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Guia Restaurando Feridas Emocionais 1

O guia prático 'Restaurando Suas Feridas Emocionais' de Vanessa Valadão é um recurso voltado para mulheres que buscam curar traumas da infância e reconectar-se com sua identidade emocional. O documento aborda a importância da criança interior, as feridas emocionais e oferece exercícios de autoconhecimento e restauração. A autora compartilha sua própria jornada de cura e oferece um método para ajudar outras mulheres a superarem suas dores emocionais.
Direitos autorais
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Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
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Guia Restaurando Feridas Emocionais 1

O guia prático 'Restaurando Suas Feridas Emocionais' de Vanessa Valadão é um recurso voltado para mulheres que buscam curar traumas da infância e reconectar-se com sua identidade emocional. O documento aborda a importância da criança interior, as feridas emocionais e oferece exercícios de autoconhecimento e restauração. A autora compartilha sua própria jornada de cura e oferece um método para ajudar outras mulheres a superarem suas dores emocionais.
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Guia Prático
RESTAURANDO
SUAS FERIDAS
EMOCIONAIS

Um caminho para mulheres que desejam curar


as dores da infância e resgatar sua identidade
emocional

VANESSA VALADÃO
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01

ÍNDICE
1. PREPARE-SE PARA A JORNADA..................................02

2. O PRINCÍPIO DE TUDO...............................................03

3. A CRIANÇA INTERIOR.................................................07

4. EXERCÍCIO DE CONEXÃO COM SUA CRIANÇA

INTERIOR.......................................................................10

5. O SEGREDO POR TRÁS DAS ARMADURAS QUE VOCÊ

USA................................................................................11

6. AS 5 FERIDAS EMOCIONAIS.......................................12

7. EXERCÍCIO DE AUTOPERCEPÇÃO................................14

8. REJEIÇÃO...................................................................15

9. ABANDONO................................................................17

10. INJUSTIÇA................................................................19

11. HUMILHAÇÃO...........................................................21

12. TRAIÇÃO..................................................................23

13. A JORNADA DE RESTAURAÇÃO EMOCIONAL............25

14. RITUAL FINAL: MINHA NOVA HISTÓRIA...................27

15. UM CONVITE ESPECIAL............................................28

16. SOBRE MIM..............................................................29

17. AVISO E TERMOS DE USO........................................30

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02
PREPARE-SE PARA A
JORNADA
Se você chegou até aqui, não foi por acaso. Algo
dentro de você — talvez sua alma, sua criança
interior, ou até mesmo aquele cansaço de carregar
tanta dor sozinha — te trouxe até mim. E eu quero
que você saiba: você está no lugar certo.
Este capítulo não é sobre respostas prontas. É sobre
você se abrir para algo novo. É sobre dar os
primeiros passos na direção da mulher que você
quer e merece ser. E o primeiro passo é esse: se
permitir.
Se permitir sentir. Se permitir questionar. Se
permitir olhar com carinho para a sua história,
mesmo que ela doa. Eu sei que isso pode parecer
assustador agora. E tá tudo bem se der um frio na
barriga — é normal. Mas eu te prometo: o que está
do outro lado do medo é infinitamente mais leve do
que o peso que você vem carregando há anos.
Aqui, você vai aprender a cuidar das suas feridas
emocionais com amor, sem se julgar. Vai entender
por que algumas dores ainda estão vivas dentro de
você, e mais importante: como restaurar cada uma
delas, com gentileza e coragem.
Ao longo dessa jornada, você vai se reconectar com
a sua essência, com aquela parte de você que talvez
tenha sido ignorada, silenciada ou até esquecida.
Mas ela está aí, viva, esperando por um olhar
amoroso seu.
Este é o momento de se preparar para a maior
descoberta da sua vida: você mesma.
Respira fundo. Sinta esse chamado. E venha comigo
— com calma, com verdade, do seu jeito e no seu
tempo. Eu estarei aqui, em cada página, te
lembrando que você não está sozinha.
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03

O PRINCÍPIO DE TUDO
Eu não sei como foi a sua infância, o modelo de criação
que você recebeu, se você teve pais presentes e cuidadosos,
ou pais que negligenciaram as suas necessidades emocionais.
Independente de como foi a sua infância, todas essas
memórias estão guardadas em ti, ainda que você não lembre
do que te aconteceu.
A minha história começou quando minha mãe tinha apenas
13 anos de idade. Esta era a idade que ela tinha ao receber a
notícia da gravidez, uma adolescente cheia de feridas
emocionais e que tinha um péssimo relacionamento com os
pais dela (meus avós). O meu pai naquela época era
dependente químico e tinha um longo histórico de uso de
drogas.
Durante os meses de gestação, foi oferecido a minha mãe
a possibilidade do aborto, mas os meus pais em comum
acordo, decidiram levar a gravidez adiante. Medos,
inseguranças, incertezas, escassez financeira, falta de apoio
da família; estes eram alguns dos muitos sentimentos e
pensamentos que rodeavam a mente daquele casal.
Assim que eu nasci, meus pais tiveram um encontro com
Jesus e o meu pai foi instantaneamente liberto dos vícios que
tinha. Minha família experimentou o primeiro milagre de
transformação. Mas mesmo diante desta conquista, é evidente
que nenhum dos dois tinham repertório emocional nem
mesmo maturidade para lidar com aquela bebezinha que era
eu.
Já durante a gestação da minha mãe, devido às
inseguranças e medos que ela enfrentou, ainda no ventre
materno, eu já experimentava o que era a rejeição e após o
nascimento isso ficou mais forte. Eu carregava aquela
sensação de que não existia espaço para mim onde quer que
fosse.

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04
Minha família passou por muita escassez financeira, havia
épocas que até coisas básicas como arroz e feijão, nós não
tínhamos e vivíamos das coisas e alimentos que os outros
davam.
Após o nascimento dos meus irmãos, as minhas feridas
emocionais ficaram ainda mais latentes. Eu me sentia trocada
pela minha irmã mais nova em relação à figura paterna, eu via
o meu irmão mais novo receber privilégios por ser o único
filho homem, e as marcas de injustiça e traição emergiram. No
meu lar haviam muitas brigas, eu e meus irmãos éramos
punidos e não tínhamos espaço para expressar o que
sentíamos.
Também tive momentos de alegria, como por exemplo,
quando completei 9 anos e participei do meu primeiro festival
de dança regional da zona sul de São Paulo. Meus pais
investiram no meu talento, me levaram para os ensaios e me
apoiaram. Isso mostra que nem tudo na nossa infância é sobre
dor e sofrimento, e sim eu tenho outras lembranças boas
também, mas as experiências ruins, que geraram as feridas
emocionais, desencadearam uma vida aprisionada em ciclos e
padrões repetitivos.
Na fase adulta eu não acreditava no meu potencial, via
outras mulheres bem relacionadas e eu sequer tinha um grupo
de amigas, me sentia muito desconfortável quando me
arrumava para festas (eu preferia o pretinho básico para não
chamar atenção).
Era a mulher guerreira que não permitia que nenhum
homem ocupasse a posição de provedor e protetor da minha
casa, afinal, como meu pai era ausente por conta do trabalho,
eu não tive uma referência presente do que era o masculino.
As mulheres da minha família também tinham esse
comportamento, se tratava de uma herança familiar que
passou de geração para geração.
Quando me casei, cobrava do meu esposo atitudes, que
sem saber, eram desejos que minha criança interior nutria em
relação às expectativas que criei sobre meu pai.
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05
Por exemplo, me sentia ignorada pelo meu esposo (mesma
sensação que tinha sobre meu pai), quando na verdade eu o
afastava com o meu comportamento de autossuficiência.
Sou mãe de 2 crianças, e quando minha primeira filha
nasceu eu estava mais preocupada em ser a mãe perfeita para
ganhar elogios de outras pessoas, do que para ser a melhor
mãe que eu podia ser para ela. Eu gritava com uma bebê, me
sentia exausta e sem apoio, e por vezes batia um
arrependimento de me tornar mãe. A verdade é que eu não
sabia que isso refletia a ferida de abandono que estava
influenciando meu julgamento e comportamentos naquele
momento.
Foi quando eu cheguei ao meu “Ponto de Colisão” onde
eu visualizava uma vida completamente diferente da que eu
estava vivendo. Eu queria sair de toda aquela dor, queria ser
uma mulher feliz ao lado das pessoas que eu amo, porém eu
estava ferida e ferindo cada um deles.
Busquei me aprofundar na espiritualidade, sou cristã e
me dediquei às disciplinas espirituais (jejum, oração,
campanhas na igreja, estudos, formações), e me aprofundei no
autoconhecimento. Testei muita coisa, me frustrei, mas não
desisti.
Eu estava obstinada a percorrer o caminho de cura
emocional. Até que trabalhando as minhas feridas emocionais
pude entender que as minhas reações partiam da minha
criança interior ferida. O fracasso no meu casamento e as
minhas atitudes como mãe, refletiam essas dores da infância.
E não somente isso, mas também em todas as áreas, na
maneira como eu me relacionava com as pessoas, na minha
postura como profissional, nível de merecimento, a forma que
eu lidava com dinheiro; estava tudo interligado!
Você já ouviu aquela frase “a infância é o chão que a
gente pisa por toda a vida”? Ela é real. E foi trabalhando
minhas feridas emocionais que fui liberta daquela antiga
Vanessa, cheia de dores e conflitos. Vivi a cura emocional e

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esta cura não só foi benéfica para mim, como transbordou na
minha casa e alcançou milhares de pessoas pelo Brasil,
através do Método Cure, que é o método que eu desenvolvi
com base nos meus estudos, formações e aplicações.
Me tornei psicoterapeuta e hoje eu carrego esta missão
comigo, de levar a transformação para a vida das pessoas, por
meio da cura das feridas emocionais da infância. E eu tenho
certeza que só o fato de você estar lendo este ebook, já
mostra o compromisso que você tem contigo, e toda essa
transformação que você está prestes a conhecer, pode
reacender o seu propósito e a sua missão nesta Terra, pode te
dar esperança de sair do ciclo de dor e sofrimento e assumir a
vida que você realmente nasceu para ter.

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A CRIANÇA INTERIOR
Dentro de cada um de nós existe uma criança que um dia
fomos. Ela carrega memórias, sentimentos e necessidades que,
se não foram plenamente atendidas no passado, continuam
pedindo atenção no presente.
A criança interior é a parte mais sensível, intuitiva e
verdadeira do nosso ser. Ela sente tudo de forma intensa: o
abandono, a rejeição, a culpa, a vergonha, o medo. E muitas
vezes, para sobreviver emocionalmente, essa criança precisou
esconder partes de si mesma, fingir que estava tudo bem,
engolir o choro, sorrir para agradar e se adaptar a ambientes
que não ofereciam acolhimento, presença e amor genuíno.
O grande problema é que, ao crescermos, acreditamos que
deixamos tudo isso para trás. Mas a verdade é que, enquanto
essa criança não for vista, ouvida e cuidada, ela continuará
influenciando nossas emoções, decisões e relacionamentos.
É por isso que muitas mulheres, mesmo já adultas,
independentes e fortes, ainda sentem uma dor que não sabem
nomear. Uma sensação de vazio, de não pertencimento, de
não serem boas o suficiente. Essa dor não vem da mulher que
você é hoje, mas da menina que você foi e que ainda vive
dentro de você, esperando ser restaurada.
Ouvir a sua criança interior é um ato de coragem. É se
permitir olhar para suas feridas com compaixão, sem
julgamentos. É abrir espaço para acolher a dor que foi
ignorada, e dar a ela o que nunca teve: presença, proteção,
validação e amor incondicional.
A boa notícia é que você pode ser hoje a mãe emocional
que você precisava na infância. Você pode oferecer para si
mesma tudo aquilo que um dia faltou. Essa é a base da

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verdadeira cura: restaurar as necessidades emocionais da
criança que você foi, para que a mulher que você é possa,
enfim, viver com leveza, autenticidade e liberdade.

A Criança Luz e a Criança Sombra

Dentro do conceito da criança interior, encontramos duas


manifestações: a criança luz e a criança sombra.

Criança Luz: É a parte da criança interior que representa a


alegria, a inocência e a criatividade. É a criança que brilha,
que se expressa livremente e que vê o mundo com olhos de
maravilhamento. Nem tudo na nossa infância foi sobre
aspectos negativos. Aquilo que vivemos que trouxe boas
sensações e experiências, está guardado na “Criança Luz”.
Essa parte deve ser reforçada e usada como canal de cura para
a parte “Criança Sombra”.

Criança Sombra: Refere-se aos aspectos da criança interior


que foram reprimidos ou ignorados. São as emoções e
experiências que ficaram escondidas na sombra, como medos,
tristezas, feridas emocionais e traumas. No nosso cérebro
esses registros têm grande valia, uma vez que ele trabalha
para nossa autoproteção. Por isso lembramos com mais
vivacidade aquilo que nos feriu, comparado às experiências
positivas que tivemos.
Essas experiências da Criança Sombra podem afetar os
nossos comportamentos e até mesmo reações físicas. Sabe
aquelas doenças de fundo emocional? Elas surgem
principalmente a partir da Criança Sombra.
E quando falamos de feridas emocionais, não podemos
considerar a nossa consciência de adulto, pois hoje temos
uma estrutura mental mais complexa para formular ideias e
pensamentos, mas a criança, principalmente na primeira
infância, ainda não atingiu essa forma adulta de pensar.

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Quando o assunto é feridas emocionais da infância a chave
é: PENSE COMO CRIANÇA. Como a criança vê, sente e
interpreta os fatos. Por vezes, as mais simples coisas que hoje
consideramos bobeiras, para uma criança bem pequena por ter
sido a origem de uma grande traumatização.
Imagine uma criança de apenas 2 meses de vida, que sente
uma dor na região da barriga muito forte. Ela não sabe o que
é, apenas sente. Essa criança também não desenvolveu a fala
para dizer aos pais “ei, estou com uma dor forte na minha
barriga”.
A forma dela se comunicar é por meio do choro. E quando
ela chora, a mãe pega ela no colo e “dá mamá”. Mas a verdade
é que aquela criança estava com cólicas e embora o
aleitamento traga alguma tranquilidade para o bebê, a dor
não passa instantaneamente.
Para nós, hoje é muito fácil dizer que, esse foi um caso
clássico de cólicas em bebês pequenos, que é normal e todas
as pessoas passam por isso. Essa é a nossa consciência adulta.
No entanto para a criança, ela pode interpretar que
ninguém fez aquela dor passar, que a dor dela não importa.
Note quantas coisas você viveu ao longo da sua infância e que
geraram dores em você. O fato de você não lembrar do que te
aconteceu, não significa que essas experiências não
aconteceram, apenas estão escondidas nas sombras da sua
Criança Interior.
Percebe que a coisa mais simples e considerada natural /
normal para nós adultos, pode representar uma grande dor
para a criança? Por isso, reforço aqui a ideia de que para
falarmos sobre feridas emocionais você deve pensar e ver o
mundo como uma criança pequena.

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EXERCÍCIO DE CONEXÃO COM
A SUA CRIANÇA INTERIOR
Objetivo: Criar um momento simbólico e emocional de
reencontro com a sua criança interior.

Passos:
Escolha uma foto sua de quando era criança. Olhe para
ela com presença.

Respire fundo por 3 minutos. Imagine essa criança


sentada na sua frente.

Pegue papel e caneta e escreva uma carta curta para ela,


começando com:

“Querida [seu nome de infância],


Eu me lembro de você. Sei que você só queria amor,
presença e colo...”

Leia a carta em voz alta. Se possível, abrace um


travesseiro, pelúcia ou algo que represente esse
reencontro.

Dica: Repita essa carta por 3 dias seguidos,


complementando com coisas novas que sentir.

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O SEGREDO POR TRÁS DAS
ARMADURAS QUE VOCÊ USA
Você já sentiu como se estivesse sempre em
modo de defesa?
Como se precisasse se proteger o tempo todo...
mesmo quando ninguém está te atacando?
A verdade é que, lá atrás, ainda na infância, você
criou armaduras para sobreviver.
Essas armaduras surgiram como uma forma de
proteger seu coração de dores que pareciam
grandes demais pra você lidar.
Mas o que era proteção virou prisão.
Hoje, essas armaduras te afastam da sua
essência, bloqueiam suas relações, sabotam seus
sonhos e te deixam cansada de ser "forte" o
tempo todo.
Elas foram úteis lá atrás... mas agora te impedem
de viver com leveza, afeto e verdade.
Talvez você nem perceba, mas essas armaduras
estão aí: na rigidez, no perfeccionismo, no
controle, no medo de errar, na dificuldade de
confiar, na carência, no medo de ser rejeitada...
E se eu te dissesse que por trás de cada
armadura existe uma ferida da infância pedindo
para ser restaurada?
É isso que eu quero te mostrar. Mas antes vamos
falar sobre as 5 feridas emocionais da infância.

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AS 5 FERIDAS EMOCIONAIS
São 5 feridas emocionais que vivenciamos durante a
primeira infância. Vamos conhecê-las um pouco melhor?
Elas surgem a partir da interpretação de cada pessoa
diante de um fato. Isso significa que um fato pode ter gerado
um trauma emocional pra pessoa, mas para outra pessoa que
passou pela mesma situação, pode não ser relevante.
Como disse anteriormente, para falar de feridas emocionais
precisamos pensar como crianças. Um bebê de 1 ano, por
exemplo, ainda não desenvolveu uma capacidade de
raciocínio complexa, logo, o simples fato de ficar com a fralda
suja, chorar e ninguém atende-lo prontamente, é suficiente
para gerar uma traumatização.
As feridas emocionais podem afetar nossa autoestima,
relacionamentos, saúde mental e bem-estar geral. São elas:

Rejeição: Sentir-se indesejado, não amado ou inadequado.


Abandono: A sensação de ser deixado para trás ou não ter
apoio.
Injustiça: Sentir-se usado, manipulado e tratado
injustamente.
Humilhação: Sofrer com vergonha, ser rebaixado ou
menosprezado.
Traição: A dor de confiança quebrada principalmente no
amor.

Como essas feridas afetam nossa vida?

As feridas emocionais podem se manifestar de várias


maneiras:

Padrões de Comportamento: Repetimos comportamentos


autodestrutivos ou prejudiciais, que acabam afetando as
pessoas à nossa volta. Já parou para avaliar que existem

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situações que ocorrem de forma repetitiva na sua vida? Talvez
mude o local, as pessoas, mas a situação é a mesma, como se
fosse um Dejavu. E observando mais além, você verá que até
mesmo os seus comportamentos e forma de lidar com aquela
situação tende a ser igual.

Relacionamentos: Dificuldade em confiar, medo de ser


abandonado ou dificuldade em se conectar
emocionalmente, pode desenvolver dependência
emocional ou autossuficiência onde a pessoa acredita que
não precisa de ninguém na sua vida de forma egoísta.

Autoimagem: Baixa autoestima, autocrítica constante e


falta de confiança. Você não se valoriza, não se prioriza e
não acredita na sua própria capacidade. Desdenha da sua
aparência e se acha não merecedor. E mesmo que as
pessoas te elogiem, você sempre acha que não está a
altura de receber aquele reconhecimento, por mais que
você queira ser reconhecido.

Saúde Mental: Ansiedade, depressão, estresse e outros


transtornos emocionais.

Um dos pontos cruciais no processo de cura emocional, é


identificar as suas feridas emocionais e principalmente quais
são as necessidades negligenciadas por trás de cada uma
delas.
Entre as estratégias de autoproteção da nossa criança
ferida para não sentir a dor causada pelas feridas emocionais,
nós desenvolvemos "armaduras" que são os traços de caráter
organizados por Wilhelm Reich. Você não precisa decorar o
nome dele, apenas identificar qual armadura fala mais sobre
você. Cada armadura possui recursos FUNCIONAIS (que nos
ajudam) e DISFUNCIONAIS (que nos prejudicam e bloqueiam)
que utilizamos ao longo da vida. Falaremos um pouco desses
recursos mais a frente.

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EXERCÍCIO DE AUTOPERCEPÇÃO:
“COMO EU ME SINTO?”
Instrução: Responda sinceramente às perguntas abaixo. Não
julgue suas respostas.

1. O que mais me machuca em um relacionamento?


A - Quando me ignoram
B - Quando me deixam sozinha
C - Quando são frios ou rígidos comigo
D - Quando me fazem sentir pequena ou errada
E - Quando me traem ou me decepcionam

2. Quando fico triste ou frustrada, eu normalmente…


A - Me calo e me afasto
B - Me sinto abandonada e carente
C - Tento esconder o que sinto
D - Me envergonho ou me critico
E - Reajo com raiva ou ciúme

3. Das frases abaixo, qual mais parece comigo?


A - “Ninguém me quer de verdade.”
B - “Sempre me deixam pra depois.”
C - “Se eu não for perfeita, vão me rejeitar.”
D - “Tenho que me esconder pra não ser humilhada.”
E - “Não posso confiar em ninguém.”

Resultado: Maioria (A) = Rejeição. Maioria (B) = Abandono.


Maioria (C) = Injustiça. Maioria (D) = Humilhação. Maioria (E)
= Traição.

Este é apenas um pequeno teste direcional para trazer


clareza sobre qual pode ser a ferida emocional mais ativa na
sua vida hoje.

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REJEIÇÃO - A DOR DE NÃO
SE SENTIR ACEITO
Da concepção até + ou - 1 mês pós
MOMENTO nascimento

A Armadura da Invisibilidade
ARMADURA TRAÇO ESQUIZÓIDE

RECURSOS Criatividade, Ideias, racionalização

ARMADURA DA INVISIBILIDADE: Você aprendeu a se


esconder. Talvez tenha crescido em um ambiente frio,
distante, onde ser vista era perigoso. Para se proteger,
você se calou, se retraiu, se encolheu.
Hoje, vive com medo de se expor, evita intimidade
profunda e sente que ninguém te entende de verdade.
Por trás dessa armadura, existe uma menina que só
queria ser acolhida — sem julgamentos.
PRINCIPAIS CRENÇAS: Eu não sou bem vinda, não sou
uma pessoas interessante, é melhor não me expor, ficar
sozinha é melhor para não sofrer, lidar com pessoas é
difícil, melhor não chamar atenção, não me encaixo
aqui, sou sempre excluída.
COMPORTAMENTOS TÍPICOS: Mulheres que carregam a
ferida de rejeição sentem dificuldades de pertencer aos
círculos sociais que ela vive, são pessoas mais
racionais, preferem ficar sozinhas, julgam-se
incompreendidas, sem valor. Podem ser perfeccionistas
em troca de aceitação.

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16
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS: No corpo costumam ser
mais magrinhas, gostam de usar roupas pretas,
tendência a usar óculos.
PRIMEIROS SOCORROS: Busque se auto aceitar. Todos
os seres humanos buscam um lugar, uma tribo para
pertencer. Isso é absolutamente natural e compõe uma
das 3 leis sistêmicas. Não são todos os lugares que você
se sentirá bem ou será bem recebida, mas a rejeição do
outro por você só te afeta se você mesma não se
aceitar. Por isso, eleve seu nível de auto aceitação.

RECURSOS QUE AJUDAM RECURSOS QUE SABOTAM


CRIATIVIDADE SE ISOLA / ESCONDE
IDEIAS VIVE NA FANTASIA
INOVAÇÃO TIMIDEZ
ARTES MEDOS EXAGERADOS

Exercício: “Me vejo, mesmo quando não


me veem”

Escreva uma lista de 10 qualidades que você nunca


recebeu reconhecimento. Leia em voz alta, olhando
no espelho, como se dissesse para sua criança:
“Você tem valor. Eu te vejo. Você importa.”

Perguntas de percepção:
Em quais momentos eu sinto que preciso me
esconder?
Com quem eu mais me sinto rejeitada?
O que eu nunca ouvi, mas gostaria de ouvir?

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17
ABANDONO - A DOR DE SER
"LARGADO" / DEIXADO.
Fase da Amamentação
MOMENTO Do nascimento ao desmame

A Armadura da Carência
ARMADURA
TRAÇO ORAL

Comunicação, Acolhimento,
RECURSOS Empatia

ARMADURA DA CARÊNCIA: Você sente que sempre falta


algo. Afeto, presença, atenção... parece que nunca é
suficiente. Você tenta preencher esse vazio com comida,
relacionamentos ou tarefas demais.
Foi ensinada que precisava merecer amor, e hoje vive
tentando provar seu valor.
Mas a verdade é que você já é digna de amor, só por
existir.
PRINCIPAIS CRENÇAS: Não sou amada, sempre me
esquecem, ninguém olha para as minhas necessidades,
não sou importante, sozinha não vou conseguir, não
tenho apoio de outras pessoas, sou incapaz.
COMPORTAMENTOS TÍPICOS: Mulheres que tem a ferida
de abandono possuem a necessidade da atenção de
alguém, não gostam de ficar sozinhas, choram com
facilidade, demonstram bastante empatia e são pessoas
bem comunicativas.
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS: Gostam de roupas coloridas,
estampas florais e podem desenvolver doenças para
chamar a atenção de alguém. O corpo tem tendência ao
sobrepeso, voz infantilizada e olhar triste ou meigo.

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18
PRIMEIROS SOCORROS: Pratique o autocuidado.
Enquanto você é criança, você é totalmente dependente
dos seus pais para cuidar das suas necessidades básicas.
Hoje como adulta, você se torna a principal responsável
por cuidar de ti. Se você não cuidar de si mesma,
ninguém fará isso por você.

RECURSOS QUE AJUDAM RECURSOS QUE SABOTAM

COMUNICAÇÃO VITIMISMO
ACOLHIMENTO DEPENDÊNCIA
EMPATIA INSEGURANÇA
ENSINO CARÊNCIA

Exercício: “Eu me basto”

Durante uma semana, todos os dias, dedique 5


minutos só para você. Sem celular. Sem falar com
ninguém.

Faça algo que te dê prazer sozinha — dançar, ler,


escrever. Depois, escreva:
“Hoje, eu me senti acompanhada por mim.”

Perguntas de percepção:
Quando eu fico sozinha, o que sinto?
Eu me abandono quando…?
Como seria me fazer companhia verdadeira?

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INJUSTIÇA- A DOR DE
SENTIR-SE USADO
Fase dos primeiros Passos
MOMENTO De cerca de 1 ano até 2,5 anos

ARMADURA A Armadura da Performance


TRAÇO PSICO

RECURSOS Liderança, Negociação, Persuasão

ARMADURA DA PERFORMANCE: Você precisa estar no


controle das suas emoções. Precisa parecer perfeita,
correta, bem-resolvida — mesmo quando está em
pedaços por dentro. O medo de falhar ou de ser
rejeitada te mantém em alerta constante. Essa armadura
te dá uma falsa força... mas a verdadeira força está em
ser real. E você pode ser forte e sensível ao mesmo
tempo.
PRINCIPAIS CRENÇAS: Ser eu não é o bastante para
conseguir o que quero, para mim tudo é mais difícil, eu
sempre sou a errada na história, eu não mereço, sou uma
farsa, sou um caso perdido.
COMPORTAMENTOS TÍPICOS: Mulheres com essa ferida
tendem a ter um comportamento mais dinâmico, são
líderes naturais, falam bem em público, busca ser o
centro das atenções. Podem usar de manipulação para
chantagear ou convencer alguém, são pessoas frias
emocionalmente e dominadoras, impõe medo.
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS: Tem bom gosto para se
vestir, e o corpo parece um triângulo invertido.

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Concentra a maior parte da sua energia nos braços e
ombros.
PRIMEIROS SOCORROS: Seja mais flexível contigo. Você
não precisa acertar todas as vezes. Entenda que os erros
fazem parte do processo de crescimento. Se dê mais
liberdade para tomar decisões. Utilize os seus recursos
de ajuda para conquistar o que você deseja e comemore
cada pequena conquista.

RECURSOS QUE AJUDAM RECURSOS QUE SABOTAM

LIDERANÇA MANIPULAÇÃO
NEGOCIAÇÃO IMPACIÊNCIA
MAGNETISMO MENTIRA
ARTICULAÇÃO ARROGÂNCIA

Exercício: "Eu Posso Ser Eu"

Durante um dia inteiro, observe em quais momentos


você sente que precisa "dar algo em troca" para
merecer algo.

Ao final do dia, escreva:


"Hoje, eu reconheci que o meu valor não está no que
eu entrego, mas em quem eu sou."

Perguntas de percepção:
Eu me sinto culpada quando recebo sem dar algo
em troca?
Tenho medo de parecer injusta ou de estar
devendo algo?
Em que área da minha vida eu sinto que preciso
me esforçar mais do que os outros?

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HUMILHAÇÃO- A DOR DE
SER ENVERGONHADO.
Período do desfralde
MOMENTO Entre 2,5 anos e 4 anos

A Armadura da Anulação
ARMADURA
TRAÇO MASOCA

Planejamento, Organização,
RECURSOS Detalhista

ARMADURA DA ANULAÇÃO: Você aprendeu que precisava


cuidar de todo mundo. Desde pequena, talvez tenha se
sentido responsável pelo bem-estar emocional dos
outros — da mãe, do pai, dos irmãos...
E foi crescendo acreditando que, se estivesse sempre
disponível, sempre forte, sempre “fazendo o bem”, seria
amada e reconhecida.
Hoje, você vive tentando salvar todo mundo. Está
sempre ajudando, ouvindo, resolvendo. Mas, no fundo,
sente um cansaço profundo... uma frustração interna por
quase nunca receber o mesmo cuidado que oferece.
PRINCIPAIS CRENÇAS: Eu não tenho valor, a culpa é
sempre minha, sou feio, ninguém reconhece aquilo que
eu faço, não sou digno, tá pesado mais eu preciso ser
forte.
COMPORTAMENTOS TÍPICOS: Quem possui a ferida de
humilhação, são mulheres que abrem mão de si em favor
do outro. Carrega tudo e todos nas costas, não sabe falar
NÃO, são mulheres organizadas e planejadas, gostam de
todas as coisas pensadas nos mínimos detalhes.

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CARACTERÍSTICAS BÁSICAS: No corpo também possuem
tendência ao sobrepeso, pernas fortes e ombros largos.
Gosta de roupas com tons da natureza (marrom,
vermelho terra, verde).
PRIMEIROS SOCORROS: Reconheça o valor que você tem.
As experiências que você viveu no passado, fizeram você
criar uma visão distorcida de si, onde o seu valor era
diminuído a cada situação que passou. Você fez o que
podia fazer quando criança, mas hoje como adulta, é
necessário que você reconheça o seu próprio valor,
afinal a vida te trata como você se trata.

RECURSOS QUE AJUDAM RECURSOS QUE SABOTAM

ORGANIZAÇÃO NÃO IMPÕE LIMITES


PLANEJAMENTO NÃO SE PRIORIZA
RESPONSABILIDADE EXPLODE DE RAIVA
PACIÊNCIA OU REPRIME EMOÇÕES

Exercício: "Minha Voz Importa"

Grave um áudio (só pra você) contando algo que te dá


orgulho. Depois, ouça com carinho.

“Eu tenho valor. Minha história não é motivo de


vergonha.”

Perguntas de percepção:
Onde eu ainda me encolho?
Do que me envergonho que não é meu?
O que eu gostaria de gritar e nunca tive coragem?

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TRAIÇÃO- A DOR DE SER
TROCADO / EXCLUÍDO.
Fase da descoberta da sexualidade
MOMENTO Entre 3,5 anos e 6 anos

A Armadura do Controle
ARMADURA TRAÇO RÍGIDO

Execução, Pró-Atividade,
RECURSOS Competitividade

ARMADURA DO CONTROLE: Você virou a mulher forte.


Aquela que resolve tudo, que está sempre à frente, que
não deixa ninguém chegar muito perto.
Isso te dá segurança, mas por dentro há uma exaustão
que ninguém vê. Você só aprendeu a controlar porque,
no passado, foi traída ou decepcionada.
E agora seu coração só quer descansar, confiar, amar
com leveza.
PRINCIPAIS CRENÇAS: Eu não sou boa o bastante,
preciso ser perfeita, as outras pessoas são melhores do
que eu, as pessoas não são confiáveis, sem esforço não
há recompensa, preciso dar conta de tudo.
COMPORTAMENTOS TÍPICOS: Mulheres com essa ferida
possuem um perfil mais controladora, são competitivas,
querem garantir que são a melhor opção para alguém,
são perfeccionistas e executoras proativas.
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS: O corpo é bem sedutor,
beirando a perfeição, com músculos torneados, se
vestem super bem e gostam de coisas caras e exclusivas.

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PRIMEIROS SOCORROS: Comece a confiar mais em você.
Você não precisa ganhar o primeiro lugar sempre e não
precisa ser perfeita para ser amado. Você precisa ser
você e isso basta! Compreenda que o fato das pessoas te
traírem, não te torna alguém descartável, isso fala mais
sobre as feridas delas do que de você. Confie em si e
esteja aberta a novas experiências. Existem pessoas
boas no mundo e um dia você vai encontrá-las.

RECURSOS QUE AJUDAM RECURSOS QUE SABOTAM

PRÓ-ATIVIDADE EXCESSO CONTROLE


DETERMINAÇÃO COMPETITIVIDADE
EXECUÇÃO COMPARAÇÃO
EXCELÊNCIA IMEDIATISMO

Exercício: “Eu posso confiar em mim”

Todos os dias por 7 dias, escreva uma escolha que


você fez por si mesma — pequena ou grande.
Exemplo: “Hoje disse não.” / “Hoje me ouvi.”

“A fidelidade que eu mais preciso é a que tenho


comigo.”

Perguntas de percepção:
Onde eu me traio?
Tenho medo de confiar? Em quem?
O que me ensinaram sobre ser forte?

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A JORNADA DE RESTAURAÇÃO
EMOCIONAL
Você já parou pra pensar há quanto tempo está
tentando ser forte?
Quantos sorrisos você deu enquanto seu coração
gritava por socorro? Quantas vezes você se calou pra
manter a paz dos outros... mesmo quando isso te
rasgava por dentro?
A verdade é que curar as feridas emocionais da
infância não é sobre voltar ao passado e ficar presa
nele.
É sobre olhar pra dentro, com coragem, e começar a
restaurar tudo aquilo que foi deixado pra trás.
É sobre voltar pra casa. Voltar pra si.
Mas calma. Esse caminho não precisa ser sofrido. Ele
não é uma luta. Ele é um reencontro — gentil,
profundo e libertador.

Cura não acontece de uma vez.

Ela vem em camadas. Você não vai acordar amanhã


100% diferente. Mas pode, sim, começar a sentir paz
em lugares onde antes só havia medo.
Vai perceber que já não se culpa tanto. Que consegue
respirar melhor, falar com mais firmeza, e até sorrir
com verdade. Isso é transformação real.
É o que acontece quando você começa a se dar aquilo
que faltou: amor, acolhimento, escuta, limites e
liberdade.
Com o Método Cure, você vai caminhar por três
etapas essenciais:

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1. OLHAR COM VERDADE PARA SUA HISTÓRIA
Sem drama. Sem vitimismo. Mas com a coragem de
encarar o que doeu e ainda dói.
Aqui, você entende que não é fraca por ter feridas —
é humana.
E começa a ver sua criança interior como uma parte
viva de você, que ainda precisa de amor.

2. SENTIR DIFERENTE, NÃO SÓ ENTENDER


Muita gente estuda sobre cura emocional, mas não
sente transformação.
Sabe por quê? Porque conhecimento não substitui
emoção restaurada.
Nessa etapa, você começa a se permitir sentir com
segurança, sem se afogar.
Vai perceber que é possível chorar sem se perder. E
rir de novo... com o peito leve.

3. RECONSTRUIR SUA VIDA COM NOVOS ALICERCES


Você não precisa mais repetir padrões que machucam.
Agora, começa uma nova história: relacionamentos
com mais verdade, limites com mais firmeza, decisões
com mais clareza.
Você começa a viver com base em quem você é — não
em quem você aprendeu a ser pra sobreviver.

E se você errar no meio do caminho?

Tudo bem! A cura também é imperfeita.


Haverá dias bons, dias difíceis, e tudo isso faz parte.
O importante é que agora você não está mais sozinha.
Você tem um caminho. Uma metodologia. Um passo a
passo.
E tem a si mesma.
E isso já é tudo.

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RITUAL FINAL: “MINHA
NOVA HISTÓRIA”
Prepare:
Um espelho
Um papel e uma caneta
Uma foto da infância (se tiver)

Passos:
Coloque a foto da sua criança na sua frente.

Respire fundo. Diga:


“Hoje, eu encerro o ciclo da dor e escolho restaurar minha
história com amor.”

No papel, escreva tudo que você escolhe deixar para trás.


Rasgue esse papel depois.

Escreva uma nova afirmação de vida, como:


“Eu sou minha casa segura.”
“Eu posso me amar sem máscaras.”
“Eu sou inteira, mesmo com cicatrizes.”

Olhe-se no espelho. Diga seu nome e repita sua


afirmação.

Jogue o papel rasgado fora ou queime se preferir (mas


com segurança)

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UM CONVITE ESPECIAL
Querido(a) leitor(a),

Eu sei que você carrega dentro de si feridas que parecem não


cicatrizar. A dor da infância e os traumas do passado ainda ecoam
em seu coração, trazendo consequências para o seu presente.
Talvez você sinta que está preso(a) em um ciclo de frustração,
insegurança e medo. Eu entendo profundamente essa luta.
E sei que, muitas vezes, isso faz você se perguntar se algum
dia será possível sentir-se verdadeiramente pleno(a) e realizado(a).
Mas hoje, quero trazer uma mensagem de esperança: há uma luz no
fim desse túnel. E eu quero te mostrar o caminho.
Pensando em pessoas como você, que desejam se libertar das
laços emocionais do passado, eu criei algo especial: um Grupo VIP
no WhatsApp. Este grupo é mais do que um espaço de mensagens;
é uma oportunidade de estar mais perto de mim, de receber
conteúdos exclusivos e informações transformadoras que podem te
ajudar na sua jornada de transformação.

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SOBRE MIM

Eu sou Vanessa Valadão, terapeuta e mentora emocional,


fundadora do Instituto Cure de Estudos Emocionais
Avançados.
Ajudo mulheres a curarem as feridas emocionais da
infância que hoje sabotam sua autoestima, seus
relacionamentos e a forma como educam seus filhos.
Através do Método Cure, eu entrego uma jornada
acolhedora, profunda e libertadora de transformação
emocional — indo além da ressignificação — para que toda
mulher volte a sentir orgulho de si mesma, viva com verdade,
e construa relações saudáveis com quem mais ama.

Sou casada há 12 anos e mãe de duas crianças maravilhosas.


Cristã. Encontrei em Deus a base para minha vida, na minha
família a força para avançar e dentro de mim a alegria de
viver.

Pessoas curadas, curam!


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