica e de melhoria contínua do rendimento
escolar.

Art. 79. A avaliacão do aproveitamento será contínua e compreenderá o acompanhamento do processo de


aprendizagem nos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

Art. 80. Ao longo de cada unidade avaliativa, deverão ser trabalhados, por componente curricular,
instrumentos de avaliação diversificados, tendo em vista os objetivos propostos no planejamento.

Art. 81. Para os estudantes do Ensino Fundamental, serão atribuídas notas a todos os trabalhos e/ou
atividades realizadas pelos estudantes, apurando-se a média aritmética no final de cada bimestre, obtendo-
se quatro notas durante o ano letivo, sendo duas notas no 1° semestre e duas no 2° semestre.

§1° Quando o estudante deixar de executar todos os trabalhos, exercícios ou tarefas determinadas pelo
professor, o espaço reservado ao registro da nota no diário deverá ser tracejado. (Resolução
02/2015/COMESO).

§2° O estudante que faltar à avaliação terá direito à segunda chamada, caso apresente, no prazo de 48
(quarenta e oito) horas, documento legal comprobatório que justifique sua ausência.

§3° Caso o estudante falte à segunda chamada, o espaço destinado ao registro da nota no Diário de Classe
deverá ser tracejado.

§4º É vedada a repetição automática de notas, em qualquer época do ano letivo e sob qualquer pretexto.

Art. 82. No período destinado às avaliacões, a jornada escolar diária permanecerá integral, conforme
prevê legislação educacional vigente.

Art. 83. Todos os resultados obtidos pelos estudantes serão sistematicamente documentados, através de
observações anotadas e registradas, sem emendas e/ou rasuras, nos documentos destinados a tal fim, no
prazo máximo de 15 (quinze) dias, após sua realização.

Capítulo III

Da Promoção

Art. 84. Serão verificadas para a promoção do estudante a avaliação do aproveitamento e a apuração da
frequência.

Art. 85. Para o Ensino Fundamenta e EJA, será considerado aprovado o estudante que obtiver frequência
mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária total definida na organização curricular e, em
cada componente curricular alcançar:

I - média anual igual ou superior a 5,0 (cinco), resultante da média aritmética entre as médias do 1°
(primeiro) e 2° (segundo) semestres;
II - média mínima de 5,0 (cinco), após os estudos de recuperação final, depois de extraída a média
aritmética entre a média anual e a nota da recuperação.

Capítulo IV

Da Recuperação

Art. 86. A Recuperação terá por objetivo oferecer ao estudante, com aproveitamento insuficiente, a
superação das dificuldades de aprendizagem, podendo ocorrer:

I - de forma contínua, no desenvolvimento das aulas regulares;

II - de forma paralela, ao longo do ano letivo e em horário diverso ao das aulas regulares, sob a forma de
projetos de reforço e de recuperação da aprendizagem;

III - no final de cada semestre (recuperação semestral), em carga-horária adicional à programada no


Calendário Escolar para o semestre letivo;

IV - no final do ano (recuperação final), fora dos dias letivos, para atender às necessidades reais dos
alunos, auxiliando-os na retomada de habilidades e conteúdos básicos não dominados no ano e que
constituem em condições indispensáveis para o progresso do aluno, com sucesso, na próxima etapa de
escolaridade;

§1º A recuperacao semestral deve ser realizada após o cumprimento dos dias letivos relativos ao semestre,
sendo oferecida aos estudantes que apresentarem deficiência em qualquer componente curricular com
média semestral inferior a 5,0 (cinco).

§2º A nota obtida na recuperação semestral será somada à média do semestre e dividida por dois,
devendo prevalecer a maior média obtida.

§3º A recuperacao final tem o objetivo de atender àqueles estudantes que, após serem submetidos à
recuperação semestral, não alcançarem média anual igual ou superior a 5,0 (cinco).

§4º A carga horária destinada aos estudos de recuperação final deverá ser de, no mínimo, 5% (cinco por
cento) da carga horária do respectivo componente curricular.

§5º O horário dos estudos de recuperação final, bem como os respectivos critérios de verificação do
rendimento escolar, deverão estar previstos no Projeto Político Pedagógico.

§6º Durante o dia, no mesmo turno, nao poderá haver mais de duas horas consecutivas de estudos de
recuperação final no mesmo componente curricular.

§7º O estudante deverá comparecer a 90% (noventa por cento) das aulas de recuperação.

§8º A Recuperação Final será oferecida aos estudantes que apresentarem deficiência em, no máximo, 05
(cinco) componentes curriculares, devendo as provas serem arquivadas nas Pastas Individuais dos Alunos,
após divulgação do resultado.

Capítulo V

Da Frequência

Art. 87. Será obrigatória a frequência do estudante a todas as atividades escolares previstas no
Calendário Escolar.

Parágrafo único. É vedado o abono de faltas, salvo os casos previstos em lei.


Art. 88. A instituição de ensino deverá informar aos pais, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o
caso, ao responsável, sobre a frequência e rendimento dos estudantes, bem como sobre a execução da
proposta pedagógica da instituição de ensino.

Art. 89. Os estudantes portadores de afecções congênitas deverão ter em sua pasta um documento de
comprovação da referida afecção, e, em caso de afecções adquiridas, será obedecido o previsto no
Decreto-Lei n° 1.044 de 21 de outubro de 1969.

Art. 90. A partir do oitavo mês de gestação e durante três meses a estudante em estado de gravidez ficará
assistida pelo regime de exercícios domiciliares instituído pelo Decreto-lei número 1.044, 21 de outubro de
1969.

Parágrafo único. O início e o fim do período em que é permitido o afastamento serão determinados por
atestado médico a ser apresentado à direção da escola.

Capítulo VI

Dos Certificados e Diplomas

Art. 91. O Certificado de Conclusão é o documento informativo sobre os estudos e rendimentos


realizados pelo aluno.

Art. 92. A instituição de ensino expedirá Certificado e/ou Diplomas, conforme o caso, de:

I - conclusão de Ensino Fundamental;

II - conclusão da EJA.

Paragrafo único. A título provisório, a Escola poderá fornecer declaração em papel timbrado ou com o
carimbo da mesma e devidamente assinado pelo(a) Diretor(a) Escolar ou Secretário(a) Escolar, com
validade de 30 (trinta) dias até que o Histórico Escolar ou Certificado de Conclusão esteja pronto.

TÍTULO IV

DA GESTÃO ESCOLAR E DO REGIMENTO DISCIPLINAR

Capítulo I

Da Estrutura administrativa e pedagógica

Art. 93. A estrutura administrativa e pedagógica é constituída de:

I - equipe gestora, composta por:

a. direção;
b. secretário escolar e apoio administrativo;
c. coordenador pedagógico;
d. pedagogo.

II - corpo docente; e

III - equipe de apoio complementar.


Seção I

Da Equipe Gestora

Art. 94. A Gestão Escolar terá como observância o funcionamento da instituição quanto aos aspectos
políticos, administrativos, financeiros, tecnológicos, culturais, artísticos e pedagógicos, mediante a:

I- autonomia pedagógica e administrativa;

II - transparência das ações e atos empreendidos;

II - participação dos profissionais da educação na elaboração e monitoramento do Projeto Político


Pedagógico da escola;

III - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares (ou unidade executora); e

IV - gestão financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro público, bem como as normas
específicas.

Subseção I

Da Direção

Art. 95. A função de Diretor é exercida por Profissional do Magistério Público Municipal, ocupante do
cargo de Professor de Educação Básica e/ou Pedagogo, devendo possuir os seguintes requisitos de
instrução: (Lei 561/2002)

I - diploma de Licenciamento em Pedagogia, ou

II - certificado de conclusão de Curso de Especialização com duração mínima de 360 (trezentos e sessenta)
horas que complete as disciplinas da área de Administração Escolar, ou

III - diploma de Mestrado e ou Doutorado que complete a área de Administração Escolar.

IV - idade superior a 18 (dezoito) anos completo.

V - experiência mínima de 2 (dois) anos como professor, especialista em educação ou Diretor de Escola.

Art. 96. O Diretor de Escola tem as seguintes atribuições: (Lei 561/2002)

I - Organizar, coordenar, dirigir e supervisionar as atividades e/ou ações administrativas desenvolvidas no


âmbito escolar;

II - Coordenar e supervisionar os trabalhos escolares e pedagógicos na Unidade de Ensino, através de seu


corpo docente e equipe de suporte pedagógico.

III - Garantir a participação, o diálogo e a cooperação entre educadores, educandos e a comunidade em


geral, visando à construção de uma sociedade livre, democrática, solidária, próspera e justa;

IV - Garantir que a Escola cumpra os compromissos com os princípios e fins da educação brasileira,
através de seu desempenho profissional;

V - Empenhar-se em prol do desenvolvimento integral do aluno, quanto a valores, atitudes,


comportamentos, habilidades e conhecimentos universais, utilizando processos que acompanhem o
progresso científico e social;
VI - Assegurar ao aluno sua participação no processo educativo e comprometer-se com a eficiência dos
instrumentos essenciais para o aprendizado: leitura, escrita, expressão oral, cálculo e solução de
problemas;

VII - Promover o desenvolvimento do senso crítico e da consciência política do educando, bem como
prepará-lo para o exercício consciente da cidadania e para o trabalho;

VIII - Assegurar a efetivação dos direitos pertinentes à criança e ao adolescente, nos termos do Estatuto
da Criança e do Adolescente, comunicando à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento,
envolvendo suspeita ou confirmação de maus tratos;

IX - Valorizar os procedimentos didáticos e instrumentos de avaliação do processo de


ensino/aprendizagem e estimular a utilização de materiais apropriados ao ensino de acordo com o Projeto
Pedagógico da Escola;

X - Dar cumprimento as deliberação do Conselho Escolar;

XI - Elaborar, em articulação com o Conselho Escolar, o Plano Escolar Anual;

XII - Zelar, junto ao Conselho Escolar, pelo patrimônio público, estabelecendo sistema de manutenção e
conservação das instalações e equipamentos da Unidade Escolar;

XIII - Proteger o trabalho realizado no interior da Unidade Escolar, objetivando a segurança


indispensável aos integrantes daquela comunidade;

XIV - Assinar, juntamente com o Secretário Escolar, todos os documentos de ordem administrativa que
digam respeito às atividades da Escola;

XV - Aprovar escala de férias do pessoal docente e técnico-administrativo;

XVI - Apurar ou mandar apurar irregularidades de que venha a tomar conhecimento, no âmbito
administrativo;

XVII - Distribuir o horário dos professores de acordo com as necessidades do estabelecimento e


atendendo, quando possível, à disponibilidade dos mesmos;

XVIII - Promover o bom relacionamento entre os servidores e alunos que constituem a comunidade
escolar;

XIX - Favorecer a integração da Escola com a comunidade, através da mútua cooperação na realização
das atividades de caráter cívico, social e intelectual;

XX - Apurar ou mandar apurar irregularidades, no âmbito pedagógico;

XXI - Determinar a aplicação de penalidades disciplinares, conforme as disposições legais, regulamentares


e/ou regimentais;

XXII - Autorizar a matricula e transferência de alunos;

XXIII - Coordenar, a partir do Conselho Escolar, as ações atinentes à avaliação do currículo, bem como o
acompanhamento, avaliação, controle e regularidade de aprovação, repetência e evasão escolares;

XXIV - Exercer outras atividades inerentes ou correlatas, necessárias ao pleno desempenho das funções de
Diretor de Estabelecimento de Ensino.

Subseção II
Secretário Escolar e do Apoio Administrativo

Art. 97. A Secretaria Escolar está vinculada à Direção da instituição de ensino e será composta pelo
Secretário Escolar e demais Servidores de apoio administrativo, encarregados das atividades de
escrituração, registro, arquivamento, elaboração e expedição de correspondência de documentos escolares.

Art. 98. A função de Secretário das instituições de ensino é exercida por servidor público efetivo da Rede
Municipal de Ensino, devendo ter como instrução mínima o ensino médio completo.

Art. 99. São atribuições do Secretário das instituições de ensino, de acordo com normas vigentes e
considerando a Política Educacional: (Lei 580/2003)

I - planejar, organizar e fazer executar as atividades administrativas da Unidade de Ensino;

II - determinar providências para plena instalação das reuniões do Estabelecimento de Ensino, submetida
à pauta a aprovação do Diretor Escolar;

III - manter articulação com os demais Órgãos da Secretaria de Educação;

IV - despachar com o Diretor Escolar, dando-lhe conhecimento dos trabalhos e providências


administrativas;

V - secretariar as reuniões e lavrar as respectivas atas;

VI - expedir documentos;

VII - apresentar semestralmente ao Diretor Escolar o relatório com os dados referentes ao funcionamento
dos serviços administrativos;

VIII - fazer a prestação de contas nos prazos fixados e manter em dia o controle das despesas;

IX - prestar informações dos atos e atividades da Unidade Escolar;

X - preparar a correspondência oficial e o expediente.

Art. 100. Os servidores de Apoio Administrativo serão integrantes do quadro de servidores da Secretaria
Municipal de Educação e sua admissão será efetuada pelo órgão competente da Administração Pública
Municipal.

Art. 101. O serviço de Apoio Administrativo é exercido por servidores encarregados das atividades de
escrituração, registro, arquivamento, elaboração e expedição de correspondência de documentos escolares
e estão sob a supervisão do Secretário Escolar.

Art. 102. São atribuições dos servidores de Apoio Administrativo, de acordo com normas vigentes e
considerando a Política Educacional do município: (Lei 580/2003)

I - realizar as atividades de escrituração, registro, arquivamento, elaboração e expedição de


correspondência de documentos escolares e serviços gerais da Secretaria;

II - executar serviços administrativos, de pessoal, relativo ao material e ao patrimônio, conforme


designação do Secretário Escolar;

III - auxiliar nos processos de matrícula, atendendo às exigências regulamentares;

IV - colaborar na realização dos eventos que o estabelecimento de ensino proporcionar, para os quais for
convocado; e
V - zelar pela manutenção e conservação das instalações escolares.

Subseção III

Do Coordenador Pedagógico

Art. 103. O Coordenador Pedagógico deverá pertencer ao quadro permanente do Magistério Público
Municipal, devendo ter como requisito a formação em curso de Licenciatura Plena ou Graduação em
Pedagogia.

Art. 104. A Coordenação Pedagógica será contemplada na unidade escolar, respeitando o número de
matrículas expresso no Estatuto do Magistério.

Art. 105. São atribuições da Coordenação Pedagógica: (Lei 580/2003)

I - Executar atividades de administração, planejamento, supervisão, inspeção e orientação escolar;

II - Articular as diferentes tendências relacionadas ao processo pedagógico, buscando unidade de ação,


com vistas às finalidades da educação;

III - Acompanhar, permanentemente, o trabalho da Escola, assessorando-a no diagnóstico, no


planejamento e na avaliação de resultados, na perspectiva de um trabalho coletivo e interdisciplinar;

IV - Estimular atividades da Escola, colaborando com todos os profissionais que nela atuem, visando ao
aperfeiçoamento e a busca de soluções aos problemas do ensino;

V - Participar na elaboração do Plano Anual, bem como do Projeto Pedagógico da Escola;

VI - Participar da preparação, execução e avaliação de seminários, encontros, palestras e sessões de estudo;

VII - Realizar e coordenar pesquisas educacionais;

VIII - Manter-se constantemente atualizado, visando contribuir para obtenção dos padrões mais elevados
de ensino;

IX - Manter-se atualizado sobre legislação de ensino, divulgando-a no âmbito de sua atuação;

X - Participar de reuniões técnico-pedagógicas na Escola, nos órgãos da SEMED e nas demais instituições
do Sistema Municipal de Ensino;

XI - Integrar grupos de trabalho e comissões;

XII - Planejar, junto com a direção e professores, a recuperação de alunos;

XIII - Orientar as atividades do planejamento das Unidades Escolares, reunindo e trabalhando


diretamente com os professores, para adequar métodos e conteúdos que se façam necessários aos alunos;

XIV - Colaborar na atualização da arquitetura curricular, fornecendo subsídios aos planos de ação da
Escola;

XV - Definir junto com o Diretor e em articulação com o Conselho Escolar, as diretrizes, prioridades e
metas de ação da Escola para cada período letivo, em conformidade com o Projeto Pedagógico da
Unidade de Ensino;

XVI - Analisar e propor alternativas para solução de problemas de natureza pedagógica, especialmente os
relacionados com evasão e repetências escolares;
XVII - Participar do processo de integração família-escola-comunidade;

XVIII - Acompanhar o cumprimento do plano de trabalho de cada docente;

XIX - Orientar e supervisionar o estagiário em estágio não obrigatório do curso superior em pedagogia.

Seção II

Do Corpo Docente Lei 561/2002

Art. 106. O Corpo Docente é formado por profissionais do magistério pertencentes ao cargo de Professor
de Educação Básica, devendo ter titulação e/ou habilitação para atuar nos diferentes níveis e modalidades
da educação e ensino, comprovada mediante diploma e/ou certificado de registro no órgão competente:

I - obtida em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, sendo admitida a habilitação
específica adquirida em programas de formação pedagógica para portadores de diploma de educação
superior, nos termos da lei;

II - obtida em nível médio, na modalidade Normal, bem como em grau superior, em níveis de graduação,
representada por licenciatura em curso de curta duração, excepcionalmente, apenas durante a Década da
Educação, entendida esta como a estabelecida no art. 87 da Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996;

III - idade superior a 18 (dezoito) anos completos; e

IV - outros estabelecidos em lei.

Art. 107. A carga horária semanal de trabalho dos docentes será estabelecida pelo órgão competente da
Secretaria Municipal de Educação, ficando a cargo da Direção da escola realizar a distribuição desta
carga horária.

Parágrafo Único. Os profissionais da educação, integrantes do quadro de servidores públicos municipais


de Nossa Senhora do Socorro, devem atender às especificidades das suas funções, estabelecidas no
Estatuto do Magistério, no Plano de Carreira e neste Regimento.

Art. 108. Resguardados os direitos previstos no Estatuto do Magistério Público do Município, nos
Artigos 26º e 27º, a direção da escola deverá comunicar ao órgão competente quando o professor afastar-
se do estabelecimento.

Art. 109. Além das atribuições previstas na legislação específica que tratam do magistério, cabe ao
professor no exercício de suas funções de docência: Lei 561/2002

I - Planejar, ministrar aulas e orientar a aprendizagem;

II - Participar do processo de planejamento das atividades da escola;

III - Contribuir para o aprimoramento da qualidade de ensino;

IV - Colaborar com as atividades de articulação da Escola, com a família e com a comunidade;

V - Contribuir para a participação, o diálogo e a cooperação entre educadores, educandos e a comunidade


em geral, visando à construção de uma sociedade livre, democrática, solidária, próspera e justa;

VI - Empenhar-se em prol do desenvolvimento integral do aluno, quanto a valores, atitudes,


comportamentos, habilidades e conhecimentos universais, utilizando processos que acompanham o
progresso científico e social;
VII - Estimular a participação dos alunos no processo educativo e comprometer-se com a eficiência dos
instrumentos essenciais para o aprendizado: leitura, escrita, expressão oral, cálculo e solução de
problemas;

VIII - Promover o desenvolvimento do senso crítico e da consciência política do educando, bem como
prepará-lo para o exercício consciente da cidadania e para o trabalho;

IX - Assegurar a efetivação dos direitos pertinentes à criança e ao adolescente, nos termos do Estatuto da
Criança e do Adolescente, comunicando à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento,
envolvendo suspeita ou confirmação de maus tratos;

X - Selecionar, adequadamente, os procedimentos didáticos e instrumentos de avaliação do processo de


ensino/aprendizagem e estimular a utilização de materiais apropriados ao ensino, de acordo com o Projeto
Pedagógico da Escola;

XI - Planejar e executar o trabalho docente. em consciência com a proposta pedagógica da Escola,


atendendo ao avanço da tecnologia educacional e às diretrizes de ensino emanadas do órgão competente;

XII - Definir, operacionalmente, os objetivos do seu plano de trabalho, estabelecendo relações entre os
diferentes componentes curriculares;

XIII - Ministrar aulas nos dias letivos, durante as horas de trabalho estabelecidas, inclusive com a
participação integral nos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento
profissional;

XIV - Levantar e interpretar dados relativos à realidade, de seus educando;

XV - Avaliar o desempenho dos alunos de acordo com o regimento escolar, nos prazos estabelecidos;

XVI - Participar da elaboração, execução e avaliação do Plano Integrado da Escola, do Projeto


Pedagógico e do Regimento Escolar;

XVII - Participar da elaboração e seleção do material didático utilizado em sala de aula;

XVIII - Zelar pela aprendizagem dos alunos;

XIX - Constatar necessidades e encaminhar os educandos aos setores específicos de atendimento;

XX - Atender às solicitações da Direção da Escola, referentes a sua ação docente;

XXI - Atualizar-se em sua área de conhecimentos e sobre a Legislação de Ensino;

XXII - Participar do planejamento de classes paralelas, de área ou disciplinas especificas e das atividades
especificas ou extra-classes;

XXIII - Cooperar com os serviços de administração escolar, planejamento, inspeção escolar, orientação
educacional e supervisão escolar, exercidos por especialistas em educação;

XXIV - Participar de reuniões, encontros, seminários, cursos, conselhos de classe, atividades cívicas e
culturais, bem como de outros eventos da área educacional e correlata;

XXV - Promover aulas e trabalhos e estabelecer estratégias de recuperação para alunos que apresentem
dificuldades de aprendizagem;

XXVI - Realizar levantamentos diversos no sentido de subsidiar o trabalho docente e apresentar


relatórios;
XXVII - Contribuir para o aprimoramento da qualidade do tempo livre dos educandos, prestando- lhes
atendimento individualizado, apresentando alternativas para melhoria do processo ensino-aprendizagem;

XXVIII - Acompanhar e orientar o trabalho de estagiários;

XXIX - Zelar pela disciplina e pelo material docente que esteja sobre a sua guarda;

XXX - Executar outras atividades afins.

Seção III

Da Equipe de Apoio Complementar

Art. 110. Comprendem a Equipe de Apoio Complementar os trabalhadores da educação básica, que
atuam nas seguintes áreas:

I - vigilância patrimonial;

II - serviços gerais; e

IV - alimentação escolar.

Parágrafo único. Os Trabalhadores da Educação que atuam no Apoio Complementar aos estudantes
serão coordenados e supervisionados pela Direção da instituição.

Art. 111. A vigilância patrimonial é realizada pelo Vigia, que terá as seguintes atribuições, no espaço
escolar e seu entorno:

I - garantir a segurança e atuar nos serviços de conservação, manutenção e preservação do ambiente


físico, instalações, equipamentos e materiais didático-pedagógicos;

II - zelar pelo ambiente físico da instituição de ensino e de suas instalações;

III - cuidar da conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer irregularidade à Direção;

IV - auxiliar no acompanhamento da movimentação dos estudantes em horários de recreio, de início e de


término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos estudantes, quando solicitado pela Direção;

V - atuar em programações especiais previstas no calendário escolar e em atividades correlatas à sua


função;

VI - garantir a preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e materiais didático-


pedagógicos;

VII - auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação de equipamentos e


materiais didático-pedagógicos;

VIII - atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à estrutura física e
setores da instituição de ensino;

IX - colaborar nas ações de prevenção a todas as formas de violências, quando da ocorrência de situações
que perturbem o bom andamento escolar;

X - exercer sua função e, quando necessário, auxiliar nas demais atribuições relacionadas ao cargo; e
XI - comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando convocados.

Art. 112. Os serviços gerais são realizados pelo Servente, que terá as seguintes atribuições:

I - executar serviços de limpeza, manutenção e conservação das instalações e equipamentos;

II - executar serviços de copa; e

III - executar outras tarefas relacionadas com sua área de atuação que forem determinadas pela Direção
da escola.

Art. 113. O serviço de alimentação escolar será realizado pelas Merendeiras que terão as seguintes
atribuições:

I - zelar pelo ambiente da cozinha e dispensa, por suas instalações e utensílios, cumprindo as normas
estabelecidas na legislação sanitária vigente;

II - respeitar as normas de higiene pessoal, de ética profissional, bem como as normas de higiene e
segurança;

III - executar as normas de estocagem e congelamento, conforme orientações do Setor de Alimentação


Escolar da Secretaria Municipal de Educação;

IV - conferir recibos e notas quando do recebimento de gêneros perecíveis ou estocáveis, comunicando à


Direção eventuais alterações nas características dos produtos;

V - preparar as refeições nos horários pré-fixados pela Direção;

VI - receber, armazenar e responsabilizar-se por todo material adquirido para a cozinha e merenda
escolar;

VII - respeitar aos cardápios pré-estabelecidos;

VIII - selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões de qualidade nutricional;

IX - servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e segurança;

X - informar à equipe gestora da necessidade de reposição do estoque da merenda escolar;

XI - anotar a entrada e saída de gêneros alimentícios, diariamente, através de fichas de controle de estoque
e o saldo na planilha mensal;

XII - adequar o cardápio na falta de gêneros alimentícios, notificando antecipadamente à Direção;

XIII - respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de preparação ou manipulação de


gêneros alimentícios e de refrigeração;

XIV - colaborar na mediação de conflitos quando da ocorrência de situações que perturbem o bom
andamento escolar;

XV - exercer sua função e, quando necessário, auxiliar nas demais atribuições inerentes ao cargo; e

XVI - comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando convocado.

TÍTULO V
DO REGIME DISCIPLINAR DA EQUIPE GESTORA, DOCENTES E EQUIPE DE APOIO
ESCOLAR

Capítulo I

Dos Direitos

Art. 114. À Equipe Gestora, aos Docentes e à Equipe de Apoio Escolar, além do que está assegurado
pelo Estatuto dos Funcionários Públicos e pelo Estatuto do Magistério, são garantidos os seguintes
direitos:

I - ser respeitado na condição de profissional atuante na área da educação e no desempenho de suas


funções;

II - contribuir na elaboração e implementação do Projeto Político-Pedagógico, Regimento Escolar e


regulamentos internos;

III - participar de grupos de estudos, encontros, cursos, seminários e outros eventos, ofertados pela
SEMED e pela própria instituição de ensino, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional;

IV - propor aos diversos setores da instituição de ensino, ações que viabilizem um melhor funcionamento
das atividades;

V - sugerir ações que objetivem o aprimoramento dos procedimentos de ensino, da avaliação do processo
pedagógico, da administração, da disciplina e das relações de trabalho na instituição de ensino; e

VI - utilizar-se das dependências e dos recursos materiais da instituição de ensino para o desenvolvimento
de suas atividades.

VII - ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado como representante no Conselho Escolar e
associações afins;

VIII - participar de associações e/ou agremiações afins;

IX - ter assegurado o processo de formação continuada;

X - ter acesso às orientações e normas emanadas da SEMED;

XI - participar da avaliação institucional, conforme orientação da SEMED;

XII - tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar;

XIII - ter assegurado gozo de férias previsto em lei;

XIV - assegurar o sigilo do nome de registro civil de estudantes, respeitando sua identidade de gênero;

XV - utilizar o nome social de estudantes nos registros escolares internos, conforme legislação vigente; e

XVI - contribuir com a prevenção da ocorrência de casos de “bullying”, estabelecendo ações que
promovam à cultura de Educação em Direitos Humanos.

Parágrafo único. É direito do docente usar de liberdade e autonomia na formulação do planejamento e


execução das atividades avaliativas, desde que estejam alinhadas à Proposta Pedagógica da unidade
escolar.
Capítulo II

Dos Deveres

Art. 115. São deveres da Equipe Gestora, dos Docentes e da Equipe de Apoio Escolar, além dos deveres e
obrigações previstos no Estatuto do Magistério Público Municipal, no Plano de Carreira e na legislação
específica:

I- garantir a participação, o diálogo e a cooperação entre educadores, educandos e a comunidade em geral,


visando à construção de uma sociedade livre, democrática, solidária, próspera e justa;

II - promover meios para que o aluno tenha condições para sua participação no processo educativo;

III - empenhar-se em prol do desenvolvimento integral do aluno quanto a valores, atitudes, comportamentos,
habilidades e conhecimentos universais, utilizando processos que acompanhem o processo científico e social;

IV - garantir a efetivação dos direitos pertinentes à criança e ao adolescente, nos termos do Estatuto da Criança
e do Adolescente, comunicando à autoridade competente os casos que contrariem este disposto;

V - dar cumprimento às deliberações do Conselho Escolar;

VI - preservar, junto com o Conselho Escolar, o patrimônio público, estabelecendo sistema de manutenção e
conservação das instalações e equipamentos da escola;

XVI - coordenar e supervisionar as atividades desenvolvidas pelos funcionários quanto à Manutenção da


Infraestrutura Escolar e Preservação e vigilância do espaço escolar e seu entorno, Alimentação Escolar e Apoio
Operacional;

XVIII - determinar a aplicação de penalidades disciplinares, conforme às disposições legais, regulamentares


e/ou regimentais;

XIX - coordenar as ações atinentes à construção e monitoramento do Projeto Político Pedagógico, à avaliação
do currículo, bem como ao acompanhamento da avaliação e dos resultados dos rendimentos escolares dos
alunos;

XX - elaborar, juntamente com coordenação e equipe docente, o plano de ação anual;

XXI - distribuir horário dos professores com as necessidades do estabelecimento e atendendo, quando
possível, a disponibilidade dos mesmos;

XXII - promover o bom relacionamento entre os servidores e alunos que constituem a comunidade escolar;

XXIII - conferir recibos e notas quando do recebimento de gêneros perecíveis ou estocáveis, comunicando à
SEMED eventuais alterações nas características dos produtos;

XXIV - comunicar aos órgãos competentes quanto à frequência dos estudantes, para tomada das ações
cabíveis;

XXV - possibilitar que a instituição de ensino cumpra a sua função, no âmbito de sua competência;
XXVI - desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio constitucional de igualdade de
condições para o acesso, permanência e sucesso dos estudantes na instituição de ensino;

XXVII - colaborar com as atividades de articulação da instituição de ensino com as famílias e a


comunidade;

XXVIII – manter e promover relações cooperativas no âmbito escolar;

XXIX - cumprir as diretrizes definidas no Projeto Político Pedagógico;

XXX - manter o ambiente favorável ao desenvolvimento do processo pedagógico;

XXXI - atender aos estudantes independentemente de suas condições de aprendizagem;

XXXII - organizar e garantir a reflexão sobre o processo pedagógico na instituição de ensino;

XXXIII - manter os pais ou responsáveis e os estudantes informados sobre o Sistema de Avaliação da


unidade ensino, no que diz respeito à sua área de atuação;

XXXIV - discutir junto à comunidade escolar sobre a importância do uso obrigatório do uniforme,
encaminhando pedagogicamente as situações;

XXXV- informar os pais ou responsáveis sobre o não uso do uniforme;

XXXVI - cumprir e fazer cumprir os horários de aula e o Calendário Escolar;

XXXVII - ser assíduo, comparecendo pontualmente à instituição de ensino nas horas efetivas de trabalho
e, quando convocado, para outras atividades programadas e definidas pelo coletivo;

XXXVIII - comunicar, com antecedência, eventuais atrasos e faltas;

XXXIX - zelar pela conservação e preservação das instalações escolares;

XL - respeitar a identidade de gênero de travestis e transexuais e a orientação sexual de qualquer membro


da comunidade escolar;

XLI - denunciar situações de discriminação e preconceito étnico-racial, de gênero, de orientação sexual, de


identidade de gênero, de religião, de território, sofrido ou presenciado na comunidade escolar;

XLII - comunicar a autoridade policial quando verificado ato infracional cometido por criança ou
adolescente, tal como contra criança ou adolescente;

XLIII - mobilizar a comunidade escolar a fim de propor medidas de prevenção às violências;

XLIV - prevenir situações de “bullying” estabelecendo medidas que promovam à cultura de Educação em
Direitos Humanos;

XLV - denunciar os casos suspeitos de desrespeito aos Direitos Humanos contra a população
infantojuvenil, conforme legislação vigente;

XLVI - cumprir a hora-atividade na instituição de ensino, em horário normal das aulas a eles atribuídas;

XLVII - encaminhar pedagogicamente ações que possibilitem a efetivação dos princípios de Educação em
Direitos Humanos e de gestão democrática;

XLVIII- encaminhar pedagogicamente os casos de indisciplina;

XLIX - cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.


Art. 116. São deveres dos Docentes, além dos previstos na legislação vigente:

I - cumprir as disposições deste Regimento;

II - atender às determinações da Direção e do Conselho Escolar;

III - garantir o desenvolvimento do Plano de Ação Anual, enfatizando a relação teoria-prática de maneira
atrativa aos estudantes, envolvendo-os no processo ensino-aprendizagem;

IV - comunicar à Direção os incidentes escolares que, pela gravidade, requeiram providências especiais;

V - acompanhar os estudantes nas atividades extraclasse;

VI - preencher os instrumentos escolares que lhes são pertinentes, bem como, entregar à Secretaria as notas e
faltas dos alunos, nos prazos previstos;

VII - colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade;

VIII - comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro representante do seu segmento;

IX - cumprir e fazer cumprir os horários e calendário escolar;

X - elaborar tarefas domiciliares aos estudantes impossibilitados de frequentar a instituição de ensino;

XI - estabelecer estratégias de recuperação de estudos, no decorrer do ano letivo, visando à melhoria do


aproveitamento escolar;

XII - proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e dias letivos aos estudantes, quando se fizer
necessário, a fim de cumprir o Calendário Escolar e a legislação vigente, resguardando prioritariamente o
direito dos estudantes;

Art. 117. É vedado ao professor:

I - ocupar-se em aula, de tudo que for estranho à finalidade educativa;

II - aplicar medidas administrativas aos alunos;

III - repetir ou subtrair nota do estudante e negar-se a avaliá-lo;

IV - acrescentar o nome do aluno no diário de classe;

V - retirar do âmbito escolar o diário de classe, sem a devida autorização da Direção;

VI - ausentar-se da sala de aula durante o horário estipulado na carga horária curricular;

VII - fazer uso de bebidas alcóolicas, cigarros, portar objetos pornográficos ou se portar de maneira que infrinja
o Estatuto da Criança e do Adolescente, nas dependências da escola; e
VIII - discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente qualquer membro da
comunidade escolar.

Art. 118. As sanções aplicáveis ao apoio administrativo serão as previstas no Estatuto do Servidor Público
Municipal e toda legislação vigente.

Art. 119. É vetado ao Apoio Administrativo:

I - ausentar-se do trabalho sem autorização;

II - retirar qualquer documento ou bem da instituição de ensino, sem estar devidamente autorizado;

III - valer-se do cargo ou da função para lograr proveito pessoal; e

IV - entreter-se nos locais e horários de trabalho em atividades estranhas ao serviço.

TÍTULO VI

DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DISCENTE, DOS PAIS E/OU RESPONSÁVEIS

CAPÍTULO I

Dos Estudantes

Art. 119. Entende-se por Estudante todos aqueles que estão regularmente matriculados na instituição
educacional.

Art. 120. Constituem direito do estudante:

I - utilizar os serviços, as dependências escolares e os recursos materiais da escola, de acordo com as


normas estabelecidas nos Regulamentos Internos;

II - ter assegurado o princípio constitucional de igualdade de condições para o acesso e permanência no


estabelecimento de ensino;

III - tomar conhecimento do seu aproveitamento escolar e de sua frequência, no decorrer do processo de
ensino e aprendizagem;

IV - receber adequada orientação para realizar suas atividades escolares;

V - frequentar, além das aulas, as atividades complementares realizadas pela instituição de ensino;

VI - ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado como representante no Conselho Escolar e
associações afins;

VII - receber atendimento de exercícios domiciliares, com acompanhamento da escola, sempre que
compatível com seu estado de saúde e mediante laudo médico, como forma de compensação da ausência
às aulas, quando impossibilitado de frequentar a escola por motivo de enfermidade ou gestação;

VIII - contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores, ao Conselho
Escolar e órgãos competentes;
IX - realizar as atividades avaliativas, pré-estabelecidas, em caso de falta às aulas, mediante justificativa
e/ou atestado médico;

X - ser respeitado, sem qualquer forma de discriminação;

XI- exercer a autonomia intelectual e o pensamento crítico.

Art. 121. Ao aluno regularmente matriculado fica assegurado, no exercício da liberdade de consciência e
de crença, o direito de, mediante prévio e motivado requerimento, ausentar-se de prova ou de aula
marcada para dia em que, segundo os preceitos de sua religião, seja vedado o exercício de tais atividades,
devendo-se-lhe atribuir, a critério da instituição e sem custos para o aluno, uma das seguintes prestações
alternativas, nos termos do inciso VIII do caput do art. 5º da Constituição Federal:

I - prova ou aula de reposição, conforme o caso, a ser realizada em data alternativa, no turno de estudo do
aluno ou em outro horário agendado com sua anuência expressa.

II - trabalho escrito ou outra modalidade de atividade de pesquisa, com tema, objetivo e data de entrega
definidos pela instituição de ensino.

Art. 122. A prestação alternativa deverá observar os parâmetros curriculares e o plano de aula do dia da
ausência do aluno.

Art. 123. O cumprimento das formas de prestação alternativa de que trata este artigo substituirá a
obrigação original para todos os efeitos, inclusive regularização do registro de frequência.

Art. 124. São deveres do estudante:

I - realizar as tarefas escolares definidas pelos docentes;

II - atender às determinações dos diversos setores da instituição de ensino, nos respectivos âmbitos de
competência;

III - ser assíduo e pontual;

IV - comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro representante do seu segmento;

V - apresentar atestado médico e/ou justificativa dos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente,
em caso de falta às aulas;

VI - tratar com respeito e sem discriminação professores, funcionários e colegas;

VII - comprometer-se com a integridade do patrimônio físico da escola, colaborando na sua conservação
e limpeza;

VIII - comparecer a todas as atividades curriculares programadas e avaliações;

IV - não se ausentar da Escola sem justificativa à equipe diretiva;

X - zelar e devolver os livros didáticos recebidos e os pertencentes à biblioteca escolar ou sala de leitura; e

XI - respeitar as normas disciplinares da escola.

Art. 125. É vedado ao estudante:

I - entrar em classe depois do início da aula, ou dela sair antes do término, sem autorização do professor;

II - ausentar-se da instituição de ensino sem a permissão da Direção;


III - ocupar-se durante as aulas, de trabalhos alheios às mesmas;

IV - formar grupos ou promover algazarras nos corredores e pátios bem como nas imediações da
instituição de ensino, durante o período de aulas, no seu início ou término;

V - trazer consigo livros, revistas, gravuras considerados inadequados ao ambiente escolar, bem como,
substâncias químicas que causem dependência física e psíquica, armas e outros objetos perigosos;

VI - praticar bullying contra os colegas ou ofender qualquer pessoa da comunidade escolar;

VII - utilizar aparelhos de multimídia no horário de aula, sem a permissão do professor ou de forma
inadequada; e

VIII - usar o nome ou emblema da escola em trajes ou locais não autorizados.

Art. 124. À Direção da Escola caberá a competência de aplicação das sanções.

Art. 125. As medidas aplicáveis aos estudantes são as seguintes:

I - advertência verbal;

II - advertência escrita, com comunicação aos pais ou responsável, assegurada proteção à dignidade das
pessoas envolvidas;

III - mudança de turma ou de turno, em comum acordo com os pais ou responsável legal, caso verificada a
incompatibilidade de convivência na classe ou quando esta significar constrangimento ao estudante ou
qualquer outra ação que possa prejudicar o seu aprendizado;

IV - suspensão de frequência às atividades da classe, por período de, no máximo, 03 (três) dias,
promovendo atividades pedagógicas para serem desenvolvidas pelo estudante neste período;

V - emissão da Guia de Transferência, em comum acordo com os pais ou responsável legal, esgotadas
todas as possibilidades de diálogo.

§1° No caso de reincidência ou de acordo com a gravidade da conduta, serão convocados os pais ou
responsável legal para assinatura de termo de compromisso.

§2° Quando esgotarem os recursos no âmbito escolar, a direção encaminhará ofício comunicando as
ocorrências ao Conselho Tutelar ou ao Ministério Público, com ciência aos pais ou responsáveis.

§3° As medidas disciplinares previstas nos incisos I e II poderão ser aplicadas pelo Coordenador; e

§4° As medidas disciplinares previstas nos incisos III, IV e V só poderão ser aplicadas pelo Diretor.

Art. 126. Na aplicação das medidas disciplinares elencadas, a Direção levará sempre em conta a vida
anterior do aluno, a reincidência específica, respeitando as determinações contidas nos Estatutos da
Criança e do Adolescente e o da Juventude.

CAPÍTULO II

Dos Pais de Alunos ou de Outros Responsáveis Legais

Art. 127. Constituem direitos dos Pais ou Responsáveis dos alunos:

I - ter todos os direitos do aluno preservados;


II - ser atendido pelos Professores, pela Diretoria da Escola e, quando for o caso, por representante da
mantenedora, para expor suas ideias;

III - ser esclarecido, por quem de direito, das sanções aplicadas ao aluno;

IV - ser esclarecido, quando solicitar ou em reunião entre pais e professores, sobre a avaliação realizada
pelo aluno;

V - ser respeitado por todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem;

VI - ter garantida a matrícula de seu filho deficiente, conforme legislação vigente;

VII- reclamar junto aos setores competentes quando qualquer professor não estiver explicando os
conteúdos dados em sala, ou usando metodologia inadequada à aprendizagem de seu filho;

VIII- reivindicar revisão da avaliação e resultados dos seus filhos nas reuniões de pais e mestres, ou
quando houver necessidade.

Art. 128. Constituem deveres dos Pais ou Responsáveis pelos alunos, além dos estabelecidos no inciso I do
Artigo 1634, da Lei Federal nº. 10.406/2002, que institui o Código Civil:

I - zelar para cumprimento, pelo aluno sob sua responsabilidade legal, de todos os seus deveres previstos
neste Regimento Escolar;

II - cumprir todas as obrigações contratuais assumidas com esta Escola;

III - aceitar, no ato da matrícula do aluno, os princípios educacionais da Escola;

IV - participar ativamente com a Escola do desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem do


aluno;

V - responder todas as solicitações e tomar ciência, por escrito, dos comunicados da Escola a respeito do
aluno;

VI - comunicar à escola doenças ou necessidades especiais de seu filho, com todos os laudos e documentos
referentes às intervenções médicas, proporcionando meios que favoreçam ao processo de inclusão e/ou
ajudar no processo de ensino e aprendizagem;

VII - manter as intervenções pluridisciplinares dos respectivos especialistas necessários ao


acompanhamento da doença ou das necessidades especiais que seu filho seja portador, inclusive as
intervenções ou avaliações solicitadas pela escola, fornecendo os laudos e orientações médicas à Escola; e

VIII - colaborar com a escola no sentido de evitar que o aluno possa se envolver em atos indisciplinares
que impliquem em aplicação de penalidades previstas neste Regimento Escolar, principalmente, quanto ao
impedimento, por suspensão disciplinar, de participar de atividades escolares ou que ocasione em
transferência para outra instituição congênere.

Parágrafo Único. Constitui dever imprescindível dos responsáveis legais pelo aluno atender a todas as
solicitações da Escola, principalmente, quanto à necessidade de colaborar para o aluno cumprir, com
responsabilidade pessoal, todas as atividades escolares previstas para superar suas dificuldades de
aprendizagem, bem como participar de reunião de pais e mestres, sempre que convocado.

TÍTULO VII

DOS ESPAÇOS ESCOLARES

Art. 129. Constituem os espaços escolares:


I - biblioteca ou sala de leitura;

II - quadra esportiva;

III - sala de recursos multifuncionais;

IV - laboratório de tecnologia educacional;

V - sala de aula;

VI - sala de professores;

VII - diretoria;

VIII - secretaria;

IX - cozinha;

CAPÍTULO I

Da Biblioteca e/ou Sala de Leitura

Art. 130. A Biblioteca é um espaço pedagógico democrático com acervo bibliográfico diversificado à
disposição de toda a comunidade escolar.

§1º A biblioteca tem por objetivo apoiar, estimular e acompanhar a comunidade escolar nas suas
necessidades permanentes de informação e pesquisas.

§2º A relação do acervo bibliográfico deve ser atualizada e adequada para o atendimento dos objetivos de
todas as etapas e modalidades ofertadas pela instituição de ensino.

§3º As atividades pedagógicas desenvolvidas na Biblioteca podem ser consideradas para efeito de
verificação do rendimento escolar, desde que acompanhadas pelo professor do respectivo componente
curricular.

Art.131. Serão responsáveis pela Biblioteca ou Sala de Leitura pessoas designadas pelo Diretor, as quais
caberão as seguintes contribuições:

I - participar da Proposta Pedagógica e do Plano de Ação Anual da Escola;

II - elaborar e executar a programação das atividades da biblioteca, mantendo-a articulada com as demais
programações da unidade escolar;

III - manter controle das atividades realizadas e avaliar os resultados da programação;

IV - assegurar a adequada organização e funcionamento;

V - elaborar propostas de aquisição de livros didáticos, culturais e científicos a partir da necessidade do


pessoal envolvido na Escola.

VI - elaborar fichas de controle de aquisição ou empréstimos de livros das diferentes áreas curriculares;

VII - elaborar inventário anual do acervo;

VIII - zelar pela conservação e manutenção do espaço físico e de todo o seu acervo; e

IX - outras que lhes forem delegadas pela Direção.


Art. 132. A Biblioteca ou Sala de Leitura terá por objetivo:

I - estimular o aluno na construção do seu conhecimento, despertando o interesse pela leitura e escrita de
forma espontânea e prazerosa;

II - sensibilizar a comunidade escolar sobre a importância da leitura dos livros.

III - oportunizar a comunidade escolar a conhecer o mundo da leitura nos seus mais variados gêneros
textuais, bem como seus respectivos escritores;

IV - promover a prática social da leitura, oferecendo condições de prazer através do entretenimento,


conhecimento e, consequentemente, o enriquecimento intelectual, emocional e cultural dos alunos.

CAPÍTULO II

Da Quadra de Esportes

Art.133. A utilização da quadra de esporte da Escola está destinada às atividades relacionadas ao


Componente Curricular de Educação Física, à prática de diversas modalidades de esporte, de lazer, bem
como aos eventos sociais, quando solicitadas pela comunidade escolar.

Parágrafo único. Fica a cargo da Direção da Escola elaborar normatização pertinente ao uso da quadra
de esporte como espaço social e cultural, sem prejuízos às atividades constantes no Planejamento da
Escola.

CAPÍTULO III

Da Sala de Recursos Multifuncionais

Art. 134. As Salas de Recursos Multifuncionais-SRM devem manter seu efetivo funcionamento, com
oferta do Atendimento Educacional Especializado – AEE, aos alunos público-alvo da educação especial
matriculados em classe comum de ensino regular, devidamente registrado no Censo Escolar/INEP.

Art. 135. Os alunos público-alvo do AEE são definidos da seguinte forma:

I - alunos com deficiência - aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual,
mental ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem ter obstruído sua participação
plena e efetiva na escola e na sociedade;

II - alunos com transtornos globais do desenvolvimento - aqueles que apresentam um quadro de alterações no
desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias
motoras; e

III - alunos com altas habilidades ou superdotação - aqueles que apresentam um potencial elevado e grande
envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica,
liderança, psicomotora, artes e criatividade.

§1º Incluem-se na definição do inciso II alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett,
transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos invasivos sem outra especificação.

§2º O AEE tem como função complementar ou suplementar a formação do aluno por meio da disponibilização
de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem as barreiras para sua plena participação na
sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem.
Art. 136. Para atuar no atendimento educacional especializado, o professor deve ter formação inicial que
o habilite para exercício da docência e formação específica na Educação Especial e AEE.

Parágrafo único. O professor do AEE tem como função realizar esse atendimento de forma complementar
ou suplementar à escolarização, considerando as habilidades e as necessidades específicas dos alunos
público-alvo da educação especial.

Art. 137. As atribuições do professor de AEE contemplam:

I - elaboração, execução e avaliação do plano de AEE do aluno;

II - definição do cronograma e das atividades do atendimento do aluno;

III - organização de estratégias pedagógicas e identificação e produção de recursos acessíveis;

IV - ensino e desenvolvimento das atividades próprias do AEE, tais como: Libras, Braille, orientação e
mobilidade, Língua Portuguesa para alunos surdos;

V - informática acessível;

VI - comunicação Alternativa e Aumentativa - CAA, atividades de desenvolvimento das habilidades


mentais superiores e atividades de enriquecimento curricular;

VII - acompanhamento da funcionalidade e usabilidade dos recursos de tecnologia assistiva na sala de


aula comum e ambientes escolares;

VIII - articulação com os professores das classes comuns, nas diferentes etapas e modalidades de ensino;

IX - orientação aos professores do ensino regular e às famílias sobre os recursos utilizados pelo aluno; e

X - interface com as áreas da saúde, assistência, trabalho e outras.

Art. 138. Seguindo o que preconiza a Resolução nº 4 de 02 de outubro de 2009 do CNE que estipula as
diretrizes operacionais da Educação Especial, serão contabilizados, duplamente, no âmbito do FUNDEB,
de acordo com o Decreto nº 6.571/2008, os alunos matriculados em classe comum de ensino regular
público que tiverem matrícula concomitante no AEE.

Parágrafo único. O financiamento da matrícula no AEE é condicionado à matrícula no ensino regular da


rede pública, conforme registro no Censo Escolar/MEC/INEP do ano anterior, sendo contemplada:

a) matrícula em classe comum e em sala de recursos multifuncionais da mesma escola pública;

b) matrícula em classe comum e em sala de recursos multifuncionais de outra escola pública;

c) matrícula em classe comum e em centro de Atendimento Educacional

Especializado de instituição de Educação Especial pública;

d) matrícula em classe comum e em centro de Atendimento Educacional

Especializado de instituições de Educação Especial comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins


lucrativos.
CAPÍTULO IV

Do Laboratório de Tecnologias Educacionais

Art. 139. O Laboratório de Tecnologia Educacional tem como objetivo dar apoio às pesquisas de teor
didático/pedagógico, em consonância com o desenvolvimento de projetos de objetivo educacional e
formativo/cultural.

Parágrafo único. O espaço físico destinado ao Laboratório de Informática deve ser projetado com
climatização, iluminação, layout e higienização adequados para a realização da prática pedagógica.

Art. 140. A utilização do espaço destinado ao Laboratório de Informática está atrelada à política de
utilização dos laboratórios de informática emanada da Secretaria Municipal de Educação e projetos
específicos emanados do MEC, em concomitância com a devida autorização da equipe gestora.

Parágrafo único. Ficará a cargo da unidade escolar, desde que ouvidos os órgãos competentes de direito, a
designação de um dos seus docentes, ou outro profissional, devidamente preparado e/ou habilitado para o
serviço de suporte, acompanhamento ou tutoria junto aos usuários da Sala de Informática.

Art. 141. São usuários do laboratório de informática professores, funcionários e alunos da unidade
escolar.

Parágrafo único. É terminantemente proibido fazer uso dos equipamentos do laboratório de informática
para fins não educacionais.

Art. 142. O horário de funcionamento será estabelecido pela Unidade Escolar sempre que observado o
que prescreve a Política de Utilização dos Laboratórios de Informática da Secretaria Municipal de
Educação e da escola.

CAPÍTULO V

Da Sala de Aula

Art. 143. É vedada a entrada de pais ou pessoas estranhas em sala de aula ou outro ambiente de
aprendizagem, exceto se autorizado pelo professor para fim pedagógico específico.

Art. 144. A partir do 6º ano do Ensino Fundamental, o estudante que chegar após o início da 1ª aula terá
acesso à sala na aula seguinte e o registro de entrada tardia.

§1º A partir da sexta (6ª) ocorrência de entrada tardia, no ano, o aluno terá acesso mediante a presença
dos pais ou do responsável legal.

§2º Em caso de os pais ou o responsável não comparecer, será aplicado um Termo de Advertência
disciplinar, por escrito.

§3º A entrada na escola, a partir da 3ª aula, será permitida somente com justificativa legal ou por motivos
de força maior, mediante a presença dos pais ou responsável.

TÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

Art. 145. Serão promovidas, com frequência, reuniões de pais, professores, equipe gestora, corn o objetivo
de alcançar estreita colaboração entre a família e a Escola na tarefa educativa.
Art. 146. A instituição não se responsabilizará pelo desvio de objetos ou valores dos estudantes trazidos
para as dependências da Escola, salvo se os mesmos estiverem sob sua guarda.

Art. 147. A Instituição respeitará as normas arquitetônicas para a acessibilidade física/estrutural de toda
a comunidade escolar.

Art. 148. O presente Regimento será alterado, sempre que as conveniências didático-pedagógicas ou de
ordem disciplinar ou administrativa assim o indicarem, submetendo as pretensas alterações ao Conselho
Municipal de Educação.

Art. 149. Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pelo Conselho Escolar ou pelos Órgaos
competentes, respeitadas as determinações legais vigentes.

Art. 150. Este Regimento entra em vigor após sua aprovação pelo Conselho Municipal de Educação,
revogadas as disposicões em contrário.

Nossa Senhora do Socorro/SE, 11 de novembro de 2021.

Regimento Escolar ReferencialPágina 10

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