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Boletim de Atualidades 25 de 2025

O Boletim de Atualidades é um material informativo que aborda temas relevantes, como a crise humanitária em Gaza, a interferência dos EUA no Brasil e a queda da cobertura vacinal no país. O documento destaca a necessidade de pressão internacional contra o genocídio em Gaza, a intervenção econômica dos EUA no Brasil e a importância de medidas estatais para reverter a crise vacinal. A informação é baseada em diversas fontes de notícias e busca ampliar o conhecimento sociocultural dos alunos.

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Fabio
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Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
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Boletim de Atualidades 25 de 2025

O Boletim de Atualidades é um material informativo que aborda temas relevantes, como a crise humanitária em Gaza, a interferência dos EUA no Brasil e a queda da cobertura vacinal no país. O documento destaca a necessidade de pressão internacional contra o genocídio em Gaza, a intervenção econômica dos EUA no Brasil e a importância de medidas estatais para reverter a crise vacinal. A informação é baseada em diversas fontes de notícias e busca ampliar o conhecimento sociocultural dos alunos.

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25/2025

SOBRE O BOLETIM DE ATUALIDADES

O Boletim de Atualidades (BA) é um material elaborado pela empresa Mago da


Redação Concursos, sob a responsabilidade do estagiário Kauã Santos, graduando em
Direito, com a supervisão dos professores Raphael Reis, Jacqueline Vieira e Waldyr
Imbroisi.

Encaminhado gratuitamente para o Telegram profrapha, o BA tem como objetivo


refletir acerca das principais notícias da atualidade, ampliando o repertório sociocultural
do aluno ao possibilitar acesso à informação de qualidade. É proibida a reprodução deste
material, bem como sua comercialização.

ASSUNTO 1: CRISE HUMANITÁRIA EM GAZA

​ No domingo, dia 13/07, oito palestinos, em sua maioria crianças, foram covardemente
mortos por um míssil israelense. Além dessas, outras 17 pessoas ficaram feridas nesse ataque
que, apesar de ter objetivado alvejar terroristas conforme a força israelense, atingiu moradores da
Faixa de Gaza que buscavam alimentos e água.
​ Entretanto, apesar das lamentações de Israel pela morte de inocentes, não foi o primeiro
caso no conflito que já dura quase dois anos. Há cerca de um mês, 59 palestinos foram
assassinados e 200 foram feridos por um ataque israelense que atirou com tanques contra uma
multidão à espera de ajuda humanitária. Além disso, Benjamín Netanyahu, primeiro-ministro de
Israel, impôs o bloqueio da entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza ao longo de 11
semanas.
​ Tais atitudes estão entre os maiores registros de crimes contra a humanidade desde o
Holocausto. Nesse sentido, uma vez que o genocídio em curso é parte de um projeto de
dominação total da região que, como definido pela convenção da ONU de 1948, compreende o
território palestino, é incontornável a relação entre os acontecimentos e a banalidade do mal, de
Hannah Arendt.
​ Segundo a pensadora, os genocídios e as atitudes perversas, como o Holocausto
(contexto em que surgiu a teoria), eram cometidos em prol de um “propósito maior”. O conceito
surge com base no julgamento de Adolf Eichmann, organizador logístico do genocídio cometido
pelos nazistas, que foi acompanhado por Arendt. Ao ser questionado sobre suas atitudes, ele
alegou apenas cumprir ordens, sem questioná-las. Tal cenário se repete hoje no Estado de Israel,
o qual, sob influência da ideologia sionista, normaliza tragédias humanitárias, como as atuais, em
defesa do cumprimento dos objetivos ideológicos do regime.
​ Diante disso, é importante que a comunidade internacional pressione, cada dia mais, o
Estado de Israel a parar com o massacre em curso contra os palestinos, os quais lutam por sua
autodeterminação e pelo reconhecimento de suas fronteiras.

ASSUNTO 2: INTERFERÊNCIA DOS EUA NO BRASIL

Na última semana, os Estados Unidos anunciaram tarifa de 50% sobre o Brasil. A medida,
articulada juntamente com Eduardo Bolsonaro (deputado que se licenciou com o objetivo
declarado de pressionar o governo norte-americano em favor da anistia aos envolvidos nos
ataques de 08/01/23), representa uma clara tentativa de intervenção estadunidense no país,
tentando reintroduzir a Doutrina Monroe e reafirmar os EUA como potência hegemônica na região,
em um contexto de crescimento do BRICS+ no Sul Global.
​ Ao decretar a tarifa, o presidente Donald Trump direcionou ataques ao Superior Tribunal
Federal (STF). Segundo ele, o STF promove a censura no país devido às determinações em
relação às redes sociais X (ex-Twitter) e Rumble. Além disso, criticou o processo legal de
julgamento da tentativa de golpe de Estado de Jair Bolsonaro.
​ Consoante Noam Chomsky, renomado linguista e ativista político, os EUA articulam
interferências econômicas, militares e políticas ao redor do mundo, principalmente em países da
periferia, com o intuito de expandir sua influência. Sendo assim, o Brasil foi vítima dessa
interferência em um momento importante da História atual, tendo em vista que a expansão do
BRICS+ é uma ameaça ao controle estadunidense no Terceiro Mundo, que encontrou no bloco
uma alternativa à dominação americana. Inclusive, uma das possíveis ações seria propor uma
moeda alternativa ao dólar.
​ Portanto, é inegável que se trata de uma intervenção no país, visando controlar o Brasil
sem usar de intervenções militares para tanto.

ASSUNTO 3: QUEDA DA COBERTURA VACINAL

Segundo relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil retornou à lista de


países com mais crianças sem vacinação no mundo. De acordo com o relatório, nenhuma das 17
vacinas monitoradas alcançou 90% de cobertura entre os infantes.
​ Historicamente, o Brasil era referência em campanhas de vacinação, principalmente
durante a pandemia de H1N1 e o sucesso no combate a doenças, como a poliomielite. No
entanto, impactados por uma propaganda política, muitos brasileiros passaram a duvidar da
eficácia das vacinas. Além disso, artigos científicos infundados relacionando vacinas a casos de
autismo e vídeos de ampla circulação contestando a validade da imunização foram fatores que
fizeram a opinião pública pender para deixar de lado a vacinação. Por isso, desde 2016, a
cobertura vacinal do Brasil vem decrescendo e passou por uma queda acelerada na pandemia de
covid-19.
​ Sendo assim, é importante destacar o período da pandemia de covid-19, em que muitas
pessoas alegavam liberdade para decidir sobre o próprio corpo. De fato, não há o que contestar
com relação a isso; contudo, é preciso enxergar que a rejeição à vacina é um grande traço da
individualidade vivida nos tempos modernos. Conforme Émile Durkheim, a anomia social é
resultado de uma sociedade em que sua coesão é rompida, resultando na falência das
instituições. Portanto, a rejeição à vacinação é motivada por uma quebra da unidade social,
acarretando a ruína institucional da saúde.
​ Mediante o exposto, são necessárias medidas do Estado para garantir a superação do
desafio ligado à crise da vacinação no Brasil.

BORA APROFUNDAR?

As informações desse material tiveram como referência: os jornais Estadão, Folha de


São Paulo, G1, CNN, BBC; a revista The Economist; e os sites de notícias do portal do
Itamaraty e do Senado.

Quer aprofundar-se e saber ainda mais sobre as principais tendências? Indico


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