SEGURA DE SI
RECONSTRUINDO SUA AUTOESTIMA E
CURANDO SUAS FERIDAS
Um caminho de autoconhecimento para restaurar sua
autoestima e curar suas feridas emocionais.
Quantas vezes você já se perguntou por que sente tanta
insegurança, medo da rejeição ou dificuldade em se
enxergar com amor? Muitas dessas respostas estão na sua
história. Sua autoestima não nasceu frágil — ela foi moldada
pelas experiências que você viveu, especialmente na
infância.
Este ebook foi criado para te ajudar a olhar para sua história
com mais compreensão, identificar as feridas emocionais
que ainda te afetam e, principalmente, aprender a
reconstruir sua autoestima de forma saudável e verdadeira.
Aqui, você não encontrará fórmulas mágicas, mas sim um
caminho profundo de autoconhecimento, com reflexões e
exercícios práticos que podem transformar sua relação
consigo mesma.
Não importa onde você esteja agora na sua jornada, saiba
que é possível mudar. Você merece se sentir suficiente,
segura e em paz com quem você é.
Antes de começarmos, quero te fazer um convite: pegue um
caderno ou abra um espaço no seu celular para anotar suas
reflexões e insights ao longo da leitura. Esse processo é seu,
e quanto mais sincera você for consigo mesma, mais ele fará
sentido.
Agora, respire fundo e permita-se embarcar nessa jornada
de transformação.
As dores que você evita encarar são exatamente
as que continuam controlando sua vida. O que
você não cura na infância, controla a sua vida
adulta.
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George - [email protected] - 02566025495
Se você está aqui, provavelmente já sentiu aquela sensação
de não ser boa o suficiente. Já se questionou sobre suas
emoções, seus medos e sobre como sua história influenciou
a pessoa que você é hoje. Eu sei como é, porque já passei
por isso.
Por muito tempo, minha autoestima foi construída em bases
frágeis. Eu me comparava, me cobrava demais e sentia que
precisava ser “melhor” para merecer amor.
Tentei de tudo para mudar isso. Fiz cursos sobre autoestima,
assisti vídeos motivacionais, tentei me convencer de que eu
era suficiente. Mas nada realmente mudava. Eu continuava
me comparando, sentindo que nunca era boa o bastante e
morrendo de medo de errar, porque acreditava que
qualquer erro faria com que as pessoas me amassem menos.
Foi só quando comecei a olhar para minha infância que tudo
fez sentido. Percebi que minha insegurança não era um
defeito meu, mas sim o resultado de experiências que me
ensinaram, desde cedo, que meu valor dependia da
aprovação dos outros. O medo de errar vinha do medo de
decepcionar. A dependência emocional era a busca pelo
amor que, de alguma forma, eu sentia que me faltou.
Esse ebook nasceu desse processo. Meu objetivo é te ajudar
a identificar as raízes das suas inseguranças e reconstruir
sua autoestima de forma verdadeira, sem precisar buscar
validação externa o tempo todo.
Aqui, não falo como uma especialista, mas como alguém
que já esteve nesse caminho e que encontrou ferramentas
poderosas para transformar a relação consigo mesma.
Espero que esse ebook seja um espaço seguro para você se
enxergar com mais amor e iniciar sua própria jornada de
cura.
Agora, vamos juntas reconstruir a sua autoestima.
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George - [email protected] - 02566025495
Ao longo da sua leitura, você encontrará informações que
irão convidá-la a refletir profundamente. Quando isso
acontecer, pare por um momento. Pegue um papel e uma
caneta e escreva o que vier à sua mente. Pode ser uma
lembrança, uma situação que você viveu, um momento em
que se calou, se sentiu envergonhada ou até mesmo
humilhada.
Essas reflexões são essenciais, pois nossa infância deixa
marcas que muitas vezes permanecem ocultas no fundo da
nossa memória. Elas estão lá, guardadas em algum lugar, e
agora, juntas, vamos começar a acessá-las.
Sempre que essa imagem estiver no meio do texto, é o seu
momento de respirar e refletir. É um sinal de que é hora de
parar e olhar para dentro. É o momento de dar atenção ao
que você sente, sem pressa, sem julgamento. Essa pausa é
sua oportunidade de curar.
Aviso Importante: Este livro aborda temas sensíveis como
feridas emocionais profundas e traumas de infância. Se em
algum momento você sentir desconforto, lembre-se de
respeitar seu tempo e seu limite. O objetivo aqui é
proporcionar um espaço de reflexão e oferecer ferramentas
práticas para a cura — mas cada processo é único. Cuide de
si durante essa leitura.
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1. COMO A INFÂNCIA IMPACTA A AUTOESTIMA
A forma como você se enxerga hoje — sua autoestima, sua
maneira de amar, seus medos e inseguranças — não surgiu
do nada. Tudo isso tem raízes profundas, que muitas vezes
se formaram nos primeiros anos da sua vida.
Desde a infância, aprendemos sobre amor, aceitação e valor
através das nossas primeiras relações, principalmente com
nossos pais ou cuidadores. Se você cresceu ouvindo
palavras de incentivo, se sentindo segura e acolhida,
provavelmente desenvolveu uma autoestima mais estável.
Mas se, por outro lado, aprendeu que precisava ser
“boazinha” para ser amada, que seu choro era exagero ou
que suas emoções incomodavam, pode ter internalizado a
ideia de que seu valor depende do quanto agrada os outros.
Esses primeiros aprendizados moldam não só a maneira
como nos enxergamos, mas também a forma como nos
relacionamos. Se você sente que precisa se esforçar demais
para ser amada, se tem medo de errar ou se percebe que
sua felicidade depende do outro, isso pode estar ligado a
feridas da infância que ainda não foram curadas.
A autoestima não é apenas sobre se achar bonita ou
competente. Ela está ligada à forma como você se sente em
relação a si mesma em um nível profundo. Ela não nasce
com você — ela é construída ao longo da vida, e as
experiências da infância desempenham um papel
fundamental nisso. Desde os primeiros anos, você aprendeu
como se ver no mundo, com base nas atitudes e palavras
das pessoas ao seu redor, especialmente aqueles que foram
seus primeiros exemplos de amor e cuidado: seus pais ou
cuidadores.
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Algumas experiências comuns que podem ter afetado sua
autoestima:
• Críticas constantes → Se você cresceu ouvindo que nada
era bom o suficiente, pode ter internalizado a ideia de que
precisa se esforçar ao máximo para ser aceita.
• Falta de reconhecimento → Se suas conquistas eram
ignoradas ou minimizadas, pode ter dificuldade em
reconhecer seu próprio valor.
• Comparações frequentes → Se você era comparada com
irmãos, primos ou colegas, pode ter desenvolvido a crença
de que sempre precisa ser melhor para merecer amor.
• Amor condicional → Se você só recebia carinho quando se
comportava de determinada maneira, pode ter aprendido a
se moldar para agradar os outros.
Se, durante a infância, você aprendeu que seu valor
dependia do que os outros pensavam de você, é possível
que hoje, na vida adulta, sua autoestima seja frágil.
Talvez você tenha crescido ouvindo frases como “Você faz
tudo errado!”, ou “Por que você não é como seu
irmão/primo?” — essas palavras deixam marcas profundas.
O que parecia uma simples crítica ou uma comparação
inofensiva pode ter gerado a crença de que você não é boa
o bastante, o que faz você duvidar das suas capacidades e
habilidades.
E é isso que acontece na sua vida adulta e nos seus
relacionamentos. Se você ainda carrega a ideia de que seu
valor depende da aprovação do outro, você pode estar
sempre buscando validação externa. Você se sente insegura
e, por medo de ser rejeitada ou de não ser boa o suficiente,
se doa demais, ignora seus próprios limites e acaba
aceitando menos do que merece. Isso, por sua vez, cria um
ciclo de insatisfação e frustração, porque você se entrega
por inteiro a alguém sem garantir que está sendo tratada da
maneira que você merece.
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Quando você não se sente suficiente por si mesma, você
espera que o outro diga que você é valiosa. Mas ninguém
pode fazer isso por você.
2. COMO A INFÂNCIA AFETA SEUS RELACIONAMENTOS?
Os primeiros vínculos da nossa vida moldam a forma como
nos relacionamos na fase adulta. Se fomos rejeitadas,
ignoradas ou não tivemos nossas emoções validadas,
podemos acabar repetindo esses padrões sem perceber.
Você deve estar se perguntando: “por que repetimos
padrões sem perceber?”
Isso acontece porque grande parte do que fazemos é
controlado pelo nosso subconsciente. O subconsciente é
como um “armazém” onde guardamos todas as experiências
e sentimentos que vivemos, especialmente na infância.
Quando uma situação ou pessoa nos lembra de algo do
passado, nosso cérebro automaticamente reage de uma
forma que foi “aprendida” quando éramos mais novos.
Imagina que, quando criança, você passou por uma situação
difícil, como sentir que seus sentimentos não eram
valorizados. Mesmo que você tenha crescido e não lembre
mais dessa experiência, seu subconsciente guarda essa dor.
A forma como éramos tratados moldava a maneira como
entendíamos o amor e os relacionamentos. Se por exemplo,
você não se sentiu suficientemente amada ou acolhida,
pode ser que, quando adulta, busque no parceiro a
validação ou o carinho que faltou na infância.
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Isso acontece porque o subconsciente ainda “espera” que o
parceiro possa dar o que os pais não deram. Mesmo sem
saber, você pode buscar de forma inconsciente um tipo de
comportamento que lembra o que aconteceu na sua
infância, na esperança de conseguir algo que ficou faltando
lá atrás.
O problema é que, quando você busca no parceiro o que
faltou na infância, você está tentando “reparar” uma dor do
passado de uma forma que não funciona. O parceiro não
pode preencher esse vazio, porque a cura vem de dentro de
você.
Padrões de apegos
A teoria do apego, desenvolvida pelo psicólogo John
Bowlby, é uma das teorias mais importantes da psicologia
que explica como a qualidade dos primeiros vínculos
afetivos influencia profundamente os nossos
relacionamentos ao longo da vida. Quando crianças, nossos
cérebros estão em desenvolvimento e dependem dos
cuidadores para fornecer a segurança emocional que
precisamos para explorar o mundo ao nosso redor. Ele
explica que dependendo como foram essas primeiras
interações com os cuidadores, moldarão nossa visão de
mundo e nossa capacidade de estabelecer vínculos seguros
ou inseguros. Entender os tipos de apego pode ser
transformador para quem busca compreender suas
dificuldades emocionais e melhorar suas relações.
Entender seu estilo de apego é um passo importante para
quebrar ciclos de repetição e construir relacionamentos
baseados em confiança, respeito e reciprocidade. A
mudança pode ser desafiadora, mas é um caminho de
autodescoberta e libertação emocional.
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Apego seguro: O apego seguro é o tipo ideal de vínculo. Ele
ocorre quando a criança experimenta consistência
emocional dos cuidadores: eles estão presentes quando a
criança precisa, oferecem conforto e proteção e respondem
de forma acolhedora às suas necessidades. Isso faz com que
a criança se sinta segura para explorar o mundo e confiar
que sempre poderá contar com seus cuidadores em
momentos de vulnerabilidade.
Na vida adulta, pessoas com apego seguro tendem a confiar
nas pessoas ao seu redor, e a estabelecer relacionamentos
saudáveis e equilibrados. Além disso, eles são bons em
expressar seus sentimentos de forma clara e honesta.
Eles equilibram a proximidade emocional com a
independência, mantendo relações profundas sem perder
sua individualidade.
Apego Ansioso: Geralmente se forma quando o cuidador é
inconsistente: às vezes é atencioso e presente, mas em
outras ocasiões se mostra distante, indiferente ou até
rejeitante. Isso gera insegurança na criança, que nunca sabe
o que esperar e fica constantemente em busca de validação.
Como resultado, ela aprende a fazer de tudo para atrair a
atenção do cuidador, o que pode se traduzir em
comportamentos de dependência emocional na vida adulta.
Na vida adulta, o medo do abandono se manifesta em
comportamentos como ciúmes excessivos, insegurança
constante e busca incansável por aprovação. Pessoas com
apego ansioso têm dificuldade em lidar com a ausência ou
distância emocional do parceiro, interpretando sinais
neutros como rejeição. Essa necessidade de proximidade
extrema e validação constante muitas vezes resulta em
relacionamentos codependentes e desgastantes. O medo de
não ser suficiente ou de ser trocado é um pensamento
persistente, levando a comportamentos de possessividade e
controle.
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Apego Evitativo: O apego evitativo se desenvolve quando a
criança cresce com cuidadores emocionalmente
indisponíveis ou críticos, que desencorajam a expressão de
sentimentos. Para se proteger da dor da rejeição, a criança
aprende a suprimir suas emoções e a não depender dos
outros.
Na vida adulta, pessoas com apego evitativo têm dificuldade
em confiar nas intenções alheias e evitam intimidade. Elas
valorizam excessivamente a independência e o
autocontrole, vendo a vulnerabilidade como um sinal de
fraqueza. Embora possam parecer frias ou distantes, essa
postura é uma forma de autoproteção contra possíveis
decepções. O medo de se sentir preso ou controlado faz
com que fujam quando percebem muita proximidade
emocional, preferindo resolver seus conflitos sozinhas. Esse
estilo de apego pode dificultar a construção de
relacionamentos profundos e significativos, já que há uma
resistência em se abrir emocionalmente.
Apego Desorganizado: O apego desorganizado é
frequentemente resultado de traumas graves, abusos ou
negligência na infância. O cuidador, que deveria ser fonte de
proteção, se torna também uma figura de medo, gerando
confusão e ambivalência emocional na criança.
Na vida adulta, essa ambivalência se manifesta como
dificuldade extrema em confiar nas pessoas e padrões de
relacionamentos caóticos. Há um conflito constante entre
desejar proximidade e temê-la, levando a comportamentos
imprevisíveis e autossabotagem. Pessoas com esse estilo de
apego frequentemente atraem relações abusivas ou tóxicas,
repetindo os ciclos de dor vividos na infância. O medo
intenso de abandono e rejeição convive com uma
dificuldade de acreditar na sinceridade das intenções
alheias. Em muitos casos, há uma busca desesperada por
afeto, seguida de comportamentos de afastamento
repentino e desconfiança.
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Muitas vezes, nossos relacionamentos adultos são marcados
por padrões repetitivos e disfuncionais que não
conseguimos entender completamente. Isso acontece
porque o subconsciente ainda “espera” que o parceiro possa
dar o que os pais não deram. Mesmo sem saber, você pode
buscar de forma inconsciente um tipo de comportamento
que lembra o que aconteceu na sua infância, na esperança
de conseguir algo que ficou faltando lá atrás. Esses padrões
se originam dos estilos de apego desenvolvidos na infância
e, sem consciência deles, podem nos levar a atrair
relacionamentos que reforçam antigas feridas emocionais.
O problema é que, quando você busca no parceiro o que
faltou na infância, você está tentando “reparar” uma dor do
passado de uma forma que não funciona. O parceiro não
pode preencher esse vazio, porque a cura vem de dentro de
você.
Se, durante a infância, você sentiu que não recebeu o afeto
ou atenção que precisava — talvez seus pais estivessem
ausentes, fossem críticos demais ou não demonstrassem
carinho suficiente —, isso pode criar uma ferida emocional
de carência afetiva. Quando você cresce com essa dor não
curada, pode começar a procurar esse afeto no parceiro,
buscando constantemente validação e tentando preencher
o vazio emocional com a aprovação dele.
Mas, mesmo que o parceiro tente te dar essa validação,
nunca será suficiente, porque o que você realmente precisa
é aprender a se dar esse afeto e carinho. No
relacionamento, você acaba se sentindo insegura e
dependente, sempre esperando que a outra pessoa diga e
prove o quanto você é valiosa. Isso pode criar um ciclo de
insatisfação e frustração, pois, quando você não recebe a
validação que espera, sente que não é boa o suficiente. E,
por não se sentir suficiente sozinha, acaba ignorando seus
próprios limites e aceitando comportamentos que não
merecia.
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Se você cresceu em um ambiente onde as críticas eram
frequentes e seus erros eram constantemente apontados,
isso pode ter gerado uma ferida de perfeccionismo ou medo
de errar. Como resultado, você pode se tornar uma pessoa
que teme ser rejeitada por qualquer falha, seja nas suas
ações ou nas pequenas falhas do relacionamento.
Esse medo de errar pode te levar a evitar ser vulnerável ou a
guardar sentimentos, pois você teme que suas emoções ou
ações sejam mal interpretadas e criticadas. Isso pode criar
um distanciamento emocional, em que você não se permite
ser quem realmente é no relacionamento, por medo de ser
julgada ou rejeitada.
Além disso, esse medo de errar pode levar à
autossabotagem. Você pode evitar entrar em um
relacionamento ou evitar tomar decisões importantes por
receio de falhar, o que pode impedir que você realmente se
entregue ao amor e construa uma conexão verdadeira.
Mas se, durante a infância, você experimentou o abandono
emocional — seja porque seus pais eram ausentes, se
separaram ou estavam emocionalmente distantes —, isso
pode ter gerado uma ferida de rejeição. Quando você
cresce com essa dor de ter sido deixada de lado, o medo de
ser abandonada se torna uma constante nos seus
relacionamentos.
Esse medo pode levar a comportamentos de apego
excessivo, onde você se torna dependente do parceiro para
preencher a lacuna da falta de segurança emocional. Pode
também gerar ciúmes excessivos, desconfiança e ansiedade,
já que você sente que a qualquer momento pode ser
rejeitada ou deixada de lado. Isso faz com que você se
entregue de forma desequilibrada no relacionamento,
muitas vezes fazendo de tudo para manter a pessoa ao seu
lado, mesmo quando isso significa sacrificar seus próprios
limites ou necessidades.
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Outra situação, é se você cresceu com pais que tinham um
relacionamento difícil ou caótico, isso pode ter te ensinado,
sem que você percebesse, a associar relacionamentos com
conflitos constantes, tensões e dramas emocionais. Quando
você entra em um relacionamento adulto, você pode acabar
repetindo esse padrão sem querer.
Isso acontece porque, de alguma forma, o caos emocional
da infância se torna familiar e você se sente desconfortável
quando as coisas estão “muito calmas” ou estáveis. Esse
padrão pode levar a conflitos desnecessários, discussões
frequentes e dificuldade em lidar com a paz e a harmonia no
relacionamento. O que você acaba fazendo, sem perceber, é
procurar recriar a dinâmica que conheceu, mesmo que isso
te traga sofrimento.
Quando você começa a entender como essas feridas da
infância influenciam seus relacionamentos, você começa a
perceber que muitas das suas reações não têm a ver com o
presente, mas com o passado. E mais importante ainda: você
começa a ver que a cura não vem de fora, mas de dentro de
você. Reconhecer esses padrões e buscar curar suas feridas
emocionais é o primeiro passo para quebrar esses ciclos e
viver um relacionamento mais saudável e equilibrado.
Tente lembrar de uma frase ou situação da sua infância que
te marcou negativamente. Como isso te afeta hoje?
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3. AS 5 FERIDAS EMOCIONAIS
A Ferida da Rejeição
Quando uma criança sente que não é aceita ou que não tem
valor aos olhos dos pais ou das figuras de apoio, ela começa
a internalizar a ideia de que não é digna de amor. Isso pode
acontecer de várias formas: uma ausência de carinho físico
ou verbal, ser constantemente comparada a outras crianças
ou até mesmo situações de rejeição explícita.
Se você cresceu com essa sensação de rejeição, pode
carregar uma insegurança constante, sentindo que não é
suficiente. Em seus relacionamentos, você pode sentir que
precisa fazer o tempo todo para ser “aceita” ou “amada”,
mesmo que precise ignorar seus próprios limites. Você se
doa sem pensar no que está recebendo em troca, com
medo de que, se não fizer isso, o outro possa te abandonar.
A Ferida do Abandono
A ferida do abandono ocorre quando uma criança sente que
foi deixada sozinha, seja fisicamente (os pais se separaram,
mudaram de cidade, viajaram) ou emocionalmente (falta de
atenção ou carinho). Pode ser um abandono literal ou uma
negligência emocional, onde a criança não sente que pode
contar com o apoio de que precisa.
Adultos que carregam essa ferida geralmente vivem com
uma necessidade constante de ser “cuidada” ou “amparada”
pelos outros, buscando sempre a validação externa. Em um
relacionamento, isso pode se manifestar como uma carência
afetiva profunda, onde você sente que precisa ser “abraçada
emocionalmente” o tempo todo. Você tem dificuldades em
confiar e sentir que está em um relacionamento seguro,
porque sempre carrega a sensação de que o outro pode te
abandonar.
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A Ferida da Humilhação
Quando uma criança é alvo de humilhação, seja por críticas
excessivas, piadas de mau gosto ou comparações
constantes, ela começa a internalizar a ideia de que não é
boa o suficiente. A criança pode sentir vergonha de quem é,
o que pode gerar uma sensação profunda de inadequação.
A ferida da humilhação geralmente leva a uma baixa
autoestima. Quem carrega essa ferida tende a evitar
situações onde pode ser julgada ou criticada, além de
desenvolver comportamentos autossabotadores. Você se
sente insegura em qualquer situação onde precise se expor,
seja no trabalho ou em um relacionamento. Como um
reflexo dessa insegurança, pode acabar se tornando
perfeccionista, buscando uma validação que nunca chega,
porque nada do que faz é realmente bom o suficiente para
se sentir aceita.
Você começa a se sentir extremamente desconfortável
quando alguém comenta sobre suas escolhas, ou você evita
compartilhar suas ideias por medo de que elas sejam
ridicularizadas. No relacionamento, você fica
constantemente preocupada com a opinião do parceiro, se
sentindo incapaz de ser verdadeira e se escondendo atrás
de uma “máscara” para não ser julgada.
A Ferida da Traição
A ferida da traição acontece quando uma criança presencia
ou é vítima de engano, mentira ou quebra de confiança. Isso
pode ocorrer de diversas formas: o abandono de um dos
pais, promessas não cumpridas, ou mesmo a infidelidade. A
criança cresce com a sensação de que não pode confiar
plenamente nas pessoas, especialmente nas figuras de
autoridade ou nas pessoas mais próximas.
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Na vida adulta, quem carrega a ferida da traição geralmente
se torna extremamente desconfiada. Em seus
relacionamentos, pode ter dificuldades para confiar no
parceiro, seja por medo de ser traída, seja por um trauma de
desconfiança profunda. Essa falta de confiança pode gerar
um comportamento controlador, em que você se sente
obrigada a verificar constantemente as ações do outro para
se sentir segura.
Você se vê constantemente verificando o celular do seu
parceiro ou tendo ataques de ciúmes, mesmo sem motivo
real. A sensação de desconfiança constante é tão forte que
impede que você aproveite o relacionamento de forma
tranquila e segura.
A Ferida da Injustiça
Essa ferida surge quando a criança se sente tratada de
forma desigual ou injusta. Pode acontecer quando um dos
pais favorece o outro irmão ou quando seus esforços não
são reconhecidos. A criança sente que, por mais que se
esforce, não recebe a valorização e a atenção que merece.
Adultos com essa ferida tendem a ser excessivamente
rígidos consigo mesmos. Você pode se tornar uma pessoa
perfeccionista, com uma grande necessidade de estar
“sempre certa” e buscar validação externa para se sentir que
seu esforço tem valor. Isso gera um padrão de autocrítica,
onde nada nunca parece ser bom o suficiente.
Você se vê buscando sempre ser a “melhor” em tudo o que
faz, seja no trabalho, nos relacionamentos ou na vida social.
Você se cobra o tempo todo, se sente culpada por “não
fazer o suficiente” e, mesmo quando recebe elogios, sente
que não é merecedora deles.
Quando perceber um pensamento autocrítico, pergunte a si
mesmo: “eu diria isso a alguém que eu amo?”
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Leia cada uma das feridas emocionais e anote as que você
sente que mais se identificam com você. Depois, escreva um
exemplo de como essa ferida se manifestou em sua vida até
hoje. Isso ajudará você a entender melhor como essas
feridas estão presentes no seu cotidiano e nos seus
relacionamentos.
4. COMO IDENTIFICAR AS FERIDAS EMOCIONAIS QUE ME
AFETAM?
Agora que você já conhece as principais feridas emocionais,
o próximo passo é entender como elas afetam sua vida no
presente. Muitas vezes, essas feridas da infância moldam
comportamentos automáticos que nem sempre
conseguimos identificar. Porém, ao perceber esses padrões,
podemos tomar as rédeas da nossa vida emocional e
começar a curar o que foi ferido.
Reações Exageradas
Às vezes, reagimos de forma intensa a situações cotidianas
que, por si mesmas, não justificam tais reações. Isso
acontece porque, em muitas situações, as emoções do
presente tocam feridas do passado. Se você se irrita
desproporcionalmente ou sente uma tristeza profunda por
algo pequeno, isso pode ser um reflexo de algo não
resolvido dentro de você.
Insegurança Constante
Sentir que nunca é o suficiente, que você sempre precisa
provar algo para ser valorizada, é um sinal claro de que
feridas de rejeição ou humilhação ainda estão influenciando
sua vida. Essas feridas criam a sensação de que a aceitação e
o amor dependem de fatores externos e não vêm de dentro
de você.
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Busca por Aprovação
Se você constantemente busca aprovação nas suas relações,
seja com amigos, familiares ou parceiros, isso pode ser um
reflexo da ferida da rejeição. Muitas vezes, essa busca
incessante pela validação externa se dá porque, lá no fundo,
você não se sente suficientemente boa.
Medo de Abandono ou Traição
Você percebe que, em seus relacionamentos, há um medo
constante de ser traída ou deixada para trás? Isso está
relacionado à ferida da traição, que pode fazer você
projetar nas pessoas o medo de ser abandonada, mesmo
que não haja uma razão concreta para isso.
Padrões que podem estar se repetindo:
• Perfeccionismo e Autocrítica: Tentar ser perfeita o tempo
todo, não se permitindo errar, é uma maneira de evitar o
julgamento dos outros, algo que pode estar vinculado à
ferida da injustiça.
• Carência Emocional: Sente que sempre falta algo
emocionalmente, como se nada nunca fosse o suficiente?
Essa sensação é típica da ferida do abandono, onde o amor
e a atenção se tornam necessidades urgentes e constantes.
Tire um momento para se questionar sobre os padrões que
você identificou em sua vida.
Observe suas reações. Quando você sentir uma emoção
intensa, pergunte-se: “De onde isso está vindo? É realmente
sobre o que está acontecendo agora, ou sobre algo do meu
passado?” Isso ajudará a identificar padrões.
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5. DEPENDÊNCIA EMOCIONAL
Eu sei como é se sentir dependente emocionalmente de
outra pessoa, como se sua felicidade e seu bem-estar
dependessem da presença ou da validação do outro. Eu
mesma passei por isso. Sei como é querer que o outro te
olhe, te valide e te diga que você é importante para poder
se sentir bem. Sei o que é viver em função de alguém,
temendo que a relação acabe, que a pessoa te rejeite ou
que você se sinta invisível. Mas posso te garantir: existe uma
saída.
A dependência emocional não é algo fácil de enfrentar, e
muitas vezes ela está ligada a feridas que carregamos desde
a infância. Pode ser uma sensação de que não somos boas o
suficiente ou que precisamos da aprovação dos outros para
sermos amadas. Mas, ao entender o que está por trás desse
comportamento e trabalhar em cura, é possível superar e
reconstruir nossa relação conosco mesmas.
Você está pronta?
Quando somos pequenas, aprendemos sobre o amor e a
validação principalmente com nossos pais ou quem cuidou
da gente. Se essa validação foi ausente, inconsistente ou
dolorosa, ela pode deixar um vazio emocional que
buscamos preencher ao longo da vida, muitas vezes de
formas que não são saudáveis.
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Eu também passei por essa jornada, buscando nos outros o
que não recebi de maneira plena na infância. A sensação de
não ser suficiente e de não ser amada da forma que eu
precisava me levou a procurar segurança e aceitação em
relacionamentos, muitas vezes aceitando situações que não
me faziam bem. Foi como se eu não fosse capaz de ser feliz
ou inteira sem a presença de outra pessoa.
Existem momentos em que a gente confunde a dependência
emocional com a necessidade de validação. Mas, embora os
dois sentimentos estejam ligados ao desejo de ser vista e
amada, eles são diferentes.
Dependencia Emocional x Necessidade de Validação
O primeiro passo para a cura emocional é identificar o
sentimento. Pode parecer simples, mas esse é o momento
que muitas vezes deixamos passar despercebido. Quando
estamos no meio da dor, é difícil nomear o que estamos
sentindo, porque as emoções podem se misturar e nos
deixar confusas.
Ao identificar o sentimento, você dá o primeiro passo para
se distanciar dele e começar a observá-lo. Por exemplo,
quando você sente raiva, tristeza, ansiedade ou até aquela
sensação de vazio, ao invés de ignorar ou tentar esconder
essas emoções, você se permite senti-las e reconhecê-las.
Mas não é tão fácil quanto parece, vamos para a prática:
Como você age em um relacionamento? Vamos imaginar
que o seu parceiro esqueceu algo importante — um
aniversário, uma data especial ou até mesmo uma promessa
feita que, para você, tinha um valor enorme. Como você
reage quando isso acontece?
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Você se cala, esperando que ele perceba o erro e venha se
desculpar, sem que você precise dizer uma palavra? Fica
esperando que ele adivinhe o que está sentindo, na
esperança de que, de alguma forma, ele entenda sua dor
sem que você precise se expor? Ou, ao invés disso, você se
afasta, criando um espaço entre vocês, na expectativa de
que ele venha até você e entenda, sem que você precise
pedir por isso? Ou quem sabe, você explode de raiva,
dizendo tudo o que está guardado, esperando que,
finalmente, a frustração seja ouvida e compreendida?
Essas reações automáticas muitas vezes são um reflexo do
que não conseguimos expressar com clareza — seja a raiva
reprimida, a tristeza ou até o medo de ser deixada. Muitas
vezes, sem perceber, nos colocamos em situações onde
esperamos que o outro faça algo para nos salvar, mas nunca
paramos para questionar o que realmente precisamos. E, na
maioria das vezes, essas atitudes acabam afastando mais do
que aproximando, porque ninguém consegue adivinhar o
que sentimos, nem cumprir expectativas que não foram
expressadas de forma clara.
Eu lembro de um período em que, em meus
relacionamentos, eu fazia coisas pelo outro esperando ser
reconhecida e receber algo em troca, como se aquilo fosse o
que me fizesse sentir “boa o suficiente”. Eu me esforçava,
dava o meu melhor, e, no fundo, acreditava que, se eu
fizesse o suficiente, se eu fosse atenciosa o bastante, o
outro perceberia o quanto eu merecia ser vista e amada.
E, por mais que eu me entregasse, o que eu sentia era uma
frustração crescente. Havia momentos em que eu me sentia
invisível, como se tudo o que eu dava não fosse valorizado
da forma que eu esperava. Eu queria palavras, gestos, algo
que me fizesse sentir especial, me fizesse sentir que eu era
finalmente reconhecida, mas, ao invés disso, surgiam
sentimentos de raiva e decepção.
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Eu me via em situações em que explodia, dizendo coisas
como: “Eu faço tanto, e você nem percebe!” Como se o meu
esforço precisasse ser validado para ter valor. Mas, no
fundo, o que eu realmente queria não era reconhecimento
pelo que eu fazia, e sim a sensação de que eu importava, de
que eu era vista, de que meu lugar ali era importante.
Eu não percebia na época, mas tudo isso estava ligado a
uma falta de validação que começou na minha infância.
Quando somos crianças, temos a primeira fonte de
validação dos nossos pais ou cuidadores. Se, de alguma
forma, essa validação foi inconsistente ou ausente, criamos
uma crença de que precisamos fazer algo para sermos
“suficientes”. Eu não aprendi a me ver como boa o
suficiente, a me validar e me reconhecer sem precisar de um
retorno externo.
Essa falta de reconhecimento e validação, que eu sentia
quando criança, se refletiu na minha vida adulta. Eu buscava,
em meus relacionamentos, aquilo que eu não conseguia me
dar. Queria que o outro me fizesse sentir que eu era digna
de amor e atenção, mas sem comunicar claramente o que
eu precisava. E, claro, como não recebia o que esperava de
forma direta, surgiam frustrações, raiva e, muitas vezes, a
sensação de que eu não era importante.
O que eu não entendia na época era que o vazio que eu
sentia não poderia ser preenchido por outra pessoa. Eu
precisava olhar para dentro, me reconhecer, me validar, e
perceber que, antes de esperar que o outro me dissesse que
eu era suficiente, eu precisava aprender a me dar esse valor.
Agora pense em como você reage. O que sua reação
automática está tentando te dizer? O que está por trás das
suas atitudes?
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A Dependência Emocional é quando você depende
emocionalmente de alguém, você sente que não pode ser
feliz ou completa sem essa pessoa. Sua vida gira em torno
dela. Você acha que sua felicidade e autoestima são
determinadas pela presença, pelo carinho ou até pela
aceitação do outro.
A necessidade de validação é um pouco diferente. Ela
envolve o desejo de receber reconhecimento do outro para
se sentir importante ou merecedora. Isso acontece quando
você sente que não é o suficiente por si mesma e precisa
das palavras ou ações dos outros para reafirmar seu valor.
Esses dois sentimentos podem afetar profundamente a
nossa vida. Quando não conseguimos nos sentir bem
sozinhas, isso interfere em todos os nossos
relacionamentos. Pode até nos levar a aceitar
comportamentos que não merecemos, simplesmente
porque temos medo de perder a pessoa ou de não sermos
mais amadas.
Essa sensação de fragilidade emocional é muito difícil de
lidar. O medo de perder o outro, de ser rejeitada, de não ser
suficiente é constante. Mas eu também sei que é possível
mudar essa realidade. Você não precisa mais viver à mercê
da validação dos outros ou sentir que precisa de alguém
para ser feliz.
Como superar?
Reconheça a Dependência: O primeiro passo é perceber que
você está nesse ciclo. Eu precisei ser muito honesta comigo
mesma e admitir que minha felicidade estava sendo pautada
pela aprovação dos outros. Quando você percebe isso, pode
começar a agir.
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Cure as feridas emocionais da infância, quando você
começa a olhar para sua história e ver as dores que ficaram
lá atrás, começa a entender que não precisa carregar essas
feridas para sempre. A cura vem da compreensão e do
perdão. Isso é algo que eu busquei dentro de mim e que me
ajudou a entender que sou capaz de me amar e de me curar
sozinha.
Desenvolva sua autoestima, Aprender a se amar sem
depender da aprovação dos outros é fundamental. Quando
comecei a reconhecer meu próprio valor, minha vida
mudou. Isso não significa ser arrogante, mas sim aprender a
se respeitar e a acreditar que você merece o melhor.
Estabeleça limites saudáveis, aprender a dizer “não” e a
colocar limites nas relações foi uma das maiores conquistas
para mim. Eu percebi que, para me respeitar e me proteger,
precisava colocar minha paz e meu bem-estar em primeiro
lugar.
Se você está pronta para dar o primeiro passo, para olhar
para dentro de si e começar a jornada de
autoconhecimento e cura, saiba que estou aqui para te
ajudar nesse processo. Você não está sozinha, e eu sei que,
juntas, podemos superar isso.
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6. SEUS PAIS NÃO SÃO CULPADOS
É fácil culpar os pais pelas dores que carregamos. Mas será
que já olhamos para as feridas deles?
Muitas vezes, carregamos mágoas profundas em relação aos
nossos pais. Questionamos por que eles não foram mais
presentes, mais amorosos ou mais compreensivos. Mas já
paramos para nos perguntar: quem ensinou isso a eles? Será
que eles tiveram o amor e o acolhimento que gostaríamos
de ter recebido?
A infância deixa marcas. Assim como as suas dores
moldaram quem você é hoje, seus pais também foram
moldados pelas histórias que viveram. Isso não significa que
suas dores são inválidas ou que você deve ignorá-las. Mas
compreender a origem delas pode ser o primeiro passo para
ressignificá-las.
O ciclo das feridas emocionais
Feridas emocionais não surgem do nada. Elas são repassadas
de geração em geração, muitas vezes sem que ninguém
perceba. Um pai distante pode ter sido criado sem
demonstrações de afeto. Uma mãe superprotetora pode ter
crescido sem segurança emocional.
Seus pais não acordaram um dia e decidiram te machucar.
Eles simplesmente repetiram padrões que, para eles, eram
normais. Muitos deles sequer tiveram a oportunidade de
olhar para suas próprias dores.
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Quando pensamos em nossos pais, geralmente os
enxergamos apenas no papel de “pai” e “mãe”. Mas antes
disso, eles foram crianças. Crianças que também precisavam
de amor, acolhimento e segurança – e que nem sempre
receberam isso.
Se você pudesse olhar para a infância dos seus pais, o que
encontraria? Medo? Rejeição? Dificuldades? Eles tiveram a
chance de aprender sobre emoções e sobre como
expressar?
Muitos pais fizeram o melhor que podiam com o que
sabiam. Mas, se não aprenderam a lidar com suas próprias
dores, como poderiam ensinar isso a você?
Agora, convido você a parar por um momento e refletir
profundamente sobre a infância dos seus pais. Se possível,
converse com eles e pergunte sobre suas próprias histórias
de vida, especialmente sobre a infância deles. Isso pode ser
revelador e ajudá-lo a entender o que influenciou a maneira
como eles o criaram.
Agora que você tem as respostas, pare por um momento
para refletir. O que você descobriu sobre a infância deles?
Existe algo que você não sabia? Ao ouvir as histórias de seus
pais, é possível perceber que, talvez você tenha recebido
mais do que eles tiveram. A criação deles, com todas as suas
limitações e dificuldades, pode ter sido uma tentativa de te
dar algo que, para eles, faltava.
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Responsabilidade x Culpa: compreendendo sem culpar
É importante entender que, para compreender, não
precisamos justificar ou culpar. Compreender não significa
concordar ou desculpar, mas sim entender o contexto em
que algo ocorreu. Nossos pais, como todos nós, são seres
humanos que agiram de acordo com suas próprias vivências,
limitações e experiências. Eles também foram crianças, com
suas dores, desafios e inseguranças.
Quando você se permite compreender sem culpar, abre
espaço para curar as feridas da infância. Isso não quer dizer
que o que aconteceu estava certo ou que não causou dor.
Em vez disso, significa que você escolhe ver seus pais com
mais empatia e menos julgamento. Ao compreender as
limitações deles, você pode perceber que muitos dos
comportamentos deles não foram intencionais, mas reflexos
das próprias feridas não curadas.
A culpa muitas vezes impede a cura. Ela nos mantém presos
ao passado, alimentando ressentimentos e criando ciclos de
dor. Por outro lado, a compreensão nos liberta, pois nos
ajuda a ver o que aconteceu de uma forma mais ampla e
nos dá a liberdade de escolher o que fazer com o que
sentimos.
Compreender sem culpar é, muitas vezes, o primeiro passo
em direção ao perdão, que é uma das ferramentas mais
poderosas para a cura emocional. O perdão não significa
minimizar a dor que você sentiu ou negar a gravidade das
situações que ocorreram. Não estamos dizendo que tudo
esteve certo ou que os erros dos outros não tiveram
impacto em sua vida. O perdão, na verdade, é um presente
que você dá a si mesmo para libertar-se do peso emocional
que você carrega.
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7. EXERCÍCIOS PRÁTICOS
Agora que você identificou seu trauma e reações na vida
adulta, o próximo passo é começar a trabalhar neles e
ressignificar as experiências dolorosas da infância. O
objetivo aqui é acolher sua criança interior e dar a si mesma
o cuidado e amor que, talvez, você não tenha recebido
naquela fase da vida. Esses exercícios têm o poder de
transformar as feridas, trazendo um novo olhar sobre si
mesma e sua história.
A jornada de cura e autodesenvolvimento não é uma linha
reta. Você vai errar, vai cair em velhos padrões e, às vezes,
vai se questionar se realmente está evoluindo. Mas isso não
significa que você não esteja avançando. O crescimento não
acontece de um dia para o outro — ele é um processo
contínuo, cheio de desafios e aprendizados. Por isso, não se
cobre tanto. Se cobrar perfeição só gera ansiedade e
frustração. Você não precisa acertar sempre, apenas precisa
continuar tentando. O importante é perceber seus padrões,
aprender com eles e seguir em frente, com mais consciência
e autocompaixão.
Por isso, sempre que se sentir perdendo o controle das suas
emoções, volte a refaça esse exercício quantas vezes
precisar.
Encontrando Clareza Mental
Muitas vezes, nossas emoções nos fazem enxergar situações
de forma distorcida. Pequenos gestos podem parecer
ameaças, e nossos medos nos fazem criar cenários que nem
sempre são reais. Para quebrar esse ciclo, siga este exercício
passo a passo e traga mais clareza para sua mente.
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Como fazer:
Analise seus pensamentos. Escreva sobre a situação que está
te incomodando. Pergunte-se: “Qual é o problema real?”
Liste os pensamentos que estão influenciando sua visão.
➡ Exemplo:
“Acho que ele quer terminar porque não tem me
respondido rápido. Mas será que isso, sozinho, é um motivo
suficiente para acreditar nisso?”
Separe sentimentos de fatos. Suas emoções nem sempre
refletem a realidade. Escreva o que você sente e, ao lado, o
que realmente aconteceu.
➡ Exemplo:
• Sentimento: “Acho que ele não me ama mais.”
• Fato: “Ele me mandou mensagem ontem e fez planos para
o fim de semana.”
Reflita sobre o passado. Será que essa situação já aconteceu
antes? Você pode estar reagindo com base em um padrão
emocional antigo.
➡ Exemplo: “Já passei por isso antes e, no final, não era
nada. Será que estou repetindo o mesmo medo sem
perceber?”
Questione seus pensamentos. Quando a ansiedade surgir,
pergunte-se:
• Quais são os fatos reais que sustentam esse medo?
• Tenho certeza absoluta ou estou apenas imaginando o
pior cenário?
• O que eu diria para uma amiga nessa mesma situação?
Tome distância emocional. Se fosse com alguém que você
ama, qual seria seu conselho? Escreva como se estivesse
ajudando outra pessoa.
➡ Exemplo: “Eu diria para minha amiga não tirar conclusões
precipitadas e conversar antes de sofrer por algo que talvez
nem esteja acontecendo.”
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Agora que você organizou seus pensamentos, percebe que a
situação pode não ser tão desesperadora quanto parecia?
Nem sempre sua mente está te dizendo a verdade. Repetir
esse exercício sempre que necessário vai te ajudar a viver
com mais leveza e parar de se torturar por inseguranças que
nem sempre são reais.
Controle Emocional
Respire. Seu corpo precisa saber que está seguro.
Quando a ansiedade toma conta, sua respiração se torna
rápida e superficial. Seu corpo entra em alerta, como se
estivesse diante de um perigo real. Mas será que existe um
perigo agora? Ou é apenas sua mente criando cenários de
medo?
Inspire profundamente pelo nariz por 4 segundos.
• Sinta o ar enchendo seus pulmões. Imagine que está
trazendo calma para dentro do seu corpo.
Segure o ar por 4 segundos.
• Permita que seu corpo absorva essa pausa, como se
estivesse dando tempo para desacelerar.
Expire lentamente pela boca por 6 segundos.
• Solte todo o ar e, junto com ele, libere a tensão
acumulada.
Repita esse ciclo pelo menos 5 vezes.
• Enquanto faz isso, concentre-se no presente. Seu corpo
está seguro. Você está aqui e agora.
A respiração consciente envia uma mensagem ao seu
cérebro de que você está protegida. Seu coração
desacelera, seus músculos relaxam e sua mente se torna
mais clara.
Toda vez que um pensamento ansioso surgir, antes de
reagir, respire. Sua calma vale mais do que sua pressa em
responder à ansiedade.
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Volte para o Presente. Seu Corpo é Seu Refúgio.
Quando a mente estiver acelerada, volte para o seu corpo.
Sinta seus pés no chão, perceba a temperatura do ambiente,
observe sua respiração.
Seu corpo vive no presente, enquanto sua mente vagueia
entre o passado e o futuro. Ao trazer a atenção para as
sensações físicas, você interrompe o ciclo da ansiedade e
retoma o controle emocional.
Toque suas mãos, estique os ombros, inspire
profundamente. Você está aqui, agora. E está segura.
Mantras de Poder
Afirmações são frases positivas e fortalecedoras que
substituem crenças limitantes. Quando você repete essas
afirmações, começa a substituir as ideias negativas sobre si
mesma que foram internalizadas na infância, criando uma
nova percepção de seu valor e da sua capacidade.
Como fazer:
• Escolha afirmações que falem diretamente às feridas que
você identificou. Por exemplo, se você tem medo de ser
rejeitada, pode usar algo como: “Eu sou digna de amor e
respeito, independente da aprovação dos outros.”
• Coloque essas afirmações em lugares visíveis (espelho,
caderno, celular) para lembrar de sua força e valor todos os
dias.
• Repita as afirmações várias vezes ao dia, especialmente em
momentos de insegurança ou dor.
Com o tempo, essas afirmações começarão a criar novas
conexões no seu cérebro, que vão te ajudar a internalizar
essas mensagens positivas.
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Conte a sua história
Este exercício é uma jornada para você se reconectar com
seu passado e entender como ele moldou quem você é hoje.
Às vezes, nossa história carrega feridas que impactam
nossos comportamentos e relacionamentos no presente. Ao
olharmos para o que vivemos, podemos encontrar os
padrões que precisamos curar.
Aqui, você vai escrever livremente sobre sua infância.
Escreva detalhes, sem pressa, sem julgamentos. Apenas
escreva tudo o que vier à mente.
Pais e Família: Como era sua casa? Seus pais trabalhavam
muito? Você se sentia amada e cuidada? Havia distâncias ou
ausências?
Momentos Felizes: O que te deixava feliz e empolgada
quando criança? Quais brincadeiras você gostava? Quem
estava com você nesses momentos?
Medos e Dúvidas: Quais momentos te deixaram insegura ou
triste? Você tinha medos ou sentia medo da solidão ou
rejeição?
Relacionamentos com os Outros: Como eram suas
amizades? Você se sentia aceita pelos outros? Como lidava
com os conflitos e o desejo de agradar?
O que você Carregou: Quais crenças ou padrões da sua
infância ainda te afetam hoje? O que você percebe que não
deveria ter sido assim?
Ao escrever, observe o que vem à tona. Que lições ou curas
você acredita que precisa buscar a partir da sua história?
Como você pode honrar seu passado e, ao mesmo tempo,
se libertar de tudo o que não serve mais para você?
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Olhando para as raízes
Nesse exercício, vamos voltar gerações, olhando para a
infância dos seus pais. Vamos explorar as experiências,
traumas e influências que moldaram o comportamento
deles, para que você possa entender de onde vieram certas
atitudes e reações.
Como fazer:
Converse com sua mãe e faça as seguintes perguntas:
Como era a sua infância?
Qual era a sua relação com o pai? E com a mãe?
Como foi sua gestação?
O que estava acontecendo nessa época com ela? Ela
estava com seu pai? Como recebeu a noticia da sua
chegada? Como os pais dela reagiram?
Ela passou bem durante a gravidez? Teve algum trauma
ou aborto?
E o parto? Foi normal? Como foi a amamentação?
Depois de ouvir com o coração aberto todas as historias da
sua mãe, é sua hora de responder:
Quando você se lembra da sua infância, quais as
primeiras imagens da sua mãe?
O que você gostaria de ter recebido e não recebeu?
Quando se lembra dessas imagens, como você se sente?
Como era a sua criança? Tímida, sonhadora, alegre,
arteira, solitária? Quais as principais brincadeiras dela?
O que de bom você desenvolveu através da sua mãe?
Perguntas para o pai:
Como você reagiu com a noticia da minha chegada?
Você estava no parto? Se não, Por que?
Como era a reação dele com o pai dele? e com a mãe?
Como era a sua infância?
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E depois de ouvir com o coração aberto todas as historias
do seu pai, é sua hora de responder:
Quais crenças eu tenho em relação ao masculino?
Quais padrões com o masculino se repetem na minha
vida?
Como foi a minha relação com meu pai? Recebi dele
aquilo que eu esperava?
Quando se lembra do seu pai, que imagens vem a sua
cabeça?
O que de bom você aprendeu com seu pai?
O objetivo desse exercício é proporcionar uma
compreensão mais profunda sobre as influências
emocionais que seus pais receberam na infância e como isso
moldou a maneira como eles se comportaram com você. Ao
refletir sobre o passado deles, você será capaz de identificar
padrões e comportamentos que se repetem, além de
entender melhor suas reações e atitudes. Esse processo cria
uma oportunidade para curar feridas emocionais, libertar-se
de ciclos limitantes e fortalecer o vínculo familiar. O que
buscamos é que, ao final desse exercício, você consiga olhar
para seus pais com mais empatia e compreensão, e assim,
libertar-se das cargas emocionais que talvez ainda carregue,
abrindo espaço para novas formas de se relacionar consigo
mesma(o) e com os outros.
Carta para o Meu Eu do Futuro
Como fazer:
Escreva uma carta para você do futuro. O que você gostaria
de ter conquistado? Como se sente em relação a si mesma?
Escreva sobre suas esperanças, sonhos e tudo que você
gostaria de realizar. Guarde essa carta em algum lugar e
sempre que se sentir insegura, releia para lembrar do seu
potencial e objetivos.
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Portal da Cura
Esse exercício envolve imaginar-se de volta à sua infância,
naquele momento em que você mais precisava de carinho e
cuidado. O objetivo é você se dar esse carinho agora, com a
perspectiva e sabedoria de quem é adulta.
Como fazer:
• Feche os olhos e respire profundamente. Relaxe seu corpo
e permita-se voltar no tempo.
• Imagine-se como uma criança e veja como você se sentia
naquela época.
• Agora, imagine-se adulto, cuidando da criança. Diga a ela o
que você gostaria de ter ouvido, abrace-a, e diga que tudo
ficará bem.
Esse exercício ajuda a dar a você mesma o cuidado que
faltou, permitindo que você comece a tratar a si mesma
com mais amor e compaixão.
O Espelho da Verdade
Muitas das coisas que você acredita sobre si mesma não
vieram de você, mas de palavras, olhares e experiências da
infância. Você pode ter ouvido críticas, se sentido invisível
ou sido comparada a outras pessoas, e isso moldou sua
percepção sobre quem você é. Mas será que essas crenças
refletem a verdade?
Neste exercício, você vai olhar para si mesma com mais
clareza e questionar essas histórias que carrega há tanto
tempo.
Como fazer:
Pegue um papel e escreva tudo que acredita sobre si
mesma. Não filtre, apenas deixe as palavras saírem.
• “Eu nunca sou boa o suficiente.”
• “Eu sou difícil de amar.”
• “Eu preciso agradar para ser aceita.”
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Agora, olhe para cada frase e se pergunte:
• Essa crença veio de mim ou de algo que ouvi na infância?
• Quem me fez sentir assim?
• Essa crença realmente reflete quem eu sou hoje?
Depois de refletir, reescreva cada frase de uma maneira mais
verdadeira e positiva:
• “Eu nunca sou boa o suficiente.” → “Eu sou capaz e mereço
reconhecimento.”
• “Eu sou difícil de amar.” → “Eu sou digna de amor
exatamente como sou.”
• “Eu preciso agradar para ser aceita.” → “Eu sou valiosa
independentemente da opinião dos outros.”
Leia essas novas frases em voz alta e perceba como se sente
ao afirmar essa nova verdade sobre você mesma.
Esse exercício vai te ajudar a diferenciar o que realmente é
seu daquilo que foi colocado em você. Você não precisa
carregar mais essas velhas histórias. Você pode escolher ver
a verdade sobre quem realmente é.
Resgate da Essência
Escreva 3 frases gentis que você gostaria que tivessem sido
ditas para você na infância. Pode ser algo como “Você é
suficiente”, “Você merece ser feliz” ou “Você é amada do
jeito que é.” Reflita sobre como essas frases podem te ajudar
a mudar a forma como se vê e se trata hoje.
Arquivos da Alma
A infância pode ter sido difícil, mas também pode ter tido
momentos bons. Esse exercício te ajuda a resgatar
lembranças positivas e perceber que, mesmo em meio às
dificuldades, sempre houve algo que te trouxe felicidade.
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Como fazer:
• Pegue um caderno e escreva 3 momentos felizes da sua
infância.
• Pode ser algo simples, como brincar com um amigo, ouvir
uma música que gostava ou um elogio que recebeu.
• Feche os olhos e tente sentir como foi esse momento.
Isso ajuda a equilibrar sua visão sobre sua história e resgatar
uma conexão mais leve com a sua criança interior.
Acolhendo o passado
Escreva uma carta para a versão mais jovem de você mesma,
a criança que passou por todas essas experiências
dolorosas. Nesse momento, você vai atuar como a adulta
que cuida dessa criança, dando a ela o amor, acolhimento e
compreensão que ela merecia na infância.
Como fazer:
• Comece a carta dizendo que você a ama e está aqui para
ela.
• Acolha suas dores, como “Eu sei que você passou por
momentos difíceis e não teve toda a atenção que precisava,
mas hoje você está segura.”
• Reconheça as dificuldades e ofereça conselhos que você
daria a si mesma hoje. Algo como: “Eu entendo seu medo de
não ser boa o suficiente, mas você é incrível do jeito que é e
merece ser amada sem precisar provar nada.”
Esse exercício pode ser extremamente transformador, pois
te permite se ver de forma mais acolhedora, ajudando a
curar a criança interior ferida. Sempre que possível, releia
essa carta para reforçar seu vínculo com essa versão de si
mesma.
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Virando a Página
Esse exercício te ajuda a dar um novo significado para as
dores da infância.
Como fazer:
• Pegue um papel e escreva uma lembrança dolorosa da sua
infância.
• Agora, reescreva essa história como se você fosse uma
adulta acolhendo a criança que passou por isso.
• Pergunte-se: Se essa situação tivesse acontecido com uma
criança que eu amo, o que eu diria a ela?
Ao reescrever sua história com mais compaixão, você
começa a se libertar das crenças que essa dor gerou.
Código da autovalorização
Muitas vezes, focamos tanto nos nossos defeitos e
inseguranças que nos esquecemos de reconhecer nossas
qualidades. Esse exercício vai te ajudar a mudar sua
percepção sobre si mesma.
Como fazer:
• Pegue um papel e escreva 10 qualidades suas.
• Não vale dizer que não tem! Se estiver difícil, pergunte a
amigos próximos ou lembre-se de elogios que já recebeu.
• Leia essa lista em voz alta todos os dias por uma semana.
Quanto mais você reconhece suas qualidades, mais sua
autoestima se fortalece. Com o tempo, você começará a se
enxergar com mais amor e respeito.
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Código do Amor-Próprio
O código do Amor-Próprio é um exercício que te ajuda a
avaliar o quanto você tem cuidado de si mesma, em
diferentes aspectos da sua vida. Esse exercício permite que
você faça um diagnóstico real de como está sua relação
consigo mesma e onde pode começar a melhorar para
fortalecer sua autoestima.
Como fazer:
• Pegue um caderno ou uma folha de papel e escreva as
seguintes perguntas para se autoavaliar. Responda com
sinceridade.
1. Como você tem se tratado nos últimos dias? (seja honesta
consigo mesma, considerando palavras e atitudes que usou
consigo)
2. Você tem reservado tempo para cuidar de si mesma? (por
exemplo, se alimentar bem, praticar exercícios, descansar)
3. Você se permite errar e aprender com os erros? (ou se
costuma se culpar excessivamente)
4. Com que frequência você se dá amor, carinho e gentileza?
5. Quais são as suas maiores qualidades? (tente não listar
apenas características físicas, mas também emocionais e
espirituais)
6. Você tem se colocado em primeiro lugar quando
necessário? (como em situações onde você precisaria
colocar limites)
7. O que você faz para se sentir bem consigo mesma?
8. Você tem se perdoado por erros do passado? (e libertado-
se de culpas antigas)
Esse exercício é um ponto de partida para perceber onde
você tem sido gentil consigo mesma e onde ainda precisa
dar mais atenção. À medida que for respondendo, observe
os padrões de autocrítica ou autossabotagem que
aparecem. Isso te ajudará a identificar áreas em que você
pode ser mais amorosa e paciente com a sua própria
jornada.
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O Círculo do Autocuidado
Este exercício vai te ajudar a perceber como você pode se
cuidar melhor no dia a dia. Muitas vezes, ficamos tão presas
às nossas dores emocionais que esquecemos de nutrir a nós
mesmas de maneira equilibrada. Aqui, você vai refletir sobre
como cuidar de quatro áreas essenciais da sua vida:
Como fazer:
Pegue um papel e desenhe um círculo grande.
Divida esse círculo em 4 partes iguais e escreva em cada
uma delas:
• Corpo
• Emoções
• Mente
• Relações
Agora, para cada área, escreva 2 ou 3 ações que você pode
fazer para se cuidar melhor.
Exemplos:
Para o corpo, comer de forma nutritiva e equilibrada.
Para as emoções, praticar a respiração consciente
Para a mente, ler livros que ajudem no processo de
autoconhecimento
Para relações, expressar sentimentos de forma sincera, sem
temer ser rejeitada.
Mapa da Identidade Emocional
Esse exercício te ajuda a enxergar com clareza quais traços
emocionais e comportamentais definem quem você é hoje e
quais deseja desenvolver para se tornar a mulher que quer
ser.
Muitas vezes, ficamos presas a padrões emocionais
inconscientes e sentimos que “somos assim e pronto”. Mas,
quando mapeamos essas características e traçamos novos
caminhos, começamos a agir com mais intenção, acelerando
nosso crescimento pessoal.
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Como fazer?
1. Pegue uma folha e desenhe um círculo no meio – dentro
dele, escreva “Quem eu sou hoje”.
2. Ao redor do círculo, crie ramificações e escreva traços
que sente que te definem agora. Pense nas características
que vêm à sua mente quando se descreve (exemplo:
insegura, sensível, ansiosa, forte, amorosa, desconfiada,
carente, independente).
3. Agora, em outra folha, desenhe um novo círculo e escreva
“Quem eu quero me tornar”.
4. Adicione os traços emocionais e comportamentais que
deseja fortalecer (exemplo: confiante, equilibrada,
espontânea, segura, amorosa, leve).
5. Compare os dois mapas e identifique as principais
diferenças. Quais traços precisam ser transformados? O que
falta para você se tornar essa versão mais segura e forte?
6. Para cada mudança, escreva um pequeno passo que pode
dar para aproximar-se dessa nova identidade.
Exemplos:
Se “insegura” está no seu primeiro mapa e “confiante” está
no segundo, um passo pode ser: “Me elogiar todos os dias e
me desafiar a fazer algo fora da zona de conforto.”
• Se “ansiosa” está no primeiro e “equilibrada” no segundo,
um passo pode ser: “Criar uma rotina de respiração antes de
reagir impulsivamente.”
Você vai entender quais padrões emocionais ainda te
limitam e visualizar com clareza o que precisa mudar. Em vez
de tentar transformar tudo de uma vez, terá um caminho
mais organizado e realista para sua evolução emocional.
Além disso, vai perceber que sua identidade emocional não
é fixa – você pode reescrevê-la e desenvolver novas formas
de se sentir e agir no mundo. Com isso, começará a fazer
mudanças práticas e reais, transformando sua maneira de se
enxergar e se comportar no dia a dia.
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Autoreflexão das recaídas
O processo de cura emocional não é linear. Há avanços e
retrocessos, dias de clareza e dias de dúvida. Normalizar isso
evita frustração e autocrítica excessiva. As recaídas fazem
parte do aprendizado e, muitas vezes, trazem à tona
aspectos mais profundos que precisam ser trabalhados.
Esse exercício vai te ajudar a lidar com recaídas de maneira
compassiva, sem se julgar ou sentir culpa. A ideia é
transformar momentos difíceis em oportunidades de
aprendizado.
Como fazer:
Quando sentir que caiu em um padrão antigo (autocrítica,
medo excessivo, autocobrança), pare e respire fundo
algumas vezes. Lembre-se de que é normal se sentir assim.
Pegue um caderno ou um bloco de notas e responda:
• O que aconteceu para eu me sentir assim?
• Quais pensamentos surgiram nesse momento?
• O que meu corpo está sentindo agora (tensão, dor,
ansiedade)?
• O que você diria a alguém querido que estivesse passando
pelo mesmo?
• Se você pudesse falar com sua criança interior agora, o que
diria a ela?
Ao final, escreva 3 frases de acolhimento pra si mesma.
Exemplos:
•“Eu estou aprendendo, e tudo bem não acertar sempre.”
• “Essa recaída não apaga meu progresso.”
• “Eu me acolho com gentileza, mesmo quando erro.”
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A Troca do Ciclo Emocional
Muitas vezes, reagimos às situações de forma automática,
repetindo padrões que nos fazem sentir mal. Esse exercício
te ajuda a identificar essas reações inconscientes e substituí-
las por respostas mais saudáveis e conscientes. Assim, você
deixa de ser refém das emoções e começa a agir de forma
mais alinhada com a pessoa que deseja se tornar.
Como fazer?
1. Pegue um papel e divida em três colunas:
• Situações que despertam emoções difíceis em você
(exemplo: ser ignorada em uma conversa, receber uma
crítica, sentir que alguém se afastou).
• Como você reage atualmente (exemplo: fica triste, se
fecha, tenta agradar, sente que não é suficiente).
• Como você gostaria de reagir (exemplo: lembrar que o
comportamento do outro não define seu valor, expressar
seus sentimentos sem medo, confiar mais em si mesma).
2. Toda vez que se perceber reagindo do jeito antigo, pare e
olhe para a terceira coluna. Pergunte-se: “Se eu já fosse essa
versão mais segura de mim, como eu agiria agora?”
3. Coloque lembretes visuais para reforçar essa mudança.
Pode ser uma frase na tela do celular, um bilhete no espelho
ou até uma pulseira que te lembre do compromisso com
essa nova forma de agir.
Isso te ajudará a desenvolver mais controle emocional e
responder às situações de forma consciente, sem agir no
impulso. Com o tempo, os novos comportamentos se
tornarão naturais, e você perceberá que está se tornando
mais segura, equilibrada e dona de si.
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8. CONSTRUINDO UMA AUTOESTIMA MAIS FORTE E SEGURA
Agora que você já olhou para dentro e compreendeu como
as feridas do passado e os padrões que você carrega têm
influenciado a sua autoestima, é hora de começar a
transformar essa realidade. Você já deu o primeiro passo:
reconhecer, olhar para si mesma com coragem e perceber
que sua história não define o seu futuro. A construção de
uma autoestima sólida e genuína não acontece de forma
instantânea, mas é um processo contínuo de autocuidado e
amor próprio. Ao adotar pequenas ações diárias e começar
a tratar-se com a mesma compaixão e respeito que você
merece, você vai descobrir, a cada dia, uma versão mais
forte, confiante e inteira de si mesma.
Este é o momento de se olhar com outros olhos. De
entender que você não é definida pelas suas falhas, mas
pelo seu potencial de se transformar. A cada pequena
atitude que você tomar para nutrir a sua autoestima, você
estará se reconectando com a pessoa que sempre foi, mas
que talvez tenha esquecido. Este é o seu novo começo, onde
você vai aprender a se valorizar, a se respeitar e,
principalmente, a se amar, sem pedir permissão.
É no cotidiano, nas escolhas que fazemos a cada momento,
que a autoestima se fortalece. Se você não se der o amor
que merece, quem o fará? A transformação começa dentro
de você e se reflete no seu exterior. Experimente
implementar algumas dessas ações no seu dia a dia, e verá
o resultado.
• Diga não sem culpa: Aprenda a respeitar seus próprios
limites. Cada vez que você se permite dizer “não” a algo que
não te faz bem, você está reafirmando sua importância e
seu valor.
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• Desapegue da perfeição: A busca incessante pela perfeição
é um reflexo da insegurança. Você não precisa ser perfeita
para ser amada e respeitada. Permita-se ser imperfeita e
valorize suas qualidades únicas.
• Pratique o autocuidado diário: Cuide de si mesma com
gestos simples, como tomar um banho relaxante, se
alimentar bem, fazer algo que te traga prazer. Esses
momentos de cuidado são lembretes de que você merece
ser tratada com carinho.
Comemore suas pequenas vitórias: Não espere grandes
conquistas para se reconhecer. Cada passo dado em direção
ao seu bem-estar emocional é uma vitória. Celebre as
pequenas mudanças e aprenda a valorizar seu esforço.
São os pequenos hábitos que transformam sua relação
consigo mesma
Às vezes, a chave para a mudança está nas pequenas coisas.
É como um jardim que, se regado todos os dias, floresce ao
longo do tempo.
Comece o dia com palavras de encorajamento. Dizer para si
mesma “Eu sou suficiente”, “Eu mereço amor e respeito”, “Eu
estou no caminho certo” cria uma fundação emocional mais
forte. Com o tempo, essas afirmações se tornam mais
naturais e poderosas.
Todos os dias, pare um momento para refletir sobre suas
qualidades e conquistas. A gratidão é um exercício de
autoestima. Seja grata pela sua força, pelas suas qualidades
e até pelos desafios que te ensinaram a crescer.
Olhe-se no espelho com gentileza. Observe sua imagem sem
julgamentos ou críticas. Reconheça sua beleza única e se
permita ver quem você realmente é, sem as distorções das
feridas do passado.
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Como criar novas referências emocionais
A construção de uma autoestima mais segura também
envolve criar novas referências emocionais, que te
permitam enxergar um futuro diferente do que foi o
passado. Isso pode incluir buscar inspirações em pessoas
que te admiram e te respeitam, ou em novos modelos de
comportamento que você deseja adotar.
As referências emocionais são como as lentes através das
quais vemos o mundo e a nós mesmos. Elas são moldadas
pelas nossas experiências passadas, especialmente na
infância. Se, por exemplo, você cresceu com a sensação de
que precisava ser perfeita para ser amada, sua referência
emocional de “amor” provavelmente estará ligada à
perfeição e ao esforço constante. Isso pode fazer você se
sentir sempre insegura ou insatisfeita, porque essa
referência está em algo inalcançável.
No entanto, criar novas referências emocionais significa
transformar essas lentes antigas e distorcidas, substituindo-
as por outras que reflitam o seu verdadeiro valor e
potencial. É como trocar um par de óculos borrados por um
novo, que te permite ver o mundo com mais clareza e com
uma percepção mais positiva de si mesma.
Busque modelos saudáveis e positivos
Suas referências emocionais também são influenciadas pelas
pessoas ao seu redor. Quem são as pessoas que você
admira? Não precisa ser alguém famoso – pode ser uma
amiga, um mentor ou até uma figura pública que tem
valores semelhantes aos seus.
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Observe como essas pessoas se comportam, como elas se
amam e se respeitam. Isso pode te dar um novo padrão de
como tratar a si mesma.
Esses modelos não precisam ser perfeitos. O importante é
que eles representam algo que você aspira ser: alguém que
se valoriza, que se cuida e que enfrenta desafios com
confiança. Ao observar esses modelos, você vai começar a
internalizar novas formas de agir e se ver, criando novas
referências.
O segredo está na consistência
Não importa quantas vezes você se sinta insegura ou duvide
de si mesma – a verdadeira transformação acontece quando
você persiste, mesmo quando as dúvidas surgem. O
processo de cura não é linear e vai ter altos e baixos, mas o
segredo está em não desistir. Em continuar se tratando com
amor, respeito e carinho.
Cada pequeno passo que você dá em direção ao seu bem-
estar é um movimento em direção a uma autoestima mais
forte e segura. Lembre-se de que, ao construir sua
autoestima, você está não apenas transformando sua visão
sobre si mesma, mas também estabelecendo os alicerces
para viver uma vida mais plena e autêntica.
Anote 3 ações diárias que você pode começar a fazer para
demonstrar a si mesma o amor que você merece. Esses
podem ser pequenos gestos, como se permitir descansar,
fazer algo criativo ou simplesmente se dar um momento de
silêncio para refletir sobre sua jornada. Lembre-se, cada
passo conta.
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Agora, eu vou te ajudar a transformar tudo que foi
aprendido aqui em hábitos diário, ações práticas pro seu dia
a dia.
Reconhecer e comemorar suas conquistas diárias
A cada dia, você faz progressos, mesmo que não perceba
imediatamente. Reconhecer e comemorar suas conquistas,
por menores que sejam, é essencial para fortalecer sua
autoestima. Isso pode ser tão simples quanto se orgulhar de
ter cumprido uma tarefa, mesmo que pequena, ou de ter
enfrentado um desafio que antes parecia insuperável.
Se hoje você conseguiu dizer “não” para algo que não queria
fazer, celebre isso! Isso é um passo importante para
estabelecer limites e respeitar suas necessidades. Ao
reconhecer essas pequenas vitórias, você começa a se dar o
valor que merece, e isso tem um efeito direto na sua
autoestima.
Praticar o autocuidado
Autocuidado vai muito além de cuidar do corpo e da
aparência. É sobre cuidar da sua mente e das suas emoções
também. O autocuidado diário deve ser visto como um
investimento em você mesma, como uma forma de honrar
seu próprio ser e suas necessidades.
Reserve um tempo só para você todos os dias, nem que seja
por 10 minutos. Use esse tempo para respirar, meditar, ou
fazer algo que te faça se sentir bem. Isso pode ser uma
simples caminhada, tomar um banho relaxante ou até
mesmo fazer uma pausa para escrever sobre como você se
sente.
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Cultivar a gratidão
A gratidão tem o poder de mudar a forma como você se vê
e como vê o mundo ao seu redor. Quando você pratica a
gratidão, começa a focar nas coisas positivas e nas
pequenas vitórias, o que fortalece a sua autoestima. Ao
olhar para o que você já conquistou, fica mais fácil perceber
o quanto você é capaz e o quanto já cresceu.
Antes de dormir, escreva três coisas pelas quais você é grata
naquele dia. Isso pode ser algo simples, como a risada que
você compartilhou com um amigo, o cuidado que teve com
seu corpo, ou até mesmo um momento de paz que viveu.
Esse exercício ajuda a manter a mente focada nas coisas
boas e no que você tem de melhor.
A construção de uma autoestima mais forte e segura não
acontece da noite para o dia, mas ao praticar esses hábitos
diariamente, você começa a criar uma nova forma de se ver
e de se tratar. Cada pequeno gesto de autocuidado, cada
“não” dito com respeito e cada palavra de gratidão ou
afirmação positiva é um passo importante para se tornar a
versão mais segura e confiante de si mesma. Lembre-se,
você merece todo o amor e cuidado que oferece aos outros,
e isso começa com você.
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Parabéns, você chegou até aqui! O simples fato de você ter
dedicado seu tempo a se conhecer melhor e olhar para suas
feridas emocionais já é um grande passo em direção à cura.
Isso é coragem. Isso é transformação.
Ao longo deste ebook, você percorreu um caminho de
autodescoberta, revisitando as suas experiências passadas e
reconhecendo como elas moldaram a sua autoestima e os
seus relacionamentos. Cada reflexão, cada exercício foi um
convite para que você olhasse para dentro de si mesma com
mais carinho, mais acolhimento e, principalmente, com a
vontade de se curar.
Agora, quero te lembrar de algo muito importante: você é
digna de tudo o que o mundo tem de melhor, exatamente
como você é. Não importa o que aconteceu no passado,
não importa o que você já viveu ou o que alguém te disse. O
que importa é que você tem a capacidade de transformar
sua realidade e construir uma autoestima sólida e
verdadeira. A chave dessa transformação está nas suas
mãos.
A construção de uma autoestima mais forte, de um amor
próprio inabalável e de uma vida mais saudável
emocionalmente não acontece da noite para o dia. É um
processo contínuo, onde cada pequeno passo conta.
Quando você decide olhar para si mesma com mais carinho
e respeito, você abre um caminho para que as coisas boas
comecem a acontecer em sua vida. Você está no controle
da sua própria história.
Próximos passos
Continue sua jornada de autoconhecimento. O que você
aprendeu aqui é só o começo. Volte aos exercícios sempre
que sentir a necessidade de um lembrete ou de um reforço
no seu caminho. Cada vez que você se permitir parar e
refletir, estará dando um passo importante na sua
transformação.
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Revisite os exercícios de tempos em tempos. A vida vai nos
transformando, e o autoconhecimento é um processo
contínuo. Não hesite em voltar aos exercícios para refletir
mais profundamente sobre as mudanças que aconteceram
em sua vida.
Siga-me nas redes sociais. Se você deseja continuar
recebendo inspiração e apoio, me acompanhe no Instagram.
Todos os dias, compartilho conteúdos e mensagens que
podem te ajudar a se manter no caminho do
autoconhecimento e da cura emocional.
Agora, quero que você se pergunte: como você se sente ao
chegar até aqui? O que mudou em sua visão sobre si
mesma? O que aprendeu sobre a sua história e sobre quem
você está se tornando? Essa é a verdadeira transformação.
Ao fazer essas perguntas, você vai perceber o quanto já
percorreu e o quão longe ainda pode chegar.
O que você aprendeu neste ebook não é apenas uma teoria
– é uma verdade que você pode colocar em prática todos os
dias. Cada momento de reflexão, cada pequeno exercício
tem o poder de te levar para um lugar de mais paz, amor e
segurança emocional. Acredite em você, porque a melhor
versão de você mesma já está aqui, à sua espera.
Olhe para si mesma com gentileza, com carinho, e lembre-
se: o melhor ainda está por vir. A jornada de cura é sua e só
você pode trilhar esse caminho de descoberta e
empoderamento. O que você está criando agora será um
reflexo de quem você escolhe ser. E você escolheu se
transformar.
Agora, caminhe com confiança e leveza. Você está pronta
para viver a vida que merece.
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