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O documento discute a dignidade humana e o direito à vida no contexto do aborto, afirmando que a vida começa na fecundação e que o aborto é uma violação desses princípios. A Bíblia e a história da Igreja condenam a prática, considerando o embrião e o feto como seres humanos. O texto também aborda as implicações éticas dos tipos de aborto permitidos pela legislação brasileira.

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O documento discute a dignidade humana e o direito à vida no contexto do aborto, afirmando que a vida começa na fecundação e que o aborto é uma violação desses princípios. A Bíblia e a história da Igreja condenam a prática, considerando o embrião e o feto como seres humanos. O texto também aborda as implicações éticas dos tipos de aborto permitidos pela legislação brasileira.

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EBD- CEAF

Texto Aureo VERDADE PRÁTICA


Os teus olhos viram o meu
O Senhor Deus é quem
corpo ainda informe, e no
teu livro todas estas coisas concede a vida, portanto, o
foram escritas, as quais direito de nascer e de viver
iam sendo dia a dia não pode ser violado pelas
formadas, quando nem
ideologias humanas.
ainda uma delas havia” (Sl
139.16).

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE


Salmos 139.1-18.

OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Mostrar que a I. Expor o conceito geral e bíblico


do aborto;
dignidade humana, o
II. Afirmar que o embrião e o feto
direito à vida e o
são seres humanos;
cuidado à pessoa III. Destacar os tipos e as
vulnerável são implicações do aborto.
princípios
fundamentais da fé
Referência Biográfica- Revista CPAD - 2018
cristã.

1
Introdução

O tema do aborto implica agressão à dignidade


humana e a inviolabilidade do direito à vida. Em nossos
dias, muitos segmentos da sociedade se mostram
favoráveis ou simpatizantes à prática do aborto.
Acerca do assunto a Bíblia assegura que Deus é o
autor e a fonte da vida (Gn 2.7; Jó 12.10), e somente Ele
tem poder sobre a vida e a morte (1Sm 2.6). Nesta
lição, abordaremos o conceito de aborto, o embrião e o
feto como seres humanos, os tipos de aborto e suas
implicações éticas.

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3
I. ABORTO: CONCEITO GERAL E BÍBLICO

1. Conceito geral de aborto. A palavra


“aborto” é formada por dois vocábulos
latinos: “ ab ” (privação) e “ ortus ”
(nascimento), que juntos significam a
“privação do nascimento”. O substantivo
“aborto” é derivado do verbo latino “
aborior ” (falecer ou sumir), expressão que
indica o contrário de “ orior ” (nascer ou
aparecer). Assim, conceitualmente, o
aborto é a interrupção do nascimento por
meio da morte do embrião ou do feto. Esta
interrupção pode ser involuntária ou
provocada.
O aborto no contento legal

2. O aborto no contento legal. O código de


Hamurabi (1810-1750 a.C.) condenava o
aborto. No código de Napoleão (1769-1821)
era crime hediondo. No Código Criminal do
Império no Brasil (1830) era proibido. Hoje, a
Legislação brasileira permite apenas nos
casos de risco de morte à mulher, estupro e
anencefalia. Nos demais casos o aborto ainda
é crime (Art. 124, CP). No entanto, no
Congresso Nacional, Projetos de Lei
tramitam com a proposta de Legalizá-lo em
qualquer caso.

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3. Conceito bíblico de aborto. Na lei


mosaica, provocar a interrupção da
gravidez de uma mulher era tratado como
ato criminoso (Êx 21.22-23). No sexto
mandamento, o homem foi proibido de
matar (Êx 20.13), que significa literalmente
“não assassinar”. Os intérpretes do
Decálogo concordam que o aborto está
incluso neste mandamento. Assim, quem
mata o embrião, ou o feto, peca contra Deus
e contra o próximo.
4. O aborto na história da Igreja. “O ensino
dos dez apóstolos” (século I), chamado de
Didaquê , condena o aborto: “Não matarás o
embrião por aborto e não farás perecer o
recém-nascido” (Didaquê 2,2). O apologista
Tertuliano (150-220) ensinou que a morte
de um embrião tem a mesma gravidade do
assassinato deuma pessoa já nascida e que
impedir o nascimento é um homicídio
antecipado. O polemista Agostinho (354-
430) e o teólogo Tomás de Aquino (1225-
1274) consideravam pecado grave
interromper a gestação e o
desenvolvimento da vida humana.

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II. O EMBRIÃO E O FETO SÃO UM SER
HUMANO

Fecundação, embrião e feto são os nomes


das três etapas da gestação.
1. Quando começa a vida? Muitos cientistas
concordam que a vida tem início na
fecundação, quando o espermatozoide e o
óvulo se fundem gerando uma nova célula
chamada “zigoto”. Outros defendem que a
vida inicia com a fixação do óvulo
fecundado no útero, onde recebe o nome de
embrião — período entre o 7° e o 10° dia de
gestação. Outros apontam o começo da
vida por volta do 14° dia quando ocorre a
formação do sistema nervoso. Tem ainda os
que indicam o começo da vida quando o
feto tem condições de se desenvolver fora
do útero por volta da 25a semana de
gestação. E também os que defendem a
ideia de que a vida só se inicia por ocasião
do nascimento do bebê.
2. O que diz a Bíblia? Como as respostas
humanas têm sido controversas, o cristão
deve buscar a verdade na revelação divina.
A Palavra de Deus ensina que a vida inicia
na fecundação (Jr 1.5). O rei Davi descreve
sua existência como ser vivo desde o início
da concepção: “Os teus olhos viram o meu
corpo ainda informe, e no teu livro todas
estas coisas foram escritas, as quais iam
sendo dia a dia formadas, quando nem
ainda uma delas havia” (Sl 139.16). Por
conseguinte, de acordo com as Escrituras, a
vida começa quando ocorre a união do
gameta masculino ao feminino. Esta nova
célula é um ser humano e possui identidade
própria.

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3. Qual a posição da Igreja? Apoiada nas
Escrituras, a Igreja de Cristo defende a
dignidade humana desde a concepção.
Ensina que a vida humana é sagrada e não
pode ser violada pelo homem (1Sm 2.6). Que
toda ideologia que seculariza os princípios
bíblicos deve ser combatida (2Tm 3.8).
Sabiamente, a posição oficial das
Assembleias de Deus no Brasil foi assim
exarada: “A CGADB [Convenção Geral das
Assembleias de Deus no Brasil] é contrária
a essa medida [aborto], por resultar numa
licença ao direito de matar seres humanos
indefesos, na sacralidade do útero materno,
em qualquer fase da gestação, por ser um
atentado contra o direito natural à vida” (
Carta de Brasília , 41ª AGO, 2013).
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III. TIPOS DE ABORTOS E SUAS IMPLICAÇÕES ÉTICAS
Tipos de abortos e suas implicações Éticas.

A legislação brasileira autoriza a


interrupção da gravidez em três casos
somente. Neste tópico apresentamos as
principais implicações éticas para estes
tipos de aborto.
1. Aborto de Anencéfalo. Em 2012, o
Supremo Tribunal Federal (STF) legalizou a
interrupção da gravidez de feto anencéfalo
(má-formação rara do tubo neural). A
principal implicação ética desta decisão
está no descarte de um ser humano por
apresentar uma má formação cerebral.
Trata-se de uma ideologia racista chamada
“eugenia” que defende a sobrevivência
apenas dos seres saudáveis e fortes. Uma
nítida incoerência de quem defende os
direitos humanos e ao mesmo tempo age
de modo discriminatório. Neste quesito
enfatizam as Escrituras: para com Deus,
não há acepção de pessoas (Rm 2.11).
11
2. Aborto em caso de estupro. Como não é
necessária a comprovação do crime de
estupro e nem autorização judicial para o
aborto, a lei é permissiva e complacente
com a interrupção da gravidez sob a
alegação de estupro sem que ele tenha
ocorrido. Assim, discute-se a inviolabilidade
do direito à vida do nascituro (Art. 5°, CF e
Art. 2° do CC). Outra questão ética
relaciona-se ao fato de que um crime não
pode justificar outro crime. Para os cristãos
o ensino bíblico é claro: “Não te deixes
vencer do mal, mas vence o mal com o bem”
(Rm 12.21).
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3. Aborto Terapêutico. Procura-se justificar
clinicamente esta ação sob a alegação de
que a vida de um adulto tem maior valor
que a de um ser em gestação. Daí surge
questões éticas quanto à valoração da vida
humana. Uma pessoa merece viver e outra
não? Tertuliano, em sua obra Apologeticum
(197), ensinava que não existe diferença
entre uma pessoa que já tenha nascido e
um ser em gestação. Outra questão é
acerca do poder sobre a existência.
Podemos decidir quem deve viver ou
morrer? Não afirmam as Escrituras que a
vida e a morte são, unicamente, da alçada
divina? (1Sm 2.6; Fp 1.21-24). Neste caso
específico, ajamos com sabedoria,
prudência e critério, nunca nos esquecendo
da sacralidade da vida humana.
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Conclusão

A valorização da dignidade humana, o


direito à vida e o cuidado à pessoa
vulnerável são princípios e doutrinas
imutáveis do Cristianismo. Em uma
sociedade secularizada o cristão precisa
tomar cuidado com relativismo e estar
alerta quanto às ações de manipulação de
sua consciência e o desrespeito à vida
humana (1Tm 4.1,2).
Querido Aluno
Sua participação é
importante!

Até a Próxima Aula!

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