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Principais Medicamentos em Suporte Avançado de Vida

O documento fornece diretrizes sobre a administração de medicamentos em suporte avançado de vida cardiovascular, incluindo adenosina, amiodarona, epinefrina, lidocaína, bicarbonato de sódio, magnésio, dopamina, norepinefrina, morfina e nitroglicerina. Cada medicamento é descrito com suas indicações, precauções e doses recomendadas para situações de emergência, como parada cardíaca e arritmias. O uso adequado e monitoramento são enfatizados para garantir a eficácia e segurança do tratamento.

Enviado por

Martin Yuami
Direitos autorais
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Principais Medicamentos em Suporte Avançado de Vida

O documento fornece diretrizes sobre a administração de medicamentos em suporte avançado de vida cardiovascular, incluindo adenosina, amiodarona, epinefrina, lidocaína, bicarbonato de sódio, magnésio, dopamina, norepinefrina, morfina e nitroglicerina. Cada medicamento é descrito com suas indicações, precauções e doses recomendadas para situações de emergência, como parada cardíaca e arritmias. O uso adequado e monitoramento são enfatizados para garantir a eficácia e segurança do tratamento.

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Material Complementar para o Treinamento de reanimação Cardiopulmonar - EBSERH

(Disponível em http://www2.ebserh.gov.br/documents/147715/0/MATERIAL+SUPLEMENTAR+SEE+2017.pdf/1ffeeb5b-ee79-49c7-a73c-d9f8c413e6a0)

Principais Medicamentos em Suporte Avançado de Vida Cardiovascular


IV Periférica: Os medicamentos de ressuscitação administrados através de cateter IV
periférico devem ser seguidas da administração de 20 ml de fluido via IV em bolus, para
impulsioná-los para a circulação central. A seguir, eleve a extremidade do paciente por 10
a 20 segundos.
Intra-óssea: Os medicamentos usados em SAVC que podem ser administrados por via IV
também podem ser administrados por via intra-óssea (IO).
Endotraqueal: Os medicamentos que podem ser administrados por via endotraqueal são
indicados para estes casos. As doses endotraqueais mais adequadas ainda não foram
estabelecidas. A administração IV/IO é preferível, pois pode proporcionar uma distribuição
mais confiável do medicamento e um melhor efeito farmacológico. A medicação
administrada via tubo endotraqueal deve ser diluída em água ou em SSN até 10 ml. Aplique
várias ventilações com pressão positiva após administrar a medicação.
Adenosina
• Primeiro medicamento para a maioria das formas de TSVP estável com complexo
estreito. Eficaz em eliminar as alterações devidas à reentrada envolvendo o nó AV ou o nó
sinusal.
• Pode ser considerada para taquicardia instável com complexo estreito por reentrada,
enquanto se prepara para a cardioversão.
• Taquicardia Regular de complexo largo, considerada ou previamente definida como TSV
com reentrada.
• Não reverte a fibrilação atrial, o flutter atrial ou a TV.
• TSV com complexo estreito, estável e indefinido, como uma manobra diagnóstica.
Precauções/Contraindicações
• Contraindicação: Taquicardia induzida por intoxicação/medicamento ou bloqueio
cardíaco de segundo ou terceiro grau.
• Os efeitos colaterais transitórios incluem flushing, dor ou opressão torácica, períodos
breves de assistolia ou bradicardia, ectopia ventricular.
• Menos eficaz (doses mais altas podem ser necessárias) em pacientes que fazem uso de
teofilina ou de cafeína; reduza a dose para 3 mg em pacientes que estão recebendo
dipiridamol ou carbamazepina.
• Se administrado para TV/taquicardia com complexo largo, pode causar deterioração
(inclusive hipotensão).
• Períodos transitórios de bradicardia sinusal e ectopia ventricular são comuns após a
eliminação da TSV.
• Seguro e eficaz quando administrado durante a gravidez.
Via IV Rápida Contínua
• Coloque o paciente em posição de Trendelemburg invertida com leve inclinação, antes
de administrar o medicamento.
• Bolus inicial de 6 mg administrado rapidamente durante 1 a 3 segundos, seguido de
bolus de 20 ml de SSN; de- pois, eleve as extremidades do paciente.
• Uma segunda dose (12 mg) pode ser administrada em 1 a 2 minutos, se necessário.
• Uma terceira dose (12 mg) pode ser administrada em 1 a 2 minutos, se necessário.
Técnica de Injeção
• Registre o ritmo cardíaco em uma tira de ECG, durante a administração.
• Prepare a administração de adenosina e injete em 2 seringas separadas.
• Conecte ambas as seringas ao porta- injeção IV mais próximo do paciente.
• Clampeie o tubo IV acima do porta injeção.
• Administre a adenosina IV tão rapidamente quanto possível (1 a 3 segundos).
• Enquanto se mantém uma pressão no êmbolo da seringa de adenosina, introduza a SSN
contínua tão rapidamente quanto possível após a infusão de adenosina.
• Libere o clamp do tubo IV.

Amiodarona
Indicações
Devido a seus efeitos colaterais potencialmente fatais e às dificuldades associadas a seu
manejo, a amiodarona deve ser prescrita para o tratamento somente das seguintes arritmias
ventriculares recorrentes, potencialmente fatais, documenta- das, quando essas arritmias
não responderem a outros agentes antiarrítmicos ou quando os agentes alternativos não
forem tolerados:
• Fibrilação ventricular recorrente
• Taquicardia ventricular recorrente hemodinamicamente instável.
Os pacientes devem ser hospitalizados enquanto as doses de ataque de amiodarona são
administradas. A amiodarona deve ser prescrita apenas por médicos com experiência no
tratamento de arritmias potencialmente fatais, que estejam completamente familiarizados
com os riscos e os benefícios da amiodarona, e que tenham acesso aos recursos
laboratoriais capazes de monitorizar adequadamente a eficácia e os efeitos colaterais do
tratamento com amiodarona. Outros Usos: Procure consulta com especialista
Atenção: Interações medicamentosas múltiplas e complexas
Parada Cardíaca não responsiva à RCP. Choque e Vasopressores
300 mg, IV/IO contínua (recomendada diluição em 20 a 30 ml de SG 5%). A dose inicial
pode ser seguida de apenas mais UMA dose de 150 mg IV contínua em 3 a 5 minutos.
Arritmias Ventriculares Recorrentes e potencialmente fatais
Dose máxima acumulada: 2,2 g por via IV em 24 horas
Pode ser administrada da seguinte maneira:
• Infusão rápida: 150 mg IV durante os primeiros 10 minutos (15 mg/min). A infusão
rápida (150 mg IV) pode ser repetida a cada 10 minutos, conforme a necessidade.
• Infusão lenta: 360 mg IV durante 6 horas (1 mg/min).
• Infusão de manutenção: 540 mg IV durante 18 horas (0,5 mg/min).
Precauções
• Com doses múltiplas, as doses acumuladas > 2,2 g/24 horas são associadas com
hipotensão significativa, segundo relatos de ensaios clínicos.
• Não administre com outros medicamentos que prolongam o intervalo QT (p. ex.,
procainamida).
• Eliminação terminal é extremamente prolongada (a meia-vida é de até 40 dias).

Epinefrina (adrenalina)
Indicações
• Parada cardíaca: FV, TV sem pulso, assistolia, atividade elétrica sem pulso.
• Bradicardia sintomática: pode ser considera- da após a atropina, como uma infusão
alternativa à dopamina.
• Hipotensão grave: Pode ser usada quando a colocação do marca-passo e a atropina
falham, quando a hipotensão está associada à bradicardia ou com inibidor da enzima
fosfodiesterase.
• Anafilaxia, reações alérgicas graves: associe com grandes volumes de fluidos,
corticosteróides, anti-histamínicos.
Precauções
• O aumento da pressão arterial e da freqüência cardíaca pode causar isquemia
miocárdica, angina e um aumento na demanda de oxigênio.
• Altas doses não melhoram a sobrevivência ou a evolução neurológica e podem contribuir
para a disfunção miocárdica pós-ressuscitação.
• Altas doses podem ser necessárias para tratar o choque induzido por
intoxicação/medicamentos.
Parada Cardíaca
• Dose IV/IO: 1 mg (10 ml da solução a 1:10.000) administrada a cada 3 a 5 minutos,
durante a tentativa de res- suscitação. Após cada dose de 20 ml contínua, eleve o braço da
vítima por 10 a 20 segundos.
• Doses Mais Altas: Doses mais altas (de até 0,2 mg/kg) podem ser usadas para indicações
específicas (overdose de bloqueadores dos canais de cálcio ou de β-bloqueadores)
• Infusão Contínua: Acrescente 1 mg de epinefrina (1 ml de solução 1:1.000) a 500 ml de
SSN ou SG 5%. A taxa de infusão inicial de 1 μg/min deve ser titulada até o efeito (dose
típica: 2 a 10 μg/min)
• Via Endotraqueal
2 a 2,5 mg, diluídos em 10 ml de SSN.
Hipotensão ou Bradicardia Profunda Infusão de 2 a 10 μg/min; titule para a resposta do
paciente.

Lidocaína
Indicações
• Alternativa à amiodarona, em casos de parada cardíaca por FV/TV .
• TV monomórfica estável com função ventricular preservada.
• TV polimórfica estável com intervalo QT basal normal e função do VE preservada,
quando a isquemia está tratada e o equilíbrio eletrolítico está corrigido.
• Pode ser usado para TV polimórfica estável com prolongamento do intervalo QT basal,
se houver suspeita de torsades.
Precauções/Contraindicações
• Contra-indicação: Uso profilático em IAM está contra-indicado
• Reduza a dose de manutenção (não a dose de ataque) na presença de função hepática
com- prometida ou disfunção ventricular esquerda.
• Suspenda a infusão imediatamente, caso ocorram sinais de toxicidade.
Parada Cardíaca por FV/TV
• Dose inicial: 1 a 1,5 mg/kg IV/IO.
• Para FV refratária, pode ser administrado adicionalmente 0,5 a 0,75 mg/kg IV contínua,
repita em 5 a 10 minutos; até um máximo de 3 doses ou um total de 3 mg/kg.
• Administração endotraqueal: 2 a 4 mg/kg.
Arritmia com Perfusão Adequada Para TV estável, taquicardia com complexo largo de
tipo incerto, ectopia significativa:
• Doses variando de 0,5 a 0,75 mg/kg e de até 1 a 1,5 mg/kg podem ser usadas.
• Repita 0,5 a 0,75 mg/kg a cada 5 a 10 minutos: dose total máxima: 3 mg/kg.
Infusão de Manutenção.
1 a 4 mg/min (30 a 50 μg/kg por minuto); pode diluir em SG 5%; SG 10%; ou SSN.
Bicarbonato de sódio
Indicações
As indicações específicas para o uso de bicarbonato são as seguintes:
• Hiperpotassemia preexistente conhecida
• Acidose preexistente responsiva ao bicarbonato conhecida; p. ex., cetoacidose diabética,
over- dose de ácido acetilsalicílico ou antidepressivos tricíclicos, cocaína ou
difenidramina.
• Ressuscitação prolongada com ventilação eficaz; em casos de retorno da circulação es-
pontânea após intervalo prolongado da parada.
• Não é útil ou eficaz em casos de acidose hipercárbica (p. ex., parada cardíaca e RCP sem
intubação).
Precauções
• A RCP e a ventilação adequadas, e não o bicarbonato, são os principais “agentes
tampão” na parada cardíaca.
• Não é recomendado para uso rotineiro em pacientes com parada cardíaca.
Administração IV
• 1 mEq/kg em bolus IV.
• Se disponível rapidamente, use a análise de gasometria arterial para orientar a terapia
com bicarbonato (déficits de base ou concentrações de bicarbonato calculadas). A
gasometria do sangue arterial é um indicador não confiável de acidose durante a parada
cardíaca.

Magnésio
Indicações
• Recomendado para uso em parada cardíaca somente se estiverem presentes Torsades de
Pointes ou houver suspeita de hipomagnesemia.
• Arritmias ventriculares potencialmente fatais decorrentes de toxicidade digitálica.
• Não se recomenda administrar rotineiramente a pacientes hospitalizados com IAM.
Precauções
• Ocasionalmente pode haver redução na pressão arterial com a administração rápida.
• Use com cautela, em casos de insuficiência renal.
Parada Cardíaca
(Devida à Hipomagnesemia ou Torsades de Pointes)
1 a 2 g (2 a 4 ml de uma solução a 50%) diluída em 10 ml de SG 5% IV/IO durante 5 a
20 minutos.
Torsades de Pointes com Pulso ou IAM com Hipomagnesemia
• Dose de ataque de 1 a 2 g misturada em 50 a 100 ml de SG 5%, durante 5 a 60 minutos
IV.
• Seguir com 0,5 a 1 g/h IV (titular para controlar Torsades).

Dopamina
Indicações
• Medicamento de segunda linha para a bradicardia sintomática (depois da atropina).
• Use para hipotensão (pressão arterial sistólica ≤ 70 a 100 mmHg) com sinais e sintomas
de choque.
Administração IV
• A taxa de infusão usual é 2 a 20 μg/kg por minuto.
• Titule até obter a resposta do paciente, reduza lentamente.
Precauções
• Corrija a hipovolemia através da reposição de volume, antes de iniciar a administração
de dopamina.
• Use com cautela em casos de choque cardiogênico acompanhados de ICC.
• Pode causar taquiarritmias, vasoconstrição excessiva.
• Não misture com bicarbonato de sódio.

Norepinefrina
Indicações
• Choque cardiogênico grave e hipotensão hemodinamicamente significativa (pressão
arterial sistólica < 70 mmHg) com resistência periférica total baixa.
• Agente usado como último recurso para o trata- mento de cardiopatia isquêmica e
choque.
Precauções
• Aumenta a demanda miocárdica de oxigênio, eleva a pressão arterial e a freqüência
cardíaca.
• Pode induzir arritmias. Use com cautela em pacientes com isquemia aguda; monitorize
o débito cardíaco.
• O extravasamento causa necrose tecidual.
• Se ocorrer extravasamento, administre fentolamina 5 a 10 mg em 10 a 15 ml de solução
salina, infiltrado na área.
Administração IV (Única Via)
• 0,5 a 1 μg/min titulado até a melhora da pressão arterial (até 30 μg/minuto).
• Acrescente 4 mg de norepinefrina ou 8 mg de bitartarato de norepinefrina a
250 ml de SG 5% ou GSSN 5%, mas não SSN sozinha.
• Não administre no mesmo cateter IV que as soluções alcalinas.
• Hipotensão induzida por intoxicação/ medicamentos pode requerer doses mais altas para
alcançar uma perfusão adequada.

Morfina
Indicações
• Dor torácica com síndrome coronariana aguda não responsiva a nitratos.
• Edema pulmonar cardiogênico agudo (se a pressão arterial for adequada).
Precauções
• Administre lentamente e titule até obter o efeito desejado.
• Pode causar depressão respiratória.
• Causa hipotensão em pacientes com depleção de volume.
• Use com cautela em casos de infarto ventricular direito.
• Pode reverter com naloxona (0,4 a 2 mg IV).
Administração IV
Dose inicial: 2 a 4 mg IV (durante 1 a 5 minutos) a cada 5 a 30 minutos. Repetir a dose:
2 a 8 mg em intervalos de 5 a 15 minutos

Nitroglicerina
Indicações
• Tratamento inicial antianginoso para dor com suspeita de natureza isquêmica.
• Para as primeiras 24 a 48 horas, em pacientes com IAM e ICC, infarto extenso da parede
anterior, isquemia recorrente ou persistente, ou hipertensão.
• Uso continuado (após as primeiras 48 horas) para pacientes com angina recorrente ou
congestão pulmonar persistente.
• Urgência hipertensiva com síndrome coronariana aguda.
Contra-Indicações
• Hipotensão (PAS < 90 mmHg ou mais de 30 mmHg abaixo do valor basal)
• Bradicardia grave (< 50 bpm) ou taquicardia (> 100 bpm)
• Infarto VD
• Uso de inibidores da fosfodiesterase para disfunção erétil (p. ex., sildenafil e vardenafil
nas últimas 24 horas; tadalafil nas últimas 48 horas)
Precauções
• Com evidência de IAM, limite a redução da pressão arterial sistólica a 10%, se o paciente
estiver normotenso; a 30%, se hipertenso, e evite reduzir para menos de 90 mmHg.
• Não misture com outros medicamentos.
• O paciente deve sentar ou ficar deitado ao receber esta medicação.
• Não agite o aerossol spray, pois afeta o dosa- dor.
Administração IV
• Bolus IV: 12,5 a 25 μg (se nenhuma medicação via SL ou spray for adminis- trada).
• Infusão: Inicie com 10 a 20 μg /min. Titule até obter o efeito, aumente para 5 a 10 μg/min
a cada 5 a 10 minutos, até obter o efeito desejado.
— Via de escolha para emergências.
-– Use equipamentos IV adequa- dos fornecidos pelas indústrias farmacêuticas.
• Dilua em SG 5% ou SSN.
Via Sublingual
1 comprimido (0,3 a 0,4 mg), repetido até um total de 3 doses, em intervalos de 5 minutos.
Aerossol - Spray
1 a 2 nebulizações por 0,5 a 1 segundo, em intervalos de 5 minutos (forneça 0,4 mg por
dose). Máximo de 3 nebulizações em 15 minutos.
Nota: Os pacientes devem ser instruídos a entrar em contato com o serviço de emergência
se a dor não aliviar ou se aumentar após o uso de um comprimido sublingual ou da
aplicação do spray.

Nitroprussiato de sódio
Indicações
• Crises hipertensivas.
• Para reduzir a pós-carga em casos de insuficiência cardíaca e de edema pulmonar agudo.
• Para reduzir a pós-carga em casos de regurgitação da valva aórtica ou mitral aguda.
Precauções
• Pode causar hipotensão, toxicidade por tiocianato e retenção de CO2.
• Pode reverter a vasoconstrição pulmonar hipóxica em pacientes com doença pulmonar,
exacerbando a derivação intrapulmonar, resultando em hipoxemia.
• Outros efeitos colaterais incluem cefaléias, náuseas, vômitos e câimbras abdominais.
• Cautela com inibidores da fosfodiesterase (p. ex., sildenafil).
Administração IV
• Acrescente 50 ou 100 mg a 250 ml de SG 5% (Consulte o manual farmacêutico de sua
instituição).
• Inicie com 0,1 μg /kg por minuto e titule, aumentando as doses a cada 3 a 5 minutos, até
atingir o efeito desejado (geralmente até 5 μg /kg por minuto, mas doses mais altas, até 10
μg /kg, podem ser necessárias).
• Administre com uma bomba de infusão; use monitorização hemodinâmica para uma
segurança ótima.
• A ação ocorre em 1 a 2 minutos.
• Sensível à luz, cubra o frasco que contém o medicamento e o tubo com material opaco.

Furosemida
Indicações
• Para a terapia adjuvante do edema pulmonar agudo, em pacientes com pressão arterial
sistólica > 90 a 100 mmHg (sem sinais e sintomas de choque).
• Emergências hipertensivas.
• Pressão intracraniana aumentada.
Administração IV
• 0,5 a 1 mg/kg administrados durante 1 a 2 minutos.
• Se não responder, duplique a dose para 2 mg/kg, lentamente durante 1 a 2 minutos.
• Para edema pulmonar de início recente, com hipovolemia < 0,5 mg/kg
Precauções
Podem ocorrer desidratação, hipovolemia, hipotensão, hipopotassemia ou outros
desequilíbrios eletrolíticos.
Flumazenil
Indicações
Reversão da depressão respiratória e efeitos sedativos devidos à overdose de
benzodiazepi- nas puras.
Precauções
• Os efeitos podem não durar mais que os efeitos das benzodiazepinas.
• Monitorize para depressão respiratória recorrente.
• Não use em caso de suspeita de overdose de agentes tricíclicos.
• Não use em pacientes com tendência a convulsões.
• Não use em casos de overdose de medicamentos desconhecidos ou overdose de
medicamentos mistos com medicamentos conhecidos que sabidamente causam convulsões
(antidepressivos tricíclicos, cocaína, anfetaminas, etc.).

Referência

AMERICAN HEART ASSOCIATION. ACLS Provider Manual Suplementary Material.


76p.2016.
AMERICAN HEART ASSOCIATION. 2015 Handbook of Emergency Cardiovascular
Care for Healthcare Providers.105p. 2015

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